BES - Tópico Geral
Re: BES - Tópico Geral
Aos institucionais d3 papel comercial, o destino e participarem no ac do bes? Provavelmente o investimento foi efectuado baseaso na imagem bes. Para evitar tribunais telvez o cenario mais provavel
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Re: BES - Tópico Geral
BES assegura reembolso de aplicações na ESI e Rio Forte
De fora deste mecanismo de reembolso estão os “clientes institucionais”, diz o banco, em comunicado.
O Banco Espírito Santo (BES) garante que “tem assegurado o reembolso” das aplicações de clientes particulares em papel comercial da Rioforte e da Espirito Santo Internacional (ESI), que pediu esta sexta-feira protecção contra credores.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=156267
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Re: BES - Tópico Geral
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... ors_picks=
Por Isabel Tavares
publicado em 19 Jul 2014 - 05:00//
Dinheiro
Parceiro procura-se. BES traz cenário de fusões na banca para a ordem do dia
...........................................................................
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... picks=true
Por Isabel Tavares
publicado em 18 Jul 2014 - 05:00//
Dinheiro
BES. Ministra diz que intervenções do Estado na banca correram sempre mal
e
mais um
http://expresso.sapo.pt/bes-precisa-de- ... es=f882018
além da do mYself
Mensagempor myself11 » 19/7/2014 9:50
C U M P R A - S E
http://expresso.sapo.pt/jose-eduardo-do ... sa=f881954
C U M P R A - S E. É assim mesmo, em maiúsculas e com espaços entre cada letra, que termina a garantia do Estado angolano ao Banco Espírito Santo Angola, a que o Expresso teve acesso e que hoje torna pública pela primeira vez. A garantia é assinada pelo próprio Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e data de 31 de dezembro de 2013. Luanda já tranquilizou o Governo português: a garantia não está sujeita a condições. É a valer. Mas ninguém em Lisboa quer que seja necessário que o "cumpra-se" se cumpra.
myself11
Presidente angolano assina garantia para apoiar Banco Espírito Santo Angola
19/07/2014
De acordo com o jornal, a garantia data de 31 de Dezembro de 2013, não está sujeita a condições e consta de um despacho presidencial interno, de José Eduardo dos Santos, em que "é autorizado o ministro das Finanças a emitir uma Garantia Autónoma" até ao valor de 5,7 mil milhões de dólares norte-americanos [cerca de 4,2 mil milhões de euros] a favor do BESA, "que assume a responsabilidade pelo bom e integral cumprimento das operações de crédito executadas".
O Expresso refere ainda que a garantia é atribuída considerando que o BESA detém e gere uma carteira de crédito e operações respeitantes a um conjunto de entidades empresariais angolanas, constituído por micro, pequenas e grandes empresas que "correspondem a operações de significativa importância para a implementação dos objectivos do Plano Nacional de Desenvolvimento de Médio Prazo 2013-2017".
A execução da garantia, acrescenta o jornal, é entregue ao Ministério das Finanças, sendo que "as dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação deste diploma são resolvidas pelo Presidente da República", noticiando ainda que o despacho foi acompanhado por uma carta oficial do ministro das Finanças, Armando Manuel, ao presidente executivo do BESA, Rui Guerra, em que esclarece que a garantia abrange créditos em dívida e imóveis.
A necessidade de um aumento de capital por parte do BES, e no limite a entrada do Estado no capital do banco, está dependente da garantia que o Banco Nacional de Angola deu ao BESA e que tem o aval do Presidente da República.
O jornal explica que a exposição directa do BES ao seu banco em Angola atinge os três mil milhões de euros de uma linha de liquidez de curto prazo concedida e que tem sido sucessivamente renovada, mas lembra que ainda é preciso somar as perdas que venham a ocorrer dos 5,7 mil milhões de dólares de créditos em risco e "um forte prejuízo no BESA contagiaria imediatamente as contas do BES", que tem 55,71% do seu capital.
A garantia do Estado de Angola assegura que esses créditos serão pagos ao BESA e deverá também cobrir esta linha.
Contudo, diz ainda o Expresso, não deverá ser necessário usar o aval se o plano do Banco de Angola e o Banco de Portugal funcionar e que passa por renovar consecutivamente a garantia até a situação financeira melhorar, deixando o BESA de ser a prazo um problema.
O BES, segundo o jornal, pode apresentar prejuízos de mil milhões de euros no primeiro semestre e obrigar a reforço de capital de dois mil milhões de euros.
Ultima Hora
BES tem "assegurado reembolso" de papel comercial da ESI e Rioforte aos clientes
19/07/2014
Em nota enviada à agência Lusa na sexta-feira à noite, o Banco Espírito Santo (BES) explica que em causa estão os seguintes instrumentos de dívida: "todas as emissões de papel comercial da Espírito Santo Internacional (ESI) e de todas as emissões de papel comercial da Rioforte".
"O banco através das suas redes comerciais, irá proactivamente contactar os seus clientes abrangidos por estas emissões", salienta o documento.
A nota refere ainda que "o mecanismo de reembolso acima referido não abrange os clientes institucionais".
Entretanto, em comunicado enviado sexta-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES informa que a Espírito Santo Internacional (ESI) "terá entregue" às autoridades luxemburguesas, onde tem sede a ESI, "um pedido de regime de gestão controlada".
O BES informa ainda que "contratou a Linklaters LLP para o aconselhar e assegurar a defesa dos seus interesses no âmbito do referido processo".
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... entes.html
Por Isabel Tavares
publicado em 19 Jul 2014 - 05:00//
Dinheiro
Parceiro procura-se. BES traz cenário de fusões na banca para a ordem do dia
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Por Isabel Tavares
publicado em 18 Jul 2014 - 05:00//
Dinheiro
BES. Ministra diz que intervenções do Estado na banca correram sempre mal
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Mensagempor myself11 » 19/7/2014 9:50
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http://expresso.sapo.pt/jose-eduardo-do ... sa=f881954
C U M P R A - S E. É assim mesmo, em maiúsculas e com espaços entre cada letra, que termina a garantia do Estado angolano ao Banco Espírito Santo Angola, a que o Expresso teve acesso e que hoje torna pública pela primeira vez. A garantia é assinada pelo próprio Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e data de 31 de dezembro de 2013. Luanda já tranquilizou o Governo português: a garantia não está sujeita a condições. É a valer. Mas ninguém em Lisboa quer que seja necessário que o "cumpra-se" se cumpra.
myself11
Presidente angolano assina garantia para apoiar Banco Espírito Santo Angola
19/07/2014
De acordo com o jornal, a garantia data de 31 de Dezembro de 2013, não está sujeita a condições e consta de um despacho presidencial interno, de José Eduardo dos Santos, em que "é autorizado o ministro das Finanças a emitir uma Garantia Autónoma" até ao valor de 5,7 mil milhões de dólares norte-americanos [cerca de 4,2 mil milhões de euros] a favor do BESA, "que assume a responsabilidade pelo bom e integral cumprimento das operações de crédito executadas".
