Portos com 4 mil milhões de investimento até 2035

[nunofaustino]

Eu pessoalmente gosto muito de ir para o Algarve, mas não para os sítios turísticos...

A última vez que fui foi à 2 anos num misto de Lagos e cabanas (Tavira)... sem qquer comparação que, apesar de bem tratados em lagos, cabanas é 1001 x melhor. Este ano uns amigos nossos foram para a ilha de faro e tb adoraram.

Uma das melhores recordações do Algarve que eu tenho foi uma viagem de regresso. Decidimos evitar o transito da via do infante e viemos pelo meio da serra, perdidos no meio do algarve e alentejo. Uma viagem muitíssimo bonita e que aconselho a todos.

Quanto ao algarve turístico, é como todos os destinos turísticos que não tem um ordenamento minimamente decente. A paisagem fica feia, e um local minimamente atraente fica desagradável com todos os mamarrachos que são construídos (para mim, o exemplo mais gritante é a praia da Rocha).

Quanto ao sul de Espanha... é como o sul de Portugal (mas com água mais quentinha). Há sítios lindíssimos (menorca e formentera são dois musts) e há sítios a evitar (Ibiza só mesmo para os copos e para a noite). Se compararmos os preços do sul de espanha com o resto da Espanha tb são mais caros... afinal de contas o que se ganha em 2 meses tem de durar para os outros 10...

Já agora deixo aqui a minha sugestão de férias alternativas em Portugal... ir para as praias alentejanas (Zambujeira do mar fora da época do festival é lindo, com 1001 praias pequeninas), experimentar as praias algarvias desconhecidas (a ilha de faro, a praia de Odeceixe - tem um pôr do sol lindíssimo), experimentar a nova barragem do alqueva, ir ver as festas tradicionais portuguesas (o festival das flores de C. maior foi este fdsemana. quem lá foi disse que valeu a pena a deslocação), visitar a zona de Sintra (Sintra, Colares, Arrábida, etc. Quantos é que nunca foram ao portinho da arrábida?), visitar o interior do país (Trás os montes com o parque internacional do douro é um bom exemplo. Outros são o Gerês, a serra da estrela (daqui a pouco é altura de ir ao queijo e ao presunto ... há 1001 sítios em Portugal que valem a pena uma visita (um fdsemana prolongado)...

Um abraço
Nunofaustino

[BO (ele mesmo!)]

Para mim o Algarve tem das melhores praias do Sul do Algarve...

Poix... eu também acho!
E já perguntei ao compadri alentijano si ainda havia algumas mais p'rá sul (do País, está bom de ver)

... é um bocado injusto a critica que se faz aos Algarvios...

Aqui nã concorda... esta porra é má como tudo!
Por favor nã pensem vir mais de 1 vez por ano
Além do mais é frio

[valves]

Para mim o ALgarve tem das melhores praias do Sul do Algarve é um bocado injusto a critica que se faz aos Algarvios tanto mais que para eles o mês de Agosto é um dos meses mais atarefados pelo que se calhar a personalização do atendimento deixa a desejar ... vou bastantes vezes ao Algarve quer no Inverno quer no Verão e não me lembro de ser mal tratado. Claro que as praias de Puket são melhores ( as do Brasil não conheço ) mas é obvio que não se podem comparar. Por exemplo Sousse na Tunisia é Horrivel Agadir nem se fala o Sul de Espanha não é melhor que o Algarve Canes e a Riviera Italiana é só calhaus e a confusão é mais do que muita ... nós para criticarmos o que é nosso realmente somos mesmo bons.

[AC]

é uma exploração em todos os sectores, por isso não me admiro que a crise tenha aparecido de forma mais significativa este ano, não chamo crise , chamo menor lucro, pois não me venham com tretas que foi mau !!! continuo a ver sinais claros de grande inflação na zona sul do país concretamente nas zonas mais turisticas, por isso os portugueses que deixem de explorar.

[James31C]

