Ideia para aumentar a produtividade em 40%
Atomez, as empresas estão a falir por falta de encomendas, por isso não adianta prabalhar mais.
A tua ideia até funcionaria se houvessem muitas encomendas em todas as areas, ou seja há empresas que já funcionam dessa forma quando têm muitas encomenda trabalham por turnos até ao fim de semana.
Bons Negócios
Pousada
A tua ideia até funcionaria se houvessem muitas encomendas em todas as areas, ou seja há empresas que já funcionam dessa forma quando têm muitas encomenda trabalham por turnos até ao fim de semana.
Bons Negócios
Pousada
Não querendo escrever muito, para poupar a disponibilidade de quem está a discutir o assunto, e depois de ter lido boa parte da discussão, lanço o que entendo sobre este problema matemático lançado pelo atomez.
Numa primeira abordagem a este assunto, comparo a proposta do Atomez (Proposta) e o cenário actual (Actual) da seguinte forma, considerando p=população activa e d = dias de trabalho por semana, com cada dia constituido por 8 horas de trabalho, e ta= tempo de trabalho da população activa:
Actual:
ta=5pd;
Proposta:
ta= 0,5p*4d + 0,5p*3d <=>
ta=3,5pd.
resultado directo da Proposta:
para a mesma população activa, teríamos a diminuição do tempo de trabalho aplicado, com a correspondente dimuição da criação de riqueza, com o correspondente e proporcional nivelamento, em baixa, dos salários.
Vantagens para a população activa: mais qualidade de vida;
Desvantagens para a população activa: menos salário;
Não vou analisar ainda outras vantagens e desvantagens, nomeadamente para as entidades empregadoras, pois penso que a Proposta do Atomez vai mais longe em pressupostos, pela referência que faz à diminuição do desemprego, ou seja, penso que propõe o seguinte, num cenário que inclui não só a população actualmente empregue, mas também a inclusão da população actualmente no desemprego, ou seja, toda a população disponível para trabalhar seria empregue.
A análise é semanal e o valor que se pretende encontrar é o tempo de trabalho aplicado. O que se pretende analisar é se há aumento da eficiência das infraestruturas (fixas, custo fixo) por aumento do tempo da sua utilização.
As variáveis, passam a ser:
h-tempo de trabalhado aplicado;
e-população actualmente empregue;
t-população futuramente trabalhadora (actualmente empregue+actualmente desempregada e futuramente empregue);
d = dias de trabalho por semana, com cada dia constituido por 8 horas de trabalho.
Actual:
h=e*5d <=> h=5ed (expressão do tempo de trabalho da população empregue, durante os actuais 5dias/semana);
Com a Proposta, a expressão do tempo de trabalho da população, agora total disponível para trabalhar, seria: h=0,5t*4d+0,5t*3d <=> h=3,5td
Considerando a actual taxa de desemprego aprox. de 10%, a população empregue exprime-se por e=0,9t. Substituindo na expressão encontrada no cenário Actual, temos:
Actual(continuação): h=0,9t*5d <=> h=4,5td [1]
Na Proposta, tinhamos encontrado, em cima, h=3,5td [1.1]
Vantagens e Desvantagens da Proposta
Vantagens:
1.emprega toda a população disponível para trabalhar;
Desvantagens para os trabalhadores actualmente empregues::
1. Passam a trabalhar, uns (metade) menos 1dia/semana, outros (outra metade) menos 2dias/semana, e por isso terão o correspondente decréscimo salarial;
Vantagens para os trabalhadores actualmente empregues:
1. Passam a ter mais tempo livre, , uns (metade) mais 1dia/semana, outros (outra metade) mais 2dias/semana.
Vantagens para a população desempregada:
1. possibilidade de trabalho, ocupando os 2 dias do actual fim-de-semana, mais 1,5 que a população actualmente activa passa a dispensar, ou seja, 3,5 dias/semana, que é o mesmo que passam a trabalhar, em média, os actuais trabalhadores.
Nesta matéria, fica a população futuramente empregue distribuída da seguinte forma:
0,5*0,9*t -> 4 dias/semana; ( metade dos actuais empregados, que são 90% da população disponível para trabalhar com os 4 dias)
0,5*0,9*t -> 3 dias/semana; ( a outra metade dos actuais empregados, 90% da população disponível para trabalhar, com os os referidos 3 dias)
0,1*t -> 3,5 dias/semana; (a população actualmente desempregue, 10% do total, a absorver com esta proposta, ficaria curiosamente com 3,5 dias)
Desvantagens para as entidades empregadoras:
1. aumento dos custos fixos, no que respeita ao funcionamento das infra-estruturas durante mais 2 dias;
2. ainda a desvantagem da relação líquida entre estas 2 consequências seguintes:
-menos 1 dia de trabalho/semana, pela diferença entre [1] e [1.1]
-Poupança com a remuneração de menos 1 dia de trabalho/semana, pela diferença entre [1] e [1.1].
pois irá resultar em menor produção total para os custos fixos instalados e menos lucro total por diminuição do lucro*dia, devido à dimunuição dos dias de trabalho.
Conclusão 1:
Efectivamente com esta Proposta não há aumento da produtividade, pois não houve aumento da eficiência de cada trabalhador, nem aumento no emprego das infra-estruturas (fixas, custos fixos). O aumento da eficiência das infra-estruturas, apenas se faria se aumentássemos o nr de horas na sua utilização e o que alcançámos foi uma diminuição (caso pretendam discutir esta conclusão, peço-vos que, na medida do possível, para facilitar, tentem contrapor nas equações (expressões h=3,5td contra anterior h=4,5td) e pressupostos que considerei em cima).
Conclusão 2:
O aumento da produtividade (neste caso das infra-estruturas), e caso as encomendas o permitam, passaria por aumentar o nr de horas de trabalho por dia, considerado de 8, com um sistema de turnos de trabalho num dia, 8h+8h ou 8h+8h+8h ou outro.
