Off Topic - A novela do Orçamento de Estado 2011
Elias Escreveu:Eu não sou favorável a aumentos de impostos, mas penso que a atacar pelo lado da receita, então em vez de mexer no IVA deviam era pegar pelo lado do ISP. É um imposto ao qual é muito difícil fugir e que representa uma receita importante. Por exemplo, se se aumentasse o ISP em 10 cêntimos por litro (uma barbaridade) a receita fiscal aumentaria uns 500 milhões de euros.
Um evetual aumento de impostos devia ter maior propenderância nos impsotos sobre o consumo em detrimento dos impostos sobre o rendimento. Assim um aumento do IVA seria o mais obvio porque abrange todo o consumo e não apenas determinadas áreas da economia.
O ISP, dependendo da vossa localização, é facil de fugir. Basta ir a espanha. Os que têm maior facilidade são aqueles que travessam frequentemente a fornteira, ou seja empresas de transporte com elevados consumos de gasóleo. Para alem disso, se comecarmos a mexer no imposto especial sobre o consumo de forma descricionária, eles até deixam de fazer sentido. Cada um é uma fonte de receita que deve servir para financiar bens publicos. Ex. o IEC sobre o tabaco deve servir para financiar o sistema de sáude. O ISP para financia estradas e transporte publicos. Se não for este o critério corremos o risco de distorcer (ainda mais) o nosso sistema fiscal.
Linha de Tendência Análise da evolução dos principais indicadores macroeconómicos que afetam a economia portuguesa e europeia.
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e-finance Escreveu:Caso o orçamento não seja aprovado é certo que o FMI vem para Portugal, a minha dúvida é a seguinte: Se o FMI vier quanto irá cair a nossa bolsa?(Sei que ninguém é bruxo, uma estimativa) Como foi na Grécia?
Cumps.
Achas mesmo que vai cair? Olha que os mercados raramente têm o comportamento que a malta espera. Provavelmente os mercados já descontaram esse efeito e até pode é começar a subir!
Na Grécia o FMI entrou no final de Maio e nessa altura pararam as quedas no índice ASE, que de então para cá tem estado a formar uma bela base entre os 700 e os 800...
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Secretário-geral da OCDE vem a Portugal recomendar acordo no OE
Gurría vem apresentar relatório sobre a nossa economia num momento de crise política e orçamental
PorRedacção Inês Andrade, TVI 2010-09-24 21:21 1 2 3 4 5 0 votos 0 comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook
O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vem a Portugal já na segunda-feira. Angel Gurría vem debater apresentar o último relatório da organização sobre o a economia portuguesa, numa altura em que os problemas nas contas públicas centram as atenções.
Por isso mesmo, o responsável deverá recomendar um acordo entre o Governo e o principal partido da oposição no que toca ao Orçamento do Estado para 2011, o que não surpreenderá ninguém. Durante esta semana, a OCDE já tinha alertado para a importância de aprovar rapidamente o Orçamento do Estado para 2011.
Gurría acredita que se o executivo anunciar as medidas de corte no défice, os mercados vão acalmar e o custo de financiamento para o país vai descer.
O relatório que Gurría vem apresentar é um documento que sai a cada dois anos e que define os principais desafios das economias e sugere opções políticas para os ultrapassar. O secretário-geral vai encontrar-se com o primeiro-ministro e com Teixeira dos Santos para discutir as finanças públicas.
As metas de crescimento económico e o mercado de trabalho são assuntos que também vão estar em análise.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Gurría vem apresentar relatório sobre a nossa economia num momento de crise política e orçamental
PorRedacção Inês Andrade, TVI 2010-09-24 21:21 1 2 3 4 5 0 votos 0 comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook
O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vem a Portugal já na segunda-feira. Angel Gurría vem debater apresentar o último relatório da organização sobre o a economia portuguesa, numa altura em que os problemas nas contas públicas centram as atenções.
Por isso mesmo, o responsável deverá recomendar um acordo entre o Governo e o principal partido da oposição no que toca ao Orçamento do Estado para 2011, o que não surpreenderá ninguém. Durante esta semana, a OCDE já tinha alertado para a importância de aprovar rapidamente o Orçamento do Estado para 2011.
