BCP...
Proportions Escreveu:Elder Escreveu:Eu sei de fontes seguras que o BBVA está a preparar uma OPA ao BCP e irá lançá-la antes da alteração do modelo de governação. Mais logo coloco mais pormenores que soube de fontes de dentro do BCP.
Que giro.
Eu se soubesses isso de fontes seguras, não só não dizia nada a ninguém como comprava tudo o que me fosse possível de BCP. Isto se as fontes fossem seguras.
Agora vamos pensar que estou entalado a 4€, por exemplo. Assim um "suponhamos". Lançava o boato (e há por aí alguns tubarões bons nisso...), comprava mais agora para equilibrar o b.p., esperava que o boate fosse por aí fora..., aliviava o entalanço quando chegasse aos 3.5€, e pronto.
Que grande festa. Ufff, já estou livre deste entalanço onde me fui meter.
O BCP é um banco muito opavel. Quase eternamente opavel... diria eu!
Então não há um momento para manter segredo e outro para relevar? Como em tudo. Vejam-se os produtos high-tech que são lançados no mercado sob grandes contratos de exclusividade. Se não são "crackados" por iniciativa privada, aposto, mesmo sem provas, que as próprias empresas lançam lenha para a fogueira! De outra forma, uma grande parte do mercado não iria ser explorada.
Tanto mais, o "boato" não seria para DESENTALAR os entalados, mas para levar muito boa gente a fazer mais valias daqui a algum tempo!
Crise? Qual crise?
Possível OPA?? A que valores???
Em caso de uma possível OPA o que parece evidente é que o valor a oferecer nunca seria muito acima de 4,20 Eur. Logo a solução para o embróglio seria mesmo fazer descer a coisa (ainda ninguém comunicou fim de participação qualificada e isso é estranho com tanta queda) para valores que viessem a admitir mesmo subindo duas vezes (uma no lançamento da dita e outra para reafirmar a proposta).
Digamos a1ª oferta nos 3,50 e a 2ª 4,00 EUR
Vendedores certos TDU (safava-se da batata quente que tem nas mãos), Berardo (também deve começar a estar escaldado).
Lembro-me bem duma frase do comendador JOE que era qualquer coisa como isto:
O JG quer OPAR o BCP sem dinheiro e esta é que é a realidade actual. Mas a 2,80 pode haver uma guinada muito forte. Lembro-me bem que no início da queda e na 1ª vinda a 3,20 o resalto foi impressionante e o mercado não estava nada bom. Isto agora já cheira a estória mal contada.
Como comprei a 2,80 e reforçarei nos 2,65 se lá chegar (duvido que me queiram baixar o preço médio para 2,70 mas quem sabe!!) espero para ver e desta vez é posição para vender nunca abaixo de 3,50 Eur(preço médio do Joe)...
Amanhã se calhar temos ataque. Já retirei as ordens de venda.
BN
Digamos a1ª oferta nos 3,50 e a 2ª 4,00 EUR
Vendedores certos TDU (safava-se da batata quente que tem nas mãos), Berardo (também deve começar a estar escaldado).
Lembro-me bem duma frase do comendador JOE que era qualquer coisa como isto:
O JG quer OPAR o BCP sem dinheiro e esta é que é a realidade actual. Mas a 2,80 pode haver uma guinada muito forte. Lembro-me bem que no início da queda e na 1ª vinda a 3,20 o resalto foi impressionante e o mercado não estava nada bom. Isto agora já cheira a estória mal contada.
Como comprei a 2,80 e reforçarei nos 2,65 se lá chegar (duvido que me queiram baixar o preço médio para 2,70 mas quem sabe!!) espero para ver e desta vez é posição para vender nunca abaixo de 3,50 Eur(preço médio do Joe)...
Amanhã se calhar temos ataque. Já retirei as ordens de venda.
BN
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Isto hoje teve mau para estes lados, foi uma queda fortissima, com um volume também ele fortissimo.
Amanhã deverá aliviar, pelo menos assim espero, mas com este pronuncio, também comtinuo a esperar mais quedas tanto neste titulo como na nossa bolsa.
Amanhã deverá aliviar, pelo menos assim espero, mas com este pronuncio, também comtinuo a esperar mais quedas tanto neste titulo como na nossa bolsa.
A Tendência é Nossa Amiga.
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Não tenho estado dentro no BCP à já longos meses. Mas isto também não pode estar assim tão mau! De maneira que perante estas quedas abruptas que parecem muito mais emocionais que racionais decidi entrar. Tou dentro a 2.80€!
Bem sei que o risco é grande mas decidi arriscar pois parece-me que quando acabar o pânico geral pouco fundamentado as acções ficarão a preços muito favoraveis.E penso que esta pode ser uma eventual zona de suporte do titulo.
A ver vamos. Vou colocar um stop por causa dos perigos psicologicos eminentes que continuam a pairar mas as prespectivas de subida parecem-me provaveis pelo menos no curto prazo (até final da semana talvez)
Bem sei que o risco é grande mas decidi arriscar pois parece-me que quando acabar o pânico geral pouco fundamentado as acções ficarão a preços muito favoraveis.E penso que esta pode ser uma eventual zona de suporte do titulo.
