Bancos e Juros - Euribor
MarcoAntonio Escreveu:Mais_um, o Governo Português tem um peso virtualmente nulo na baixa das prestações nos créditos previamente existentes. E só alguém ligado ao Governo ou com uma afinidade tremenda com o partido do Governo (seja ele qual for) consegue argumentar ou sugerir tal coisa!
Nem o PM (que me recorde) sugeriu tal coisa. Apenas se "colou" a duas boas notícias em relação às quais ele não tem qualquer peso relevante.
Caro Marco António,
Mais uma vez não sou eu que está a trazer a politica para a discussão. Peço-te que leias bem o que acabaste de escrever, deve faltar qualquer coisa....
Relembro-te o que escrevi pois parece-me que já esqueceste:
Discordo de ti no que diz respeito à baixa da Euribor, o facto de TODOS os governos da zona Euro decidirem avalizar os empréstimos dos Bancos, de modo a diminuir o facto de risco do não pagamenot dos emprestimos entre bancos foi um dos factores decisivos para inverter o aumento da Euribor e esta começar a diminuir, assim como a redução da taxa directora do BCE.
Desafio-te a encontrares no que escrevi sobre o assunto alguma coisa que diga que o governo português por si só teve um papel decisivo na baixa dos emprestimos às pessoas.
Utilizando o teu racicinio, só alguém com sentimentos de odio anti-governo ou odio anti-partido do governo pode afirmar que eu escrevi tal coisa.
Um abraço
Alexandre Santos[/quote]
Mais_um, o Governo Português tem um peso virtualmente nulo na baixa das prestações nos créditos previamente existentes. E só alguém ligado ao Governo ou com uma afinidade tremenda com o partido do Governo (seja ele qual for) consegue argumentar ou sugerir tal coisa!
Nem o PM (que me recorde) sugeriu tal coisa. Apenas se "colou" a duas boas notícias em relação às quais ele não tem qualquer peso relevante.
Nem o PM (que me recorde) sugeriu tal coisa. Apenas se "colou" a duas boas notícias em relação às quais ele não tem qualquer peso relevante.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Caro Marco António,
Não fui eu que falei 1º em "aproveitamentos politicos", por isso seguramente não fui eu que trouxe a politica para este assunto.
Nunca desprezei o papel do BCE na descida da Euribor, pelo contrario, disse que tinha sido decisiva, tal como a intervenção dos governos e foi concertada entre o BCE e as medidas dos governos.
Só alguém muito naif pode afirmar que o BCE é independente dos governos, pode o ser nominalmente mas na practica não ou é, já que todos os governadores dos bancos centrais são nomeados pelos respectivos governos, assim como o presidente do BCE é pelo conselho europeu.
Para terminar, lembro-te que no dia 7 de Outubro houve uma reunião dos ministros das finanças dos paises da zona euro e da UE, com a presença do presidente do BCE e que no dia 9 de Outubro, ele anunciou a descida da taxa directora.
Podes ler aqui as conclusões do encontro:
http://www.consilium.europa.eu/ueDocs/c ... 103250.pdf
Um abraço
Alexandre Santos
Não fui eu que falei 1º em "aproveitamentos politicos", por isso seguramente não fui eu que trouxe a politica para este assunto.
Nunca desprezei o papel do BCE na descida da Euribor, pelo contrario, disse que tinha sido decisiva, tal como a intervenção dos governos e foi concertada entre o BCE e as medidas dos governos.
Só alguém muito naif pode afirmar que o BCE é independente dos governos, pode o ser nominalmente mas na practica não ou é, já que todos os governadores dos bancos centrais são nomeados pelos respectivos governos, assim como o presidente do BCE é pelo conselho europeu.
Para terminar, lembro-te que no dia 7 de Outubro houve uma reunião dos ministros das finanças dos paises da zona euro e da UE, com a presença do presidente do BCE e que no dia 9 de Outubro, ele anunciou a descida da taxa directora.
Podes ler aqui as conclusões do encontro:
http://www.consilium.europa.eu/ueDocs/c ... 103250.pdf
Um abraço
Alexandre Santos
Penso que começaste a escrever o post ainda não tinham entrado os meus anteriores. Eu coloquei agora um post bem detalhado com as datas e com o gráfico em pormenor.
Já agora outro dado bem significativo: as taxas de curto-prazo tenderam sempre a responder mais depressa. Vejamos as taxas a 1 semana:
Dia...8: 5.02%
Dia...9: 4.79% (-0.23%) <<< dia da primeira baixa do BCE
Dia.10: 4.63% (-0.39%)
Em dois dias baixou 0,4%. Já agora, não foi a única. A taxa a duas semanas nesses dois dias baixou 0,35%.
Aliás, eu acho que estamos mais em acordo do que desacordo. Eu concordo com praticamente tudo o que disseste. Só não concordo com a sugestão/especulação de que o spread poderia estar agora em valores muito superiores como os que sugeriste...
Já agora outro dado bem significativo: as taxas de curto-prazo tenderam sempre a responder mais depressa. Vejamos as taxas a 1 semana:
Dia...8: 5.02%
Dia...9: 4.79% (-0.23%) <<< dia da primeira baixa do BCE
Dia.10: 4.63% (-0.39%)
Em dois dias baixou 0,4%. Já agora, não foi a única. A taxa a duas semanas nesses dois dias baixou 0,35%.
Aliás, eu acho que estamos mais em acordo do que desacordo. Eu concordo com praticamente tudo o que disseste. Só não concordo com a sugestão/especulação de que o spread poderia estar agora em valores muito superiores como os que sugeriste...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mas é olhar para as datas e para os gráficos e retirar as conclusões...
Olhando para os gráficos vê-se uma queda quase linear das euribor 3M e 6M a seguir a meados de Out.
(o user joao bravo na pág 3 deste tópico até postou uma regressão com R^2 de 0.99, Eur6M, dados entre inicios de Out e inicios de Dez)
E perto das datas de 6 de Nov e 10 de Dez (qd o B. Central cortou taxas) não se nota um salto relativamente aos outros dias.
Página com gráficos e valores:
http://www.bof.fi/Stats/default.aspx?r= ... pv_chrt_en
Em outros tempos essas datas notar-se-iam (destacando-se) claramente nos gráficos, dados os cortes de 75 bps (e dado que estes foram superiores ao esperado).
De qualquer forma na minha opinião a interpretação dos gráficos será sempre muito subjectiva.
Muito mais interessante seria ter volumes de transacções no mercado monetário e taxas praticadas (que penso não serem fáceis de obter).
