Caldeirão da Bolsa

Galp...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Jaimek » 8/11/2007 18:19

Ulisses Pereira Escreveu:Houve uma notícia que altera os dados fundamentais da empresa, logo, é mais do que natural uma revisão da análise fundamental da empresa. Não vejo qualquer manipulação aqui.

Um abraço,
Ulisses


Estamos a falar numa revisão poucas horas após saída da notícia...

Imagina se houvesse revisões de price-targets instantâneamente por causa das "notícias que alteram os dados fundamentais da empras" em todas as cotadas...
 
Mensagens: 251
Registado: 21/9/2007 16:30

por Ulisses Pereira » 8/11/2007 18:16

Houve uma notícia que altera os dados fundamentais da empresa, logo, é mais do que natural uma revisão da análise fundamental da empresa. Não vejo qualquer manipulação aqui.

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

Clickar para ver o disclaimer completo
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 31013
Registado: 29/10/2002 4:04
Localização: Aveiro

por Jaimek » 8/11/2007 18:14

A Galp Energia disparou hoje mais de 13% para novo máximo histórico nos 12,37 euros, a beneficiar do anúncio da conclusão da análise do poço Tupi Sul, no Brasil. Em reacção, o CaixaBI subiu o preço-alvo em 30% para 14,60 euros. A valorização do petróleo e uma outra nota de "research" do Millennium ajudavam ao optimismo


Mas a CaixaBI reveu o price-target imediatamente após saída desta notícia ? Isto não é considerado manipulação de mercado ?
 
Mensagens: 251
Registado: 21/9/2007 16:30

por Nyk » 8/11/2007 18:11

Galp dispara mais de 13% para novo máximo histórico nos 12,37 euros
A Galp Energia disparou hoje mais de 13% para novo máximo histórico nos 12,37 euros, a beneficiar do anúncio da conclusão da análise do poço Tupi Sul, no Brasil. Em reacção, o CaixaBI subiu o preço-alvo em 30% para 14,60 euros. A valorização do petróleo e uma outra nota de “research” do Millennium ajudavam ao optimismo.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt



A Galp Energia disparou hoje mais de 13% para novo máximo histórico nos 12,37 euros, a beneficiar do anúncio da conclusão da análise do poço Tupi Sul, no Brasil. Em reacção, o CaixaBI subiu o preço-alvo em 30% para 14,60 euros. A valorização do petróleo e uma outra nota de "research" do Millennium ajudavam ao optimismo.

(actualiza com preços de fecho)

Os títulos da petrolífera [Cot] fecharam em alta de 13,72% para os 12,35 euros, numa sessão em que atingiu o valor mais elevado de sempre nos 12,37 euros.

Em comunicado à CMVM, a Galp explica que a Petrobas, operador do consórcio para a exploração do bloco BM-S-11, em águas profundas da Bacia de Santos no Brasil, anunciou hoje que concluiu a análise dos testes de formação do segundo poço, Tupi Sul, na área denominada Tupi, e estima o volume recuperável de óleo leve de 28º API, em cinco a oito mil milhões de petróleo e gás natural.

A avaliação realizada ao potencial petrolífero do pré-sal nas bacias do Sul e Sudeste brasileiros "permite estimar que os volumes recuperáveis de óleo e gás para os reservatórios do pré-sal, se confirmados, elevarão significativamente a quantidade de óleo existente em bacias brasileiras, colocando o Brasil entre os países com elevado nível de reservas de petróleo e gás do mundo".

A Galp Energia tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM-S-11, cabendo 65% à Petrobras (operador) e 25% à BG Group.

Nesta mesma bacia, de grande potencial exploratório, a Galp Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM-S-8 (14%), BM-S-21 (20%) e BM-S-24 (20%).

A beneficiar também as acções da petrolífera está o facto do Millennium bcpi, que tinha a Galp Energia sob revisão, ter reiniciado a cobertura das suas acções com um preço-alvo de 11 euros para 2008 e com uma recomendação de "neutral", o que está em linha com o preço do mercado.

Numa nota de "research", o analista Pedro Mendes, explica que o mais importante a sublinhar tem que ver com a área de extracção e produção (E&P). "A nossa avaliação usa as reservas em Angola bem como uma assessoria ao valor do poço Tupi Sul, no Brasil".

O especialista explica que a avaliação da casa de investimento não está a incluir outro potencial de valorização "quer dos activos em Angola sem serem as reservas já auditadas quer potenciais descobertas no Brasil e outros locais, devido à sua fraca visibilidade", sublinhando que poderão ser oportunidades "valiosas" no futuro mas que não estão incluídas no seu preço-alvo.

A mesma fonte remete ainda para o factor positivo de alguns "players" importantes poderem vir a entrar na estrutura accionista da Galp . "Embora essas oportunidades existam nas grandes ‘players’ de exploração e produção, isto é mais importante no caso da Galp, devido à sua dimensão mais pequena".

