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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 3/7/2009 19:36

Crude de Nova Iorque 10% abaixo do máximo deste ano
As cotações do crude acentuaram o movimento de queda, depois de estarem a negociar em alta durante a manhã, dirigindo-se assim para a terceira semana consecutiva de baixa. Os maus dados sobre o desemprego nos EUA, divulgados ontem, intensificaram os receios de que a retoma económica demore e que haja uma menor procura de combustível.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As cotações do crude acentuaram o movimento de queda, depois de estarem a negociar em alta durante a manhã, dirigindo-se assim para a terceira semana consecutiva de baixa. Os maus dados sobre o desemprego nos EUA, divulgados ontem, intensificaram os receios de que a retoma económica demore e que haja uma menor procura de combustível.

Em Londres, o contrato de Agosto do Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, cedia 1,56% para 65,61 dólares por barril.

Em Nova Iorque, onde é transaccionado o West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos Estados Unidos, está a haver apenas negociação electrónica, que será contabilizada na sessão de segunda-feira da próxima semana.

O WTI para entrega em Agosto seguia a perder 1,65% para 65,53 dólares, o que corresponde a uma queda de 10% face ao máximo deste ano de 73,38 dólares atingido a 30 de Junho.

A taxa de desemprego nos EUA subiu para o mais alto nível de há quase 26 anos, o que está a penalizar as cotações do petróleo. Na próxima semana, os preços poderão continuar a cair, já que os analistas inquiridos pela Bloomberg prevêem que as reservas norte-americanas de crude tenham subido esta semana com a fraca economia a reduzir a procura.

Por outro lado, a nota verde está a ganhar terreno contra o euro, o que também diminui a atractividade da matéria-prima para os investidores, já que é denominada em dólares.

Apesar de o dia da independência dos EUA ser a 4 de Julho, os norte-americanos costumam antecipar para sexta-feira ou adiar para segunda-feira a comemoração dos feriados que “calham” ao fim-de-semana.

Na manhã de 30 de Junho, o Brent subiu cerca de dois dólares no período de uma hora, atingindo os 73,50 dólares, antes de cair fortemente. Isto devido a uma manobra especuladora de um operador da sociedade de corretagem PVM Oil Futures, que procedeu a uma avultada compra de contratos de Brent. A operação provocou perdas de sete milhões de euros à PVM, que está agora a investigar o operador em questão, Steve Perkins, que já foi suspenso.

A PVM diz ter sido “vítima de uma operação não autorizada”, que deu origem a um significativo aumento dos volumes de contratos de futuros, referiu a “BBC News” citando um comunicado da empresa. Quando a operação foi descoberta, as posições foram imediatamente encerradas, o que levou à queda das cotações.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 3/7/2009 18:28

Petróleo desliza para baixo dos 66 dólares
Pedro Latoeiro
03/07/09 18:20


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Os ganhos do dólar nos mercados internacionais tornam os futuros de petróleo menos atractivos.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os preços do crude caminham para a terceira semana consecutiva de perdas e negoceiam abaixo dos 66 dólares.

A pressionar o preço a que o petróleo é negociado nos mercados internacionais está o relatório do Departamento do Trabalho norte-americano que mostrou uma subida da taxa de desemprego para 9,5% em Junho, contra os 9,4% registados no mês anterior.

O número foi recebido pelo mercado com um sinal de que a recessão poderá ser mais prolongada do que o previsto, pelo que a procura de combustíveis não deve recuperar tão cedo nos EUA, o maior consumidor de energia do mundo.

Neste cenário, o barril de crude, a referência no mercado norte-americano, descia 1,2% para 65,96 dólares, enquanto que o 'brent', a referência para as importações portuguesas, cedia 1,94% para 65,36 dólares.

A pressionar o "ouro negro" estão ainda os ganhos que o dólar vai somando nos mercados cambiais. No confronto com o euro, a nota-verde saía a ganhar com a moeda comunitária a negociar abaixo da barreira dos 1,40 dólares.
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por rsacramento » 27/6/2009 16:33

uma actualização ao gráfico, onde arrisco uma LTa:
Anexos
miNY Light Crude Oil 270609.png
miNY Light Crude Oil 270609.png (11.23 KiB) Visualizado 6660 vezes
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por Nyk » 25/6/2009 20:31

quinta-feira, 25 de Junho de 2009 | 20:13 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha acima dos 70 dólares em Nova Iorque


Os preços do petróleo encerraram esta quinta-feira em alta, pressionados pelo ataque de militantes nigerianos contra instalações da Shell na região do Delta do Níger.
Em Nova Iorque, o barril de West Texas Intermediate avançou 1,57 dólares, ou 2,3%, para os 70,24 dólares.

No mercado londrino, o barril de Brent para entrega em Agosto terminou o dia nos 69,62 dólares, uma subida de 1,29 dólares, ou 1,9%.
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por Nyk » 25/6/2009 18:20

Petróleo acentua ganhos acima dos 70 dólares
As cotações do petróleo acentuaram a tendência de subida, fixando-se acima dos 70 dólares por barril em Londres e Nova Iorque. A gasolina está também em forte alta, devido a um ataque na Nigéria contra um oleoduto da Shell.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As cotações do petróleo acentuaram a tendência de subida, fixando-se acima dos 70 dólares por barril em Londres e Nova Iorque. A gasolina está também em forte alta, devido a um ataque na Nigéria contra um oleoduto da Shell.

