TGV
mas nem sempre o que e barato e fiavel
dou te o exemplo do cimento turco muito mais barato a tonelada mas nao vale um chavo e andam a comprar aos cargueiros e a fazer pontes e casas com eles,ja agora o que digo e que o que e 560 e bom eu so compro nacional
dou te o exemplo do cimento turco muito mais barato a tonelada mas nao vale um chavo e andam a comprar aos cargueiros e a fazer pontes e casas com eles,ja agora o que digo e que o que e 560 e bom eu so compro nacional
Editado pela última vez por Visitante em 17/9/2010 22:32, num total de 1 vez.
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caracinha Escreveu:Eu penso que devia-mos ter cuidado com as ideia de que e espanhol e bom, nao perfiro ver essa obra ir para o mota e a soares da costa ver mais dinheiro sair de portugal
caracinha, não se trata de "é espanhol é bom" mas sim de "é espanhol é barato"
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Afinal as obras do lado espanhol estão a avançar...
(a notícia é de 7 de Setembro)
Acidente junto às obras do TGV
Por:Paulo Madeira com agências
Pelo menos duas pessoas morreram e dez ficaram feridas quando um comboio de passageiros colidiu com um camião que trabalhava nas obras do TGV, troço Madrid-Lisboa, em Carmonita, Badajoz, a cerca de cem quilómetros da fronteira de Caia.
De acordo com a Delegação do Governo da Extremadura, o acidente ocorreu junto ao quilómetro 32 da auto-estrada Cáceres-Badajoz, junto à estação de Carmonita, localidade a 30 km de Mérida. Ontem, desconheciam-se ainda pormenores sobre o acidente, sabendo-se apenas que o camião irrompeu na linha ferroviária, numa passagem de nível, tendo sido abalroado pela composição, em que viajavam 16 pessoas.
As vítimas mortais são o condutor do camião, Eduardo Durán Cidoncha, de 25 anos, que trabalhava nas obras do TGV que decorrem naquela zona, e uma passageira do comboio, Olga Nuñez, de 19. Os feridos mais graves foram transportados para o Hospital de Mérida, incluindo uma mulher que viajava com dois netos, um bebé de três anos, que estava ontem a ser operado, e o seu irmão, de sete.
A passagem de nível da obra está autorizada pelo Ministério do Fomento, de acordo com o protocolo de segurança em vigor. A RENFE iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.
in Correio da Manhã
(a notícia é de 7 de Setembro)
Acidente junto às obras do TGV
Por:Paulo Madeira com agências
Pelo menos duas pessoas morreram e dez ficaram feridas quando um comboio de passageiros colidiu com um camião que trabalhava nas obras do TGV, troço Madrid-Lisboa, em Carmonita, Badajoz, a cerca de cem quilómetros da fronteira de Caia.
De acordo com a Delegação do Governo da Extremadura, o acidente ocorreu junto ao quilómetro 32 da auto-estrada Cáceres-Badajoz, junto à estação de Carmonita, localidade a 30 km de Mérida. Ontem, desconheciam-se ainda pormenores sobre o acidente, sabendo-se apenas que o camião irrompeu na linha ferroviária, numa passagem de nível, tendo sido abalroado pela composição, em que viajavam 16 pessoas.
As vítimas mortais são o condutor do camião, Eduardo Durán Cidoncha, de 25 anos, que trabalhava nas obras do TGV que decorrem naquela zona, e uma passageira do comboio, Olga Nuñez, de 19. Os feridos mais graves foram transportados para o Hospital de Mérida, incluindo uma mulher que viajava com dois netos, um bebé de três anos, que estava ontem a ser operado, e o seu irmão, de sete.
A passagem de nível da obra está autorizada pelo Ministério do Fomento, de acordo com o protocolo de segurança em vigor. A RENFE iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.
in Correio da Manhã
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Penso que ninguém foi surpreendido, jamais iam entregar a 2ª PPP aos espanhóis em deterioramento da MotaEngil.
Continuo a achar que provisóriamente o TGV vai passar na ponte 25 de Abril, sendo lançado com "calma" outro concurso para a MotaEngil ganhar.
Pedro
Continuo a achar que provisóriamente o TGV vai passar na ponte 25 de Abril, sendo lançado com "calma" outro concurso para a MotaEngil ganhar.
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Tave Tejo "surpreendido" com decisão do Governo
17.09.2010 - 16:37 Por Luísa Pinto
publico.pt
O consórcio TaveTejo, que estava melhor posicionado no concurso para o troço Poceirão-Caia, hoje formalmente anulado, foi apanhado de surpresa pela decisão do Governo.