Numa outra nota de "research", o CaixaBI reviu em alta o preço-alvo para as acções da Galp Energia de 11,20 para 14,60 euros, bem como a recomendação para "comprar", depois do anúncio da conclusão da análise do poço Tupi Sul, no Brasil. Este novo "target" representa um aumento de 30% face ao preço-alvo anterior e um potencial de valorização de 34,4%.

O preço do petróleo inverteu a tendência de queda registada no início da sessão e segue agora a subir mais de 1% no mercado londrino. Uma tempestade no Mar do Norte obrigou à interrupção da produção de 220 mil barris diários, depois da BP e da ConocoPhillips terem sido forçadas a encerrar diversas plataformas petrolíferas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 7/11/2007 21:04

Galp perde barragem por erro burocrático
O concurso para a barragem de Ribeiradio foi ganho pela EDP, depois do afastamento da Galp por uma formalidade.

Ana Maria Gonçalves

As expectativas do mercado confirmaram-se. A EDP e a Martifer são as vencedoras do concurso para a construção da central hidroeléctrica de Ribeiradio, no rio Vouga, com uma capacidade instalada de 70 MW.

Uma conquista assegurada, sem luta, na secretaria, depois do único candidato a apresentar uma proposta concorrente, a Galp em parceria com a Enersis, ter sido afastado devido a uma formalidade técnica: um embrulho mal feito.

Um erro, que apesar de ser considerado sanável pela Galp/Enersis e de não contar com a oposição do consórcio formado pela EDP/Martifier, mereceu parecer negativo do júri do concurso.

O projecto de Ribeiradio, o primeiro que se realiza em Portugal após a liberalização plena do mercado eléctrico e que é considerado um balão de ensaio para os novos concursos que se avizinham, já nasceu envolto em polémica.

Apesar de ter despertado o interesse de várias empresas, a desilusão instalou-se assim que saiu o caderno de encargos lançado pelo Instituto Nacional da Água.

Além de considerarem o prazo para entrega das propostas extremamente curto, uma premissa do concurso deixou o sector em polvorosa: a exigência de experiência na operação de centrais com mais de 30 MW.

Uma limitação que deixa de fora todas as empresas com interesses na área das renováveis, como é o caso da Enersis, que exploram pequenas centrais hídricas, as quais por imposição da legislação não podiam ter mais de 10 MW. Requisito que afasta ainda a Galp e a Martifer. Um problema que esta última resolveu, associando-se à EDP, a única eléctrica, além das espanholas, que satisfaz esta exigência.

Outra questão contestada prende-se com a impossibilidade de se poderem apresentar propostas alternativas à da Martifer, a primeira empresa a mostrar interesse por esta localização. A concorrência via-se assim obrigada a contemplar duas barragens reversíveis, o que não permite marcar a diferença das propostas, queixa-se a concorrência.

Razões que levaram a Galp/Enersis a optar por não recorrer da decisão do júri, preferindo o que no sector se designa por acumular capital de queixa para os próximos concursos.

Apesar de formalmente ainda não ter sido notificada da vitória, a EDP vê novamente reforçados os seus activos na área da produção, depois de ter assegurado, não só a luz verde de Bruxelas para avançar com a central hidroeléctrica do Baixo Sabor, como a concessão da exploração da barragem do Alqueva.

Fortemente contestada pela concorrência pela posição de hegemonia que continua a manter na área da produção, a EDP garante, no entanto, que irá participar na corrida a todos os projectos que sejam lançados pelo Governo.

Para a Martifer, esta será a estreia na produção hidroeléctrica depois de ter ganho, juntamente com a Galp e a Enersis, o concurso para a atribuição de 400 MW de licenças eólicas. O grupo liderado por Carlos Martins garantiu ao DE que esta é uma área que está a desenvolver na Roménia e que irá igualmente posicionar-se para os próximos concursos em Portugal.


Polémicas

- O presidente da Câmara Municipal de Constância garantiu esta semana o Instituto da Água vai procurar um local alternativo para construir a barragem prevista para a zona de Almourol e que iria “submergir ou emparedar” a vila.

- Este não é o único caso de incompatibilidades que envolve o Plano Nacional de Barragens, recentemente anunciado pelo Governo e cuja consulta pública já terminou.

- As futuras barragens do Pinhosão e de Padroselos, a primeira no rio Ouga e a segunda no Tâmega, irão inundar duas centrais hidroeléctricas já em operação.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 7/11/2007 7:34

Dividendos da Galp compensam subidas dos combustíveis
A subida do preço do petróleo beneficia as petrolíferas, que vendem a matéria-prima mais cara, ganham mais na refinação e também vendem a gasolina e o gasóleo por um preço mais elevado. Quem o sente no bolso são os consumidores, com custos crescentes em combustíveis todos os anos. Mas há uma maneira de compensar o aumento da factura: participar nos resultados das petrolíferas. Como? Através da percentagem dos lucros distribuída aos accionistas sobre a forma de dividendos.

