BCP...
ser
Queria deixar o meu pensamento sobre o Bcp neste momento.
A meu ver o longo prazo no Bcp será e terá de ser melhor,
visto que o andamento(resultados) está minimamente sem objectivos e a perder quota de mercado.
pior que está nao pode, por isso espera-se melhorias.
No curto prazo parece-me que a guerra ao terminar vai afectar as cotaçoes, digo isto porque me parece que alguns investidores se vao desfazer que parte do capital que detêem.
Claro está que se por acaso nao souberem que o bcp está na mira de alguem.
A meu ver o longo prazo no Bcp será e terá de ser melhor,
visto que o andamento(resultados) está minimamente sem objectivos e a perder quota de mercado.
pior que está nao pode, por isso espera-se melhorias.
No curto prazo parece-me que a guerra ao terminar vai afectar as cotaçoes, digo isto porque me parece que alguns investidores se vao desfazer que parte do capital que detêem.
Claro está que se por acaso nao souberem que o bcp está na mira de alguem.
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É preciso viver..nao apenas existir.
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IURP
O que é bom é que os states não recomessem a descarregar pois a uma sexta feira vermelha pode seguir-se uma semana negra... mas para já não parece nada que esse cenário se apresente, mas também na 6ª feira passada ninguém acreditava em uma semana verde... e depois foi o que se viu
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Re: Analistas
MOHAMED Escreveu:Acordo entre accionistas do BCP reduz possibilidade de fusão ou aquisição
24/08/2007
Um possível acordo entre os accionistas do Banco Comercial Português (BCP) pode ter um impacto negativo no preço da acção uma vez que reduziria as possibilidades de uma operação de fusão ou aquisição do banco, consideram os analistas do ES Research.
O Conselho de Supervisão do maior banco privado português negou ontem a existência de um acordo entre os accionistas, tal como tinha sido avançado por alguns meios de comunicação social. Para o ES Reserach, a não existência de um acordo é uma notícia negativa para o banco.
"Parece que os dois lados estão a negociar para evitar um forte confronto na próxima assembleia geral e procuram um acordo para a actual crise", referem os analistas do banco de investimento. Para o ES Research, este acordo seria positivo e poderia significar um futuro estável para o banco, que neste momento está a viver um "impasse".
No entanto, um acordo entre os accionistas poderia reduzir as possibilidades de uma operação de fusão e aquisição e ter um impacto negativo no valor das acções.
Os títulos do BCP [bcp] estão a perder 0,28% para os 3,60 euros.
Estes analistas vem ler o caldeirão e depois descobrem a pólvora!!!
Tanta contradição!!!Afinal haver acordo é bom ou mau?

Estes analistas...só para rir.
Abraço
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Analistas
Acordo entre accionistas do BCP reduz possibilidade de fusão ou aquisição
24/08/2007
Um possível acordo entre os accionistas do Banco Comercial Português (BCP) pode ter um impacto negativo no preço da acção uma vez que reduziria as possibilidades de uma operação de fusão ou aquisição do banco, consideram os analistas do ES Research.
O Conselho de Supervisão do maior banco privado português negou ontem a existência de um acordo entre os accionistas, tal como tinha sido avançado por alguns meios de comunicação social. Para o ES Reserach, a não existência de um acordo é uma notícia negativa para o banco.
"Parece que os dois lados estão a negociar para evitar um forte confronto na próxima assembleia geral e procuram um acordo para a actual crise", referem os analistas do banco de investimento. Para o ES Research, este acordo seria positivo e poderia significar um futuro estável para o banco, que neste momento está a viver um "impasse".
No entanto, um acordo entre os accionistas poderia reduzir as possibilidades de uma operação de fusão e aquisição e ter um impacto negativo no valor das acções.
Os títulos do BCP [bcp] estão a perder 0,28% para os 3,60 euros.
Estes analistas vem ler o caldeirão e depois descobrem a pólvora!!!