O contrato de Agosto do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, seguia a ganhar 2,05% em Nova Iorque, para 70,08 dólares por barril. As cotações do WTI atingiram no dia 12 de Junho os 73,23 dólares, o nível mais alto do ano, e actualmente acumulam uma valorização anual de 57,1%.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, subia 2,72%, para 70,19 dólares por barril.

A gasolina acompanha a tendência, com o contrato de Julho a disparar 3,3% em Nova Iorque, para 1,9026 dólares por galão. Os futuros da gasolina estão a ser sustentados pelas perturbações na produção das refinarias no Texas devido a cortes de electricidade (que afectaram a ExxonMobil, Valero Energy e Marathon Oil) e também pela especulação de que as importações norte-americanas poderão diminuir com os tumultos na Nigéria, o que obrigará o país a ir buscar mais combustível à Europa, refere a Bloomberg.

Os problemas de fornecimento da Nigéria têm estado a inflamar a tendência. Os militantes do Movimento de Emancipação do Delta do Níger (MEND) disseram ter atacado um “importante” oleoduto da anglo-holandesa Shell, que fornece um terminal de exportações da Nigéria.

O MEND intensificou as suas campanhas de sabotagem desde o início de uma ofensiva militar no mês passado no delta do Rio Níger, a principal produção de crude da região. Entre outras petrolíferas que têm estado a ser obrigadas a reduções de produção na Nigéria estão a Eni e a Agip.

Anteontem, a italiana Eni interrompeu o fornecimento de crude do Rio Brass. Os persistentes ataques dos rebeldes nos últimos três anos reduziram a produção de petróleo deste membro da OPEP, que é o oitavo maior exportador mundial de crude, para menos de dois terços da sua capacidade instalada de 3 milhões de barris por dia, referiu a Reuters.

Por outro lado, a nota verde está a perder terreno face ao euro, o que também está a animar o mercado petrolífero, visto que as “commodities” denominadas em dólares ficam mais atractivas para os investidores.

As previsões de uma retoma da economia mundial, o que aumentará a procura de petróleo, contribuem igualmente para esta recuperação no mercado do “ouro negro”.
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por Nyk » 25/6/2009 16:15

Petróleo sobe mais de 1% com ataques na Nigéria
Os preços do petróleo negociavam com ganhos de mais de 1%, acima dos 69 dólares por barril, depois de um grupo armado do Sul da Nigéria ter atacado um oleoduto da Royal Dutch Shell.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


Os preços do petróleo negociavam com ganhos de mais de 1%, acima dos 69 dólares por barril, depois de um grupo armado do Sul da Nigéria ter atacado um oleoduto da Royal Dutch Shell.

O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND), principal grupo armado do sul da Nigéria, anunciou hoje ter lançado de madrugada um ataque contra um importante oleoduto da companhia anglo-holandesa Royal Dutch Shell.

Os preços do petróleo reagiram a esta notícia acentuando os ganhos da manhã a superando a barreira dos 69 dólares.

Em Nova Iorque, o WTI seguia a avançar 1,50% para os 69,70 dólares por barril, enquanto em Londres, o Brent valorizava 1,33% para os 69,24 dólares por barril.

Ontem, a autoridade monetária americana, liderada por Ben Bernanke, adiantou que a “contracção da economia está a abrandar”, mas a “actividade económica deverá permanecer fraca por algum tempo”, ao mesmo tempo que afastou os receios de subida da inflação.

As cotações da matéria-prima estão também a ser impulsionadas pelas expectativas que uma retoma da economia mundial anime a procura de crude.
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por Nyk » 24/6/2009 20:56

quarta-feira, 24 de Junho de 2009 | 20:29 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em queda ligeira


Os preços do petróleo encerraram esta quarta-feira em queda ligeira, com a subida das reservas de gasolina dos EUA pela terceira semana consecutiva, um indício de que a procura de combustível está em queda.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Agosto recuou 47 cêntimos, para os 68,33 dólares.

No mercado nova-iorquino, os contratos de West Texas Intermediate encerraram nos 68,67 dólares, uma queda de 57 cêntimos.
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por Nyk » 24/6/2009 18:13

Petróleo sem tendência definida após menor queda nas reservas desde Março
O petróleo segue a negociar sem tendência definida depois do Departamento de Energia norte-americano ter declarado que as reservas registaram a menor queda nos inventários desde Março deste ano.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


O petróleo segue a negociar sem tendência definida depois do Departamento de Energia norte-americano ter declarado que as reservas registaram a menor queda nos inventários desde Março deste ano.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a valorizar 0,09% em Nova Iorque, para 69,30 dólares por barril. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, perdia 0,78% a negociar nos 68,26 dólares.

Os inventários das reservas de crude nos EUA registaram uma queda de 3,87 milhões de para 353,9 milhões de barris na semana que terminou em 19 de Junho. As refinarias trabalharam a um nível de 87,1% de capacidade de produção, mais 1,2% do que na semana passada.