--------------------------------------------------------------------------------

André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt



A subida do preço do petróleo beneficia as petrolíferas, que vendem a matéria-prima mais cara, ganham mais na refinação e também vendem a gasolina e o gasóleo por um preço mais elevado. Quem o sente no bolso são os consumidores, com custos crescentes em combustíveis todos os anos. Mas há uma maneira de compensar o aumento da factura: participar nos resultados das petrolíferas. Como? Através da percentagem dos lucros distribuída aos accionistas sobre a forma de dividendos.

A Galp paga a partir de hoje um dividendo intercalar líquido de 0,1368 euros, relativo aos resultados de 2007. Esta é a segunda vez este ano que a empresa remunera os accionistas, depois de em Junho ter entregue 0,2736 euros por acção, referentes a 2006. Basta ter entre 71 e 101 acções da petrolífera portuguesa para anular o encargo acrescido de encher o depósito.

O Jornal de Negócios fez as contas dos custos com combustível com base numa previsão de 20.000 km percorridos em média por ano, o que equivale a 385 km por semana. Assumindo que a distância é feita a uma média de consumo de seis litros por cada 100 km, isso significa que cada pessoa gastará, em média, cerca de 23 litros de combustível por semana. Foram consideradas as mesmas médias para a gasolina e o gasóleo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Enslaved » 29/10/2007 21:47

Já comprei uma caixa de RENNIE's :wall: :wall:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3355
Registado: 28/2/2007 18:24
Localização: Valhalla

por 1963 » 29/10/2007 21:07

Nyk Escreveu:Analistas
Interesse da Sonangol em aumentar posição “positivo” para a Galp
O interesse demonstrado pela Sonangol em reforçar a sua posição no capital da Galp Energia é classificado de “positivo” pelos analistas. A Espírito Santo Research afirma que as declarações do CEO poderão colocar “pressão compradora” sobre os títulos da petrolífera portuguesa.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O interesse demonstrado pela Sonangol em reforçar a sua posição no capital da Galp Energia é classificado de "positivo" pelos analistas. A Espírito Santo Research afirma que as declarações do CEO poderão colocar "pressão compradora" sobre os títulos da petrolífera portuguesa.

Segundo o "SOL", o presidente executivo da Sonangol afirmou estar contente com a participação que detém no capital da Galp e que a empresa pretende aumentar a sua posição na companhia liderada por Ferreira de Oliveira, posição essa que é detida indirectamente através da Amorim Energia.

O BPI classifica o interesse da Sonangol de "neutral a positivo", afirmando que a posição da "Sonangol é indirecta e, como tal, não esperamos alterações na estrutura accionista directa da petrolífera, apesar da potencial presença da Gazprom poder resultar em alterações na estrutura accionista da Amorim Energia".

O analista Enrique Soldevila Manrique, do BPI, acrescenta que de qualquer das formas "o interesse de ‘players’ internacionais na Galp são boas notícias para as acções" da petrolífera. A ES Research afirma que esta notícia é "definitivamente positiva para a Galp, já que poderá criar pressão compradora sobre os títulos".

A ES Research manteve a recomendação de "comprar" e o "target" de 11,20 euros para a Galp, bem como o BPI que tem uma avaliação de 7,60 euros para a petrolífera e uma recomendação de "manter". Os títulos da Galp [Cot] seguiam em acta de 0,18%, a cotar nos 11,30 euros.


Não entendo o comportamento deste título, as notícias que vão saindo são positivas, o petróleo sobe e a Galp é o que se vê... :shock: :shock:
Obstáculos é aquilo que aparece quando desviamos a atenção do problema principal.
 
Mensagens: 701
Registado: 24/8/2006 20:09
Localização: Leiria

por Nyk » 29/10/2007 19:10

Analistas
Interesse da Sonangol em aumentar posição “positivo” para a Galp
O interesse demonstrado pela Sonangol em reforçar a sua posição no capital da Galp Energia é classificado de “positivo” pelos analistas. A Espírito Santo Research afirma que as declarações do CEO poderão colocar “pressão compradora” sobre os títulos da petrolífera portuguesa.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O interesse demonstrado pela Sonangol em reforçar a sua posição no capital da Galp Energia é classificado de "positivo" pelos analistas. A Espírito Santo Research afirma que as declarações do CEO poderão colocar "pressão compradora" sobre os títulos da petrolífera portuguesa.

Segundo o "SOL", o presidente executivo da Sonangol afirmou estar contente com a participação que detém no capital da Galp e que a empresa pretende aumentar a sua posição na companhia liderada por Ferreira de Oliveira, posição essa que é detida indirectamente através da Amorim Energia.

O BPI classifica o interesse da Sonangol de "neutral a positivo", afirmando que a posição da "Sonangol é indirecta e, como tal, não esperamos alterações na estrutura accionista directa da petrolífera, apesar da potencial presença da Gazprom poder resultar em alterações na estrutura accionista da Amorim Energia".

