Caldeirão da Bolsa

BCP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por iurp » 3/12/2007 17:58

BCP e BPI a subir. Interesse comprador no final no BCP.Range de negociação entre 2,99 e 3,02 a fechar em máximos. A negociar na parte de cima do suporte, e à espera de uma notícia que poderá aparecer a qualquer momento.

A paciência é uma virtude em bolsa, mas não me parece que vá ser necessária muita.

abraço
 
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por lu22 » 3/12/2007 9:39

Accionistas do BCP querem presidente da Caixa na liderança

Carlos Santos Ferreira é a alternativa desejada por um grupo de accionistas para liderar o BCP. A recusa em terem Filipe Pinhal à frente do banco levou a uma vaga de fundo. Esta semana será decisiva e clarificadora.

Tiago Freire

Num momento em que se discute o futuro da liderança do maior banco privado português, a solução poderá vir, curiosamente, do homem à frente do maior rival no mercado nacional.

Carlos Santos Ferreira, actual presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), é o nome preferido por vários accionistas do BCP como o sucessor de Filipe Pinhal. Ao que apurou o Diário Económico, este é um nome que tem vindo a ser falado por um grupo de accionistas do BCP que não querem ver Pinhal à frente do banco, preferindo uma renovação profunda da equipa da administração. Por outro lado, este grupo, que incluirá accionistas como Joe Berardo, João Pereira Coutinho, Manuel Fino e Stanley Ho, entre outros, procura um líder que seja inatacável na sua reputação e, sobretudo, que não tenha relações demasiado próximas de Jardim Gonçalves ou da corrente que, dizem, tem levado o banco para situações difíceis.

Enquanto Jardim Gonçalves continua a defender, como solução de futuro, alguém da sua confiança - com Filipe Pinhal à cabeça - este grupo procura criar uma “vaga de fundo” que possa trazer Santos Ferreira à liderança do BCP.

Ao que o Diário Económico apurou, o próprio líder da Caixa está consciente desse interesse, que não tomou ainda qualquer carácter formal, mas aguarda serenamente pelos próximos desenvolvimentos dentro do BCP, que poderão precipitar várias soluções diferentes. Consciente do interesse está também a CGD e o seu accionista único, o Estado, que não vê com bons olhos a saída do homem escolhido para dar estabilidade ao banco público, depois da saída conturbada da anterior administração.

De qualquer forma, há vários entraves a esta possibilidade. O primeiro é o desejo do próprio Santos Ferreira, que é ainda desconhecido. Um accionista relevante do BCP afirmou ao Diário Económico que este “é um nome que gera poucas ou nenhuma dúvida em termos de capacidade, mas está numa situação muito confortável e será difícil atraí-lo para o BCP”. “É alguém que está à frente de um grande banco, um banco líder, e vive uma situação pacífica, enquanto o BCP neste momento, está em grande efervescência e com algumas armadilhas”, acrescentou este accionista, que pediu para não ser identificado.

Por outro lado, não é líquido que este grupo, cuja posição agregada estará agora ainda abaixo dos 20%, tenha força para impor esta solução. O objectivo deste grupo é avançar com um nome externo ao BCP como forma de pacificação, mas está consciente que as forças fiéis a Jardim Gonçalves e a Filipe Pinhal têm outros planos, e defendem que esta pacificação se faça de forma mais gradual e, de preferência, com recurso a pessoas com experiência dentro do BCP.

Um accionista que não faz parte deste grupo assume que o nome de Santos Ferreira já foi falado mas defende que este será “um plano B”. O plano A seria, segundo esta fonte, “uma solução de consenso entre os dois blocos de accionistas em confronto”.

“Não seria fácil, mas talvez seja a única maneira de se encontrar um acordo que passe, sem problemas e sem conflitos, numa assembleia geral”, acrescentou. O recurso a um responsável vindo de uma outra instituição financeira “acarreta custos e não é fácil, porque não há muita gente com o perfil exigido”, afirma, dizendo que “a solução externa seria o plano B se tudo o resto falhar, e nesse caso Santos Ferreira parece-me um nome que dificilmente pode ser rejeitado em termos do seu mérito”.

Uma coisa é certa: Santos Ferreira nunca aceitará ser “candidato” sem garantias de ser uma solução ganhadora e minimamente consensual. Perante as últimas notícias que dão conta de empréstimos eventualmente pouco transparentes a accionistas, algumas fontes acreditam que , já esta semana, possa haver uma clarificação quanto ao futuro. O certo é que, enquanto não houver um desequilíbrio de forças entre os dois blocos accionistas, dificilmente alguém conseguirá impor uma solução. Re
 
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por lu22 » 3/12/2007 9:31

Pinhal pede AG para Janeiro mas -esconde- equipa


03/12/2007


As notícias do fim-de-semana não deverão alterar a estratégia que os órgãos do BCP já tinham definido como a mais adequada a seguir esta semana. Era este o sentimento que se vivia ontem no círculo dos responsáveis da instituição, que manifestavam a sua indignação por aquilo que, na sua opinião, é a estratégia de descredibilização do banco seguida por alguns accionistas.

