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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por JMHP » 2/4/2013 11:24

Desemprego estabiliza na zona euro e em Portugal


A taxa de desemprego, em fevereiro de 2013, estabilizou nos 12% na zona euro e nos 17,5% em Portugal, que continua a apresentar a terceira taxa mais alta, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Já no conjunto dos 27 países da União Europeia, o gabinete oficial de estatísticas da UE regista uma ligeira subida de 0,1 pontos para os 10,9% Em fevereiro, por comparação a janeiro.

Em relação a Portugal, é a primeira vez que a taxa de desemprego não aumenta pelo menos desde agosto de 2012.

Na comparação mensal, Portugal continua a apresentar a terceira maior taxa de desemprego, depois da Grécia (26,4%, em dezembro de 2012) e da Espanha (26,3%).

As taxas mais baixas registaram-se, em fevereiro, na Áustria (4,8%), Alemanha (5,4%), Luxemburgo (5,5%) e Holanda (6,2%).

Na comparação homóloga, com o mesmo período do ano anterior, as maiores subidas registaram-se na Grécia (de 21,4% para 26,4% entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012), Chipre (de 10,2% para 14%), Portugal (de 14,8% para 17,5%) e Espanha (de 23,9% para 26,3%).

As maiores quedas verificaram-se na Letónia (de 15,6% para 14,3% entre os últimos trimestres de 2011 e 2012), Estónia (de 10,8% para 9,9% entre janeiro de 2012 e de 2013) e na Irlanda (de 15,1% para 14,2%).

Em relação ao desemprego jovem, a taxa estabilizou nos 23,5% na União Europeia e baixou ligeiramente 0,1 pontos para os 23,9 na zona euro, na comparação mensal.

A Grécia continua com os números mais negros neste campo (58,4%, dados de dezembro de 2012), seguindo-se a Espanha (55,7%), Portugal (38,2%, menos 0,1 pontos do que em janeiro) e em Itália (37,8%).

O Eurostat estima que, em fevereiro de 2013, 26.338 milhões de pessoas estava desempregadas na União Europeia, 19.071 milhões da quais na zona euro. Em fevereiro último estavam também sem emprego 5.694 milhões de jovens com menos de 25 anos, 3.581 milhões dos quais na zona euro.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/desemprego-esta ... z2PIg9g65k
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por Pata-Hari » 14/3/2013 23:58

Macmad, estimo em ver-te reabilitado , ehheh!

JSFER, as tuas questões são as que qualquer pessoa com bom senso coloca, nem precisas de ser economista (até porque o grau não garante o bom-senso mínimo). Por mim, tens equivalência automática ao grau de meste na ciência :mrgreen: :
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por Mcmad » 14/3/2013 19:30

JSFER Escreveu:Boas tardes.

Eu que não sou economista, nem percebo nada destes assuntos, agradeço quem me possa esclarecer estas (aparentes) contradições que se veêm por aí a toda a hora na comunicação social:

- Se os consumos privado e público foram demasiado elevados nos últimos anos - facto indesmentível pelos valores das respectivas dívidas - porque é que tanta gente vê como saída promover o seu aumento?

- Se a dívida privada em Portugal é tão alta - fala-se em cerca de 200% do PIB - porque é que o discurso quase unânime é de que os bancos têm de emprestar mais dinheiro à economia?

- Porque é que tantas das nossas sumidades económicas imploram por mais investimento público, se este foi enormíssimo nos últimos 30 anos, foi um dos grandes responsáveis pela nossa enorme dívida pública e não criou uma sociedade competitiva, bem pelo contrário?

- E se para "injectar" 100 na economia privada, o estado tem de recolher 120 (porque há juros, burocracias,....), porque não manter esses 120 onde estão, baixando impostos, e deixar as decisões económicas com os legítimos titulares desse dinheiro?

- Como é que tanta gente acredita que é possível a quadratura do círculo: baixar défices e dívida, viver com o que se tem e ninguém perder nenhuma das benesses sociais que o Estado tem vindo a criar desde o 25 de Abril?


Fácil ... Quem diz isso é mais sapateiro que economista :mrgreen:
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por jfernandes4 » 14/3/2013 17:35

Boas tardes.

Eu que não sou economista, nem percebo nada destes assuntos, agradeço quem me possa esclarecer estas (aparentes) contradições que se veêm por aí a toda a hora na comunicação social:

- Se os consumos privado e público foram demasiado elevados nos últimos anos - facto indesmentível pelos valores das respectivas dívidas - porque é que tanta gente vê como saída promover o seu aumento?