"Após a surpreendente decisão do Governo, a Tave Tejo está a reflectir sobre a [decisão], com vista à equitativa salvaguarda dos interesses dos seus accionistas", refere, numa nota enviada às redacções.
O consórcio liderado pelos espanhóis da FCC recorda que sempre "demonstrou, junto das autoridades responsáveis, disponibilidade para encontrar soluções que fossem ao encontro das necessidades actuais da economia portuguesa" e que, "além da indubitável qualidade técnica da proposta com que o consórcio da Tave Tejo se apresentou a concurso, reconhecida pelo júri que lhe atribuiu o primeiro lugar entre os vários concorrentes, a proposta tinha assegurado um financiamento internacional".
"O consórcio Tave Tejo sempre se mostrou disponível para encontrar soluções que fossem ao encontro das pretensões do Governo relativamente ao troço Lisboa-Poceirão, que inclui a Terceira Travessia do Tejo (TTT), designadamente a suspensão do concurso, não entendendo, por isso, a surpreendente decisão agora tomada de não adjudicar o concurso internacional", refere a mesma nota.
No início do mês de Agosto, o responsável pelo agrupamento, Gil Conde, dizia, numa entrevista ao Jornal de Negócios, que não lhe "passava pela cabeça que o concurso viesse a ser anulado", recordando que tal decisão iria ficar muito mais cara. Dizia então Gil Conde acreditar que o Governo iria optar pela decisão de introduzir algumas alterações ao projecto e que estas poderiam muito bem ser discutidas durante a fase de negociações que se seguiria.
17.09.2010 - 16:37 Por Luísa Pinto
publico.pt
O consórcio TaveTejo, que estava melhor posicionado no concurso para o troço Poceirão-Caia, hoje formalmente anulado, foi apanhado de surpresa pela decisão do Governo.
"Após a surpreendente decisão do Governo, a Tave Tejo está a reflectir sobre a [decisão], com vista à equitativa salvaguarda dos interesses dos seus accionistas", refere, numa nota enviada às redacções.
O consórcio liderado pelos espanhóis da FCC recorda que sempre "demonstrou, junto das autoridades responsáveis, disponibilidade para encontrar soluções que fossem ao encontro das necessidades actuais da economia portuguesa" e que, "além da indubitável qualidade técnica da proposta com que o consórcio da Tave Tejo se apresentou a concurso, reconhecida pelo júri que lhe atribuiu o primeiro lugar entre os vários concorrentes, a proposta tinha assegurado um financiamento internacional".
"O consórcio Tave Tejo sempre se mostrou disponível para encontrar soluções que fossem ao encontro das pretensões do Governo relativamente ao troço Lisboa-Poceirão, que inclui a Terceira Travessia do Tejo (TTT), designadamente a suspensão do concurso, não entendendo, por isso, a surpreendente decisão agora tomada de não adjudicar o concurso internacional", refere a mesma nota.
No início do mês de Agosto, o responsável pelo agrupamento, Gil Conde, dizia, numa entrevista ao Jornal de Negócios, que não lhe "passava pela cabeça que o concurso viesse a ser anulado", recordando que tal decisão iria ficar muito mais cara. Dizia então Gil Conde acreditar que o Governo iria optar pela decisão de introduzir algumas alterações ao projecto e que estas poderiam muito bem ser discutidas durante a fase de negociações que se seguiria.
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Hoje encontrei esta notícia.
Apesar de já ter seis meses achei interessante trazê-la à colação.
Para quem não se entende com o francês, a notícia tem a ver com a suposta intenção da SNCF (o operador ferroviário francês) de encerrar algumas linhas de TGV devido à sua baixa rentabilidade. Ou seja, enquanto por cá se fala em construir o TGV, no país que os inventou já se começa a falar em desinvestir neste meio de transporte.
Interessante, não?
Apesar de já ter seis meses achei interessante trazê-la à colação.
Para quem não se entende com o francês, a notícia tem a ver com a suposta intenção da SNCF (o operador ferroviário francês) de encerrar algumas linhas de TGV devido à sua baixa rentabilidade. Ou seja, enquanto por cá se fala em construir o TGV, no país que os inventou já se começa a falar em desinvestir neste meio de transporte.
Interessante, não?
La SNCF envisage de supprimer des lignes TGV ou d'en réduire la desserte
17.Jan.2010
AFP - La SNCF envisage de supprimer certaines lignes TGV ou d'en réduire fortement la desserte dès la fin de l'année, pour faire face à la baisse de rentabilité de son activité grandes lignes, rapportent Les Echos dans leur édition de lundi.
Selon le quotidien, l'entreprise publique passe actuellement en revue l'ensemble de ses lignes à grande vitesse et prépare une refonte qui pourrait se traduire par la suppression ou la forte réduction de l'offre entre certaines destinations.