E se digamos 5% dos negócios (no mercado monetário) forem realizados a taxas próximas da Euribor enquanto os restantes 95% são realizados a taxas 100bps, 150 bps, 200 bps acima , então aí poderiamos concluir se estamos ou não perante uma Euribor "sorri para a foto" enquanto a "verdadeira Euribor" está um pouco mais acima.
Só queria acrescentar que não foram apenas os Governos que tomaram medidas adicionais para promover o bom funcionalmento do sistema interbancário. Tão ou mais importante do que isso, o BCE não se limitou a baixar a taxa de juro: baixou a taxa de juro e simultaneamente inundou o sistema financeiro de dinheiro (com leilões record na atribuição de créditos) e modificou (aligeirou) as condições para a obtenção dos créditos directos junto do BCE com a alteração das condições ao nível dos colaterais. Isto é, para além das medidas dos Governos o próprio BCE também tomou medidas para que houvesse liquidez e acesso fácil ao crédito para os Bancos.
Portanto, mesmo o mérito da redução do spread entre a Euribor e a taxa directora não se resume às medidas dos Governos.
Aliás, para mim é bastante evidente que pelo menos na fase inicial (após a primeira baixa) foram as medidas adicionais do BCE que tiveram impacto e ajudaram a que a Euribor respondesse prontamente à baixa da Taxa Directora.
Portanto, mesmo o mérito da redução do spread entre a Euribor e a taxa directora não se resume às medidas dos Governos.
Aliás, para mim é bastante evidente que pelo menos na fase inicial (após a primeira baixa) foram as medidas adicionais do BCE que tiveram impacto e ajudaram a que a Euribor respondesse prontamente à baixa da Taxa Directora.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Agora, artigos de opinião há muitos. Mas é olhar para as datas e para os gráficos e retirar as conclusões...
Eu até me recordo que surgiram uma data de opiniões de que a Euribor não ia baixar apesar do BCE baixar a taxa directora e contudo a Euribor começou a baixar logo a seguir (ainda antes da pressão de Governo e BCE e das garantias bancárias).
Já agora aqui fica o trabalho de resumo.
Legenda e descrição do gráfico anexo:
No início de Outubro (1) o distanciamento para a taxa directora já estava abrandar, com a Euribor a estabilizar.
A 9 de Outubro (2) o BCE baixa a taxa directora em 0,5%. Logo a seguir (10 de Outubro) a Euribor começa a baixar e o período que se segue - apesar "dos protestos" e do "zum-zum" de que a Euribor não estava a responder - é ainda agora um dos períodos em que a Euribor caiu mais depressa (3). Passadas duas semanas a Euribor já recuou aproximadamente os 0,5% da baixa do BCE e começa a estabilizar, conforme se pode notar.
A Garantia, no caso de Portugal, é aprovada a 20 de Outubro (4) mas só na segunda quinzena de Novembro (6) o BCP, BES e CGD anunciam que vão recorrer à Garantia.
A 6 de Novembro (5) o BCE baixa mais 0,5% (a Euribor volta a acelerar).
A 10 de Dezembro (7) o BCE baixa mais 0,75% (a Euribor volta a acelerar).
Só em Dezembro as Garantias começaram na prática a entrar em vigor. Onde é que a Euribor já ia nessa altura...
No que diz respeito aos Bancos, estas são as datas para Portugal mas estou em crer que nos restantes países não deve ser muito diferente.
- Anexos
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- euriborvsbce.PNG (18.15 KiB) Visualizado 6088 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
RiscoCalculado Escreveu:(...) mas por outro lado sem a intervenção dos governos, não só através das garantias que deram como também da pressão que têm feito junto dos bancos, seria bem possível que as Euribor ainda hoje estivessem em valores superiores a 4.5% mesmo com a taxa do BCE em 2.5%:
Os indícios são fortíssimos no sentido de que a Euribor respondeu essncialmente à baixa da taxa directora: em primeiro lugar, a taxa da Euribor começou a descer na sessão imediatamente a seguir para uns prazos e duas sessões depois para outros prazos e desde então tem sido sempre a baixar (portanto respondeu em sintonia à baixa do BCE). O segundo indício é que a pressão surgiu depois e contudo o ritmo de descida não variou significativamente (mesmo as garantias só surgiram semanas depois da primeira baixa e as taxas continuaram a descer sensivelmente ao mesmo ritmo). O terceiro indício é o de que o único impacto visível é uma ligeira aceleração aquando das seguintes duas baixas do BCE (portanto, o gráfico mostra que se há alguma coisa a que evidentemente a Euribor está a reagir, essa coisa é a taxa directora). O quarto indício é que já antes da baixa da taxa directora os spreads estavam claramente a parar de subir (a estabilizar).
Portanto, tudo somado os indícios são fortíssimos no sentido de que é essencialmente à taxa do BCE que a Euribor está a responder (aliás, como bem disseste, se a taxa directora não tivesse baixado, a Euribor não poderia estar nos valores actuais).
Adicionalmente, a acção consertada dos governos permitiu que a Euribor não se afastasse mais da taxa directora (e que até se aproximasse).
Não nego (pelo contrário, afirmei) que a melhoria das condições por parte dos Governos contribui para baixar o spread mas sugerir que o spread podia estar agora na casa dos 3% é pura especulação. Enfim, especulativamente podemos afirmar ou sugerir qualquer coisa. Mas é pura especulação e não há sequer indícios nesse sentido (pelo contrário).
Em todo o caso, o peso da acção do Governo português nisto tudo é praticamente nulo. Se tivessem feito qualquer outra coisa, a Euribor estaria praticamente nos mesmos valores (a acção dos outros governos era suficiente para o resultado ser identico, mais Portugal menos Portugal ia dar ao mesmo e os Bancos nacionais estava na mesma obrigados a reflectir a Euribor).
Agora, mas isto é outra questão, a actuação do Governo poderá ter o mérito de permitir a concessão de novos créditos ou mesmo poderá ter o mérito de que as contas (depósitos) dos clientes e a saúde geral do sistema financeiro esteja mais segura.
Mas querer reivindicar o mérito da baixa das prestações é demagogia.
De qq das formas eu não me recordo que o PM tenha feito essa reinvidicação pelo que a minha leitura é apenas esta: "ora cá está uma boa notícia, o nosso peso nesta boa notícia é virutalmente nula mas há que aproveitar, portanto vamos subtilmente associarmo-nos a estas duas baixas".
O Governo poderá ter outros méritos (inclusivamente ligados ao sistema financeiro). Estes (a baixa das prestações de créditos já atribuidos e a baixa dos preços dos combustíveis) não tem. O seu peso nestas duas baixas é virtualmente nulo...