O aumento da produtividade das pessoas passaria por aumentar a eficiência do método de trabalho, como por exemplo, trabalhar mais depressa ou melhor, através do aumento da concentração intelectual, da organização das tarefas, da disciplina, do planeamento e da coordenação e da dimunuição dos tempos mortos, etc.
Acabei por me alongar, mas foi só para chegar à consluão.
Numa primeira abordagem a este assunto, comparo a proposta do Atomez (Proposta) e o cenário actual (Actual) da seguinte forma, considerando p=população activa e d = dias de trabalho por semana, com cada dia constituido por 8 horas de trabalho, e ta= tempo de trabalho da população activa:
Actual:
ta=5pd;
Proposta:
ta= 0,5p*4d + 0,5p*3d <=>
ta=3,5pd.
resultado directo da Proposta:
para a mesma população activa, teríamos a diminuição do tempo de trabalho aplicado, com a correspondente dimuição da criação de riqueza, com o correspondente e proporcional nivelamento, em baixa, dos salários.
Vantagens para a população activa: mais qualidade de vida;
Desvantagens para a população activa: menos salário;
Não vou analisar ainda outras vantagens e desvantagens, nomeadamente para as entidades empregadoras, pois penso que a Proposta do Atomez vai mais longe em pressupostos, pela referência que faz à diminuição do desemprego, ou seja, penso que propõe o seguinte, num cenário que inclui não só a população actualmente empregue, mas também a inclusão da população actualmente no desemprego, ou seja, toda a população disponível para trabalhar seria empregue.
A análise é semanal e o valor que se pretende encontrar é o tempo de trabalho aplicado. O que se pretende analisar é se há aumento da eficiência das infraestruturas (fixas, custo fixo) por aumento do tempo da sua utilização.
As variáveis, passam a ser:
h-tempo de trabalhado aplicado;
e-população actualmente empregue;
t-população futuramente trabalhadora (actualmente empregue+actualmente desempregada e futuramente empregue);
d = dias de trabalho por semana, com cada dia constituido por 8 horas de trabalho.
Actual:
h=e*5d <=> h=5ed (expressão do tempo de trabalho da população empregue, durante os actuais 5dias/semana);
Com a Proposta, a expressão do tempo de trabalho da população, agora total disponível para trabalhar, seria: h=0,5t*4d+0,5t*3d <=> h=3,5td
Considerando a actual taxa de desemprego aprox. de 10%, a população empregue exprime-se por e=0,9t. Substituindo na expressão encontrada no cenário Actual, temos:
Actual(continuação): h=0,9t*5d <=> h=4,5td [1]
Na Proposta, tinhamos encontrado, em cima, h=3,5td [1.1]
Vantagens e Desvantagens da Proposta
Vantagens:
1.emprega toda a população disponível para trabalhar;
Desvantagens para os trabalhadores actualmente empregues::
1. Passam a trabalhar, uns (metade) menos 1dia/semana, outros (outra metade) menos 2dias/semana, e por isso terão o correspondente decréscimo salarial;
Vantagens para os trabalhadores actualmente empregues:
1. Passam a ter mais tempo livre, , uns (metade) mais 1dia/semana, outros (outra metade) mais 2dias/semana.
Vantagens para a população desempregada:
1. possibilidade de trabalho, ocupando os 2 dias do actual fim-de-semana, mais 1,5 que a população actualmente activa passa a dispensar, ou seja, 3,5 dias/semana, que é o mesmo que passam a trabalhar, em média, os actuais trabalhadores.
Nesta matéria, fica a população futuramente empregue distribuída da seguinte forma:
0,5*0,9*t -> 4 dias/semana; ( metade dos actuais empregados, que são 90% da população disponível para trabalhar com os 4 dias)
0,5*0,9*t -> 3 dias/semana; ( a outra metade dos actuais empregados, 90% da população disponível para trabalhar, com os os referidos 3 dias)
0,1*t -> 3,5 dias/semana; (a população actualmente desempregue, 10% do total, a absorver com esta proposta, ficaria curiosamente com 3,5 dias)
Desvantagens para as entidades empregadoras:
1. aumento dos custos fixos, no que respeita ao funcionamento das infra-estruturas durante mais 2 dias;
2. ainda a desvantagem da relação líquida entre estas 2 consequências seguintes:
-menos 1 dia de trabalho/semana, pela diferença entre [1] e [1.1]
-Poupança com a remuneração de menos 1 dia de trabalho/semana, pela diferença entre [1] e [1.1].
pois irá resultar em menor produção total para os custos fixos instalados e menos lucro total por diminuição do lucro*dia, devido à dimunuição dos dias de trabalho.
Conclusão 1:
Efectivamente com esta Proposta não há aumento da produtividade, pois não houve aumento da eficiência de cada trabalhador, nem aumento no emprego das infra-estruturas (fixas, custos fixos). O aumento da eficiência das infra-estruturas, apenas se faria se aumentássemos o nr de horas na sua utilização e o que alcançámos foi uma diminuição (caso pretendam discutir esta conclusão, peço-vos que, na medida do possível, para facilitar, tentem contrapor nas equações (expressões h=3,5td contra anterior h=4,5td) e pressupostos que considerei em cima).
Conclusão 2:
O aumento da produtividade (neste caso das infra-estruturas), e caso as encomendas o permitam, passaria por aumentar o nr de horas de trabalho por dia, considerado de 8, com um sistema de turnos de trabalho num dia, 8h+8h ou 8h+8h+8h ou outro.
O aumento da produtividade das pessoas passaria por aumentar a eficiência do método de trabalho, como por exemplo, trabalhar mais depressa ou melhor, através do aumento da concentração intelectual, da organização das tarefas, da disciplina, do planeamento e da coordenação e da dimunuição dos tempos mortos, etc.
