BCP - Tópico Geral
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Coerente com a sua perspetiva sobre o BCP, o fundo Laribau investiu mais 2 % do seu portfolio em BCP (0.2415€). Soma agora 14.8%.
Target: 0.33 € (Até final de 2017).
Racional: BCP cumpre os seus targets para 2017 (a sinalizar já no 2º trimestre); solução "soft" para o malparado; Sem dramas bolsistas nem cataclismos geopolíticos.

Target: 0.33 € (Até final de 2017).
Racional: BCP cumpre os seus targets para 2017 (a sinalizar já no 2º trimestre); solução "soft" para o malparado; Sem dramas bolsistas nem cataclismos geopolíticos.

The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
salvador_guru Escreveu:valeaquilino Escreveu:Ora digam-me lá. O mercado é ou não feito de compradores e vendedores?!
CumPrim/
valeaquilino
Vale Vale, é feito sim senhor....mas será que 2 Milhões de acções no BCP é algo de extraordinário para derrubar?
Não me parece........e tanto não me parece, que podem andar todas já hoje.
Bons negócios!
Podem não ser nada de extraordinário, mas a verdade é que serviram de tampão a uma subida maior do BCP. Os mais de 2,2 milhões de acções colocadas no lado vendedor fizeram com que muitos vendedores que necessitavam realmente de vender a sua posição se tenham colocado abaixo deste valor para a conseguir vender, fazendo aumentar a venda abaixo dos 0,2425 e evitando que este valor tenha sido atingido. O BCP ficou a 0,001 de atingir os 0,2425. Se não estivessem lá tantas acções na venda, provavelmente teria sido ultrapassado...
Re: BCP - Novo Tópico Geral
TremalNaik Escreveu:O que nos diz a linha chinkou span do Ichimoku sobre o BCP?
No referencial, foram isolados os gráficos do BCP (linha preta) e uma das linhas do Ichimoku: a linha chinkou span, marcada a verde. A linha chinkou span é igual à linha preta, ou seja, é realmente a mesma linha, mas está atrasada em relação à linha preta (gráfico do BCP) 26 sessões. Assim, se fizermos uma translação para “Este” da chinkou span, com o comprimento de 26 sessões, as linhas verde e preta, naturalmente, coincidem.
Isto quer dizer que todas as observações feitas sobre a chinkou span estão atrasadas 26 sessões em relação ao dia em que o observador fez o registo.
Segundo o Ichimoku, se a chinkou span cruzar o gráfico para baixo é dado um sinal de venda; se a chinkou span cruzar o gráfico para cima é dado um sinal de compra.
A primeira ilustração mostra um sinal de venda. Repare-se na posição do observador: 26 sessões à frente do cruzamento das linhas. Nesse dia, o BCP cotava a 20 cêntimos. É muito claro no gráfico que nas sessões seguintes, e ao longo de um mês, o BCP cai para menos de 14 cêntimos.
A segunda ilustração mostra o sinal de compra que ainda se mantém vigente. A chinkou span cruza o gráfico para cima no dia 7 de Fevereiro. Claro que o observador está 26 sessões adiantado, no dia 20 de Março. O BCP cota nesse dia a 16,3 cêntimos e, como sabemos o resto da história, vai subir 50% até aos 24 cêntimos do dia de hoje.
Há indícios, já apontados pelo Raposo Tavares, de que se pode estar a aproximar um ponto de venda. É que a chinkou span (linha verde) está quase a tocar na linha escura do gráfico, como é bem visível na terceira ilustração. A próxima semana ainda não é de grande risco, porque o gráfico (olhe-se para o fim da linha verde) vai fazer um vale. Pode até descer aos 22,5 cêntimos que os alarmes não disparam. Mas, a curto prazo, à distância de 10 sessões, ou o BCP passa a linha dos 24,5 cêntimos ou o chinkou span vai dar inevitavelmente sinal de venda.
Tenho a noção exacta de que esta análise, para quem conhece o Ichimoku, é muito básica. Partilho-a para travar o ímpeto entusiasta que me levou a escrever num post anterior, sobre o BCP, “Que belo Ichimoku”. E também porque achei engenhosa esta ideia de estudar uma linha que leva um atraso de 26 sessões sobre a realidade. Num contexto diferente, de admiração artística da análise técnica, apetece dizer, agora, que belo é o Ichimoku.
