Olho clínico - forex e mercados - actualização
Bom dia,
Bons movimentos hoje no Forex (excepto Cable) com o USD a subir face a várias divisas, excepto JPY. Este volta a subir em toda a linha, sobretudo devido à forte queda do petróleo.
O EUR perde bastante face ao JPY, e atingiu os nínimos de 12 meses face ao CHF. Finalmente, a moeda europeia a responder a quedas de petróleo e algumas commodities.
O EUR/USD está agora em cima de 1.22 (suporte e pivot). Dificilmente cairá mais, mas se o fizer já, dará um sinal negativo. Ontem, atingimos máximos mas acabámos o dia no vermelho, pelo que poderia se caracterizar por um dia de inversão. A ver vamos...
Um abraço
dj
Bons movimentos hoje no Forex (excepto Cable) com o USD a subir face a várias divisas, excepto JPY. Este volta a subir em toda a linha, sobretudo devido à forte queda do petróleo.
O EUR perde bastante face ao JPY, e atingiu os nínimos de 12 meses face ao CHF. Finalmente, a moeda europeia a responder a quedas de petróleo e algumas commodities.
O EUR/USD está agora em cima de 1.22 (suporte e pivot). Dificilmente cairá mais, mas se o fizer já, dará um sinal negativo. Ontem, atingimos máximos mas acabámos o dia no vermelho, pelo que poderia se caracterizar por um dia de inversão. A ver vamos...
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
O mercado cambial está numa fase algo errática. Sem prejuízo da análise fundamental e técnica, em que nesta só utilizo 2 ou 3 indicadores, as Médias Móveis, os suportes e resistências mais importantes e as linhas Fibo, estou a recorrer agora no EUR/USD, para a análise diária ter mais sentido, ao método do ponto pivot (diário).
Segundo os meus cálculos, hoje o ponto pivot era 1,2311, a 1ª. Resistência 1,2352 e os 1º. e 2º. Suportes eram respectivamente 1,2280 e 1,2239. Acho que teve grande utilidade!
Vamos lá ver amanhã: o ponto pivot é 1,2291.
Um abraço
Comentador
Segundo os meus cálculos, hoje o ponto pivot era 1,2311, a 1ª. Resistência 1,2352 e os 1º. e 2º. Suportes eram respectivamente 1,2280 e 1,2239. Acho que teve grande utilidade!
Vamos lá ver amanhã: o ponto pivot é 1,2291.
Um abraço
Comentador
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Claro que sim mas o mercado pode antecipar mal e de forma exagerada e o Greenspan não fazer o que o mercado estiver antecipando como já aconteceu e poderá voltar a acontecer. E o que conta na prática no Forex (mais do que nas bolsas) é o que os bancos centrais fazem realmente!
Obrigado pelas datas. Já agora qual a expectativa quanto ao CPI??
Obrigado pelas datas. Já agora qual a expectativa quanto ao CPI??
Antunes,
Não é o velhote que vai fazer isso. É o mercado que pode começar a antecipar esse cenário, como sendo plausível, em caso de rápida subida dos preços.
Mas, por agora, fica o mesmo cenário: acredito em vários aumentos até ao fim do ano, suficientes para levar os juros até 2% !! Mais do que isso, só se ocorrer o que disse antes.
Mas importa reter os dados sobre a inflação: o PPI e os preços dos itens importados, passam desta sexta-feira para segunda-feira às 13:30 (Lx) e o CPI é na terça-feira no mesmo horário.
Um abraço
dj
Não é o velhote que vai fazer isso. É o mercado que pode começar a antecipar esse cenário, como sendo plausível, em caso de rápida subida dos preços.
Mas, por agora, fica o mesmo cenário: acredito em vários aumentos até ao fim do ano, suficientes para levar os juros até 2% !! Mais do que isso, só se ocorrer o que disse antes.
Mas importa reter os dados sobre a inflação: o PPI e os preços dos itens importados, passam desta sexta-feira para segunda-feira às 13:30 (Lx) e o CPI é na terça-feira no mesmo horário.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Muito bem, até que enfim algo mudou!!
Greenspan disse algo que faz sentido. Os actuais níveis de liquidez cedida ao sistema monetário poderão ser desnecessários, de futuro.