Pourraient notamment être concernées par ces mesures les axes Paris-Arras, Lille-Strasbourg et Nantes-Strasbourg, selon Les Echos.
Les arbitrages définitifs seraient rendus au printemps afin que les mesures puissent être appliquées en décembre, au moment du passage au service d'hiver 2011.
La SNCF souhaiterait ainsi endiguer la baisse de la profitabilité de sa branche la plus rentable, selon le quotidien, qui croit savoir qu'un TGV sur cinq perd actuellement de l'argent.
Le président Guillaume Pepy avait annoncé dès fin septembre que la SNCF afficherait des pertes sur l'ensemble de l'exercice 2009.
Si le fret reste le principal foyer de pertes pour l'entreprise ferroviaire, l'activité passagers a également marqué le pas l'an passé, du fait d'une baisse du trafic.
Selon les éléments communiqués fin septembre, ce recul a toutefois concerné essentiellement le Corail, le Thalys et l'Eurostar, alors que le TGV a résisté.
Les Echos rappellent que la SNCF avait déjà réduit le nombre des trains hors des heures de pointe "pour mieux remplir les rames".
http://www.france24.com/fr/20100117-snc ... e-desserte
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pmpcpinto Escreveu:Penso que a candidatura conjunta foi entregue e brevemente os estádios vão ser inspeccionados.
Pedro
Ok, deixei a preguiça de lado e fiz uma pesquisa rápida no Google. Para já é apenas uma proposta, mas parece que tem pernas para andar e o próprio Platini é bastante favorável à ideia.
Thanks.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Falam tanto nesta tal proposta conjunta "Espanha / Portugal" para a organização do Mundial, mas nunca li nada "oficial" a este respeito.
Quem é que garante que Espanha quer mesmo partilhar a organização do Mundial com Portugal?
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espero que Portugal perca a organização do Mundial e que o TGV não seja construído
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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
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Escolha de Portugal e Espanha para Mundial de futebol de 2018 acelerará construção do TGV
20.07.2010 - 07:35 Por Carlos Cipriano
publico.pt
Investigador diz que entrega da prova aos dois países seria a garantia de que a inauguração da alta velocidade será feita nessa altura
Se a vitória da selecção espanhola no Mundial influenciar, como muitos desejam, a escolha da candidatura conjunta de Portugal e Espanha para a organização do Campeonato do Mundo de 2018, então nessa altura aumentam as probabilidades de ficarem concluídas as linhas de alta velocidade Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto-Vigo. De outra forma, tudo se arrastará por mais anos em sucessivos adiamentos.
Esta é a tese de Manuel Tão, actualmente investigador na Universidade do Algarve, que fez um doutoramento em Alta Velocidade no Institute for Transports Studies em Leeds (Inglaterra).
"Desde a criação do Mercado Único em 1992 até à actualidade, o investimento ferroviário em Portugal foi sempre secundário, quando não mesmo acessório", diz este especialista, que comparou as séries estatísticas sobre o investimento realizado em Portugal na ferrovia e na rodovia nos últimos 18 anos.
No entanto, "a proximidade de grandes eventos, como a Expo"98 e o Euro 2004 foram duas ocasiões únicas onde se verificaram dois picos no investimento ferroviário". Situação que o leva a concluir que um eventual Mundial 2018 constituiria um bónus para as linhas do TGV serem todas construídas até essa altura.
"Pelos vistos, só somos capazes de terminar as grandes obras quando temos uma meta impreterível", diz Manuel Tão, recordando que a electrificação da Beira Alta, o comboio na ponte 25 de Abril, as primeiras quadruplicações na Grande Lisboa, a linha vermelha do Metro são obras ferroviárias marcantes que datam do período 1997 a 1999. O segundo pico, entre 2002 e 2004, coincide com a preparação para o Europeu de Futebol, quando a Refer inaugurou o eixo Braga-Faro e electrificações na Beira Baixa e no Grande Porto.
Os números indicam também que, com excepção do período de 1997 a 1999 (em que o investimento realizado na ferrovia foi mais de metade do da rodovia), o caminho-de-ferro ficou-se sempre por um valor próximo da quarta parte do dinheiro aplicado nas estradas.
Só entre 2001 e 2007 o investimento na rodovia - que coincide com o período de cruzeiro das Scut - foi de 12,3 mil milhões de euros. "Um valor astronómico, muito superior ao que é necessário para construir a alta velocidade, mas sem qualquer polémica ou contestação", refere o investigador, que fala numa "revolução silenciosa" que teve o apoio de todas as forças políticas e da maioria da sociedade portuguesa e que agora vai custar caro. "Em contrapartida, os projectos ferroviários são contestados ou, no mínimo, discutidos apaixonadamente e sucessivamente adiados", argumenta este investigador.