Acabei por me alongar, mas foi só para chegar à consluão.
Editado pela última vez por bolo em 10/6/2010 11:31, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
MarcoAntonio Escreveu:> Cortes semelhantes nas pensões e eventualmente com a introdução de tectos de vencimento;
Perfeitamente de acordo, mas com efeitos retroactivos.

Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
MarcoAntonio Escreveu:
> Alteração do montante do subsidio de desemprego pelo salário mínimo acrescido de uma percentagem variável do diferencial entre o SM e o anterior vencimento. Este montante variável seria reduzido em caso de recusas de oferta de emprego (um desincentivo à recusa de trabalho, no limite o desempregado poderia chegar a receber apenas o montante do SM) e em caso de aceitação de trabalho durante o período de abrangência, essa parcela era somada ao vencimento oferecido pelo empregador. Assim, o subsídio de desemprego era como que substituído por um "incentivo de regresso ao mercado de trabalho". O Estado estaria a pagar um montante para fazer regressar as pessoas ao mercado de trabalho de forma voluntário em lugar de tentarem maximizar a subsidiação não trabalhando. Esta medida requeriria também provavelmente uma reformulação dos centros de emprego, o que certamente exigiria investimento mas que estaria mais do que coberto pela poupança subjacente e efeitos positivos directos e indirectos, estou em crer;
Na Suécia acontece algo semelhante. O trabalhador é incentivado a trabalhar porque recebe, não só o salário que lhe for proposto, como ainda uma parte daquilo que seria o subsidio de desemprego. No final o estado poupa por dois lados: primeiro porque não paga o subsidio por inteiro e em segundo porque o trabalhador paga impostos e desconta para a segurança social.
MarcoAntonio Escreveu:> Introdução de novas regras no acesso ao RSI (mais criterioso) e introdução de contrapartidas para a manutenção no sistema (o trabalho social obrigatório para individuos saudáveis e em idade activa parece-me "incontornável"), alterando o binómio de benefício x conforto para os que estão a ser suportados pelo sistema, por forma a fazer caminhar as taxas de adesão em direcção às reais necessidades;
Completamente de acordo e ia imediatamente reduzir os beneficiários. Isto dos abusos RSI é como a droga. Toda a gente sabe e conhece mas é dificil acabar com eles.
Sabe-se perfeitamente que há pessoal a fazer biscates ou a trabalhar por fora, recebendo ao mesmo tempo o RSI. O mesmo se aplica, por exemplo a feirantes e outras actividades não controladas.
Ao forçar esse pessoal a trabalhar X horas para a comunidade iria imediatamente fazer com que o RSI deixe de ser interessante levando à sua desistência.
Defendo o mesmo relativamente ao subsidio de desemprego. Em zonas fronteiriças há pessoas que trabalham em Espenha (sem recibo) e recebem o subsidio de desemprego. Se tiverem que prestar horas comunitárias desistem do subsídio.
MarcoAntonio Escreveu:> Cortes salariais (com especial incidência na função pública) de forma progressiva em função de gamas de valores de vencimentos;
Eu sei que a tua ideia não era, como já referiste acima, reduzir os salários cegamente mas, contra aqueles que apontam por exemplo um redução de 10% de salário, eu apoio a ideia daqueles que, ao invés, defendem o despedimento dos 10% piores funcionários.
Infelizmente seria muito dificil de fazer, sabendo nós como funciona a nossa administração publica onde o mérito e o profissionalismo está longe de ser premiado (para não falar em cunhas, amizades, favorecimentos, etc).
MarcoAntonio Escreveu:> Cortes semelhantes nas pensões e eventualmente com a introdução de tectos de vencimento;
Sobretudo as acumulações indecentes e as reformas que se adquirem ao fim de meia dúzia de anos.
MarcoAntonio Escreveu:> Menos feriados, menos pontes e menos tolerâncias de ponto substituindo dias de consumo (com influência negativa no bolo e volume total de importações) por dias de maior produção "útil" (potenciando em seu lugar as exportações).
Além disso penso que era importante a mudança dos mesmos para 2a ou 6a feira quando eles se verificam a uma 3a ou 5a. Salvaguardando-se o Natal e a Sexta feira Santa, em todos os outros não vejo nenhum drama em comemorar-se a efeméride num dia diferente, a bem da produtividade.
MarcoAntonio Escreveu:Seria preciso uma enorme coragem política para introduzir tudo isto de uma vez.
Esse é o ponto crucial. Não há coragem e não sei se alguma vez haverá dado os ciclos eleitorais serem de 4 anos. Um governo que venha de novo, até ter a casa arrumada e os ministros a trabalharem como deve ser levam uma eternidade (basta ver a idiotice do tempo que medeia entre a data das eleições e a tomada de posse).
Eu acrescentaria aqui mais uma igualmente impopular:
- Liberalização dos despedimentos (e antes que me comecem a apedrejar digo já que sou trabalhador por conta de outrém). Choca-me ver pessoas nas empresas cuja única preocupação é tornarem-se efectivos e depois sabem que dificilmente podem ser corridos. Aquilo que os politicos dizem sobre a nossa lei laboral é tudo balelas. Quem tente despedir um funcionario simplesmente porque este deixou de querer trabalhar vai-se meter na maior aventura da sua vida, não só porque é dificilimo fazer prova em tribunal, como porque os tribunais simplesmente não funcionam.
E não directamente ligado á produtividade mas igualmente importante para as empresas:
- Embora por si só não resolva tudo, pelo menos acabar com a enormidade dos prazos nos casos judiciais, de forma a agilizar os processos. É anedótico o que se passa em Portugal com a excessiva protecção dos arguidos.