Bom fs
TN
Tremal o que achas do Ichimoku passados estes dias?
Repara no comportamento da chinkou span.
Bons Negocios!
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
MarketGodzilla Escreveu:Vejo muita gente a falar de pressões compradoras, pressões vendedores e eu percebo as coisas de forma contrária à maioria dos investidores. Do que me consigo aperceber ao ir olhando para os cofres ao longo dos anos, os activos sobem se existirem mais vendedores e tendem a descer quando existem mais compradores. O mercado parece que é atraído pela grandeza do número de vendedores e compradores. Muitas vezes ouço a falar de pressão vendedora, há muitos vendedores, etc e perceciono exatamente o contrário. Se não acreditam vão ao marketviewer e olhem para o Cumsize, a soma de todas as compras/ vendas. Dias há em que não é tão linear, mas em 90% dos casos funciona esta atração.
Não vejo qualquer problema em ter muitos vendedores em determinado preço.
acrescento aqui uma coisa....
quando o pessoal fala de 2.500.000 de acoes a 0,2425, eu depreendo que no muito curto prazo (intraday) a ação bate e recua a não ser uma compra bastante maior....não é nada mais do que isso.... e quem interprete de outra forma...na minha opinião estará errado...
é claro que a prazo um cof nao interessa a não ser um enorme volume, que poderá traduzir para muitos investidores, sinal de venda ou compra por haver grande acumulação de ações...e como sabem muitos a ver...muitos a contar com aquele ponto como posicionamento...é o suficiente para considerarem uma resistencia/suporte.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
PIKAS Escreveu:salvador_guru Escreveu:valeaquilino Escreveu:Ora digam-me lá. O mercado é ou não feito de compradores e vendedores?!
CumPrim/
valeaquilino
Vale Vale, é feito sim senhor....mas será que 2 Milhões de acções no BCP é algo de extraordinário para derrubar?
Não me parece........e tanto não me parece, que podem andar todas já hoje.
Bons negócios!
Se a cotação chegar lá, quem as pôs foge imediatamente. Os 0,2425 ficam reduzidos a cinco ou ordens ordens que totalizam para aí 200 ou 300k.
Isso dos cof's não diz nada. Rigorosamente nada.
Cumprimentos,
Não há nada que não diga: "Rigorosamente nada."
Tudo depende da interpretação de cada um:
1- Nada garante que naquele monte de ordens de venda, sejam 23 vendedores, um comprador/ vendedor/ intermediário financeiro pode colocar lá as ordens que quiser, até pode meter 23 ordens a: 0,2425. São todas do mesmo.
2- Nada nos garante que as ordens sejam para vender o papel, mas se aparecer um monte de papel dividido por muitas ordens, pode/ cria a ilusão que muitos estão dispostos a vender, Quando a intenção pode ser o inverso.
3- Quem quiser vender, vai vender abaixo dos: 0,2425, e assim os eventuais vendedores vão comprar abaixo do preço em que se puseram a vender.
Portanto, cada um pode pensar pela sua cabeça, mas daí a dizer que: não diz "Rigorosamente nada." Não me parece que seja assim tão linear.
CumPrim/
valeaquilino
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Ulisses Pereira Escreveu:Acho fantástico que quando desce é normal, quando sobe é obra e graça de quem quer puxar a acção e o PSI.
Perspectivas...
Abraço,
Ulisses
concordo com a tua afirmação em parte.... isto porque não é geral o exemplo abaixo.....
mas ontem estranhei a ação de repente ter caído no final...seja apenas por motivos de mercado... ou não....
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/detalhe/o-investidor-que-fazia-subir-uma-accao-no-final-do-dia-e-outros-casos-identificados-pela-cmvm
O investidor que fazia subir uma acção no final do dia e outros casos identificados pela CMVM
A CMVM publicou 11 casos que foram identificados nos últimos anos, com alguns a chegarem aos tribunais. Em causa estão negócios que levantaram suspeitas.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) publicou esta sexta-feira, 7 de Julho, o relatório anual sobre a actividade do regulador em 2016. No documento consegue saber-se quantos processos foram decididos, quais as coimas aplicadas, as reclamações recebidas, etc. O regulador publica também uma série de casos, mais precisamente 11, onde o regulador suspeitou de operações. Essas suspeitas transformaram-se em investigações e algumas chegaram aos tribunais. Conheça alguns casos.