Gurría acredita que se o executivo anunciar as medidas de corte no défice, os mercados vão acalmar e o custo de financiamento para o país vai descer.
O relatório que Gurría vem apresentar é um documento que sai a cada dois anos e que define os principais desafios das economias e sugere opções políticas para os ultrapassar. O secretário-geral vai encontrar-se com o primeiro-ministro e com Teixeira dos Santos para discutir as finanças públicas.
As metas de crescimento económico e o mercado de trabalho são assuntos que também vão estar em análise.
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Elias Escreveu:hum... e tu por acaso sabes onde reduzir no défice?
Diz o ministro Teixeira dos Santos que não sabe onde cortar. Ficam algumas sugestões, pelo menos as de mais rápida implementação, que presumo que eliminarão as dificuldades orçamentas do sr. ministro e que estão inteiramente dependentes da sua vontade política:
* Cancelamento de TGV, com extinção da RAVE e supressão dos seus funcionários por extinção do posto de trabalho.
* Fim do ADSE.
* Cancelamento de todas as missões militares e de todas as participações da GNR no estrangeiro.
* Cancelamento dos apoios à distribuição de Magalhães e extinção da Fundação Portuguesa das Comunicações.
* Cancelamento dos subsídios ao gasóleo agrícola, e das tarifas especiais de consumo de água e de energia.
* Plafonamento de todas as reformas pelo valor do salário mínimo, sendo valores superiores somente pagos a quem tenha uma carreira contributiva que o justifique e enquanto esse pagamento for sustentado por esta.
* Abertura do processo de privatização da Caixa Geral de Depósitos.
* Fim do RSI.
* Fim do subsídio social de desemprego.
* Extinguir efectivamente os serviços que Teixeira dos Santos propõe extinguir desde 2006.
* Fim do pagamento de remunerações a funcionários do estado por tempo de trabalho exercido em funções sindicais.
* Eliminação da subvenção pública para as campanhas eleitorais, com efeitos imediatos nas próximas eleições presidenciais, abrangidas pelo OE de 2001.
Assim de repente, e em termos de medidas com efeito rápido orçamental, parece-me um bom começo.
Não tem nada que agradecer.Fonte

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
O Mcmad não se ofereceu para governar, acho.



FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:se o orçamento não for aprovado o país funcionará por duodécimos; ora isto quer dizer que não haverá aumento de receitas (impostos) nem aumento de despesas
parece-me muito bem! acho que devíamos viver os próximos anos sem orçamento aprovado, resolvia-se o problema do défice rapidamente
Evidentemente.
Mas a mensagem que o governo passa é que não tem condições para governar.
É caso para perguntar: então o ano passado este orçamento servia e este ano já não serve?
O Sócrates e o PS já deram sinais claros de que querem que o PSD os deite abaixo, para não terem de se desculpar aos portugueses.
É muito lamentável que um funcionário que provoca um perda de alguns euros numa empresa possa ser despedido por justa-causa, e a um governo que faz o país perder milhões com uma (des)política, nada lhe aconteça!!!
Porque não existe um orgão que valide as contas e os objectivos a que os governos se comprometem, sob pena de serem chamados à justiça??!?
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Camisa Roxa Escreveu:se o orçamento não for aprovado o país funcionará por duodécimos; ora isto quer dizer que não haverá aumento de receitas (impostos) nem aumento de despesas
parece-me muito bem! acho que devíamos viver os próximos anos sem orçamento aprovado, resolvia-se o problema do défice rapidamente
Evidentemente.
Mas a mensagem que o governo passa é que não tem condições para governar.
É caso para perguntar: então o ano passado este orçamento servia e este ano já não serve?