- Criar uma espécie de equipas de juristas (não necessitam de ser juizes) que trabalhem como assistentes dos juizes e a quem sejam permitidas determinadas diligências. Por vezes um processo fica parado vários meses só para ser presente ao juiz e este mandar notificar alguém ou marcar uma audiência.
- Rever completamente a mecânica de cobrança de dívidas. É impossivel termos uma economia saudável quando uma empresa nunca sabe se irá receber de um cliente. O sistema actual promove a fraude uam vez que os tribunais não actuam em tempo util.
- Obrigar o estado a pagar em prazos curtos. Actualmente está quase oficialmente instituido que nenhuma empresa paga a menos de 90 a 120 dias, com a desculpa de que os seus cliente também não o faz. Na origem disto está muitas vezes o estado (incluindo as câmaras municipais).
Um tipo que tente fazer isto tudo seria imediatamente rotulado de ditador e provavelmente seria corrido antes dos resultados de tais medidas começarem a surtir efeito.
Já agora, a minha formula para o aumento da produção "em 40%" é totalmente diferente.
Eu avançaria com uma série de medidas, uma ou outra com um toque de criatividade e inovação que talvez seja ao gosto do Atomez (que frizou essa necessidade), outras que são mais convencionais e que no seu conjunto certamente teriam ampla oposição popular (como praticamente qualquer medida que tenha o forte potencial de nos tirar deste buraco):
> Alteração do montante do subsidio de desemprego pelo salário mínimo acrescido de uma percentagem variável do diferencial entre o SM e o anterior vencimento. Este montante variável seria reduzido em caso de recusas de oferta de emprego (um desincentivo à recusa de trabalho, no limite o desempregado poderia chegar a receber apenas o montante do SM) e em caso de aceitação de trabalho durante o período de abrangência, essa parcela era somada ao vencimento oferecido pelo empregador. Assim, o subsídio de desemprego era como que substituído por um "incentivo de regresso ao mercado de trabalho". O Estado estaria a pagar um montante para fazer regressar as pessoas ao mercado de trabalho de forma voluntário em lugar de tentarem maximizar a subsidiação não trabalhando. Esta medida requeriria também provavelmente uma reformulação dos centros de emprego, o que certamente exigiria investimento mas que estaria mais do que coberto pela poupança subjacente e efeitos positivos directos e indirectos, estou em crer;
> Introdução de novas regras no acesso ao RSI (mais criterioso) e introdução de contrapartidas para a manutenção no sistema (o trabalho social obrigatório para individuos saudáveis e em idade activa parece-me "incontornável"), alterando o binómio de benefício x conforto para os que estão a ser suportados pelo sistema, por forma a fazer caminhar as taxas de adesão em direcção às reais necessidades;
> Cortes salariais (com especial incidência na função pública) de forma progressiva em função de gamas de valores de vencimentos;
> Cortes semelhantes nas pensões e eventualmente com a introdução de tectos de vencimento;
> Menos feriados, menos pontes e menos tolerâncias de ponto substituindo dias de consumo (com influência negativa no bolo e volume total de importações) por dias de maior produção "útil" (potenciando em seu lugar as exportações).
Este conjunto de medidas visa combater o abstencionismo, promover a produção de várias formas e simultaneamente reduzir a despesa ou aumentar o retorno para a mesma despesa.
Seria preciso uma enorme coragem política para introduzir tudo isto de uma vez. Mas houvesse essa coragem e dentro de um par de anos teriamos por certo resultados evidentes, não tenho qualquer dúvida, e a contestação social imediata deria lugar à constatação das melhores condições de vida e nível económico do país dentro de 3, 4, 5, 6 ou 10 anos...
Até lá, teria que se aguentar a falta de visão de longo-prazo tão característica do tuga, sempre preocupado com o seu bolso e com o que lhe vai custar e o que vai receber já amanhã!
Eu avançaria com uma série de medidas, uma ou outra com um toque de criatividade e inovação que talvez seja ao gosto do Atomez (que frizou essa necessidade), outras que são mais convencionais e que no seu conjunto certamente teriam ampla oposição popular (como praticamente qualquer medida que tenha o forte potencial de nos tirar deste buraco):
> Alteração do montante do subsidio de desemprego pelo salário mínimo acrescido de uma percentagem variável do diferencial entre o SM e o anterior vencimento. Este montante variável seria reduzido em caso de recusas de oferta de emprego (um desincentivo à recusa de trabalho, no limite o desempregado poderia chegar a receber apenas o montante do SM) e em caso de aceitação de trabalho durante o período de abrangência, essa parcela era somada ao vencimento oferecido pelo empregador. Assim, o subsídio de desemprego era como que substituído por um "incentivo de regresso ao mercado de trabalho". O Estado estaria a pagar um montante para fazer regressar as pessoas ao mercado de trabalho de forma voluntário em lugar de tentarem maximizar a subsidiação não trabalhando. Esta medida requeriria também provavelmente uma reformulação dos centros de emprego, o que certamente exigiria investimento mas que estaria mais do que coberto pela poupança subjacente e efeitos positivos directos e indirectos, estou em crer;
> Introdução de novas regras no acesso ao RSI (mais criterioso) e introdução de contrapartidas para a manutenção no sistema (o trabalho social obrigatório para individuos saudáveis e em idade activa parece-me "incontornável"), alterando o binómio de benefício x conforto para os que estão a ser suportados pelo sistema, por forma a fazer caminhar as taxas de adesão em direcção às reais necessidades;
> Cortes salariais (com especial incidência na função pública) de forma progressiva em função de gamas de valores de vencimentos;
> Cortes semelhantes nas pensões e eventualmente com a introdução de tectos de vencimento;
> Menos feriados, menos pontes e menos tolerâncias de ponto substituindo dias de consumo (com influência negativa no bolo e volume total de importações) por dias de maior produção "útil" (potenciando em seu lugar as exportações).