Assim, espera-se que, como estava programado, Filipe Pinhal proponha hoje à administração e amanhã ao conselho superior e ao conselho geral e de supervisão (CGS) do banco a convocação de uma assembleia geral (AG) para Janeiro, destinada a eleger a nova equipa de gestão.


03/12/2007 08:20 [CN]
 
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por lu22 » 3/12/2007 9:29

BCP acusado de ter usado -off-shores- para comprar acções próprias


03/12/2007


Alguns accionistas do BCP, entre os quais Joe Berardo(que tem 6,4% do banco), suspeitam que o banco tenha usado várias sociedades-veículo, sediadas em "off- shores", para financiar a compra de acções da própria instituição, designadamente nos aumentos de capital de 2000 e 2001.

Investimentos que, admitem, terão levado o banco a assumir perdas significativas resultantes da desvalorização dos títulos. A liderança do BCP afasta a existência de qualquer irregularidade e garante que hoje tomará a iniciativa de esclarecer todas as dúvidas junto das autoridades competentes, adiantou ao Jornal de Negócios fonte próxima da gestão.


03/12/2007 08:19 [CN]
 
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por nunoand99 » 2/12/2007 21:48

iurp Escreveu:
Sexta Feira no fecho foram despejadas 10.000.000 acções, que corresponderam a um total de um terço do total negociado no dia


O título não caiu nem um cêntimo mesmo com 10.000.000 de despejo!!! O que poderá querer dizer que há mão forte a acumular nesta zona. Tem-se mostrado uma zona de suporte muito forte e já corrigiu 30% desde os máximos diários dos 6 últimos meses e 29% desde os máximos em fecho dos últimos 6 meses.Poderá continuar a correcção, ainda na zona de suporte mas a qualquer momento uma notícia poderá desencadear um forte rebound numa primeira fase até à zona dos 3,50. Más notícias...acho que já será difícil. E segundo começa a constar, poderá ser o novo grande parceiro do governo angolano...fundido ou não com o BPI. Mais novidades?!! Os chineses estão em grande força em Angola e Stanley Ho já começou por aumentar a sua posiçaõ no BCP num passado recente, tendo comprado nesta zona dos 3 - 3,20 com o capital derivado da alienação da sua posição na EDP. Fala-se de concertação entre Stanley Ho e a Sonangol.Fala-se...

Abraço


Bom, eu como é óbvio discordo.


Fecho nos 2,99€, mas com o volume do fecho desceu 0,07€->esta descida foi um terço do volume


Por essa razão fez uma "GraveStone Doji"


Há que tempos que só há volume nos despejos


A tendência de descida continua intacta, embora se admita que esta zona é de forte resistência (2,87€-2,92€)


Fechou a semana abaixo da barreira psicológica dos 3,00€


Grande probalidade de maus resultados no 4ºtrimestre. O ultimo trimestre é o mais forte (em % do total) do BCP, e com o "mau ambiente" que se sente no sector financeiro vai ser praticamente impossivel apresentar crescimento.


Há muitas más noticas por sair, como por exemplo, esta história do Goes Ferreira, a investigação por terminar da CMVM e BP, possivel entrada em "bear" do mercado internacional, etc...



De qualquer forma, se for aos 2,92€ esta semana vai a andar da carteira
 
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por JOSE DUARTE » 2/12/2007 19:18

Não posso estar mais de acordo com o raciocinio do IURP, e acredito que o rebound estará para breve... infelizmente temos tido praticamente só más notícias para o titulo, com muitas notícias de favores a amigos e compadres...
Quanto à negociação de sexta-feira foi um pouco atípica, pois tinham limpo pouco mais de 1,3 milhões de acções do BCP em 5 minutos nos 3,05€...durante a tarde e eu esperava que o titulo se mantivesse nesses valores até ao fecho, descambando então para o valor de abertura.

Penso que esta semana será decisiva para o BCP, pois temos reunião na Terça-Feira e poderá eventualmente surgir o pedido de demissão do ENGº Jardim Gonçalves, que acredito seria o catalisador para o regresso às subidas do BCP.

Em termos de AT, o BCP formou uma cunha descendente que é um sinal Bullish para o titulo.

Apesar das quedas desta semana a LTascendente de longo prazo aguentou a cotação, e pessoalmente não acredito que a cotação quebre essa LTA ou então um suporte que se situa nos 2,92€.

O titulo continua em acumulação e o RSI e Estocástico estão com bastante espaço para subir.

Em termos técnicos a MM50 dias continua a estar por cima da MM 20 dias, muito embora estejam muito próximas.


Apesar de o BCP estar actualmente numa situação bearish eu estou dentro do BCP à espera de noticias que invertam o rumo dos acontecimentos(com stop não muito apertado).
Anexos
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Saudações Alentejanas
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por iurp » 2/12/2007 18:37

Sexta Feira no fecho foram despejadas 10.000.000 acções, que corresponderam a um total de um terço do total negociado no dia


O título não caiu nem um cêntimo mesmo com 10.000.000 de despejo!!! O que poderá querer dizer que há mão forte a acumular nesta zona. Tem-se mostrado uma zona de suporte muito forte e já corrigiu 30% desde os máximos diários dos 6 últimos meses e 29% desde os máximos em fecho dos últimos 6 meses.Poderá continuar a correcção, ainda na zona de suporte mas a qualquer momento uma notícia poderá desencadear um forte rebound numa primeira fase até à zona dos 3,50. Más notícias...acho que já será difícil. E segundo começa a constar, poderá ser o novo grande parceiro do governo angolano...fundido ou não com o BPI. Mais novidades?!! Os chineses estão em grande força em Angola e Stanley Ho já começou por aumentar a sua posiçaõ no BCP num passado recente, tendo comprado nesta zona dos 3 - 3,20 com o capital derivado da alienação da sua posição na EDP. Fala-se de concertação entre Stanley Ho e a Sonangol.Fala-se...