A ver vamos. Vou colocar um stop por causa dos perigos psicologicos eminentes que continuam a pairar mas as prespectivas de subida parecem-me provaveis pelo menos no curto prazo (até final da semana talvez)
"A intuição dirá ao espírito racional qual será o próximo passo."
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Ulisses Pereira Escreveu:Elder, por norma gosto muito dos teus posts, mas desta vez estou em desacordo.
São raríssimas as OPA`s no mercado português em que o mercado não as sinaliza antecipadamente. Geralmente, como Portugal é pequenino, os rumores quando existem materializam-se na cotação e ela sobe antes das OPA`s e não o inverso...
E não tenho razões para acreditar que desta vez seja diferente.
Um abraço,
Ulisses
Sim, tens razão. Apenas apontei um conjunto de coincidências (estranhas) que apontam nesse sentido. Mas até confirmação, não passam de coincidencias. Aguardemos.
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Elder, por norma gosto muito dos teus posts, mas desta vez estou em desacordo.
São raríssimas as OPA`s no mercado português em que o mercado não as sinaliza antecipadamente. Geralmente, como Portugal é pequenino, os rumores quando existem materializam-se na cotação e ela sobe antes das OPA`s e não o inverso...
E não tenho razões para acreditar que desta vez seja diferente.
Um abraço,
Ulisses
São raríssimas as OPA`s no mercado português em que o mercado não as sinaliza antecipadamente. Geralmente, como Portugal é pequenino, os rumores quando existem materializam-se na cotação e ela sobe antes das OPA`s e não o inverso...
E não tenho razões para acreditar que desta vez seja diferente.
Um abraço,
Ulisses
Agora mais a sério.
Isto não se fala dentro do BCP, fala-se por aí pelos meandros do mercado, em almoços com pessoas daqui e dali. Não sei se é verdade, mas posso deixar a sequencia de acontecimentos que me leva a supor que o BBVA vai lançar uma OPA ao BCP antes da mudança do modelo de governação. Então vejamos:
Em 06/07/2007, o BBVA sondou o Banco de Portugal:
Em 27 de Agosto, Berardo diz à saída da AG:
Ou seja, alguem contou ao Berardo que estava a ser preparada uma operação. E quem lhe contou? Eu ouvi dizer que foi o André Luiz Gomes, seu advogado e amigo de longa data e advogado da firma Gonçalo Pereira, Castelo Branco e Associados (http://www.gpcb.pt), que tem como cliente... o BBVA (esta confirmação foi feita por um amigo meu que é advogado). Ora isso explica também o facto de o berardo ainda não ter saído do BCP apesar da queda abrupta das cotações (se tivesse saído, teria de ter comunicado).
E outra peça que faltava é a seguinte e ocorre em 18/09/2007:
Não era o Berardo que era accionista da Teixeira Duarte e é accionista da Cimpor e é grande amigo do Pedro Teixeira Duarte. Coincidência a TDU querer reforçar no BCP e logo no.. BBVA! E logo nestes dois! "Inicio de um investimento estratégico!" Pois!

Isto não se fala dentro do BCP, fala-se por aí pelos meandros do mercado, em almoços com pessoas daqui e dali. Não sei se é verdade, mas posso deixar a sequencia de acontecimentos que me leva a supor que o BBVA vai lançar uma OPA ao BCP antes da mudança do modelo de governação. Então vejamos:
Em 06/07/2007, o BBVA sondou o Banco de Portugal:
O BBVA contactou o Banco de Portugal para saber se a instituição não se opõe ao facto do banco espanhol querer crescer através de aquisições.
Os responsáveis do BBVA voltaram a contactar nas últimas semanas o Banco de Portugal, para indagar da receptividade do governador Vítor Constâncio à possibilidade de o banco espanhol crescer em Portugal por aquisições, noticia o "Semanário Económico".
O jornal adianta que estes contactos foram ligados, entre os meios bancários, à possibilidade de uma operação sobre o Banco Comercial Português (BCP).
O BBVA terá contacto o Banco de Portugal sem avançar alvos potenciais de aquisição nem datas para uma operação.
O objectivo do banco espanhol, liderado por Francisco González, é de garantir que o Banco de Portugal não se opõe a uma operação de compra.
Em 27 de Agosto, Berardo diz à saída da AG:
Claro que isto não é bom para a instituição. Não me admira nada que apareça uma Oferta Pública de Aquisição por aí (...). Tenho medo que se comece a falar espanhol (no BCP)", acrescentou.
Ou seja, alguem contou ao Berardo que estava a ser preparada uma operação. E quem lhe contou? Eu ouvi dizer que foi o André Luiz Gomes, seu advogado e amigo de longa data e advogado da firma Gonçalo Pereira, Castelo Branco e Associados (http://www.gpcb.pt), que tem como cliente... o BBVA (esta confirmação foi feita por um amigo meu que é advogado). Ora isso explica também o facto de o berardo ainda não ter saído do BCP apesar da queda abrupta das cotações (se tivesse saído, teria de ter comunicado).
