BCP...
Na banca, o BCP deslizou ontem 0,33% para os 2,99 euros. No entanto, a Lisbon Brokers fez ontem uma revisão em alta do seu preço-alvo para dos anteriores 4,60 euros para os 5 euros. Já o BPI cedeu 0,91% para os 5,46 euros. Segundo o «Diário Económico», os espanhóis estão a reanimar a fusão entre o BCP e o BPI. O Sabadell e o La Caixa consideram que os dois bancos portugueses ainda se podem juntar. Basta mudar o rácio de troca e a equipa de gestão. Ainda o «Público» desta quinta-feira noticia que Jardim Gonçalves só abandonará o BCP se os accionistas garantirem condições para elegerem um Conselho de Administração coeso e que dê estabilidade à instituição.bn
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Deixo aqui os gráficos actualizados do BCP onde é bem visível a zona de suporte que acredito poder vir a provocar um ressalto na acção.
Um abraço,
Ulisses
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Fundador do BCP discute saída na terça-feira, diz jornal
O fundador e líder histórico do Banco Comercial Português (BCP) está disponível para deixar a presidência do conselho geral e de supervisão da instituição se se verificarem condições de governabilidade que o satisfaçam, afirma o jornal Público esta quinta-feira.
Jardim Gonçalves quer discutir a sua saída na reunião do órgão a que preside, que se realiza na próxima terça-feira. «As condições colocadas passam pela escolha de um conselho de administração executivo coeso, que dê estabilidade à gestão do banco, o que deverá implicar a saída de alguns elementos da actual administração», explica o artigo.
Nessa reunião será a primeira vez que o órgão de supervisão analisa o fim das negociações com vista à fusão com o Banco Português de Investimento (BPI).
A Teixeira Duarte, accionista do BCP, chegou a propor ao BPI o adiamento por três anos do projecto de fusão, acrescenta ainda a mesma fonte.
29-11-2007 7:17:01
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=90250
O fundador e líder histórico do Banco Comercial Português (BCP) está disponível para deixar a presidência do conselho geral e de supervisão da instituição se se verificarem condições de governabilidade que o satisfaçam, afirma o jornal Público esta quinta-feira.
Jardim Gonçalves quer discutir a sua saída na reunião do órgão a que preside, que se realiza na próxima terça-feira. «As condições colocadas passam pela escolha de um conselho de administração executivo coeso, que dê estabilidade à gestão do banco, o que deverá implicar a saída de alguns elementos da actual administração», explica o artigo.
Nessa reunião será a primeira vez que o órgão de supervisão analisa o fim das negociações com vista à fusão com o Banco Português de Investimento (BPI).
A Teixeira Duarte, accionista do BCP, chegou a propor ao BPI o adiamento por três anos do projecto de fusão, acrescenta ainda a mesma fonte.
29-11-2007 7:17:01
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=90250
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Espanhóis reanimam fusão entre BCP e BPI
O Sabadell e o La Caixa consideram que os dois bancos portugueses ainda podem juntar-se. Basta mudar o rácio de troca e a equipa de gestão.
Sílvia de Oliveira
Três dias depois de o BCP e o BPI terem anunciado o fracasso das negociações sobre a fusão, alguns accionistas dos dois bancos dão sinais de que gostariam que o processo negocial fosse retomado, mesmo que mais tarde. Ao que o Diário Económico apurou, o La Caixa, principal accionista do BPI com 25% do capital, considera que seria desejável e até possível que os dois bancos voltassem a discutir o projecto. “O assunto fusão pode não estar encerrado, já que ambas as instituições acreditam nas vantagens da operação”, disse uma fonte contactada pelo Diário Económico. Na opinião do mesmo responsável, o facto de ter sido o rácio de troca a principal razão para o insucesso da fusão, ou seja, uma questão económica e objectiva, pode tornar mais fácil um retomar das conversas. “Nada impede que, mais tarde, noutras circunstâncias, eventualmente, com um novo conselho de administração do BCP, a fusão com o BPI volte a ser pensada”, adiantou outra fonte, que considera que o processo não morreu.
Também ontem, em entrevista ao jornal espanhol “Expansión”, Josep Oliu, o presidente do Sabadell, accionista do BCP com cerca de 4%, disse: “Se as condições se alterarem, poderia voltar-se a falar. Se não se podem mudar as condições, então é uma operação acabada”. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial do quarto maior banco espanhol, precisou que Josep Oliu, que deverá abandonar, em breve, o conselho geral e de supervisão do BCP, não dispõe de qualquer informação adicional sobre a evolução do processo, ao longo desta semana, e que as suas declarações resultam da simples constatação da fusão ter falhado, sobretudo, por causa do preço. “O problema são as condições económicas”, acrescentou o banqueiro na mesma entrevista.