O Expresso refere ainda que a garantia é atribuída considerando que o BESA detém e gere uma carteira de crédito e operações respeitantes a um conjunto de entidades empresariais angolanas, constituído por micro, pequenas e grandes empresas que "correspondem a operações de significativa importância para a implementação dos objectivos do Plano Nacional de Desenvolvimento de Médio Prazo 2013-2017".
A execução da garantia, acrescenta o jornal, é entregue ao Ministério das Finanças, sendo que "as dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação deste diploma são resolvidas pelo Presidente da República", noticiando ainda que o despacho foi acompanhado por uma carta oficial do ministro das Finanças, Armando Manuel, ao presidente executivo do BESA, Rui Guerra, em que esclarece que a garantia abrange créditos em dívida e imóveis.
A necessidade de um aumento de capital por parte do BES, e no limite a entrada do Estado no capital do banco, está dependente da garantia que o Banco Nacional de Angola deu ao BESA e que tem o aval do Presidente da República.
O jornal explica que a exposição directa do BES ao seu banco em Angola atinge os três mil milhões de euros de uma linha de liquidez de curto prazo concedida e que tem sido sucessivamente renovada, mas lembra que ainda é preciso somar as perdas que venham a ocorrer dos 5,7 mil milhões de dólares de créditos em risco e "um forte prejuízo no BESA contagiaria imediatamente as contas do BES", que tem 55,71% do seu capital.
A garantia do Estado de Angola assegura que esses créditos serão pagos ao BESA e deverá também cobrir esta linha.
Contudo, diz ainda o Expresso, não deverá ser necessário usar o aval se o plano do Banco de Angola e o Banco de Portugal funcionar e que passa por renovar consecutivamente a garantia até a situação financeira melhorar, deixando o BESA de ser a prazo um problema.
O BES, segundo o jornal, pode apresentar prejuízos de mil milhões de euros no primeiro semestre e obrigar a reforço de capital de dois mil milhões de euros.
Ultima Hora
BES tem "assegurado reembolso" de papel comercial da ESI e Rioforte aos clientes
19/07/2014
Em nota enviada à agência Lusa na sexta-feira à noite, o Banco Espírito Santo (BES) explica que em causa estão os seguintes instrumentos de dívida: "todas as emissões de papel comercial da Espírito Santo Internacional (ESI) e de todas as emissões de papel comercial da Rioforte".
"O banco através das suas redes comerciais, irá proactivamente contactar os seus clientes abrangidos por estas emissões", salienta o documento.
A nota refere ainda que "o mecanismo de reembolso acima referido não abrange os clientes institucionais".
Entretanto, em comunicado enviado sexta-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES informa que a Espírito Santo Internacional (ESI) "terá entregue" às autoridades luxemburguesas, onde tem sede a ESI, "um pedido de regime de gestão controlada".
O BES informa ainda que "contratou a Linklaters LLP para o aconselhar e assegurar a defesa dos seus interesses no âmbito do referido processo".
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Re: BES - Tópico Geral
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C U M P R A - S E. É assim mesmo, em maiúsculas e com espaços entre cada letra, que termina a garantia do Estado angolano ao Banco Espírito Santo Angola, a que o Expresso teve acesso e que hoje torna pública pela primeira vez. A garantia é assinada pelo próprio Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e data de 31 de dezembro de 2013. Luanda já tranquilizou o Governo português: a garantia não está sujeita a condições. É a valer. Mas ninguém em Lisboa quer que seja necessário que o "cumpra-se" se cumpra.
http://expresso.sapo.pt/jose-eduardo-do ... sa=f881954
C U M P R A - S E. É assim mesmo, em maiúsculas e com espaços entre cada letra, que termina a garantia do Estado angolano ao Banco Espírito Santo Angola, a que o Expresso teve acesso e que hoje torna pública pela primeira vez. A garantia é assinada pelo próprio Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e data de 31 de dezembro de 2013. Luanda já tranquilizou o Governo português: a garantia não está sujeita a condições. É a valer. Mas ninguém em Lisboa quer que seja necessário que o "cumpra-se" se cumpra.
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Re: BES - Tópico Geral
http://economico.sapo.pt/noticias/banco ... 97906.html
Banco de Portugal 'sondado' por cinco bancos interessados no BES
Grupos espanhóis e brasileiros contactaram o supervisor para discutir condições de entrada no BES.
O Banco de Portugal (BdP) foi contactado por pelo menos cinco bancos internacionais potencialmente interessados em investir no BES, apurou o Económico.
Entre os bancos em questão estarão pelo menos duas instituições espanholas e uma brasileira. Segundo fontes financeiras, estes bancos terão sondado o supervisor quanto à possibilidade de comprarem participações no banco com a benção das autoridades portuguesas. Estes contactos exploratórios explicam as declarações do governador do BdP, Carlos Costa, no início da semana, sobre o potencial interesse de investidores em entrar no BES.
O jornal espanhol "El Economista" avança hoje um cenário inverso, noticiando que o Banco de Portugal terá contactado o Santander para o 'convidar' a estudar um investimento no BES. O jornal espanhol refere que também o BPI e o BCP "poderão" ter sido contactados pelo supervisor.
A entrada de novos investidores no capital do banco será crucial para reforçar os rácios de solvabilidade sem necessidade de recorrer à linha de capitalização do Estado. Tal como o Diário Económico noticiou, a nova administração do BES, liderada por Vítor Bento, está a preparar esta solução. Além de bancos estrangeiros, estarão a avaliar investimentos no BES fundos como o Apollo e KKR.