E outra peça que faltava é a seguinte e ocorre em 18/09/2007:
Teixeira Duarte quer reforçar posições no BCP e no BBVA
A Teixeira Duarte quer reforçar no capital do BCP e do BBVA (Banco Bilbao & Viscaya), avança a edição de terça-feira do Diário de Notícias citando fonte oficial da construtora.
Apesar do interesse em aumentar no futuro a posição nos dois bancos, esse investimento não será necessariamente feito agora, acrescentou a mesma fonte sem revelar «qual o objectivo em termos de participação», nota o DN.
A construtora investiu 247,9 milhões de euros no primeiro semestre nestes dois bancos. A maior fatia, no valor de 229,9 milhões de euros, foi aplicada na compra de 59 239 138 acções do Banco Comercial Português. A Teixeira Duarte adquiriu o correspondente a 1,6% do capital do banco, reforçando para 6,4%.
Ainda antes da assembleia geral de 28 de Maio, em que foi discutido o primeiro projecto de alteração dos estatutos, a construtora já tinha pedido ao Banco de Portugal a autorização para comprar mais de 5% do BCP.
Segundo o porta-voz da construtora, a empresa tem sido desde sempre um accionista de referência do BCP do qual é fundador, e, nesse sentido, a sua actuação está «sempre do lado do banco», mesmo que a dimensão da sua participação tenha oscilações.
No BBVA, a aquisição das acções por 17,9 milhões de euros, correspondentes a 0,03% do capital, foi o «início de um investimento estratégico», no segundo maior banco espanhol.
Não era o Berardo que era accionista da Teixeira Duarte e é accionista da Cimpor e é grande amigo do Pedro Teixeira Duarte. Coincidência a TDU querer reforçar no BCP e logo no.. BBVA! E logo nestes dois! "Inicio de um investimento estratégico!" Pois!

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Elder Escreveu:Eu sei de fontes seguras que o BBVA está a preparar uma OPA ao BCP e irá lançá-la antes da alteração do modelo de governação. Mais logo coloco mais pormenores que soube de fontes de dentro do BCP.
Eu disse BCP? Eu queria dizer Northern Rock..

Northern Rock em conversações -preliminares- sobre OPA
O Northern Rock, o banco britânico que há menos de duas semanas viu-se obrigado a recorrer aos fundos de emergência do Banco de Inglaterra, revelou hoje que está já recebeu vários contactos de potenciais interessados na compra da instituição estando, actualmente, em conversações "preliminares".
"Recebemos várias abordagens relativamente a uma série de potenciais transacções, incluindo a possibilidade de ser efectuada uma oferta de aquisição sobre a companhia [o Northern Rock] ainda que não tenham sido avançados quaisquer valores", afirma o banco num comunicado citado pela Bloomberg.
Na mesma nota, enviada ao regulador do mercado de capitais britânico, o banco acrescenta que está, actualmente, "em conversações preliminares com algumas dessas entidades".
Os títulos do Northern Rock fecharam a sessão de hoje a descer mais de 5%. Nas últimas semanas, as acções do banco já desvalorizaram mais de 74%, isto depois de ter anunciado que viu-se obrigado a recorrer aos fundos de emergência do Banco de Inglaterra para resolver um problema de liquidez.
Este anunciou provocou a queda das acções no mercado, deixando o banco avaliado em 687 milhões de libras (986 milhões de euros), e gerou o pânico entre os clientes da instituição que fizeram filas enormes nas sucursais do Northern Rock, com o objectivo de resgatar as suas poupanças.
Segundo a Bloomberg, os clientes do banco já levantaram mais de 2 mil milhões de libras (2,87 mil milhões de euros) desde meados deste mês.
Ou melhor, vai acontecer ao BCP o mesmo que aconteceu a este: cai muito em bolsa e leva com uma compra.

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Paionense Escreveu:Rockerduck Escreveu:Deve ser o "requentar" no micro-ondas desta notícia:O BBVA contactou o Banco de Portugal para saber se a instituição não se opõe ao facto do banco espanhol querer crescer através de aquisições.
Os responsáveis do BBVA voltaram a contactar nas últimas semanas o Banco de Portugal, para indagar da receptividade do governador Vítor Constâncio à possibilidade de o banco espanhol crescer em Portugal por aquisições, noticia o "Semanário Económico".
O jornal adianta que estes contactos foram ligados, entre os meios bancários, à possibilidade de uma operação sobre o Banco Comercial Português (BCP).
O BBVA terá contacto o Banco de Portugal sem avançar alvos potenciais de aquisição nem datas para uma operação.
O objectivo do banco espanhol, liderado por Francisco González, é de garantir que o Banco de Portugal não se opõe a uma operação de compra.
2007/07/06 - 09:37
Fonte: Canal de Negócios
Fónix, os gajos do BCP não podem ver nenhum gajo aqui a chibar-se lançam logo a notícia!
Isso até fazia sentido. Haver de facto OPA e o topo do BCP tentar furar logo a possível OPA. O preço dispara e byebye OPA... Digamos que o topo do BCP está interessado em tudo menos em levar com uma OPA em cima.