Ainda que sejam ambas de nacionalidade espanhola, estas duas instituições têm, no entanto, interesses muito distintos no mercado português e numa eventual fusão entre o BCP e o BPI. O envolvimento do La Caixa é muito superior. Este grupo espanhol é o principal accionista do BPI, considera Portugal um mercado-alvo da sua estratégia de internacionalização no sector financeiro e, através da sua ‘holding’ Criteria CaixaCorp, tem uma forte capacidade financeira para investir em novos projectos. Ainda há bem pouco tempo, a UBS veio dizer que o La Caixa deverá ter um papel-chave na concentração bancárias em Portugal e que aquela ‘holding’, recentemente admitida à negociação na Bolsa de Madrid, tem uma folga financeira entre 7,1 e 12,6 mil milhões de euros para aquisições no sector financeiro. “O La Caixa não está em Portugal para ser accionista do quinto maior banco português, cuja única operação no estrangeiro é a de Angola. Eles sabem que é mais fácil e mais rápido atingir os seus objectivos através da fusão entre BCP e BPI”, defendeu uma das fontes contactadas pelo Diário Económico. Até porque, lembrou, o banco fundado por Jardim Gonçalves já está presente em vários países que também interessam ao La Caixa, como por exemplo, a Polónia e a Roménia. Jorge Jardim Gonçalves, actual presidente do conselho geral e de supervisão do BCP, também é um fervoroso adepto da fusão entre os dois bancos, tendo acompanhado de perto a evolução das negociações.
Tal como o Diário Económico noticiou em primeira mão, na sua edição de 22 de Novembro, o BCP defendia um rácio de troca de 1,8, mais favorável aos seus accionistas, enquanto o BPI se manteve irredutível na sua proposta inicial, um rácio de dois (uma acção do BPI por cada duas do BCP). Este terá sido o grande travão à fusão, depois do BPI ter concedido num outro ponto sensível, entregando a presidência executiva ao BCP, apenas no primeiro mandato dos órgãos sociais do futuro Millennium BPI. “Nada garante que, mais tarde, noutras circunstâncias, os dois bancos não se voltem a sentar e que, desta vez, os resultados sejam positivos, tanto mais que há muita gente com vontade que a fusão se faça”, frisou uma outra fonte.
Pacificação no BCP pode reanimar fusão
A Sonangol, por exemplo, foi um dos accionistas do BCP – a sua posição situa-se perto dos 5% – que se opôs à fusão com um rácio de dois, sendo que admitia um ‘sim’ caso vencesse a proposta de 1,8. E, tal como a petrolífera angolana, outros accionistas de referência do maior banco privado português deram ao ‘management’ instruções claras para não aceitar a proposta inicial do BPI. Deste grupo, constavam vários dos oposicionistas de Jardim Gonçalves, que ameaçavam constituir uma minoria de bloqueio para chumbar uma fusão em assembleia geral. É que, mesmo que Filipe Pinhal, presidente do conselho de administração executivo do BCP, aceitasse as condições do BPI, corria o sério risco de ser derrotado por alguns accionistas. Para se concretizar, a fusão teria, no caso do BCP, de ser aprovada por uma maioria de dois terços dos votos presentes em assembleia geral.
A divisão accionista neste banco é, aliás, um dos pontos que aconselha a alguma cautela num eventual retomar das negociações entre os dois bancos. Conforme disse uma das fontes contactadas pelo Diário Económico, “a fusão pode e deve esperar”. Ou seja, na sua opinião, enquanto não for possível sossegar a animosidade entre as facções accionistas do BCP, não será conveniente retomar o tema. Outro factor que impõe alguma prudência e que está intimamente relacionado com a turbulência accionista, prende-se com a necessidade de clarificar a liderança do banco. O actual conselho de administração executivo do BCP está em final de mandato, que termina em Dezembro, e, neste momento, discute-se a antecipação de uma assembleia geral para Janeiro com o objectivo de devolver, quanto antes, a desejada estabilidade à instituição. “A actual equipa de Filipe Pinhal não é suportada por uma base alargada de accionistas e o que se procura é que o BCP seja liderado por um ‘management’ de consenso”, acrescentou uma fonte. Na sua opinião, se tal se verificar, será meio caminho andado para que, mais cedo ou mais tarde, o assunto fusão entre os dois bancos volte a estar em cima da mesa. Em pouco tempo, muita coisa pode mudar, pelo menos no BCP, e isso, na opinião de alguns accionistas adeptos da fusão, entre os quais, também se inclui João Rendeiro, poderá facilitar um entendimento sobre a fusão, que faria nascer o terceiro maior banco da Península Ibérica. A convicção, partilhada por muitos, de que será melhor para os dois bancos juntarem-se do que ficarem cada um para seu lado, prevalecerá, dizem ao Diário Económico várias fontes que estiveram ligadas às negociações, que se concluíram, sem sucesso, no passado domingo. Os primeiros sinais da vontade de ressuscitar o tema surgem de Espanha. A aposta do La Caixa para Portugal tem-se caracterizado por uma especial tenacidade.
Investigação ao BCP está “perto do fim”
As averiguações do Banco de Portugal sobre as condições de crédito do Millennium bcp a um filho do ‘chairman’ estão, em alguns aspectos, perto do fim, disse Vitor Constâncio, governador do Banco de Portugal (BP). O BP está a averiguar se, no passado, o BCP violou a lei ao conceder crédito a um filho de Jorge Jardim Gonçalves, actual ‘chairman’ do BCP. “Estão em curso (as averiguações) e digamos, em alguns aspectos, perto do seu fim”, disse Constâncio aos jornalistas, à margem de um encontro na Associação Comercial de Lisboa. “Não posso antecipar nem, neste momento, fazer revelações sobre essa matéria”, respondeu Vitor Constâncio quando questionado sobre se haverá contra-ordenações para o maior banco privado português.
Sobre o mesmo assunto, Carlos Tavares, presidente da CMVM, disse também que a investigação da CMVM “demora o seu tempo, exige muita informação que o BCP está a fornecer. Não nos queremos precipitar”.
