Isto não tem a ver com bolsa, mas mete-me nojo !
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JUSTIÇA
Cardona nomeou jovens quadros com super-ordenados
As nomeações de Celeste Cardona no Ministério da Justiça estão a gerar polémica: a ministra nomeou quadros muito jovens, com pouca experiência e com salários máximos na Função Pública, para um gabinete que já considerou inútil.
09:03
19 de Fevereiro 04
Pouco depois de assumir a pasta da Justiça, Celeste Cardona defendeu a extinção do Gabinete de Auditoria e Modernização por considerá-lo inútil.
Quase dois anos depois, o gabinete onde já trabalharam 16 funcionários conta apenas com o motorista, já que todos os outros foram transferidos. Essa realidade não impediu a ministra de nomear, a semana passada, dois jovens quadros para a direcção.
A nova directora tem 30 anos e licenciou-se em 1997. O sub-director tem 29 anos, licenciou-se em 2001 e tem como única experiência profissional a de consultor de um gabinete do Ministério.
O «Diário de Notícias» diz que estas nomeações estão a causar mal-estar no Ministério da Justiça, dado que os dois quadros têm pouca experiência e vão receber os ordenados máximos permitidos na Função Pública, ficando imediatamente abaixo do primeiro-ministro.
Assim, a direcção vai receber uma remuneração de 5541 euros e o sub-director vai receber 5380.
O íman da Função Pública
Quando o gabinete foi criado pelo Governo socialista com o objectivo de aumentar e monitorar o funcionamento da Justiça, os sindicatos da Função Pública contestaram o valor dos ordenados.
Na altura, o PS justificou a opção com a necessidade de atrair para a Função Pública, quadros de reputação e elevado valor do sector privado. No entanto, esta justificação não se aplica no caso dos dois novos directores.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado já manifestou estranheza por estas nomeações e diz que tudo aponta para que a reforma da Administração se resuma apenas à nomeação de novos dirigentes.
Cardona nomeou jovens quadros com super-ordenados
As nomeações de Celeste Cardona no Ministério da Justiça estão a gerar polémica: a ministra nomeou quadros muito jovens, com pouca experiência e com salários máximos na Função Pública, para um gabinete que já considerou inútil.
09:03
19 de Fevereiro 04
Pouco depois de assumir a pasta da Justiça, Celeste Cardona defendeu a extinção do Gabinete de Auditoria e Modernização por considerá-lo inútil.
Quase dois anos depois, o gabinete onde já trabalharam 16 funcionários conta apenas com o motorista, já que todos os outros foram transferidos. Essa realidade não impediu a ministra de nomear, a semana passada, dois jovens quadros para a direcção.
A nova directora tem 30 anos e licenciou-se em 1997. O sub-director tem 29 anos, licenciou-se em 2001 e tem como única experiência profissional a de consultor de um gabinete do Ministério.
O «Diário de Notícias» diz que estas nomeações estão a causar mal-estar no Ministério da Justiça, dado que os dois quadros têm pouca experiência e vão receber os ordenados máximos permitidos na Função Pública, ficando imediatamente abaixo do primeiro-ministro.
Assim, a direcção vai receber uma remuneração de 5541 euros e o sub-director vai receber 5380.
O íman da Função Pública
Quando o gabinete foi criado pelo Governo socialista com o objectivo de aumentar e monitorar o funcionamento da Justiça, os sindicatos da Função Pública contestaram o valor dos ordenados.
Na altura, o PS justificou a opção com a necessidade de atrair para a Função Pública, quadros de reputação e elevado valor do sector privado. No entanto, esta justificação não se aplica no caso dos dois novos directores.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado já manifestou estranheza por estas nomeações e diz que tudo aponta para que a reforma da Administração se resuma apenas à nomeação de novos dirigentes.
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
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