24/08/2007
Um possível acordo entre os accionistas do Banco Comercial Português (BCP) pode ter um impacto negativo no preço da acção uma vez que reduziria as possibilidades de uma operação de fusão ou aquisição do banco, consideram os analistas do ES Research.
O Conselho de Supervisão do maior banco privado português negou ontem a existência de um acordo entre os accionistas, tal como tinha sido avançado por alguns meios de comunicação social. Para o ES Reserach, a não existência de um acordo é uma notícia negativa para o banco.
"Parece que os dois lados estão a negociar para evitar um forte confronto na próxima assembleia geral e procuram um acordo para a actual crise", referem os analistas do banco de investimento. Para o ES Research, este acordo seria positivo e poderia significar um futuro estável para o banco, que neste momento está a viver um "impasse".
No entanto, um acordo entre os accionistas poderia reduzir as possibilidades de uma operação de fusão e aquisição e ter um impacto negativo no valor das acções.
Os títulos do BCP [bcp] estão a perder 0,28% para os 3,60 euros.
Estes analistas vem ler o caldeirão e depois descobrem a pólvora!!!
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As notícias não
Mas a assembleia vai ter concerteza...
Cenário todos amigos - implica desde logo o fim do sonho da OPA
Cenário em Outubro há mais - è o cenário mais provável e apenas implica um adiar das urgentes definições para Março
Cenário em Março é que é - O pior pesadelo é sairmos desta assembleia com este resultado
Em todos os casos o BCP depois de há uns meses antes do final da OPA BPI estava numa situação win-win hoje sinceramente parece numa loose-loose situation, logo em caso de subida estapafúrdia deve ser shortado imediatamente e está tudo menos apetecível nesta fase.
Pode parecer barato mas está muito acima do valor de há poucos meses quando se deu a cavalgada que o fez ir de 2,65 a 4,20. O impasse permanece e os resultados até já foram afectados.
è claro que com uma administração que engole 10% dos lucros em ordenados a coisa um dia acaba mal...
resta saber se é já 3ª feira
Cenário todos amigos - implica desde logo o fim do sonho da OPA
Cenário em Outubro há mais - è o cenário mais provável e apenas implica um adiar das urgentes definições para Março
Cenário em Março é que é - O pior pesadelo é sairmos desta assembleia com este resultado
Em todos os casos o BCP depois de há uns meses antes do final da OPA BPI estava numa situação win-win hoje sinceramente parece numa loose-loose situation, logo em caso de subida estapafúrdia deve ser shortado imediatamente e está tudo menos apetecível nesta fase.
Pode parecer barato mas está muito acima do valor de há poucos meses quando se deu a cavalgada que o fez ir de 2,65 a 4,20. O impasse permanece e os resultados até já foram afectados.
è claro que com uma administração que engole 10% dos lucros em ordenados a coisa um dia acaba mal...
resta saber se é já 3ª feira
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Com todas estas confusões, atendo-me apenas ao que hoje se passou em termos de bolsa, optei por abrir posições curtas, parcialmente encerradas na ida aos 3,62.
Fica o gráfico, sendo de salientar que há quem aponte ainda um possível H&S no BCP.
Um abraço,
MozHawk
Fica o gráfico, sendo de salientar que há quem aponte ainda um possível H&S no BCP.
Um abraço,
MozHawk
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A desinformação reina...
Também me custa a querer que um acordo seja atingido, até porque seria um sinal de grande receio pela situação actual dos mercados.
Só isso justificaria que posições tão extremadas de repente se conciliassem à pressa para não deixar arrastar a situação.
A meu ver esta assembleia geral é apenas um pró-forma para nada decidir de facto. Haverá eleições em Março e aí sim teremos ou uma lista única ou um arrastar da guerrilha...
Esta cheira-me a novo flop e se não for impunada a meio já será muito bom.