O que foi dito depois de as negociações terminarem
Fernando Ulrich, CEO do BPI
O BPI não está a equacionar uma OPA ao BCP, garantiu Ulrich esta terça-feira: “Já o tinha dito e não há nenhuma alteração sobre isso”, sublinhou, acrescentando que o BPI vai manter, para já, a participação no BCP.
João Rendeiro, Presidente do BPP
“Cabe aos accionistas que rejeitaram a fusão encontrar alternativas”, disse Rendeiro, acrescentando que uma OPA “não é o cenário que tantos accionistas desejariam”. E considerou que Jardim Gonçalves já devia ter acontecido “há muito tempo”.
Joe Berardo, Accionista do BCP
“Espero que o BPI venda a participação [no BCP] o mais rápido possível e vice-versa”, disse Berardo, sublinhando que, caso o BPI mantenha a posição, os accionistas vão tentar impedir que exerça o seu direito de voto na próxima AG do BCP.
Carlos Tavares, Presidente da CMVM
Sobre a necessidade de conhecer os motivos que levaram ao falhanço da fusão, a CMVM defendeu que “apenas tem que garantir que as regras são cumpridas, designadamente que houvesse reserva durante as negociações. Tudo foi respeitado”.
Filipe Pinhal, CEO do BCP
Dos órgãos oficiais do maior banco privado português, ainda não se ouviram quaisquer comentários sobre o falhanço da fusão com o BPI, apadrinhada pelo próprio Jardim Gonçalves, e frustrada pela falta de acordo quanto ao rácio de troca.
O Sabadell e o La Caixa consideram que os dois bancos portugueses ainda podem juntar-se. Basta mudar o rácio de troca e a equipa de gestão.
Sílvia de Oliveira
Três dias depois de o BCP e o BPI terem anunciado o fracasso das negociações sobre a fusão, alguns accionistas dos dois bancos dão sinais de que gostariam que o processo negocial fosse retomado, mesmo que mais tarde. Ao que o Diário Económico apurou, o La Caixa, principal accionista do BPI com 25% do capital, considera que seria desejável e até possível que os dois bancos voltassem a discutir o projecto. “O assunto fusão pode não estar encerrado, já que ambas as instituições acreditam nas vantagens da operação”, disse uma fonte contactada pelo Diário Económico. Na opinião do mesmo responsável, o facto de ter sido o rácio de troca a principal razão para o insucesso da fusão, ou seja, uma questão económica e objectiva, pode tornar mais fácil um retomar das conversas. “Nada impede que, mais tarde, noutras circunstâncias, eventualmente, com um novo conselho de administração do BCP, a fusão com o BPI volte a ser pensada”, adiantou outra fonte, que considera que o processo não morreu.
Também ontem, em entrevista ao jornal espanhol “Expansión”, Josep Oliu, o presidente do Sabadell, accionista do BCP com cerca de 4%, disse: “Se as condições se alterarem, poderia voltar-se a falar. Se não se podem mudar as condições, então é uma operação acabada”. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial do quarto maior banco espanhol, precisou que Josep Oliu, que deverá abandonar, em breve, o conselho geral e de supervisão do BCP, não dispõe de qualquer informação adicional sobre a evolução do processo, ao longo desta semana, e que as suas declarações resultam da simples constatação da fusão ter falhado, sobretudo, por causa do preço. “O problema são as condições económicas”, acrescentou o banqueiro na mesma entrevista.
Ainda que sejam ambas de nacionalidade espanhola, estas duas instituições têm, no entanto, interesses muito distintos no mercado português e numa eventual fusão entre o BCP e o BPI. O envolvimento do La Caixa é muito superior. Este grupo espanhol é o principal accionista do BPI, considera Portugal um mercado-alvo da sua estratégia de internacionalização no sector financeiro e, através da sua ‘holding’ Criteria CaixaCorp, tem uma forte capacidade financeira para investir em novos projectos. Ainda há bem pouco tempo, a UBS veio dizer que o La Caixa deverá ter um papel-chave na concentração bancárias em Portugal e que aquela ‘holding’, recentemente admitida à negociação na Bolsa de Madrid, tem uma folga financeira entre 7,1 e 12,6 mil milhões de euros para aquisições no sector financeiro. “O La Caixa não está em Portugal para ser accionista do quinto maior banco português, cuja única operação no estrangeiro é a de Angola. Eles sabem que é mais fácil e mais rápido atingir os seus objectivos através da fusão entre BCP e BPI”, defendeu uma das fontes contactadas pelo Diário Económico. Até porque, lembrou, o banco fundado por Jardim Gonçalves já está presente em vários países que também interessam ao La Caixa, como por exemplo, a Polónia e a Roménia. Jorge Jardim Gonçalves, actual presidente do conselho geral e de supervisão do BCP, também é um fervoroso adepto da fusão entre os dois bancos, tendo acompanhado de perto a evolução das negociações.
Tal como o Diário Económico noticiou em primeira mão, na sua edição de 22 de Novembro, o BCP defendia um rácio de troca de 1,8, mais favorável aos seus accionistas, enquanto o BPI se manteve irredutível na sua proposta inicial, um rácio de dois (uma acção do BPI por cada duas do BCP). Este terá sido o grande travão à fusão, depois do BPI ter concedido num outro ponto sensível, entregando a presidência executiva ao BCP, apenas no primeiro mandato dos órgãos sociais do futuro Millennium BPI. “Nada garante que, mais tarde, noutras circunstâncias, os dois bancos não se voltem a sentar e que, desta vez, os resultados sejam positivos, tanto mais que há muita gente com vontade que a fusão se faça”, frisou uma outra fonte.