Este conjunto de medidas visa combater o abstencionismo, promover a produção de várias formas e simultaneamente reduzir a despesa ou aumentar o retorno para a mesma despesa.
Seria preciso uma enorme coragem política para introduzir tudo isto de uma vez. Mas houvesse essa coragem e dentro de um par de anos teriamos por certo resultados evidentes, não tenho qualquer dúvida, e a contestação social imediata deria lugar à constatação das melhores condições de vida e nível económico do país dentro de 3, 4, 5, 6 ou 10 anos...
Até lá, teria que se aguentar a falta de visão de longo-prazo tão característica do tuga, sempre preocupado com o seu bolso e com o que lhe vai custar e o que vai receber já amanhã!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Deixem-se de fórmulas que isto já não tem solução!!!
É acabar com os bancos, os governos, os países, as bolsas... e toca tudo a pescar e cultivar!!!
Eu tenho umas canitas de pesca em casa e também sei semear batatas... eu safo-me, e vocês?
É acabar com os bancos, os governos, os países, as bolsas... e toca tudo a pescar e cultivar!!!
Eu tenho umas canitas de pesca em casa e também sei semear batatas... eu safo-me, e vocês?

- Anexos
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Abraço,
Carrancho
Carrancho
Dialmedia, isso está incorrecto e as formulas também estão desnecessariamente complicadas...
O correcto é isto:
Y * 5 = X
e
Z/2 * 4 + Z/2 * 3 = X
ou seja Z * 3.5 = X
de onde
Z * 3.5 = Y * 5
Z = 1.429 Y
Eram necessarios 42.9% mais individuos para produzir exactamente o mesmo.
O correcto é isto:
Y * 5 = X
e
Z/2 * 4 + Z/2 * 3 = X
ou seja Z * 3.5 = X
de onde
Z * 3.5 = Y * 5
Z = 1.429 Y
Eram necessarios 42.9% mais individuos para produzir exactamente o mesmo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Demonstração:
Se temos Y milhões de pessoas a trabalhar 5 dias por semana e produzem X, vamos supor então que a medida avançava para a frente e tínhamos uma parte de Y a produzir durante 4 dias e outra parte a produzir durante 3 dias. Neste caso, estamos a assumir que não há qualquer aumento de emprego com a mudança de horário.
Se Y pessoas produzem X em 5 dias, em 4 dias produzem X*80%. Uma parte das pessoas (Z/Y) irá produzir (Z/Y)*X*80%, que designamos a parcela 1. A outra parte iria trabalhar 3 dias. Sabemos que em 4 dias com Z pessoas se produz (Z/Y)*X*80%, logo em 3 dias com (Y-Z) pessoas a produção é de 75%*(1-Z/Y)*X*80%, que é a parcela 2.
Somando tudo e simplificando ficamos com isto: X*(0,2*(Z/Y)+0,6)
Queremos saber o que? A combinação entre Z e Y de tal forma que se produza mais do que agora, ou seja, X*(0,2*(Z/Y)+0,6) > X
O resultado desta inequação dá: (Z/Y) > 2
Isto significa que era preciso o dobro das pessoas a trabalhar para se produzir exactamente o mesmo que antes (Na verdade, estou sempre a assumir que todos os comportamentos são lineares, pelo que o dobro é apenas uma aproximação). Como é que é possível? Eu acho que é um pouco exagerado, mas no fundo, é como se metade da população trabalhasse só até Quarta-Feira (3 dias) e a outra metade até Quinta-Feira (4 dias). Havia 3 dias que eram desperdiçados, um deles por inteiro (Sexta-Feira ninguém trabalhava).
Cumps.
Se temos Y milhões de pessoas a trabalhar 5 dias por semana e produzem X, vamos supor então que a medida avançava para a frente e tínhamos uma parte de Y a produzir durante 4 dias e outra parte a produzir durante 3 dias. Neste caso, estamos a assumir que não há qualquer aumento de emprego com a mudança de horário.
Se Y pessoas produzem X em 5 dias, em 4 dias produzem X*80%. Uma parte das pessoas (Z/Y) irá produzir (Z/Y)*X*80%, que designamos a parcela 1. A outra parte iria trabalhar 3 dias. Sabemos que em 4 dias com Z pessoas se produz (Z/Y)*X*80%, logo em 3 dias com (Y-Z) pessoas a produção é de 75%*(1-Z/Y)*X*80%, que é a parcela 2.
Somando tudo e simplificando ficamos com isto: X*(0,2*(Z/Y)+0,6)
Queremos saber o que? A combinação entre Z e Y de tal forma que se produza mais do que agora, ou seja, X*(0,2*(Z/Y)+0,6) > X
O resultado desta inequação dá: (Z/Y) > 2
Isto significa que era preciso o dobro das pessoas a trabalhar para se produzir exactamente o mesmo que antes (Na verdade, estou sempre a assumir que todos os comportamentos são lineares, pelo que o dobro é apenas uma aproximação). Como é que é possível? Eu acho que é um pouco exagerado, mas no fundo, é como se metade da população trabalhasse só até Quarta-Feira (3 dias) e a outra metade até Quinta-Feira (4 dias). Havia 3 dias que eram desperdiçados, um deles por inteiro (Sexta-Feira ninguém trabalhava).
Cumps.
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Atomez Escreveu:Sim. Mas se a capacidade instalada não está a ser usada a 100% mesmo só com os 5 dias por semana é porque os produtos/serviços não são competitivos face à concorrência.
Da maneira que sugeri a produção aumentaria 40% mas o custo unitário seria mais baixo, o que iria aumentar a competitividade de modo a escoar toda a produção duplicando o nº de empregos.
Mas Atomez, qualquer empresa que queira pode trabalhar os 7 dias por semana e muitas já o fazem, sem precisarem de recorrer ao 4+3.