Numa nota de 'research' hoje divulgada, em reacção à notícia do "El Economista", os analistas do BPI mostram-se cépticos quanto a uma solução deste género, numa altura em que não se conhece a verdadeira extensão dos problemas associados à exposição do BES às empresas do Grupo Espírito Santo.
"Apesar de acreditarmos que o regulador pode estar a explorar todas as opções para assegurar uma rápida solução, consideramos improvável que o Santander (ou outro banco qualquer) possa estar interessado em adquirir ou fazer uma fusão com o BES até que haja maior visibilidade sobre as potenciais perdas provenientes da exposição ao GES e à unidade de Angola", refere a nota de 'research'.
Adiantou: "Embora tal incerteza possa ser superada com um esquema de protecção de activos, consideramos improvável que as autoridades possam estar a ponderar tal cenário nesta fase".
Questionada pelo Diário Económico, fonte oficial do BdP não fez comentários.
Banco de Portugal 'sondado' por cinco bancos interessados no BES
Grupos espanhóis e brasileiros contactaram o supervisor para discutir condições de entrada no BES.
O Banco de Portugal (BdP) foi contactado por pelo menos cinco bancos internacionais potencialmente interessados em investir no BES, apurou o Económico.
Entre os bancos em questão estarão pelo menos duas instituições espanholas e uma brasileira. Segundo fontes financeiras, estes bancos terão sondado o supervisor quanto à possibilidade de comprarem participações no banco com a benção das autoridades portuguesas. Estes contactos exploratórios explicam as declarações do governador do BdP, Carlos Costa, no início da semana, sobre o potencial interesse de investidores em entrar no BES.
O jornal espanhol "El Economista" avança hoje um cenário inverso, noticiando que o Banco de Portugal terá contactado o Santander para o 'convidar' a estudar um investimento no BES. O jornal espanhol refere que também o BPI e o BCP "poderão" ter sido contactados pelo supervisor.
A entrada de novos investidores no capital do banco será crucial para reforçar os rácios de solvabilidade sem necessidade de recorrer à linha de capitalização do Estado. Tal como o Diário Económico noticiou, a nova administração do BES, liderada por Vítor Bento, está a preparar esta solução. Além de bancos estrangeiros, estarão a avaliar investimentos no BES fundos como o Apollo e KKR.
Numa nota de 'research' hoje divulgada, em reacção à notícia do "El Economista", os analistas do BPI mostram-se cépticos quanto a uma solução deste género, numa altura em que não se conhece a verdadeira extensão dos problemas associados à exposição do BES às empresas do Grupo Espírito Santo.
"Apesar de acreditarmos que o regulador pode estar a explorar todas as opções para assegurar uma rápida solução, consideramos improvável que o Santander (ou outro banco qualquer) possa estar interessado em adquirir ou fazer uma fusão com o BES até que haja maior visibilidade sobre as potenciais perdas provenientes da exposição ao GES e à unidade de Angola", refere a nota de 'research'.
Adiantou: "Embora tal incerteza possa ser superada com um esquema de protecção de activos, consideramos improvável que as autoridades possam estar a ponderar tal cenário nesta fase".
Questionada pelo Diário Económico, fonte oficial do BdP não fez comentários.
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Re: BES - Tópico Geral
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... es-1663403
cionista para o BES o mais rapidamente possível
CRISTINA FERREIRA 18/07/2014 - 11:35 (actualizado às 11:53)
Governador do Banco de Portugal espera que nova auditoria independente ao BES revele se foi gerido de acordo com as boas regras.
5
"O Banco de Portugal fez o que devia ter feito" e "não se envergonha", reafirmou esta sexta-feira na Assembleia da Repúbiica o governador do Banco de Portugal. Carlos Costa considera desejável que "o BES tenha uma nova estrutura accionista o mais depressa possível" e admite que o supervisor "é penalizado pelo que se passa no BES" e que "ninguém gosta de reconhecer que esteve a trabalhar com informação errada".
Na audição parlamentar, Carlos Costa frisou que o BdP não tem "pára-quedistas a saltar em cima dos bancos". "Se a contabilidade estiver errada, e o risco estiver lá, será dificil ao BdP detectar os problemas, pois trabalha na base da confiança de que os números que lhe são fornecidos são os correctos", explicou.
O governador voltou a garantir que, se tudo correr mal no GES – que tem uma exposição directa e indirecta de mais de quatro mil milhões ao banco –, "o BES não ficará insolvente e os clientes não perderão as suas poupanças". Carlos Costa explicou que o BdP impôs medidas adicionais de recapitalização e uma auditoria independente. "Esperamos que não haja surpresas materiais relevantes, mas sobretudo que os trabalhos permitam apurar os termos em que o BES estava a ser gerido”, afirmou.
O responsável deu como provável que se encontre uma solução privada para o BES, “que envolva fundos e bancos europeus (para assumirem uma posição de referência no BES)". Contudo, antes é preciso “reforçar a confiança dos potenciais investidores", defendeu.
A imprensa económica refere que Carlos Costa está em contacto com o grupo espanhol Santander para que este assuma o controlo do banco detido em 20% pela família Espírito Santo. Esta solução permitirá ao banco da família Botin passar a controlar cerca de 30% do sector bancário português. O governador lembrou que existe ainda uma folga de 6,4 mil milhões de euros na linha pública de recapitalização, caso o BES necessite.
Falando sobre a situação do Banco Espírito Santo Angola (BESA), controlado maioritariamente pelo BES, Carlos Costa reconheceu ter conhecimento de que existem "incertezas" em relação à filial angolana, mas lembrou que a garantia dada pelo Estado angolano "cobre uma parte substancial da carteira de crédito [em risco] e que existe uma forte interacção entre as autoridades de ambos os países".
Carlos Costa disse esperar que a situação do BESA "seja clarificada rapidamente e que não haja impacto negativo no BES". Estima-se que o buraco nas contas de Angola possa chegar a cinco mil milhões de euros. A garantia estatal angolana concedida ao BESA é de quatro mil milhões de euros, o que "garante a solvabilidade do BESA e, logo, assegura que o banco responderá perante os seus credores", acrescentou o supervisor.
Na quinta-feira, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, admitiu existir um "problema" na carteira de crédito do BESA, perspectivando a necessidade de um reforço de capitais naquela instituição bancária.
Há um problema nesta altura identificado com a qualidade da carteira de crédito do Banco Espírito Santo [Angola]. Temos operações em situação irregular, operações de crédito malparado", disse o governado, na Assembleia Nacional.