O analista Enrique Soldevila Manrique, do BPI, acrescenta que de qualquer das formas "o interesse de ‘players’ internacionais na Galp são boas notícias para as acções" da petrolífera. A ES Research afirma que esta notícia é "definitivamente positiva para a Galp, já que poderá criar pressão compradora sobre os títulos".

A ES Research manteve a recomendação de "comprar" e o "target" de 11,20 euros para a Galp, bem como o BPI que tem uma avaliação de 7,60 euros para a petrolífera e uma recomendação de "manter". Os títulos da Galp [Cot] seguiam em acta de 0,18%, a cotar nos 11,30 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/10/2007 6:10

Galp com melhor desempenho em toda a Europa
A petrolífera dispara quase 100% num ano de Bolsa. Em 2007 subiu 64% o maior ganho do sector.

Paula Alexandra Cordeiro

A Galp Energia estreou-se em Bolsa faz hoje, dia 24, precisamente um ano. A boa ‘performance’ bolsista coloca a empresa no primeiro lugar do ‘ranking’ quando se está a falar do índice sectorial europeu para as energéticas. Já no indicador da Bloomberg que avalia o desempenho das novas cotadas em Bolsa, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira ocupa a quinta posição.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 23/10/2007 5:50

Dividendo intercalar da Galp ainda terá benefício fiscal
A segunda temporada dos dividendos em Portugal arranca em Novembro com a Galp Energia a distribuir os primeiros dividendos intercalares da sua história. Os impostos vão incidir apenas sobre metade da remuneração.

--------------------------------------------------------------------------------

Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



A segunda temporada dos dividendos em Portugal arranca em Novembro com a Galp Energia a distribuir os primeiros dividendos intercalares da sua história. Os impostos vão incidir apenas sobre metade da remuneração.

A generalidade das cotadas da Euronext Lisbon paga os dividendos nos meses de Março e Abril, mas algumas optam por remunerar com dividendos intercalares, o que significa que, na prática, os accionistas recebem os dividendos em duas tranches.

A última cotada a optar por esta forma de pagamento é a Galp que em 2006 pagou um dividendo único de 0,304 euros por acção. Este ano, a empresa (com base nos lucros de 2007) vai entregar aos accionistas metade dessa verba (0,152 euros) no dia 7 de Novembro, sendo que o remanescente (cujo valor ainda não foi desvendado) será distribuído em 2008.

Com esta antecipação, a empresa consegue contornar parcialmente o fim dos benefícios fiscais que estavam previstos para o final de 2007.

Como a empresa paga parte do dinheiro ainda este ano, os accionistas continuam a poder usufruir do número 59 do Estatuto dos Benefícios Fiscais (os dividendos pagos contam apenas por 50% para fins de tributação). Com esta antecipação, os accionistas conseguem uma poupança, pela via fiscal, de 12,6 milhões.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

Galp

por Clinico » 22/10/2007 20:00

Depois de tudo o que se tem discutido aqui e ali sobre o futuro (próximos anos), resolvi entrar na Galp, hoje, aproveitando esta quedazita.
Não sei se fiz mal ou bem, mas, com o tempo, é capaz de dar bons frutos...
Eu já devia saber que os negócios em que o senhor Américo se mete, dão sempre bons resultados...
Abraços
Clinico
 
Mensagens: 6662
Registado: 1/6/2003 0:13

por Machado » 22/10/2007 17:25

Continuo a acreditar, cada vez mais, na Galp.
Uma queda aqui ou um empurrão ali, mas vai seguindo o seu caminho.

Não me vejo a vender nos próximos meses, é um titulo que não me traz preocupações (até ver).

Abraço!
 
Mensagens: 166
Registado: 25/9/2007 12:52
Localização: 16

por Nyk » 22/10/2007 17:17

Galp fixa metas de crescimento para os próximos cinco anos
A Galp fixou metas de crescimento em todas as áreas de negócio em que actua, segundo o documento apresentado hoje no Investor Day da petrolífera. A área de exploração e produção deverá assumir um papel cada vez mais relevante nos resultados da empresa.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Galp fixou metas de crescimento em todas as áreas de negócio em que actua, segundo o documento apresentado hoje no Investor Day da petrolífera. A área de exploração e produção deverá assumir um papel cada vez mais relevante nos resultados da empresa.

A Galp pretende que a área de exploração e produção (E&P) tenha um peso cada vez maior no seu negócio. O objectivo anunciado no Investor Day avança com uma previsão de peso de 25% desta área nos resultados operacionais da petrolífera, sendo que no final do primeiro semestre de 2007, a E&P representou 17% do EBITDA e no final de 2006 8%.

A empresa liderada por Ferreira de Oliveira estima duplicar a produção de petróleo, até 2012, de 17 mil barris para 34 mil barris por dia, tirando vantagem dos blocos que explora em oito países, incluíndo Angola e Brasil.