Depois, há imensos casos em que acontece precisamente o oposto (áreas administrativas e serviços é pior, é preferível que descansem todos o mesmo dia porque se poupa em custos).
Quanto à produção total, é necessário que haja procura para os 40% de excesso de produção.
Portanto, como medida global isso não funciona. Como medida local, funciona (às vezes) e algumas já o fazem...
Atomez Escreveu:Quanto ao trabalho 7 dias por semana com mais gente, cada um a trabalhar 5 dias por semana e folgas rotativas, isso não é posto em prática porque o custo do trabalho ao fim de semana é, por lei, mais alto e isso não compensa.
Que eu saiba não é obrigatório. Eu conheço pessoas que trabalham ocasionalmente ao fim de semana (por escalonamento de horário) e recebem o mesmo que à semana...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
RiscoCalculado Escreveu:Parece-me que basicamente todo o teu raciocinio se baseia no facto de considerares que actualmente a capacidade instalada está a ser utilizada a 100% nos dias uteis, e logo ao aumentares o nº de dias uteis consegues aumentar o nº de trabalhadores no activo.
Sim. Mas se a capacidade instalada não está a ser usada a 100% mesmo só com os 5 dias por semana é porque os produtos/serviços não são competitivos face à concorrência.
Da maneira que sugeri a produção aumentaria 40% mas o custo unitário seria mais baixo, o que iria aumentar a competitividade de modo a escoar toda a produção duplicando o nº de empregos.
Se isso não for possível, então o melhor é fechar a empresa porque não há hipótese.
Quanto ao trabalho 7 dias por semana com mais gente, cada um a trabalhar 5 dias por semana e folgas rotativas, isso não é posto em prática porque o custo do trabalho ao fim de semana é, por lei, mais alto e isso não compensa.
Para este esquema 4+3 resultar a legislação tinha de ser alterada, deixando de haver "fins de semana".
Mas situações extremas precisam de medidas inovadoras.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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O que se discute aqui e' investigacao operacional:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Investiga% ... peracional
http://en.wikipedia.org/wiki/Operations_research
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http://en.wikipedia.org/wiki/Operations_research
Não faz mal!...
Atomez Escreveu:Precisamente para tirar total partido da capacidade de produção instalada. Estaria a produzir continuamente em vez de parar 2 dias por semana. E assim aumentava para o dobro o nº de empregos!
Se a questão é trabalhar os 7 dias por semana, não é preciso uma formula nova (a formula 4+3 tem imensos problemas como já mostrei: diminui significativamente a carga horária por individuo e significa portanto semi-desempregar os mais experientes que estão a tempo inteiro para semi-empregar menos experientes que estão em casa).
Para operar os 7 dias (nos casos em que isso faz sentido, que são só alguns) basta dizer: vamos estar abertos ao fim de semana. Agora, ou vocês aumentam o horário e recebem em conformidade ou fazemos um escalonamento das folgas e empregamos mais algumas pessoas para compensar.
Atomez Escreveu:Mas podes pôr tudo igual com os 2 grupos a trabalhar 3.5 dias cada e a ganharem portanto o mesmo. Isso obrigava a uma "mudança de turno" na 5ª feira a meio do dia o que complicava as coisas, mas é outra hipótese.
Mas qual é o sentido de semi-desempregar todos os funcionários experientes e semi-empregar outra quantidade igual de inexperientes?
Há soluções bem melhores para isso, desde por os experientes a trabalhar mais horas a po-los a mesmas horas mas só com uma redistribuição de horário e só completar com o estritamente necessário de inexperientes (seriam precisos apenas 4, passavam a ser 14 empregados se a carga horaria individual fosse mantida).
Isto (10+4) faz muito mais sentido e tem bem menos desvantagens. Passas a ter 14 empregados a tempo inteiro (dos quais 4 são inexperientes) em vez de 20 semi-empregados (dos quais 10 são inexperientes).
Há ainda como já disse a alternativa de em vez de empregar mais 4 pessoas verificar se dos 10 não existe por exemplo alguns que estejam disponíveis para fazer horas extras (imagina que dos 10, uns 8 estão disponíveis para trabalhar mais um dia e receber esse dia).
E isto é preciso que faça sentido para a empresa, não pode ser à força (é preciso que tenha saída para o produto que vai produzir a mais... e só faz sentido se for para produzir mais porque se for para produzir o mesmo não há vantagem nenhuma, pelo contrário). E o que digo aqui é o que já acontece por aí fora, quando as empresas acham que faz sentido!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Por exº, numa fábrica tens 10 pessoas a trabalhar 5 dias por semana e produzem 1000 gingarelhos (200 por dia).
No sistema 4+3 terias 20 pessoas a trabalhar os 7 dias por semana produzindo 1400 gingarelhos exactamente com as mesmas máquinas e nas mesmas instalações. O custo de mão de obra e matérias primas aumentaria 40%, mas isso é totalmente compensado com o aumento de 40% na produção. Mas como o custo (amortização) do capital fixo não aumenta o custo por unidade produzida é mais baixo = aumento de produtividade e competitividade.
Parece-me que basicamente todo o teu raciocinio se baseia no facto de considerares que actualmente a capacidade instalada está a ser utilizada a 100% nos dias uteis ( e logo ao aumentares o nº de dias uteis consegues aumentar o nº de trabalhadores no activo ) e que o desemprego está em niveis mega-elevados ( o desemprego hoje em dia é elevado mas ainda nada que se pareça com 50%)
Ora o problema actualmente não é a capacidade instalada estar a ser utilizada a 100% nos dias uteis o problema é que está a ser utilizada a 60 ou 70% devido à falta de procura agregada.
Portanto no teu exemplo não faz sentido num dos casos falares em 10 pessoas a trabalhar 5 dias e no outro caso falares em 20 pessoas (10+10) a trabalhar os 7 dias (3+4).