É por isso que, a repetirem-se os cenários do passado recente, um Mundial organizado em conjunto por Portugal e Espanha em 2018 - de acordo com a candidatura apresentada pelos dois países junto da FIFA - seria a garantia de que, nesse ano, os adeptos já poderiam circular em TGV entre Madrid, Lisboa, Porto e Vigo.
Oficialmente o Governo mantém, nos documentos oficiais, que a linha para Madrid será construída em 2013 e Lisboa-Porto-Vigo em 2017, mas o PÚBLICO sabe que, devido às vicissitudes da Terceira Travessia do Tejo, a primeira destas grandes obras não estará nunca em funcionamento antes do fim de 2016.
20.07.2010 - 07:35 Por Carlos Cipriano
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Investigador diz que entrega da prova aos dois países seria a garantia de que a inauguração da alta velocidade será feita nessa altura
Se a vitória da selecção espanhola no Mundial influenciar, como muitos desejam, a escolha da candidatura conjunta de Portugal e Espanha para a organização do Campeonato do Mundo de 2018, então nessa altura aumentam as probabilidades de ficarem concluídas as linhas de alta velocidade Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto-Vigo. De outra forma, tudo se arrastará por mais anos em sucessivos adiamentos.
Esta é a tese de Manuel Tão, actualmente investigador na Universidade do Algarve, que fez um doutoramento em Alta Velocidade no Institute for Transports Studies em Leeds (Inglaterra).
"Desde a criação do Mercado Único em 1992 até à actualidade, o investimento ferroviário em Portugal foi sempre secundário, quando não mesmo acessório", diz este especialista, que comparou as séries estatísticas sobre o investimento realizado em Portugal na ferrovia e na rodovia nos últimos 18 anos.
No entanto, "a proximidade de grandes eventos, como a Expo"98 e o Euro 2004 foram duas ocasiões únicas onde se verificaram dois picos no investimento ferroviário". Situação que o leva a concluir que um eventual Mundial 2018 constituiria um bónus para as linhas do TGV serem todas construídas até essa altura.
"Pelos vistos, só somos capazes de terminar as grandes obras quando temos uma meta impreterível", diz Manuel Tão, recordando que a electrificação da Beira Alta, o comboio na ponte 25 de Abril, as primeiras quadruplicações na Grande Lisboa, a linha vermelha do Metro são obras ferroviárias marcantes que datam do período 1997 a 1999. O segundo pico, entre 2002 e 2004, coincide com a preparação para o Europeu de Futebol, quando a Refer inaugurou o eixo Braga-Faro e electrificações na Beira Baixa e no Grande Porto.
Os números indicam também que, com excepção do período de 1997 a 1999 (em que o investimento realizado na ferrovia foi mais de metade do da rodovia), o caminho-de-ferro ficou-se sempre por um valor próximo da quarta parte do dinheiro aplicado nas estradas.
Só entre 2001 e 2007 o investimento na rodovia - que coincide com o período de cruzeiro das Scut - foi de 12,3 mil milhões de euros. "Um valor astronómico, muito superior ao que é necessário para construir a alta velocidade, mas sem qualquer polémica ou contestação", refere o investigador, que fala numa "revolução silenciosa" que teve o apoio de todas as forças políticas e da maioria da sociedade portuguesa e que agora vai custar caro. "Em contrapartida, os projectos ferroviários são contestados ou, no mínimo, discutidos apaixonadamente e sucessivamente adiados", argumenta este investigador.
É por isso que, a repetirem-se os cenários do passado recente, um Mundial organizado em conjunto por Portugal e Espanha em 2018 - de acordo com a candidatura apresentada pelos dois países junto da FIFA - seria a garantia de que, nesse ano, os adeptos já poderiam circular em TGV entre Madrid, Lisboa, Porto e Vigo.
Oficialmente o Governo mantém, nos documentos oficiais, que a linha para Madrid será construída em 2013 e Lisboa-Porto-Vigo em 2017, mas o PÚBLICO sabe que, devido às vicissitudes da Terceira Travessia do Tejo, a primeira destas grandes obras não estará nunca em funcionamento antes do fim de 2016.
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Gostava mesmo de saber quanto é que o governo pensa ter de prejuízo por ano com o TGV. Será que algum dos "merceeiros" fez essas contas??
Se todos os outros transportes (Lisboa e Porto) dão milhões de prejuízo... será que o TGV será excepção?
Se todos os outros transportes (Lisboa e Porto) dão milhões de prejuízo... será que o TGV será excepção?