Pacificação no BCP pode reanimar fusão
A Sonangol, por exemplo, foi um dos accionistas do BCP – a sua posição situa-se perto dos 5% – que se opôs à fusão com um rácio de dois, sendo que admitia um ‘sim’ caso vencesse a proposta de 1,8. E, tal como a petrolífera angolana, outros accionistas de referência do maior banco privado português deram ao ‘management’ instruções claras para não aceitar a proposta inicial do BPI. Deste grupo, constavam vários dos oposicionistas de Jardim Gonçalves, que ameaçavam constituir uma minoria de bloqueio para chumbar uma fusão em assembleia geral. É que, mesmo que Filipe Pinhal, presidente do conselho de administração executivo do BCP, aceitasse as condições do BPI, corria o sério risco de ser derrotado por alguns accionistas. Para se concretizar, a fusão teria, no caso do BCP, de ser aprovada por uma maioria de dois terços dos votos presentes em assembleia geral.
A divisão accionista neste banco é, aliás, um dos pontos que aconselha a alguma cautela num eventual retomar das negociações entre os dois bancos. Conforme disse uma das fontes contactadas pelo Diário Económico, “a fusão pode e deve esperar”. Ou seja, na sua opinião, enquanto não for possível sossegar a animosidade entre as facções accionistas do BCP, não será conveniente retomar o tema. Outro factor que impõe alguma prudência e que está intimamente relacionado com a turbulência accionista, prende-se com a necessidade de clarificar a liderança do banco. O actual conselho de administração executivo do BCP está em final de mandato, que termina em Dezembro, e, neste momento, discute-se a antecipação de uma assembleia geral para Janeiro com o objectivo de devolver, quanto antes, a desejada estabilidade à instituição. “A actual equipa de Filipe Pinhal não é suportada por uma base alargada de accionistas e o que se procura é que o BCP seja liderado por um ‘management’ de consenso”, acrescentou uma fonte. Na sua opinião, se tal se verificar, será meio caminho andado para que, mais cedo ou mais tarde, o assunto fusão entre os dois bancos volte a estar em cima da mesa. Em pouco tempo, muita coisa pode mudar, pelo menos no BCP, e isso, na opinião de alguns accionistas adeptos da fusão, entre os quais, também se inclui João Rendeiro, poderá facilitar um entendimento sobre a fusão, que faria nascer o terceiro maior banco da Península Ibérica. A convicção, partilhada por muitos, de que será melhor para os dois bancos juntarem-se do que ficarem cada um para seu lado, prevalecerá, dizem ao Diário Económico várias fontes que estiveram ligadas às negociações, que se concluíram, sem sucesso, no passado domingo. Os primeiros sinais da vontade de ressuscitar o tema surgem de Espanha. A aposta do La Caixa para Portugal tem-se caracterizado por uma especial tenacidade.
Investigação ao BCP está “perto do fim”
As averiguações do Banco de Portugal sobre as condições de crédito do Millennium bcp a um filho do ‘chairman’ estão, em alguns aspectos, perto do fim, disse Vitor Constâncio, governador do Banco de Portugal (BP). O BP está a averiguar se, no passado, o BCP violou a lei ao conceder crédito a um filho de Jorge Jardim Gonçalves, actual ‘chairman’ do BCP. “Estão em curso (as averiguações) e digamos, em alguns aspectos, perto do seu fim”, disse Constâncio aos jornalistas, à margem de um encontro na Associação Comercial de Lisboa. “Não posso antecipar nem, neste momento, fazer revelações sobre essa matéria”, respondeu Vitor Constâncio quando questionado sobre se haverá contra-ordenações para o maior banco privado português.
Sobre o mesmo assunto, Carlos Tavares, presidente da CMVM, disse também que a investigação da CMVM “demora o seu tempo, exige muita informação que o BCP está a fornecer. Não nos queremos precipitar”.
O que foi dito depois de as negociações terminarem
Fernando Ulrich, CEO do BPI
O BPI não está a equacionar uma OPA ao BCP, garantiu Ulrich esta terça-feira: “Já o tinha dito e não há nenhuma alteração sobre isso”, sublinhou, acrescentando que o BPI vai manter, para já, a participação no BCP.
João Rendeiro, Presidente do BPP
“Cabe aos accionistas que rejeitaram a fusão encontrar alternativas”, disse Rendeiro, acrescentando que uma OPA “não é o cenário que tantos accionistas desejariam”. E considerou que Jardim Gonçalves já devia ter acontecido “há muito tempo”.
Joe Berardo, Accionista do BCP
“Espero que o BPI venda a participação [no BCP] o mais rápido possível e vice-versa”, disse Berardo, sublinhando que, caso o BPI mantenha a posição, os accionistas vão tentar impedir que exerça o seu direito de voto na próxima AG do BCP.
Carlos Tavares, Presidente da CMVM
Sobre a necessidade de conhecer os motivos que levaram ao falhanço da fusão, a CMVM defendeu que “apenas tem que garantir que as regras são cumpridas, designadamente que houvesse reserva durante as negociações. Tudo foi respeitado”.