Mais, a inflação está controlada, mas se existirem sinais de aceleração, o FED fará tudo o que for necessário para contrariar o problema.
Portanto, a partir de agora, já não faz sentido pensar quando subirão os juros, mas como.
E a partir de agora, já não será a questão do emprego a mais preocupante. A bola passa para o lado dos números relativos à inflação. Vão ser dias interessantes na segunda e terça-feira próximas.
Caso a inflação esteja já mais alta do que se prevê, é caso para falar em aumentos dos juros na ordem de 50 pontos base, o que faz sentido num quadro em que os EUA viveram um longo período de juros baixíssimos.
Portanto, o USD vai voltar a viver desta questão: juros / inflação!!
USD que reagiu em alta devido a estas declarações. Veremos se há "follow up" a partir daqui.
O EUR/USD tem um bom suporte em 1.22 - abaixo deste valor, há espaço para mais quedas.
Um abraço
dj
Greenspan disse algo que faz sentido. Os actuais níveis de liquidez cedida ao sistema monetário poderão ser desnecessários, de futuro.
Mais, a inflação está controlada, mas se existirem sinais de aceleração, o FED fará tudo o que for necessário para contrariar o problema.
Portanto, a partir de agora, já não faz sentido pensar quando subirão os juros, mas como.
E a partir de agora, já não será a questão do emprego a mais preocupante. A bola passa para o lado dos números relativos à inflação. Vão ser dias interessantes na segunda e terça-feira próximas.
Caso a inflação esteja já mais alta do que se prevê, é caso para falar em aumentos dos juros na ordem de 50 pontos base, o que faz sentido num quadro em que os EUA viveram um longo período de juros baixíssimos.
Portanto, o USD vai voltar a viver desta questão: juros / inflação!!
USD que reagiu em alta devido a estas declarações. Veremos se há "follow up" a partir daqui.
O EUR/USD tem um bom suporte em 1.22 - abaixo deste valor, há espaço para mais quedas.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Vesperas de feriado americano
Tenho reparado que em vesperas de feriados americanos o euro normalmente tem grandes valorizaçoes , recuando logo na 1ª sessao apos.
Allan Grenspan penso que discursa dia 15, pelo que acredito que dia 14 comecem a ser antecipadas algumas especulaçoes relativas a um eventual corte das taxas de juro.
Alguns dados macro americanos agendados para sexta feira , estao antecipados para quinta.
Penso que esta semana , ainda teremos muito movimento no par eur/usd e na proxima semana tambem
Estou a apostar em Straddl
Allan Grenspan penso que discursa dia 15, pelo que acredito que dia 14 comecem a ser antecipadas algumas especulaçoes relativas a um eventual corte das taxas de juro.
Alguns dados macro americanos agendados para sexta feira , estao antecipados para quinta.
Penso que esta semana , ainda teremos muito movimento no par eur/usd e na proxima semana tambem
Estou a apostar em Straddl
Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
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- Registado: 5/9/2003 21:18
Bom dia a todos,
Hoje tivemos algum movimento, mais uma vez na sessão asiática.
O EUR/USD caiu a 1.2280, mas logo regressou às subidas, acima de 1.2330 e fazendo mesmo o teste à zona de resistências. Só que não o passou !! Foi a 1.2354 e está de volta aos "enervantes" 1.2320 de ontem.
Para termos ideia de como este mercado é demasiado "dolarcêntrico", quando saiu a informação relativa a uma explosão junto a forças americanas no Iraque, o USD caiu fortemente.
Mas quando saiu a notícia de que o desemprego na Alemanha tinha subido pelo quinto mês consecutivo, o Euro nem sequer mexeu...
Portanto, é mesmo um mercado que vive de percepções e não de realidades, como costumo afirmar.
Até logo a todos
dj
Hoje tivemos algum movimento, mais uma vez na sessão asiática.
O EUR/USD caiu a 1.2280, mas logo regressou às subidas, acima de 1.2330 e fazendo mesmo o teste à zona de resistências. Só que não o passou !! Foi a 1.2354 e está de volta aos "enervantes" 1.2320 de ontem.
Para termos ideia de como este mercado é demasiado "dolarcêntrico", quando saiu a informação relativa a uma explosão junto a forças americanas no Iraque, o USD caiu fortemente.