Nestes Pais somos fantasticos a falar mal de nós, como muitos sabem vivo no Algarve e os que falam mal do Algarve não conhecem minimamente a região. Falam de preços altos e mau atendimento, em todos os lugares do mundo é assim, existe o mau e o bom. Mas porque que as pessoas continuam a vir cá, se Espanha é muito melhor porque não vão?
Falaram muito bem do mês de Agosto ser terrivel, mas conhecem algum local que aumente a população de 400 mil habitantes para 2 milhões que não fique complicado. Há anos tinhamos 3 meses de ferias ( alunos) e as pessoas repartiam as ferias pelos 3 meses de verão ( já foi bem referido)agora vem tudo ao molho. Por exemplo, os turistas de qualidade da Inglaterra só chegam a partir de Setembro, o mês de Agosto é o mês dos pedreiros e carpinteiros da Inglaterra ( não falo mal das profissoes, mas entendem).
MAs nunca se esqueçam , se tivessem um negocio num Pais de fortes impostos e que não são criardas estruturas de qualidade ( hospitais, estradas etc..) numa região e que voçes tem de pagar as rendas, luz etc.. o ano inteiro e só 2 meses do ano para trabalhar para render para viver o ano todo, os custos são muito mais elevados, quando se vende uma Dourada, por exemplo. Calro que existem negocios de centenas de milhares de ocntos no verão no Algarve, mas são uma minoria e esses não tem probelmas de suportar empregados 12 meses do anos mas depesas com rendas, agua, luz etc..
Por vezes o que parece nem sempre é e muitos jornalistas deveroa conhecer o Algarve e as suas dificuldades antes de falarem, como por exemplo ser um dos melhjores locais turisticos do mundo em muita coisa como segurança e hospitalidade e só há meia duzia de anos existe uma Auotestrada porque 300 mil votantes não compensava o investimento.

Um abraço e fico contente de ver "tantos" Algarvios por aqui.

James31C($)

[Visitante]

Resumindo.....


E com o devido respeito por todos,
Não se trata de resolver as férias pessoais do Incognitus, da Razão-Pura, do Camisa ou do Patdav.

Para..... nós os quatro, termos um bom restaurante, com a comida tipica da região, com 5 empregados muito simpáticos e logo ao lado uma praia muito tranquila.

Aqui discute-se se o Algarve no geral (como destino turístico e por conseguinte potencial fonte de rendimentos para a própria região e o País) ......dizia eu ....... se este está com graves problemas ou não?


Os empresários da Zona, dos mais variados ramos e a maior parte dos algarvios dizem que sim!



Cmp a todos
pat

[Visitante]

bem......
Parece que estamos a desconversar....


Não foi essa a minha ideia!
A minha ideia era voltar ao cerne da questão!

Mas até já se fala ......dos magrebinos asseguram o trabalho da agricultura em Espanha

Eu por acaso também conheço a costa sul de Espanha.
Tirando Marbella, o resto é paisagem: praias claro, muitas, amontoados de hoteis e restaurantes à beira mar, construção desenfreada para turista comprar, muitos, mas muitos ingleses. .....

.........Mas a costa é igual à nossa, só têm uma coisa que nós não temos: as colinas das montanhas que circundam a costa marítima pejadas de estufas onde milhares de magrebinos asseguram o trabalho da agricultura intensiva que lá se faz.

......Ah, e no inverno também fica tudo às moscas como no Algarve.

......."o resto é paisagem"......mas eu gosto é de paisagem"

......."construção desenfreada".......e no algarve??


Etc

Etc

ETC






Vejo que não conhece tão bem assim....
Nem é essa a opinião de 600.000 Portugueses que escolheram Espanha como destino turistico!


Eu não estou aqui a defender Espanha em detrimento do algarve ou Portugal1

Temos é de encarar os factos, e ver o que é que ainda se pode fazer para salvar o algarve como destino turistico.



Pat


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In DE


Colunistas > 2004-08-13 14:00
Algarve presente e futuro

Vítor Neto
Entre incêndios assustadores e um mau tempo teimoso que afasta a praia, o Algarve tem vindo a ser alvo de referências muito negativas em importantes órgãos de comunicação social.

É um facto que o Turismo no Algarve não está bem. Mas estamos perante criticas “novas”, que tendem a criar uma visão desfocada da realidade e impedem uma análise objectiva dos problemas reais (velhos e conhecidos) que afligem a Região. Paradoxal é que muitas dessas notícias surjam a pretexto de afirmações de “responsáveis” do Algarve. É grave e lamentável.

Um dos argumentos é que os portugueses estão a “abandonar o Algarve” optando por Brasil e Espanha... sobretudo por causa dos preços. O outro é que o Algarve tem os “hotéis vazios” e está em “saldos”. Um diário de referência de Lisboa titulava que o «Algarve oferece descontos de 25% em pleno Agosto» e outro, do norte, que «o Algarve vive a pior época dos últimos 10 anos» e que os «portugueses trocam o Algarve pelo Brasil», chegando a afirmar que o Brasil está a ser «o principal destino dos portugueses... que passavam férias no Algarve»! Falsidade grosseira: os portugueses que se deslocam ao Brasil – em turismo – são entre 70 a 100.000/ano (DGT); os que passam férias no Algarve são mais de um milhão... Não se brinque com coisas sérias! E o número total de portugueses que se deslocam, em turismo, ao estrangeiro oscila entre 800.000 e um milhão. Desses dois terços vão a Espanha. Normal! E não há “saldos”: há descontos, diferenciados, que sempre existiram.

As “opiniões” sobre a “crise” são apresentadas como sendo dos “hoteleiros da região”. O viajante duvida, pois estariam a prejudicar as suas empresas.