O investidor que fazia subir a acção no final do dia
Um dos casos relata uma prática considerada pela CMVM como uma "estratégia dificilmente compreensível na perspectiva de um investidor profissional".
Durante um ano, um investidor qualificado, que era intermediário financeiro especializado na gestão de activos, deu ordens de compra de uma determinada acção. As ordens envolviam "pequenas quantidades" e foi detectado que eram dadas nos leilões de fecho, "sobretudo nos últimos instantes".
"Estas operações provocaram sistemática e reiteradamente impactos positivos na cotação dessas acções", adianta a CMVM.
Os investimentos eram realizados através de uma carteira de fundos, gerida pelo investidor, que tinha já uma participação qualificada na empresa em questão. E que, desde o início do ano em causa, tinha uma menos-valia de 50%.
O caso foi analisado pelo regulador, que concluiu que havia a "existência de fortes indícios de as compras terem sido realizadas com o intuito de sustentação e de subida do preço". Tendo sido, inclusivamente, confirmado que o investidor dava ordens para que as operações fossem efectivadas nos segundos finais da negociação bolsista. E há indícios de que o preço era estipulado pelo próprio investidor, que poderia ter negociado aquelas acções durante a sessão a um preço mais baixo.
A investigação provou que o valor a que foi feito o negócio foi superior ao preço médio de negociação durante o dia em questão 87% das vezes. E na maioria dos casos (61%) foi mesmo idêntico ao valor mais elevado desse dia, ou seja, a compra foi feita "ao pior preço".
O caso chegou ao Tribunal de Instrução Criminal, que, disse que as testemunhas do arguido consideraram que "os procedimentos levados a cabo pelos arguidos eram os normais no mercado e que as transacções eram reais e não fictícias." Mas houve recursos. Primeiro para o Tribunal da Relação de Lisboa, que teve uma interpretação oposta, e, mais tarde, para o Tribunal Criminal de Lisboa.
Este último condenou, em 2016, dois arguidos "ao pagamento de quantias pecuniárias (a título de multas penais) pela prática em co-autoria de um crime de manipulação de mercado", além de terem ficado interditos de exercerem intermediação ou qualquer actividade com ligações à intermediação financeira. O caso ainda não está fechado, porque os arguidos recorreram.
O administrador que devolveu as mais-valias
Um investidor compra acções de uma empresa "nas vésperas" de ser divulgado um comunicado de informação privilegiada que provocou um "forte impacto na negociação das acções da sociedade visada", tendo mesmo sido nesse dia registada a maior subida de preço e o maior volume de acções no espaço de um ano.
A investigação da CMVM concluiu que o investidor em causa era administrador de uma das "empresas do grupo da sociedade visada, directamente envolvida nos actos preparatórios do contrato objecto do comunicado de informação privilegiada".
O processo foi entregue ao Ministério Público que "aceitou a suspensão provisória do processo mediante a devolução pelo arguido das mais-valias obtidas com as transacções", além de ter sido efectuado o pagamento de "montantes pecuniários em benefício de instituições de solidariedade social."
Banco faz mais-valia de 10 milhões de euros
Um outro caso, relata a compra de acções de uma das empresas "com maior peso no PSI-20", tendo realizado operações durante três dias, antes de ser divulgado um comunicado que levou as acções da empresa a subirem mais de 4,5% "uma das maiores de sempre" desta cotada.
O banco acabou por vender a totalidade das acções detidas, tendo realizado uma mais-valia de 10 milhões de euros. A CMVM revela que "o grupo financeiro a que o banco pertencia detinha informação privilegiada sobre o facto que foi divulgado".
O regulador adianta que "a compra que deu origem à participação da CMVM teve por objecto uma quantidade significativa de acções com um valor também muito relevante: mais de 0,5% do capital social da sociedade que divulgou informação privilegiada, e um montante superior a 85 000 000 de euros (mais de 15% do capital próprio do banco à data)."