Quanto ao BCP fez uma recuperação muito boa (como os mercados em geral) mas hoje fiquei com a sensação que estão a trancar possíveis oscilações mais vigorosas até 2ª feira. (1M no fecho tanto abaixo como acima)
Aliás comprar agora deixa de fazer grande sentido, os mercados estão perigosos, 2ª feira é uma incognita e estas assembleias gerais tem marcado quedas (sonae.com, sonae, bcp, bpi) logo a malta amanhã deve acalmar. Este preço já está acima da minha perspectiva de que os 3,50 seriam um valor sensato até haver decisões até porque pressionam quem comprou acima e protegem-se de eventuais agruras no mercado americano.
As notícias de que afinal banco central europeu aumenta a taxa e provavelmente os states não a descem, devem trazer na próxima semana novas quedas. A respiração dos mercados já dura à 1 semana e ou os states pressionam o FED a sério (novas quedas) ou o FED acabará por não fazer nada e deixar a taxa na mesma, o que originará quedas nessa altura (meados de setembro)
Tanta liquidez no mercado está a servir para aguentar uma situação que sinceramente parece insustentável.
A entrevista do CEO da contrywide é interessante e o homem continua preocupadíssimo. Aliás, pareceu dizer que ou a taxa de juro começa a descer depressa e várias vezes ou aquele tipo de empresa vai ter grandes dificuldades em se safar desta crise.
Os bancos são os seguintes a ser afectados e a recessão já espreita...
Só isso justificaria que posições tão extremadas de repente se conciliassem à pressa para não deixar arrastar a situação.
A meu ver esta assembleia geral é apenas um pró-forma para nada decidir de facto. Haverá eleições em Março e aí sim teremos ou uma lista única ou um arrastar da guerrilha...
Esta cheira-me a novo flop e se não for impunada a meio já será muito bom.
Quanto ao BCP fez uma recuperação muito boa (como os mercados em geral) mas hoje fiquei com a sensação que estão a trancar possíveis oscilações mais vigorosas até 2ª feira. (1M no fecho tanto abaixo como acima)
Aliás comprar agora deixa de fazer grande sentido, os mercados estão perigosos, 2ª feira é uma incognita e estas assembleias gerais tem marcado quedas (sonae.com, sonae, bcp, bpi) logo a malta amanhã deve acalmar. Este preço já está acima da minha perspectiva de que os 3,50 seriam um valor sensato até haver decisões até porque pressionam quem comprou acima e protegem-se de eventuais agruras no mercado americano.
As notícias de que afinal banco central europeu aumenta a taxa e provavelmente os states não a descem, devem trazer na próxima semana novas quedas. A respiração dos mercados já dura à 1 semana e ou os states pressionam o FED a sério (novas quedas) ou o FED acabará por não fazer nada e deixar a taxa na mesma, o que originará quedas nessa altura (meados de setembro)
Tanta liquidez no mercado está a servir para aguentar uma situação que sinceramente parece insustentável.
A entrevista do CEO da contrywide é interessante e o homem continua preocupadíssimo. Aliás, pareceu dizer que ou a taxa de juro começa a descer depressa e várias vezes ou aquele tipo de empresa vai ter grandes dificuldades em se safar desta crise.
Os bancos são os seguintes a ser afectados e a recessão já espreita...
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LOL A saga continua...
AG BCP 2007-08-23 18:51
Acordo fechado para trégua no BCP
Alguns dos principais accionistas do BCP, entre eles a Teixeira Duarte, já terão fechado o acordo para uma pacificação de curto prazo, no que toca à assembleia geral de segunda-feira. Várias fontes confirmaram ao DE que o acordo passa pela apresentação de uma lista “consensual” para o alargamento do conselho geral e de supervisão, com a retirada dos restantes pontos.
Tiago Freire
Será retirada a proposta de aliados de Teixeira Pinto para a eleição de 13 novos membros, enquanto a Teixeira Duarte retirará o ponto sobre a manutenção do número de membros desse órgão. Desta forma, o ponto 7, para o alargamento, será o único a ser submetido à votação dos accionistas, e com francas possibilidades de aprovação, visto ser fruto de uma negociação entre aliados de Jardim Gonçalves e de Teixeira Pinto.