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se o orçamento não for aprovado o país funcionará por duodécimos; ora isto quer dizer que não haverá aumento de receitas (impostos) nem aumento de despesas
parece-me muito bem! acho que devíamos viver os próximos anos sem orçamento aprovado, resolvia-se o problema do défice rapidamente
parece-me muito bem! acho que devíamos viver os próximos anos sem orçamento aprovado, resolvia-se o problema do défice rapidamente

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
artista Escreveu:Elias Escreveu: Por exemplo, se se aumentasse o ISP em 10 cêntimos por litro (uma barbaridade) a receita fiscal aumentaria uns 500 milhões de euros.
Estás a falar de "500 Milhões" anuais, não é?
abraço
artista
Sim, anuais.
Saudações pedagógicas

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Elias Escreveu: Por exemplo, se se aumentasse o ISP em 10 cêntimos por litro (uma barbaridade) a receita fiscal aumentaria uns 500 milhões de euros.
Estás a falar de "500 Milhões" anuais, não é?
abraço
artista
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Aviso
Sócrates assume que Governo demite-se se Orçamento for chumbado
Económico com Lusa
24/09/10 17:45
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo não poderá continuar em funções se o Orçamento para 2011 for rejeitado.
José Sócrates falava aos jornalistas nas Nações Unidas, em Nova Iorque, depois de interrogado se o seu Governo se demite caso a proposta de Orçamento do Estado para 2011 seja rejeitada na Assembleia da República.
"Parece-me que decorre do bom senso político que, quando um Governo não tem um Orçamento aprovado, também não tem condições para governar, ainda para mais na actual conjuntura", respondeu.
Em relação aos dois encontros que teve esta semana com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, o líder do executivo disse que pretendeu que tudo "ficasse bem claro" em relação a essas reuniões.
"É muito importante no juízo dos portugueses que todas as acções políticas das lideranças sejam avaliadas. Propus uma conversa com o líder do PSD, propus-lhe uma negociação prévia do Orçamento - como acho que era necessário para o país - em que ambos procurássemos uma solução de compromisso, por exemplo na matéria dos benefícios fiscais, mas, infelizmente, a resposta [de Pedro Passos Coelho] foi negativa", referiu.
Segundo o primeiro-ministro, na sequência da resposta de Pedro Passos Coelho, já não se afigura possível uma negociação prévia do Orçamento para 2011.
"Julgo que o país beneficiaria com uma negociação prévia do orçamento", contrapôs.
José Sócrates referiu-se depois ao facto de ter convidado logo após as eleições legislativas todos os partidos da oposição para aferir da sua disponibilidade para um Governo de coligação ou para um acordo de incidência parlamentar.
"Compreendo bem o que levou esses partidos a não quererem assumir a responsabilidade de governar, porque essa responsabilidade é muito exigente. Mas nós cá estamos para responder aos problemas do país", disse.
Sócrates disse ainda lamentar que "os partidos [da oposição] não se disponham a cooperar minimamente com o Governo na procura de um entendimento".
http://economico.sapo.pt/noticias/socra ... 99982.html
Sócrates assume que Governo demite-se se Orçamento for chumbado
Económico com Lusa
24/09/10 17:45
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo não poderá continuar em funções se o Orçamento para 2011 for rejeitado.
José Sócrates falava aos jornalistas nas Nações Unidas, em Nova Iorque, depois de interrogado se o seu Governo se demite caso a proposta de Orçamento do Estado para 2011 seja rejeitada na Assembleia da República.
"Parece-me que decorre do bom senso político que, quando um Governo não tem um Orçamento aprovado, também não tem condições para governar, ainda para mais na actual conjuntura", respondeu.
Em relação aos dois encontros que teve esta semana com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, o líder do executivo disse que pretendeu que tudo "ficasse bem claro" em relação a essas reuniões.
"É muito importante no juízo dos portugueses que todas as acções políticas das lideranças sejam avaliadas. Propus uma conversa com o líder do PSD, propus-lhe uma negociação prévia do Orçamento - como acho que era necessário para o país - em que ambos procurássemos uma solução de compromisso, por exemplo na matéria dos benefícios fiscais, mas, infelizmente, a resposta [de Pedro Passos Coelho] foi negativa", referiu.
Segundo o primeiro-ministro, na sequência da resposta de Pedro Passos Coelho, já não se afigura possível uma negociação prévia do Orçamento para 2011.