Abraço
 
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o churrasco segue dentro de momentos.......

por carcanhol » 1/12/2007 23:54

"Assador"

Este título frequentemente é apelidado de "assador" e parece que nunca nos deixa ficar mal sob esse ponto de vista!

E na hora de entalar não está com meias medidas entala os grandes e os pequenos, ai o critério é um só!

Na hora de fazer contas é que os critérios são diferentes uns são filhos outros entiados.

Aos que concedem emprestimos para compra de acções para ter 1,5% 2% 3% do capital e tomar lugar nas assembleias do lado de A ou do lado de B as chamadas "guerras", é lhes perdoado a divida os juros as comissões sabe-se lá mais o quê quando o barco está a afundar.

Aos pequenos que só lhes davam o crédito habitação se comprassem "n" acções e que tinham de as aguentar "n" tempo em carteira, na hora de prestar contas é lhes pedido o montante em divida os juros da divida os juros desses juros as comissões e que no BCP até são das mais caras x% do montante do negócio.

Aos segundos é lhes pedido que paguém a divida deles e a dos 1ºs.

No tempo em que Jardim formou o banco só conseguia ter conta quem tinha algum dinheiro, era o banco dos "ricos". Parece que de uma maneira ou de outra ainda é.

Mas qualquer um pode ter conta...quando chega um teso para abrir conta parece que é conduzido a um cantinho da agencia designado internamaente o "assador" :mrgreen:

Sexta-feira


A avaliar pelo andamento da sessão em que por volta das 14:45 a coisa estava a subir 2% e a compra claramente a 3,05 com 15 milões vendidos e hora e meia depois a compra estava a 3,00 a descarga não foi só de 10 milhões deve ter sido de 15 pois o volume final foi de 32 milhões. Mas apenas 10 milões e que deram nas vistas mas a coisa começou antes.
"I love the semel of Dax in the morning,...semel´s like victory" frase famosa da autoria de um militar americano no Vietenam :mrgreen:
 
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por iurp » 1/12/2007 22:15

Bancos mantêm ‘contactos informais’ sobre fusão

Pinhal não desiste da fusão com o BPI


A novela ‘Millennium BPI’ está longe de terminar: Filipe Pinhal, presidente executivo (CEO) do BCP, continua a acreditar nos benefícios de uma fusão dos dois bancos e considera que, eleito para um novo mandato, terá condições para propor uma fusão bem-sucedida, apurou o SOL junto de fontes do maior banco privado português
De facto, as negociações entre o BCP e o BPI – que terminaram, sem sucesso, no passado fim-de-semana – corresponderam à sexta tentativa de fusão dos dois bancos. Ora, Pinhal acredita que, pela sua mão, «à sétima será de vez», embora com outros termos e em condições diferentes.
 
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por nunoand99 » 1/12/2007 22:13

Ontem lá shortei mais umas quantas.

Até me estava a custar a creditar que a ordem tinha entrado visto que me tinha armando em ganancioso e tinha deixado para shortar somente nos 3,06€.

Julgo que tive a sorte que me faltou da ultima vez em que fechei a posição logo antes do esticão final.

Este contrato agora é para Março, pelo que me permite esperar pelos resultados do 4ºtrimestre (Janeiro) calmamente.

De qualquer forma, como este short é um "hedging" , tudo pode acontecer ate lá.

Sexta Feira no fecho foram despejadas 10.000.000 acções, que corresponderam a um total de um terço do total negociado no dia

Next target 2,87€
 
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por Nyk » 1/12/2007 21:08

BCP: Off-shore de Goes Ferreira foi constituída em 1998, ainda pelo BPA

Lisboa, 01 Dez (Lusa) - A sociedade off-shore de Goes Ferreira foi constituída em 1998 e os empréstimos agora declarados incobráveis foram concedidos ainda pelo BPA, já controlado pelo BCP, mas que só foi integrado neste em 2000, disse à agência Lusa fonte da administração do banco.

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Os jornais Expresso e Público noticiaram hoje que o Banco Comercial Português (BCP) assumiu perdas de investimentos em acções feitos por uma empresa do empresário José Goes Ferreira, accionista do banco com uma participação relevante, considerando-os créditos incobráveis.

O Expresso explicita que os empréstimos foram concedidos à empresa Somerset Associates Limited e totalizavam 28,5 milhões de euros, sendo que, depois de considerados incobráveis, os créditos foram vendidos a uma empresa especializada por 320 mil euros.