Agora, artigos de opinião há muitos. Mas é olhar para as datas e para os gráficos e retirar as conclusões...
Eu até me recordo que surgiram uma data de opiniões de que a Euribor não ia baixar apesar do BCE baixar a taxa directora e contudo a Euribor começou a baixar logo a seguir (ainda antes da pressão de Governo e BCE e das garantias bancárias).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mais_um, o valor de 0.3% é um valor aproximado (aliás vai variar conforme o cálculo que se fizer para estimar) e até pode ser mais um pouco, mas é pouco importante. O principal factor para a baixa foi a baixa da taxa directora por parte do BCE que até ao momento foi de 1.75%...
Nestes tempos "esquisitos" é relativamente difícil saber quem mais peso teve na descida da Euribor, se o BCE se os governos da UE (claro que independentemente disto é certo que o peso do Governo Português terá sido reduzidíssimo).
Em tempos normais certamente que o grande responsável seria o BCE.
Sem a intervenção do BCE as Euribor não teriam descido alem dos 4.25%,
mas por outro lado sem a intervenção dos governos, não só através das garantias que deram como também
da pressão que têm feito junto dos bancos, seria bem possível que as Euribor ainda hoje estivessem em valores superiores a 4.5% mesmo com a taxa do BCE em 2.5%:
bancos que em outros tempos se financiavam a taxas próximas da Euribor ou até inferiores à Euribor, hoje pagam 200 ou mais bps de spread face à Euribor (mesmo em casos onde o risco desse/s bancos não se alterou significativamente, e ainda com a garantia dos estados).
Parece-me de facto dificil determinar quem mais peso teve na descida das Euribor.
Parece nestes tempos esquisitos uma taxa bastante politizada (sendo os seus valores releventes sobretudo para quem tem já créditos concedidos e não para quem pretende contrair créditos).
Seria interessante saber volumes de transacções no mercado monetário mas o meu palpite é que o volume de negócios que se faz a taxas próximo da Euribor será reduzidissimo.
Sobre este assunto escreveu há pouco tempo o João Duque:
http://aeiou.expresso.pt/o_vidente=f487284
(...)
Uma vez que os bancos continuam a não emprestar uns aos outros no mercado interbancário, por que razão continua a baixar a Euribor? Se a oferta não existe com receio das contrapartes, então o "funding" deveria ser mais difícil e a taxa de juro deveria subir...
A resposta pode ser múltipla
(...)
Texto também interessante do Luis Campos e Cunha:
http://www.sedes.pt/blog/?p=422
(...)
Ainda há uma semana o Financial Times relatava, na primeira página, que a Alemanha (exctamente) teve dificuldades em conseguir um empréstimo de 7 mil milhões, financiamento nem faria notícia há apenas 3 meses atrás, pois são tostões para um país como a Alemanha.
(...)
Re: Regras de cálculo das prestações
MoneyGPS Escreveu:De forma a controlar a "criatividade" dos bancos o Banco de Portugal legislou para que as regras sejam uniformes para todos.
Como provavelmente todos se lembram os bancos costumavam fazer spreads de 0,29% e depois arredondavam ao quarto de ponto superior, o que em média lhes permitia ganhar mais 0,125% (verdade seja dita que o BPI era o único que arredondava à milésima). Para além disso cada um tinha a mania de rever o indexante como entendia.
Por isso foi publicado o Dec. Lei nº240/2006 que pode ser lido em http://www.sefinonline.com/Site/FrontOffice/default.aspx?module=Files/FilesSave&ID=386 que eliminou os arredondamentos e determinou a forma de actualização dos indexantes.
Assim, no artigo 3º diz-se o seguinte:
"Quando a taxa de juro aplicada aos contratos de crédito abrangidos pelo disposto no presente decreto-lei for indexada a um determinado índice de referência, deve a mesma resultar da média aritmética simples das cotações diárias do mês anterior ao período de contagem de juros.
Adicionalmente o Banco de Portugal veio posteriormente prestar um esclarecimento (graças à "criatividade" do Banco Popular numa altura de subida de taxas de juro) que a revisão dos indexantes tem que respeitar o prazo de referência dos indexantes. Ou seja, quem tem o crédito habitação indexado à Euribor a 3 meses vê o valor do indexante ser actualizado de 3 em 3 meses e quem tem o crédito habitação indexado à Euribor a 6 meses vê o indexante ser revisto de 6 em 6 meses.
Ou seja, de acordo com o artº 3, no momento da revisão dos spreads, o valor a utilizar será o da média diária da Euribor do prazo respectivo registado no mês anterior: No caso de um crédito habitação indexado à Euribor a 3 meses cuja data de revisão calhe em Janeiro o valor utilizado será a média das observações da Euribor a 3 meses registadas em Dezembro e num CH a 6 meses revisto em Janeiro será a média das observações da Euribor a 6 meses registadas em Dezembro.
Espero ter sido claro...
MoneyGPS
http://www.moneygps.pt/creditohabitacao.php
Após a questão dos arredondamentos ter sido resolvida, os bancos na sua imensa criatividade, começaram a recalcular a euribor a 365 dias quando esta é uma taxa a 360 dias.
Isto porque nesse Decreto de Lei vinha referido que o cálculo de juros deveria sempre ser feito a 365 dias(a intenção era boa pois destinava-se a uniformizar o cálculo feito nos créditos e nos DPs). Ora, transformando a Euribor numa Taxa a 365 dias incrementavam-na em mais uns pontinhos.
Isto nao estava correcto, pois a euribor é a euribor e não se recalcula. Aplica-se. A 360 dias ou 365 dias.
O que aconteceu este ano é que por motivo duma adenda(se é que se pode chamar assim. De leis não percebo nada) a esse decreto que vei exclarecer essa situação deixada em aberto, e a que os bancos de imediato se agarraram, estes foram obrigados a não recalcular a euribor a 365.
E eu notei-a na minha prestação.
Money, se quiseres complementar..... com os artigos e isso....
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Mais_um, o valor de 0.3% é um valor aproximado (aliás vai variar conforme o cálculo que se fizer para estimar) e até pode ser mais um pouco, mas é pouco importante. O principal factor para a baixa foi a baixa da taxa directora por parte do BCE que até ao momento foi de 1.75%...
A acção de todos os Governos teve implicações na diferença entre a Taxa do BCE e a Euribor que se reduziu em várias décimas e nessa redução (secundária) o peso do Governo Portugués é insignificante.