José de Lima Massano foi questionado na quinta-feira pelos deputados da oposição sobre os relatos de um volume de crédito malparado naquele banco, controlado maioritariamente pelo Banco Espírito Santo português, que pode atingir os 5,7 milhões de dólares (4,1 milhões de euros) e que terá sido alvo de cobertura parcial por uma garantia soberana do Estado angolano.
Com Lusa
cionista para o BES o mais rapidamente possível
CRISTINA FERREIRA 18/07/2014 - 11:35 (actualizado às 11:53)
Governador do Banco de Portugal espera que nova auditoria independente ao BES revele se foi gerido de acordo com as boas regras.
5
"O Banco de Portugal fez o que devia ter feito" e "não se envergonha", reafirmou esta sexta-feira na Assembleia da Repúbiica o governador do Banco de Portugal. Carlos Costa considera desejável que "o BES tenha uma nova estrutura accionista o mais depressa possível" e admite que o supervisor "é penalizado pelo que se passa no BES" e que "ninguém gosta de reconhecer que esteve a trabalhar com informação errada".
Na audição parlamentar, Carlos Costa frisou que o BdP não tem "pára-quedistas a saltar em cima dos bancos". "Se a contabilidade estiver errada, e o risco estiver lá, será dificil ao BdP detectar os problemas, pois trabalha na base da confiança de que os números que lhe são fornecidos são os correctos", explicou.
O governador voltou a garantir que, se tudo correr mal no GES – que tem uma exposição directa e indirecta de mais de quatro mil milhões ao banco –, "o BES não ficará insolvente e os clientes não perderão as suas poupanças". Carlos Costa explicou que o BdP impôs medidas adicionais de recapitalização e uma auditoria independente. "Esperamos que não haja surpresas materiais relevantes, mas sobretudo que os trabalhos permitam apurar os termos em que o BES estava a ser gerido”, afirmou.
O responsável deu como provável que se encontre uma solução privada para o BES, “que envolva fundos e bancos europeus (para assumirem uma posição de referência no BES)". Contudo, antes é preciso “reforçar a confiança dos potenciais investidores", defendeu.
A imprensa económica refere que Carlos Costa está em contacto com o grupo espanhol Santander para que este assuma o controlo do banco detido em 20% pela família Espírito Santo. Esta solução permitirá ao banco da família Botin passar a controlar cerca de 30% do sector bancário português. O governador lembrou que existe ainda uma folga de 6,4 mil milhões de euros na linha pública de recapitalização, caso o BES necessite.
Falando sobre a situação do Banco Espírito Santo Angola (BESA), controlado maioritariamente pelo BES, Carlos Costa reconheceu ter conhecimento de que existem "incertezas" em relação à filial angolana, mas lembrou que a garantia dada pelo Estado angolano "cobre uma parte substancial da carteira de crédito [em risco] e que existe uma forte interacção entre as autoridades de ambos os países".
Carlos Costa disse esperar que a situação do BESA "seja clarificada rapidamente e que não haja impacto negativo no BES". Estima-se que o buraco nas contas de Angola possa chegar a cinco mil milhões de euros. A garantia estatal angolana concedida ao BESA é de quatro mil milhões de euros, o que "garante a solvabilidade do BESA e, logo, assegura que o banco responderá perante os seus credores", acrescentou o supervisor.
Na quinta-feira, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, admitiu existir um "problema" na carteira de crédito do BESA, perspectivando a necessidade de um reforço de capitais naquela instituição bancária.
Há um problema nesta altura identificado com a qualidade da carteira de crédito do Banco Espírito Santo [Angola]. Temos operações em situação irregular, operações de crédito malparado", disse o governado, na Assembleia Nacional.
José de Lima Massano foi questionado na quinta-feira pelos deputados da oposição sobre os relatos de um volume de crédito malparado naquele banco, controlado maioritariamente pelo Banco Espírito Santo português, que pode atingir os 5,7 milhões de dólares (4,1 milhões de euros) e que terá sido alvo de cobertura parcial por uma garantia soberana do Estado angolano.
Com Lusa
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Re: BES - Tópico Geral
Bes insolvente?Porquê!?
Então quantas vezes é preciso dizer o C.Costa que está sólido!Este homem não é o "Incostancio vigário!
O Bpi é que é bom! Em quê!?Já pagou os CoCo`s e porque veio de escantilhão como os outros.
Ai aguenta aguenta!
Então quantas vezes é preciso dizer o C.Costa que está sólido!Este homem não é o "Incostancio vigário!
O Bpi é que é bom! Em quê!?Já pagou os CoCo`s e porque veio de escantilhão como os outros.
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Re: BES - Tópico Geral
isto é realmente um tema interessante e a conversa está estender-se ao off-topic
o problema não foi só restrito á ilusão de 2000-2006. ver em 2011 o que se passou na Man/MF Global
http://en.wikipedia.org/wiki/MF_Global
conheço alguns traders que tiveram umas noites mal passadas com isto.
a mensagam que quero apenas passar é que todo o sistema está na realidade montado sobre ar. tem sido um prodigio a evolução do sistema quase próxima de um milagre, mas todas as festas têm um fim. toda a sofisticação que temos não pode ser desligada de principios básicos económicos e financeiros que ao longo do tempo se tem levado a crer que não existem. existe apenas o milagre da evolução dos mercados e da virtualização do risco.
acho este cenário bem mais assustador e *realista* do que a falência do BES actualmente só para ver como estou convicto nisto
como me levanto da cama todos os dias e ainda negoceio os mercados perante este cenário é outra conversa
e é preciso entender que estes fundos de cobertura não fazem milagres. as coisas estão desenhadas para certos cenários. é como um seguro feito numa companhia de seguros. o que se está a assistir cada vez mais é um relaxar da cautela perante o risco. "existe um fundo, está-se bem". podemos todos fazer as avarias que quizermos que alguém há-de pagar
mas chega de off-topic. a questão era se os investimentos de uma carteira estavam seguros por um fundo. a resposta, salvo melhor opinião é não. só existe um fundo para cobrir incumprimentos por parte de um intermediário e não de um activo detido (OU, no "estrangeiro", sobre alguns tipos de instrumentos derivados em que existe um emitente e esse emitente vai á vida ( ex, ETNs vs ETFs http://www.etftrends.com/2012/05/etns-are-not-etfs/).