O objectivo deste acordo é impedir um confronto agressivo na AG de segunda-feira, seguindo-se negociações posteriores sobre uma solução de médio/longo prazo para o banco.
Fonte: Diário Económico
E, mais tarde...
AG BCP 2007-08-23 20:26
Conselho Geral e de Supervisão nega que haja acordo entre accionistas
Fonte oficial do Conselho Geral e de Supervisão do BCP negou hoje, à agência Lusa, que haja acordo entre accionistas do banco para o alargamento do conselho geral na Assembleia Geral (AG) agendada para a próxima segunda-feira, dia 27 de Agosto.
DE
Foi noticiado que os accionistas do BCP, que têm negociado uma solução para a crise interna do banco, tinham chegado a acordo para que o conselho geral da instituição seja alargado e as restantes propostas retiradas da assembleia geral de 27 de Agosto.
Fonte ligada ao processo tinha afirmado à agência Lusa que "há acordo", mas ainda não está assinado, estando, neste momento, a ser redigido. A mesma fonte disse à Lusa que o acordo compreende o alargamento do conselho geral e de supervisão em quatro novos membros, para um total de 15 elementos.
Fonte: Diário Económico
Um abraço,
MozHawk
Não percebo nada disto... vai ficar tudo a marinar até outub
O BCP deverá voltar-se a reunir em Assembleia-geral até ao próximo mês de Outubro.
A data foi avançada à «Agência Financeira» por fonte ligada ao processo.
Recorde-se que esta quinta-feira apoiantes do presidente do banco, Paulo Teixeira Pinto, e do «chairman» da instituição financeira, Jardim Gonçalves chegaram a um acordo para a apresentação de uma lista conjunta de aumento do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, a apresentar na próxima assembleia-geral, marcada para dia 27 de Agosto.
No entanto, esta lista está longe de resolver em definitivo a luta de poder no BCP, uma vez que, deixa ainda em aberto a alteração de estatutos do banco.
Alguém actualiza o gráfico e comenta
A data foi avançada à «Agência Financeira» por fonte ligada ao processo.
Recorde-se que esta quinta-feira apoiantes do presidente do banco, Paulo Teixeira Pinto, e do «chairman» da instituição financeira, Jardim Gonçalves chegaram a um acordo para a apresentação de uma lista conjunta de aumento do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, a apresentar na próxima assembleia-geral, marcada para dia 27 de Agosto.
No entanto, esta lista está longe de resolver em definitivo a luta de poder no BCP, uma vez que, deixa ainda em aberto a alteração de estatutos do banco.
Alguém actualiza o gráfico e comenta
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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A saída de Paulo Teixeira Pinto da liderança do BCP não é moeda de troca na negociação de uma lista de consenso para eleger novos membros para o conselho geral e de supervisão (CGS) da instituição.
Ao que o Jornal de Negócios apurou, a Teixeira Duarte, promotora dos contactos entre os blocos de accionistas rivais, apenas impõe que os investidores afectos ao presidente do banco retirem a proposta de eleição de 13 novos conselheiros.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Ainda não há um acordo fechado entre as duas facções de accionistas do BCP, mas já há um entendimento relativamente a alguns pontos. Consenso que deverá resultar na apresentação de uma lista conjunta de nomes a eleger para o conselho geral e de supervisão (CGS), o único ponto que deverá ser votado na assembleia geral da próxima segunda-feira.
Ao que o Jornal de Negócios apurou, as partes conseguiram ontem acordar que, no mínimo, serão propostos quatro novos candidatos ao CGS, dois representantes de investidores institucionais e dois independentes. EDP e Fortis deverão avançar com dois nomes, enquanto os independentes deverão ser António de Sousa e Alberto de Castro, o ex-governador do Banco de Portugal e o professor de Economia do Porto que integravam a lista inicialmente apresentada pelos investidores que apoiam Paulo Teixeira Pinto.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Joe Berardo acusa o vice-presidente do BCP, Christopher de Beck, de "fraude" na AG de 6 de Agosto. A acusação está relacionada com a discrepância entre o número de acções que o empresário diz ter levado à AG e o número de títulos que aparecem na lista de presenças.