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nunoand99 Escreveu:Fala-se aqui nos 2,80€ e não posso deixar de achar graça.
É que a vossa análise técnica, bem como alguns "bitaites", dão exactamente o mesmo valor que a minha análise dos fundamentais.
O PER Médio mais baixo dos ultimos 5 anos dá uma projecção para este ano de cerca de 2,80€ para o BCP.
Abraço e Bons Negócios
Os 2,80€ já cá cantam...
Agora há que reparar que a análise em cima "postada" era relativa a fins de Agosto.
Na altura eu estava a usar uma estimativa de crecimento este ano de 15%, que já na altura era optimista, visto os resultados do 1º semestre estarem bem abaixo dessa taxa (recorrente)
Neste momento, após descida das taxas nos EUA e os resultados que sairam de algumas casas financeiras americanas, não só ninguém acredita que é possivel atingir os 15%, como de facto é impossivel lá chegar.
Além do mais o 4º trimestre, nos últimos anos, é o mais importante para o banco, e será já atingido pela crise.
Ora assim sendo, parece-me até uma projecção com dose moderada de optimismo "0" de crescimento este ano.
Se utilizar os "0" de crescimento no meu modelo de previsão das flutuações futuras, então temos como projecção, baseada no PER médio dos últimos anos 2,47€ como o próximo objectivo.
Aqui termina a minha fundamentação racional e objectiva.
Relativamente à parte subjectiva, particularmente relacionada com as pseudo-futuristicas-OPAS ao banco, é de todo descabido estar a ponderar esse cenário nesta altura, ou será conveniente recordar que grande parte das OPA's em curso estão a ver os preços de oferta reduzidos?!?
Meus amigos....nem a dívida de grandes empresas está a conseguir ser colocada....
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Rockerduck Escreveu:Deve ser o "requentar" no micro-ondas desta notícia:O BBVA contactou o Banco de Portugal para saber se a instituição não se opõe ao facto do banco espanhol querer crescer através de aquisições.
Os responsáveis do BBVA voltaram a contactar nas últimas semanas o Banco de Portugal, para indagar da receptividade do governador Vítor Constâncio à possibilidade de o banco espanhol crescer em Portugal por aquisições, noticia o "Semanário Económico".
O jornal adianta que estes contactos foram ligados, entre os meios bancários, à possibilidade de uma operação sobre o Banco Comercial Português (BCP).
O BBVA terá contacto o Banco de Portugal sem avançar alvos potenciais de aquisição nem datas para uma operação.
O objectivo do banco espanhol, liderado por Francisco González, é de garantir que o Banco de Portugal não se opõe a uma operação de compra.
2007/07/06 - 09:37
Fonte: Canal de Negócios
Fónix, os gajos do BCP não podem ver nenhum gajo aqui a chibar-se lançam logo a notícia!

Elder Escreveu:Eu sei de fontes seguras que o BBVA está a preparar uma OPA ao BCP e irá lançá-la antes da alteração do modelo de governação. Mais logo coloco mais pormenores que soube de fontes de dentro do BCP.
Que giro.
Eu se soubesses isso de fontes seguras, não só não dizia nada a ninguém como comprava tudo o que me fosse possível de BCP. Isto se as fontes fossem seguras.
Agora vamos pensar que estou entalado a 4€, por exemplo. Assim um "suponhamos". Lançava o boato (e há por aí alguns tubarões bons nisso...), comprava mais agora para equilibrar o b.p., esperava que o boate fosse por aí fora..., aliviava o entalanço quando chegasse aos 3.5€, e pronto.
Que grande festa. Ufff, já estou livre deste entalanço onde me fui meter.
O BCP é um banco muito opavel. Quase eternamente opavel... diria eu!
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rty
As minha fontes ,,da cabeça ,, quase me dizem que amanha
teremos o Bcp nos 3.50
Embora possa ser de facto nao creio que nas proximas semanas possa ser possivel, pelo menos até estabilizar a questao do subprime.
Vamos esperar.
.
teremos o Bcp nos 3.50

Embora possa ser de facto nao creio que nas proximas semanas possa ser possivel, pelo menos até estabilizar a questao do subprime.
Vamos esperar.
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É preciso viver..nao apenas existir.
É preciso viver..nao apenas existir.
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artista Escreveu:Elder Escreveu:Eu sei de fontes seguras que o BBVA está a preparar uma OPA ao BCP e irá lançá-la antes da alteração do modelo de governação. Mais logo coloco mais pormenores que soube de fontes de dentro do BCP.
Não acredito nisso, se tu sabes já todos os "tubarões" saberiam e o BCP não estaria a cair como está!
Achas que isso seria possivel, dizerem-te uma coisa dessas e ser verdade???!
Um abraço
Se alguém sabe, é possível que o RUMOR já aí ande. E na verdade, fazer cair a acção para mínimos é uma estratégia fabulosa para nova corrida ao OURO. A ultima ida aos 4 euros gerou "riqueza" para muita gente...
Lembro-me há bons anos atrás de uma "inside" da Sumolis... e passado uma semana a dita cuja dispara como tiro de canhão. Afinal o rumor tinha bases sólidas!