Se o Governo Português tivesse optado por não fazer nada seguramente, seguramente, nem mais 0.1% os portugueses estavam a pagar pelos créditos (quando a taxa já baixou mais de 2%). É irrelevante, por muito mérito que tentes dar ao Governo português nesta matéria é irrelevante...
Quanto aos votos, obviamente, estará a votos muito mais do que uma declaração e muito mais do que um partido. O que é que isto quer dizer: que a tua referência às eleições não interessa aqui para nada e não demonstrará nada relativamente a este assunto e muito menos concorre para esclarecer o que quer que seja (bem pelo contrário) para a presente discussão.
Mais_um, eu não quero saber dos partidos para nada: os dois partidos que têm passado pelo Governo são duas faces da mesma moeda. As diferenças são de pormenor no discurso e nas atitudes. Já reparei que quando se fala do Governo ou lhe faz qualquer referência entras logo em defesa. É um tipo de discussão demasiado politizado (ou melhor, partidarizado) que eu confesso que não gosto nada...
Se o Governo não tivesse feito nada ou tivesse optado por fazer outra coisa qualquer, os portugueses continuavam a pagar a mesmíssima coisa que estão a pagar com as medidas tomadas. Logo, o peso do Governo na baixa das prestações é virtualmente nulo.
Acho muito meritório que defendas os menos de 0.1% que o efeito desprezível da actuação do Governo Português possa ter mas isso, francamente, é um excelente exemplo de demagogia na minha opinião quando está em causa uma baixa de mais de 2%...
Dizer o contrário é ignorar que o BCE baixou 1.75% a taxa directora e que Portugal é uma economia que actuou ao mesmo tempo que várias outras que em conjunto valem várias dezenas de vezes mais que Portugal!
A acção de todos os Governos teve implicações na diferença entre a Taxa do BCE e a Euribor que se reduziu em várias décimas e nessa redução (secundária) o peso do Governo Portugués é insignificante.
Se o Governo Português tivesse optado por não fazer nada seguramente, seguramente, nem mais 0.1% os portugueses estavam a pagar pelos créditos (quando a taxa já baixou mais de 2%). É irrelevante, por muito mérito que tentes dar ao Governo português nesta matéria é irrelevante...
Quanto aos votos, obviamente, estará a votos muito mais do que uma declaração e muito mais do que um partido. O que é que isto quer dizer: que a tua referência às eleições não interessa aqui para nada e não demonstrará nada relativamente a este assunto e muito menos concorre para esclarecer o que quer que seja (bem pelo contrário) para a presente discussão.
Mais_um, eu não quero saber dos partidos para nada: os dois partidos que têm passado pelo Governo são duas faces da mesma moeda. As diferenças são de pormenor no discurso e nas atitudes. Já reparei que quando se fala do Governo ou lhe faz qualquer referência entras logo em defesa. É um tipo de discussão demasiado politizado (ou melhor, partidarizado) que eu confesso que não gosto nada...
Se o Governo não tivesse feito nada ou tivesse optado por fazer outra coisa qualquer, os portugueses continuavam a pagar a mesmíssima coisa que estão a pagar com as medidas tomadas. Logo, o peso do Governo na baixa das prestações é virtualmente nulo.
Acho muito meritório que defendas os menos de 0.1% que o efeito desprezível da actuação do Governo Português possa ter mas isso, francamente, é um excelente exemplo de demagogia na minha opinião quando está em causa uma baixa de mais de 2%...
Dizer o contrário é ignorar que o BCE baixou 1.75% a taxa directora e que Portugal é uma economia que actuou ao mesmo tempo que várias outras que em conjunto valem várias dezenas de vezes mais que Portugal!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:mais_um Escreveu:Caro Marco António,
Discordo de ti no que diz respeito à baixa da Euribor, o facto de TODOS os governos da zona Euro decidirem avalizar os empréstimos dos Bancos, de modo a diminuir o facto de risco do não pagamenot dos emprestimos entre bancos foi um dos factores decisivos para inverter o aumento da Euribor e esta começar a diminuir, assim como a redução da taxa directora do BCE.
Não, o factor decisivo para inverter a Euribor foi a baixa da taxa directora por parte do BCE. Não é responsabiliade dos Governos (nem do nosso, nem dos outros, o BCE é autónomo).
Os créditos previamente estabelecidos estão indexados à Euribor. Esta, encontra-se "algo acima" da taxa definida pele BCE sendo esse spread variável com as condições do mercado. As taxas continuam acima do BCE ainda que esse spread tenha baixado um pouco...
Assim, dos 2.5% que as taxas de juro baixaram até agora, cerca de 0.3% poderão ser atribuidas às medidas implementadas por vários governos.
Essa quota-parte que pode ser atribuida às medidas dos Governos é pequena e dessa pequena parte, a responsabilidade do nosso Governo em particular é mais pequena ainda (mesmo que o nosso Governo não fizezsse nada, os nossos bancos continuavam indexados à Euribor que continuaria praticamente nos mesmíssimos valores fizesse o que fizesse o nosso Governo).
Não é mensurável, conforme disse. A responsabilidade do Governo é próxima de nula (para não dizer efectivamente nula). Muito embora discordes, o que eu disse está claramente correcto, basta saber quais os mecanismos envolvidos...
Caro Marco Antonio,
Os mecanismos envolvidos no calculo da Euribor são publicos:
http://www.euribor.org/html/content/euribor_about.html
Quem quiser ler percebe como funciona.
O facto do BCE baixar a taxa directora por sim só não foi suficiente para baixar a Euribor tal como podemos verificar:
Trichet volta a apelar aos bancos para baixarem juros
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) voltou hoje a apelar aos bancos para reflectirem nos juros que cobram a descida da taxa de referência para a Zona Euro. Jean-Claude Trichet afirmou também, perante os deputados do Parlamento Europeu, que as pressões inflaccionistas continuam a diminuir.
André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) voltou hoje a apelar aos bancos para reflectirem nos juros que cobram a descida da taxa de referência para a Zona Euro. Jean-Claude Trichet afirmou também, perante os deputados do Parlamento Europeu, que as pressões inflaccionistas continuam a diminuir.
“[As taxas de juro] estão muito altas dos dois lados do Atlântico”, afirmou ontem o presidente do BCE, perante o Comité de Economia e Política Monetária do Parlamento Europeu, referindo-se às taxas de juro no mercado interbancário. Que, no caso da Zona Euro, são as Euribor. “Estamos a fazer todo o que é necessário para as baixar”, acrescentou.