- Se a dívida privada em Portugal é tão alta - fala-se em cerca de 200% do PIB - porque é que o discurso quase unânime é de que os bancos têm de emprestar mais dinheiro à economia?

- Porque é que tantas das nossas sumidades económicas imploram por mais investimento público, se este foi enormíssimo nos últimos 30 anos, foi um dos grandes responsáveis pela nossa enorme dívida pública e não criou uma sociedade competitiva, bem pelo contrário?

- E se para "injectar" 100 na economia privada, o estado tem de recolher 120 (porque há juros, burocracias,....), porque não manter esses 120 onde estão, baixando impostos, e deixar as decisões económicas com os legítimos titulares desse dinheiro?

- Como é que tanta gente acredita que é possível a quadratura do círculo: baixar défices e dívida, viver com o que se tem e ninguém perder nenhuma das benesses sociais que o Estado tem vindo a criar desde o 25 de Abril?
 
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por alexandre7ias » 14/3/2013 14:40

Economia portuguesa destrói emprego há 16 trimestres consecutivos
14 Março 2013, 10:14 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt

O volume de emprego em Portugal recuou mais de 4% no quarto trimestre, face ao período homólogo. A economia está a eliminar postos de trabalho desde o final de 2008, sendo que desde então já foram 574 mil os postos de trabalho perdidos.
A economia portuguesa continua a destruir emprego a um ritmo acentuado. No quarto trimestre o volume de emprego desceu 4,3% face ao mesmo período do ano passado, o que representa a quinta queda mais acentuada entre os países da União Europeia (inferior a Grécia, Bulgária, Chipre e Espanha).

Contra o terceiro trimestre, a queda no emprego foi de 2%, o que representa o pior desempenho entre todos os países da União Europeia, a par da Lituânia.

Segundo a base de dados do Eurostat, a economia portuguesa tem vindo a destruir emprego de forma consecutiva em todos os trimestres, na comparação homóloga com o período anterior, desde o primeiro trimestre de 2009.

A economia portuguesa está assim há 16 trimestres consecutivos a eliminar postos de trabalho, reflectindo a recessão que afecta o País nos últimos anos.

Os dados do Eurostat mostram que existiam, no quarto trimestre, 4,56 milhões de pessoas empregadas em Portugal, o que compara com o volume de emprego de 5,13 milhões no quarto trimestre de 2008. Deste modo, desde o último trimestre em que a economia portuguesa não perdeu empregos, foram eliminados um total de 570 mil postos de trabalho. Os dados do INE, divulgados esta semana, mostram que só no ano passado foram eliminados em Portugal cerca de 200 mil empregos.

E o ritmo de perda de emprego tem vindo a agravar-se nos últimos trimestres, já que foi sempre superior a 4%, em termos homólogos. Depois de recuar 4,3% nos primeiros três meses do ano, baixou 4,2% no segundo trimestre, 4,1% no terceiro trimestre e 4,3% nos últimos três meses do ano.

Na Zona Euro a economia está também destruir emprego, com uma queda homóloga de 0,8% no quarto trimestre e de 0,3% face aos três meses anteriores.
.

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por alexandre7ias » 14/3/2013 14:18

Incentivos à criação de emprego sobem para 545 euros e podem ser pagos durante 18 meses
14 Março 2013, 12:10 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt, Catarina Almeida Pereira | catarinapereira@negocios.pt

Dentro de um mês, os empregadores poderão fazer uso de apoios financeiros reforçados à contratação no caso de contratos permanentes.
Foi hoje publicada em Diário da República a portaria que reforça e alarga o âmbito das medidas de estímulo à criação de emprego.

A nova medida "Estímulo 2013", que entra em vigor dentro de 30 dias, procede ao alargamento do conjunto de categorias de desempregados potencialmente abrangidos e, no caso de celebração de contrato de trabalho sem termo, aumenta o valor máximo do apoio, de 419 para 545 euros, bem como a duração máxima do período de concessão do apoio financeiro, de seis para 18 meses.

Em regra, o apoio financeiro será equivalente a 50% do salário, percentagem que sobe para 60% no caso de desempregados com baixo perfil de empregabilidade (por exemplo: inscritos no centro de emprego ou de formação profissional há pelo menos 12 meses consecutivos, beneficiários do Rendimento Social de Inserção, pessoas com deficiência ou incapacidade, idade igual ou inferior a 25 anos ou superior a 50 anos), ou no caso de ser feito um contrato sem termo.