Berardo disse ao Jornal de Negócios que esteve presente na AG com 6,8% do BCP, tendo ainda estado a representar outros accionistas. No entanto, na lista de presenças disponibilizada aos accionistas por Germano Marques da Silva, o empresário surge com pouco mais de 3% do capital.
Tecnicamente, o BCP veio testar a quebra da lta e os 38% da retracement de fibo.
Tem ali uma divergência positiva no Histograma MACD mas é preciso aguardar para que lado irá pender.
Tem ali uma divergência positiva no Histograma MACD mas é preciso aguardar para que lado irá pender.
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The 3 Ms for success: Mind (psychology), Method (technical analysis), and Money (risk control)
Teixeira Pinto negoceia apoio do Sabadell
Teixeira Pinto negoceia apoio do Sabadell
A cinco dias da Assembleia Geral, os votos do banco espanhol estão na mesa.
Martim Avillez Figueiredo e André Macedo
A cinco dias da assembleia geral do BCP, marcada para segunda-feira às 15h30, a contagem de votos e espingardas intensificou-se do lado de Paulo Teixeira Pinto. Segundo fontes próximas do presidente do Conselho de Administração do banco, se a reunião fosse hoje, seria forte a probabilidade de ser aprovado o alargamento do Conselho Geral e de Supervisão.
Este alargamento – de onze pessoas para 24 – teria como principal consequência o esvaziamento do poder de Jardim Gonçalves no órgão que fiscaliza os actos de Paulo Teixeira Pinto. Os estatutos do BCP atribuem ao presidente do Conselho Geral e de Supervisão, entre várias faculdades, a capacidade de assistir às reuniões do Conselho de Administração. Ou seja, permitem a Jardim manter a mão e algum controlo em toda a gestão do banco.
Para conseguir a maioria dos votos na assembleia quanto a este ponto (o sétimo da ordem de trabalhos), as mesmas fontes indicam que Teixeira Pinto está a negociar o apoio com vários accionistas e que estes contactos desenvolvidos nos últimos dias – alguns deles ontem mesmo – já poderão ter dado frutos. Como? Garantido o apoio de 34,8% dos votos, deixando para Jardim Gonçalves 32,9%. Ou seja, a maioria dos accionistas que irá à AG estaria, agora, do lado de Paulo Teixeira Pinto quanto ao ponto 7. Neste grupo, encontram-se os fiéis de sempre – Joe Berardo, Manuel Fino, Sonangol, Fortis, Moniz da Maia e Pereira Coutinho – mas também a EDP, presidida por António Mexia, que manteria, neste cenário, a intenção de votar a favor do alargamento. Surpreendentemente, também o Banco Sabadell estaria agora neste lote de teixeiristas. Ora, aqui recomeça a guerra de informação.
Segundo fontes próximas de Teixeira Pinto, o Sabadell estará mesmo disponível para mudar os seus 4,5% de acções para o lado contrário a Jardim Gonçalves. Os contactos entre o banco espanhol e Teixeira Pinto, de acordo com a mesma fonte, estarão avançados, apesar de não estarem ainda concluídos. Sobre a mesa, estará a redacção do ponto da ordem de trabalhos que dará corpo, na assembleia, ao texto para alargamento do Conselho Geral. A forma como será redigido esse ponto é considerado determinante pelo Sabadell para desertar do lado de Jardim Gonçalves e para dar um empurrão que poderá revelar-se determinante para o desfecho da votação.
Do lado de Jardim Gonçalves a tese é desacreditada e posta em causa. Segundo estas fontes, as contas de Teixeira Pinto estão erradas. Erradas porque são genericamente incorrectas e pouco precisas e, mais importante, porque dão como certo o apoio do Sabadell – apoio esse que, nesta altura, é tudo menos garantido.