o problema não foi só restrito á ilusão de 2000-2006. ver em 2011 o que se passou na Man/MF Global
http://en.wikipedia.org/wiki/MF_Global
conheço alguns traders que tiveram umas noites mal passadas com isto.
a mensagam que quero apenas passar é que todo o sistema está na realidade montado sobre ar. tem sido um prodigio a evolução do sistema quase próxima de um milagre, mas todas as festas têm um fim. toda a sofisticação que temos não pode ser desligada de principios básicos económicos e financeiros que ao longo do tempo se tem levado a crer que não existem. existe apenas o milagre da evolução dos mercados e da virtualização do risco.
acho este cenário bem mais assustador e *realista* do que a falência do BES actualmente só para ver como estou convicto nisto


e é preciso entender que estes fundos de cobertura não fazem milagres. as coisas estão desenhadas para certos cenários. é como um seguro feito numa companhia de seguros. o que se está a assistir cada vez mais é um relaxar da cautela perante o risco. "existe um fundo, está-se bem". podemos todos fazer as avarias que quizermos que alguém há-de pagar

mas chega de off-topic. a questão era se os investimentos de uma carteira estavam seguros por um fundo. a resposta, salvo melhor opinião é não. só existe um fundo para cobrir incumprimentos por parte de um intermediário e não de um activo detido (OU, no "estrangeiro", sobre alguns tipos de instrumentos derivados em que existe um emitente e esse emitente vai á vida ( ex, ETNs vs ETFs http://www.etftrends.com/2012/05/etns-are-not-etfs/).
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Re: BES - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu::mrgreen:
nunca estive envolvido numa falência portanto não sei se a simples emissão pelo intermediário dos activos em causa para as finanças será suficiente. sei é que se um instrumento derivado tipo opções não for exercido nem vendido a perda não é tributável. é uma coisa fantástica eu sei, mas é assim
AT2014 Escreveu:
Ovelhaxoné,
Já não estamos no tempo das máquinas de escrever e dos computadores de válvulas![]()
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o que eu quero dizer é que teremos algo mais do género sub-prime: ninguem sabe ao certo que aquilo vale nem quem deve o quê a quem. por outro lado, com o volume de falências e interdependências será muito dificil recuperar dinheiro ou activos. por exemplo, uma corretora apanhada numa falência, com não segregação de fundos, pode crer que pode não recuperar nada do que lá pôs, apesar de haver documentos para tudoisto é meramente um exemplo de como tudo pode correr mal apesar da aparente segurança e sofisticação do mundo em que vivemos.
claro que não pretendia comparar ao tempo do Pedro Caldeira, mas os pés de barro estão lá na mesma, só que hoje tudo parece mais requintado
Amigo ovelhaxoné,
Ainda bem que fala neste tema que é de extrema importância pois correctoras há a pacote e muitas vezes quem escolhe pensa no custo da transacção e nada na segurança do capital.
Embora seja tudo similar à primeira vista, em caso de falência se tivermos os fundos numa correctora que não tenha os fundos segregados acontece isso mesmo que diz: Boa noite para tudo o que lá tem. Isso sucedeu com muitas correctoras americanas nos anos de 2000 a 2006. Não aconselho nenhuma em particular mas aconselho que tenham este ponto sempre em atenção ao optarem. E atenção que uma correctora não é um banco. Se tiver que falir cai mesmo e ninguém a vai salvar porque não provoca nenhum risco sistémico. O risco sistémico só se aplica, por norma, a bancos de retalho (por causa dos depósitos de clientes) e seguradoras (por causa dos fundos de pensões). Os grandes bancos de investimento está para se ver (acho que nunca mais vão cometer o mesmo erro do Lehman Brothers).
Abraço e bons negócios
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Re: BES - Tópico Geral

nunca estive envolvido numa falência portanto não sei se a simples emissão pelo intermediário dos activos em causa para as finanças será suficiente. sei é que se um instrumento derivado tipo opções não for exercido nem vendido a perda não é tributável. é uma coisa fantástica eu sei, mas é assim

AT2014 Escreveu:
Ovelhaxoné,
Já não estamos no tempo das máquinas de escrever e dos computadores de válvulas![]()
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o que eu quero dizer é que teremos algo mais do género sub-prime: ninguem sabe ao certo que aquilo vale nem quem deve o quê a quem. por outro lado, com o volume de falências e interdependências será muito dificil recuperar dinheiro ou activos. por exemplo, uma corretora apanhada numa falência, com não segregação de fundos, pode crer que pode não recuperar nada do que lá pôs, apesar de haver documentos para tudo

claro que não pretendia comparar ao tempo do Pedro Caldeira, mas os pés de barro estão lá na mesma, só que hoje tudo parece mais requintado

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Re: BES - Tópico Geral
Tennis2 Escreveu:Reestruturação do Espírito Santo Internacional:
http://expresso.sapo.pt/espirito-santo- ... z37qXVUh1n
Finalmente!! São boas noticias porque vai-se clarificar grande parte do nevoeiro.
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Re: BES - Tópico Geral
BullDuck Escreveu:Boa tarde pessoal,
Sei que o Bes perdeu em carteira 4.000M€ em depositos de clientes, uma vez que teve que recorrer ao BCE para despertar essa liquidez e equilibrar balanço, até que ponto as costuras do bes aguentam?
MCBD
Amigo MCBD,
Estamos a falar de 10% dos recursos de clientes. Nada de muito preocupante por agora. Não sei se essa tua leitura pode ser feita de maneira tão directa mas é um dado interessante e melhor que especulações. Veremos se durante a próxima semana começam a sair alguns dados.
Abraço e bons negócios
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Re: BES - Tópico Geral
mcarvalho++ Escreveu:bem... talvez haja comprador a 20 ou 30 milhões, sem cocos nemcaca
................................
Fernando Teles diz que BIC está a analisar compra de bancos em Portugal
18/07/2014
"Estamos analisar alguns bancos em Portugal que estão à venda, mas não temos nenhuma decisão. Até porque temos o compromisso com o Governo português de, através do BIC Portugal, não fazer mais investimento ou fazer investimentos pequenos", disse Fernando Teles, questionado sobre o interesse na compra de redes ou carteiras de activos das operações do Barclays ou BBVA em Portugal.