Filipe Pinhal, CEO do BCP
Dos órgãos oficiais do maior banco privado português, ainda não se ouviram quaisquer comentários sobre o falhanço da fusão com o BPI, apadrinhada pelo próprio Jardim Gonçalves, e frustrada pela falta de acordo quanto ao rácio de troca.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Citigroup considera ainda possível a fusão entre BCP e BPI
Num estudo hoje divulgado, o Citigroup afirmou que a fusão entre BCP e BPI é uma oportunidade ainda possível, sendo a principal questão saber quem irá liderar o processo.
Susana Teodoro
Noticiado pela agência Lusa, o estudo com o subtítulo 'O que o BCP queria, mas que agora precisa', avalia que "a fusão amigável proposta pelo BPI ao BCP foi uma tentativa genuína para criar valor para os dois bancos", defendendo que "uma fusão entre os dois bancos continua a ser possível, sendo a questão quem vai liderar o processo".
Num outro ponto, a mesma investigação refere que o mercado considera muito pouco provável o maior banco privado português lançar outra OPA, mas os analistas do banco americano defendem que este "pode e deve considerar" outro tipo de operação.
Os peritos indicam que o BPI "pode fazê-lo numa base amigável e sob a forma de um negócio em acções", escrevem os analistas do Citigroup.
Recorde-se que em relação à proposta inicial com vista a um acordo de fusão apresentada pelo BPI e negociada, sem sucesso, pelos dois bancos, as estimativas do Citigroup apostavam em ganhos de 24% para o BCP e de 25% para o BPI.
O valor justo "para os accionistas do BCP no banco resultante da fusão era equivalente a 3,47 euros por acção, o que representa um prémio de 24 por cento" em relação ao valor atribuído actualmente às acções do banco pelo Citigroup, de 2,80 euros por acção.
No caso dos accionistas do BPI, o valor justo que lhes seria conferido em caso de fusão era de 6,95 euros por acção, o que representa um prémio de 25% face ao valor de 6,50 euros por acção atribuído actualmente
Num estudo hoje divulgado, o Citigroup afirmou que a fusão entre BCP e BPI é uma oportunidade ainda possível, sendo a principal questão saber quem irá liderar o processo.
Susana Teodoro
Noticiado pela agência Lusa, o estudo com o subtítulo 'O que o BCP queria, mas que agora precisa', avalia que "a fusão amigável proposta pelo BPI ao BCP foi uma tentativa genuína para criar valor para os dois bancos", defendendo que "uma fusão entre os dois bancos continua a ser possível, sendo a questão quem vai liderar o processo".
Num outro ponto, a mesma investigação refere que o mercado considera muito pouco provável o maior banco privado português lançar outra OPA, mas os analistas do banco americano defendem que este "pode e deve considerar" outro tipo de operação.
Os peritos indicam que o BPI "pode fazê-lo numa base amigável e sob a forma de um negócio em acções", escrevem os analistas do Citigroup.
Recorde-se que em relação à proposta inicial com vista a um acordo de fusão apresentada pelo BPI e negociada, sem sucesso, pelos dois bancos, as estimativas do Citigroup apostavam em ganhos de 24% para o BCP e de 25% para o BPI.
O valor justo "para os accionistas do BCP no banco resultante da fusão era equivalente a 3,47 euros por acção, o que representa um prémio de 24 por cento" em relação ao valor atribuído actualmente às acções do banco pelo Citigroup, de 2,80 euros por acção.
No caso dos accionistas do BPI, o valor justo que lhes seria conferido em caso de fusão era de 6,95 euros por acção, o que representa um prémio de 25% face ao valor de 6,50 euros por acção atribuído actualmente
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Cada vez se fala mais em Espanha no BCP, hoje volta a ser noticia com o Banco Sabadell a ponderar uma OPA após falhas de fusão com o BPI.
Sinceramente, estou convencidissímo que ele vai para os espanhois e já que vair ter que ir para mãos de estrangeiros que seja para eles, porque o resto daqui a umas décadas será tudo deles infelizmente.
Sinceramente, estou convencidissímo que ele vai para os espanhois e já que vair ter que ir para mãos de estrangeiros que seja para eles, porque o resto daqui a umas décadas será tudo deles infelizmente.
Re: DFG
luislobs Escreveu:Certo tambem que é daqueles titulos que neste momento nao consigamos estar a assistir de fora..falo por mim.
3 motivos para subir no curto /medio prazo;
Possivel saida de Jardim gonçalves, Eleiçao de nova administraçao (gera segurança e novos accionistas e por ultimo A sempre expectativa de OPA.
Como diz o Jas ..podem querer melhor preço medio dos ultimos 6 meses a fim de Opar
somos 2

cumprimentos
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ff
BCP mergulha num impasse e vive em clima de desconfiança
28.11.2007 - 09h02
Por Cristina Ferreira
O impasse regressou ao Banco Comercial Português (BCP). Mergulhado num clima de desconfiança e indefinição, o grupo liderado por Filipe Pinhal viu ontem acelerarem as movimentações à sua volta, tendo como pano de fundo uma divisão profunda do capital e da gestão.
Ontem, o terceiro maior accionista do BCP, Joe Berardo, com 6,7 por cento do capital, lançou um ultimato a Filipe Pinhal: ou está com Jardim Gonçalves; ou está com o núcleo que se opõe ao fundador.
É neste quadro instável e complexo que o CEO do BCP se reuniu ontem com o presidente do conselho geral e de supervisão (CGS), Jorge Jardim Gonçalves, para debater a actual situação de confusão que se vive no banco e que exige uma clarificação da liderança rápida.