O Ministério Público deduziu acusação em 2014, tendo chegado ao Tribunal da Relação de Lisboa. No final de 2016 o processo não tinha baixado ainda ao Tribunal de 1ª instância para efeitos de determinação das penas a aplicar aos arguidos", adianta a mesma fonte.
Entre os 11 casos relatados pela CMVM está também o processo que foi notícia e que envolveu o ex-presidente executivo do Finibanco. O caso remonta a 2010, aquando da OPA ao Montepio e que já passou por vários recursos. A última decisão data de 2016, com o Tribunal Criminal do Porto a absolver os envolvidos. O Ministério Público interpôs novo recurso para o Tribunal da Relação do Porto.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Excelentes e sábios posts, MarketGozilla e Pikas.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Vejo muita gente a falar de pressões compradoras, pressões vendedores e eu percebo as coisas de forma contrária à maioria dos investidores. Do que me consigo aperceber ao ir olhando para os cofres ao longo dos anos, os activos sobem se existirem mais vendedores e tendem a descer quando existem mais compradores. O mercado parece que é atraído pela grandeza do número de vendedores e compradores. Muitas vezes ouço a falar de pressão vendedora, há muitos vendedores, etc e perceciono exatamente o contrário. Se não acreditam vão ao marketviewer e olhem para o Cumsize, a soma de todas as compras/ vendas. Dias há em que não é tão linear, mas em 90% dos casos funciona esta atração.
Não vejo qualquer problema em ter muitos vendedores em determinado preço.
Não vejo qualquer problema em ter muitos vendedores em determinado preço.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
salvador_guru Escreveu:valeaquilino Escreveu:Ora digam-me lá. O mercado é ou não feito de compradores e vendedores?!
CumPrim/
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Vale Vale, é feito sim senhor....mas será que 2 Milhões de acções no BCP é algo de extraordinário para derrubar?
Não me parece........e tanto não me parece, que podem andar todas já hoje.
Bons negócios!
Se a cotação chegar lá, quem as pôs foge imediatamente. Os 0,2425 ficam reduzidos a cinco ou ordens ordens que totalizam para aí 200 ou 300k.
Isso dos cof's não diz nada. Rigorosamente nada.
Cumprimentos,
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
valeaquilino Escreveu:Ora digam-me lá. O mercado é ou não feito de compradores e vendedores?!
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Vale Vale, é feito sim senhor....mas será que 2 Milhões de acções no BCP é algo de extraordinário para derrubar?
Não me parece........e tanto não me parece, que podem andar todas já hoje.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
valeaquilino Escreveu:Ora digam-me lá. O mercado é ou não feito de compradores e vendedores?!
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Essas 23 ordens de venda a 0.2425 valem 547 mil euros, numa ação que tem um turnover diário médio de 19M€.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
Ora digam-me lá. O mercado é ou não feito de compradores e vendedores?!
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Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Ulisses Pereira Escreveu:Acho fantástico que quando desce é normal, quando sobe é obra e graça de quem quer puxar a acção e o PSI.
Perspectivas...
Abraço,
Ulisses
Neste caso está num trading range e não me parece que vá sair dele , enquanto PSI não baixar dos 5100. Já mais dificilmente vejo a cotada a ir aos 0.25
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Acho fantástico que quando desce é normal, quando sobe é obra e graça de quem quer puxar a acção e o PSI.
Perspectivas...
Abraço,
Ulisses
Perspectivas...
Abraço,
Ulisses
Re: BCP - Novo Tópico Geral
NaoSei Escreveu:EAGLETRADER20 Escreveu:Rango Escreveu:Mais de 2 milhões de acções na venda a 0,2425. Vai ser difícil ultrapassar mais este obstáculo. De qualquer forma está com alguma força compradora que tem levado a acção para cima dos 0,2415.
Era bom sinal conseguir fechar acima dos 0,2425, o que possivelmente levaria nos próximos dias a cotação aos 0,25.
Na minha humilde opinião . => BCP =16% índice => Sobe só o necessário longos manterem PSI acima suporte crucial 5150 => MIn 0.24 - Max 24.20-24.30
Nesta fase dá para scalping
Abaixo dos 5100, os 0.24 podem ficar para trás e visitar níveis inferiores .
conseguir fazer alguem essa ginastica no BCP para alterar o PSI20...é um milagre.
para manter o psi20 como pretendem tem de investir uns 8x mais para que o psi20 aumente, no entanto podem cair outras do psi20 logo a seguir...hummm não me parece
Não é milagre é só comprar.