Os apoios públicos, que serão quase na totalidade assegurados por fundos da União Europeia, não podem ultrapassar o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) por mês no caso de contratos a termo certo, ou seja 419,22 euros, e sobem agora para 1,3 vezes o valor do IAS por mês (544,98 euros), no caso de contratos celebrados inicialmente sem termo.

Os contratos a tempo parcial passarão a ter um incentivo proporcional, sendo reduzidos proporcionalmente, tendo por base um período normal de trabalho de 40 horas semanais.
As empresas que transfiram contratados a prazo para os quadros de pessoal terão direito a um prémio equivalente a nove meses de apoio. O número máximo de trabalhadores apoiados sobe de 20 para 25 pessoas por empresa, mas os empregadores terão que manter o nível de emprego e dar formação.
.


Estranha forma de incentivo, além de uma grande possibilidade de concorrência desleal!

Deve ser o mercado a funcionar.
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por Pulka » 13/3/2013 1:25

Neste país resolve-se tudo para amanhã em vez de pensar a longo prazo.
Temos excelentes jovens a formarem-se nas nossas universidades que vão para fora porque cá ninguém aposta neles. Porque não aposta o Governo em captar capital privado para iniciativas de start ups, de unidades industriais e de outros projectos que tanta gente quer fazer??

Porque não são criados fundos com taxas de juros simbólicas (1%/2%) para investimento em pequenas e médias empresas?

Que tal simplificar os processos burocráticos que infernizam a vida de qualquer empresa?

Que tal baixar o IVA da electricidade para permitir libertar fundos às empresas e às famílias?

Que tal criar um sistema de transportes a sério com preços razoáveis para que a dependência energética acabe de uma vez por todas?

Que tal resolver os processos judiciais que duram anos e anos?

Que tal impedir a desertificação e permitir às Autarquias terem incentivos fiscais para a instalação de empresas pelo País?

Que tal impedir empresários que abrem processos de falência fraudulenta continuem a abrir outras empresas e deixem pendurados todos os fornecedores?

Mas não, a única coisa que sabem fazer é chamar capital estrangeiro de dinheiro sujo para vender as jóias que temos; ceder a exploração de minério ao estrangeiro; perder toda e qualquer capacidade de mais tarde poder intervir na economia por empresas estratégicas.

O mal desta gente é que nunca trabalhou, nunca passou por dificuldades e nunca subiu numa estrutura hierárquica por mérito. Qualquer pessoa que tenha 2 dedos de testa consegue ver os problemas deste país e nenhum deles está a ser resolvido! Parem de chamar malandros a quem se esfalfa todos os dias para conseguir apenas SOBREVIVER!
 
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por Pulka » 13/3/2013 1:05

Enerva-me ver discursos formatados serem repetidos vezes sem conta sem qualquer sentido.
Querem ter uma discussão séria sobre a dívida pública e privada, ok, mas mudem de argumentos!

A dívida pública não tem nada a ver com o Zé Povinho!! É resultado de anos de políticas económicas desastrosas, de muita corrupção e de uma justiça de 3.º Mundo.
Querem culpar o Estado Social pela dívida pública? Por favor, há estudos sérios que defendem ambos os lados, por isso está na altura de parar para pensar em algo mais do que cortes; que se calhar o problema não é o Estado Social mas sim todos os seus vícios estruturais. Há reformas a fazer, mas não passam por cortes cegos nem por tirar a quem mais precisa.
Quem tentou ir nos últimos tempos a uma Seg Social, Centro de Emprego, renovar Carta, etc.? Olhem seriamente para onde estão os problemas!!!

Dívida privada...
Houve quem vivesse acima das suas possibilidades? Com certeza, mas isso vale para empresas, cidadãos, milionários, bancos, etc. No entanto, quem se lixa é só um!

Quem afirmar que os portugueses que pediram empréstimo para comprar casa viveram acima das suas possibilidades, não está a ser honesto! Até há cerca de 4 anos atrás, comprar uma casa permitia ter uma prestação mensal ao banco MUITO mais baixa do que um arrendamento normal e ainda acrescentava amortizações!
A origem desta crise não esteve nas pessoas que compraram casa, mas na especulação imobiliária e financeira!! Após a crise, as pessoas perdem os empregos...como querem que paguem os empréstimos?
Não pedissem dinheiro?? Mas então esse argumento vale também para quem pede dinheiro para começar um negócio! "Ah, mas aí está a criar emprego"...e eu posso responder...comprar casa também dá emprego aos construtores.