Em situações "normais" de mercado, seria a altura ideal para aplicar a regra "investir no rumor, vender na notícia..."
Crise? Qual crise?
Deve ser o "requentar" no micro-ondas desta notícia:
O BBVA contactou o Banco de Portugal para saber se a instituição não se opõe ao facto do banco espanhol querer crescer através de aquisições.
Os responsáveis do BBVA voltaram a contactar nas últimas semanas o Banco de Portugal, para indagar da receptividade do governador Vítor Constâncio à possibilidade de o banco espanhol crescer em Portugal por aquisições, noticia o "Semanário Económico".
O jornal adianta que estes contactos foram ligados, entre os meios bancários, à possibilidade de uma operação sobre o Banco Comercial Português (BCP).
O BBVA terá contacto o Banco de Portugal sem avançar alvos potenciais de aquisição nem datas para uma operação.
O objectivo do banco espanhol, liderado por Francisco González, é de garantir que o Banco de Portugal não se opõe a uma operação de compra.
2007/07/06 - 09:37
Fonte: Canal de Negócios
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
Elder Escreveu:Eu sei de fontes seguras que o BBVA está a preparar uma OPA ao BCP e irá lançá-la antes da alteração do modelo de governação. Mais logo coloco mais pormenores que soube de fontes de dentro do BCP.
Não acredito nisso, se tu sabes já todos os "tubarões" saberiam e o BCP não estaria a cair como está!
Achas que isso seria possivel, dizerem-te uma coisa dessas e ser verdade???!
Um abraço
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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BCP anula ganhos de 2007 com queda superior a 5%
O BCP fechou a desvalorizar 5,42%, anulando a totalidade dos ganhos de 2007. Em três meses, a instituição liderada por Filipe Pinhal perdeu mais de 5 mil milhões de euros, sendo o banco da Zona Euro mais castigado desde o início da crise do "subprime". A ausência da Teixeira Duarte da Comissão de Governo da Sociedade leva a ES Research a afirmar que as questões de "governance" vão continuar a pesar no título.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O BCP fechou a desvalorizar 5,42%, anulando a totalidade dos ganhos de 2007. Em três meses, a instituição liderada por Filipe Pinhal perdeu mais de 5 mil milhões de euros, sendo o banco da Zona Euro mais castigado desde o início da crise do "subprime". A ausência da Teixeira Duarte da Comissão de Governo da Sociedade leva a ES Research a afirmar que as questões de "governance" vão continuar a pesar no título.
As acções do Banco Comercial Português (BCP)[Cot] fecharam a descer mais de 5% para 2,79 euros, já abaixo do preço de fecho de 2006, nos 2,80 euros
Com o desempenho de hoje, a instituição bancária anula a totalidade dos ganhos acumulados em 2007. Este ano, o fim da OPA sobre o Banco BPI [Cot] e as lutas de poder na gestão de topo do banco (e que culminaram com a saída de Paulo Teixeira Pinto) levaram a acção a um máximo de 4,30 euros, no dia 26 de Junho.
Desde então, o banco já perdeu um terço do seu valor, o que corresponde a uma perda de capitalização bolsista superior a 5 mil milhões de euros. Hoje o banco vale pouco mais de 10 mil milhões de euros, quando há menos de três meses atrás estava avaliado no mercado em mais de 15 mil milhões de euros
Depois de ter chegado a liderar os ganhos do sector na Europa, o BCP também acabou por ser afectado pelo desempenho do sector que está a ser pressionado pela crise do "subprime" nos EUA e que culminou com alguma escassez de liquidez no sistema monetário.
Desde o início da crise, a 19 de Julho, o BCP é o banco mais castigado da Zona Euro, estando neste período a sofrer uma perda de 30%.
No índice mais abrangente Dow Jones Europe Stoxx Banks, que agrega os 64 maiores bancos europeus, o mau desempenho do BCP só é superado pelos ingleses Northern Rock, Alliance & Leice e Bradford, instituições britânicas que foram mais afectadas pela crise dos "subprime".
O primeiro chegou mesmo a recorrer aos fundos de emergência do Banco de Inglaterra para ter dinheiro para pagar aos seus clientes que fizeram longas filas à porta da instituição com o intuito de resgatar os depósitos.
Hoje o índice para o sector da banca europeia depreciou 1,25%. A crise no mercado do crédito voltou a intensificar-se, com as taxas de juro que os bancos cobram nos empréstimos entre si a subirem pelo terceiro dia seguido.
"Governance" vai continuar a pesar na cotação
As acções do BCP chegaram este ano a valorizar mais de 50%, quando vários accionistas de referência reforçaram as posições no capital, com o objectivo de aumentar o poder para participarem nas sucessivas assembleias geral realizadas em 2007.
Passada esta fase, os analistas previam que alguns dos accionistas de referência pudessem regressar ao mercado e inundar a bolsa com títulos do banco.
Este será um dos factores que poderá estar a pressionar o papel, numa altura em que a questão de alteração do modelo de governo do BCP (e que esteve no cerne da crise que se viveu no banco) continua em cima da mesa e sem fim à vista.
O conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP mandatou ontem a renovada comissão de governo da sociedade do banco para "coordenar os trabalhos de reflexão sobre o actual modelo de governo", tendo em conta as propostas de accionistas e órgãos sociais.
Uma iniciativa em que Pedro Teixeira Duarte não se revê, pelo que decidiu manter os seus contactos com todos os accionistas do grupo, tendo em vista alterar o sistema de governação do banco.
Esta aparente divisão entre o fundador do banco e Pedro Teixeira Duarte poderá abrir as portas a novas fracturas, pressionado a cotação.
"Considerando as circunstâncias actuais, parece improvável que um acordo entre os maiores accionistas e Jardim Gonçalves seja alcançado a curto prazo, o que pensamos que poderá continuar a pesar na cotação", dizem os analistas da ES Research numa nota enviada a clientes a comentar a notícia do Jornal de Negócios.
O banco de investimento tem uma recomendação de "vender" para o BCP e um preço-alvo de 3,20 euros.
O BCP fechou a desvalorizar 5,42%, anulando a totalidade dos ganhos de 2007. Em três meses, a instituição liderada por Filipe Pinhal perdeu mais de 5 mil milhões de euros, sendo o banco da Zona Euro mais castigado desde o início da crise do "subprime". A ausência da Teixeira Duarte da Comissão de Governo da Sociedade leva a ES Research a afirmar que as questões de "governance" vão continuar a pesar no título.
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Pedro Carvalho
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O BCP fechou a desvalorizar 5,42%, anulando a totalidade dos ganhos de 2007. Em três meses, a instituição liderada por Filipe Pinhal perdeu mais de 5 mil milhões de euros, sendo o banco da Zona Euro mais castigado desde o início da crise do "subprime". A ausência da Teixeira Duarte da Comissão de Governo da Sociedade leva a ES Research a afirmar que as questões de "governance" vão continuar a pesar no título.
As acções do Banco Comercial Português (BCP)[Cot] fecharam a descer mais de 5% para 2,79 euros, já abaixo do preço de fecho de 2006, nos 2,80 euros
Com o desempenho de hoje, a instituição bancária anula a totalidade dos ganhos acumulados em 2007. Este ano, o fim da OPA sobre o Banco BPI [Cot] e as lutas de poder na gestão de topo do banco (e que culminaram com a saída de Paulo Teixeira Pinto) levaram a acção a um máximo de 4,30 euros, no dia 26 de Junho.
Desde então, o banco já perdeu um terço do seu valor, o que corresponde a uma perda de capitalização bolsista superior a 5 mil milhões de euros. Hoje o banco vale pouco mais de 10 mil milhões de euros, quando há menos de três meses atrás estava avaliado no mercado em mais de 15 mil milhões de euros
Depois de ter chegado a liderar os ganhos do sector na Europa, o BCP também acabou por ser afectado pelo desempenho do sector que está a ser pressionado pela crise do "subprime" nos EUA e que culminou com alguma escassez de liquidez no sistema monetário.
Desde o início da crise, a 19 de Julho, o BCP é o banco mais castigado da Zona Euro, estando neste período a sofrer uma perda de 30%.
No índice mais abrangente Dow Jones Europe Stoxx Banks, que agrega os 64 maiores bancos europeus, o mau desempenho do BCP só é superado pelos ingleses Northern Rock, Alliance & Leice e Bradford, instituições britânicas que foram mais afectadas pela crise dos "subprime".
O primeiro chegou mesmo a recorrer aos fundos de emergência do Banco de Inglaterra para ter dinheiro para pagar aos seus clientes que fizeram longas filas à porta da instituição com o intuito de resgatar os depósitos.
Hoje o índice para o sector da banca europeia depreciou 1,25%. A crise no mercado do crédito voltou a intensificar-se, com as taxas de juro que os bancos cobram nos empréstimos entre si a subirem pelo terceiro dia seguido.
"Governance" vai continuar a pesar na cotação
As acções do BCP chegaram este ano a valorizar mais de 50%, quando vários accionistas de referência reforçaram as posições no capital, com o objectivo de aumentar o poder para participarem nas sucessivas assembleias geral realizadas em 2007.
Passada esta fase, os analistas previam que alguns dos accionistas de referência pudessem regressar ao mercado e inundar a bolsa com títulos do banco.
Este será um dos factores que poderá estar a pressionar o papel, numa altura em que a questão de alteração do modelo de governo do BCP (e que esteve no cerne da crise que se viveu no banco) continua em cima da mesa e sem fim à vista.
O conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP mandatou ontem a renovada comissão de governo da sociedade do banco para "coordenar os trabalhos de reflexão sobre o actual modelo de governo", tendo em conta as propostas de accionistas e órgãos sociais.
Uma iniciativa em que Pedro Teixeira Duarte não se revê, pelo que decidiu manter os seus contactos com todos os accionistas do grupo, tendo em vista alterar o sistema de governação do banco.
Esta aparente divisão entre o fundador do banco e Pedro Teixeira Duarte poderá abrir as portas a novas fracturas, pressionado a cotação.