O viajante não tem dúvida de que os verdadeiros problemas do Algarve são muito sérios e urgentes. Di-lo há muito tempo. É um facto que o Algarve tem vindo a perder competitividade. São várias as causas. A primeira, de fundo, é que o “modelo” errático e incaracterístico de “desenvolvimento turístico” do Algarve está esgotado: não é competitivo nem em preço nem em qualidade perante uma concorrência cada vez maior, e não corresponde às exigências e comportamentos da “nova” procura. O Algarve tem uma oferta de alojamento heterogénea e de negociação internacional cada vez mais difícil. O “alojamento classificado” (100.000 camas, que são apenas 25%-30% das existentes) é disperso, não tem dimensão nem capacidade de negociação, e é vítima da crise/pressão dos grandes operadores que se voltam para os destinos baratos. Enquanto que o “alojamento não classificado” tem dimensão (quantas camas?) mas, pela sua natureza, tem dificuldades de comercialização externa (internet, etc). Nota do viajante: reside aqui o ponto fulcral das dificuldades do Algarve. E não é com “mais” promoção, “flexibilização” da legislação e desacreditando o novo Protal, que se resolvem.

A segunda causa é conjuntural: recessão económica cá e nos mercados emissores, baixa de preços de destinos concorrentes, política oportunista dos grandes operadores. E a terceira deriva dos erros crassos dos últimos dois anos e meio: desarticulação das estruturas do Turismo, desestabilização da promoção, afastamento de quadros experientes. A “diplomacia económica” é um ‘flop’ total. Desarticulado o Icep, há três anos que não existe uma estratégia de promoção coerente e eficaz. As “Agências de Promoção” patinam. Vamos no 3º responsável de Turismo! J. Barroso e C. Tavares são também responsáveis pelo que se passa no Algarve.

O presente do Algarve tem problemas de origem e natureza diferente e de não fácil solução. O futuro exige realismo e um programa de medidas actuantes nos nós estratégicos. É aí que urge trabalhar.

Uma nota final. A Lusotur foi vendida ao grupo imobiliário espanhol Prasa. É uma decisão legítima que corresponde certamente aos interesses dos accionistas. Não se discute. O viajante confessa, no entanto, que tem pena que esse grande Senhor do Turismo que é André Jordan abandone a liderança do mais importante projecto de desenvolvimento turístico do país. Felizmente vai continuar a ele ligado com a sua empresa de golfe. Jordan, marcou indelevelmente o Turismo português como garantia de respeito pela qualidade e o desenvolvimento sustentável. O viajante, agora, espera muito dos nossos amigos espanhóis: 1º- que continuem a política de Jordan e não esqueçam que vão agir num território delicado, no coração do Algarve, num “centro de decisão” do Turismo nacional; 2º- que saibam aproveitar, por muitas razões, o valioso conjunto de quadros portugueses, superiores e não só, da Lusotur, autêntico “centro de competências” na área do turismo-lazer; 3º- que tenham a lucidez de envolver o maior número possível de empresas portuguesas, regionais e locais, nas suas actividades; 4º- que procurem integrar-se numa estratégia de Turismo da Região Algarve. Bom trabalho, Prasa.

Muita saúde, André Jordan. A viagem ainda é longa!
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Vítor Neto é empresário e ex-secretário de Estado do Turismo e assina quinzenalmente esta coluna à sexta-feira.



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Agencia financeira

[ 2004/08/03 | 12:42 ] Rui Pedro Batista
O Algarve tem quase tudo para ser uma região económica de sucesso. A população é simpática, as praias são excelentes, a segurança é felizmente uma constante, a comida encanta e o Sol faz inveja. Tudo isto dentro de um dos maiores mercados consumidores de turismo: a Europa.
Parece portanto estar tudo reunido para que o Algarve dê certo. Mas não dá. Porquê? Porque à boa maneira portuguesa, a região turística foi pensada para enriquecer em «meia dúzia de anos» um punhado de espertos.
Senão vejamos, a maior parte dos destinos algarvios, que há duas décadas eram vendidos como um paraíso, estão hoje decadentes, sujos, cheios de trânsito e com preços elevados. Hoje os operadores turísticos são os primeiros a aconselhar os portugueses a não irem para o extremo Sul de Portugal.
E é exactamente isso que os portugueses estão a fazer. Todos os anos são mais os turistas nacionais que abandonam o Algarve como destino de férias, porque os preços e a qualidade praticados - em hotéis e restaurantes - deixaram de ser competitivos face a outros destinos de praia, nomeadamente o Brasil, para onde partem 50 voos semanais.
E iluda-se quem pense que é a crise que explica a queda na ocupação. O pior desempenho económico impede alguns trabalhadores de gozarem os dias de descanso a que têm direito fora do seu local de residência. Mas o que está verdadeiramente a matar o Algarve é a cada vez menos competitiva relação preço/qualidade oferecida.
De facto hoje, o Brasil está a ser o principal destino dos portugueses que, até há um ou dois anos, passavam férias no Algarve. Mas também o Sul de Espanha tem tido muita procura, não só porque os hotéis são mais baratos, mas porque os empresários locais praticam uma política de preços que estimula o consumo dentro das unidades hoteleiras.
Se Algarve quiser competir tem de adoptar uma estratégia de turismo de qualidade. Foi o caminho que a Ilha da Madeira e os Açores seguiram. Ambos os destinos perceberam que não querem nem devem desejar muitos turistas. Preferem menos mas mais endinheirados. Aumenta a qualidade do serviço prestado e claro as receitas obtidas.