Sejamos sérios e tenhamos um debate honesto!
 
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por MiamiBlue » 12/3/2013 22:51

MPC_finance Escreveu:
:shame:

As pessoas tendem a esquecer o essencial

Houve foi alguém que desprezou a dívida!!!

E como consequência tivemos esta diminuição no consumo que nos foi imposta!
Uma brutal diminuição do consumo privado para equilibrar a balança comercial.

Ou querias continuar a consumir e depois pedir dinheiro para continuar o regabofe? :-k

Quanto ao financiamento da economia, se compram dívida pública como dizes estão no fundo a financiar o estado.

grave foi quando esses bancos compravam dívida e as yields a subir. Isso sim, foi grave!!


Quanto à burocracia...pensei que estava tudo resolvido com o simplex! É necessário continuar a trabalhar no assunto


Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), sublinhou ainda que "este processo de ajustamento" de que resultaram "quedas tão agressivas no consumo interno, não é bom para a economia e não é bom para a internacionalização das empresas".


Pois exactamente! Não é bom para ninguém ter dívidas que não conseguem pagar e a consequência é isto que temos.....


MPC_finance,

A solução é destruir a economia??

Foi elaborado um Programa com a Troika que era claro nos objectivos que deveria atingir. Estavam lá os objectivos que se deveriam a atingir bem explícitos, uma pergunta: A estratégia está a ser seguida e os resultados quais são??


É que lá por termos um gravíssima problema, não quer dizer que qualquer estratégia servia para minimizar o problema. Como é habitual, existe existem caminhos melhores que outros.

A estratégia seguida está a ser catastrófica. Se o Governo ouvisse, pelo menos, os empresários já se tinha dado conta disso pois quem anda no terreno sabe bem a desgraça que vai por ai..

E para isso, basta ver a quebra das receitas do Estado, em 2012, o Governo fez desaparecer quase 3mil milhões de euros de receita!!! belo ritmo de destruição de receita e o défice é um rácio!!!

E quanto às dívidas, meu caro, coloca as empresas Alemãs a pagar um juro de 9% e esperemos pelos resultados..

O Governo já vai no segundo pedido de adiamento do défice, já solicitou um adiamento do pagamento da dívida - tudo situações impossíveis segundo muita gente até á pouco tempo.

Mas face ao desespero, tudo se torna realidade, que surpresa.

Quanto à dívida, no último ano quanto subiu??

Nem 8, nem 80. E JS era o 80, o máximo de despesismo e agora temos a política do masoquismo, da dor virá a redenção- grande treta..

Tu dizes que alguém desprezou a dívida, concordo. mas digo-te, anda muita gente a desprezar o estado da economia atual e aceitar como inevitável muita coisa, que não é inevitável. Por isso, no futuro é que vamos saber quem teve pior, quem desprezou a dívida ou desprezou a destruição da economia que estamos a presenciar..

MPC, JS afundou o país e abriu a cova, mas ainda falta saber se não é o presente Governo a enterrar-nos vivos.
 
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por MPC_finance » 12/3/2013 21:41

MiamiBlueHeart disse Escreveu:Lembremo-nos dos chavões do Um Governo não cria emprego por decreto, verdade.

Mas condicionada toda a atividade económica de um país.

E este Governo com a sua política e estratégia - o custe o que custar - destruiu por sua conta e única responsabilidade alguns bons milhares de desempregados que eram evitáveis.

Como?
- Desprezou completamente o consumo privado;

- Foi e ainda é totalmente passivo quanto ao financiamento da economia -o dinheiro emprestado á banca foi para a compra de dívida pública;

- Nada ainda fez para diminuir a burocracia;



:shame:

As pessoas tendem a esquecer o essencial

Houve foi alguém que desprezou a dívida!!!

E como consequência tivemos esta diminuição no consumo que nos foi imposta!
Uma brutal diminuição do consumo privado para equilibrar a balança comercial.

Ou querias continuar a consumir e depois pedir dinheiro para continuar o regabofe? :-k

Quanto ao financiamento da economia, se compram dívida pública como dizes estão no fundo a financiar o estado.

grave foi quando esses bancos compravam dívida e as yields a subir. Isso sim, foi grave!!


Quanto à burocracia...pensei que estava tudo resolvido com o simplex! É necessário continuar a trabalhar no assunto


Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), sublinhou ainda que "este processo de ajustamento" de que resultaram "quedas tão agressivas no consumo interno, não é bom para a economia e não é bom para a internacionalização das empresas".