Mas quando saiu a notícia de que o desemprego na Alemanha tinha subido pelo quinto mês consecutivo, o Euro nem sequer mexeu...
Portanto, é mesmo um mercado que vive de percepções e não de realidades, como costumo afirmar.
Até logo a todos
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Pois bem, vejamos agora o gráfico Ichimoku para o EUR/USD - até por aqui se vê a importância da região de 1.2350 como resistência.
Neste caso, depois desses valores nada mais atrapalha a subida do Euro.
O suporte final está em 1.20 !!
E como o tema da AT está a aquecer a noite do Caldeirão, vamos à curiosidade do dia:
Foi a terceira vela consecutiva positiva. O par avançou 40 pips, tendo ficado a 20 dos máximos do dia.
Agora temos as MME a apontarem para cima. A de 5 e a 13 dias estão em clara alta. A de 21 dias a cruzar em alta a de 89 dias agora mesmo. Abaixo está a de 55 dias, como é natural. Abaixo está a de 34 dias, mas quase a cruzar em alta a de 55 dias. Se o par subir mais um cêntimo e mantiver-se por mais um ou dois dias, esse cruzamento vai acontecer, o que realinhará as MME todas no sentido de alta e nos seus lugares devidos ( 5 - 13 - 21 - 34 - 55) excepto a de 89 dias, por ser mais "lenta". Isto daria ao par um fortíssimo bias de alta.
Vamos esperar para ver, mas os sinais estão aí. Basta saber como reagirá nas próximas resistências horizontais e linhas de Fibo.
Um abraço
dj
Neste caso, depois desses valores nada mais atrapalha a subida do Euro.
O suporte final está em 1.20 !!
E como o tema da AT está a aquecer a noite do Caldeirão, vamos à curiosidade do dia:
Foi a terceira vela consecutiva positiva. O par avançou 40 pips, tendo ficado a 20 dos máximos do dia.
Agora temos as MME a apontarem para cima. A de 5 e a 13 dias estão em clara alta. A de 21 dias a cruzar em alta a de 89 dias agora mesmo. Abaixo está a de 55 dias, como é natural. Abaixo está a de 34 dias, mas quase a cruzar em alta a de 55 dias. Se o par subir mais um cêntimo e mantiver-se por mais um ou dois dias, esse cruzamento vai acontecer, o que realinhará as MME todas no sentido de alta e nos seus lugares devidos ( 5 - 13 - 21 - 34 - 55) excepto a de 89 dias, por ser mais "lenta". Isto daria ao par um fortíssimo bias de alta.
Vamos esperar para ver, mas os sinais estão aí. Basta saber como reagirá nas próximas resistências horizontais e linhas de Fibo.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Pois é amigo Patdav !!
O teu esforço foi bom, mas eu afirmei naquela altura que não estava a conseguir receber as coisas no meu e-mail. Quer dizer, dos anexos, só um abriu.
Via-se mal e foi só um bocado...
Valeu o teu esforço... mas agora já passou !!
Quanto ao Forex...estamos na mesma !!
O EUR/USD passou as últimas horas como os ursos do par... a hinernar
Um abraço
dj
O teu esforço foi bom, mas eu afirmei naquela altura que não estava a conseguir receber as coisas no meu e-mail. Quer dizer, dos anexos, só um abriu.
Via-se mal e foi só um bocado...


Valeu o teu esforço... mas agora já passou !!

Quanto ao Forex...estamos na mesma !!
O EUR/USD passou as últimas horas como os ursos do par... a hinernar

Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boas
Ai! Ai!!!!!!
Dj!
Então o menino não recebeu em S Paulo, "O Independente" com a estreia do Druida.......... enviado por Patdav????
ai..
..ai.....
Por falar nisso..... aproveito para enviar o meu abraço ao Druida pelo seu trabalho no independente
Seria
de "bom-tom" informar a Senhora Inês Serra Lopes, de que, o Caldeirão de Bolsa é um Site, e não um Blog
(estou certo que foi um lapso) http://www.aind.pt/meios2004/rev_marco/actual1.html
Abraços
patdav

djovarius Escreveu:Mea culpa ! Mas aproveito para saudar o trabalho por ele elaborado no jornal. Só recentemente o pude ver, como é lógico !!
Ai! Ai!!!!!!

Dj!