Através do banco BIC português uma eventual operação está condicionada pelo acordo de compra ao Estado do Banco Português de Negócios (BPN), que limita outras aquisições durante mais três anos.
Contudo, questionado pela Lusa em Luanda, o administrador admitiu a possibilidade de recorrer ao banco em Angola, em caso de interesse num negócio. "Temos sempre hipótese de o fazer via BIC Angola, mas só faremos algum investimento se acharmos que é um bom negócio. Caso contrário não faremos", enfatizou.
Além destes bancos estrangeiros, interessados em desinvestir no retalho em Portugal, Fernando Teles afirmou que o grupo BIC vai entretanto avançar, no mercado português, com o ramo dos seguros.
"Precisamos de crescer, queremos crescer, mas não queremos crescer a qualquer custo e com muito risco. Queremos crescer com pouco risco e com os pés assentes no chão", rematou o administrador do grupo BIC.
Ora aqui está um comprador que não interessa a ninguém. Já levaram um banco de borla. Se a melhor proposta for a do Bic então é melhor fazermos uma quotinha entre os membros do fórum pois de certeza que conseguimos oferecer mais







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Re: BES - Tópico Geral
Reestruturação do Espírito Santo Internacional:
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Re: BES - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu:zorro2009 Escreveu:
Boa tarde tenho accoes do Bes e tenho dinheiro no Fundo BES Liquidez, quer dizer que o dinheiro no fundo está garantido até 25 mil Euros + accoes ? cotação de quando ?
Obrigado
o sistemas de indemnização não são o RSI. cobrem situações de incumprimento por parte do intermediário nas suas operações.
acções e outros ativos que se tornem insolventes não tem direito a qq compensação. se tiver acções do BES e ele falir e valer 0 as suas acções valerão 0 e ninguem lhe dará o dinheiro.
a cobertura de uma carteira de titulos é para situações em que o intermediário (banco, corretora) deixe de cumprir as suas obrigações.
(atalho de foice, este irá ser um dos problema da próxima crise. no meio do caos irá perder-se o rasto e capacidade de saber quem deve o que a quem, e quem tem o quê. e tanto um sistema como o outro irão revelar-se inuteis/incapazes, como já podémos observar recentemente com o caso de Chipre. mas isto seria
tema para outra conversa)
Zorro,
Ou seja, as acções e fundos estão cobertas se o intermediário financeiro for à falência (mesmo que seja o custodiante dos mesmos). O que o ovelhaxone quer dizer é que se esses fundos estiverem investidos em acções duma empresa que vá à falência então terá essa perda correspondente. Mas isso é o que sucede no dia a dia em que as más apostas dos fundos ou dos investidores valorizam ou desvalorizam o valor do fundo. Para as acções é exactamente a mesma coisa.
Ovelhaxoné,
Já não estamos no tempo das máquinas de escrever e dos computadores de válvulas




Obviamente que se sabe o que pertence a quê e quem. Mesmo que houvesse um terramoto no Datacenter dos bancos existem os backups e sistemas de Disaster Recovery noutros locais. Mas isso sim que daria para uma conversa muito técnica e aborrecida que não interessa aqui ao fórum



Abraço aos dois e bons negócios
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Re: BES - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu:tanto quanto sei, se não houver venda não pode deduzir no IRS. as mais e menos valias só podem ser contabilizadas, englobadas ou em regime liberatório, se forem efectivas. se não houver venda para as finanças não há perda. é por isso que se quizer contabilizar perdas em warrants e outros produtos financeiros deve tentar vender nem que seja a 1 centimo.
na negociação em bolsa, quando há lucros parte deles são "nacionalizados" pelo Estado e é considerado um parasita especulador de casino que nada produz e ganha dinheiro fácil. se tiver perdas azar o seu, o prejuizo é "privatizado", perdeu porque quiz e se não vender nem sequer consideram que perdeu dinheiro.
a não ser que deva muito dinheiro a alguém ou seja dono de um banco
Amigo Ovelhaxone,
Esta situação hipotética pressupõe que os accionistas perdem tudo. Logo têm uma menos valia de 100% do investimento. Logo deduz no IRS. Não tenhas dúvida disso. O que referes, e bem é que as perdas potenciais não podem ser deduzidas e tens razão. Ou seja, se tens uma acção em carteira e no final do ano vale -50% isso não pode ser deduzido pois não a alienás-te e logo no dia 1 do ano seguinte até pode subir 100% e assim ganhavas duas vezes não é ? Neste caso tens uma acção que a partir dum determinado momento vale zero e podes deitá-la para o lixo que nunca mais vai valer nada.
Abraço e bons negócios
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Re: BES - Tópico Geral
Boa tarde pessoal,
Sei que o Bes perdeu em carteira 4.000M€ em depositos de clientes, uma vez que teve que recorrer ao BCE para despertar essa liquidez e equilibrar balanço, até que ponto as costuras do bes aguentam?
MCBD
Sei que o Bes perdeu em carteira 4.000M€ em depositos de clientes, uma vez que teve que recorrer ao BCE para despertar essa liquidez e equilibrar balanço, até que ponto as costuras do bes aguentam?
MCBD
Re: BES - Tópico Geral
bem... talvez haja comprador a 20 ou 30 milhões, sem cocos nem
caca
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Fernando Teles diz que BIC está a analisar compra de bancos em Portugal
18/07/2014
"Estamos analisar alguns bancos em Portugal que estão à venda, mas não temos nenhuma decisão. Até porque temos o compromisso com o Governo português de, através do BIC Portugal, não fazer mais investimento ou fazer investimentos pequenos", disse Fernando Teles, questionado sobre o interesse na compra de redes ou carteiras de activos das operações do Barclays ou BBVA em Portugal.
Através do banco BIC português uma eventual operação está condicionada pelo acordo de compra ao Estado do Banco Português de Negócios (BPN), que limita outras aquisições durante mais três anos.
Contudo, questionado pela Lusa em Luanda, o administrador admitiu a possibilidade de recorrer ao banco em Angola, em caso de interesse num negócio. "Temos sempre hipótese de o fazer via BIC Angola, mas só faremos algum investimento se acharmos que é um bom negócio. Caso contrário não faremos", enfatizou.
Além destes bancos estrangeiros, interessados em desinvestir no retalho em Portugal, Fernando Teles afirmou que o grupo BIC vai entretanto avançar, no mercado português, com o ramo dos seguros.