Então quando EDP e GALP acentuam quedas sobe que é um mimo.
Normal , é a acção mais detida pelos fundos , é normal valorizarem os ativos mais detidos, este nível de compra e vendas para grandes fundos neste nivel é irrisório.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
NaoSei Escreveu:PC05 Escreveu:BCP assume aos investidores em Milão três vias para reduzir o stock de crédito problemático
continuar nos próximos trimestres, sendo esperado um resultado antes de provisões acima de 1.000 milhões de euros em 2017, conclui o Caixa BI.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... um=twitter
significa que o caixaBI assume que o BCP terá lucros este ano mesmo com a provisão de 1.000M € no mal parado, com que se prometeu.
Caro NãoSei,
Se o NA se comprometeu com ROE de 5 % para este ano, sabendo muito bem como vai o barco, iria ficar muito mal na fotografia se o RL fosse inferior a 250 M€ (caso não haja nenhum imprevisto dos grandes...!). Já para o próximo ano, em que o compromisso são valor > a 10% de ROE (> 500 M€), é legitimo ter algumas dúvidas (mas cada um faz o seu julgamento...!).
O grande problema para 2018 é a eventual necessidade de recorrer á ampliação de capitais permanentes por exigência do BCE /BP, que pode resultar na necessidade de emitir Dívida Subordinada ou algum outro instrumento parecido, com os rumores e contra rumores que essas operações sempre acarretam.
Entretanto, não desesperar: Água mole em pedra dura tanto dá até que fura (pelo menos até aos "trinta e poucos")

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Re: BCP - Novo Tópico Geral
EAGLETRADER20 Escreveu:Rango Escreveu:Mais de 2 milhões de acções na venda a 0,2425. Vai ser difícil ultrapassar mais este obstáculo. De qualquer forma está com alguma força compradora que tem levado a acção para cima dos 0,2415.
Era bom sinal conseguir fechar acima dos 0,2425, o que possivelmente levaria nos próximos dias a cotação aos 0,25.
Na minha humilde opinião . => BCP =16% índice => Sobe só o necessário longos manterem PSI acima suporte crucial 5150 => MIn 0.24 - Max 24.20-24.30
Nesta fase dá para scalping
Abaixo dos 5100, os 0.24 podem ficar para trás e visitar níveis inferiores .
conseguir fazer alguem essa ginastica no BCP para alterar o PSI20...é um milagre.
para manter o psi20 como pretendem tem de investir uns 8x mais para que o psi20 aumente, no entanto podem cair outras do psi20 logo a seguir...hummm não me parece
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Re: BCP - Novo Tópico Geral "uma 0pinião"
Não vejo grande interesse, mas apenas por curiosidade, è preciso paciência
.
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Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Rango Escreveu:Mais de 2 milhões de acções na venda a 0,2425. Vai ser difícil ultrapassar mais este obstáculo. De qualquer forma está com alguma força compradora que tem levado a acção para cima dos 0,2415.
Era bom sinal conseguir fechar acima dos 0,2425, o que possivelmente levaria nos próximos dias a cotação aos 0,25.
Na minha humilde opinião . => BCP =16% índice => Sobe só o necessário longos manterem PSI acima suporte crucial 5150 => MIn 0.24 - Max 24.20-24.30
Nesta fase dá para scalping
Abaixo dos 5100, os 0.24 podem ficar para trás e visitar níveis inferiores .
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Crédito à habitação concedido em Maio atinge máximo de 2010
Depois do recuo registado em Abril, o novo crédito à habitação voltou a aumentar. Superou novamente os 700 milhões de euros.
montante emprestado pelas instituições financeiras para a compra de casa atingiu, em Maio, o valor mais elevado desde Dezembro de 2010. De acordo com os dados revelados esta terça-feira pelo Banco de Portugal, foram concedidos 728 milhões de euros, mais 192 milhões de euros do que um mês antes.
O crédito à habitação continua a aumentar de forma expressiva. É preciso recuar até ao final de 2010 para ver os bancos emprestarem tanto dinheiro para a compra de casa num só mês. Maio trouxe um novo aumento do dinheiro concedido, depois da quebra sofrida em Abril, segundo os dados do Banco de Portugal.