A margem de refinação deverá crescer 65% até ao final de 2011, de 5,4 dólares para 8,9 dólares por barril.

A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional.

Na área de cogeração de electricidade a Galp estima mais que duplicar a capacidade instalada de 80 MW, em 2007, para 244 MW em 2010.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/10/2007 17:16

Galp prevê aumento de 40% no consumo de gás natural na ibéria até 2012
A Galp prevê um aumento de 40% no consumo de gás natural na península ibérica. Em Portugal a empresa espera um crescimento acelerado de 11% ao ano até 2012. No entanto, Espanha, mercado onde a Galp conseguiu recentemente a licença de comercialização, será o principal responsável pelo aumento estimado do consumo.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Galp prevê um aumento de 40% no consumo de gás natural na península ibérica. Em Portugal a empresa espera um crescimento acelerado de 11% ao ano até 2012. No entanto, Espanha, mercado onde a Galp conseguiu recentemente a licença de comercialização, será o principal responsável pelo aumento estimado do consumo.

No total, o mercado espanhol apresentou, em 2006, um consumo global de 33,6 mil milhões de metros cúbicos, face a um consumo de 3,9 mil milhões de metros cúbicos em Portugal, o que representa cerca de 90% do mercado ibérico de gás natural.

As estimativas apresentadas hoje pela Galp Energia apontam para um crescimento do consumo em Portugal para 7,6 mil milhões de metros cúbicos de gás natural, o que compara com os 4 mil milhões de 2006, apontando um crescimento médio anual de 11% nos próximos cinco anos.

No país vizinho, onde a empresa obteve o mês passado a licença para dar início à comercialização, as previsões da Galp Energia apontam para um crescimento médio anual de 5% no consumo que deverá atingir os 44,8 mil milhões de metros cúbicos em 2012.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Resina » 22/10/2007 17:09

Galp quer duplicar produção de petróleo até 2012
A Galp anunciou hoje no "Investor Day" que pretende duplicar a produção de petróleo dentro dos próximos 12 meses para 12,4 milhões de barris anuais. De acordo com a petrolífera, o "portfolio" de blocos de exploração actual permitirá no longo prazo produzir até 29,2 milhões de barris: mais de quatro vezes que actualmente.

--------------------------------------------------------------------------------

André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt


A Galp anunciou hoje no "Investor Day" que pretende duplicar a produção de petróleo dentro dos próximos 12 meses para 12,4 milhões de barris anuais. De acordo com a petrolífera, o "portfolio" de blocos de exploração actual permitirá no longo prazo produzir até 29,2 milhões de barris: mais de quatro vezes que actualmente.

Segundo o documento apresentado aos analistas e investidores institucionais, hà pouco divulgado através da CMVM, a petrolífera pretende aumentar a produção de petróleo dos 6,2 milhões de barris anuais (17 mil diários) estimados para este ano, para os 12,4 milhões de euros em 2012 (34 mil diários).

Um crescimento exponencial, se comparado com a produção em 2004, que era de 1,9 milhões de barris diários. De acordo com a Galp, o actual portfólio de blocos para exploração poderá, no longo-prazo, gerar uma produção máxima de 80 mil barris por dia, o equivalente a 29,2 milhões de barris por ano.

A Galp está presente na exploração e produção de petróleo, com blocos em operação ou em fase de prospecção em Angola, Moçambique, Brasil, Venezuela, Timor-Leste e Portugal.

O objectivo de longo-prazo da Galp, para lá de 2012, é produzir 150 mil barris por dia. A actividade de exploração e produção, que no fim do primeiro semestre representava 17% dos resultados operacionais, deverá vir a pesar 25%.

Em 2008, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira espera cobrir 7% da refinação com o petróleo por si extraído. Percentagem que deverá subir para 11% em 2012, e para 50% quando for atingida a meta dos 150 mil barris por dia.

Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5769
Registado: 9/11/2005 17:56
Localização: Lisboa

por Resina » 22/10/2007 17:08

Galp quer duplicar produção de petróleo até 2012
A Galp anunciou hoje no "Investor Day" que pretende duplicar a produção de petróleo dentro dos próximos 12 meses para 12,4 milhões de barris anuais. De acordo com a petrolífera, o "portfolio" de blocos de exploração actual permitirá no longo prazo produzir até 29,2 milhões de barris: mais de quatro vezes que actualmente.

--------------------------------------------------------------------------------

André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt


A Galp anunciou hoje no "Investor Day" que pretende duplicar a produção de petróleo dentro dos próximos 12 meses para 12,4 milhões de barris anuais. De acordo com a petrolífera, o "portfolio" de blocos de exploração actual permitirá no longo prazo produzir até 29,2 milhões de barris: mais de quatro vezes que actualmente.