Então o menino não recebeu em S Paulo, "O Independente" com a estreia do Druida.......... enviado por Patdav????
ai..



Por falar nisso..... aproveito para enviar o meu abraço ao Druida pelo seu trabalho no independente

Seria


Abraços

patdav
..........................
retirado do msn Brasil
COLUNA-Feriado encurta semana de agenda atulhada de inflação
07/06/04
07:42
Por Angela Bittencourt
SÃO PAULO (Reuters) - O feriado de Corpus Christi na quinta-feira reduz a semana a três dias e provoca um congestionamento na agenda doméstica de eventos.
Mas os bancos preparam plantões para a sexta-feira porque, além da previsão de leilão de venda de títulos do Tesouro indexados ao IPCA (NTN-B), uma bateria de indicadores internacionais será disparada.
Especialmente as estatísticas norte-americanas despertam a atenção do mercado brasileiro. Os bancos já incorporam em suas análises a possibilidade de elevação do juro pelo Federal Reserve no dia 30, mas revelam insegurança quanto a ajustes subsequentes na política do Fed.
Os negócios futuros na Chicago Board of Trade também apontavam, nesta sexta, alta do Federal Fund de 1,0 para 1,25 por cento ao ano neste mês, além de uma cadeia de aumentos que, se confirmados, puxarão a taxa de referência do mercado americano a 2 por cento ao ano até dezembro.
Na sexta-feira que vem, nos Estados Unidos serão divulgados o índice de preços ao produtor em maio, a balança comercial de abril e o índice preliminar de confiança do consumidor em junho, segundo a Universidade de Michigan.
No expediente doméstico da sexta-feira, que deve ser resumido à troca de reservas interbancárias, o mercado também avaliará dados externos da véspera.
APERTO MONETÁRIO
Na quinta-feira --feriado de Corpus Christi-- os destaques internacionais serão o levantamento de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos no início de junho e a decisão do Banco da Inglaterra sobre o juro básico.
Uma elevação do juro pelo Banco da Inglaterra não é descartada e se de fato a taxa avançar de 4,25 por cento para 4,50 por cento ao ano, o mês de junho poderá ser grifado no calendário por confirmar maior aperto monetário nas economias centrais.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve o juro inalterado em 2 por cento ao ano neste início de mês que deve ser fechado, segundo as projeções, com o Fed rompendo o gesso de sua política de juros e mirando o calcanhar do BCE.
Mas, mesmo com ajuste, o Fed estará oferecendo remuneração de capital equivalente a um terço da taxa sustentada pelo Banco da Inglaterra. E é da perspectiva de disputa mais acirrada de investimentos financeiros que brota o temor de menor oferta de divisa aos mercados emergentes.
ROLAGEM DESAFIADORA
"No cenário de menor liquidez, a rolagem da dívida externa privada brasileira será tarefa desafiadora, dada a concentração de vencimentos nos próximos meses", avisa o Citigroup.
Em relatório, o departamento econômico do Citi no Brasil lembra que os custos de captação estão subindo, o que torna razoável supor que nem todas as empresas desejarão rolar suas dívidas.
"A opção pode ser por internalizar ou simplesmente quitar as dívidas, quando possível. Por essa razão, passamos a projetar volumes menores de financiamento de médio e longo prazo, como emissão de bônus, notas e commercial papers, além de empréstimos em moeda", explica o Citi.
A instituição também vê outra consequência na retração de tomadores de recursos externos: a redução das reservas internacionais líquidas.
Em abril deste ano, as reservas líquidas somavam 24,742 bilhões de dólares. Para dezembro de 2004, o Citi espera 21,729 bilhões de dólares e, para dezembro de 2005, 21,233 bilhões de dólares.
SAFRA DE ÍNDICES
Ao contrário da externa, a agenda doméstica estará congestionada nos primeiros dias da semana. E a atenção de bancos e investidores estará dividida entre inflação e desempenho da produção industrial brasileira.
Na terça-feira será concluída a safra dos índices de inflação de maio e os analistas esperam aumento do IPCA, INPC e IGP-DI.
Na quarta-feira, o mercado terá uma sinalização do comportamento dos preços em junho. Sai a primeira prévia do IGP-M deste mês e as estimativas são de queda da variação do patamar de 0,40 por cento para 0,30 por cento.