Fonte da administração do BCP disse à Lusa que a sociedade em causa foi criada em 1998 e que o crédito foi concedido ainda pelo conselho de administração do Banco Português do Atlântico (BPA).

Outra fonte ligada ao BCP disse à Lusa que o empréstimo terá sido concedido pelo então administrador do banco Pedro Líbano Monteiro.

O BCP adquiriu a maioria do capital do BPA em 1995, mas só incorporou o banco, por fusão, em 2000.

A mesma fonte da administração do BCP disse à Lusa que o banco herdou esta operação quando o BPA foi incorporado e, como a dívida não estava a ser regularizada, a operação foi liquidada, "assim que se constituíram provisões para o efeito".

Estas operações de liquidação foram feitas com o objectivo de tornar o balanço do banco mais "sincero, claro e exacto", disse a mesma fonte.

"A recuperação de créditos, no caso em que isso foi possível, teve um papel muito importante no aumento do lucro do banco nos últimos anos", sublinhou a mesma fonte da administração.

Na edição de hoje, o jornal Público refere que o auditor externo KPMG já tinha registado, em 2005, que o BCP abatera 54 milhões de euros directamente ao seu capital, devido a créditos na mesma situação da empresa de Goes Ferreira.

Goes Ferreira detém uma participação de cerca de 2,3 por cento do maior banco privado português.

A instituição, segundo os dois jornais, recusou comentar estas informações.

O empresário Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP, disse hoje à Lusa que os responsáveis por o banco ter assumido perdas de investimentos em acções feitos por José Goes Ferreira têm de ser responsabilizados.

Em declarações à agência Lusa, Joe Berardo, que detém cerca de 7 por cento do BCP, afirma-se indignado e quer que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) investigue este assunto.

"Estão a usar o banco", acusou Berardo, acrescentando que a CMVM tem de investigar "este tipo de processos" e que "quem abusa do poder tem de ser responsabilizado".

RSF.

Lusa/Fim

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-12-01 20:00:01


http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... =26&tema=4
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por cien1 » 1/12/2007 18:34

Terça feira reuniao do BCP o montante do buraco ultrapassa 200 milhoes que tentam esconder responsaveis dizem q se for tornado publico atinge muita gente

Por isso muita atençao isto sabe-se nas casas de investimento
 
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por Art69 » 1/12/2007 15:53

José Goes Ferreira tem 2,3 por cento do banco
BCP assumiu perdas de investimentos feitos por accionista
01.12.2007 - 09h21
Por Cristina Ferreira
Pedro Cunha/PÚBLICO (arquivo)
O Banco Comercial Português (BCP) assumiu as perdas de investimentos bolsistas efectuadas por um grande accionista, José Goes Ferreira, alegando que seria um crédito incobrável. A operação fará parte de um "bolo" associado a contas sedeadas no exterior, e que já havia sido detectado em 2005 pela KPMG, o auditor externo da instituição, quando considerou que o banco abatera directamente ao seu capital um prejuízo de 54 milhões de euros [PÚBLICO de 22/10/07]. Este dossier poderá chegar às mãos das autoridades na próxima semana.

O financiamento obtido por José Goes Ferreira, accionista com 2,3 por cento do capital (e ex-membro dos órgãos sociais), foi facultado pelo BCP no final dos anos 90 para aquisição de acções do PSI20, designadamente de títulos do próprio banco.

Os investimentos eram realizados através de organismos sedeados em off-shore (paraísos fiscais) e foram concedidos quando Jardim Gonçalves estava à frente da instituição. Com a queda da bolsa, os investimentos de Goes Ferreira resultaram em perdas de dinheiro que o BCP considerou crédito malparado (aquele que dificilmente será recuperado), assumindo essas desvalorizações.

Num primeiro momento o BCP abateu a dívida de Goes Ferreira (e de outros grandes clientes) aos capitais próprios, tendo constituído provisões como contrapartida deste registo contabilístico. No início de 2007, o administrador Alípio Dias, responsável pela comissão de risco do banco, vendeu (por um valor muito inferior à divida) a instituições financeiras especializadas na recuperação de créditos, os débitos de Goes Ferreira, um homem próximo de Jardim Gonçalves e de Filipe Pinhal.

Goes está ligado ao grupo desde os anos 80, quando foi responsável pela compra dos imóveis onde foram instalados os balcões da Nova Rede e do BCP.

O negócio alavancou o investidor, que tem várias parecerias com o BCP, como seja a firma PLM que dá apoio logístico aos balcões. Recentemente o seu nome surgiu associado a uma alegada revisão de juros (com um benefício de 15 milhões de euros), resultante de um empréstimo de 208 milhões de euros, para adquirir acções do banco. Estas notícias têm chegado a conta-gotas ao domínio público, o que ocorre no quadro da luta pela liderança do maior banco português. Esta discussão arrasta-se há vários meses e divide a gestão e o capital.

KPMG alertou

No relatório semestral do BCP de 2005, o auditor externo, a KPMG, alertou para o facto de o banco ter assumido o passivo de grandes clientes, conforme noticiou o PÚBLICO a 22 de Outubro de 2007. A KPMG refere que alguns clientes com contas sedeadas em off-shores compraram acções do BCP por meio de empréstimos concedidos pelo banco e que serviram de garantia real ao financiamento.

