EUR/USD - até nos vemos Gregos - novo tópico
Este "Sol de pouca dura", era mais do que previsível.
Há uma forma de aprendizagem designada por "condicionamento clássico"; coloca-se um rato numa gaiola. Sempre que o rato vai a um determinado local da gaiola, leva um choque (pobre animal). O que se segue? Afinal,.. o que se passará a seguir? O rato, temendo pela sua vida, deixa de ir ao tal local onde alegadamente segue levando choques. O mesmo principio se aplica ao ser humano; os investidores que colocaram o seu dinheiro na divida Grega nunca mais quererão ouvir falar de tal “coisa”.
Só que agora, com uma agravante. É que os investidores não estão nem pouco mais ou menos motivados a ouvir falar em seja qual for a divida; basta que para isso ela apresente um risco, direi, bizarro. Para que eles a rejeitem. O ultimo leilão de divida Italiana, foi mostra disso.
A Europa deixou de ser um local aprazível para os investidores de divida soberana. De repente, descobriram que a Europa também tem lagos povoados por predadores. Prontos a saltar em cima das suas presas. Isto não obstante as múltiplas declarações que iam todas no sentido de que nunca haveria uma reestruturação da divida Grega e blá blá blá. Que grande treta! Ademais, são estes actores políticos que assim opinando continuam no leme. Mas alguém acredita que outro pais não entrará em incumprimento? Depois de tantas declarações de circunstancia?Qual é o valor dessas declarações?
A somar a isto tudo, Berlusconi: O homem que está do outro lado da barricada!Faz-me lembrar o Sócrates num determinado momento. Merkel queixava-se que não valia a pena dizer a Sócrates para que ele fizesse isto ou aquilo. Porque simplesmente, ele não fazia. Pelo menos, os tablóides britânicos, de duvidosa veracidade, fizeram eco desta teimosia.
Berlusconi pensa que isto vai lá com cocegas!E para agravar tudo, a ultima manifestação em Itália deu mostras de que em Itália as manifestações podem descampar em violência. Ao contrário de Espanha e Portugal; felizmente, para já!
Já para não falar da vida privada de Berlusconi. Supostamente, a vida privada e o exercício das suas funções deveriam-se apresentar como gavetas separadas. O que interessa a vida privada de um cidadão para o exercício das suas funções? Além do mais, qualquer cidadão tem direito a “descrição” na sua vida privada. Mas com Berlusconi tudo é diferente. Porque este é excessivamente inconsequente na sua vida privada. Quem é que mete dinheiro na mão de um inconsequente? Isto não vai lá com rebeldia; mas sim com segurança e confiança. É essa a base do sistema financeiro mundial.
A pergunta é esta; será que o fundo de resgate Europeu tem músculo para fazer baixar os juros das bonds Italianas no mercado secundário? Mesmo sendo um fundo, ao que parece, munido de cerca de um bilião?E a que preço o fará? Afinal, o BCE suponho que saiu escaldado da Grécia. Dando razão aos alemães que discordavam de tal procedimento. A menos que tivesse gozado de condições especiais de garantia comparáveis às do FMI.
Ou será que vamos ter que passar pelo calvário de uma espera continuada, que levará inevitavelmente à conclusão de que Berlusconi é mais um problema, do que uma solução? Será que essa conclusão chegará já tarde de mais. Aquando o consumar do resgate de Itália?
Mais vale optar por ler o tópico de nome; "O que devemos fazer caso Portugal volte ao Escudo."LOL
A coisa está a ficar feia!
Há uma forma de aprendizagem designada por "condicionamento clássico"; coloca-se um rato numa gaiola. Sempre que o rato vai a um determinado local da gaiola, leva um choque (pobre animal). O que se segue? Afinal,.. o que se passará a seguir? O rato, temendo pela sua vida, deixa de ir ao tal local onde alegadamente segue levando choques. O mesmo principio se aplica ao ser humano; os investidores que colocaram o seu dinheiro na divida Grega nunca mais quererão ouvir falar de tal “coisa”.