Para junho, porém, a projeção de IGP-M é mais que o dobro ou 0,76 por cento, mostra o relatório Focus do BC.
A inflação volta ao centro da atenção dos bancos porque o avanço do IPC-Fipe de 0,49 por cento em abril para 0,57 por cento em maio foi recebido com cautela.
"A inflação corrente permanece em ascensão, sendo o repique dos preços dos alimentos novamente o principal componente de alta da inflação", diz o economista Adriano Lopes, do Unibanco.
MOEDA E TÍTULOS
O mercado aberto terá três dias pesados. Entre segunda e quarta-feira, o BC devolverá aos bancos 33,8 bilhões de reais recolhidos em operações específicas de controle de liquidez.
Não é certo, porém, que todo esse dinheiro voltará ao BC, uma vez que o feriado de quinta --com perspectiva de fim de semana prolongado-- amplia a demanda dos bancos por reais para abastecer os caixas eletrônicos.
A segunda tarefa do mercado aberto --prioritária na semana-- é a formação de preços e taxas para a compra de Letras do Tesouro Nacional e Letras Financeiras do Tesouro (LTN e LFT). Os papéis vão a leilão na terça.
Esta será a quarta semana consecutiva de oferta de LFT pelo Tesouro, após a desvalorização dos primeiros meses do ano. A expectativa dos bancos é de reprise da oferta de três lotes de LFT --agosto de 2005, maio de 2006 e março de 2007.
A oferta das prefixadas LTNs é a grande incógnita porque o último leilão convencional desses papéis aconteceu há cerca de 40 dias --e a LTN de janeiro de 2005 foi vendida com taxa máxima de 15,83 por cento ao ano.
No dia do leilão, a projeção de juro para prazo semelhante era 15,55 por cento. Nesta sexta-feira, a projeção para janeiro de 2005 fechou a 17,34 por cento ao ano.
07/06/04
07:42
Por Angela Bittencourt
SÃO PAULO (Reuters) - O feriado de Corpus Christi na quinta-feira reduz a semana a três dias e provoca um congestionamento na agenda doméstica de eventos.
Mas os bancos preparam plantões para a sexta-feira porque, além da previsão de leilão de venda de títulos do Tesouro indexados ao IPCA (NTN-B), uma bateria de indicadores internacionais será disparada.
Especialmente as estatísticas norte-americanas despertam a atenção do mercado brasileiro. Os bancos já incorporam em suas análises a possibilidade de elevação do juro pelo Federal Reserve no dia 30, mas revelam insegurança quanto a ajustes subsequentes na política do Fed.
Os negócios futuros na Chicago Board of Trade também apontavam, nesta sexta, alta do Federal Fund de 1,0 para 1,25 por cento ao ano neste mês, além de uma cadeia de aumentos que, se confirmados, puxarão a taxa de referência do mercado americano a 2 por cento ao ano até dezembro.
Na sexta-feira que vem, nos Estados Unidos serão divulgados o índice de preços ao produtor em maio, a balança comercial de abril e o índice preliminar de confiança do consumidor em junho, segundo a Universidade de Michigan.
No expediente doméstico da sexta-feira, que deve ser resumido à troca de reservas interbancárias, o mercado também avaliará dados externos da véspera.
APERTO MONETÁRIO
Na quinta-feira --feriado de Corpus Christi-- os destaques internacionais serão o levantamento de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos no início de junho e a decisão do Banco da Inglaterra sobre o juro básico.
Uma elevação do juro pelo Banco da Inglaterra não é descartada e se de fato a taxa avançar de 4,25 por cento para 4,50 por cento ao ano, o mês de junho poderá ser grifado no calendário por confirmar maior aperto monetário nas economias centrais.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve o juro inalterado em 2 por cento ao ano neste início de mês que deve ser fechado, segundo as projeções, com o Fed rompendo o gesso de sua política de juros e mirando o calcanhar do BCE.
Mas, mesmo com ajuste, o Fed estará oferecendo remuneração de capital equivalente a um terço da taxa sustentada pelo Banco da Inglaterra. E é da perspectiva de disputa mais acirrada de investimentos financeiros que brota o temor de menor oferta de divisa aos mercados emergentes.