Porque motivo no caso i) a empresa só emprega 10 pessoas se a população são 20 pessoas e a capacidade instalada não está ser totalmente utilizada ? ( Se existe procura e é lucrativo evidentemente q neste caso a empresa iria empregar mais que 10 pessoas )
O exemplo mais relevante ( já estando a ser optimista ) seria:
i) num dos casos 16 ou 17 pessoas a trabalhar 5 dias por semana
ii) no outro caso 20 (10+10) pessoas a trabalhar 7 dias (3+4) por semana
No caso i) teriamos 16 * 5 * 200 = 16 000 gingarelhos por semana
No caso ii) teriamos 10* 3* 200 + 10 * 4 * 200 = 6000 + 8000 = 14000 gingarelhos por semana
EDIT: acrescento ao 1º parágrafo relativamente ao desemprego que é actualmente elevado mas nada q se pareça com 50%
Editado pela última vez por RiscoCalculado em 8/6/2010 1:52, num total de 2 vezes.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Atomez, se o problema é os dias parados, basta introduzir um horário de 7 dias por semana (como já disse atrás isso não necessita de ser numa formula 4+3, o que se faz é uma rotação das folgas ou uma distribuição diferente da carga horária, tipo fazer 6 horas por dia em vez de 7 ou 8 e assim trabalhar ao Sabado também).
Mas também, como já disse, são as empresas que conforme as suas áreas de actividade vão tentando descobrir onde isso compensa e onde não compensa.
Já agora, há vantagens em determinadas áreas em concentrar o mais possível o trabalho em 5 dias e fechar nos outros dois (especialmente quando o que se produz nos 5 dias é suficiente para a procura) pois poupa-se também a vários níveis: mais notavelmente na factura energética mas também na optimização de outros serviços e empresas afectadas de forma indirecta (como por exemplo, as transportadoras).
A verdade é que em muitos, muitos casos, dado que não se pretende que as pessoas trabalhem 7 dias em 7 (sendo suposto na nossa sociedade termos dias de descanso) então é preferível que descansem todos no mesmo dia (isto aplica-se a praticamente tudo o que é administrativo por exemplo, escolas, etc... já não se aplica bem a hospitais, forças de segurança, etc).
Mas também, como já disse, são as empresas que conforme as suas áreas de actividade vão tentando descobrir onde isso compensa e onde não compensa.
Já agora, há vantagens em determinadas áreas em concentrar o mais possível o trabalho em 5 dias e fechar nos outros dois (especialmente quando o que se produz nos 5 dias é suficiente para a procura) pois poupa-se também a vários níveis: mais notavelmente na factura energética mas também na optimização de outros serviços e empresas afectadas de forma indirecta (como por exemplo, as transportadoras).
A verdade é que em muitos, muitos casos, dado que não se pretende que as pessoas trabalhem 7 dias em 7 (sendo suposto na nossa sociedade termos dias de descanso) então é preferível que descansem todos no mesmo dia (isto aplica-se a praticamente tudo o que é administrativo por exemplo, escolas, etc... já não se aplica bem a hospitais, forças de segurança, etc).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Porque é que as pessoas passam de 10 para 20, porque é que dobras a população de trabalhadores?
Precisamente para tirar total partido da capacidade de produção instalada. Estaria a produzir continuamente em vez de parar 2 dias por semana. E assim aumentava para o dobro o nº de empregos!
São 20 pessoas porque são 2 grupos de 10, um trabalha os 4 dias e ou outro os outros 3 dias.
Mas podes pôr tudo igual com os 2 grupos a trabalhar 3.5 dias cada e a ganharem portanto o mesmo. Isso obrigava a uma "mudança de turno" na 5ª feira a meio do dia o que complicava as coisas, mas é outra hipótese.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Mas o que produz não é o capital fixo mas a sua operacionalidade. Não basta ligar um computador ou dar à chave a um camião para estes produzirem, é preciso "conduzi-los", é preciso serem operados.
E não basta serem operados, tem de ser por quem o saiba fazer (já volto a isso mais à frente).
Sim, os custos de formação seriam, mais elevados mas isso é um custo one off, é feito uma única vez por pessoa.MarcoAntonio Escreveu:Basicamente tens 10 pessoas a operar os equipamentos 5 dias em 7 e passarias a ter 4.5 pessoas a operar os equipamentos durante os 7 dias.
Essa não percebi.
Por exº, numa fábrica tens 10 pessoas a trabalhar 5 dias por semana e produzem 1000 gingarelhos (200 por dia).
No sistema 4+3 terias 20 pessoas a trabalhar os 7 dias por semana produzindo 1400 gingarelhos exactamente com as mesmas máquinas e nas mesmas instalações. O custo de mão de obra e matérias primas aumentaria 40%, mas isso é totalmente compensado com o aumento de 40% na produção. Mas como o custo (amortização) do capital fixo não aumenta o custo por unidade produzida é mais baixo = aumento de produtividade e competitividade.
Haveria o problema dos ordenados. Não estou a ver uma solução fácil! Se tiveres, diz. Também quero aprender

E que tal contratares apenas mais 4 trabalhadores e fazeres folgas rotativas rotativas? Com os mesmo 14 trabalhadores conseguias fazer o mesmo serviço que dizes acima no teu 4+3!
2 folgam à segunda e terça
2 folgam à terça e quarta
2 folgam à quarta e quinta
2 folgam à quinta e sexta
2 folgam à sexta e sábado
2 folgam ao sábado e domingo
2 folgam ao domingo e segunda.
Não?
AxeRiver
Editado pela última vez por AxeRiver em 8/6/2010 1:19, num total de 1 vez.
"You want to know a little about a lot"
Atomez Escreveu:Por exº, numa fábrica tens 10 pessoas a trabalhar 5 dias por semana e produzem 1000 gingarelhos (200 por dia).