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pmpcpinto Escreveu:Não digam que não foram habilidosos, conseguiram deixar de adjudicar a obra aos espanhóis, o que era legalmente impossível.
Deixar de adjudicar a obra aos espanhóis era legalmente impossível.
Adjudicá-la era politicamente impensável.
Assim a nova solução será certamente do agrado de todos... pelo menos de todos os que moram de Elvas para cá.
Viva a Mota-Coelho
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Quando finalmente tivermos o TGV, já nada será como pensavamos ser....
Este é o comboio do futuro "non stop"...
Quando finalmente tivermos o TGV, já nada será como pensavamos ser....
Este é o comboio do futuro "non stop"...
Editado pela última vez por Marco Martins em 15/6/2010 23:35, num total de 2 vezes.
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Não digam que não foram habilidosos, conseguiram deixar de adjudicar a obra aos espanhóis, o que era legalmente impossível.
Agora, passado 6 meses lá vem novo oncurso para a Mota ganhar, com um preço superior ao que os espanhóis tinham.
Pedro
Agora, passado 6 meses lá vem novo oncurso para a Mota ganhar, com um preço superior ao que os espanhóis tinham.
Pedro
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Secretário de Estado dos Transportes
Terceira Travessia sobre o Tejo é "inevitável" e "vai ser feita"
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, afirmou hoje que a Alta Velocidade é "uma realidade" e que a Terceira Travessia sobre o Tejo é "inevitável" e "vai ser feita".
Lusa
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, afirmou hoje que a Alta Velocidade é "uma realidade" e que a Terceira Travessia sobre o Tejo é "inevitável" e "vai ser feita".
Correia da Fonseca marcou hoje presença, no Barreiro, na assinatura do protocolo relativo à integração urbanística da Gare do Sul no tecido urbano envolvente, celebrado entre a Câmara do Barreiro, a RAVE, a REFER e a Parque Expo.
A Gare do Sul será a estação multimodal que funcionará como um interface das linhas ferroviárias da Terceira Travessia do Tejo com os transportes rodoviários e futuro Metro Sul do Tejo e que deverá ser construída no local onde se situam as actuais oficinas dos Transportes Coletivos do Barreiro.
O secretário de Estado lembrou a importância do projecto da Alta Velocidade para o país, recordando o memorando assinado entre Portugal Espanha e a França para reforçar a importância do projecto, e defendeu que a nova ponte vai ser construída.
"A Alta Velocidade é uma realidade, já assinamos o contrato e ao contrário do que muitos dizem em Espanha está a avançar com trabalhos no terreno. Em Portugal, em Setembro, também já temos obra no terreno", afirmou.
"Não passa pela cabeça de ninguém que a Alta Velocidade fique no Poceirão" pelo que a Terceira Travessia é inevitável e vai ser feita, teve foi que ser adiada, mas vai avançar", acrescentou.
Correia da Fonseca explicou que a nova ponte terá "uma importância enorme" para o Barreiro que tem sido "excluído" da Área Metropolitana de Lisboa.
"É o único território da AML onde há mais empresas a fechar que a abrir. A ferrovia e a rodovia vão permitir melhorar a competitividade deste território. Este protocolo é um primeiro passo mas existem outros para dar", disse.
O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), defendeu que este protocolo surge no âmbito do Plano de Urbanização da Quimiparque, que deverá estar concluído nos primeiros meses de 2011, salientando que o concelho quer reconquistar o seu papel de outros tempos.
"O Barreiro tem vindo a viver uma crise nos últimos anos, mas com o Plano de Urbanização, a Terceira Travessia, o Metro Sul do Tejo ou a ponte Barreiro/Seixal, vive-se uma nova esperança que queremos transformar em realidade", disse.
Carlos Humberto defendeu que a Terceira Travessia é uma necessidade de longa data que se deve tornar "irreversível", salientando a importância do investimento público numa altura de crise.
"A AML precisa de estímulos e os investimentos não devem parar, devem ser acelerados. Tem que se minimizar as assimetrias e esta estação multimodal será uma centralidade", concluiu.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=430015
Duvidam que o TGV vai mesmo avançar ainda este ano?
Estamos numa situação extremamente complicada e com dificuldades de acesso ao crédito e mesmo assim querem a toda a força avançar para a 3ª travessia sobre o Tejo, sem os mercados acalmarem e as contas ficarem controladas!!!!
Gostava de saber que luvas o PS recebeu!!!
Gostava de saber o quanto Portugal vai conseguir receber "fiado" de Espanha, França e Inglaterra para avançar com o TGV.
Isto cada vez mais parecem aqueles negócios expostos por um elemento em Bruxelas onde acusa vários países (França, Alemanha, etc) de venderem armas completamente desnecessárias para a Grécia a troco de mais financiamento.... e deu no que deu...