ROLAGEM DESAFIADORA
"No cenário de menor liquidez, a rolagem da dívida externa privada brasileira será tarefa desafiadora, dada a concentração de vencimentos nos próximos meses", avisa o Citigroup.
Em relatório, o departamento econômico do Citi no Brasil lembra que os custos de captação estão subindo, o que torna razoável supor que nem todas as empresas desejarão rolar suas dívidas.
"A opção pode ser por internalizar ou simplesmente quitar as dívidas, quando possível. Por essa razão, passamos a projetar volumes menores de financiamento de médio e longo prazo, como emissão de bônus, notas e commercial papers, além de empréstimos em moeda", explica o Citi.
A instituição também vê outra consequência na retração de tomadores de recursos externos: a redução das reservas internacionais líquidas.
Em abril deste ano, as reservas líquidas somavam 24,742 bilhões de dólares. Para dezembro de 2004, o Citi espera 21,729 bilhões de dólares e, para dezembro de 2005, 21,233 bilhões de dólares.
SAFRA DE ÍNDICES
Ao contrário da externa, a agenda doméstica estará congestionada nos primeiros dias da semana. E a atenção de bancos e investidores estará dividida entre inflação e desempenho da produção industrial brasileira.
Na terça-feira será concluída a safra dos índices de inflação de maio e os analistas esperam aumento do IPCA, INPC e IGP-DI.
Na quarta-feira, o mercado terá uma sinalização do comportamento dos preços em junho. Sai a primeira prévia do IGP-M deste mês e as estimativas são de queda da variação do patamar de 0,40 por cento para 0,30 por cento.
Para junho, porém, a projeção de IGP-M é mais que o dobro ou 0,76 por cento, mostra o relatório Focus do BC.
A inflação volta ao centro da atenção dos bancos porque o avanço do IPC-Fipe de 0,49 por cento em abril para 0,57 por cento em maio foi recebido com cautela.
"A inflação corrente permanece em ascensão, sendo o repique dos preços dos alimentos novamente o principal componente de alta da inflação", diz o economista Adriano Lopes, do Unibanco.
MOEDA E TÍTULOS
O mercado aberto terá três dias pesados. Entre segunda e quarta-feira, o BC devolverá aos bancos 33,8 bilhões de reais recolhidos em operações específicas de controle de liquidez.
Não é certo, porém, que todo esse dinheiro voltará ao BC, uma vez que o feriado de quinta --com perspectiva de fim de semana prolongado-- amplia a demanda dos bancos por reais para abastecer os caixas eletrônicos.
A segunda tarefa do mercado aberto --prioritária na semana-- é a formação de preços e taxas para a compra de Letras do Tesouro Nacional e Letras Financeiras do Tesouro (LTN e LFT). Os papéis vão a leilão na terça.
Esta será a quarta semana consecutiva de oferta de LFT pelo Tesouro, após a desvalorização dos primeiros meses do ano. A expectativa dos bancos é de reprise da oferta de três lotes de LFT --agosto de 2005, maio de 2006 e março de 2007.
A oferta das prefixadas LTNs é a grande incógnita porque o último leilão convencional desses papéis aconteceu há cerca de 40 dias --e a LTN de janeiro de 2005 foi vendida com taxa máxima de 15,83 por cento ao ano.
No dia do leilão, a projeção de juro para prazo semelhante era 15,55 por cento. Nesta sexta-feira, a projeção para janeiro de 2005 fechou a 17,34 por cento ao ano.
Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
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notícia Zona Euro
BCE “abre caminho” à subida de taxas de juro
Diário Económico
07-06-2004
O aumento da taxa principal pode «não ter efeitos necessariamente negativos» sobre a economia, disse Quaden.
O Banco Central Europeu (BCE) referiu-se, pela primeira vez desde há vários anos, a uma eventual subida de taxas de juro e aos efeitos «não necessariamente negativos» desta decisão no crescimento da área da moeda única. Isto depois de, na passada quinta-feira passada, ter decidido manter a taxa principal em 2% e, em simultâneo, endereçado um discurso visivelmente mais optimista face à retoma da zona euro.
A recuperação do emprego é uma das variáveis críticas da qual dependerá a inversão no programa político do banco central, fez saber um dos governadores do banco central.
Depois do presidente Jean-Claude Trichet ter dado o mote na reunião do conselho de governadores, o líder do banco central da Bélgica, Guy Quaden, foi o primeiro dos doze banqueiros centrais a inaugurar a nova era no discurso da instituição: a da subida das taxas de juro.