O auditor diz que os títulos perderam valor e que os créditos deixaram de estar sustentados. Por isso, o banco reduziu em 54 milhões de euros o seu capital para cobrir as menos-valias.
Este montante (parcialmente recuperado pela venda a empresas especializadas) está associado à desvalorização das garantias reais. A compra em larga escala de acções do BCP pelos clientes, a crédito (dado pelo grupo), decorreu nos aumentos de capital de 2000 e de 2001, ao preço de 5,5 euros.

Em 2003 o valor caiu para 1,3 euros. Quando começaram a ser pressionados para pagar os empréstimos, os compradores não tinham bens para saldar as dívidas. Ao contrário do que fez com vários grandes clientes e investidores, o banco tem executado as dívidas de outros em iguais circunstâncias, mas com pouco poder negocial.

O Banco de Portugal e a CMVM estão a investigar a relação do BCP com alguns dos seus grandes clientes mas ainda não anunciaram as suas conclusões.


ISTO IRÁ PROVOCAR UMA BX NAS ACÇÕES NA 2ª FEIRA? HÁ QUEM CONSIDERE QUE ESTA NOTÍCIA É RESPONSÁVEL PELO PELAS 10 MILHÕES DE ACÇÕES VENDIDAS A 2.99 NA 6ª FEIRA. QUAL É A VOSSA OPINIÃO ?
 
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Concordo

por tucalense_JNEG » 1/12/2007 13:50

Já tinha pensado no mesmo.Stanley Ho que está muito ligado á banca chinesa ainda não apareceu nesta cena do bcp,mas está muito próximo deste, concerteza através de outras participações ( conversas não hão-de faltar)e, como todos sabemos a liquidez não será problema para o mercado chinês.Não me admiraria nada que nos próximos tempos se começasse também a falar de interesses chineses na banca ibérica já que nos estados-unidos é tema forte.Não esquecer,as ligações de angola á china e o interesse da sonangol no bcp.Em conclusão:são oportunidades que aparecem e que o grande capital gosta sempre de estar presente.Para uns,o que são grandes problemas,para outros são grandes oportunidades.
Bons negocios.
 
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por iurp » 1/12/2007 12:51

O BCP está com mais de 25% de desconto face aos máximos recentes. De tudo que tem saído nos últiimos dias, percebe-se que o banco, com fusão ou opa, nunca mais será o mesmo. Lembrem-se que as últimas posições fortes de grandes investidores foram compradas acima dos 3 euros. Eu auguro que a pressão compradora aumentará a cada dia, face aos rumores que se vão instalar e à defesa dos interesses destes últimos investidores que tamb´+em quererão pacificar de vez o banco. A concentração no sector vai ser um facto e já há quem fale que a China poderá estar a entrar na península ibérica através da Stanley Ho.

Os cenários são variados e vamos ver qual deles acontece.

Abraço
 
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por cien1 » 1/12/2007 12:14

isso é tudo muito bonito mas nao sei se disse que ping an comprou fortis com per de 6, a perda de mais de 28 milhoes de euros concedidos a um amigo de jardim em ohhshore nao serao boas noticias.

As casas de investimento todas dao o banco como caro o que quer dizer que o valor das suas acçoes terao q baixar-o futuro logo o dira :cry:
 
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Mais informação

por tucalense_JNEG » 1/12/2007 11:58

Fonte:jornal expansion.La baja valoración de la banca reactiva la agitación del sector
Publicado el 30/11/2007, por M.Romani/A.Redondo | Act. 18:01 h.

En los últimos días se ha reactivado la fiebre de consolidación en el sector bancario. Entre las operaciones reales y otras que sólo son especulaciones, lo que queda claro es que algunos aprovechan las rebajas para ir de compras. Si en días anteriores Bankinter y Sabadell han sido los valores más destacados, hoy le ha tocado el turno a Banesto, que ha liderado el Ibex con un avance del 5,88%, hasta 15,30 euros.

La crisis del crédito y la consecuente falta de liquidez en el mercado limita las posibilidades de operaciones corporativas por la dificultad de encontrar financiación. Sin embargo, esta crisis también tiene un efecto colateral que empieza a empujar en la dirección opuesta: hay muchas entidades que cotizan con fuertes descuentos y despiertan el interés de posibles compradores.

Ayer, por ejemplo, se conoció que la aseguradora china Ping An se ha hecho con un 4,18% de Fortis con un desembolso de 1.810 millones de euros. Ping An, la segunda aseguradora del país asiático y que está participada en un 17% por el británico HSBC, se ha transformado en el primer accionista del grupo financiero europeo. Es un ejemplo paradigmático de lo que está ocurriendo: una entidad con mucha liquidez y que no se ha visto afectada por la crisis subprime entra en el capital de otra que sí se ha visto afectada por las turbulencias bursátiles.

Ping An acumula una revalorización en bolsa del 93% en lo que va de año, mientras que Fortis ha perdido un 31,5% de su valor en el mismo periodo. El día anterior, había sido nada más y nada menos que Citi, el segundo banco de EEUU por valor bursátil, a ser objeto del interés de un inversor emergente. El fondo soberano del emirato árabe de Abu Dabi se hizo con un 4,9% de la entidad tras inyectarle unos 5.000 millones de euros.