De acordo com esta fonte, existe um pacto de honra entre o presidente do Sabadell, Josep Oliu, e Jardim Gonçalves, pacto esse que garante a Jardim o apoio dos espanhóis na assembleia geral de segunda-feira e noutras circunstâncias. No entanto, a mesma fonte admite que não pode garantir que o Sabadel votará mesmo ao lado de Jardim. Vale a pena recordar que o banco não esteve nem se fez representar na AG de 6 de Agosto, apesar de, desta vez, já ter dado os passos institucionais para que, agora, isso aconteça.
Segundo fontes próximas de Teixeira Pinto, a flexibilidade do presidente do Conselho de Administração do banco para discutir os vários cenários está a ser bem recebida pelos accionistas. Fonte próxima de Jardim relativiza este argumento e sublinha que, até agora, o fundador do banco continua tranquilamente à espera da AG, visto não ter mudado nada de realmente substantivo nos últimos dias.
O que não mudou foi a posição da Caixa Geral de Depósitos. Apesar da vontade em ajudar a resolver o diferendo, procurando o consenso entre os accionistas, não é claro como o banco de capitais públicos votará, designadamente se apoiará ou não o alargamento do Conselho Superior. Também se desconhece qual será a posição de João Rendeiro (BPP). Apesar de Rendeiro ter sido um dos mais entusiastas apoiantes de Teixeira Pinto, verbalizando esse apoio publicamente em várias ocasiões, hoje é menos claro o que fará: tanto pode votar contra, como a favor.
Últimos desenvolvimentos: A caminho da segunda parte da Assembleia Geral
1 - Decorre hoje ensaio geral do sistema de voto
Os últimos dias têm sido de muito trabalho para que tudo esteja a postos, e os responsáveis estão optimistas. Será hoje realizado um “ensaio geral” dos sistemas de voto já reformulados para a reunião da próxima segunda-feira. O objectivo é, com este exercício, apurar se o sistema responde eficazmente aos vários desafios que lhe podem ser colocados, nomeadamente por via de erros de utilização dos próprios accionistas ou das assistentes presentes na sala, que procedem à leitura dos boletins. Na anterior AG, o sistema ficou pronto demasiado tarde, impedindo dos testes. Está ainda previsto para a tarde de hoje a divulgação de um comunicado do BCP, dando conta das alterações feitas e da forma mais correcta de utilizar o sistema.
2 - JP Morgan reduz participação no BCP
A casa de investimento norte-americana JP Morgan reduziu a sua participação no BCP, de 4,2% para 3,925% do capital do banco. Segundo um comunicado enviado ontem à CMVM, a participação pelas várias entidades do grupo alterou-se, com mudanças de localização das posições e a sua redução global face às acções detidas na AG de 6 de Agosto, de acordo com a lista oficial. Não se conhece a data da mudança mas, se for anterior a esta semana as acções poderão ter sido bloqueadas a tempo de participar na AG de segunda-feira. De qualquer forma, não é evidente quem sai prejudicado, uma vez que, na reunião anterior, a JP Morgan distribuiu a sua posição por vários representantes, entre eles o administrador Christopher de Beck e José Miguel Júdice.
3 - Eventual impugnação só depois da AG
A eventual impugnação desta AG, que começou a 6 de Agosto e será retomada a 27 do mesmo mês, continua a ser analisada por vários accionistas, que consideram a reunião atacável em vários pontos jurídicos. No entanto, essa decisão só seria tomada depois de finalizada a parte 2 da AG, na segunda-feira, uma vez que as partes querem aperceber-se da distribuição de forças e, eventualmente, procurar novos argumentos para um ataque nos tribunais. Desta forma, e caso o decurso da AG o provoque, alguns accionistas admitem recorrer a tribunal para impedir que as decisões tomadas entrem em efeito. Uma solução para evitar este risco seria encerrar a reunião e convocar outra para mais tarde, como a associação de investidores ATM proporá, mas tal só acontecerá se os accionistas o votarem favoravelmente.
A cinco dias da Assembleia Geral, os votos do banco espanhol estão na mesa.