"Considerando as circunstâncias actuais, parece improvável que um acordo entre os maiores accionistas e Jardim Gonçalves seja alcançado a curto prazo, o que pensamos que poderá continuar a pesar na cotação", dizem os analistas da ES Research numa nota enviada a clientes a comentar a notícia do Jornal de Negócios.
O banco de investimento tem uma recomendação de "vender" para o BCP e um preço-alvo de 3,20 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bem me parecia
Lá entrei sem saber bem como a 2,81.
Estes gajos andam malucos. Deixam o banco cair desta maneira e vê-se nitidamente que de vez enquando limpam 500.000 de uma vez. A tática é mesmo lançar o pânico e depois recomprar mais abaixo.
Será a JM a investir com as que restam (só lucro)???
Uma coisa é certa, quando a solução do conflito está por horas. Ou no máximo a 1 mês de distância (c/ a assembleia geral) e o banco mais opável do que nunca e a sangria a atrair tubarões e não devem ser poucos, assim que o pessoal se distrair isto vai dar um salto para os 3,20 de onde não devia ter saído.
Desta vez estou dentro e fio à espera da reunião de hoje. Reforçarei se quebrar os 2,80 na cada dos 2,65/2,70 mas não acredito muito que me façam essa fineza de entregar assim de mão beijada.
Que anda aqui coisa, anda. Resta saber quando é que libertam a notícia.
Será que alguém se libertou da posição qualificada??? Ou é só jogo de cintura???
BN
Estes gajos andam malucos. Deixam o banco cair desta maneira e vê-se nitidamente que de vez enquando limpam 500.000 de uma vez. A tática é mesmo lançar o pânico e depois recomprar mais abaixo.
Será a JM a investir com as que restam (só lucro)???
Uma coisa é certa, quando a solução do conflito está por horas. Ou no máximo a 1 mês de distância (c/ a assembleia geral) e o banco mais opável do que nunca e a sangria a atrair tubarões e não devem ser poucos, assim que o pessoal se distrair isto vai dar um salto para os 3,20 de onde não devia ter saído.
Desta vez estou dentro e fio à espera da reunião de hoje. Reforçarei se quebrar os 2,80 na cada dos 2,65/2,70 mas não acredito muito que me façam essa fineza de entregar assim de mão beijada.
Que anda aqui coisa, anda. Resta saber quando é que libertam a notícia.
Será que alguém se libertou da posição qualificada??? Ou é só jogo de cintura???
BN
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hotgrowth Escreveu:Acho q hoje é um bom dia para entrar e ganhar uns trocos simpáticos.
Just a ignorant opinion...
Que pena estar sem liquidez.
Pois eu não concordo, mesmo que tenhas razão parece-me muito arriscado apostar nisso...
Porque é que será que a grande maioria dos investidores tem uma "atracção fatal" para entrar quando as cotações descem e tem receio de entrar quando sobem??
Bons negócios
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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BCP perde um terço do seu valor desde o início da crise
BCP perde um terço do seu valor desde o início da crise e apaga ganhos de 2007
BCP está a afundar mais de 5%, anulando a totalidade dos ganhos de 2007. Em três meses, a instituição liderada por Filipe Pinhal perdeu mais de 5 mil milhões de euros, sendo o banco da Zona Euro mais castigado desde o início da crise do "subprime". A ausência da Teixeira Duarte da Comissão de Governo da Sociedade leva a ES Research a afirmar que as questões de "governance" vão continuar a pesar no título.
As acções do Banco Comercial Português (BCP) estão a negociar com uma desvalorização máxima de 5,08% para os 2,80 euros, o preço de fecho de 2006.
Com o desempenho de hoje, a instituição bancária anula a totalidade dos ganhos acumulados em 2007.
Este ano, o fim da OPA sobre o Banco BPI e as lutas de poder na gestão de topo do banco (e que culminaram com a saída de Paulo Teixeira Pinto) levaram a acção a um máximo de 4,30 euros, no dia 26 de Junho.
Desde então, o banco já perdeu um terço do seu valor, o que corresponde a uma perda de capitalização bolsista superior a 5 mil milhões de euros.
Depois de ter chegado a liderar os ganhos do sector na Europa, o BCP também acabou por ser afectado pelo desempenho do sector que está a ser pressionado pela crise do "subprime" nos EUA e que culminou com alguma escassez de liquidez no sistema monetário.
Desde o início da crise, a 19 de Julho, o BCP é o banco mais castigado da Zona Euro, estando neste período a sofrer uma perda de quase 30%.
No índice mais abrangente Dow Jones Europe Stoxx Banks, que agrega os 64 maiores bancos europeus, o mau desempenho do BCP só é superado pelos ingleses Northern Rock, Alliance & Leice e Bradford, instituições britânicas que foram mais afectadas pela crise dos "subprime".
O primeiro chegou mesmo a recorrer aos fundos de emergência do Banco de Inglaterra para ter dinheiro para pagar aos seus clientes que fizeram longas filas à porta da instituição com o intuito de resgatar os depósitos.