Pois exactamente! Não é bom para ninguém ter dívidas que não conseguem pagar e a consequência é isto que temos.....
 
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por MiamiBlue » 12/3/2013 20:27

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Lembremo-nos dos chavões do Governo em 2011, depois de ser eleito- obviamente:

Vamos para além da Troika..

Custe o que custar..

A economia portuguesa destruiu mais de 205 mil empregos só no ano passado, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, de acordo com os dados hoje divulgados pelo INE.


Aqui estão os resultados desta política..

P.S. Não faltou pessoas que alertassem para as consequências de muitas das decisões puramente políticas adoptadas na altura..

P.S. 2 - Inevitavelmente que iríamos ter uma aumento significativo do desemprego. Mas de destruição significativo a destruição massiva, vai uma grande diferença..


Com ou sem chavões do governo a escalada do desemprego é inevitável e não será um decreto ou palavras de que espécie forem que vão impedi-la.


Entretanto....

Merkel quer evitar que parlamento vote extensão de prazo concedida a Portugal e Irlanda

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... landa.html


JMHP,

Um Governo não cria emprego por decreto, verdade.

Mas condicionada toda a atividade económica de um país.

E este Governo com a sua política e estratégia - o custe o que custar - destruiu por sua conta e única responsabilidade alguns bons milhares de desempregados que eram evitáveis.

Como?
- Desprezou completamente o consumo privado;

- Foi e ainda é totalmente passivo quanto ao financiamento da economia -o dinheiro emprestado á banca foi para a compra de dívida pública;

- Nada ainda fez para diminuir a burocracia;

..etc..



Facto: o desconhecimento completo de como funciona a economia portuguesa traduzido na previsão inicial do desemprego no OE 2012 e o resultado final.

Este Governo destruir alguns bons milhares de empregos.

P.S. Em relação a Merkel, está a lutar pela sua reeleição - nada de novo.

Olha, nem de propósito - alguém que diz o que eu ando a dizer à meses, apesar de vir bem tarde com este discurso!!! E eu penso que Pires de Lima não era apoiante de JS!!!

O presidente executivo da Unicer, empresa que comercializa a cerveja Super Bock, afirmou hoje que as exportações não vão salvar as empresas e apelou às "pessoas que estão a construir o processo de ajustamento" que se aproximem da economia real.
"Os políticos que não se convençam que as exportações vão salvar as empresas. É tempo de as pessoas que estão a construir este processo de ajustamento terem um discurso e uma prática mais próximos da economia real", avisou António Pires de Lima durante um debate no fórum 'Brinde à Cerveja'.
Pires de Lima, que é também presidente da Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), sublinhou ainda que "este processo de ajustamento" de que resultaram "quedas tão agressivas no consumo interno, não é bom para a economia e não é bom para a internacionalização das empresas".
 
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por JMHP » 12/3/2013 0:26

MiamiBlueHeart Escreveu:Lembremo-nos dos chavões do Governo em 2011, depois de ser eleito- obviamente:

Vamos para além da Troika..

Custe o que custar..

A economia portuguesa destruiu mais de 205 mil empregos só no ano passado, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, de acordo com os dados hoje divulgados pelo INE.


Aqui estão os resultados desta política..

P.S. Não faltou pessoas que alertassem para as consequências de muitas das decisões puramente políticas adoptadas na altura..

P.S. 2 - Inevitavelmente que iríamos ter uma aumento significativo do desemprego. Mas de destruição significativo a destruição massiva, vai uma grande diferença..


Com ou sem chavões do governo a escalada do desemprego é inevitável e não será um decreto ou palavras de que espécie forem que vão impedi-la.


Entretanto....

Merkel quer evitar que parlamento vote extensão de prazo concedida a Portugal e Irlanda

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... landa.html
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por A330-300 » 11/3/2013 23:43

Isso é tudo muito bonito , mas só aparentemente funciona porque é uma pessoa. Se fossemos todos a fazer isso já era impossível.
 
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por MiamiBlue » 11/3/2013 22:31

Lembremo-nos dos chavões do Governo em 2011, depois de ser eleito- obviamente:

Vamos para além da Troika..

Custe o que custar..

A economia portuguesa destruiu mais de 205 mil empregos só no ano passado, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, de acordo com os dados hoje divulgados pelo INE.


Aqui estão os resultados desta política..

P.S. Não faltou pessoas que alertassem para as consequências de muitas das decisões puramente políticas adoptadas na altura..

P.S. 2 - Inevitavelmente que iríamos ter uma aumento significativo do desemprego. Mas de destruição significativo a destruição massiva, vai uma grande diferença..
 