Só que agora, com uma agravante. É que os investidores não estão nem pouco mais ou menos motivados a ouvir falar em seja qual for a divida; basta que para isso ela apresente um risco, direi, bizarro. Para que eles a rejeitem. O ultimo leilão de divida Italiana, foi mostra disso.
A Europa deixou de ser um local aprazível para os investidores de divida soberana. De repente, descobriram que a Europa também tem lagos povoados por predadores. Prontos a saltar em cima das suas presas. Isto não obstante as múltiplas declarações que iam todas no sentido de que nunca haveria uma reestruturação da divida Grega e blá blá blá. Que grande treta! Ademais, são estes actores políticos que assim opinando continuam no leme. Mas alguém acredita que outro pais não entrará em incumprimento? Depois de tantas declarações de circunstancia?Qual é o valor dessas declarações?
A somar a isto tudo, Berlusconi: O homem que está do outro lado da barricada!Faz-me lembrar o Sócrates num determinado momento. Merkel queixava-se que não valia a pena dizer a Sócrates para que ele fizesse isto ou aquilo. Porque simplesmente, ele não fazia. Pelo menos, os tablóides britânicos, de duvidosa veracidade, fizeram eco desta teimosia.
Berlusconi pensa que isto vai lá com cocegas!E para agravar tudo, a ultima manifestação em Itália deu mostras de que em Itália as manifestações podem descampar em violência. Ao contrário de Espanha e Portugal; felizmente, para já!
Já para não falar da vida privada de Berlusconi. Supostamente, a vida privada e o exercício das suas funções deveriam-se apresentar como gavetas separadas. O que interessa a vida privada de um cidadão para o exercício das suas funções? Além do mais, qualquer cidadão tem direito a “descrição” na sua vida privada. Mas com Berlusconi tudo é diferente. Porque este é excessivamente inconsequente na sua vida privada. Quem é que mete dinheiro na mão de um inconsequente? Isto não vai lá com rebeldia; mas sim com segurança e confiança. É essa a base do sistema financeiro mundial.
A pergunta é esta; será que o fundo de resgate Europeu tem músculo para fazer baixar os juros das bonds Italianas no mercado secundário? Mesmo sendo um fundo, ao que parece, munido de cerca de um bilião?E a que preço o fará? Afinal, o BCE suponho que saiu escaldado da Grécia. Dando razão aos alemães que discordavam de tal procedimento. A menos que tivesse gozado de condições especiais de garantia comparáveis às do FMI.
Ou será que vamos ter que passar pelo calvário de uma espera continuada, que levará inevitavelmente à conclusão de que Berlusconi é mais um problema, do que uma solução? Será que essa conclusão chegará já tarde de mais. Aquando o consumar do resgate de Itália?
Mais vale optar por ler o tópico de nome; "O que devemos fazer caso Portugal volte ao Escudo."LOL
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“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Greek deficit widens 15% despite austerity
Greek deficit widens 15% despite austerity
Something tells me this won’t turn out well…
Greece just announced its deficit in the first 9 months of 2011 rose 15% versus the comparable period a year ago.
It was EUR 19.2 bln as of September 30, versus EUR 16.7 bln in 2010.
http://www.forexlive.com/blog/2011/10/3 ... austerity/
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Parece que o euro está a responder ao anúncio de um referendo na Grécia sobre o novo pacote de ajuda.
E se o não ganhar? O que acontece? Será a Grécia a primeira baixa do projecto euro?
Não auguro nada de bom. Espero estar enganado.
E se o não ganhar? O que acontece? Será a Grécia a primeira baixa do projecto euro?
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Bom dia,
Estes valores do EUR/USD estão um pouco "distorcidos" pela intervenção do BOJ no outro par (ver tópico do USD/JPY).
Seja como for, espera-se então que o EUR/USD se aguente até 1.3970 - 1.4030 no final da sessão de NY.
Caso contrário, nada o impede de voltar às quedas.
Repare-se que isso também equivale a quebrar a LT ascendente de curto prazo que estava num gráfico aqui introduzido antes do fim de semana.