Martim Avillez Figueiredo e André Macedo
A cinco dias da assembleia geral do BCP, marcada para segunda-feira às 15h30, a contagem de votos e espingardas intensificou-se do lado de Paulo Teixeira Pinto. Segundo fontes próximas do presidente do Conselho de Administração do banco, se a reunião fosse hoje, seria forte a probabilidade de ser aprovado o alargamento do Conselho Geral e de Supervisão.
Este alargamento – de onze pessoas para 24 – teria como principal consequência o esvaziamento do poder de Jardim Gonçalves no órgão que fiscaliza os actos de Paulo Teixeira Pinto. Os estatutos do BCP atribuem ao presidente do Conselho Geral e de Supervisão, entre várias faculdades, a capacidade de assistir às reuniões do Conselho de Administração. Ou seja, permitem a Jardim manter a mão e algum controlo em toda a gestão do banco.
Para conseguir a maioria dos votos na assembleia quanto a este ponto (o sétimo da ordem de trabalhos), as mesmas fontes indicam que Teixeira Pinto está a negociar o apoio com vários accionistas e que estes contactos desenvolvidos nos últimos dias – alguns deles ontem mesmo – já poderão ter dado frutos. Como? Garantido o apoio de 34,8% dos votos, deixando para Jardim Gonçalves 32,9%. Ou seja, a maioria dos accionistas que irá à AG estaria, agora, do lado de Paulo Teixeira Pinto quanto ao ponto 7. Neste grupo, encontram-se os fiéis de sempre – Joe Berardo, Manuel Fino, Sonangol, Fortis, Moniz da Maia e Pereira Coutinho – mas também a EDP, presidida por António Mexia, que manteria, neste cenário, a intenção de votar a favor do alargamento. Surpreendentemente, também o Banco Sabadell estaria agora neste lote de teixeiristas. Ora, aqui recomeça a guerra de informação.
Segundo fontes próximas de Teixeira Pinto, o Sabadell estará mesmo disponível para mudar os seus 4,5% de acções para o lado contrário a Jardim Gonçalves. Os contactos entre o banco espanhol e Teixeira Pinto, de acordo com a mesma fonte, estarão avançados, apesar de não estarem ainda concluídos. Sobre a mesa, estará a redacção do ponto da ordem de trabalhos que dará corpo, na assembleia, ao texto para alargamento do Conselho Geral. A forma como será redigido esse ponto é considerado determinante pelo Sabadell para desertar do lado de Jardim Gonçalves e para dar um empurrão que poderá revelar-se determinante para o desfecho da votação.
Do lado de Jardim Gonçalves a tese é desacreditada e posta em causa. Segundo estas fontes, as contas de Teixeira Pinto estão erradas. Erradas porque são genericamente incorrectas e pouco precisas e, mais importante, porque dão como certo o apoio do Sabadell – apoio esse que, nesta altura, é tudo menos garantido.
De acordo com esta fonte, existe um pacto de honra entre o presidente do Sabadell, Josep Oliu, e Jardim Gonçalves, pacto esse que garante a Jardim o apoio dos espanhóis na assembleia geral de segunda-feira e noutras circunstâncias. No entanto, a mesma fonte admite que não pode garantir que o Sabadel votará mesmo ao lado de Jardim. Vale a pena recordar que o banco não esteve nem se fez representar na AG de 6 de Agosto, apesar de, desta vez, já ter dado os passos institucionais para que, agora, isso aconteça.
Segundo fontes próximas de Teixeira Pinto, a flexibilidade do presidente do Conselho de Administração do banco para discutir os vários cenários está a ser bem recebida pelos accionistas. Fonte próxima de Jardim relativiza este argumento e sublinha que, até agora, o fundador do banco continua tranquilamente à espera da AG, visto não ter mudado nada de realmente substantivo nos últimos dias.