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por MarcoAntonio » 11/3/2013 22:18

Afinal é possível! Nem salário mínimo nem trabalho!


Sem salário, sim (e apenas no sentido de não o receber estritamente em dinheiro).

Mas não sem trabalho, de todo:


Heidemarie troca roupas, noites, refeições em casa de amigos por serviços como tomar conta dos filhos, cozinhar ou passear os cães. Ou, simplesmente, usufrui da generosidade alheia. Já aconteceu ganhar bilhetes para a ópera por ter atuado como terapeuta num conflito familiar.




Claramente, ela está a trabalhar (prestando serviços vários). A única nuance é que o faz por troca directa de bens ou serviços de que necessita. E ainda que faça referência a generosidade alheia, não parece ser suficiente e a maior parte do texto é gasto a descrever o tipo de trabalho que executa. Mesmo no caso dos bilhetes, ela prestou um serviço...


A nuance de trocar directamente por bens ou serviços é que assim acaba por "fugir" aos impostos. Outra pessoa que utilize os meios convencionais para prestar o mesmo tipo de serviços e seja pago pelos mesmos terá de declarar esses rendimentos (ou trata-se de fuga fiscal).



Já agora, tanto quanto sei, nos Estados Unidos bens ou serviços com valor comercial que sejam recebidos de presente deverão ser declarados e o receptor dos mesmos terá de pagar impostos por eles (é considerado rendimento, seja o tipo que recebe uma moto, seja o tipo que recebe uma viagem, etc a isso é atribuido um valor e é considerado rendimento como se tivesse recebido em numerário).



E penso mesmo que o que se descreve do que ela faz pode originar pagamento de impostos noutros países.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 11/3/2013 22:32, num total de 1 vez.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por alexandre7ias » 11/3/2013 3:35

Alemã vive sem dinheiro há 17 anos
Publicado hoje às 00:39

"Para alguns sou uma provocação, para outros sou uma resposta", diz Heidemarie
Foto: DR
Heidemarie Schwermer vivia confortavelmente. Tinha dois carros estacionados à porta. Um emprego como professora, outro como psicóloga. Dois filhos criados. A vida perfeita para muitos. Mas não para esta alemã: concluiu que "vivia dominada pelo ter e não pelo ser". E renunciou a tudo.
Aos 53 anos, vendeu os carros e o apartamento e encerrou as contas bancárias. O dinheiro foi distribuído pelos filhos e por aqueles que considerou necessitados. Deu os móveis, os objetos pessoais e as roupas aos amigos e aos vizinhos. Desfez-se de bens materiais.

Em 17 anos de vida sem casa, nem emprego, nem dinheiro, não teve o que comer durante um dia e meio e dormiu algumas noites no Centro Cultural Wissenschaftsladen de Dortmund, que nunca lhe fechou as portas.

A experiência tem, em suma, corrido bem, sustentada pela filosofia de "troca por troca". Heidemarie troca roupas, noites, refeições em casa de amigos por serviços como tomar conta dos filhos, cozinhar ou passear os cães. Ou, simplesmente, usufrui da generosidade alheia. Já aconteceu ganhar bilhetes para a ópera por ter atuado como terapeuta num conflito familiar.

O modo de vida é admirado pelos filhos, amigos e pelos que questionam a economia atual, mas não escapou das críticas dos que consideram a sua escolha "conveniente". A história foi dissecada em dezenas de programas de televisão e foi já transformada num filme, que suscitou particular interesse nos Estados Unidos da América, na Grécia, em Itália e Espanha.

"Comecei isto devido à situação do mundo. Parece-me injusto que haja gente de morra de fome, enquanto nós deitamos comida fora. Eu tinha uma vida confortável, mas senti necessidade de fazer algo diferente", contou ao jornal espanhol "El Mundo".

Para Heidemarie, a crise financeira está a atrair mais pessoas para um modo de vida baseado numa "economia partilhada, à margem da economia oficial" e, por isso, são cada vez menos os que estranham a sua opção e procuram perceber "que tipo de vida querem afinal".
.

Afinal é possível! Nem salário mínimo nem trabalho!