Segundo o dirigente belga, «um possível aumento nas taxas de juro não implica, necessariamente, consequências negativas». «Se o emprego aumentar então significa que teremos algo que pode vir a compensar uma possível subida de taxas» ainda que, relembrou Quaden, «estejamos neutrais em matéria de taxas de juro relativamente aos próximos meses».
«Para a Bélgica, por exemplo, um euro forte é uma coisa boa... contribui para reduzir a inflação», comentou, referiu-se ainda aos efeitos diferenciados que as variações de taxas de juro podem ter sobre os diferentes países da união monetária.
Os economistas contactados pelo Diário Económico e os vários peritos citados pelas agências internacionais consideraram que a retoma gradual fará com que o BCE opte por deixar a sua taxa directora num mínimo de 2% «até, pelo menos, ao final deste ano».
Diário Económico
07-06-2004
O aumento da taxa principal pode «não ter efeitos necessariamente negativos» sobre a economia, disse Quaden.
O Banco Central Europeu (BCE) referiu-se, pela primeira vez desde há vários anos, a uma eventual subida de taxas de juro e aos efeitos «não necessariamente negativos» desta decisão no crescimento da área da moeda única. Isto depois de, na passada quinta-feira passada, ter decidido manter a taxa principal em 2% e, em simultâneo, endereçado um discurso visivelmente mais optimista face à retoma da zona euro.
A recuperação do emprego é uma das variáveis críticas da qual dependerá a inversão no programa político do banco central, fez saber um dos governadores do banco central.
Depois do presidente Jean-Claude Trichet ter dado o mote na reunião do conselho de governadores, o líder do banco central da Bélgica, Guy Quaden, foi o primeiro dos doze banqueiros centrais a inaugurar a nova era no discurso da instituição: a da subida das taxas de juro.
Segundo o dirigente belga, «um possível aumento nas taxas de juro não implica, necessariamente, consequências negativas». «Se o emprego aumentar então significa que teremos algo que pode vir a compensar uma possível subida de taxas» ainda que, relembrou Quaden, «estejamos neutrais em matéria de taxas de juro relativamente aos próximos meses».
«Para a Bélgica, por exemplo, um euro forte é uma coisa boa... contribui para reduzir a inflação», comentou, referiu-se ainda aos efeitos diferenciados que as variações de taxas de juro podem ter sobre os diferentes países da união monetária.
Os economistas contactados pelo Diário Económico e os vários peritos citados pelas agências internacionais consideraram que a retoma gradual fará com que o BCE opte por deixar a sua taxa directora num mínimo de 2% «até, pelo menos, ao final deste ano».
Infelizmente, esta semana não vi o Independente !!
Mea culpa ! Mas aproveito para saudar o trabalho por ele elaborado no jornal. Só recentemente o pude ver, como é lógico !!
Em relação ao Forex, é muito curioso.
Houve uma pressa dos traders, logo na abertura da semana em vender dólares, com a puxada a ser dirigida favoravelmente ao JPY. Recorde-se que os especuladores estão de volta ao Nikkei 225, como parece estarem mesmo a regressar às Bolsas.
Mas essa venda de dólares, só se mantém mesmo face ao JPY, pois as europeias também estão em queda face à divisa Japonesa.
Resultado: o EUR/USD não passa a resistência nem sequer tenta fazê-lo. O par tem estado parado nas últimas horas e o Cable está em queda. Nestes dois casos, verifica-se a influência dos juros, que voltam a subir nos EUA (títulos longo prazo), limitando as subidas do Euro e Libra.
Mantenho uma postura neutra com um bias marcadamente altista.
Um abraço
dj
Mea culpa ! Mas aproveito para saudar o trabalho por ele elaborado no jornal. Só recentemente o pude ver, como é lógico !!
Em relação ao Forex, é muito curioso.
Houve uma pressa dos traders, logo na abertura da semana em vender dólares, com a puxada a ser dirigida favoravelmente ao JPY. Recorde-se que os especuladores estão de volta ao Nikkei 225, como parece estarem mesmo a regressar às Bolsas.
Mas essa venda de dólares, só se mantém mesmo face ao JPY, pois as europeias também estão em queda face à divisa Japonesa.