"Julgo que o país beneficiaria com uma negociação prévia do orçamento", contrapôs.
José Sócrates referiu-se depois ao facto de ter convidado logo após as eleições legislativas todos os partidos da oposição para aferir da sua disponibilidade para um Governo de coligação ou para um acordo de incidência parlamentar.
"Compreendo bem o que levou esses partidos a não quererem assumir a responsabilidade de governar, porque essa responsabilidade é muito exigente. Mas nós cá estamos para responder aos problemas do país", disse.
Sócrates disse ainda lamentar que "os partidos [da oposição] não se disponham a cooperar minimamente com o Governo na procura de um entendimento".
http://economico.sapo.pt/noticias/socra ... 99982.html
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Sócrates recusa reduzir défice só com cortes na despesa
24 Setembro 2010 | 18:09
Lusa
O primeiro-ministro admitiu hoje que poderá ser mais justo, eventualmente, aumentar impostos do que colocar em causa a saúde e educação públicas e recusou fazer a redução do défice só com corte na despesa.
A posição de José Sócrates, que se encontra nas Nações Unidas, em Nova Iorque, foi assumida depois de confrontado com a ideia de que o PSD recusou uma negociação prévia do Orçamento do Estado para 2011, porque a proposta do executivo prevê um aumento de impostos.
"Isso não é verdade. Isso pura e simplesmente não aconteceu", reagiu o primeiro-ministro, antes de apresentar a sua versão dos factos em relação ao teor dos dois encontros que teve com o líder social-democrata.
"O que disse ao dr. Passos Coelho é que nós devíamos fazer uma negociação prévia e perguntei-lhe se estava disponível para essa negociação prévia. Disse-lhe que, do meu ponto de vista, nessa negociação, a orientação deveria ser a de um Orçamento centrado na redução da despesa, mas sem excluir outras necessidades", referiu o líder do executivo.
Interrogado se essas outras necessidades significam, no fundo, um novo aumento de impostos, Sócrates falou na "redução das deduções fiscais, que alguns consideram aumento de impostos, mas o Governo não".
"Caso se vier a revelar a necessidade de aumentar impostos, se isso for mais justo do que reduzir despesa...", declarou o primeiro ministro, não concluindo contudo esta ideia na sua resposta.
Porém, logo a seguir, José Sócrates voltou a este ponto, deixando um aviso ao PSD: "eu não aceito reduzir a despesa se isso atingir a saúde, se isso atingir a educação, porque o país precisa de bons serviços públicos".
"Nós vamos reduzir a despesa em áreas muito significativas, mas não aceito a ideia de que tudo deve ser feito apenas à custa da redução da despesa, excluindo outras opções políticas", frisou.
Nas respostas que deu aos jornalistas, José Sócrates salientou ainda que, nas reuniões com Pedro Passos Coelho, não colocou "qualquer condição".
"Apenas pedi uma negociação prévia [do Orçamento] e a resposta foi negativa", acrescentou.
Depois, José Sócrates fez uma crítica velada ao comportamento político de alguns líderes da oposição, dizendo que "há quem queira parecer responsável sem assumir nenhuma responsabilidade".
"Percebo que as condições da governação são muito exigentes e partilhá-las foi algo que nunca esteve na mente dos outros partidos. Lamento que, em particular o PSD, não tenha compreendido a importância para o país de fazer uma negociação prévia", disse.
Para as próximas semanas, Sócrates afirmou esperar que haja "responsabilidade e bom senso na política, porque o país precisa de compromisso e não de radicalismo", declarou.
24 Setembro 2010 | 18:09
Lusa
O primeiro-ministro admitiu hoje que poderá ser mais justo, eventualmente, aumentar impostos do que colocar em causa a saúde e educação públicas e recusou fazer a redução do défice só com corte na despesa.
A posição de José Sócrates, que se encontra nas Nações Unidas, em Nova Iorque, foi assumida depois de confrontado com a ideia de que o PSD recusou uma negociação prévia do Orçamento do Estado para 2011, porque a proposta do executivo prevê um aumento de impostos.