Los movimientos no se producen sólo entre oriente y occidente, sino que también hay ganas de consolidación nacional e internacional en el ámbito europeo. En España se ha encendido de nuevo la batalla por Bankinter. Tanto Crédit Agricole como Jaime Botín han pedido al Banco de España poder subir hasta el 30% del capital, lo que llevó ayer la acción a tocar máximos de un año, en 14,38 euros, aunque después reclinara hasta los 13,85.

Los títulos de Bankinter habían llegado por debajo de los 10 euros en septiembre, cuando los bancos medianos españoles sufrieron duras penalizaciones no sólo por el efecto contagio de la crisis subprime, sino también por el recelo de los inversores hacia todo lo relacionado con el sector inmobiliario español. Se convirtió en un caramelo y llamó la atención de Crédit Agricole que se hizo con un 4,5% en bolsa, antes de ir a por el paquete del 15% de Ram Bhavnani.

El banco francés aseguró desde el primer momento que su inversión en Bankinter es “financiera” y que su movimiento no es hostil. Algo que el consejero delegado, Georges Pauget, reiteró en una entrevista al diario La Tribune publicada ayer. Pero, si ya eran pocos los que daban crédito a que se tratara de una mera operación financiera, la respuesta de Jaime Botín ya ha dejado claro que amistosa no es. Sobre lo que pueda pasar ahora en el capital del sexto banco español hay opiniones discordes.

En Ibersecurities, por ejemplo no creen que se llegue a una guerra de opas “pero sí que habrá una guerra de compras en la que Jaime Botín intentará oponerse a Agricole por todos los medios”, afirma el analista Mario Lodos. En cambio, según Javier Bernat, de Caja Madrid Bolsa, una vez que ambos accionistas lleguen al 30%, Botín, que cuenta con el apoyo de la mayoría del consejo, desde la familia Masaveu hasta los ejecutivos del banco, podría verse presionado a lanzar una opa para evitar que el banco sufra una guerra de poder interna que podría dañar su relación con clientes y accionistas. Bernat cree que incluso podría entrar en escena un tercer pretendiente y opina que podría ser ING. Algo que descarta Juan Pablo López, de Inverseguros, que en cambio apuesta por que sea finalmente Crédit Agricole quien lance una opa sobre Bankinter.

Y si las aguas corporativas se agitan en España, tampoco están quietas en Portugal. La frustrada fusión de BCP y BPI todavía puede vivir futuros capítulos. La Caixa, que controla un 25% de BPI, y Banco Sabadell, con un 4% de BCP, tienen gran interés en el mercado portugués. Aunque oficialmente guardan silencio, las dos entidades mantienen sus posiciones en Portugal, a la espera de que se puedan reunudar las conversaciones entre ambos bancos. Todo depende de la valoración económica que haga BPI de BCP, informa Olga Grau desde Barcelona.
 
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ALVO APETECIDO.

por tucalense_JNEG » 1/12/2007 11:38

Portanto,tendo em conta o artigo anterior,ninguem pense em mais descidas no bcp.As más noticias já estão todas incorporadas,tudo o que sair de mau,é ´só mais do mesmo.
Bons negócios.
 
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ATENÇÃO.

por tucalense_JNEG » 1/12/2007 11:26

La fusión de Banesto y Bankinter sería estratégicamente, para Merrill
Publicado el 01/12/2007, por M. Romani

El banco de inversión estadounidense apuesta por una nueva ola de consolidación en la banca española en 2008. No descarta la llegada de entidades extranjeras pero ve más probables las bodas nacionales.

El próximo año el sector bancario español podría ser el escenario de una ola de consolidación, según opinan los expertos de Merrill Lynch. Dentro de las fusiones entre entidades locales, una eventual entre Bankinter y Banesto es la que tendría el mayor sentido estratégico, de acuerdo con el banco de inversión. Santander, que actualmente controla el 88% del capital de Banesto, reduciría su presencia en la entidad fusionada hasta el 59%, una cuota suficiente para consolidar la filial en sus cuentas.

La fusión sería positiva ya desde el segundo año si se ejecutara valorando Bankinter a menos de 12 euros. Ayer, su acción cerró a 14,37 euros, tras avanzar un 3,75%. Banesto fue el mejor valor del Ibex 35, con una subida del 5,88%, hasta los 15,30 euros. En el mercado se achacaban ayer estas subidas justo a las especulaciones sobre una posible fusión de ambas entidades.

Merrill cree que Crédit Agricole pedirá un asiento en el consejo de Bankinter, sustituyendo así el puesto que ocupaba Ram Bhavnani, y que buscará ampliar su participación (el banco francés ha pedido autorización al Banco de España para subir hasta el 30%).

Sin embargo, le resultaría muy complicado lanzar una opa hostil sobre el banco, porque Jaime Botín, el resto del consejo y los empleados controlan cerca de un 29% del capital. Y Botín también ha pedido permiso al regulador para subir hasta el 30%.
La fusión entre Banesto y Bankinter sería una alternativa viable, siempre y cuando se hiciera en una perspectiva amigable y con la familia Botín sería el hilo conductor entre ambas entidades.