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por Pata-Hari » 10/3/2013 21:28

In 1912, Massachusetts organized a commission to recommend non-compulsory minimum wages for women and children. Within eight years, at least thirteen U.S. states and the District of Columbia would pass minimum wage laws.[59] The Lochner era United States Supreme Court consistently invalidated compulsory minimum wage laws. Such laws, said the court, were unconstitutional for interfering with the ability of employers to freely negotiate appropriate wage contracts with employees.[60]
The first attempt at establishing a national minimum wage came in 1933, when a $0.25 per hour standard was set as part of the National Industrial Recovery Act. However, in the 1935 court case Schechter Poultry Corp. v. United States (295 U.S. 495), the United States Supreme Court declared the act unconstitutional, and the minimum wage was abolished.
The minimum wage was re-established in the United States in 1938 (pursuant to the Fair Labor Standards Act), once again at $0.25 per hour ($4.10 in 2012 dollars[61]). The minimum wage had its highest purchasing value ever in 1968, when it was $1.60 per hour ($10.64 in 2012 dollars[61]). From January 1981 to April 1990, the minimum wage was frozen at $3.35 per hour, then a record-setting wage freeze. From September 1, 1997 through July 23, 2007, the federal minimum wage remained constant at $5.15 per hour, breaking the old record.



Não me parece que haja uma relação directa entre a grande depressão e a questão do ordenado mínimo. E a segunda guerra deu um empurrão ao emprego, não ao ordenado mínimo.

As teorias, sobretudo as económicas, são baseadas no estudo dos fenómenos passados (aliás, é a grande crítica à economia enquanto ciência social, apenas explicar o passado e ser praticamente incapaz de prever o futuro). Não consigo portanto entender essa cena do "estou a borrifar-me para as teorias". Tu nem és o tipo que me parece parecer gostar de bitaites, não entendo esse repúdio agora à ciência.
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por mais_um » 10/3/2013 21:12

Pata-Hari Escreveu:E a crise de 1929 resolveu-se com o aumento dos ordenados mínimos e a construção de novas estradas?


Sei que a existência do ordenado mínimo nos EUA aparece como consequência da grave crise económica, provavelmente quem decidiu isso era um grande idiota.... e parece-me que a 2ª guerra mundial deu um empurrão valente.

Pata-Hari Escreveu:Se te borrifas no pouco que sabemos com base na análise do passado, estás sempre a reinventar a roda e a cair nos mesmos erros.


Eu borrifo-me nas teorias, não nos factos passados, não inventes....

A experiência é a soma dos erros cometidos (a frase não é minha mas concordo com ela) é o argumento que utilizo para explicar aos meus filhos de qual o interesse de estudar história, serve para aprendermos com os erros do passado e evitar voltar a cometê-los.
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por Pata-Hari » 10/3/2013 20:55

E a crise de 1929 resolveu-se com o aumento dos ordenados mínimos e a construção de novas estradas?

Se te borrifas no pouco que sabemos com base na análise do passado, estás sempre a reinventar a roda e a cair nos mesmos erros.
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por mais_um » 10/3/2013 20:29

Pata-Hari Escreveu:
Se continuares a achar que é com a procura dos portugueses que vais resolver a crise e o desemprego, de facto acho que é melhor discutirmos a eutanásia.


Eu nunca disse nem sugeri isso, apenas disse que se não houver quem compre até podes ter pessoas a ganhar ZERO a produzir, a única coisa que consegues é ter armazéns cheios...

Pata-Hari Escreveu:O consumo tem que ser a consequência, o lado positivo da produção e não o contrário. Estás a sugerir algo de equivalente à rábula sobre a falência do krugman. Enquanto não produzires nada, não corres o risco de gerar riqueza para poderes consumir outra coisa para além do que produzes.


Para haver consumo tem que existir bens disponíveis (produção), pessoas que tenham dinheiro para comprar e vontade de o fazer. Estou a borrifar-me para teorias económicas, chama-lhe os que quiseres ate podes dizer que são marcianos....estou a constatar factos.

Aliás um dos problemas que estamos a ter em Portugal é que quem produz (tem emprego) e até tem dinheiro para gastar não o está a fazer (deixa-o no banco), o que por si tem agravado a recessão, porque está a retirar dinheiro de circulação, no limite se quem produz e gastar zero acaba por também ficar sem emprego.

Sugiro que analises o que aconteceu em 1929, por exemplo nos EUA, em que tinhas pessoas a morrer à fome nas grandes cidades (estavam desempregadas e não tinham dinheiro para comprar comida)e ao mesmo tempo tinhas agricultores a destruir colheitas porque não havia ninguém para as comprar.

Há uns documentários sobre isso, ainda há pouco tempo passou no canal História.