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Publico


Turistas Britânicos Trocam Algarve
Por RITA JORDÃO SILVA, Londres
Segunda-feira, 16 de Agosto de 2004
por destinos como a Croácia ou a Bulgária
Até há muito pouco tempo, o destino favorito dos turistas britânicos eram as praias algarvias. Famílias inteiras deslocavam-se ano após ano para os mesmos locais: Albufeira, Vilamoura ou Quinta do Lago. Este ano, por cansaço, questões financeiras ou novas modas, os turistas britânicos mostram-se mais inclinados para países como a Croácia, a Bulgária ou a Turquia.
Segundo a Association of British Travel Agents (ABTA), o número de turistas britânicos a escolherem a Croácia e a Bulgária como destino de férias cresceu entre 80 e 90 por cento, apenas este ano.
"Nos últimos anos estes países tiveram uma enorme evolução na qualidade dos serviços apresentados. Por menos dinheiro os turistas conseguem ir para um hotel melhor e com óptimas praias", explicou ao PÚBLICO um porta-voz da ABTA.
Com o euro mais forte, a libra britânica deixou de poder comprar tudo e viajar para o Algarve deixou de ser tão barato quanto era até agora. A agravar a situação, o abrandamento da economia obriga as famílias a "fazer contas" ao dinheiro que gastam durante as férias. Em consequência, os países da Península Ibérica e do Mediterrâneo estão a regista uma baixa no número de turistas que visitam as suas praias. Ainda assim, mesmo sem dinheiro, os britânicos continuam a viajar.
Ao contrário dos alemães que, quando não têm dinheiro, optam por ficar em casa, os britânicos recorrem ao crédito e continuam a sair. No entanto, os seus destinos são escolhidos em função dos preços e, sendo os países do Leste os mais baratos é para lá que o turismo se desloca.
Apesar dos baixos preços das companhias aéreas "charter", com promoções de viagens para Faro, Barcelona, Las Palmas e muitos outros destinos ibéricos, o preço final das férias acaba por ficar mais elevado nestes destinos do que em países do Leste.
Portugal menos na moda
Para os mais jovens, que muitas vezes se dispõem a gastar mais dinheiro nas férias, o Algarve não está tanto na moda como há alguns anos. Ibiza é a grande moda do ano para os jovens londrinos que procuram clubes nocturnos, música moderna e um estilo mais "fashion". Apesar de cara, a ilha espanhola é um dos destinos favoritos dos britânicos entre os 20 e os 30 anos.
Por outro lado, países como a Tunísia ou Marrocos, com "resorts" de luxo a preços cada vez mais acessíveis, começam também a fazer concorrência a algumas praias europeias mostrando que, hoje em dia, a combinação sol/praia deixou, por si só, de ser garantia de turismo de Verão.
Nas praias do Sul de Portugal, por exemplo, as taxas de ocupação das unidades hoteleiras têm vindo a sofrer quebras. O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, Elidérico Viegas, garante mesmo que, ...................(ver edição de ontem do PÚBLICO).




Jornal da Beira
Penso


Segundo informação da agência, quando os clientes se dirigem ao balcão situado no centro da vila do Louriçal, concelho de Pombal, e comparam os preços praticados pelos hotéis do Algarve e o custo de uma férias nas Ilhas Espanholas, apercebem–se que os preços estão muito próximos. Daí que a escolha recai automaticamente sobre Espanha.
O Algarve deixou de fazer parte da lista das preferências dos turistas portugueses.
Mas, se o Algarve já não é o que era, os arquipélagos da Madeira e dos Açores começam a ganhar adeptos. Assim como Cuba para as noites quentes dos recém–casados.





É claro que eu sei onde comer um bom petisco em Cabanas-Algarve

E encontrar uma Praia bem tranquila!