As intervenções do BOJ são sempre ridiculas, no sentido em que são feitas num período de baixa liquidez (só o mercado asiático está aberto) e como tal, apesar de parecerem uma loucura (500 pips de movimento em poucos minutos) acabam por ser anuladas se não houver continuidade da mesma intervenção ao longo de dias ou semanas.
Veremos se desta vez vez o BOJ é mesmo o melhor "trader" do mercado cambial.
Apesar desta intervenção, seria sempre saudável uma correção. No caso do EUR/USD, este teste seria sempre essencial para podermos saber se há mesmo força na apreciação do par.
Abraço, boa semana a todos
dj
Estes valores do EUR/USD estão um pouco "distorcidos" pela intervenção do BOJ no outro par (ver tópico do USD/JPY).
Seja como for, espera-se então que o EUR/USD se aguente até 1.3970 - 1.4030 no final da sessão de NY.
Caso contrário, nada o impede de voltar às quedas.
Repare-se que isso também equivale a quebrar a LT ascendente de curto prazo que estava num gráfico aqui introduzido antes do fim de semana.
As intervenções do BOJ são sempre ridiculas, no sentido em que são feitas num período de baixa liquidez (só o mercado asiático está aberto) e como tal, apesar de parecerem uma loucura (500 pips de movimento em poucos minutos) acabam por ser anuladas se não houver continuidade da mesma intervenção ao longo de dias ou semanas.
Veremos se desta vez vez o BOJ é mesmo o melhor "trader" do mercado cambial.
Apesar desta intervenção, seria sempre saudável uma correção. No caso do EUR/USD, este teste seria sempre essencial para podermos saber se há mesmo força na apreciação do par.
Abraço, boa semana a todos
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Sempre a conseguiste apanhar cá no fundo do canal.De qualquer forma, as bonds a 10 anos de Itália seguem fazendo máximos.Enquanto esse problema não for resolvido, o eurusd terá dificuldade em subir aos tais 1,45 por aqui já ventilados.
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nuno_forexworld Escreveu:Algém me dá opinião acerca do meu gráfico?
Estou a espera que toque na linha de suporte inferior para entrar longo.
Viva nuno_forexworld:
A tua analise é interessante.Esse duplo canal ajusta-se perfeitamente à cotação.É preciso é que a consigas apanhar, à cotação, cá em baixo, no limite inferior do canal.
Tens no link seguinte uma analise parecida com a tua. Postada pelo utilizador de nick "SlyQsx". A diferença é que ele entra com mais variáveis do que aquelas com que tu entras.Caso a cotação não venha cá ao limite inferior do canal, já que agora tens suportes a intrometerem-se pelo meio, tens outras possibilidades de entrada como muito bem este utilizador demonstra.
http://www.forexfactory.com/showthread. ... page=37046
Bons Negócios.
Editado pela última vez por ferreira10 em 31/10/2011 9:59, num total de 2 vezes.
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China força contenção nos mercados
Depois da forte reação em alta dos mercados às medidas aprovadas na cimeira da zona euro, para conter a crise de divida que assolava a europa, os mercados lateralizam, com uma série de notícias menos positivas, realçamos:
• As precauções e duvidas que as autoridades chinesas colocam para investir no FEEF
• A não inclusão na agenda da próxima reunião do G20 do FEEF
• Os investidores consideram existir muitas “zonas brancas”, que carecem de esclarecimento nas medidas que foram aprovadas na cimeira da passada quarta-feira.
• A delicada e frágil situação do governo italiano e a consequente falta de autoridade para a implementação do novo e ambicioso plano de reformas para a recuperação do equilíbrio financeiro e orçamental italiano.
• Subida das yields e ligeira queda da procura no leilão de divida italiana de 8.5 mil milhões de euros. Confirmando, a débil situação política italiana.
• Queda em setembro de -0.5% nos gastos dos consumidores franceses.
• Contração da economia da zona euro em outubro face ao mês anterior, segundo os dados divulgados pelo Banco Central Italiano. De salientar que é a primeira vez, desde setembro de 2009, que se verifica contração mensal.