Na quinta-feira, o BCE fez um corte inédito de 75 pontos base na taxa de juro de referência, descendo o preço do dinheiro na Zona Euro para os 2,5%. Apesar da queda contínua desde 10 de Outubro, as Euribor continuam com um diferencial elevado face à taxa de referência. Hoje a taxa a seis meses registava um spread superior a 100 pontos, fixando-se em 3,563%.
Sobre a reunião dos governos da zona euro saiu a seguinte declaração:
PARIS, Oct 12 (Reuters) - Leaders of euro zone countries held an emergency meeting on Sunday to decide pan-European measures aimed at propping up the battered financial sector.
Here is the full final statement released after the summit.
DECLARATION ON A CONCERTED EUROPEAN ACTION PLAN OF THE EURO AREA COUNTRIES 1) Financial systems contribute essentially to the well functioning of our economies and are therefore a necessary prerequisite for growth and a high level of employment. Millions of depositors have trusted their wealth to our financial institutions. The consequences of the current financial market crisis jeopardize the crucial economic role of the financial system. 2) Since the beginning of the crisis, we have acted to address the challenges posed to our financial system: we have committed ourselves to take decisive action and use all availables tools to support relevant institutions and prevent their failure and effectively acted in several cases ; we have increased transparency and disclosure on banks exposure ; we have enhanced retail deposit guarantee protection. 3) Further concerted action is urgently needed given the persistent problems of bank financing and the contagion from the financial crisis to the real economy. 4) We confirm today our commitment to act together in a decisive and comprehensive way in order to restore confidence and proper functioning of the financial system, aiming at restoring appropriate and efficient financing conditions for the economy. In parallel, Member States agree to coordinate measures to address the consequences of the financial crisis on the real economy, in line with 7th of October Ecofin conclusions. In particular, we welcome the EIB's decision to mobilise 30 billions - to support European SME's and its commitment to step up its ability to intervene in infrastructure projects.
5) As members of the Euro area, we share a common responsibility and have to contribute to a common European approach. We invite our European partners to adopt the following principles so that the European Union as a whole can act in a united manner and avoid that national measures adversely affect the functioning of the single market and the other member States.
This requires European Union and Euro area governments, central banks and supervisors to agree to a coordinated approach aiming at : - ensuring appropriate liquidity conditions for financial institutions ; - facilitating the funding of banks, which is currently constrained ; - providing financial institutions with additional capital ressources so as to continue to ensure the proper financing of the economy ; - allowing for an efficient recapitalisation of distressed banks; - ensuring sufficient flexibility in the implementation of accounting rules given current exceptional market circumstances; - enhancing cooperation procedures among European countries. In the current exceptional circumstances, we stress the need for the Commission to continue to act quickly and apply flexibility in state aid decisions, continuing to uphold the principles of the single market and of the state aid regime.
Ensuring appropriate liquidity conditions for financial institutions. 6) We welcome the recent decision by the European Central Bank and other Central Banks in the world to cut their interest rates. 7) We also welcome the decisions by the European Central Bank to improve the conditions for the refinancing of banks and to provide more longer term funding. We look forward to Central Banks considering all ways and means to react flexibly to the current market environment.
We welcome the intention of the ECB and the Eurosystem to react flexibly to the current market environment, in particular in considering to further improve its collateral framework with regard to the eligibility of commercial paper. Facilitating the funding of banks, which is currently constrained. 8) With a view to complementing the actions taken by the European Central Bank in the interbank money market, the Governments of the Euro Area are ready to take proper action in a concerted and coordinated manner to improve market functioning over longer term maturities. The objective of such initiatives should be to address funding problems of liquidity constrained solvent banks.
We welcome the initiatives put forward in some member states to facilitate medium term funding of banks notably through purchase of high quality assets or through swaps of government securities. The worsening of financial conditions in the last four weeks requires additional coordinated actions.
To this aim, Governments would make available for an interim period and on appropriate commercial terms, directly or indirectly, a Government guarantee, insurance, or other similar arrangements of new medium term (up to 5 years) bank senior debt issuance. Depending on domestic market conditions in each country, actions could be targeted at some specific and relevant types of debt issuance.
In all cases, these actions will be designed in order to avoid any distortion in the level playing field and possible abuse at the expense of non beneficiaries of these arrangements. As a consequence: - the price of those instruments will reflect at least their true value with respect to normal market conditions ; - all the financial institutions incorporated and operating in our countries and subsidiary of foreign institutions with substantial operations will be eligible, provided they meet the regulatory capital requirements and other non discriminatory objective criteria ; - Governments may impose further conditions for the beneficiaries of these arrangements, including conditions to ensure an adequate support to real economy; - the scheme will be limited in amount, temporary and will be applied under close scrutiny of financial authorities, until December 31 2009.
While acting quickly as required by circumstances, we will coordinate in providing these guarantees as significant differences in national implementation could have a counter-productive effect, creating distortions in the global banking markets. We will also work in cooperation with the European Central Bank so as to ensure consistency with the management of liquidity by the Eurosystem and compatibility with the operational framework of the Eurosystem. Providing financial institutions with additional capital ressources so as to continue to ensure the proper financing of the economy. 9) So as to allow financial institutions to continue to ensure the proper financing of the Eurozone economy, each Member State will make available to financial institutions Tier 1 capital, e.g. by acquiring preferred shares or other instruments including non dilutive ones. Price conditions shall take into account the market situation of each involved instution. Governments commit themselves to provide capital when needed in appropriate volume while favouring by all available means the raising of private capital. Financial institutions should be obliged to accept additionnal restrictions, notably to preclude possible abuse of such arrangements at the expense of non beneficiaries. 10) Given the exceptional market circumstances, we urge national supervisors, in accordance with the spirit of Basel 2 rules, to implement prudential rules also with a view to stabilising the financial system. Allowing for an efficient recapitalisation of distressed banks. 11) Governments remain committed to support the financial system and therefore to avoid the failure of relevant financial institutions, through appropriate means including recapitalization. In doing so, we will be watchful regarding the interest of taxpayers and ensure that existing shareholders and management bear the due consequences of the intervention. Emergency recapitalisation of a given institution shall be followed by an appropriate restructuring plan.
Ensuring sufficient flexibility in the implementation of accounting rules given current exceptional market circumstances. 12) We welcome the recent initiatives of the Commission regarding conclusions of the 7th October Ecofin regarding the classification of financial instruments by banks between their trading and banking books, notably to ensure a level playing field with our competitors.
Under the current exceptional circumstances, financial and non-financial institutions should be allowed as necessary to value their assets consistently with risk of default assumptions rather than immediate market value which, in illiquid markets may no longer be appropriate.