As acções do BCP chegaram este ano a valorizar mais de 50%, quando vários accionistas de referência reforçaram as posições no capital, com o objectivo de aumentar o poder para participarem nas sucessivas assembleias geral realizadas em 2007.
Passada esta fase, os analistas previam que alguns dos accionistas de referência pudessem regressar ao mercado e inundar a bolsa com títulos do banco.
Este será um dos factores que poderá estar a pressionar o papel, numa altura em que a questão de alteração do modelo de governo do BCP (e que esteve no cerne da crise que se viveu no banco) continua em cima da mesa e sem fim à vista.
O conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP mandatou ontem a renovada comissão de governo da sociedade do banco para "coordenar os trabalhos de reflexão sobre o actual modelo de governo", tendo em conta as propostas de accionistas e órgãos sociais.
Uma iniciativa em que Pedro Teixeira Duarte não se revê, pelo que decidiu manter os seus contactos com todos os accionistas do grupo, tendo em vista alterar o sistema de governação do banco.
Esta aparente divisão entre o fundador do banco e Pedro Teixeira Duarte poderá abrir as portas a novas fracturas, pressionado a cotação.
"Considerando as circunstâncias actuais, parece improvável que um acordo entre os maiores accionistas e Jardim Gonçalves seja alcançado a curto prazo, o que pensamos que poderá continuar a pesar na cotação", dizem os analistas da ES Research numa nota enviada a clientes a comentar a notícia do Jornal de Negócios.
O banco de investimento tem uma recomendação de "vender" para o BCP e um preço-alvo de 3,20 euros.
BCP está a afundar mais de 5%, anulando a totalidade dos ganhos de 2007. Em três meses, a instituição liderada por Filipe Pinhal perdeu mais de 5 mil milhões de euros, sendo o banco da Zona Euro mais castigado desde o início da crise do "subprime". A ausência da Teixeira Duarte da Comissão de Governo da Sociedade leva a ES Research a afirmar que as questões de "governance" vão continuar a pesar no título.
As acções do Banco Comercial Português (BCP) estão a negociar com uma desvalorização máxima de 5,08% para os 2,80 euros, o preço de fecho de 2006.
Com o desempenho de hoje, a instituição bancária anula a totalidade dos ganhos acumulados em 2007.
Este ano, o fim da OPA sobre o Banco BPI e as lutas de poder na gestão de topo do banco (e que culminaram com a saída de Paulo Teixeira Pinto) levaram a acção a um máximo de 4,30 euros, no dia 26 de Junho.
Desde então, o banco já perdeu um terço do seu valor, o que corresponde a uma perda de capitalização bolsista superior a 5 mil milhões de euros.
Depois de ter chegado a liderar os ganhos do sector na Europa, o BCP também acabou por ser afectado pelo desempenho do sector que está a ser pressionado pela crise do "subprime" nos EUA e que culminou com alguma escassez de liquidez no sistema monetário.
Desde o início da crise, a 19 de Julho, o BCP é o banco mais castigado da Zona Euro, estando neste período a sofrer uma perda de quase 30%.
No índice mais abrangente Dow Jones Europe Stoxx Banks, que agrega os 64 maiores bancos europeus, o mau desempenho do BCP só é superado pelos ingleses Northern Rock, Alliance & Leice e Bradford, instituições britânicas que foram mais afectadas pela crise dos "subprime".
O primeiro chegou mesmo a recorrer aos fundos de emergência do Banco de Inglaterra para ter dinheiro para pagar aos seus clientes que fizeram longas filas à porta da instituição com o intuito de resgatar os depósitos.
As acções do BCP chegaram este ano a valorizar mais de 50%, quando vários accionistas de referência reforçaram as posições no capital, com o objectivo de aumentar o poder para participarem nas sucessivas assembleias geral realizadas em 2007.
Passada esta fase, os analistas previam que alguns dos accionistas de referência pudessem regressar ao mercado e inundar a bolsa com títulos do banco.
Este será um dos factores que poderá estar a pressionar o papel, numa altura em que a questão de alteração do modelo de governo do BCP (e que esteve no cerne da crise que se viveu no banco) continua em cima da mesa e sem fim à vista.
O conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP mandatou ontem a renovada comissão de governo da sociedade do banco para "coordenar os trabalhos de reflexão sobre o actual modelo de governo", tendo em conta as propostas de accionistas e órgãos sociais.
Uma iniciativa em que Pedro Teixeira Duarte não se revê, pelo que decidiu manter os seus contactos com todos os accionistas do grupo, tendo em vista alterar o sistema de governação do banco.
Esta aparente divisão entre o fundador do banco e Pedro Teixeira Duarte poderá abrir as portas a novas fracturas, pressionado a cotação.
"Considerando as circunstâncias actuais, parece improvável que um acordo entre os maiores accionistas e Jardim Gonçalves seja alcançado a curto prazo, o que pensamos que poderá continuar a pesar na cotação", dizem os analistas da ES Research numa nota enviada a clientes a comentar a notícia do Jornal de Negócios.
O banco de investimento tem uma recomendação de "vender" para o BCP e um preço-alvo de 3,20 euros.
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