• Desemprego espanhol sobe para 21.5%, é o mais elevados dos países desenvolvidos.
• Sarkozy baixou para a previsão de crescimento económico da França para 2012. O principal motivo é o impacto do 2º pacote de medidas de austeridade para atingir as metas do défice e não perder o rating máximo da sua divida soberana.
O euro segue a corrigir nos 1.4150 dos máximos de ontem 1.4246, face ao dólar.
Depois da forte reação em alta dos mercados às medidas aprovadas na cimeira da zona euro, para conter a crise de divida que assolava a europa, os mercados lateralizam, com uma série de notícias menos positivas, realçamos:
• As precauções e duvidas que as autoridades chinesas colocam para investir no FEEF
• A não inclusão na agenda da próxima reunião do G20 do FEEF
• Os investidores consideram existir muitas “zonas brancas”, que carecem de esclarecimento nas medidas que foram aprovadas na cimeira da passada quarta-feira.
• A delicada e frágil situação do governo italiano e a consequente falta de autoridade para a implementação do novo e ambicioso plano de reformas para a recuperação do equilíbrio financeiro e orçamental italiano.
• Subida das yields e ligeira queda da procura no leilão de divida italiana de 8.5 mil milhões de euros. Confirmando, a débil situação política italiana.
• Queda em setembro de -0.5% nos gastos dos consumidores franceses.
• Contração da economia da zona euro em outubro face ao mês anterior, segundo os dados divulgados pelo Banco Central Italiano. De salientar que é a primeira vez, desde setembro de 2009, que se verifica contração mensal.
• Desemprego espanhol sobe para 21.5%, é o mais elevados dos países desenvolvidos.
• Sarkozy baixou para a previsão de crescimento económico da França para 2012. O principal motivo é o impacto do 2º pacote de medidas de austeridade para atingir as metas do défice e não perder o rating máximo da sua divida soberana.
O euro segue a corrigir nos 1.4150 dos máximos de ontem 1.4246, face ao dólar.
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Bom dia a todos,
Um mês muito favorável ao EUR, que descontou logo no início o resultado do acordo que viria a ser alcançado já no fim do mês.
Esse gráfico é importante porque releva uma LT ascendente que deverá ser um suporte de relevo. O valor de 1.40 a 1.4050 não deverá ser quebrado, continuo a acreditar. Caso contrário, esta subida será posta em causa.
Para já, o target ainda é 1.45xx
Obrigado pelas vossas palavras de incentivo.
Quanto à questão sobre a que valores poderia começar uma "intervenção verbal" sobre o par:
Até 1.50 não vejo razões para tal. Já este ano estivemos lá perto e sem motivo para "stress".
Agora, acima de 1.53 - 1.55 começa logo uma "diarreia verbal" dos (ir)responsáveis do costume.
Abraço
dj
Um mês muito favorável ao EUR, que descontou logo no início o resultado do acordo que viria a ser alcançado já no fim do mês.
Esse gráfico é importante porque releva uma LT ascendente que deverá ser um suporte de relevo. O valor de 1.40 a 1.4050 não deverá ser quebrado, continuo a acreditar. Caso contrário, esta subida será posta em causa.
Para já, o target ainda é 1.45xx
Obrigado pelas vossas palavras de incentivo.
Quanto à questão sobre a que valores poderia começar uma "intervenção verbal" sobre o par:
Até 1.50 não vejo razões para tal. Já este ano estivemos lá perto e sem motivo para "stress".
Agora, acima de 1.53 - 1.55 começa logo uma "diarreia verbal" dos (ir)responsáveis do costume.
Abraço
dj
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Algém me dá opinião acerca do meu gráfico?
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Eu vou dizer o que fiz.
antes de ontem, estava curto, mas estava a estranhar o eurodolar estar com tanta força, e ter um suporte brutal nos 1,39.
Ontem no final da manha, fechei a perder as posições curtas, e abri com força longas.
O que pensei:
"Bem, o acordo vai acontecer, e isto vai subir muito"
MAS não estou aqui para dizer que tive sorte.