Hoje foi revelado que as exportações japonesas caíram, baixando as expectativas de recuperação económica. Já as bolsas norte-americanas seguem em forte alta, assim como as europeias com a valorização dos sectores das “commodities”, banca e tecnológicas.
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por Nyk » 23/6/2009 19:53

Petróleo inverte tendência e sobe mais de 2,7% em Londres
As cotações do petróleo inverteram a tendência de queda e estão a subir sustentadamente nos mercados internacionais. O dólar começou a desvalorizar face ao euro, o que aumenta a atractividade das matérias-primas para os investidores. As perturbações na Nigéria também estão a contribuir para a tendência altista do crude.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As cotações do petróleo inverteram a tendência de queda e estão a subir sustentadamente nos mercados internacionais. O dólar começou a desvalorizar face ao euro, o que aumenta a atractividade das matérias-primas para os investidores. As perturbações na Nigéria também estão a contribuir para a tendência altista do crude.

O contrato de Agosto do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, seguia a ganhar 1,84% em Nova Iorque, para 68,74 dólares por barril. As cotações do WTI atingiram no dia 12 de Junho os 73,23 dólares, o nível mais alto do ano.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, subia 2,72%, para 68,80 dólares por barril.

A nota verde está a perder 1,69% face ao euro, para 1,4099 dólares, o que está a animar o mercado petrolífero.

Por outro lado, estão a registar-se problemas no fornecimento da Nigéria. A petrolífera italiana Eni já interrompeu o fornecimento de crude do Rio Brass. Os pesistentes ataques dos rebeldes nos últimos três anos reduziram a produção de petróleo deste membro da OPEP, que é o oitavo maior exportador mundial de crude, para menos de dois terços da sua capacidade instalada de 3 milhões de barris por dia, refere a Reuters.

A Shell referiu, por seu lado, que está ainda a verificar as suas unidades operacionais no Delta do Níger depois de militantes terem reivindicado três ataques contra as suas instalações no fim-de-semana.

Entretanto, salienta a Reuters, as forças de segurança nigerianas prenderam 9 homens suspeitos de envolvimento no ataque a um oleoduto na semana passada que obrigou a Agip a suspendar parte da sua produção de crude no Delta do Níger.

Além disso, o clima de tensão no Irão está também a contribuir para um inflamar dos preços do petróleo.

Amanhã são divulgadas as reservas semanais de crude nos EUA e os analistas inquiridos pela Bloomberg prevêem que o Departamento norte-americano da Enwergia anuncie uma queda dos inventários pela terceira semana consecutiva.
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Re: Petroleo

por madoff » 23/6/2009 17:11

Lamento mais isso não será assim.

Caso contrário, a recessão nunca mais acabava, e era o fim.

O que vai acontecer é o crude descer até valores considerados aceitáveis, que são os 40-50$.

Mais do que isso não faz sentido, e o mercado irá demosntrar isso mesmo.


Emmannuell Escreveu:Boa tarde!
Em minha opinião o preço do barril de petroleo atingirá os 80/90 usd brevemente.
Partilho das opiniões expressas neste forum que apontam nesse sentido.
Com a retoma económica a procura aumentará e também o preço.

Bons negócios
 
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por Nyk » 22/6/2009 21:01

segunda-feira, 22 de Junho de 2009 | 20:14 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha a cair mais de dois dólares


Os preços do petróleo terminaram a primeira sessão da semana em forte queda, penalizados pela revisão em baixa das previsões económicas do Banco Mundial para a economia global.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Agosto recuou 2,28 dólares, ou 3,3%, para os 66,91 dólares.

No mercado nova-iorquino, o barril de West Texas Intermediate para entrega em Julho, cuja negociação expira hoje, caiu 2,49 dólares, ou 3,6%, encerrando nos 67,06 dólares.
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por meu-gôdo » 22/6/2009 16:43

O crude quebrou hoje em baixa o canal descendente de curto prazo onde vinha a negociar. A projecção do movimento abre um target até á zona dos 66,5 USD.
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Petroleo

por Emmannuell » 22/6/2009 12:09

Boa tarde!
Em minha opinião o preço do barril de petroleo atingirá os 80/90 usd brevemente.
Partilho das opiniões expressas neste forum que apontam nesse sentido.
Com a retoma económica a procura aumentará e também o preço.

Bons negócios
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por EuroVerde » 22/6/2009 11:41

O problema do petróleo é que existe meia duzia de paises cheios de poder e influência produtores que não se estão a contentar vender o petróleo ao preço do mercado e querem trazê-lo para os 90-100.
Ora isso, a médio-longo prazo vai ser prejudicial à actividade economica porque interfere directamente no consumo geral dos agentes, empurrando de veras a economia mais para a recessão do que para a expansão.
Para isso vem os expeculadores já expecular, e um senhor ou outro da alta finança, que fala como se tivesse a bola de cristal.
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por rsacramento » 20/6/2009 13:14

uma actualização:
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por Nyk » 19/6/2009 21:32

sexta-feira, 19 de Junho de 2009 | 20:32 Imprimir Enviar por Email

Crude fecha abaixo dos 70 dólares, em dia de volatilidade


O barril de petróleo terminou a semana cotando abaixo dos 70 dólares nos mercados internacionais, numa sessão volátil e antecipando o fecho do contrato de Julho, segunda-feira, em Nova Iorque.
Sobre a hora de fecho dos mercados norte-americanos, o brent transaccionado em Londres recuava 2,24% na plataforma electrónica ICE, para cotar os futuros de Agosto nos 69,50 dólares.