Segundo o documento apresentado aos analistas e investidores institucionais, hà pouco divulgado através da CMVM, a petrolífera pretende aumentar a produção de petróleo dos 6,2 milhões de barris anuais (17 mil diários) estimados para este ano, para os 12,4 milhões de euros em 2012 (34 mil diários).

Um crescimento exponencial, se comparado com a produção em 2004, que era de 1,9 milhões de barris diários. De acordo com a Galp, o actual portfólio de blocos para exploração poderá, no longo-prazo, gerar uma produção máxima de 80 mil barris por dia, o equivalente a 29,2 milhões de barris por ano.

A Galp está presente na exploração e produção de petróleo, com blocos em operação ou em fase de prospecção em Angola, Moçambique, Brasil, Venezuela, Timor-Leste e Portugal.

O objectivo de longo-prazo da Galp, para lá de 2012, é produzir 150 mil barris por dia. A actividade de exploração e produção, que no fim do primeiro semestre representava 17% dos resultados operacionais, deverá vir a pesar 25%.

Em 2008, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira espera cobrir 7% da refinação com o petróleo por si extraído. Percentagem que deverá subir para 11% em 2012, e para 50% quando for atingida a meta dos 150 mil barris por dia.

Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5769
Registado: 9/11/2005 17:56
Localização: Lisboa

por Resina » 22/10/2007 16:49

Nyk Escreveu:Mercado espanhol representará 45% das vendas
Galp aumenta quota em Espanha para 7% com compra da Agip
A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional. O negócio garante à empresa a presença em todas as regiões de Espanha, mercado que passará a representar 45% das vendas.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional. O negócio garante à empresa a presença em todas as regiões de Espanha, mercado que passará a representar 45% das vendas.

Na apresentação enviada hoje ao regulador do mercado de capitais, a CMVM, a Galp Energia revela que com a compra das operações da Agip em Espanha, passará a contar com um total de 543 postos, número que compara com os 222 que a empresa liderada por Ferreira de Oliveira tinha no final do ano passado.

Este negócio, cujo valor ainda não foi definido e que foi realizado no âmbito do acordo parassocial, assinado em Dezembro de 2005 com a companhia italiana Eni, vai elevar a quota de mercado da Galp para os 7%, dos 4% no final de 2006, e permitir à Galp passar a estar presente em todas as regiões espanholas.

Em algumas regiões autonómicas de Espanha, como a Catalunha, Valência e as Astúrias, a quota da empresa nacional rondará os 10%. Nesta última, nas Astúrias, a Galp não estava presente, sendo que a com esta compra vai passar a deter uma quota de 10,5% do mercado. A Galp passará a contar com 12% de quota mercado ibérico.

Em termos de vendas, a Galp prevê um aumento dos 2,7 milhões de toneladas em 2006 para os 5,3 milhões de toneladas em Espanha. Nos dois países (Portugal e Espanha), a empresa conta vender 11,6 milhões de toneladas de combustíveis, sendo que o mercado espanhol representará 45% do total.

A aquisição das operações da Agip em Espanha vão permitir à empresa lusa reforçar também a sua rede de lojas de conveniência para 312. A Galp contava com 62 destas unidades, que geraram receitas (sem contar com os combustíveis) de 26 milhões de euros em 2006.

Se não fosse o dia miserável de hoje provavelmente a Galp teria tido um bom dia.
Apesar de tudo não fechou muito mal, e na parte da manha até se portou bem...
Se o mercado ajudar pode ser que a Galp passe os 12€ dentro de breve. Tambem ainda falta saber o que dizem os analistas desta aquisição...
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5769
Registado: 9/11/2005 17:56
Localização: Lisboa

por Nyk » 22/10/2007 16:28

Mercado espanhol representará 45% das vendas
Galp aumenta quota em Espanha para 7% com compra da Agip
A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional. O negócio garante à empresa a presença em todas as regiões de Espanha, mercado que passará a representar 45% das vendas.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional. O negócio garante à empresa a presença em todas as regiões de Espanha, mercado que passará a representar 45% das vendas.

Na apresentação enviada hoje ao regulador do mercado de capitais, a CMVM, a Galp Energia revela que com a compra das operações da Agip em Espanha, passará a contar com um total de 543 postos, número que compara com os 222 que a empresa liderada por Ferreira de Oliveira tinha no final do ano passado.

Este negócio, cujo valor ainda não foi definido e que foi realizado no âmbito do acordo parassocial, assinado em Dezembro de 2005 com a companhia italiana Eni, vai elevar a quota de mercado da Galp para os 7%, dos 4% no final de 2006, e permitir à Galp passar a estar presente em todas as regiões espanholas.

Em algumas regiões autonómicas de Espanha, como a Catalunha, Valência e as Astúrias, a quota da empresa nacional rondará os 10%. Nesta última, nas Astúrias, a Galp não estava presente, sendo que a com esta compra vai passar a deter uma quota de 10,5% do mercado. A Galp passará a contar com 12% de quota mercado ibérico.