"Precisamos de crescer, queremos crescer, mas não queremos crescer a qualquer custo e com muito risco. Queremos crescer com pouco risco e com os pés assentes no chão", rematou o administrador do grupo BIC.

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Fernando Teles diz que BIC está a analisar compra de bancos em Portugal
18/07/2014
"Estamos analisar alguns bancos em Portugal que estão à venda, mas não temos nenhuma decisão. Até porque temos o compromisso com o Governo português de, através do BIC Portugal, não fazer mais investimento ou fazer investimentos pequenos", disse Fernando Teles, questionado sobre o interesse na compra de redes ou carteiras de activos das operações do Barclays ou BBVA em Portugal.
Através do banco BIC português uma eventual operação está condicionada pelo acordo de compra ao Estado do Banco Português de Negócios (BPN), que limita outras aquisições durante mais três anos.
Contudo, questionado pela Lusa em Luanda, o administrador admitiu a possibilidade de recorrer ao banco em Angola, em caso de interesse num negócio. "Temos sempre hipótese de o fazer via BIC Angola, mas só faremos algum investimento se acharmos que é um bom negócio. Caso contrário não faremos", enfatizou.
Além destes bancos estrangeiros, interessados em desinvestir no retalho em Portugal, Fernando Teles afirmou que o grupo BIC vai entretanto avançar, no mercado português, com o ramo dos seguros.
"Precisamos de crescer, queremos crescer, mas não queremos crescer a qualquer custo e com muito risco. Queremos crescer com pouco risco e com os pés assentes no chão", rematou o administrador do grupo BIC.
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Re: BES - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu:tanto quanto sei, se não houver venda não pode deduzir no IRS. as mais e menos valias só podem ser contabilizadas, englobadas ou em regime liberatório, se forem efectivas. se não houver venda para as finanças não há perda. é por isso que se quizer contabilizar perdas em warrants e outros produtos financeiros deve tentar vender nem que seja a 1 centimo.
na negociação em bolsa, quando há lucros parte deles são "nacionalizados" pelo Estado e é considerado um parasita especulador de casino que nada produz e ganha dinheiro fácil. se tiver perdas azar o seu, o prejuizo é "privatizado", perdeu porque quiz e se não vender nem sequer consideram que perdeu dinheiro.
a não ser que deva muito dinheiro a alguém ou seja dono de um banco
Em caso de insolvência,as acções são retiradas de negociação.
O intermediário financeiro irá retirar as acções da insolvente da carteira do cliente, e enviará uma declaração para o IRS com o valor da perda.
Não tem necessariamente de existir uma venda.
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Re: BES - Tópico Geral
zorro2009 Escreveu:
Boa tarde tenho accoes do Bes e tenho dinheiro no Fundo BES Liquidez, quer dizer que o dinheiro no fundo está garantido até 25 mil Euros + accoes ? cotação de quando ?
Obrigado
o sistemas de indemnização não são o RSI. cobrem situações de incumprimento por parte do intermediário nas suas operações.
acções e outros ativos que se tornem insolventes não tem direito a qq compensação. se tiver acções do BES e ele falir e valer 0 as suas acções valerão 0 e ninguem lhe dará o dinheiro.
a cobertura de uma carteira de titulos é para situações em que o intermediário (banco, corretora) deixe de cumprir as suas obrigações.
(atalho de foice, este irá ser um dos problema da próxima crise. no meio do caos irá perder-se o rasto e capacidade de saber quem deve o que a quem, e quem tem o quê. e tanto um sistema como o outro irão revelar-se inuteis/incapazes, como já podémos observar recentemente com o caso de Chipre. mas isto seria
tema para outra conversa)
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Re: BES - Tópico Geral
tanto quanto sei, se não houver venda não pode deduzir no IRS. as mais e menos valias só podem ser contabilizadas, englobadas ou em regime liberatório, se forem efectivas. se não houver venda para as finanças não há perda. é por isso que se quizer contabilizar perdas em warrants e outros produtos financeiros deve tentar vender nem que seja a 1 centimo.
na negociação em bolsa, quando há lucros parte deles são "nacionalizados" pelo Estado e é considerado um parasita especulador de casino que nada produz e ganha dinheiro fácil. se tiver perdas azar o seu, o prejuizo é "privatizado", perdeu porque quiz e se não vender nem sequer consideram que perdeu dinheiro.
a não ser que deva muito dinheiro a alguém ou seja dono de um banco
na negociação em bolsa, quando há lucros parte deles são "nacionalizados" pelo Estado e é considerado um parasita especulador de casino que nada produz e ganha dinheiro fácil. se tiver perdas azar o seu, o prejuizo é "privatizado", perdeu porque quiz e se não vender nem sequer consideram que perdeu dinheiro.
a não ser que deva muito dinheiro a alguém ou seja dono de um banco

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Re: BES - Tópico Geral
AT2014 Escreveu:myself11 Escreveu:AT2014 Escreveu:
E já agora, ainda não vi ninguém falar no forum, mas existe o Sistema de indemnização aos investidores que cobre até 25k de acções, obrigações, unidades de participação em fundos de investimento (onde se incluiem os PPRs com certas condições) . Isto adiciona ao Fundo de garantia dos depósitos que cobre os depósitos até 100k.
Portanto o que tiver até 25k de acções, obrigações, unidades de participação em fundos de investimento e o que tiver até 100k de depósitos nem precisa de se preocupar com isso.
http://www.cmvm.pt/CMVM/Apoio%20ao%20In ... res.aspx#2
http://www.bancoinvest.pt/Publico/Acerc ... sitos.aspx
Abraço e bons negócios
Boa tarde tenho accoes do Bes e tenho dinheiro no Fundo BES Liquidez, quer dizer que o dinheiro no fundo está garantido até 25 mil Euros + accoes ? cotação de quando ?
Obrigado
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Re: BES - Tópico Geral
Bom dia,
Quando isso acontecer, no caso de se perder as ações, podemos deduzir no IRS?
Isso funciona como uma venda ao estado a preço 0 €, ou é tipo uma doação ou um donativo?
Pelos menos aproveitamos os prejuízos fiscais, ou nem isso podemos descontar?
Um abraço,
João[/quote]
João,
Claro que podes deduzir no IRS. É uma menos valia como qualquer outra.