O que não mudou foi a posição da Caixa Geral de Depósitos. Apesar da vontade em ajudar a resolver o diferendo, procurando o consenso entre os accionistas, não é claro como o banco de capitais públicos votará, designadamente se apoiará ou não o alargamento do Conselho Superior. Também se desconhece qual será a posição de João Rendeiro (BPP). Apesar de Rendeiro ter sido um dos mais entusiastas apoiantes de Teixeira Pinto, verbalizando esse apoio publicamente em várias ocasiões, hoje é menos claro o que fará: tanto pode votar contra, como a favor.
Últimos desenvolvimentos: A caminho da segunda parte da Assembleia Geral
1 - Decorre hoje ensaio geral do sistema de voto
Os últimos dias têm sido de muito trabalho para que tudo esteja a postos, e os responsáveis estão optimistas. Será hoje realizado um “ensaio geral” dos sistemas de voto já reformulados para a reunião da próxima segunda-feira. O objectivo é, com este exercício, apurar se o sistema responde eficazmente aos vários desafios que lhe podem ser colocados, nomeadamente por via de erros de utilização dos próprios accionistas ou das assistentes presentes na sala, que procedem à leitura dos boletins. Na anterior AG, o sistema ficou pronto demasiado tarde, impedindo dos testes. Está ainda previsto para a tarde de hoje a divulgação de um comunicado do BCP, dando conta das alterações feitas e da forma mais correcta de utilizar o sistema.
2 - JP Morgan reduz participação no BCP
A casa de investimento norte-americana JP Morgan reduziu a sua participação no BCP, de 4,2% para 3,925% do capital do banco. Segundo um comunicado enviado ontem à CMVM, a participação pelas várias entidades do grupo alterou-se, com mudanças de localização das posições e a sua redução global face às acções detidas na AG de 6 de Agosto, de acordo com a lista oficial. Não se conhece a data da mudança mas, se for anterior a esta semana as acções poderão ter sido bloqueadas a tempo de participar na AG de segunda-feira. De qualquer forma, não é evidente quem sai prejudicado, uma vez que, na reunião anterior, a JP Morgan distribuiu a sua posição por vários representantes, entre eles o administrador Christopher de Beck e José Miguel Júdice.
3 - Eventual impugnação só depois da AG
A eventual impugnação desta AG, que começou a 6 de Agosto e será retomada a 27 do mesmo mês, continua a ser analisada por vários accionistas, que consideram a reunião atacável em vários pontos jurídicos. No entanto, essa decisão só seria tomada depois de finalizada a parte 2 da AG, na segunda-feira, uma vez que as partes querem aperceber-se da distribuição de forças e, eventualmente, procurar novos argumentos para um ataque nos tribunais. Desta forma, e caso o decurso da AG o provoque, alguns accionistas admitem recorrer a tribunal para impedir que as decisões tomadas entrem em efeito. Uma solução para evitar este risco seria encerrar a reunião e convocar outra para mais tarde, como a associação de investidores ATM proporá, mas tal só acontecerá se os accionistas o votarem favoravelmente.
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Fiz uma venda no dia 16 e ainda hoje não tenho o dinheiro disponivel para fazer uma transferencia, acham isto normal?
E pagar de comissão quase 60€ tambem é normal?
Por estas e por outras é que eu ja não trabalhava com eles ha muito tempo e depois de transferir de la quase tudo vou mesmo deixar de trabalhar...
E pagar de comissão quase 60€ tambem é normal?
Por estas e por outras é que eu ja não trabalhava com eles ha muito tempo e depois de transferir de la quase tudo vou mesmo deixar de trabalhar...
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Re: Ultimo dia para bloquear acções para a AG
Primvs Escreveu:Alguém sabe qual o último dia em que as acções do BCP podem ser negociadas para se poder ir à AG?
20 de Agosto - Posições fechadas
Ultimo dia para bloquear acções para a AG
Alguém sabe qual o último dia em que as acções do BCP podem ser negociadas para se poder ir à AG?
É da vida...
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santini Escreveu:será que o Berardo só tem mesmo 6%? com os saldos dos ultimos dias...
6,8% segundo esta noticia:
http://www.negocios.pt/mobile/default.asp?SqlPage=ultimas&id=301201
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