No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, foram já emprestados 3,067 mil milhões de euros com esta finalidade. Um montante que representa um aumento de 45,2% face a igual período do ano passado. A maior disponibilidade dos bancos para dar financiamento tem tido reflexo na quebra sucessiva dos "spreads" exigidos. O último foi o BCP que, na semana passada, cortou a margem mínima para 1,25% face aos anteriores 1,5%. Deste modo, passou a ter o "spread" mais baixo do mercado, em linha com o Santander Totta e o Bankinter.
Mas não foi só o crédito à habitação que aumentou. Também nas restantes modalidades de empréstimos às famílias, a tendência foi de crescimento. No crédito ao consumo, as novas operações ascenderam a 359 milhões de euros, o que compara com os 283 milhões de euros concedidos um mês antes. Já no crédito para outros fins foram emprestados 178 milhões de euros, mais 42 milhões de euros do que em Abril.
No total, as instituições financeiras emprestaram 1,265 mil milhões de euros a particulares, mais 310 milhões de euros do que em Abril. Desde o início do ano, as famílias já pediram 5,517 mil milhões de euros emprestados à banca. Um montante que significa um crescimento de 25% face aos primeiros cinco meses do ano passado.
O crédito às empresas também registou uma evolução positiva em Maio. Aumentou e atingiu o valor mais elevado desde o passado mês de Dezembro. No total, os bancos emprestaram 2,716 mil milhões de euros a sociedades não financeiras, mais 804 milhões de euros do que em Abril.
E verificou-se um crescimento no dinheiro emprestado às grandes mas também às pequenas empresas. O novo crédito até um milhão de euros ascendeu a 1,618 mil milhões de euros, o que compara com os 1,217 mil milhões de euros do mês anterior. Já no caso das operações acima de um milhão de euros foram concedidos 1,098 mil milhões de euros, mais 403 milhões de euros do que em Abril.
Desde o início do ano, o novo crédito às empresas ascendeu a 11,315 mil milhões de euros, o que compara com os 12,834 mil milhões de euros do período homólogo. Ou seja, verificou-se uma quebra de 1,519 mil milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... uesduasnotícias
Depois do recuo registado em Abril, o novo crédito à habitação voltou a aumentar. Superou novamente os 700 milhões de euros.
montante emprestado pelas instituições financeiras para a compra de casa atingiu, em Maio, o valor mais elevado desde Dezembro de 2010. De acordo com os dados revelados esta terça-feira pelo Banco de Portugal, foram concedidos 728 milhões de euros, mais 192 milhões de euros do que um mês antes.
O crédito à habitação continua a aumentar de forma expressiva. É preciso recuar até ao final de 2010 para ver os bancos emprestarem tanto dinheiro para a compra de casa num só mês. Maio trouxe um novo aumento do dinheiro concedido, depois da quebra sofrida em Abril, segundo os dados do Banco de Portugal.
No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, foram já emprestados 3,067 mil milhões de euros com esta finalidade. Um montante que representa um aumento de 45,2% face a igual período do ano passado. A maior disponibilidade dos bancos para dar financiamento tem tido reflexo na quebra sucessiva dos "spreads" exigidos. O último foi o BCP que, na semana passada, cortou a margem mínima para 1,25% face aos anteriores 1,5%. Deste modo, passou a ter o "spread" mais baixo do mercado, em linha com o Santander Totta e o Bankinter.
Mas não foi só o crédito à habitação que aumentou. Também nas restantes modalidades de empréstimos às famílias, a tendência foi de crescimento. No crédito ao consumo, as novas operações ascenderam a 359 milhões de euros, o que compara com os 283 milhões de euros concedidos um mês antes. Já no crédito para outros fins foram emprestados 178 milhões de euros, mais 42 milhões de euros do que em Abril.
No total, as instituições financeiras emprestaram 1,265 mil milhões de euros a particulares, mais 310 milhões de euros do que em Abril. Desde o início do ano, as famílias já pediram 5,517 mil milhões de euros emprestados à banca. Um montante que significa um crescimento de 25% face aos primeiros cinco meses do ano passado.