Na bolsa Nymex (Nova Iorque), o crude leve terminou a negociação a cair quase 2,6% esta sexta-feira, marcando os futuros de Julho a 69,55 dólares o barril, um mínimo desde a segunda semana de Junho.

Dado que os contratos de Julho fecham na próxima segunda-feira, os futuros de Agosto acompanharam a tendência descendente encerrando sobre os 69,8 dólares.

Ao início da tarde, o light sweet crude transaccionava perto dos 71,8 dólares por barril no mercado de Nova Iorque.
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por Nyk » 19/6/2009 19:58

Petróleo afunda 2% com mercado a prever subida nos inventários de gasolina
O petróleo inverteu a tendência e está agora a perder mais de 2%, perante a especulação de que os inventários de combustíveis tenham subido esta semana, já que as refinarias aumentaram a produção.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


O petróleo inverteu a tendência e está agora a perder mais de 2%, perante a especulação de que os inventários de combustíveis tenham subido esta semana, já que as refinarias aumentaram a produção.

O crude cai 2,03% para os 69,92 dólares enquanto o brent perde 2,60% para os 69,21 dólares.

Os “stocks” de gasolina avançaram em 3,39 milhões para 205 milhões de barris na semana passada, o maior ganho desde Janeiro, anunciou o Departamento de Energia esta quarta-feira.

Paralelamente, a procura diária por combustíveis está 6% abaixo do período homólogo.

A matéria-prima inverte, assim, três sessões consecutivas de valorizações. Há pouco subia, numa altura em que a violência se intensifica na Nigéria. O petróleo também estava a ser impulsionado pelo facto de se especular que o eventual abrandamento da recessão conduza a um aumento da procura.
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por Nyk » 18/6/2009 17:54

Petróleo estável em torno dos 71 dólares
Brent vale 70,87 dólares

O preço do petróleo mantém-se pouco alterado esta sexta-feira, em torno dos 71 dólares, depois de se ter sabido quarta-feira que as reservas de crude nos EUA caíram mais que o esperado mas que as de gasolina até aumentaram.

Em Nova Iorque, o petróleo segue em alta de 18 cêntimos e vale 71,21 dólares por barril, enquanto que em Londres o preço avança apenas dois cêntimos para 70,87 dólares.
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por Nyk » 17/6/2009 21:08

quarta-feira, 17 de Junho de 2009 | 20:13 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em alta com queda de reservas dos EUA


Os preços do petróleo encerraram em alta esta quarta-feira, animados pela queda maior que o esperado nas reservas de crude norte-americanas.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Agosto subiu 54 cêntimos, ou 0,8%, para os 70,78 dólares.

No mercado nova-iorquino, os contratos de Julho do West Texas Intermediate avançaram 55 cêntimos, ou 0,8%, fechando nos 71,02 dólares.
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por limpaesgotos » 16/6/2009 22:12

http://resistir.info/peak_oil/klare_11jun09.html

Já é oficial – A era do petróleo barato está ultrapassada

O Deptº da Energia dos EUA muda de tom quanto ao Pico Petrolífero

por Michael T. Klare

Todo Verão a Energy Information Administration (EIA) do Departamento da Energia dos EUA emite o seu International Energy Outlook (IEO) – um compacto compêndio de dados e análises sobre a evolução da equação da energia no mundo. Para aqueles com capacidade para interpretar os resultados estatísticos chave, a divulgação do IEO pode proporcionar uma oportunidade única para avaliar mudanças importantes nas tendências energéticas globais, tal como os relatórios de rotina do Partido Comunista publicados no Pravda outrora proporcionavam aos observadores do Kremlin percepções quanto a mudanças na liderança de topo da União Soviética.

De facto, a divulgação recente do IEO 2009 proporcionou aos observadores da energia um festim de revelações significativas. A revelação de longe mais significativa: o IEO prevê uma queda aguda na projectada futura produção mundial de petróleo (em comparação com expectativas anteriores) e um aumento correspondente da dependência do que costuma ser chamado de "combustíveis não convencionais" – areias petrolíferas, petróleo ultra-profundo, óleo de xisto e biocombustíveis.

Assim, aqui está a manchete para si: Pela primeira vez, a respeitada Energy Information Administration parece estar a juntar-se àqueles peritos que desde há muito tem argumentado que a era do petróleo barato e abundante está a chegar ao fim. Quase igualmente notável, no que concerne a notícias, o relatório de 2009 destaca a insaciável procura da Ásia por energia e sugere que a China está a mover-se cada vez mais para perto do ponto em que ultrapassará os Estados Unidos como o consumidor número um de energia do mundo. Claramente, uma nova era de competição energética implacável está iminente.