Em termos de vendas, a Galp prevê um aumento dos 2,7 milhões de toneladas em 2006 para os 5,3 milhões de toneladas em Espanha. Nos dois países (Portugal e Espanha), a empresa conta vender 11,6 milhões de toneladas de combustíveis, sendo que o mercado espanhol representará 45% do total.

A aquisição das operações da Agip em Espanha vão permitir à empresa lusa reforçar também a sua rede de lojas de conveniência para 312. A Galp contava com 62 destas unidades, que geraram receitas (sem contar com os combustíveis) de 26 milhões de euros em 2006.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/10/2007 19:00

Galp paga dividendo intercalar de 15,2 cêntimos a partir de 7 de Novembro
A Galp Energia anunciou que vai pagar o dividendo intercalar de 15,2 cêntimos, respeitante já aos resultados de 2007, a partir de 7 de Novembro.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



A Galp Energia anunciou que vai pagar o dividendo intercalar de 15,2 cêntimos, respeitante já aos resultados de 2007, a partir de 7 de Novembro.

Em comunicado enviado esta tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp anunciou que o dividendo intercalar bruto de 15,2 cêntimos vai ser pago a partir de 7 de Novembro.

"Avisam-se os Senhores Accionistas que, de acordo com o deliberado pelo Conselho de Administração, se encontra a pagamento, a partir do dia 7 de Novembro de 2007, o primeiro dividendo relativo ao exercício de 2007", segundo o comunicado.

As acções começam a negociar sem direito ao dividendo a 2 de Novembro. Este valor corresponde a metade do dividendo que foi pago este ano relativamente ao exercício de 2006.

A Galp pagou, em Junho, um dividendo de 30,4 cêntimos por acção referente ao exercício de 2006.

As acções da Galp [Cot] fecharam a subir 0,88% para os 11,46 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/10/2007 16:25

Galp Energia acorda com a Eni a compra da AGIP España e Portugal
A Galp Energia e a Eni acordaram a compra por parte da Galp Energia, das actividades de distribuição de produtos petrolíferos da Eni em Portugal e Espanha, detidas através da AGIP. O valor do negócio será definido por três bancos de investimento ainda a designar.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Galp Energia e a Eni acordaram a compra por parte da Galp Energia, das actividades de distribuição de produtos petrolíferos da Eni em Portugal e Espanha, detidas através da AGIP. O valor do negócio será definido por três bancos de investimento ainda a designar.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp informa que chegou a acordo com a empresa italiana para a compra "das actividades de distribuição de produtos petrolíferos que a Eni possui, em Portugal e Espanha, através da AGIP Portugal e AGIP España".

Este negócio surge no âmbito do acordo parassocial, assinado em Dezembro de 2005, em que ficou definido que a petrolífera nacional e a Eni "promoveriam a cooperação nas áreas de distribuição de produtos petrolíferos nos mercados português e espanhol".

O valor da transacção "será definido por três bancos de investimento, a seleccionar por ambas as partes", refere a Galp no comunicado enviado ao regulador, acrescentando que a "escolha deste método de avaliação visa assegurar a transparência de todo o processo e garantir que a transação seja realizada pelo justo valor de mercado".

A Galp Energia conclui afirmando que a "concretização desta transacção fica agora sujeita a aprovação pelas autoridades competentes". Com esta aquisição, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira passará a "gerir mais de 500 estações de serviço em Espanha e atingirá vendas superiores a 5 milhões de toneladas por ano".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 16/10/2007 16:41

Galp recua no objectivo de começar a vender electricidade no início de 2008
A Galp Energia afinal já não vai começar a comercializar energia eléctrica aos consumidores finais no início do próximo ano. O objectivo, anunciado em Agosto, era recorrer ao mercado grossista e funcionar como retalhista, mas o presidente da petrolífera diz agora que só vai vender electricidade quando tiver acesso a produção própria.

--------------------------------------------------------------------------------

Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt



A Galp Energia afinal já não vai começar a comercializar energia eléctrica aos consumidores finais no início do próximo ano. O objectivo, anunciado em Agosto, era recorrer ao mercado grossista e funcionar como retalhista, mas o presidente da petrolífera diz agora que só vai vender electricidade quando tiver acesso a produção própria.

"Primeiro temos de produzir e isso demora muito tempo. Podíamos comprar e revendê-la, mas não há mercado grossista em Portugal", justificou hoje em Lisboa o CEO da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, numa intervenção no VI Fórum de Energia, organizado pelo "Diário Económico".

Sobre a nova calendarização prevista pela Galp para a entrada no mercado como comercializador de electricidade, o gestor afirmou que "depende muito da liberalização real do mercado", salientando que "quando existirem condições para operar nesse sector sem perder dinheiro, fá-lo-emos".

Ferreira de Oliveira considera, no entanto, que "para o negócio ser rentável tem de estar integrada a produção e a comercialização".