Em cima da mesa está a possibilidade de ser convocada, nos próximos dias, uma assembleia geral (AG) para eleger novos órgãos sociais e que permita encontrar uma equipa de gestão coesa, o que não acontece hoje. Ao nível de topo, o clima no BCP é marcado pela falta de confiança e o medo.
A administração está dividida, com grupos de gestores desavindos e actuando segundo agendas próprias. Existe um grupo coeso que é formado por Francisco Lacerda, Castro Henriques e Boguslaw Kott e está sustentado por 11 por cento do capital. Os outros administradores, em especial (e em separado) Alípio Dias e Filipe Pinhal, dispõem também eles de apoios pessoais entre os accionistas.
O CEO e Jardim também se debruçaram sobre a eventual saída do fundador dos órgãos sociais, o que é reclamado por alguns accionistas. Mas Jardim já deu sinais de que só abandonará o seu posto quando encontrar uma solução que tranquilize a instituição.
Depois de se ter encontrado na segunda-feira com os presidentes da CGD e da EDP, António Mexia, e com o investidor bolsista Joe Berardo, Pinhal iniciou ontem uma nova ronda de contactos, com vista a posicionar-se numa futura eleição de CEO. Pinhal tem ouvido em permanência a Teixeira Duarte e a Sonangol, que estão disponíveis para o indicarem para a presidência do banco.
Ontem, a meio da manhã, Joe Berardo voltou a atirar achas para a fogueira, ao lançar em directo, via televisão (SIC Notícias), um ultimato a Filipe Pinhal. Berardo pediu que o presidente executivo esclarecesse até ao final do dia se está com Jorge Jardim Gonçalves ou se alinha com o grupo que contesta o fundador. Pinhal não respondeu.
Para Berardo, Pinhal "tem que dar sinal muito positivo de que é independente face a Jardim". E exigiu do CEO "garantias", "até ao final do dia" de ontem.
No contexto accionista do BCP, Berardo actua articulado com Manuel Fino e Bernardo Moniz da Maia. No conjunto controlam 11 por cento do BCP, posição que lhes permite avançar com a convocação de uma AG para mudar a actual gestão. Este grupo quer indicar para a administração os nomes de Francisco Lacerda e Castro Henriques, com quem Pinhal está desavindo.
Ontem, também, o presidente executivo do BPI adiantou que o banco vai manter a sua participação no capital do BCP. Fernando Ulrich garantiu, ainda, que não está a equacionar o lançamento de uma OPA sobre o BCP
Publico de hoje
28.11.2007 - 09h02
Por Cristina Ferreira
O impasse regressou ao Banco Comercial Português (BCP). Mergulhado num clima de desconfiança e indefinição, o grupo liderado por Filipe Pinhal viu ontem acelerarem as movimentações à sua volta, tendo como pano de fundo uma divisão profunda do capital e da gestão.
Ontem, o terceiro maior accionista do BCP, Joe Berardo, com 6,7 por cento do capital, lançou um ultimato a Filipe Pinhal: ou está com Jardim Gonçalves; ou está com o núcleo que se opõe ao fundador.
É neste quadro instável e complexo que o CEO do BCP se reuniu ontem com o presidente do conselho geral e de supervisão (CGS), Jorge Jardim Gonçalves, para debater a actual situação de confusão que se vive no banco e que exige uma clarificação da liderança rápida.
Em cima da mesa está a possibilidade de ser convocada, nos próximos dias, uma assembleia geral (AG) para eleger novos órgãos sociais e que permita encontrar uma equipa de gestão coesa, o que não acontece hoje. Ao nível de topo, o clima no BCP é marcado pela falta de confiança e o medo.
A administração está dividida, com grupos de gestores desavindos e actuando segundo agendas próprias. Existe um grupo coeso que é formado por Francisco Lacerda, Castro Henriques e Boguslaw Kott e está sustentado por 11 por cento do capital. Os outros administradores, em especial (e em separado) Alípio Dias e Filipe Pinhal, dispõem também eles de apoios pessoais entre os accionistas.
O CEO e Jardim também se debruçaram sobre a eventual saída do fundador dos órgãos sociais, o que é reclamado por alguns accionistas. Mas Jardim já deu sinais de que só abandonará o seu posto quando encontrar uma solução que tranquilize a instituição.
Depois de se ter encontrado na segunda-feira com os presidentes da CGD e da EDP, António Mexia, e com o investidor bolsista Joe Berardo, Pinhal iniciou ontem uma nova ronda de contactos, com vista a posicionar-se numa futura eleição de CEO. Pinhal tem ouvido em permanência a Teixeira Duarte e a Sonangol, que estão disponíveis para o indicarem para a presidência do banco.
Ontem, a meio da manhã, Joe Berardo voltou a atirar achas para a fogueira, ao lançar em directo, via televisão (SIC Notícias), um ultimato a Filipe Pinhal. Berardo pediu que o presidente executivo esclarecesse até ao final do dia se está com Jorge Jardim Gonçalves ou se alinha com o grupo que contesta o fundador. Pinhal não respondeu.
Para Berardo, Pinhal "tem que dar sinal muito positivo de que é independente face a Jardim". E exigiu do CEO "garantias", "até ao final do dia" de ontem.