O Pico Petrolífero torna-se a nova norma

Ainda em 2007, o IEO projectava que a produção global de petróleo convencional (o material que brota do chão em forma líquida) atingiria 107,2 milhões de barris por dia em 2030, um aumento substancial em relação aos 81,5 milhões de barris produzidos em 2006. Agora, em 2009, a edição mais recente do relatório sombriamente reduziu aquele número projectado para 2030 a apenas 93,1 milhões de barris por dia – em termos de produção futura, um impressionante declínio de expectativa de 14,1 milhões de barris por dia.

Mesmo quando se acrescenta a projecção do relatório de 2009 de um aumento maior do que o esperado na produção de combustíveis não convencionais, ainda assim acaba-se com um declínio líquido projectado de 11,1 milhões de barris por dia na oferta global de combustíveis líquidos (quando comparado aos números em ascensão projectados no relatório do IEO de 2007). O que significa este declínio – senão o crescente pessimismo de peritos em energia no que se refere à oferta internacional de líquidos petrolíferos?

Muito simplesmente, ele indica que os habitualmente optimistas analistas do Departamento da Energia agora acreditam que a oferta de combustível simplesmente não será capaz de acompanhar o ritmo da ascensão da procura mundial. Durante anos e até hoje, variados geólogos do petróleo e outros especialistas em energia têm estado a advertir que a produção mundial de petróleo está a aproximar-se do nível máximo diário sustentável – um pico – e subsequentemente irá declinar, produzindo possivelmente caos económico global. Seja qual for o timing da chegada do pico real do Pico Petrolífero, há acordo crescente de que, pelo menos, já entrámos no território do Pico Petrolífero, ainda que não tenhamos chegado ao momento do declínio irreversível.

Até recentemente, responsáveis da Energy Information Administration ridicularizavam a noção de que esta iminente um pico na produção global de petróleo ou que deveríamos prever uma contracção na futura disponibilidade de petróleo a qualquer momento dentro em breve. "Esperamos o petróleo convencional atinja o pico mais cerca dos meados do século XXI do que no princípio do mesmo", declarava enfaticamente o relatório da IEO de 2004.

Em coerência com esta visão, a EIA relatava um ano depois que a produção global atingiria uns estarrecedores 122,2 milhões de barris por dia em 2025, mais de 50% acima do nível de 2002, que foi de 80,0 milhões de barris por dia. Isto era a coisa mais próxima de uma rejeição explícita do Pico Petrolífero que se podia obter dos peritos da EIA.

Para onde foi todo o petróleo?

Agora, vamos voltar à edição de 2009. Em 2025, segundo este novo relatório, a produção mundial de líquidos, convencionais e não convencionais, atingirá apenas uns relativamente funestos 101,2 milhões de barris por dia. Pior ainda, a produção de petróleo convencional será apenas de 89,6 milhões de barris por dia. Em termos da EIA, isto é pura profecia da desgraça, tão profundamente pessimista no que se refere à futura capacidade de produção de petróleo quanto é provável ser.

Os peritos da agência afirmam, contudo, que isto não se demonstrará completamente o desafio que possa parecer porque eles também reviram em baixa as suas projecções da futura procura de energia. Em 2005 eles estavam a projectar um consumo mundial de petróleo em 2025 de 119,2 milhões de barris por dia, abaixo da produção prevista naquele ano. Este ano – e todos nós deveríamos teoricamente dar um profundo suspiro de alívio – o relatório projecta aquele número para 2025 em apenas 101,2 milhões de barris por dia, convenientemente a quantidade exacta que se espera que o mundo produza naquele momento. Se isto realmente for o caso, então os preços do petróleo presumivelmente permanecem dentro de uma amplitude administrável.

Contudo, de facto a parte do consumo parece o cálculo menos confiável desta equação, especialmente se o crescimento económico continua em algo como o seu ritmo recente na China e na Índia. Na verdade, toda a evidência sugere que o crescimento nestes países retomará o seu ritmo pré-crise no fim de 2009 ou no princípio de 2010. Sob estas circunstâncias, a procura global de petróleo acabará por ultrapassar a oferta, conduzindo os preços outra vez para cima e a ameaçar recorrentes e potencialmente desastrosas desordens económicas – possivelmente na escala do actual colapso económico global.

Ter a mais mínima oportunidade de impedir tais desastres significa ver uma elevação drástica na produção de petróleo não convencional. Tais combustíveis incluem areias petrolíferas canadianas, petróleo extra-pesado venezuelano, petróleo deep-offshore, petróleo do Árctivo, petróleo do xisto, líquidos derivados do carvão (coal-to-liquids ou CTL) e biocombustíveis. Actualmente, tudo isto acumulado constitui somente cerca de 4% da oferta mundial de combustíveis líquidos mas é esperado que atinja aproximadamente 13% em 2030. No cômputo geral, segundo estimativas do novo relatório IEO, a produção de líquidos não convencionais atingirá uns estimados 13,4 milhões de barris por dia em 2030, acima dos 9,7 milhões de barris projectados na edição de 2008.