Mas avancem com a 3ª travessia... e já agora usem os fundos que seriam para fazer o TGV nas outras zonas do país... assim essas regiões já poderão ficar mais 40 anos de atraso em relação a Lisboa (pois quem dá fundos uma vez com um propósito, não os dará uma segunda vez)....
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Ministério do Fomento confirma que mantém ligação do TGV a Portugal
Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt
O Ministério do Fomento espanhol confirmou, em declarações ao Negócios, que “não há nenhuma alteração” na construção da linha de Alta Velocidade entre Madrid e Lisboa.
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse hoje que tinha falado com o seu congénere espanhol e que tudo estava dentro dos prazos.
Fonte oficial do ministério do Fomento confirmou que o ministro José Blanco tinha falado com António Mendonça para esclarecer as dúvidas que surgiram depois do governante ter anunciado um corte de 6,4 mil milhões nos projectos de obras públicas espanhóis incluindo um adiamento ou paralisação de grande parte das ligações em Alta Velocidade (AVE) no país vizinho.
Blanco não esclareceu nessa altura se a ligação Madrid-Cáceres-Badajoz, que vai ligar a capital espanhola à fronteira portuguesa, estava abrangida pelos cortes.
A mesma fonte afirmou que não havia “nada a acrescentar” ao que estava definido antes, mas não quis confirmar que a abertura da linha seria em 2013. António Mendonça também se tem referido a esta data como “referência temporal”, afirmando que não pode prever os “imponderáveis” que possam afectar a obra.
Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt
O Ministério do Fomento espanhol confirmou, em declarações ao Negócios, que “não há nenhuma alteração” na construção da linha de Alta Velocidade entre Madrid e Lisboa.
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse hoje que tinha falado com o seu congénere espanhol e que tudo estava dentro dos prazos.
Fonte oficial do ministério do Fomento confirmou que o ministro José Blanco tinha falado com António Mendonça para esclarecer as dúvidas que surgiram depois do governante ter anunciado um corte de 6,4 mil milhões nos projectos de obras públicas espanhóis incluindo um adiamento ou paralisação de grande parte das ligações em Alta Velocidade (AVE) no país vizinho.
Blanco não esclareceu nessa altura se a ligação Madrid-Cáceres-Badajoz, que vai ligar a capital espanhola à fronteira portuguesa, estava abrangida pelos cortes.
A mesma fonte afirmou que não havia “nada a acrescentar” ao que estava definido antes, mas não quis confirmar que a abertura da linha seria em 2013. António Mendonça também se tem referido a esta data como “referência temporal”, afirmando que não pode prever os “imponderáveis” que possam afectar a obra.
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"Será uma loucura" prosseguir com TGV sabendo que Espanha o vai suspender, diz PSD
20.05.2010 - 18:20 Por Lusa
O líder parlamentar do PSD considerou hoje que "será uma loucura" o Governo português prosseguir com o projecto do TGV Lisboa-Madrid sabendo que Espanha o vai suspender do lado de lá da fronteira. Também Passos Coelho salientou que Governo tem de rever projecto.
Numa declaração aos jornalistas, no Parlamento, Miguel Macedo apelou ao Governo para que desista definitivamente deste projecto de linha ferroviária de alta velocidade que, "nestas circunstâncias, não tem pés para andar".
"Aquilo que já era uma verdadeira irresponsabilidade, o prosseguimento do projecto do TGV, será uma loucura se o Governo pretender prosseguir este projecto depois de conhecida a posição espanhola de suspender o TGV do lado de lá da fronteira", declarou o líder parlamentar do PSD.
Miguel Macedo assinalou que, através de um projecto de resolução apresentado na quarta-feira, os social-democratas já tinham alertado para a possibilidade de Portugal estar "a fazer uma linha de TGV que não teria continuação para o lado de lá da fronteira".
"Esperemos que o Governo não persista neste irrealismo e não queira prosseguir teimosamente, de forma absolutamente insensata, um projecto que agora, definitivamente, nos tempos que correm, e nestas circunstâncias, não tem pés para andar", acrescentou.
No projecto de resolução que apresentou na quarta-feira, o PSD sustentava que Portugal poderia, "algures em 2014, encontrar-se perante a insólita situação de ter construído uma linha preparada para a alta velocidade entre Poceirão e Caia sem qualquer ligação directa a Lisboa, sem continuidade em território espanhol e com forte impacto anual no Orçamento do Estado, devido às rendas a pagar ao concessionário pela sua disponibilidade e manutenção, mas que não servirá rigorosamente para nada".