No sistema 4+3 terias 20 pessoas a trabalhar os 7 dias por semana produzindo 1400 gingarelhos exactamente com as mesmas máquinas e nas mesmas instalações. O custo de mão de obra e matérias primas aumentaria 40%, mas isso é totalmente compensado com o aumento de 40% na produção. Mas como o custo (amortização) do capital fixo não aumenta o custo por unidade produzida é mais baixo = aumento de produtividade e competitividade.
Porque é que as pessoas passam de 10 para 20, porque é que dobras a população de trabalhadores?
Se a população de trabalhadores é 10 continua a ser 10 até empregares mais pessoas. Se os 10 trabalham no modelo 4+3 passas a ter 5 todos os dias (um grupo faz 5 dias e o outro grupo faz os outros 5).
Depois podes de facto aumentar o número de trabalhadores para compensar a baixa de carga horária.... mas... isso não faz sentido nenhum: estás a dar emprego "parcial" a uns e a tirar ao emprego "inteiro" a outros. Estás a dar meio emprego a uns, a semi-empregar uns e a semi-desempregar outros. E com as consequências adicionais de semi-desempregares trabalhadopres mais eficientes para semi-empregares trabalhadores menos eficientes (porque quanto mais não seja são menos experientes).
Se o total de unidades produzidas é semelhante, a produtividade na verdade baixou. A produção global seria contudo semelhante. Mas isto era ignorando os custos inerentes ao que acabei de dizer portanto, se o teu objectivo era "manter a produção total" então tinhas de compensar isso ainda com mais operadores (para compensar a baixa de média da produtividade média por individuo). E isso tinha custos de mão de obra. E também tens a alternativa de formação que tem custos de produção e de formação...
É praticamente só desvantagens!
É como já disse atrás: criar um problema e depois ir resolvê-lo. Claro que se cria montes de empregos, empregos a tapar os buracos que acabamos de abrir (individuos a dar formação, mais individuos no controlo de qualidade, mais individuos nos recursos humanos, etc, etc). Tudo desnecessario porque é para resolver os problemas que acabamos de criar portanto não é produção nenhuma... se eu partir uma raquete com uma asneira e depois for fazer outra, eu não produzi efectivamente uma raquete se a asneira foi voluntária e desnecessária. Aqui sou eu que estou a partir a raquete em cacos ao introduzir a formula, trabalhar para a por direita de novo não é produzir nada!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pata-Hari Escreveu:Sargo, o que é aplicado e aplicável é utilizar plenamente a capacidade produtiva. Não é dividir a utilização da máquina pelo número de empregados (no limite darias emprego a 7 ou 8 e cada um trabalhava um dia). É óbvio que isso não solucionaria nenhum problema nem aumentaria a produtividade, pelo contrário.
Por outras palavras o que eu quis dizer e' que desde sempre houve, fabricas que trabalham sem parar. Agora o IO dos turnos dos trabalhadores para o maximo de produtividade e' algo que me ultrapassa e nem era disso que falava.
Não faz mal!...
Era 5 e não 4.5, foi um lapso ao escrever rapidamente o post, eu já corrigi...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Mas o que produz não é o capital fixo mas a sua operacionalidade. Não basta ligar um computador ou dar à chave a um camião para estes produzirem, é preciso "conduzi-los", é preciso serem operados.
E não basta serem operados, tem de ser por quem o saiba fazer (já volto a isso mais à frente).
Sim, os custos de formação seriam, mais elevados mas isso é um custo one off, é feito uma única vez por pessoa.
MarcoAntonio Escreveu:Basicamente tens 10 pessoas a operar os equipamentos 5 dias em 7 e passarias a ter 4.5 pessoas a operar os equipamentos durante os 7 dias.
Essa não percebi.
Por exº, numa fábrica tens 10 pessoas a trabalhar 5 dias por semana e produzem 1000 gingarelhos (200 por dia).
No sistema 4+3 terias 20 pessoas a trabalhar os 7 dias por semana produzindo 1400 gingarelhos exactamente com as mesmas máquinas e nas mesmas instalações. O custo de mão de obra e matérias primas aumentaria 40%, mas isso é totalmente compensado com o aumento de 40% na produção. Mas como o custo (amortização) do capital fixo não aumenta o custo por unidade produzida é mais baixo = aumento de produtividade e competitividade.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Sargotronss Escreveu:E' uma boa ideia, tanto e' que penso que sempre foi e e' aplicada em muita industria. Algumas ate' 24/7!
É uma boa ideia em empresas/negócios/actividades onde exista uma vantagem intrínseca em operar de forma contínua (1) ou um óbice evidente ao oposto (2):
Um exemplo para (1) é o comércio a retalho.
Um exemplo para (2) é a urgência de um hospital.
Por arrasto outros negócios acabam também por corresponder parcialmente (transportes por exemplo).
Mas não faz sentido em muitas outras coisas e acabaria mesmo por ter efeitos negativos se implementado à força. Ora, o mercado de trabalho e as empresas à procura de viabilidade já de forma natural vão tentando verificar onde é que o 24/7 faz sentido e onde não faz...
Em todo o caso, por norma a formula usada não é essa, apenas as folgas vão sendo distribuidas pelos dias da semana de uma forma rotativa na maior parte dos casos, não é necessário aplicar uma fórmula 4+3, há uma carga horária semanal e uma escalonamento do horário pelos trabalhadores.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 8/6/2010 0:58, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Sargo, o que é aplicado e aplicável é utilizar plenamente a capacidade produtiva. Não é dividir a utilização da máquina pelo número de empregados (no limite darias emprego a 7 ou 8 e cada um trabalhava um dia). É óbvio que isso não solucionaria nenhum problema nem aumentaria a produtividade, pelo contrário.
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