[Razao_Pura]

Eu por acaso também conheço a costa sul de Espanha.
Tirando Marbella, o resto é paisagem: praias claro, muitas, amontoados de hoteis e restaurantes à beira mar, construção desenfreada para turista comprar, muitos, mas muitos ingleses. E os preços não diferem.
Se formos um pouco para o interior, temos outros pontos de interesse: Granada, Alhambra, Sierra Nevada, etc...
Mas a costa é igual à nossa, só têm uma coisa que nós não temos: as colinas das montanhas que circundam a costa marítima pejadas de estufas onde milhares de magrebinos asseguram o trabalho da agricultura intensiva que lá se faz.
Ah, e no inverno também fica tudo às moscas como no Algarve.

[Visitante]

REPORTAGEM: Numa semana, PDiário procurou os motivos da crise


Portugal recebeu o Euro2004 mas nem assim este parece ter sido um bom ano para o turismo algarvio. Os empresários queixam-se e os turistas também. As praias, pelo menos uma parte, ainda são boas e o mar é o «mais quente» do
país. Qual o motivo da crise?


Este foi o tema da reportagem!
Foi para estas queixas dos empresários e dos proprios Algarvios (que de uma maneira geral, dizem que o ano foi fraco)(ou andam a fugir ao fisco) que a reportagem foi procurar respostas!

Não é necessario deturparem a reportagem!

É claro que há muita coisa boa no Algarve!


Mas....não é preciso ir muito longe, comparemos com o sul de Espanha!
comparemos um hotel de 3 ou 4 Estrelas com um do sul de espanha!

- Preço, qualidade de atendimento, oferta de entretenimento, condições climatericas, etc.....etc....

[Incognitus]

Razão Pura, mas é PRECISAMENTE esse o problema que eu estava a abordar. À medida que o Algarve se aproxima em preço desses paraísos, e especialmente se os transportes aéreos ficarem mais rápidos (como inevitavelmente ficarão), o Algarve tem um problema.

[Razao_Pura]

Incognitus,

Não estamos a comparar o Algarve com as Maldivas pois não? É que se as maldivas ficassem a 4 horas de carro da minha casa, eu ia lá todas as semanas beber um chopinho e mandar um mergulho!

LOL

Sabes que não se pode ter tudo!

[Incognitus]

É, criticar o mau serviço não faz muito sentido pois mau serviço e bom serviço existe no mundo todo.

Preços, já pode ser algo criticável. Há lugares bem mais baratos para a mesma oferta, embora na maioria dos casos (Algarve incluído), se consigam preços muito melhores bastando para tal afastar-se um pouco da zona turística. É claro, o Algarve quase todo porta-se como zona turística.

[artista_]

É claro que no Algarve há muita coisa a melhorar mas a reportagem é bastante tendenciosa, escolheu apenas o que correu mal, parece que andaram à procura do que era mau para poderem fazer o artigo...

Provavelmente conseguiam com a mesma viagem fazer um artigo em que o Algarve pareceria o melhor destino do Mundo!!!

Preços caros, restaurantes maus e serviços deficientes há em todo o lado... há uns anos estive em Malta e detestei por causa das pessoas e dos serviços, provavelmente haverá aqui quem tenha ido lá e ficado com um idéia completamente diferente da minha...

[Incognitus]

Razão pura, o Algarve é um dos melhores destinos turísticos de verão tanto de Portugal como da Europa.

O problema, é apenas que o melhor que a Europa tem para oferecer nesse capítulo fica substancialmente abaixo do que oferece um paraíso tropical por quase o mesmo preço (e nunca poderá ser igual, pois os outros destinos são melhores estruturalmente - a natureza assim os fez, pelo menos na temperatura da água - pronto, isso para mim é importante e para outros pode não ser).

Claro, é só a minha opinião.

[Razao_Pura]

lol
que máximo...

Os portugueses são mesmo bons a dizem mal do que cá têm.

Eu já fiz muitas férias no Algarve, em Agosto e nunca me dei mal. É certo que nunca vou para Albufeira, Armação de Pêra ou Quarteira porque tenho alergia a altas concentrações de betão armado com areia, água salgada e loção solar.
Bem, Devo dizer pela minha experiência, e já corri o Algarve desde Montegordo até Sagres, que faço sempre questão de fazer umas incursões de carácter puramente gastronómico. Não dispenso um franguinho da Guia, umas sardinhas em Portimão, um peixinho grelhado em Lagos, um marisco na ilha do Farol, etc.. Ah, e uma viagem a alguns restaurantes emblemáticos como o de Querença ou o "Paixanito" em Loulé.
E praias? é só escolher, dou-me ao luxo de nunca ir a banhos dois dias seguidos na mesma praia, todos os dias um spot diferente, são umas a seguir às outras. É uma descoberta constante.
Compras? Quem é que vai ao Algarve para fazer compras? Se for o caso tanto em Faro como em Vilamoura tem já uma vasta oferta.
Alojamento? Pois.... eu como normalmente vou sempre no pino do verão levo comas tarifas mais caras da época alta, mas é assim em todo o lado.
O Algarve tem oferta turística para todos os gostos, desde o aldeamento de "6" estrelas até ao parque de campismo... campos de golf ao melhor nível, parques aquáticos, passeios de veleiro, visitas às grutas marítimas, etc... Discotecas boas e más, jet set, povão com fartura, estangeiros - ricos e pobres.
Pensando bem, o Algarve é talvez um dos destinos turísticos mais democráticos em Portugal.