Gosto de teorias (sejam elas económicas ou de outra coisa qualquer) porque são mesmo isso teorias, o mundo real é diferente. E depois há pessoas que não tem noção da realidade e vem dizer uns disparates, como o Borges por exemplo. Esse é um empregado de luxo, ganha 25k€/mês (segundo consta) para dizer disparates, aliás para pouparmos 4 mil milhões de € o governo podia começar por cortar esse custo...
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por alexandre7ias » 10/3/2013 18:36

Pata-Hari Escreveu:Afinal deu a entender uma coisa mas disse o contrário. Ok.

Por mim podes já constituir uma comissão e para o despedimento do borges. Não te esqueças de incluir mais uns tantos presidentes de empresas públicas (olha, os da CGD, por exemplo, que têm cvs inexistentes e nesses nem se questiona a competência), aproveitando a energia.

Se continuares a achar que é com a procura dos portugueses que vais resolver a crise e o desemprego, de facto acho que é melhor discutirmos a eutanásia. O consumo tem que ser a consequência, o lado positivo da produção e não o contrário. Estás a sugerir algo de equivalente à rábula sobre a falência do krugman. Enquanto não produzires nada, não corres o risco de gerar riqueza para poderes consumir outra coisa para além do que produzes.
.

Basta olhar para como estamos para ver que não existiu ninguém competente, desde políticos a bancários principalmente!

Não é preciso questionar nada os resultados estão bem visíveis!

O que entendes por produzir Pata?
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por Pata-Hari » 10/3/2013 18:31

Afinal deu a entender uma coisa mas disse o contrário. Ok.

Por mim podes já constituir uma comissão e para o despedimento do borges. Não te esqueças de incluir mais uns tantos presidentes de empresas públicas (olha, os da CGD, por exemplo, que têm cvs inexistentes e nesses nem se questiona a competência), aproveitando a energia.

Se continuares a achar que é com a procura dos portugueses que vais resolver a crise e o desemprego, de facto acho que é melhor discutirmos a eutanásia. O consumo tem que ser a consequência, o lado positivo da produção e não o contrário. Estás a sugerir algo de equivalente à rábula sobre a falência do krugman. Enquanto não produzires nada, não corres o risco de gerar riqueza para poderes consumir outra coisa para além do que produzes.
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por mais_um » 10/3/2013 13:17

Pata-Hari Escreveu:
Citem o lugar onde disse que os ordenados mínimos portugueses deveriam descer.


Com essas palavras não o disse, mas deu entender isso. ao 1:30:

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/tz-3Rno4Os8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>


Pata-Hari Escreveu: O Passo Coelho claramente disse que isso não era uma opção em Portugal.
É verdade.




Pata-Hari Escreveu:O ordenado dele não está em causa, aparentemente há quem o queira pagar.


O do Borges? Sim o governo, com o nosso dinheiro...


Pata-Hari Escreveu:Descer qualquer uma das componentes de custos aumentará certamente o espaço para se empregar mais gente.


Numa economia em recessão como a nossa ou a Irlanda? Com o clima que se vive? Obviamente que depende de produto que se vende, mas não é pelo facto de estar mais barato que garantes a venda dos produtos ou serviços. Quem está desempregado não tem dinheiro, quem tem dinheiro à conta, se tiver uma folga guarda e quem tem disponível não gasta porque não sabe o dia de amanhã.

Vê o caso da Irlanda baixou o salário mínimo e mesmo assim não conseguiu criar emprego.

Tu até podes pagar zero de mão de obra, mas se não conseguires vender os produtos, ou porque as pessoas não tem dinheiro ou porque não querem comprar não te serve de nada ter mão de obra barata.
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por Mcmad » 10/3/2013 4:56

Eu acho que no meio de 1 milhão de desempregados em Portugal, encontramos de certeza alguém que queira substituir o Borges por um preço bem inferior.

E não me venham dizer que não há gente competente porque ele só tem dito e feito mer**
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por mais_um » 10/3/2013 0:40

Elias Escreveu:
De qualquer forma, se quiseres debater o conceito de "essencial" e quanto é que isso representa em termos de encargos, diz-me pois acho que é um tema interessante. Muito interessante, mesmo.


Há questões "essenciais" básicas, como alimentação, saúde, casa (com tudo o que implica) e roupa que são inerentes a todas as pessoas, independentemente da idade e sem têm filhos ou não.

Para quem tem filhos, tem que acrescentar o ensino dos mesmos como "essencial", isto se tiver preocupado com o futuro dos filhos.

Diz-me se concordas ou se queres alterar algum ponto antes de avançar mais.
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