"Isso não é verdade. Isso pura e simplesmente não aconteceu", reagiu o primeiro-ministro, antes de apresentar a sua versão dos factos em relação ao teor dos dois encontros que teve com o líder social-democrata.
"O que disse ao dr. Passos Coelho é que nós devíamos fazer uma negociação prévia e perguntei-lhe se estava disponível para essa negociação prévia. Disse-lhe que, do meu ponto de vista, nessa negociação, a orientação deveria ser a de um Orçamento centrado na redução da despesa, mas sem excluir outras necessidades", referiu o líder do executivo.
Interrogado se essas outras necessidades significam, no fundo, um novo aumento de impostos, Sócrates falou na "redução das deduções fiscais, que alguns consideram aumento de impostos, mas o Governo não".
"Caso se vier a revelar a necessidade de aumentar impostos, se isso for mais justo do que reduzir despesa...", declarou o primeiro ministro, não concluindo contudo esta ideia na sua resposta.
Porém, logo a seguir, José Sócrates voltou a este ponto, deixando um aviso ao PSD: "eu não aceito reduzir a despesa se isso atingir a saúde, se isso atingir a educação, porque o país precisa de bons serviços públicos".
"Nós vamos reduzir a despesa em áreas muito significativas, mas não aceito a ideia de que tudo deve ser feito apenas à custa da redução da despesa, excluindo outras opções políticas", frisou.
Nas respostas que deu aos jornalistas, José Sócrates salientou ainda que, nas reuniões com Pedro Passos Coelho, não colocou "qualquer condição".
"Apenas pedi uma negociação prévia [do Orçamento] e a resposta foi negativa", acrescentou.
Depois, José Sócrates fez uma crítica velada ao comportamento político de alguns líderes da oposição, dizendo que "há quem queira parecer responsável sem assumir nenhuma responsabilidade".
"Percebo que as condições da governação são muito exigentes e partilhá-las foi algo que nunca esteve na mente dos outros partidos. Lamento que, em particular o PSD, não tenha compreendido a importância para o país de fazer uma negociação prévia", disse.
Para as próximas semanas, Sócrates afirmou esperar que haja "responsabilidade e bom senso na política, porque o país precisa de compromisso e não de radicalismo", declarou.
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Sócrates admite demissão do Governo se Orçamento não for aprovado
24/09/2010
Em declarações proferidas aos jornalistas e citadas pela SIC Notícias, José Sócrates disse hoje em Nova Iorque que o Governo pode avançar com uma demissão caso o Orçamento do Estado para 2011 não seja aprovado.
De acordo com os relatos da conversa transmitidos pelo jornalista da SIC Notícias, o primeiro-ministro negou que tenha imposto condições prévias para encetar as negociações com o PSD
E afirmou também que nunca falou com o PSD de aumento de impostos, mas sim em cortes nas deduções fiscais.
Ainda assim, não afastou a possibilidade de o documento prever um aumento de impostos, caso os cortes na despesa não corram como o esperado.
(notícia em actualização)
in bpionline
Aqui tenho que concordar com Socrates, o programa do ps diz isso, corte nas deduções.
24/09/2010
Em declarações proferidas aos jornalistas e citadas pela SIC Notícias, José Sócrates disse hoje em Nova Iorque que o Governo pode avançar com uma demissão caso o Orçamento do Estado para 2011 não seja aprovado.
De acordo com os relatos da conversa transmitidos pelo jornalista da SIC Notícias, o primeiro-ministro negou que tenha imposto condições prévias para encetar as negociações com o PSD
E afirmou também que nunca falou com o PSD de aumento de impostos, mas sim em cortes nas deduções fiscais.
Ainda assim, não afastou a possibilidade de o documento prever um aumento de impostos, caso os cortes na despesa não corram como o esperado.
(notícia em actualização)
in bpionline
Aqui tenho que concordar com Socrates, o programa do ps diz isso, corte nas deduções.
Lion_Heart Escreveu:Uma das medidas mais polémicas do Orçamento será o aumento da tributação em 44% em vez de 43% para quem recebe mais de 120 mil euros. Aos contribuintes que ganhem um rendimento acima de 175 mil euros será aplicada uma taxa de 45%, duas medidas que afectarão cerca de 165 mil contribuintes.