QUERO DEIXAR AQUI UMA GRANDE DÚVIDA
Em 2008, quando o euro andava nos 1,5X, já se falava numa intervenção do BCE para baixar a cotação.
O motivo era simples, as exportações da europa.
A minha questão:
Qual será o valor máximo para o qual o euro não poderá subir mais ?
antes de ontem, estava curto, mas estava a estranhar o eurodolar estar com tanta força, e ter um suporte brutal nos 1,39.
Ontem no final da manha, fechei a perder as posições curtas, e abri com força longas.
O que pensei:
"Bem, o acordo vai acontecer, e isto vai subir muito"
MAS não estou aqui para dizer que tive sorte.
QUERO DEIXAR AQUI UMA GRANDE DÚVIDA
Em 2008, quando o euro andava nos 1,5X, já se falava numa intervenção do BCE para baixar a cotação.
O motivo era simples, as exportações da europa.
A minha questão:
Qual será o valor máximo para o qual o euro não poderá subir mais ?
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djovarius Escreveu:Isso mesmo.
Aliás, o crédito à Economia será mais facilitado após uma recapitalização da Banca, algo que me parece ainda um processo lento e confuso.
E a partir de agora os critérios para atribuição de crédito serão bem diferentes do que no passado recente.
Por um lado isso é bom para evitar mais choques desta natureza, mas por outro lado temos que descer à terra. Não haverá mais bolhas de crédito capazes de inflacionar o crescimento do PIB. Isto é válido para toda a zona Euro.
Talvez seja melhor um crescimento anémico mas baseado em passos mais seguros.
O mercado respira de alívio. A liquidez está assegurada e o risco vai deixando de ser extremo.
O EUR/USD vive essa euforia do momento. Se esse se mantiver, poderemos testar em Novembro valores em torno de 1.45, ou até acima.
Desde que a casa de 1.40xx seja agora um bom suporte, o caminho será o mais óbvio - arriba !!
Abraço
dj
Apesar de ser muito raro fazer trades de forex, quero dizer-te que é sempre com muito interesse que venho ler os teus posts, que além de nos darem uma perspectiva actual deixam sempre uma visão para o futuro.
Muito obrigado e um abraço
J Alves
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Isso mesmo.
Aliás, o crédito à Economia será mais facilitado após uma recapitalização da Banca, algo que me parece ainda um processo lento e confuso.
E a partir de agora os critérios para atribuição de crédito serão bem diferentes do que no passado recente.
Por um lado isso é bom para evitar mais choques desta natureza, mas por outro lado temos que descer à terra. Não haverá mais bolhas de crédito capazes de inflacionar o crescimento do PIB. Isto é válido para toda a zona Euro.
Talvez seja melhor um crescimento anémico mas baseado em passos mais seguros.
O mercado respira de alívio. A liquidez está assegurada e o risco vai deixando de ser extremo.
O EUR/USD vive essa euforia do momento. Se esse se mantiver, poderemos testar em Novembro valores em torno de 1.45, ou até acima.
Desde que a casa de 1.40xx seja agora um bom suporte, o caminho será o mais óbvio - arriba !!
Abraço
dj
Aliás, o crédito à Economia será mais facilitado após uma recapitalização da Banca, algo que me parece ainda um processo lento e confuso.
E a partir de agora os critérios para atribuição de crédito serão bem diferentes do que no passado recente.
Por um lado isso é bom para evitar mais choques desta natureza, mas por outro lado temos que descer à terra. Não haverá mais bolhas de crédito capazes de inflacionar o crescimento do PIB. Isto é válido para toda a zona Euro.
Talvez seja melhor um crescimento anémico mas baseado em passos mais seguros.
O mercado respira de alívio. A liquidez está assegurada e o risco vai deixando de ser extremo.
O EUR/USD vive essa euforia do momento. Se esse se mantiver, poderemos testar em Novembro valores em torno de 1.45, ou até acima.
Desde que a casa de 1.40xx seja agora um bom suporte, o caminho será o mais óbvio - arriba !!