Los analistas dejan claro que, para que la operación fuese un éxito, Bankinter debería mantener su propia marca y su actual grupo gestor (un hecho, éste último, sobre el que coincide la mayoría de los analistas). Tanto Banesto como Bankinter son dos entidades con una buena plataforma tecnológica, destaca Merrill, aunque con diferencias. La plataforma de Banesto es más susceptible de ser ampliada que la de Bankinter, aunque este último banco demuestra una mayor capacidad para integrar la tecnología en el desarrollo del negocio.

Otro aspecto en el que ambas entidades son muy complementarias es la red de filiales. La de Banesto, muy capilar, alcanzará una cuota de mercado del 13% para finales de este año, mientras que la de Bankinter es mucho más reducida, a pesar del plan de expansión aún en marcha. Finalmente, Merrill destaca que la complementariedad de los equipos de gestión de Banesto y Bankinter, que muestran una “mezcla de juventud y experiencia”, además de un profundo conocimiento del mercado bancario minorista español.

Si Pastor quisiera...
El entorno económico menos boyante, así como la entrada en vigor de la nueva normativa de capital de Basilea II contribuirían a reducir la hostilidad de los actuales equipos de gestión de los bancos españoles a las fusiones, de acuerdo con Merrill que además cita “eventuales cambios en la regulación de las cajas de ahorros”. Sus analistas no descartan que en el proceso de consolidación participen entidades extranjeras, sobre todo después de la entrada de Crédit Agricole en el capital de Bankinter. Pero creen que las recientes turbulencias de los mercados han restado capacidad compradora a muchos bancos internacionales.

Otra posible pareja para el baile de la consolidación en España la forman, según Merrill, Popular y Pastor. La “excelente franquicia” de Pastor sería un óptimo complemento para Popular, aunque el banco de inversión reconoce que el accionariado del banco gallego, controlado en un 41% por la Fundación Pedro Barrie de la Maza, no parece estar por la labor.
La combinación que, en cambio, no le encaja a Merrill es la de Popular y Sabadell, por “las diferencias culturales” de sus gestores.
 
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por acintra » 1/12/2007 11:20

Com este escandalo ainda maior envolvendo o grande amigo do JG e em que a divida perdoada a Gois Ferreira já ascende a cerca de 40 milhões, creio que o BCP dá um tombo na segunda-feira podendo ser até a oposição a JG a provocar essa descida para lhe dar a estocada final.
Agora o JG não tem hipóteses de ficar, mas tb acho que o Filipe Pinhal não é o Comandante para um barco do tamanho do BCP.
Este deve ter sido um dos motivos que o JG já está a mencionar que pode sair se...
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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por scpnuno » 1/12/2007 11:14

BCP assumiu perdas de investimentos feitos por accionista
01.12.2007 - 09h21 Cristina Ferreira
O Banco Comercial Português (BCP) assumiu as perdas de investimentos bolsistas efectuadas por um grande accionista, José Goes Ferreira, alegando que seria um crédito incobrável. A operação fará parte de um "bolo" associado a contas sedeadas no exterior, e que já havia sido detectado em 2005 pela KPMG, o auditor externo da instituição, quando considerou que o banco abatera directamente ao seu capital um prejuízo de 54 milhões de euros [PÚBLICO de 22/10/07]. Este dossier poderá chegar às mãos das autoridades na próxima semana.

O financiamento obtido por José Goes Ferreira, accionista com 2,3 por cento do capital (e ex-membro dos órgãos sociais), foi facultado pelo BCP no final dos anos 90 para aquisição de acções do PSI20, designadamente de títulos do próprio banco.

Os investimentos eram realizados através de organismos sedeados em off-shore (paraísos fiscais) e foram concedidos quando Jardim Gonçalves estava à frente da instituição. Com a queda da bolsa, os investimentos de Goes Ferreira resultaram em perdas de dinheiro que o BCP considerou crédito malparado (aquele que dificilmente será recuperado), assumindo essas desvalorizações.

Num primeiro momento o BCP abateu a dívida de Goes Ferreira (e de outros grandes clientes) aos capitais próprios, tendo constituído provisões como contrapartida deste registo contabilístico. No início de 2007, o administrador Alípio Dias, responsável pela comissão de risco do banco, vendeu (por um valor muito inferior à divida) a instituições financeiras especializadas na recuperação de créditos, os débitos de Goes Ferreira, um homem próximo de Jardim Gonçalves e de Filipe Pinhal.

Goes está ligado ao grupo desde os anos 80, quando foi responsável pela compra dos imóveis onde foram instalados os balcões da Nova Rede e do BCP.

O negócio alavancou o investidor, que tem várias parecerias com o BCP, como seja a firma PLM que dá apoio logístico aos balcões. Recentemente o seu nome surgiu associado a uma alegada revisão de juros (com um benefício de 15 milhões de euros), resultante de um empréstimo de 208 milhões de euros, para adquirir acções do banco. Estas notícias têm chegado a conta-gotas ao domínio público, o que ocorre no quadro da luta pela liderança do maior banco português. Esta discussão arrasta-se há vários meses e divide a gestão e o capital.