Mas para que ocorra uma expansão nesta escala, indústrias inteiramente novas terão de ser criadas para fabricar tais combustíveis a um custo de vários milhões de milhões (trillion) de dólares. Este empreendimento, por sua vez, está a provocar um debate amplo sobre as consequências ambientais de produzir tais combustíveis.

Por exemplo: qualquer aumento significativo na utilização de biocombustíveis – supondo que tais combustíveis fossem produzidos por meios químicos ao invés de, como agora, por cocção – podia reduzir em simultâneo emissões de dióxido de carbono e outros gases com efeito estufa [NR] , reduzindo realmente o ritmo da futura alteração climática. Por outro lado, qualquer aumento na produção retirada das areias petrolíferas canadianas, do petróleo extra-pesado venezuelano, do óleo de xisto das Montanhas Rochosas implicaria actividades intensivas em energia a níveis estarrecedores, que emitiriam vastas quantidades de CO2, as quais podem mais do que cancelar quaisquer ganhos provenientes dos biocombustíveis.

Além disso, a produção acrescida de biocombustíveis arrisca divergir vastas extensões de terra arável do cultivo crucial de alimentos básicos para a fabricação de combustível para transporte. Se, como é provável, os preços do petróleo continuarem a aumentar, é de esperar que se torne mais atraente para agricultores plantarem mais milho e outras plantas para conversão final em combustíveis para transporte, o que significa aumentos nos custos alimentares que poderiam colocar os preços fora do alcance dos muito pobres, enquanto estica famílias trabalhadoras até o limite. Tal como em Maio e Junho de 2008, quando tumultos alimentares propagaram-se por todo o planeta em reacção a altos preços alimentares – provocados, em parte, pelo desvio de vastas extensões da cultura do milho para a produção de biocombustível – isto poderia levar à inquietação e à fome em massa.

Uma forte pegada energética sobre o planeta

As implicações geopolíticas desta transformação poderiam ser impressionantes. Dentre outros desenvolvimentos, a influência global do Canadá, Venezuela e Brasil – todos eles produtores chave de combustíveis não convencionais – forçosamente seria fortalecida.

O Canadá está a tornar-se cada vez mais importante como o principal produtor do mundo de petróleo extraído da areia , ou betume – um material espesso, pegajoso e viscoso que deve ser extraído do chão e tratado de vários modos intensivos em energia antes de poder ser convertido em petróleo sintético (synfuel). Segundo o relatório IEO, a produção das areais petrolíferas, agora de 1,3 milhão de barris por dia pouco lucrativa, poderia atingir o marco de 4,4 milhões de barris (ou mesmo, de acordo com os cenários mais optimistas, 6,5 milhões de barris) em 2030.

Dadas as novas projecções da IEA, isto representaria um acréscimo extraordinário aos abastecimentos globais de energia exactamente quando se espera que fontes chave de petróleo convencional em lugares como o México e o Mar do Norte sofram declínio severo. Contudo, a extracção de petróleo de areias poderia demonstrar-se um desastre poluidor de primeira grandeza. Em primeiro lugar, são necessárias notáveis injecções de energia do velho estilo para extrair esta nova energia, enormes extensões de florestas teriam de ser limpas e utilizadas vastas quantidades de água para o vapor necessário ao desalojamento da substância viscosa enterrada (exactamente quando o equivalente "pico da água" pode estar a chegar).

O que isto significa é que a produção acelerada das areias petrolíferas está certamente ligada à pilhagem ambiental, à poluição e ao aquecimento global. Há grande dúvida de que responsáveis canadianos e o público em geral estará, no final das contas, disposto a pagar o preço económico e ambiental envolvido. Por outras palavras, seja o que for que a IEA possa projectar agora, ninguém pode saber se os synfuels realmente estarão disponíveis nas quantidades necessárias daqui a 15 ou 20 anos.

A Venezuela tem sido desde há muito uma fonte importante de petróleo bruto para os Estados Unidos, gerando grande parte da receita utilizada pelo presidente Chávez para sustentar seus experimentos sociais internos e uma ambiciosa agenda política anti-americana no exterior. Nos próximos anos, contudo, espera-se que a sua produção de petróleo convencional caia, deixando o país cada vez mais dependente da exploração de grandes depósitos de betume na bacia oriental do Rio Orenoco. Só para desenvolver estes depósitos de "petróleo extra-pesado" exigirá investimentos financeiros e energéticos significativos e, tal como as areias petrolíferas do Canadá, o impacto ambiental podia ser devastador. No entanto, o desenvolvimento com êxito destes depósitos podia demonstrar-se uma fonte de riqueza económica para a Venezuela.

O grande vencedor nestas amargas corridas da energia, contudo, será provavelmente o Brasil . Já um grande produtor de etanol, espera-se ver um enorme aumento na produção de petróleo não convencional uma vez que os seus novos campos ultra-profundos nos "sub-sal" das bacias de Campos e Santos comecem a produzir. Trata-se de maciços depósitos offshore de petróleo enterrados abaixo de espessas camadas de sal a umas 100 milhas [161 km] da costa do Rio de Janeiro e várias milhas abaixo da superfície do oceano.