We ask the competent autorities to take the next steps within the coming days. Enhancing cooperation among European countries. 13) In such circumstances, efficient crisis management requires constant and immediate monitoring. We will therefore set up and strengthen procedures allowing the exchange of information between our Governments, the President of the European Council, the President of the European Commission, the President of the European Central Bank and the President of the Eurogroup. We look forward the European Council on next Wednesday to setting up a mecanism to improve crisis managment between European countries. 14) The Ecofin Council with the support of the Commission and in cooperation with the European Central Bank will report in due time to the European Council on the implementation of these decisions.
Acho curioso como consegues atribuir com tanta precisão a descida de 0,3% aos governos.
Se sabes como funciona o mecanismo da Euribor, sabes que esta é calculada usando o valor dos emprestimos entre bancos, conforme transcrevo:
Main specifications
The reference rate is referred to as Euribor® (Euro Interbank Offered Rate).
A representative panel of banks provide daily quotes of the rate, rounded to two decimal places, that each panel bank believes one prime bank is quoting to another prime bank for interbank term deposits within the euro zone.
Euribor® is quoted for spot value (T+2) and on an act/360 day-count convention. It is displayed to three decimal places.
Panel Banks contribute for one, two and three weeks and for twelve maturities from one to twelve months.
Contribution of data
Every Panel Bank is required to directly input its data no later than 10:45 a.m. (CET) on each day that the Trans-European Automated Real-Time Gross-Settlement Express Transfer system (TARGET) is open.
Each Panel Bank is allocated a private page on which to contribute its data. Each private page can only be viewed by the contributing Panel Bank and by Reuters staff involved in the fixing process.
From 10:45 a.m. to 11:00 a.m. (CET) at the latest, the Panel Banks can correct, if necessary, their quotations.
Calculation of Euribor®
At 11:00 a.m. (CET), Reuters will process the Euribor® calculation.
Reuters shall, for each maturity, eliminate the highest and lowest 15% of all the quotes collected. The remaining rates will be averaged and rounded to three decimal places.
Publication of Euribor®
After the calculation has been processed at 11:00 a.m. (CET), Reuters will instantaneously publish the Euribor® reference rate on Reuters pages "EURIBOR=", which will be made available to all its subscribers and to other data vendors.
At the same time, the underlying Panel Bank rates will be published on a series of fifteen composite pages which will display all the rates by maturity.
Reuters will also display successor Euribor® rates in the exact same location as the national currency rates which they succeed. National currency rates which were quoted on an act/365 basis will be replaced in the same location by a converted Euribor® act/365 displayed to three decimal places.
Historical data for Euribor® can be found on Reuters pages EURIBORRECAP01 / EURIBORRECAP08 (for a period going back one month) or by contacting Reuters in London (tel: 44-207-542-4094 - fax 44-207-719-1525 ).
Assim, o facto de os governos avalizarem os emprestimos entre bancos fez com que as taxas entre eles fossem mais baixas, já que o risco é menor, logo contribuiu para baixar a euribor, ja´que esta é calculda usando esses valores.
Não sei quanto vale, tu dizes que é 0,3%, eu não digo porque não sei e admiro-te por saberes com tanta certeza que vale 0,3%. O que eu afirmo é que as decisões tomadas pelos governos da zona Euro tiveram impacto na baixa da Euribor, pelos motivo que expliquei e quem quiser ler a declaração final vai perceber o que eu quis dizer.
O peso de Portugal é obviamente pequeno, já que representamos muito pouco na economia da UE. Mas entre dizer que o governo português não teve qualquer reponsabilidade e dizer que teve uma responsabilidade proporcional ao peso de Portugal é diferente.
Sobre o aproveitamento politico, cada um de nós faz o seu julgamento e dentro de 8 meses terá voto na matéria.
Felizmente que vivemos em democracia, podemos ter opiniões diferentes.
Um abraço
Alexandre Santos
mais_um Escreveu:Caro Marco António,
Discordo de ti no que diz respeito à baixa da Euribor, o facto de TODOS os governos da zona Euro decidirem avalizar os empréstimos dos Bancos, de modo a diminuir o facto de risco do não pagamenot dos emprestimos entre bancos foi um dos factores decisivos para inverter o aumento da Euribor e esta começar a diminuir, assim como a redução da taxa directora do BCE.
Não, o factor decisivo para inverter a Euribor foi a baixa da taxa directora por parte do BCE. Não é responsabiliade dos Governos (nem do nosso, nem dos outros, o BCE é autónomo).
Os créditos previamente estabelecidos estão indexados à Euribor. Esta, encontra-se "algo acima" da taxa definida pele BCE sendo esse spread variável com as condições do mercado. As taxas continuam acima do BCE ainda que esse spread tenha baixado um pouco...
Assim, dos 2.5% que as taxas de juro baixaram até agora, cerca de 0.3% poderão ser atribuidas às medidas implementadas por vários governos.
Essa quota-parte que pode ser atribuida às medidas dos Governos é pequena e dessa pequena parte, a responsabilidade do nosso Governo em particular é mais pequena ainda (mesmo que o nosso Governo não fizezsse nada, os nossos bancos continuavam indexados à Euribor que continuaria praticamente nos mesmíssimos valores fizesse o que fizesse o nosso Governo).
Não é mensurável, conforme disse. A responsabilidade do Governo é próxima de nula (para não dizer efectivamente nula). Muito embora discordes, o que eu disse está claramente correcto, basta saber quais os mecanismos envolvidos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Regras de cálculo das prestações
MoneyGPS Escreveu:De forma a controlar a "criatividade" dos bancos o Banco de Portugal legislou para que as regras sejam uniformes para todos.
Uma pequena correcção, o BP não legislou (não tem poderes para tal), quem o fez foi o governo...

MarcoAntonio Escreveu:Se bem me recordo, o PM não disse que era responsável pela baixa da Euribor. Posso estar enganado mas não me lembro que ele o tenha dito...
Agora, é óbvio que o "anúncio" de que as familias iam poupar não sei quanto em combustíveis e em prestações nos créditos à habitação foi um "aproveitamento político" relativo a dois factores que estão a melhorar francamente mas sobre os quais o Governo não tem nenhuma responsabilidade nem influência mensurável.
Ambos os valores baixaram substancialmente mas por razões completamente alheias à Governação.
Caro Marco António,
Discordo de ti no que diz respeito à baixa da Euribor, o facto de TODOS os governos da zona Euro decidirem avalizar os empréstimos dos Bancos, de modo a diminuir o facto de risco do não pagamenot dos emprestimos entre bancos foi um dos factores decisivos para inverter o aumento da Euribor e esta começar a diminuir, assim como a redução da taxa directora do BCE.