[djovarius]

Algarve? Alguém me chamou ?

Bem, só visto. É verdade que há uma crise no turismo que nada tem a ver com a conjuntura económica, mas que se torna mais evidente quando ela é má.
É uma crise do próprio modelo do turismo, assunto que terá de ser repensado e estudado. Novas soluções virão, processo estrutural que será acelerado pela própria má conjuntura.
A ganância dos negócios? Será resolvida pela economia de mercado a funcionar no seu melhor, como já foi dito e bem lá acima.

Mas porque será que só se fala em Algarve um ou dois meses no ano. A comunicação social deste país é uma piada de mau gosto. E de que Algarve se fala?

Ora, o problema desta reportagem é que ainda abarca Agosto e lugares como Armação de Pera e Albufeira. É o que temos de melhor?

Insistem em reportagens que nada de novo trazem, nada de essencial acrescentam.

Gostei mesmo da resposta da missnina, que já disse muito do que eu queria referir. Penso até que ela se refere a um certo supermercado em Almancil. Se for esse, é sem dúvida dos melhores até do país.

Perdoem-me esta manifestação de orgulho sulista, mas há tantos Algarves para ver e sentir:

Da bucólica Odeceixe e das curvas estonteantes, chegando pela noite à tranquila Aljezur, a vila presépio, que coisa linda, como se o próprio Menino Jesus estivesse lá e os Reis Magos no Castelo altaneiro.
Das praias de falésias escarpadas às dunas de vegetação insólita da Carrapateira. O estrondoso Cabo de São Vicente, onde nos podemos arrepiar com o vento e com a memória de tempos heróicos.
E Sagres, a vila do adeus, do até sempre, onde se escondem tantos mini-paraísos até ao Zavial à Ingrina.
O campo e as viagens. Lugares perdidos até Lagos, cuja baía ainda está intacta como há séculos, onde o cheiro da maresia de sueste nos hipnotiza num misto de sedução.
E a serra? Que esconde tantas vidas isoladas num misto de beleza e desolação, mas onde vidas alternativas de outros lugares encontraram finalmente a paz.
Poderia falar da subida do Arade onde podemos imaginar a chegada dos conquistadores Árabes e de onde se avista aquele Castelo... ah, o Castelo. Que memórias. Continuemos pelo interior, mais ou menos conhecido. Não o de lugares desconhecidos como Benafátima, mas o interior onde se encontram Alte, ou a estrada do Barranco, agora famosa por motivos bem mais tristes. A desolação roubou o encanto.
Mas poderia falar do Cachopo, de onde, pela noite escura, se avistam milhares ou milhões de estrelas nos céus e as outras luzes construídas pelo homem num espaço que se estende de Albufeira à Foz do Guadiana.
E porque não continuar até Alcoutim, onde perto dos Guerreiros do Rio, temos a magia de uma paisagem e pouco acima uma maravilhosa Pousada da Inatur.
Poderíamos também prosseguir, encontrando as Barragens, mergulhando pelo nada, explorando os caminhos de aldeias sem rosto e de cem rostos, como Alta Mora (que nome lindo), mas também poderemos voltar e descobrir Castro Marim, mais e mais histórias, ou Vila Real, já com o encanto e o perfume da África ali tão perto.
Temos a Manta Rota e Montegordo. Mas poderíamos voltar e achar Tavira de mil encantos e a Ria Formosa a começar em Santa Luzia. Do cheiro do Polvo e da tranquilidade absoluta. Poderíamos descobrir Olhão dos marítimos e da Restauração. Quanta coragem para navegar num caíque, da vila da Restauração até ao distante Rio de Janeiro, para anunciar ao Rei a boa nova? A Olhão da Culatra e da Armona, do povo genuíno e da vida naturalmente vivida.

E Faro? Porque há tanto a descobrir lá, como em Loulé, a terra de contrastes. De Vilamoura, sim, projecto ambientalmente perfeito, até à cidade Louletana e a lugares como Salir, onde o calor aperto e a aguardente serrana nos contagia como o fogo do próprio Sol.

Nem vou falar de mais nada. Afinal, o resto é o que muitos conhecem, não é verdade?
Podem continuar a conhecer só isso. Os verdadeiros apreciadores agradecem.

dj

[Incognitus]

O principal problema do Algarve é que os seus preços começam (com tudo incluído) a aproximar-se dos dos paraísos tropicais. E por muito bom que o Algarve seja, não compara nada bem com esses destinos. O Algarve é uma boa praia, mas não um paraíso.