O crédito às empresas também registou uma evolução positiva em Maio. Aumentou e atingiu o valor mais elevado desde o passado mês de Dezembro. No total, os bancos emprestaram 2,716 mil milhões de euros a sociedades não financeiras, mais 804 milhões de euros do que em Abril.
E verificou-se um crescimento no dinheiro emprestado às grandes mas também às pequenas empresas. O novo crédito até um milhão de euros ascendeu a 1,618 mil milhões de euros, o que compara com os 1,217 mil milhões de euros do mês anterior. Já no caso das operações acima de um milhão de euros foram concedidos 1,098 mil milhões de euros, mais 403 milhões de euros do que em Abril.
Desde o início do ano, o novo crédito às empresas ascendeu a 11,315 mil milhões de euros, o que compara com os 12,834 mil milhões de euros do período homólogo. Ou seja, verificou-se uma quebra de 1,519 mil milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... uesduasnotícias
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Mais de 2 milhões de acções na venda a 0,2425. Vai ser difícil ultrapassar mais este obstáculo. De qualquer forma está com alguma força compradora que tem levado a acção para cima dos 0,2415.
Era bom sinal conseguir fechar acima dos 0,2425, o que possivelmente levaria nos próximos dias a cotação aos 0,25.
Era bom sinal conseguir fechar acima dos 0,2425, o que possivelmente levaria nos próximos dias a cotação aos 0,25.
Re: BCP - Novo Tópico Geral
PC05 Escreveu:BCP assume aos investidores em Milão três vias para reduzir o stock de crédito problemático
continuar nos próximos trimestres, sendo esperado um resultado antes de provisões acima de 1.000 milhões de euros em 2017, conclui o Caixa BI.
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significa que o caixaBI assume que o BCP terá lucros este ano mesmo com a provisão de 1.000M € no mal parado, com que se prometeu.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Vamos a ver se hoje fecha acima dos 0,24 com o volume a aumentar. 

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Re: BCP - Novo Tópico Geral
BCP assume aos investidores em Milão três vias para reduzir o stock de crédito problemático
Maria Teixeira Alves
07:05
O BCP está fortemente comprometido em manter uma redução de NPEs em cerca de 1.000 milhões de euros por ano. No futuro, essa redução deve ser baseada em vendas da carteira de crédito (um terço ou 33%), em write-offs (outro um terço) e recuperações de crédito (o outro terço).
O CaixaBI e o Banca Akros (membro da ESN – European Securities Network ) organizaram um roadshow com o BCP em Milão e com base nesse encontro o banco de investimento traçou um relato das metas anunciadas pelos responsáveis do Millennium BCP.
“As nossas estimativas para 2018 estão abaixo dos objetivos do BCP em termos de rentabilidade”, diz o Caixa BI numa nota elaborada na sequência do roadshow. O BCP prevê um ROE acima de 10% em 2018 mas o Caixa BI é mais modesto e prevê para o BCP um ROE de 8,2% em 2018. “Isto deve-se principalmente ao maior custo do risco de crédito (84 bps – previsão do caixa BI versus meta do BCP de de <75 bps para 2018)”, diz o banco de investimento.
O BCP prevê para 2018 uma rácio de capital CET1 igual ou acima de 11% e o Caixa BI prevê para o BCP um CET1 de 12,6% (phasing in). O BCP prevê ter um rácio de eficiência (cost-to-income) de menos de 43%, mas o Caixa BI não é tão optimista e prevê que em 2018 esse rácio seja de 44%.
Por fim o Caixa BI dá um potencial de valorização em bolsa ao título BCP de 8,9%.
Sobre o roadshow em Milão, o banco de investimento descreve os principais pontos da apresentação do BCP aos investidores.
“O foco das reuniões estava relacionado com as perspectivas de evolução da qualidade dos ativos em Portugal, a saber, o portfólio de exposição a ativos improdutivos (NPEs – non performing exposure). Também houve perguntas sobre os drivers para a recuperação da rentabilidade, uma vez que o BCP prevê um ROE de cerca de 10% pelo em 2018″, diz o banco de investimento.