Atenção que para o fazeres tens de optar pelo englobamento, solicitação a declaração de rendimentos ao banco até final de Janeiro (creio) e depois podes utilizar esses prejuizos nos dois anos seguintes.
E já agora, ao optares pelo englobamento tens de englobar também os outros rendimentos que ias sujeitar à taxa liberatória de 28%. Se o teu IRS não atinge 28% na taxa anual opta sempre pelo englobamento.
Abraço e bons negócios[/quote]
Boas.
Se em Janeiro pedir ao banco a declaração de rendimentos optando pelo englobamento e depois na altura de entregar o IRS verificar que não compensa, sou obrigado a optar pelo englobamento ou posso voltar atrás?
Muito obrigado.[/quote]
Amigo Manuel,
Bons olhos o vejam. Mas a culpa é minha que ausentei-me uma temporada aqui do fórum
Pode. É no IRS que se escolhe. A questão é que sem o papelinho de Janeiro não pode englobar. Se tiver o papel e depois mudar de ideias é livre de o fazer.
Grande Abraço
Quando isso acontecer, no caso de se perder as ações, podemos deduzir no IRS?
Isso funciona como uma venda ao estado a preço 0 €, ou é tipo uma doação ou um donativo?
Pelos menos aproveitamos os prejuízos fiscais, ou nem isso podemos descontar?
Um abraço,
João[/quote]
João,
Claro que podes deduzir no IRS. É uma menos valia como qualquer outra.
Atenção que para o fazeres tens de optar pelo englobamento, solicitação a declaração de rendimentos ao banco até final de Janeiro (creio) e depois podes utilizar esses prejuizos nos dois anos seguintes.
E já agora, ao optares pelo englobamento tens de englobar também os outros rendimentos que ias sujeitar à taxa liberatória de 28%. Se o teu IRS não atinge 28% na taxa anual opta sempre pelo englobamento.
Abraço e bons negócios[/quote]
Boas.
Se em Janeiro pedir ao banco a declaração de rendimentos optando pelo englobamento e depois na altura de entregar o IRS verificar que não compensa, sou obrigado a optar pelo englobamento ou posso voltar atrás?
Muito obrigado.[/quote]
Amigo Manuel,
Bons olhos o vejam. Mas a culpa é minha que ausentei-me uma temporada aqui do fórum


Pode. É no IRS que se escolhe. A questão é que sem o papelinho de Janeiro não pode englobar. Se tiver o papel e depois mudar de ideias é livre de o fazer.
Grande Abraço
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Re: BES - Tópico Geral
myself11 Escreveu:AT2014 Escreveu:
Não existe absolutamente nenhuma razão para que quem tem menos de 100k esteja preocupado e mesmo quem tem acima disso e sejam depósitos à ordem, fundos, acções, PPRs, etc também tem tudo seguro (já tirei um "doutoramento" nos últimos dias sobre todos os principais produtos do Bes e onde se encontram, como estão garantidos em caso de default, etc pelo que estou à vontade para falar. Não o fiz por gozo de leitura aborrecida mas sim porque tenho de todos esses produtos no BES![]()
).
Conseguiu obter informação sobre a exposição dos PPRs e Seguros de capitalização da BES VIDA às empresas ES? Eu apenas obtive uma resposta genérica, que me deixou a saber o mesmo e algo intranquilo.
Um pouco a propósito disto deixo mais uma notícia (Jornal de Negócios):No total, os fundos de investimento domiciliados em Portugal tinham, a 30 de Junho, 257 milhões de euros em títulos de dívida, revelou o regulador do mercado de capitais nacional. Ao BES, a exposição agregada a dívida "repartiu-se por 48 fundos, num montante total de cerca de 214 milhões de euros", um montante que representa 1,59% do total de activos sob gestão nos fundos.
Já a exposição agregada a dívida emitida pelo GES está repartida "por 22 fundos, atingindo o montante total de cerca de 43 milhões de euros", ou 0,32% do total de activos sob gestão.
"Na sequência dos recentes desenvolvimentos do mercado financeiro português, a CMVM decidiu divulgar no seu sítio da Internet as carteiras de todos organismos de investimento colectivo mobiliários com referência a 30 de Junho de 2014, assim antecipando a sua divulgação pública", refere a entidade liderada por Carlos Tavares.
"Os investidores têm deste modo acesso imediato à informação sobre a exposição das carteiras dos organismos de investimento colectivo mobiliários a activos do Grupo Espírito Santo (GES) e do Grupo Banco Espírito Santo (Grupo BES), tal como reportada pelas entidades gestoras desses mesmos organismos", acrescenta a CMVM.
Até ao final do primeiro semestre estavam domiciliados 246 fundos em Portugal, com um valor líquido global sob gestão de cerca de 13 mil milhões de euros.
Amigo myself,
Respondendo à exposição dos PPRs e Seguros vida às empresas ES: Não tenho essa informação mas digo-lhe que hoje em dia mesmo os dos outros bancos podem ter exposições maiores ao GES. Aliás seria lógico porque quem gere os Fundos do BES sabe que GES=Lixo com muito maior antecedência que os dos restantes bancos. Eu até tinha uns fundos de acções Portugal e já na ficha de Junho eles tinham zero de Bes e GES. Isto hoje em dia é global e todos se compram uns aos outros. Veja agora que a CGD e o BCP também tinham 300 milhões cada um lá colocados. E como a CGD aceitou 15% de acções da ESFG vai ficar a arder com grande parte.
E já agora, ainda não vi ninguém falar no forum, mas existe o Sistema de indemnização aos investidores que cobre até 25k de acções, obrigações, unidades de participação em fundos de investimento (onde se incluiem os PPRs com certas condições) . Isto adiciona ao Fundo de garantia dos depósitos que cobre os depósitos até 100k.
Portanto o que tiver até 25k de acções, obrigações, unidades de participação em fundos de investimento e o que tiver até 100k de depósitos nem precisa de se preocupar com isso.
http://www.cmvm.pt/CMVM/Apoio%20ao%20In ... res.aspx#2
http://www.bancoinvest.pt/Publico/Acerc ... sitos.aspx
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Re: BES - Tópico Geral
Muito me surpreende o Bes ter fechado a 6.ª feira sem perdas.
Algo positivo se poderá passar no fds.
Algo positivo se poderá passar no fds.
The market gives; The market takes.
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