Quando os desafios técnicos substanciais para explorar estes campos submarinos forem ultrapassados, a produção do Brasil subirá até três milhões de barris por dia. Em 2030, o Brasil deveria ser um grande actor na equação energética mundial, tendo sucedido à Venezuela como o principal produtor de petróleo da América do Sul.

Novas potências, novos problemas

O relatório IEO alude a outras mudanças geopolíticas que estão a ocorrer na paisagem energética global, especialmente um esperado aumento espantoso na fatia do abastecimento energético global consumida na Ásia e um declínio correspondente por parte dos Estados Unidos, do Japão e de outras potências do "Primeiro Mundo". Em 1990, os países em desenvolvimento da Ásia e do Médio Oriente representavam apenas 17% do consumo energético mundial; em 2030, esse número, sugere o relatório, deveria a tingir os 41%, rivalizando com o das grandes potências do Primeiro Mundo.

Todas as edições do relatório previram que a China finalmente ultrapassaria os Estados Unidos como o consumidor de energia número um. O que é notável é quão rapidamente a edição de 2009 espera que isso aconteça. O relatório de 2006 colocara a China na posição de liderança em 2026-2030; no de 2008, era 2021-2024; no de 2008, era 2016-2020. Este ano, a EIA está a projectar que a China ultrapassará os Estados Unidos entre 2010 e 2014.

É muito fácil passar por alto estas estimativas cambiantes, pois os relatórios não enfatizam como elas mudaram de ano para ano. Contudo, o que sugerem é que os Estados Unidos enfrentarão uma competição cada vez mais acirrada da China na luta global para assegurar fornecimentos adequados de energia para atender as necessidades nacionais.

Dado o que sabemos acerca das perspectivas minguantes quanto a adequados fornecimentos futuros de petróleo, estamos certos de enfrentar competição geopolítica acrescida e conflitos entre os dois países naquelas poucas áreas que são capazes de produzir quantidades adicionais de petróleo (e sem dúvida desespero genuíno entre muitos outros países com muito menos recursos e poder).

E muito mais se seguirá. Como principal consumidor de energia do mundo, Pequim sem dúvida desempenhará um papel muito mais crítico no estabelecimento de políticas internacionais de energia e de preços, enfraquecendo o papel central há muito desempenhado por Washington. Não é difícil imaginar, então, que grandes produtores de petróleo no Médio Oriente e na África verão como do seu interesse aprofundar laços políticos e económicos com a China a expensas dos Estados Unidos. Pode-se esperar também que a China mantenha laços estreitos com fornecedores de petróleo como o Irão e o Sudão, não importa quanto isto se choque com objectivos de políticas externa americanos.

À primeira vista, o International Energy Outlook para 2009 não parece diferente das edições anteriores: um tedioso compêndio de tabelas e textos sobre tendências energéticas mundiais. Encarado sob outro prisma, contudo, ele trombeteia as manchetes do futuro – e as suas notícias não são confortantes.

A equação energética global está a mudar rapidamente, e com isto é provável que se desencadeie grande competição de potências, perigo económico, aumento da fome, inquietação crescente , desastre ambiental e contracção da oferta de energia, não importa que passos sejam adoptados. Sem dúvida a edição de 2010 do relatório, e aquelas que se seguirão, revelarão muito mais, mas as novas tendências em energia sobre o planeta já são cada vez mais evidentes – e perturbadoras.

[NR] Um falso problema. O autor deixou-se iludir pela teoria do aquecimento global.

[*] Professor de estudos da paz e da segurança mundial no Hampshire College em Amherst, Massachusetts, autor de Rising Powers, Shrinking Planet: The New Geopolitics of Energy .

O original encontra-se em http://www.tomdispatch.com/post/175082/ ... _cheap_oil

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Cumprimentos.


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por Nyk » 15/6/2009 21:16

segunda-feira, 15 de Junho de 2009 | 20:23 Imprimir Enviar por Email

Petróleo fecha em queda com subida do dólar


Os preços do petróleo terminaram em queda a sessão desta segunda-feira, pressionados pela valorização do dólar face ao euro.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Julho, que foi negociado hoje pelo último dia, recuou 1,53 dólares, ou 2,2%, para os 69,39 dólares.

No mercado nova-iorquino, os contratos de West Texas Intermediate caíram 1,48 dólares, ou 2,1%, para os 70,56 dólares.
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por rsacramento » 13/6/2009 12:51

algumas notas:

dado as quedas de 2008 terem sido tão a pique, é-me difícil encontrar qualquer referência para linhas de S/R

apenas recuando a anos anteriores se encontram valores, uns pelos 77 e outros, mais recentes, pelos 87



de qualquer maneira a tendência apresenta-se robusta:
Anexos
miNY Light Crude Oi de longe 130609l.png
miNY Light Crude Oi de longe 130609l.png (12.58 KiB) Visualizado 6227 vezes
miNY Light Crude Oi 130609l.png
miNY Light Crude Oi 130609l.png (11.28 KiB) Visualizado 6221 vezes
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por Nyk » 11/6/2009 18:39

Petróleo em máximos de Outubro após AIE rever em alta procura
O petróleo ultrapassou a barreira dos 72 dólares por barril em Nova Iorque para máximos de Outubro negoceia perto desse marco em Londres.