Abraço
dj
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Obrigado, djovarius.
Em relação ao nosso par, sem dúvida que o entusiasmo pode acelerar (já esteve há pouco a 1.4142), serão possíveis boas trades, no entanto as decisões europeias de ontem podem ser só uma solução de curto prazo ao deixarem campo a grandes problemas a poucas semanas ou meses de vista.
Pessoalmente, estou com muitas reservas em acreditar que estas medidas sejam sólidas. Poderão ser necessárias mas parecem-me altamente insuficientes.
Sem querer maçar e sendo breve, para mim existem dois grandes problemas no horizonte: o primeiro é a muito provável continuação de falta de suficiente crédito à economia real. O segundo é a impressão (quase certeza) que o BCE não será como devia um decisivo comprador, no mercado, de dívida soberana da zona euro.
Cumprimentos
Em relação ao nosso par, sem dúvida que o entusiasmo pode acelerar (já esteve há pouco a 1.4142), serão possíveis boas trades, no entanto as decisões europeias de ontem podem ser só uma solução de curto prazo ao deixarem campo a grandes problemas a poucas semanas ou meses de vista.
Pessoalmente, estou com muitas reservas em acreditar que estas medidas sejam sólidas. Poderão ser necessárias mas parecem-me altamente insuficientes.
Sem querer maçar e sendo breve, para mim existem dois grandes problemas no horizonte: o primeiro é a muito provável continuação de falta de suficiente crédito à economia real. O segundo é a impressão (quase certeza) que o BCE não será como devia um decisivo comprador, no mercado, de dívida soberana da zona euro.
Cumprimentos
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Bom dia,
Ah, caro Comentador: Long time no see.
Aqui está um amigo que faz falta no Caldeirão.
Bem... notícias esperadas e agora veremos qual a digestão das mesmas depois deste primeiro momento de entusiasmo generalizado.
Para o EUR/USD foi interessante. Um primeiro teste ao meu grande valor de referência. Foi aos 1.4037 e ainda se mantém acima de 1.40 !!
Isto reforça a ideia de que estamos a viver momentos bem decisivos nos mercados, a acompanhar, analisar e se for propício, investir.
Abraço
djovarius
Ah, caro Comentador: Long time no see.
Aqui está um amigo que faz falta no Caldeirão.
Bem... notícias esperadas e agora veremos qual a digestão das mesmas depois deste primeiro momento de entusiasmo generalizado.
Para o EUR/USD foi interessante. Um primeiro teste ao meu grande valor de referência. Foi aos 1.4037 e ainda se mantém acima de 1.40 !!
Isto reforça a ideia de que estamos a viver momentos bem decisivos nos mercados, a acompanhar, analisar e se for propício, investir.
Abraço
djovarius
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Cimeira da zona euro: Acordo alcançado
Os mercados reagem em alta com dia D a gerar acordo nas medidas para solução da crise na zona euro.
Dos três pontos principais, foram alcançados as seguintes soluções:
1. Recapitalização dos bancos: 106 mil milhões
2. FEEF: alavancagem até 5 vezes o que aumenta exposição até 1 bilião
3. Haircut da divida grega: 50%
A perspetiva inicial era de adiamento de algumas soluções, contudo a cimeira consegui produzir soluções que no computo geral atingem as metas que o mercado tinha estabelecido como requisitos mínimos para a salvação do euro. Euro testou os 1.4037 face ao dólar e as bolsas abriram em forte alta.
Os mercados reagem em alta com dia D a gerar acordo nas medidas para solução da crise na zona euro.
Dos três pontos principais, foram alcançados as seguintes soluções:
1. Recapitalização dos bancos: 106 mil milhões
2. FEEF: alavancagem até 5 vezes o que aumenta exposição até 1 bilião
3. Haircut da divida grega: 50%
A perspetiva inicial era de adiamento de algumas soluções, contudo a cimeira consegui produzir soluções que no computo geral atingem as metas que o mercado tinha estabelecido como requisitos mínimos para a salvação do euro. Euro testou os 1.4037 face ao dólar e as bolsas abriram em forte alta.