Sobre os combustiveis, sinceramente nunca li, nem ouvi que foi por responsabilidade do governo que estes começaram a baixar, agora vi foi o PM dizer que as familias passavam a ter mais dinheiro por esse facto, o que é verdade e não me parece que seja aproveitamento politico fazer essa afirmação. Até porque corresponde à verdade.
Um abraço,
Alexandre Santos
Se bem me recordo, o PM não disse que era responsável pela baixa da Euribor. Posso estar enganado mas não me lembro que ele o tenha dito...
Agora, é óbvio que o "anúncio" de que as familias iam poupar não sei quanto em combustíveis e em prestações nos créditos à habitação foi um "aproveitamento político" relativo a dois factores que estão a melhorar francamente mas sobre os quais o Governo não tem nenhuma responsabilidade nem influência mensurável.
Ambos os valores baixaram substancialmente mas por razões completamente alheias à Governação.
Agora, é óbvio que o "anúncio" de que as familias iam poupar não sei quanto em combustíveis e em prestações nos créditos à habitação foi um "aproveitamento político" relativo a dois factores que estão a melhorar francamente mas sobre os quais o Governo não tem nenhuma responsabilidade nem influência mensurável.
Ambos os valores baixaram substancialmente mas por razões completamente alheias à Governação.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: artigo sobre taxas
mais_um Escreveu:Boas!
Também podes dizer que ele é culpado da crise financeira internacional, que nós dizemos que sim, para te fazer feliz....
O PM referiu-se a um caso generico, tal como as televisões fazem, quando abrem os telejornais a dizer que as pessoas vão pagar mais ou menos, mas as pessoas esquecem-se que as clausulas dos contratos não são identicas para todos e como tal pode demorar mais ou menos tempo até atingir o aumento da prestação anunciado, quando a euribor sobe ou a diminuição da prestação anunciado, quando a euribor desce.
Batsa ver o tipo de perguntas e respostas que abunda por aqui para perceber os conhecimentos que as pessoas tem dos contratos que assinam.
Um abraço
Alexandre Santos
Achei e acho demagógico o PM vir para as tv´s dizer que é responsável pela descida da euribor...
Politica rasca.
Simplesmente vergonhoso!

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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Re: artigo sobre taxas
mminter Escreveu:antsantos Escreveu:esperava uma descida de 50€ segundo o PM na entrevista à SIC e afinal tive uma subida de 14€. Algo não esta bem.
Mas ainda acreditam nesse gajo ! Mais vale acreditar no Pai Natal !
Boas!
Também podes dizer que ele é culpado da crise financeira internacional, que nós dizemos que sim, para te fazer feliz....
O PM referiu-se a um caso generico, tal como as televisões fazem, quando abrem os telejornais a dizer que as pessoas vão pagar mais ou menos, mas as pessoas esquecem-se que as clausulas dos contratos não são identicas para todos e como tal pode demorar mais ou menos tempo até atingir o aumento da prestação anunciado, quando a euribor sobe ou a diminuição da prestação anunciado, quando a euribor desce.
Batsa ver o tipo de perguntas e respostas que abunda por aqui para perceber os conhecimentos que as pessoas tem dos contratos que assinam.
Um abraço
Alexandre Santos
antsantos Escreveu:Precisava de uma ajuda:
No dia 3.01.09 tive a revisão da minha prestação indexada a 6 meses e passou de 263€ para 276€ ou seja ao contrário de tudo o que oiço por aí, acabou por me subir a prestação, quando esperava claramente que descesse, aliás o Socrates não se cansa de dizer que vai descer, mas depois na prática não é isso que se passa, alguém quer me ajudar a perceber isto, desde já fico agradecido por alguma justificação
Eu aconselho-te a informares-te junto do Banco sobre qual o processo de actualização da taxa de juros estão a seguir e em que mês foi feita a revisão porque isso não é normal.
Aparentemente estão a utilizar a média de Outubro (quando o normal é Janeiro reflectir a taxa média de Novembro) ou então estão a utilizar taxas médias de vários meses (o que é contra a lei em vigor).
A única explicação plausível/aceitável é a revisão da taxa ter sido feita não em Dezembro mas em (finais de) Novembro.
Em condições normais, quem tem as prestações a alterarem de valor em Janeiro (ie, revisão em Dezembro) vê o valor baixar, seja indexada a 3m seja indexada a 6m...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Regras de cálculo das prestações
MoneyGPS Escreveu:...
Como provavelmente todos se lembram os bancos costumavam fazer spreads de 0,29% e depois arredondavam ao quarto de ponto superior, o que em média lhes permitia ganhar mais 0,125% (verdade seja dita que o BPI era o único que arredondava à milésima)...
Não é bem assim, o BPI tinha uma opção de arredondamento à milésima, mas os spreads nesta opção eram superiores, ou seja, dava com uma mão e tirava com a outra...

Não havia cálculo de forma séria em nenhum banco.
Ainda bem que a mudança de regras tornou as regras mais transparentes.

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MarcoAntonio Escreveu:Deepo, deduzo que tens um spread "antigo", parece-me que se trata de um spread de 1.3 ~ 1.5%.
Não tens ideia de qual é o teu spread?
(está escrito no teu contrato)
Marco,
Além de, como já referi, ser ignorante nesta matéria fiquei "com fuso" com as opiniões expostas no tópico, por isso apresentei o meu caso.
Mas cá vai. Spread 0,35.
Não fizeram referência à Euribor nos ofícios... e para evitar fazer figura de urso/ignorante no Banco a pedir explicações (Aqui não faz mal porque voçês já sabem e mais dia, menos dia, vão ver-me a "tabuleta" no almoço), pedi para me elucidarem.
Mais... fiz dois empréstimos para a compra da casa, daí a diferença na TAE, penso eu...
Ofício de 2008-09-22:
A partir de 2008.10.19 prestação de € 1.316,67.
Taxa Juro Nominal - 5,384%.
Taxa Anual Efectiva - 6,214%.
O outro ofício da mesma data:
A partir de 2008.10.19 prestação de € 475,99.
Taxa Juro Nominal - 5,384%.
Taxa Anual Efectiva - 6,430%.
Assim, este mês a prestação desce € 184,89, como anteriormente referi.
"Com fuso", "Com fuso"...

Nós iremos prevalecer.
Nyk Escreveu:Podes ver as minhas ultimas 12 prestações no quadro anexo, a revisão com o novo valor vai ser feita a 7 de fevereiro.