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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt


O petróleo ultrapassou a barreira dos 72 dólares por barril em Nova Iorque para máximos de Outubro negoceia perto desse marco em Londres.

A impulsionar está o facto da Agência Internacional de Energia (AIE) ter revisto em alta as estimativas de procura mundial da matéria-prima para este ano, justificando a alteração pelas perspectivas de melhoria da economia global.

A AIE acredita que o consumo aumente este ano 120 mil barris por dia, para um total de 83,3 milhões de barris. Em Nova Iorque, o crude WTI está a valorizar mais de 2% para os 72,78 dólares e em Londres, o “brent” aprecia 1,6% para 71,93 dólares por barril.

Numa conferência realizada ontem em Atenas, Nouriel Roubini, docente da Stern Business School que ganhou fama internacional por ter previsto a actual crise económica, defende que o crude voltará a ultrapassar a barreira dos 100 dólares por barril no próximo ano. No entanto, é expectável que haja correcções até lá.
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por Nyk » 11/6/2009 10:14

AIE
Previsão do consumo de petróleo sobe pela primeira vez em 10 meses
Eudora Ribeiro
11/06/09 09:45


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A AIE já não subia a sua previsão de procura de petróleo há quase um ano.
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Petróleo supera barreira dos 72 dólares em Nova Iorque 08:45
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Partilhe: A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em alta a sua previsão para a procura de petróleo, algo que já não acontecia há 10 meses, devido aos sinais de que a recessão mundial está a aliviar.

A AIE, que é responsável pelo aconselhamento de 28 países, aumentou a sua previsão para a procura de petróleo este ano em 120 mil barris diários para 83,3 milhões. No seu relatório mensal, a AIE explica esta revisão em alta com os dados animadores que têm chegado da China e dos Estados Unidos.

Ainda assim, o consumo mundial de "ouro negro" vai sofrer uma contracção de 2,9% este ano em relação a 2008, o que será a maior quebra desde 1981, alerta a AIE.

"Estas revisões não implicam necessariamente o início de uma recuperação económica mundial e podem apenas sinalizar a saída da recessão", nota a AIE no seu relatório. "É uma modesta recuperação. Os níveis subjacentes da procura continuam fracos", acrescenta.

Os preços do petróleo acumulam ganhos de 61% este ano e a cotação do barril de crude superou hoje os 72 dólares em Nova Iorque pela primeira vez em sete meses, graças ao optimismo crescente em relação a uma recuperação da economia.

Também a beneficiar os preços do petróleo está a desvalorização do dólar, que aumenta o interesse dos investidores por matérias-primas.
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por Nyk » 11/6/2009 9:59

Crise mundial fez cair procura
Consumo de petróleo com maior queda dos últimos 27 anos
2009/06/11 09:37Redacção / PGMAAAA
México e Rússia produzem menos

O consumo mundial de petróleo caiu 420 mil barris por dia (bpd) em 2008, a maior queda anual desde 1982, revelou quarta-feira a petrolífera BP no seu relatório anual sobre energia mundial.

A queda ficou a dever-se sobretudo aos países desenvolvidos, cuja diminuição na procura mais que compensou o crescimento registado nas economias emergentes, particularmente a China, que consumiu mais 260 mil bpd.

No conjunto dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o consumo caiu um milhão e meio de barris diários, sendo que só os EUA foram responsáveis por uma descida de 1,3 milhões de barris. Os Estados Unidos são o maior consumidor mundial de crude.

A queda da procura nos países desenvolvidos coincidiu com o pico dos preços, que atingiram um recorde perto dos 150 dólares em Julho do ano passado, antes de voltarem a cair para cerca de 30 dólares no final do ano, devido à crise financeira e à queda da procura.

Reservas existentes chegam para cobrir procura nas próximas décadas

«Em 2008, o mundo já não enfrentava uma insuficiência de abastecimento porque o crescimento da produção superava o do consumo para todos os combustíveis fósseis», afirmou o presidente executivo da petrolífera britânica, Tony Hayward, numa nota introdutória. De resto, os dados da BP mostram que a produção aumentou 380 mil bpd em 2008 para um total de 81,8 milhões de barris diários.

«Os nossos dados confirmam que o mundo tem reservas provadas de petróleo, gás natural e carvão suficientes para satisfazer as necessidades mundiais durante décadas. Os desafios que o mundo enfrenta no que respeita ao aumento da produção para fazer face à futura procura não estão debaixo da terra, estão à superfície», acrescentou o líder da BP.

As reservas mundiais provadas de petróleo recuaram três milhões de barris para 1.258 mil milhões no final de 2008.

Produção da OPEP subiu 990 mil barris por dia

Apesar de a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter cortado a produção no final do ano passado, ela registava ainda um aumento de 990 mil bpd.

A Arábia Saudita, o maior membro da OPEP, extraiu 400 mil bpd a mais e a Rússia, que não pertence ao cartel, produziu menos 90 mil barris, naquela que foi a primeira queda desde 1998.

O México foi quem registou a maior queda de produção de petróleo: 310 mil bpd.
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