[miss nina]

Não conheço o Algarve como os Algarvios, mas julgo que a última vez que estive em Armação por exemplo foi em 1983/84. Tenho um amigo q tinha lá casa e...
Conheço bem o Algarve fora de Agosto, e em relação a está reportagem, se eles forem para Benidorm, Fuengirola, Arenal/Magaluf(palma), etc,etc, acontece o mesmo. Consigo ir em Agosto para praia no Algarve com lugar para estacionar e muito espaço para me estirar na areia, consigo comer e ir as compras aos mesmos preços que faço cá em cima,.....
Tudo depende do que se quer fazer, e de onde nos vamos meter.
Não digo que é um mar de rosas mas quem pega na flor deve tentar cheirar e não picar-se nos espinhos.
Um estrangeiro se calhar até gosta dessas férias.

O Algarve é um excelente destino turístico, como tudo é preciso fazer uma escolha do que se quer.

Mais, tem dos melhores restaurantes de Portugal, tem o melhor supermercado de Portugal (caro mas tem), e tem tudo o que a reportagem diz, é só escolher....

Saudaçoes

[Visitante]

É isso. Venham em todos os meses menos Agosto e sigam por exemplo um post começado em tempos pelo Djovarius e vão ver que têm umas excelentes férias.

Agora não devem vir totalmente ao acaso e sem quaisquer informações, p.ex.em algumas terras onde por vezes há 5.000 restaurantes, podem ter a certeza que há uma boa dezena onde se come bem.

Quanto a preços, se procuram passar férias económicas pelo que oiço falar e vejo anunciado, há outros locais mais baratos.

Eu penso que há muitos anos que o Algarve deixou de ter condições para se basear em turismo de massas assente no preço barato. Basta comparar o ordenado mínimo em Portugal e nos ordenados que se pagam em África e quando são pagos.

Um abraço e boas férias

[Camisa Roxa]

a isso chama-se sazonalidade e é um fenómeno que todas as entidades do turismo tentam amenizar

Contudo, acho que tens razão, antes as pessoas vinham para o Algarve de Julho a Setembro, ainda havia muitas pessoas que ficavam 15 dias e 3 semanas


Actualmente vem tudo em Agosto e só uma semana pois já se começa a tirar 2 semanas no inverno, uma para a neve e outra para 1 destino tropical ou aproveita-se no verão para ir até ao sul de espanha ou tunisia que estão a preços de saldo sobrando apenas uns diazinhos para o algarve que são gastos precisamente em Agosto

[Visitante]

Vivo no Algarve há 28 anos. Na minha opinião, o maior problema do Algarve no mês de Agosto, quando saio de casa é encontar imensa gente. Parece que chegamos a ter quase os mesmos problemas que existem nas grandes cidades. Gente e mais gente por todo o lado. Para termos um Agosto de qualidade, isso só é possível se duplicarmos as infraestrurutras, ou então só pode vir para o Algarve pelo menos metade do que vem actualmente. É que a manter-se a situação actual, o Algarve é quase tão mau como resto do País.

Um abraço e um conselho: se cá quiserem vir por favor não venham todos na mesma altura, porque é mau para quem quer ter qualidade de vida durante todo o ano.

[Camisa Roxa]

É incrível a diferença de tratamento nos restaurantes algarvios entre turistas portugueses e estrangeiros...

De resto subscrevo o que disse o JCS --> o Algarve está caro e sem qualidade e penso que eu e o resto dos portugueses que ainda lá vão apenas por uma questão de nostalgia, mais nada

[JCS]

Realmente há muito a fazer e muito "empresariado" que por lá tenta todos os anos ludibriar o consumidor, não devia sequer estar no mercado. Uma coisa boa do mercado é que tende a corrigir todos estes desequilibrios e mandá-los fora. Pelos sinais, parece que já começou a actuar...

PS: Não há nada que me tire mais do sério que um mau serviço pago


Cumprimentos

JCS

[Alfred E. Neuman]

Algarve: «As férias que ninguém quis»

07-09-2004 16:20
Patrícia Pires


REPORTAGEM: Numa semana, PDiário procurou os motivos da crise

Portugal recebeu o Euro2004 mas nem assim este parece ter sido um bom ano para o turismo algarvio. Os empresários queixam-se e os turistas também. As praias, pelo menos uma parte, ainda são boas e o mar é o «mais quente» do
país. Qual o motivo da crise?

Lisboa. 28 de Agosto. Hora de partida: 11:30 minutos. Destino: Algarve. Para evitar 15 euros em portagens o PortugalDiário saiu da auto-estrada em Grândola e aproveitou para almoçar um tradicional cozido à portuguesa na zona de Canal Caveira. Pouco mais de 16 euros foi a despesa final do almoço.