No contexto accionista do BCP, Berardo actua articulado com Manuel Fino e Bernardo Moniz da Maia. No conjunto controlam 11 por cento do BCP, posição que lhes permite avançar com a convocação de uma AG para mudar a actual gestão. Este grupo quer indicar para a administração os nomes de Francisco Lacerda e Castro Henriques, com quem Pinhal está desavindo.
Ontem, também, o presidente executivo do BPI adiantou que o banco vai manter a sua participação no capital do BCP. Fernando Ulrich garantiu, ainda, que não está a equacionar o lançamento de uma OPA sobre o BCP
Publico de hoje
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Re: DFG
Elias Escreveu:luislobs Escreveu:3 motivos para subir no curto /medio prazo;
Possivel saida de Jardim gonçalves, Eleiçao de nova administraçao (gera segurança e novos accionistas e por ultimo A sempre expectativa de OPA.
Não vejo em que medida a eleição de nova administração contribui para fazer subir o título.
Já foi eleita nova administração (Filipe Pinhal) e não foi isso que deu alento ao título. Aliás o que tem feito mais desde que o PTP saiu foi cair...
Claro Elias, quem foi eleito pela administraçao.. para a administraçao foi o Jardim Gonçalves.. tudo na mesma, é ele que controla tudo.
Tem sido falado que entre os grandes accionistas que se o jardim nao abandonar vai haver mossa, ninguem mais poe um tostao nas maos do Jardineiro.
Precisa-se de alguem independente que una todas as fracçoes que continuam a prejudicar o bom funcionamento do Banco.
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Re: DFG
luislobs Escreveu:O Bcp nao é daquele tipo de titulo que pela sua grandeza possa ser manipulado por opinioes dadas no caldeirao.
Certo tambem que é daqueles titulos que neste momento nao consigamos estar a assistir de fora..falo por mim.
3 motivos para subir no curto /medio prazo;
Possivel saida de Jardim gonçalves, Eleiçao de nova administraçao (gera segurança e novos accionistas e por ultimo A sempre expectativa de OPA.
Como diz o Jas ..podem querer melhor preço medio dos ultimos 6 meses a fim de Opar
Bem prega Frei Tomás... faz como ele diz, não faças como ele faz!
BN,
NOOK.
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Re: DFG
luislobs Escreveu:3 motivos para subir no curto /medio prazo;
Possivel saida de Jardim gonçalves, Eleiçao de nova administraçao (gera segurança e novos accionistas e por ultimo A sempre expectativa de OPA.
Não vejo em que medida a eleição de nova administração contribui para fazer subir o título.
Já foi eleita nova administração (Filipe Pinhal) e não foi isso que deu alento ao título. Aliás o que tem feito mais desde que o PTP saiu foi cair...
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DFG
O Bcp nao é daquele tipo de titulo que pela sua grandeza possa ser manipulado por opinioes dadas no caldeirao.
Certo que está com um vendedor forte, por certo descontentes com o desenrolar das informaçoes.
Certo tambem que é daqueles titulos que neste momento nao consigamos estar a assistir de fora..falo por mim.
3 motivos para subir no curto /medio prazo;
Possivel saida de Jardim gonçalves, Eleiçao de nova administraçao (gera segurança e novos accionistas e por ultimo A sempre expectativa de OPA.
Como diz o Jas ..podem querer melhor preço medio dos ultimos 6 meses a fim de Opar
Certo que está com um vendedor forte, por certo descontentes com o desenrolar das informaçoes.
Certo tambem que é daqueles titulos que neste momento nao consigamos estar a assistir de fora..falo por mim.
3 motivos para subir no curto /medio prazo;
Possivel saida de Jardim gonçalves, Eleiçao de nova administraçao (gera segurança e novos accionistas e por ultimo A sempre expectativa de OPA.
Como diz o Jas ..podem querer melhor preço medio dos ultimos 6 meses a fim de Opar
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É preciso viver..nao apenas existir.
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Ulrich descarta OPA sobre o BCP
O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, garantiu hoje que o seu banco não equaciona o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o BCP, depois de terem falhado as negociações com vista a uma fusão entre as duas instituições.
Tiago Figueiredo Silva
"Não, não está", a equacionar lançar uma OPA sobre o BCP, afirmou Ulrich em declarações à Lusa, questionado se essa seria uma hipótese depois de ter falhado o processo negocial para atingir um acordo para uma fusão dos dois bancos.
"Já o tinha dito e não há nenhuma alteração sobre isso", sublinhou o presidente do BPI, que se encontra actualmente em Moçambique para assistir à cerimónia da reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para o Estado moçambicano.
Recorde-se que Fernando Ulrich tinha dito, aquando do anúncio da proposta feita ao BCP para iniciarem negociações com vista a uma possível fusão, que se esta fosse rejeitada o BPI não lançaria uma OPA.
No entanto, admitiu essa possibilidade se no decurso do processo surgisse uma OPA, de terceiros, sobre o BCP, dizendo que nesse caso "o BPI defenderia os seus interesses da forma mais adequada".
Recorde-se que o Conselho de Administração do BPI propôs no passado dia 25 de Outubro à Administração do BCP uma fusão dos dois bancos, com uma relação de troca que a cada acção do BCP corresponderiam 0,5 acções do BPI pelo que o capital deste subirá para os 2,56 mil milhões de euros face aos anteriores 760 milhões de euros.
No entanto, o Conselho de Administração Executivo do BCP anunciou no dia 30 do mês passado que considerava inadequados e inaceitáveis os termos da proposta de fusão mas sublinhou estar disponível para negociar.