KPMG alertou

No relatório semestral do BCP de 2005, o auditor externo, a KPMG, alertou para o facto de o banco ter assumido o passivo de grandes clientes, conforme noticiou o PÚBLICO a 22 de Outubro de 2007. A KPMG refere que alguns clientes com contas sedeadas em off-shores compraram acções do BCP por meio de empréstimos concedidos pelo banco e que serviram de garantia real ao financiamento.

O auditor diz que os títulos perderam valor e que os créditos deixaram de estar sustentados. Por isso, o banco reduziu em 54 milhões de euros o seu capital para cobrir as menos-valias.
Este montante (parcialmente recuperado pela venda a empresas especializadas) está associado à desvalorização das garantias reais. A compra em larga escala de acções do BCP pelos clientes, a crédito (dado pelo grupo), decorreu nos aumentos de capital de 2000 e de 2001, ao preço de 5,5 euros.

Em 2003 o valor caiu para 1,3 euros. Quando começaram a ser pressionados para pagar os empréstimos, os compradores não tinham bens para saldar as dívidas. Ao contrário do que fez com vários grandes clientes e investidores, o banco tem executado as dívidas de outros em iguais circunstâncias, mas com pouco poder negocial.

O Banco de Portugal e a CMVM estão a investigar a relação do BCP com alguns dos seus grandes clientes mas ainda não anunciaram as suas conclusões.


Fonte: Publico online
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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por lu22 » 1/12/2007 11:11

BCP
Rendeiro diz que futuro passa por administração liderada por Filipe Pinhal

O presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, afirma que o futuro próximo do BCP passa por uma administração liderada por Filipe Pinhal, actual presidente da instituição, mas que será sempre transitória


Em entrevista ao programa Negócios da Semana, da SIC Notícias, esta noite, João Rendeiro considera que Filipe Pinhal é «incontornável» e que deverá liderar uma administração que reúna o consenso alargado dos principais accionistas do banco.

O actual conselho de administração do Banco Comercial Português (BCP), presidido por Pinhal desde que Paulo Teixeira Pinto abandonou o banco, termina o mandato no final deste ano.

João Rendeiro, que afirmou que o BPP detém uma participação de 2,5 por cento no capital do BCP, considera que a próxima equipa de gestão surgirá de um entendimento entre apoiantes do fundador da instituição, Jorge Jardim Gonçalves, e dos accionistas que se juntam em redor do BPI e de Joe Berardo.

Segundo as suas contas, os apoiantes do presidente do conselho geral e de supervisão do BCP representam cerca de 20 por cento do capital, os accionistas articulados com o BPI cerca de 15 por cento e os accionistas em torno de Joe Berardo cerca de 10 por cento.

Rendeiro afirmou, também, acreditar que Jardim Gonçalves deixará o banco se houver uma lista de consenso para a administração, liderada por Filipe Pinhal, que dê estabilidade ao banco.

No entanto, considerou que a próxima administração do maior banco privado português será transitória e que deverá surgir uma operação, que poderá ser uma nova negociação para uma fusão com o BPI, negócio que disse ser o mais provável e que apoiaria.

O presidente do BPP lamentou que as negociações entre o BCP e o BPI para uma fusão tivessem fracassado, porque criariam um líder em Portugal e o passo seguinte seria a fusão com o espanhol Sabadell, criando o terceiro maior banco ibérico.

Na entrevista, João Rendeiro referiu-se, ainda, à Brisa, onde o BPP detém, indirectamente, 10 por cento do capital, dizendo que entrou na concessionária de auto-estradas porque considerava que esta iria integrar movimentos de concentração e que essa ideia se mantém.

Para o gestor, a espanhola Abertis, que este mês reforçou de 10 para 14,58 por cento a sua participação na Brisa, levando a administração da concessionária a pôr termo ao acordo de cooperação que existia entre as duas empresas, poderá elevar a sua participação até 20 por cento.

O limite de 20 por cento é o mínimo exigido para a consolidação de participações.

Lusa/SOL
 
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por olgamar » 1/12/2007 0:28

totalmente de acordo com o PedroPadinha, vamos esperar por terça-feira,bn
 
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por PedroPadinha » 30/11/2007 22:38

Tenho que discordar :mrgreen: Foi a melhor casa de investimento este ano em termos de escolhas para 2007, segundo o DE(li há pouco). Tinha escolhido para 2007 a sonae sgps, jeronimo martins e bcp, como 'top picks'

Quando me iniciei na bolsa por acaso foi ao senhor john dos santos que dava toda a atenção, e pelos sucessivos "strong buy's" á sonae, que a comprei a 1,55 :wink:

Esses 5 euros foi o valor que os analistas do berardo
chegaram também :mrgreen:.

Não quero com isto dizer que concordo ou não, até porque actualmente n dou praticamente nenhuma relevancia aos price targets, mas penso que deve haver algum respeito pelas casas de investimento.

cumprimentos
 
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por madierpc » 30/11/2007 13:20

A Lisbon-Brokers dão um price-target de 5,00 Euros à BCP ?

Será que eles conseguem dizer alguma coisa de jeito de algum título ?
MadierPC
 
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