Sete noites de estadia num aparthotel na zona dos Salgados, entre Albufeira e Armação de Pêra, custaram 242 euros. Logo à chegada o primeiro «reparo»: na porta do quarto as instruções de como agir «em caso de emergência» estavam apenas escritas em inglês. Se não perceber a língua o melhor será «imitar» os «estrangeiros» no momento da fuga.

Bastou uma primeira ida às compras do dia para «reparar nos preços». Até nos hipermercados estes divergem dos valores de outras superfícies, noutras cidades do país. O leite foi uma boa referência, entre outras.

Armação de Pêra está em obras na «estrada principal» para chegar ao centro da cidade. Estão a ser construídas seis rotundas e se no futuro vão trazer frutos, por agora, só atrapalham quem por ali passa. E não podemos esquecer
que ainda é Agosto.

Prédios, prédios e mais prédios. Os que já estavam. Os que ficaram prontos e os que estão a ser construídos. Há dinheiro para tanta casa? Ainda por cima o efeito «cogumelo» da construção é comum no espaço entre o barlavento o sotavento algarvio.

Por todo o lado lê-se : «Vende-se ». E se nos prédios novos esta mensagem nos faz acreditar que há dinheiro para tudo. As placas de vendas nos prédios mais antigos levantam suspeitas. E nem as vivendas escapam à debandada.

À porta os restaurantes têm o menu em inglês, francês e alemão. Todavia, o português também lá está. Em quase todos existe o típico «English Breakfeast» - com salsichas, ovos e feijão -, mas as típicas pastelarias são poucas. Felizmente ainda escapa «a bola de berlim» vendida na areia e que se mastiga juntamente com o sabor da infância.

Duas pessoas comerem por menos de 25 euros, num restaurante algarvio razoável, é quase impossível. A não ser que se esteja disposto a aderir à moda «fast food». Procurámos uma pequena churrasqueira longe da avenida principal de Armação de Pêra e fomos surpreendidos com empregados a discutiram em frente dos clientes e as empregadas a «lutarem» pelas mesas onde estavam «jovens turistas» ansiosos por alguém que lhes mostrasse a noite na cidade. É melhor não falar na conta.

Outro dia, outro restaurante, outra cidade. Portimão. «Fresh fish ¿ peixe fresco» dizia o placard preto. Uma pequena dourada, que dava apenas para uma pessoa, custou 15 euros. Além de fresco era «caro», mas isso não estava no placard preto. Aliás, demasiado caro para o peixe, para o seu tamanho e para a sua frescura. Outra «conta» para esquecer.

O PortugalDiário quis fugir do stress das férias e foi ao cinema. Depois dos bilhetes comprados, escolheu-se um restaurante para jantar no mega shopping. Ao fim de uma hora a comida não tinha chegado à mesa e o cinema começava dentro de 15 minutos. «Houve um problema, o cozinheiro esqueceu-se da espetada mista». Resultado: o jantar, que não houve, custou dez euros e uma barriga vazia durante o filme. Para completar houve intervalo. Um longo intervalo. Um imenso intervalo. Alguém se esqueceu que faltava ver a segunda parte da fita. Depois de algumas reclamações chegou o «The end».

Nas ruas perto dos bares, em Albufeira, porta sim, porta sim encontrámos lojas. Todas iguais. Mas nos passeios há uns jovens de papéis coloridos nas mãos que fazem publicidade a bares e restaurantes entre sorrisos. Tudo estaria bem se não fossem louros de olhos claros e falassem apenas com os louros de olhos claros. Leia-se «de estrangeiro para estrangeiro». Para conhecer o lugar da moda o português vai ter de procurá-lo sozinho.

O branco é a cor que inunda a paisagem algarvia. Casas baixas e brancas, espalhadas por entre a paisagem. A destoar está a multicolorida marina de Albufeira que tem tantas cores como o arco-íris. Sem querermos ofender o responsável pelo projecto, ao longe, fica a dúvida se o que estamos a ver são casinhas «lego» em ponto grande ou um bairro social com ar moderno.

O PortugalDiário confessa que já viu mais gente por aquelas bandas. Isso é um facto. Havia menos pessoas no Algarve. Mas ao fim de sete dias é preciso perguntar. Estas desventuras só aconteceram porque o PD é um jornal azarento? Ou estão aqui algumas pistas para a crise algarvia? Queria estas férias?

Salgados. Seis de Setembro. Hora de partida: 11:30. Destino: Lisboa. O mesmo percurso da vinda. O cozido estava bom. Conta do almoço: 15,70 euros. O melhor da viagem: pouco trânsito e algumas praias fantásticas que ainda merecem a nossa visita.