Na reunião em Milão, diz o Caixa BI, “os principais objetivos do BCP para 2017 e 2018 foram reiterados neste roadshow com foco na ideia de que vai melhorar o contexto macroeconómico em Portugal (prevê-se um crescimento de cerca de 2,5% em 2017)”.
O BCP reafirmou a aposta numa forte transformação organizacional. Segundo o research do Caixa BI Rui Coimbra (responsável pela relação com os investidores) destacou o sólido historial do banco em termos de redução de custos. Os custos operacionais baixaram 40% desde 2011, com uma redução de 30% nos balcões em Portugal (para 615 no 1º trimestre de 2017) e uma redução de 25% no número de colaboradores (para 7.327).
A reversão de alguns cortes nos salários aplicados quando o banco pediu ajuda ao Estado através da subscrição de títulos CoCo terá um impacto anual de 16 milhões de euros a partir de 1 de julho. “Em qualquer caso, espera-se que isso seja compensado por outras poupanças de custos”, diz a nota.
O BCP reportou um rácio de cost-to-core income (custos sobre a receita recorrente) de 48% em março de 2017 versus uma média de 82% para os bancos da zona euro (média de 69% em Portugal). Isso coloca o BCP entre os bancos mais eficientes da zona do euro. O BCP tem como objetivo manter esse indicador de eficiência abaixo de 50% em 2018.
O banco liderado por Nuno Amado reafirmou ainda o compromisso de redução do crédito em risco (NPEs).O BCP está fortemente comprometido em manter uma redução de NPEs em cerca de 1.000 milhões de euros por ano. No futuro, essa redução deve ser baseada em vendas da carteira de crédito (um terço ou 33%) , em write-offs – eliminação do crédito do balanço (outro um terço) e recuperações (o outro terço).
Os NPEs foram reduzidos para 8,3 mil milhões de euros no primeiro trimestre deste ano (contra 8,5 mil milhões em 2016) com um índice de cobertura de 100% (dos quais 39% por provisões para crédito).
Outros dos elementos chaves do banco em análise é a diminuição do custo do risco: qualquer queda de 10 bps no custo do risco de crédito (as imparidades do exercício, deduzidas de recuperações de crédito) equivale a uma redução de cerca de 50 milhões de euros em imparidades para crédito. O banco reafirmou o objetivo de um custo de risco abaixo de 75 pontos base para 2018, com cerca de 120 bps esperados para este ano, acima de 210 bps em 2016.
A margem financeira líquida (diferença entre juros pagos e juros recebdios) foi de 1,8% do 1º trimestre o que compara com 0,6% em 2013. A evolução futura desde indicador deve ser impulsionado pela diminuição dos custo de financiamento. Sendo que a taxa média de juros dos 20 mil milhões de euros de depósitos a prazo em Portugal é de cerca de 40 pb, num contexto em que alguns países já estão pagar zero pelos depósitos a prazo. O BCP tem 3,7 mil milhões de euros de financiamento do BCE a custo de 0% quando se espera que tenha direito a um custo de -40 bps nas operações de T-LTRO – empréstimos do BCE a 4 anos, com uma característica particular: só são concedidos contra garantias de concessão de crédito à economia. T significa “Targeted”, ou seja, dirigidos à concessão de crédito.
O Caixa BI diz ainda que é preciso entrar em linha de conta com o aumento potencial das taxas de juros, uma vez que um aumento de 100 bps na Euribor deverá ter um impacto de cerca de 150 milhões de euros na receita da margem financeira.
O crescimento do crédito não é uma parte relevante do plano de negócios do BCP até 2018. “Em qualquer caso, espera-se uma estabilização dos volumes de crédito em 2017 e 2018. Neste contexto, a redução da exposição a créditos problemáticos (NPE) deverá ser compensada por um aumento de 1.000 milhões de euros de crédito novo em 2017 e 2018”.
O Caixa BI reafirma a opinião positiva do título BCP após o roadshow. A reestruturação em implementação em Portugal bem como a normalização gradual da conta de resultados deverá continuar nos próximos trimestres, sendo esperado um resultado antes de provisões acima de 1.000 milhões de euros em 2017, conclui o Caixa BI.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
tyui Escreveu:Quando temos noticias sobre os resultados semestrais do BCP na Polónia... alguém sabe ?
25.07.2017 - Publication of the consolidated semi-annual report for 1 half 2017