Mais polémica porque aumenta 1 ponto percentual para quem ganha mais de 120 mil €? Poupem-me...
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Orçamento espanhol é o "mais austero" dos últimos anos
24 Setembro 2010 | 16:38
Diogo Cavaleiro
As vice-presidentes do Governo de Espanha juntaram-se para salientar o rigor exibido pelo Orçamento para 2011.
A ministra da Economia espanhola, Elena Salgado, considerou os dados do Orçamento de Estado para 2011 como “os mais austeros dos últimos anos em termos relativos”.
A finalidade é reduzir o défice para 6% no próximo ano e conseguir criar as condições para que os 3% propostos para 2013 se cumprem.
Em conferência de imprensa após a aprovação do documento, a ministra falou do aumento em 4,5% para os 106.020 milhões de euros das receitas, que resulta do contributo da “recuperação económica e o efeito positivo sobre a cobrança” das medidas adoptadas no Orçamento do ano passado (subida do IVA, por exemplo), como indica o “El País”.
No entanto, o valor irá ficar abaixo das despesas, o que explica o défice. Salgado acrescentou que a dívida pública europeia deve chegar aos 88,5%, mas a de Espanha deve ficar abaixo deste valor em 20 pontos, nos 68,7%, e mesmo que ela cresça “de forma moderada”, isso irá acontecer em toda a zona Euro, salientou a ministra, citada pelo “Cínco Dias”.
Já a principal vice-presidente do Executivo espanhol, María Teresa Fernández de la Veja, indicou que este é o Orçamento em que “a recuperação, a estabilidade e a confiança” se vão juntar à “austeridade”. Esse esforço poderá fazer com que o PIB espanhol cresça 1,3% em 2011.
Uma das medidas mais polémicas do Orçamento será o aumento da tributação em 44% em vez de 43% para quem recebe mais de 120 mil euros. Aos contribuintes que ganhem um rendimento acima de 175 mil euros será aplicada uma taxa de 45%, duas medidas que afectarão cerca de 165 mil contribuintes.
in www.negocios.pt
24 Setembro 2010 | 16:38
Diogo Cavaleiro
As vice-presidentes do Governo de Espanha juntaram-se para salientar o rigor exibido pelo Orçamento para 2011.
A ministra da Economia espanhola, Elena Salgado, considerou os dados do Orçamento de Estado para 2011 como “os mais austeros dos últimos anos em termos relativos”.
A finalidade é reduzir o défice para 6% no próximo ano e conseguir criar as condições para que os 3% propostos para 2013 se cumprem.
Em conferência de imprensa após a aprovação do documento, a ministra falou do aumento em 4,5% para os 106.020 milhões de euros das receitas, que resulta do contributo da “recuperação económica e o efeito positivo sobre a cobrança” das medidas adoptadas no Orçamento do ano passado (subida do IVA, por exemplo), como indica o “El País”.
No entanto, o valor irá ficar abaixo das despesas, o que explica o défice. Salgado acrescentou que a dívida pública europeia deve chegar aos 88,5%, mas a de Espanha deve ficar abaixo deste valor em 20 pontos, nos 68,7%, e mesmo que ela cresça “de forma moderada”, isso irá acontecer em toda a zona Euro, salientou a ministra, citada pelo “Cínco Dias”.
Já a principal vice-presidente do Executivo espanhol, María Teresa Fernández de la Veja, indicou que este é o Orçamento em que “a recuperação, a estabilidade e a confiança” se vão juntar à “austeridade”. Esse esforço poderá fazer com que o PIB espanhol cresça 1,3% em 2011.
Uma das medidas mais polémicas do Orçamento será o aumento da tributação em 44% em vez de 43% para quem recebe mais de 120 mil euros. Aos contribuintes que ganhem um rendimento acima de 175 mil euros será aplicada uma taxa de 45%, duas medidas que afectarão cerca de 165 mil contribuintes.
in www.negocios.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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