Por seu lado, o presidente do PSD, Pedro Passo Coelho, defendeu que “está na hora do Governo sentar à mesa aqueles com quem assinou esse contrato [do TGV] para rever as decisões que teve a inoportunidade de tomar”.
“Julgo que o país já percebeu, só o Governo é que parece não ter percebido. O país já percebeu há muito tempo que nós não temos condições para avançar com esse projectos”, afirmou aos jornalistas.
Falando à margem de uma visita a uma feira de mobiliário em Paredes, Passos Coelho considerou que a posição do governo espanhol “é um motivo que deveria levar José Sócrates a ponderar a urgência que está colocar neste projecto”.
“Ainda que o governo espanhol não tivesse tomado essa decisão, a circunstância em que nós vivemos em Portugal, já há muito tempo que aconselhava que esse projecto fosse suspenso. Nós não temos nesta altura condições para estar a pedir ao país sinais contraditórios, apoio para medidas que são duras e, ao mesmo tempo, manter esse tipo de iniciativas”, acrescentou.
Entretanto, hoje, os social-democratas apresentaram um outro projecto de resolução, no qual solicitam ao Governo "cópia do contrato de concessão do troço ferroviário Poceirão-Caia e dos respectivos anexos".
Nesse documento, o PSD acusa o Governo de "conhecedor de toda a realidade", ter celebrado "um contrato para a construção de uma obra que não terá qualquer utilidade durante anos, até que se concluam as ligações de ambos os lados", mas que "acarreta de imediato pagamentos avultados para o Estado que", defende, "se impõe serem do conhecimento público".
20.05.2010 - 18:20 Por Lusa
O líder parlamentar do PSD considerou hoje que "será uma loucura" o Governo português prosseguir com o projecto do TGV Lisboa-Madrid sabendo que Espanha o vai suspender do lado de lá da fronteira. Também Passos Coelho salientou que Governo tem de rever projecto.
Numa declaração aos jornalistas, no Parlamento, Miguel Macedo apelou ao Governo para que desista definitivamente deste projecto de linha ferroviária de alta velocidade que, "nestas circunstâncias, não tem pés para andar".
"Aquilo que já era uma verdadeira irresponsabilidade, o prosseguimento do projecto do TGV, será uma loucura se o Governo pretender prosseguir este projecto depois de conhecida a posição espanhola de suspender o TGV do lado de lá da fronteira", declarou o líder parlamentar do PSD.
Miguel Macedo assinalou que, através de um projecto de resolução apresentado na quarta-feira, os social-democratas já tinham alertado para a possibilidade de Portugal estar "a fazer uma linha de TGV que não teria continuação para o lado de lá da fronteira".
"Esperemos que o Governo não persista neste irrealismo e não queira prosseguir teimosamente, de forma absolutamente insensata, um projecto que agora, definitivamente, nos tempos que correm, e nestas circunstâncias, não tem pés para andar", acrescentou.
No projecto de resolução que apresentou na quarta-feira, o PSD sustentava que Portugal poderia, "algures em 2014, encontrar-se perante a insólita situação de ter construído uma linha preparada para a alta velocidade entre Poceirão e Caia sem qualquer ligação directa a Lisboa, sem continuidade em território espanhol e com forte impacto anual no Orçamento do Estado, devido às rendas a pagar ao concessionário pela sua disponibilidade e manutenção, mas que não servirá rigorosamente para nada".
Por seu lado, o presidente do PSD, Pedro Passo Coelho, defendeu que “está na hora do Governo sentar à mesa aqueles com quem assinou esse contrato [do TGV] para rever as decisões que teve a inoportunidade de tomar”.
“Julgo que o país já percebeu, só o Governo é que parece não ter percebido. O país já percebeu há muito tempo que nós não temos condições para avançar com esse projectos”, afirmou aos jornalistas.
Falando à margem de uma visita a uma feira de mobiliário em Paredes, Passos Coelho considerou que a posição do governo espanhol “é um motivo que deveria levar José Sócrates a ponderar a urgência que está colocar neste projecto”.
“Ainda que o governo espanhol não tivesse tomado essa decisão, a circunstância em que nós vivemos em Portugal, já há muito tempo que aconselhava que esse projecto fosse suspenso. Nós não temos nesta altura condições para estar a pedir ao país sinais contraditórios, apoio para medidas que são duras e, ao mesmo tempo, manter esse tipo de iniciativas”, acrescentou.
Entretanto, hoje, os social-democratas apresentaram um outro projecto de resolução, no qual solicitam ao Governo "cópia do contrato de concessão do troço ferroviário Poceirão-Caia e dos respectivos anexos".