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Caro djovarius,
Long time no see...
A minha intervenção só tem a ver com o seguinte: estou completamente de acordo consigo. Os valores de conversão são aqueles em que nos devemos basear e a extrapolação efectuada é completamente legítima. Claro que não estamos a pensar (mesmo a médio prazo) que o euro acabe, até por que a actual taxa de câmbio diz tudo!
Se, num exercício teórico, pensássemos o contrário então as cotações das antigas moedas europeias dariam saltos muito relevantes, umas para cima outras para baixo.
Atrevo-me a dizer que a própria possibilidade de a Grécia sair do euro deve ser posta de parte pois o dracma teria uma desvalorização brutal com reflexos muito perigosos a nível económico, social e político.
Long time no see...
A minha intervenção só tem a ver com o seguinte: estou completamente de acordo consigo. Os valores de conversão são aqueles em que nos devemos basear e a extrapolação efectuada é completamente legítima. Claro que não estamos a pensar (mesmo a médio prazo) que o euro acabe, até por que a actual taxa de câmbio diz tudo!
Se, num exercício teórico, pensássemos o contrário então as cotações das antigas moedas europeias dariam saltos muito relevantes, umas para cima outras para baixo.
Atrevo-me a dizer que a própria possibilidade de a Grécia sair do euro deve ser posta de parte pois o dracma teria uma desvalorização brutal com reflexos muito perigosos a nível económico, social e político.
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Viva,
Os valores que eu indiquei simplesmente fazem a conversão para as antigas moedas aos preços de hoje do EUR/USD, mas atendendo às taxas de convesão de 1 de Janeiro de 1999, que são e serão sempre a referência real, mesmo que o EUR acabasse.
O que aconteceria no "day after" é que pode ser estranho.
Marcos, Florins em forte alta, Escudos, Pesetas, Dracmas e outras aberrações em forte queda.
Rezem para que tal nunca venha a suceder.
Abraço
dj
Os valores que eu indiquei simplesmente fazem a conversão para as antigas moedas aos preços de hoje do EUR/USD, mas atendendo às taxas de convesão de 1 de Janeiro de 1999, que são e serão sempre a referência real, mesmo que o EUR acabasse.
O que aconteceria no "day after" é que pode ser estranho.
Marcos, Florins em forte alta, Escudos, Pesetas, Dracmas e outras aberrações em forte queda.
Rezem para que tal nunca venha a suceder.
Abraço
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djovarius Escreveu:Não, não e não!!
Tens razão... sorry!!!
Mas não creio que se possa fazer essa extrapolação.
Ulisses,
Tens razão, de forma alguma o mercado está a dar mostras que o euro vai acabar.
Mas tudo depende dos políticos... e quando esses entram ao barulho, as condições de mercado podem-se alterar muito rapidamente.
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Não, não e não!!
É tal como eu disse antes.
O Marco só compraria cerca de 70 centimos de dólar, tal como o EUR compra cerca de 1.40 !!
Como um Marco vale metade de um euro, é bem fácil de fazer as contas.
Onde é que o pessoal anda com a cabeça
dj
É tal como eu disse antes.
O Marco só compraria cerca de 70 centimos de dólar, tal como o EUR compra cerca de 1.40 !!
Como um Marco vale metade de um euro, é bem fácil de fazer as contas.
Onde é que o pessoal anda com a cabeça
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djovarius Escreveu:Se o EUR/USD está a 1.3950
Então o USD/DEM (extrapolado da conversão feita a 1/01/99) seria hoje cerca de 1.45
O Marco compraria apenas pouco mais de 70 centimos de dolar e nunca esses 1.85
djo,
Querias dizer que o dólar compraria 70 cêntimos do marco.
Esses 1,85 nem me parece descabido de todo. As realidades macroeconómicas hoje são muito diferentes das de há 10 anos.
Mas não acredito no fim do euro.
pedrinha,
Obrigado pelo esclarecimento. Não tinha lido essa notícia (curiosidade)...
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