Resultado: o EUR/USD não passa a resistência nem sequer tenta fazê-lo. O par tem estado parado nas últimas horas e o Cable está em queda. Nestes dois casos, verifica-se a influência dos juros, que voltam a subir nos EUA (títulos longo prazo), limitando as subidas do Euro e Libra.
Mantenho uma postura neutra com um bias marcadamente altista.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Djovarius
Ok, já percebi!
Já agora, em relação ao aumento da força do JPY, remeto para o artigo do Ulisses sobre o Nikkey no Independente (04/06/04).
Muito bom!
Thanks Djo!

Já agora, em relação ao aumento da força do JPY, remeto para o artigo do Ulisses sobre o Nikkey no Independente (04/06/04).
Muito bom!
Thanks Djo!
Trade the trend.
Bom dia,
RP: O artigo foi editado para incluir matéria nova, mas o essencial do estudo para o mês de Junho está lá. No entanto, a data continua a ser a de 31 de Maio, pois o sistema não a muda.
Tirando isso, podes encontrar o espaço que divide os novos parágrafos e os gráficos que vêm a seguir estão completamente actualizados bem como os valores de referência para o EUR/USD.
Por falar nisso, quem está a brilhar é o JPY, com os capitais a retornarem à Bolsa de Tóquio. Curiosamente, o EUR/USD caminha, aos poucos, para o quase inevitável teste a 1.2350 !! É uma zona de forte resistência, que não deverá, teoricamente, ceder facilmente.
De toda a maneira, os mercados estão hoje numa nota bem positiva. É o que vale realçar por agora.
Até já
dj
RP: O artigo foi editado para incluir matéria nova, mas o essencial do estudo para o mês de Junho está lá. No entanto, a data continua a ser a de 31 de Maio, pois o sistema não a muda.
Tirando isso, podes encontrar o espaço que divide os novos parágrafos e os gráficos que vêm a seguir estão completamente actualizados bem como os valores de referência para o EUR/USD.
Por falar nisso, quem está a brilhar é o JPY, com os capitais a retornarem à Bolsa de Tóquio. Curiosamente, o EUR/USD caminha, aos poucos, para o quase inevitável teste a 1.2350 !! É uma zona de forte resistência, que não deverá, teoricamente, ceder facilmente.
De toda a maneira, os mercados estão hoje numa nota bem positiva. É o que vale realçar por agora.
Até já
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Olho Clínico
Djovarius,
Fiquei um pouco baralhada quando fui agora fazer o update ao olho clínico.
O teu artigo novo aparece com a data de 31 de Maio e o teu artigo de 31 de Maio, o da tua estreia nesta nova era de rubrica, desapareceu!
Podes só confirmar se estou a ver bem? E se for assim, será que podes repor o outro artigo?
Obrigada!
Keep up the good work!
R.P.
Semper Fi
Fiquei um pouco baralhada quando fui agora fazer o update ao olho clínico.
O teu artigo novo aparece com a data de 31 de Maio e o teu artigo de 31 de Maio, o da tua estreia nesta nova era de rubrica, desapareceu!
Podes só confirmar se estou a ver bem? E se for assim, será que podes repor o outro artigo?
Obrigada!
Keep up the good work!
R.P.
Semper Fi
Olho clínico - forex e mercados - actualização
Boa noite, fim de semana a chegar ao fim e o Forex a abrir.
Convido-os a visitarem o Olho clínico que mantém a matéria anterior, mas com "updates" em relação ao que estava antes.
Destaco os valores de referência para o EUR/USD, bem como alguns elementos perturbantes ou confusos para os mercados.
Porque está o Franco Suíço a subir como se estivéssemos em grave crise e porque os mercados accionistas estão a ficar carregados de "puts" !!?
Fica a opinião e a análise, no "Olho clínico"
Um abraço
djovarius
Convido-os a visitarem o Olho clínico que mantém a matéria anterior, mas com "updates" em relação ao que estava antes.
Destaco os valores de referência para o EUR/USD, bem como alguns elementos perturbantes ou confusos para os mercados.
Porque está o Franco Suíço a subir como se estivéssemos em grave crise e porque os mercados accionistas estão a ficar carregados de "puts" !!?
Fica a opinião e a análise, no "Olho clínico"
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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