Estás a confundir revisão com pagamento de prestação...
Pelo que vejo no quadro, o dia 7 de fevereiro pagarás a prestação de janeiro, onde a taxa foi revista, pelo que pagarás segundo a média da euribor de dezembro.
Cumps.
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-Cumprir as regras anteriores...
Regras de cálculo das prestações
De forma a controlar a "criatividade" dos bancos o Banco de Portugal legislou para que as regras sejam uniformes para todos.
Como provavelmente todos se lembram os bancos costumavam fazer spreads de 0,29% e depois arredondavam ao quarto de ponto superior, o que em média lhes permitia ganhar mais 0,125% (verdade seja dita que o BPI era o único que arredondava à milésima). Para além disso cada um tinha a mania de rever o indexante como entendia.
Por isso foi publicado o Dec. Lei nº240/2006 que pode ser lido em http://www.sefinonline.com/Site/FrontOffice/default.aspx?module=Files/FilesSave&ID=386 que eliminou os arredondamentos e determinou a forma de actualização dos indexantes.
Assim, no artigo 3º diz-se o seguinte:
"Quando a taxa de juro aplicada aos contratos de crédito abrangidos pelo disposto no presente decreto-lei for indexada a um determinado índice de referência, deve a mesma resultar da média aritmética simples das cotações diárias do mês anterior ao período de contagem de juros.
Adicionalmente o Banco de Portugal veio posteriormente prestar um esclarecimento (graças à "criatividade" do Banco Popular numa altura de subida de taxas de juro) que a revisão dos indexantes tem que respeitar o prazo de referência dos indexantes. Ou seja, quem tem o crédito habitação indexado à Euribor a 3 meses vê o valor do indexante ser actualizado de 3 em 3 meses e quem tem o crédito habitação indexado à Euribor a 6 meses vê o indexante ser revisto de 6 em 6 meses.
Ou seja, de acordo com o artº 3, no momento da revisão dos spreads, o valor a utilizar será o da média diária da Euribor do prazo respectivo registado no mês anterior: No caso de um crédito habitação indexado à Euribor a 3 meses cuja data de revisão calhe em Janeiro o valor utilizado será a média das observações da Euribor a 3 meses registadas em Dezembro e num CH a 6 meses revisto em Janeiro será a média das observações da Euribor a 6 meses registadas em Dezembro.
Espero ter sido claro...
MoneyGPS
http://www.moneygps.pt/creditohabitacao.php
Como provavelmente todos se lembram os bancos costumavam fazer spreads de 0,29% e depois arredondavam ao quarto de ponto superior, o que em média lhes permitia ganhar mais 0,125% (verdade seja dita que o BPI era o único que arredondava à milésima). Para além disso cada um tinha a mania de rever o indexante como entendia.
Por isso foi publicado o Dec. Lei nº240/2006 que pode ser lido em http://www.sefinonline.com/Site/FrontOffice/default.aspx?module=Files/FilesSave&ID=386 que eliminou os arredondamentos e determinou a forma de actualização dos indexantes.
Assim, no artigo 3º diz-se o seguinte:
"Quando a taxa de juro aplicada aos contratos de crédito abrangidos pelo disposto no presente decreto-lei for indexada a um determinado índice de referência, deve a mesma resultar da média aritmética simples das cotações diárias do mês anterior ao período de contagem de juros.
Adicionalmente o Banco de Portugal veio posteriormente prestar um esclarecimento (graças à "criatividade" do Banco Popular numa altura de subida de taxas de juro) que a revisão dos indexantes tem que respeitar o prazo de referência dos indexantes. Ou seja, quem tem o crédito habitação indexado à Euribor a 3 meses vê o valor do indexante ser actualizado de 3 em 3 meses e quem tem o crédito habitação indexado à Euribor a 6 meses vê o indexante ser revisto de 6 em 6 meses.
Ou seja, de acordo com o artº 3, no momento da revisão dos spreads, o valor a utilizar será o da média diária da Euribor do prazo respectivo registado no mês anterior: No caso de um crédito habitação indexado à Euribor a 3 meses cuja data de revisão calhe em Janeiro o valor utilizado será a média das observações da Euribor a 3 meses registadas em Dezembro e num CH a 6 meses revisto em Janeiro será a média das observações da Euribor a 6 meses registadas em Dezembro.
Espero ter sido claro...
MoneyGPS
http://www.moneygps.pt/creditohabitacao.php
Re: artigo sobre taxas
antsantos Escreveu:esperava uma descida de 50€ segundo o PM na entrevista à SIC e afinal tive uma subida de 14€. Algo não esta bem.
Mas ainda acreditam nesse gajo ! Mais vale acreditar no Pai Natal !
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- Registado: 29/11/2007 10:43
- Localização: 111003
Nyk Escreveu:p.esp. Escreveu:Nyk Escreveu:majomo Escreveu:Nyk Escreveu:Se bem compreendo, no que tenho lido por aqui, é assim: Tenho um emprestimo de credito á habitação no qual me fazem a revisão dia 7 de fevereiro, sendo assim vão-me achar a taxa euribor pela media dos 30 dias do mês de janeiro, está correcto o que estou a dizer?
Certo, sendo que essa prestação (a de fevereiro, com a revisão) só será paga no inicio de março...
Não, eu já vou pagar em fevereiro com a revisão!
Para isso, ou os pagamentos são antecipados, ou a revisão não é feita a 7 de Fevereiro mas sim a 7 de Janeiro e nesse caso a média é a de Dezembro.
Porque, com pagamentos postecipados, o mais comum, pagas em Fevereiro os juros relativos a Janeiro, em Março os juros relativos a Fevereiro e assim por diante. Portanto se estão a rever a taxa a aplicar ao mês de Fevereiro, isso refelete-se no pagamento de Março.
Em juros antecipados, pagas em fevereiro, antecipadamente, os juros relativos a esse mesmo mês, e aí sim, no teu caso, já se reflete no pagamento de Fevereiro...
Penso ser assim!
Podes ver as minhas ultimas 12 prestações no quadro anexo, a revisão com o novo valor vai ser feita a 7 de fevereiro.
Estava a tentar deduzir do quadro e das médias da euribor, se tens pagamentos antecipados ou postecipados, mas sem o spread não é fácil. Até porque durante este ano alguns bancos alteraram a forma de cálculo da euribor, forçados pela proibição de conversão da euribor em taxa de 365.
Mas, é certo que em fevereiro já pagas menos. Média de Dezembro com juros postecipados(que é o mais certo) ou Média de Janeiro com juros Antecipados(pouco provável)
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