Neste momento, a Galp tem 80 megawatts (MW) de capacidade instalada em cogeração e mais 160 MW em construção (80 MW na refinaria de Sines e outro tanto na do Porto).

A par disso, a Galp lidera o consórcio Ventiveste – que integra também a Martifer – que ganhou, no passado mês de Julho, a Fase B do concurso das eólicas para a instalação de 400 MW de capacidade instalada.

No mês passado, a empresa recebeu licença para construir e explorar uma central de ciclo combinado a gás natural (CCGT) com dois geradores de 408 MW cada, em São Torpes, na ZIL (Zona Industrial Ligeira), em terreno da Apiparques, junto à central da EDP.

"Com a eólica e a central de ciclo combinado, criamos a base para a construção de uma empresa Power", acredita o CEO da Galp.

Ferreira de Oliveira aproveitou ainda para anunciar que a Galp vai concorrer "a todos os projectos hidroeléctricos que forem lançados em concurso público" pelo Governo.

Em Agosto, na apresentação de resultados do primeiro semestre, o presidente executivo da petrolífera tinha afirmado que a empresa queria começar a comercializar electricidade para os consumidores finais no início do próximo ano.

"Estamos a trabalhar para que no início do próximo ano possamos começar a vender electricidade", disse naquele momento, realçando que "vamos entrar no sector eléctrico em Portugal e gostaríamos, e temos o dever, de ser uma alternativa real à EDP".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 11/10/2007 16:55

Galp e Petrobras assinam contrato para início da produção de biodiesel até ao final do ano
O presidente da Galp Energia afirmou hoje, em Brasília, que a sua empresa e a estatal brasileira Petrobras deverão assinar o contrato para o início do processo de produção conjunta de biodiesel até ao final deste ano.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios com Lusa


O presidente da Galp Energia afirmou hoje, em Brasília, que a sua empresa e a estatal brasileira Petrobras deverão assinar o contrato para o início do processo de produção conjunta de biodiesel até ao final deste ano.

"Estamos a acabar de formatar juridicamente esta parceria e a construir os planos de negócio necessários para fundamentá-la em termos económicos. No transcurso deste ano, nós teremos todo o processo concluído para passarmos ao terreno e trabalharmos de facto", disse Ferreira de Oliveira à agência Lusa.

Em Maio último, a Galp e a Petrobras assinaram um memorando de entendimento para a formação de uma "joint-venture" capaz de produzir 600 mil toneladas de biodiesel por ano.

Metade da produção deverá abastecer Portugal para cumprir o objectivo do governo de incorporar 10 por cento de biocombustível nos combustíveis rodoviários até 2010.

"Tudo é possível quando se quer. Julgo que existem condições para que este objectivo possa vir a acontecer e, desta forma, Portugal estar na linha da frente da utilização de biocombustível na Europa", assinalou.

Ferreira de Oliveira falava à Lusa à margem da II Enerbio, um conjunto de eventos que engloba as cadeias produtivas dos biocombustíveis e das energias e deve reunir em Brasília, de 08 a 11 de Outubro, cerca de 10 mil participantes.

O presidente da Galp disse ainda que a empresa vai concorrer no concurso público para a construção de dez novas barragens em Portugal.

Questionado sobre o know-how da empresa nesta área, Ferreira de Oliveira, afirmou que tem uma equipa dedicada ao sector eléctrico "pequena, mas competente, ágil e capaz de recrutar as competências que não têm".

Ferreira de Oliveira destacou que a Galp está a construir neste momento o seu projecto eléctrico.

"Queremos ser um operador, uma alternativa eficiente", concluiu.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Enslaved » 10/10/2007 13:12

Afinal foram estes que não quiseram que a acção subisse mais :evil: . Podiam ter avisado antes :roll:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3355
Registado: 28/2/2007 18:24
Localização: Valhalla

por Nyk » 10/10/2007 7:16

Caixa Galicia deixa de ter participação qualificada na Galp Energia
A Caixa Galicia deixou de ter participação qualificada no capital da Galp Energia ao quebrar em baixa a fasquia de 2%. O banco espanhol alienou um total de 8,7 milhões de acções da petrolífera lusa.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Caixa Galicia deixou de ter participação qualificada no capital da Galp Energia ao quebrar em baixa a fasquia de 2%. O banco espanhol alienou um total de 8,7 milhões de acções da petrolífera lusa.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp informa "que a Caixa Galicia vendeu em diferentes transacções no mercado regulado da Euronext Lisbon, até ao dia 4 de Outubro, 8.700.000 acções da Galp Energia".


Após estas vendas, a Caixa Galicia passou a deter 16.177.519 acções correspondentes a 1,95% do capital social da Galp Energia e respectivos direitos de voto, deixando, desta forma, de ter participação qualificada no capital da empresa portuguesa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Cem pt, Google [Bot], Goya777, jls1, Luzemburg, macau5m, paulopereira.pp36.pp, rg7803, Vitor Lima e 126 visitantes