Nesse documento, o PSD acusa o Governo de "conhecedor de toda a realidade", ter celebrado "um contrato para a construção de uma obra que não terá qualquer utilidade durante anos, até que se concluam as ligações de ambos os lados", mas que "acarreta de imediato pagamentos avultados para o Estado que", defende, "se impõe serem do conhecimento público".
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Dúvido, mas a ver vamos.
No entanto, continuo a achar que grande parte das notícias que saem são tendenciosas.
"Como Blanco não referiu especificamente este projecto, pode ler-se que fica entre os que estão adiados"
Ontem foi a provavel OPA da Criteria ao BPI, que deu no que deu, antes tinha sido a desistência do financiamento do TGV pelo BPI .......
No entanto, penso que esse adiamento daria para repensar a TTT e concluí-la a tempo.
Pedro
No entanto, continuo a achar que grande parte das notícias que saem são tendenciosas.
"Como Blanco não referiu especificamente este projecto, pode ler-se que fica entre os que estão adiados"
Ontem foi a provavel OPA da Criteria ao BPI, que deu no que deu, antes tinha sido a desistência do financiamento do TGV pelo BPI .......
No entanto, penso que esse adiamento daria para repensar a TTT e concluí-la a tempo.
Pedro
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pmpcpinto Escreveu:Os trabalhos de construção do lado espanhol estão em curso, não estou a ver que sejam parados.
pedro, se vires bem a notícia ela faz referência a esse facto:
Recorde-se que para Portugal, o que interessa é o eixo Madrid-Cáceres-Badajoz que tem obra em cerca de 80 quilómetros (do lá espanhol a ligação ronda os 400 quilómetros). Como Blanco não referiu especificamente este projecto, pode ler-se que fica entre os que estão adiados.
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Pronto, afinal em vez do TGV Poceirão-Madrid parece que vamos ter o TGV Poceirão-Badajoz
TGV espanhol adiado pelo menos um ano
Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt
A construção da rede de Alta Velocidade espanhola está adiada pelo menos um ano. Segundo adiantou o ministro do Fomento, José Blanco, as obras públicas no país vizinho vão sofrer um corte de 6,4 mil milhões de euros que implica um adiamento de pelo menos um ano na maioria das obras do AVE e mesmo o cancelamento de outras. Blanco apenas garantiu a manutenção da ligação a Valencia.
Recorde-se que para Portugal, o que interessa é o eixo Madrid-Cáceres-Badajoz que tem obra em cerca de 80 quilómetros (do lá espanhol a ligação ronda os 400 quilómetros). Como Blanco não referiu especificamente este projecto, pode ler-se que fica entre os que estão adiados. De Badajoz, a Alta Velocidade passará depois pelos troços portugueses (Caia-Poceirão e Poceirão Lisboa).
O projecto do AVE espanhol é feito recorrendo a fundos públicos e comunitários, sendo que a linha é operada e detidas pelas empresas ferroviárias públicas do país vizinho. Ou seja, há menos financiamento privado do que na rede portuguesa.
José Blanco já tinha vindo a Lisboa anunciar que a ligação entre o Porto e Vigo não tinha condições para abrir em 2013, como estava previsto. Neste momento, o troço ficou adiado para 2015. Lisboa-Porto deverá abrir em 2017, dois anos depois do estimado inicialmente.
TGV espanhol adiado pelo menos um ano
Alexandra Noronha
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A construção da rede de Alta Velocidade espanhola está adiada pelo menos um ano. Segundo adiantou o ministro do Fomento, José Blanco, as obras públicas no país vizinho vão sofrer um corte de 6,4 mil milhões de euros que implica um adiamento de pelo menos um ano na maioria das obras do AVE e mesmo o cancelamento de outras. Blanco apenas garantiu a manutenção da ligação a Valencia.
Recorde-se que para Portugal, o que interessa é o eixo Madrid-Cáceres-Badajoz que tem obra em cerca de 80 quilómetros (do lá espanhol a ligação ronda os 400 quilómetros). Como Blanco não referiu especificamente este projecto, pode ler-se que fica entre os que estão adiados. De Badajoz, a Alta Velocidade passará depois pelos troços portugueses (Caia-Poceirão e Poceirão Lisboa).
O projecto do AVE espanhol é feito recorrendo a fundos públicos e comunitários, sendo que a linha é operada e detidas pelas empresas ferroviárias públicas do país vizinho. Ou seja, há menos financiamento privado do que na rede portuguesa.
José Blanco já tinha vindo a Lisboa anunciar que a ligação entre o Porto e Vigo não tinha condições para abrir em 2013, como estava previsto. Neste momento, o troço ficou adiado para 2015. Lisboa-Porto deverá abrir em 2017, dois anos depois do estimado inicialmente.
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