Por seu turno, o Conselho de Administração do BPI respondeu que reiterava a sua proposta e sublinhava igualmente estar disponível para encetar negociações com vista a um acordo de fusão.
Na noite do dia 5 de Novembro, os Conselhos de Administração dos dois bancos agendaram o início das negociações com vista à sua fusão para o dia seguinte.
Depois de mais de duas semanas em negociações, a tentativa de criar o maior banco português e o terceiro maior da Península Ibérica chegaram ao fim, depois das duas instituições financeiras terem anunciaram a 25 de Novembro a conclusão “sem sucesso” das conversações que visavam a fusão por incorporação do BCP pelo BPI.
O rácio de troca foi o ponto incontornável das negociações, segundo fontes financeiras, com o BPI a insistir na troca de uma acção sua por cada duas do BCP e este a insistir em baixar de duas para 1,8.
As acções do BCP fecharam hoje a recuar 2,62% para os 2,97€, seguidas pelos papéis do BPI que perderam 2,46% para os 5,54€.
O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, garantiu hoje que o seu banco não equaciona o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o BCP, depois de terem falhado as negociações com vista a uma fusão entre as duas instituições.
Tiago Figueiredo Silva
"Não, não está", a equacionar lançar uma OPA sobre o BCP, afirmou Ulrich em declarações à Lusa, questionado se essa seria uma hipótese depois de ter falhado o processo negocial para atingir um acordo para uma fusão dos dois bancos.
"Já o tinha dito e não há nenhuma alteração sobre isso", sublinhou o presidente do BPI, que se encontra actualmente em Moçambique para assistir à cerimónia da reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para o Estado moçambicano.
Recorde-se que Fernando Ulrich tinha dito, aquando do anúncio da proposta feita ao BCP para iniciarem negociações com vista a uma possível fusão, que se esta fosse rejeitada o BPI não lançaria uma OPA.
No entanto, admitiu essa possibilidade se no decurso do processo surgisse uma OPA, de terceiros, sobre o BCP, dizendo que nesse caso "o BPI defenderia os seus interesses da forma mais adequada".
Recorde-se que o Conselho de Administração do BPI propôs no passado dia 25 de Outubro à Administração do BCP uma fusão dos dois bancos, com uma relação de troca que a cada acção do BCP corresponderiam 0,5 acções do BPI pelo que o capital deste subirá para os 2,56 mil milhões de euros face aos anteriores 760 milhões de euros.
No entanto, o Conselho de Administração Executivo do BCP anunciou no dia 30 do mês passado que considerava inadequados e inaceitáveis os termos da proposta de fusão mas sublinhou estar disponível para negociar.
Por seu turno, o Conselho de Administração do BPI respondeu que reiterava a sua proposta e sublinhava igualmente estar disponível para encetar negociações com vista a um acordo de fusão.
Na noite do dia 5 de Novembro, os Conselhos de Administração dos dois bancos agendaram o início das negociações com vista à sua fusão para o dia seguinte.
Depois de mais de duas semanas em negociações, a tentativa de criar o maior banco português e o terceiro maior da Península Ibérica chegaram ao fim, depois das duas instituições financeiras terem anunciaram a 25 de Novembro a conclusão “sem sucesso” das conversações que visavam a fusão por incorporação do BCP pelo BPI.
O rácio de troca foi o ponto incontornável das negociações, segundo fontes financeiras, com o BPI a insistir na troca de uma acção sua por cada duas do BCP e este a insistir em baixar de duas para 1,8.
As acções do BCP fecharam hoje a recuar 2,62% para os 2,97€, seguidas pelos papéis do BPI que perderam 2,46% para os 5,54€.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Índice do borrado:
Até onde aguentas a dor? Sim, porque não estamos a falar em investimentos pequenos, não se pode gerir isto com 10% de perdas=cut the losses.
Eu espero que o Berardo, o Rendeiro e o Teixeira tenham colocado a fasquia lá em baixo. Tudo depende da liquidez de cada um.
Claro que o BCP irá ser Opado, mais tarde ou mais cedo (mais cedo do que tarde, acho), tal como seria o Millenium BPI, porque é isso que acontece a todos os bancos. Só resta saber quanto tempo é que cada um pode esperar, ou se não tem nada melhor que fazer ao capital.
Só pago para ver abaixo de 2.80...pq tb é aí que alguns acionistas querem a cotação, para ficar mais barato aumentarem a exposição.
Ou o Rendeiro agora manda estas bocas para gastar mais em proviões de risco, no final do ano?
Até onde aguentas a dor? Sim, porque não estamos a falar em investimentos pequenos, não se pode gerir isto com 10% de perdas=cut the losses.
Eu espero que o Berardo, o Rendeiro e o Teixeira tenham colocado a fasquia lá em baixo. Tudo depende da liquidez de cada um.
Claro que o BCP irá ser Opado, mais tarde ou mais cedo (mais cedo do que tarde, acho), tal como seria o Millenium BPI, porque é isso que acontece a todos os bancos. Só resta saber quanto tempo é que cada um pode esperar, ou se não tem nada melhor que fazer ao capital.
Só pago para ver abaixo de 2.80...pq tb é aí que alguns acionistas querem a cotação, para ficar mais barato aumentarem a exposição.
Ou o Rendeiro agora manda estas bocas para gastar mais em proviões de risco, no final do ano?
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