BCP...
Representante da Eureko susbtitui Jardim Gonçalves na presidência do CGS
O Banco Comercial Português confirmou em comunicado à CMVM que Jorge Jardim Gonçalves vai sair da presidência do Conselho Geral de Supervisão e do Conselho Superior no dia 31 de Dezembro. Segundo a mesma fonte, Gijsbert J. Swalef, representante da Eureko, assumirá as funções de presidente do Conselho Geral e de Supervisão até ao termo do mandato em curso.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O Banco Comercial Português confirmou em comunicado à CMVM que Jorge Jardim Gonçalves vai sair da presidência do Conselho Geral de Supervisão e do Conselho Superior no dia 31 de Dezembro. Segundo a mesma fonte, Gijsbert J. Swalef, representante da Eureko, assumirá as funções de presidente do Conselho Geral e de Supervisão até ao termo do mandato em curso.
O Banco Comercial Português, "informa que o Senhor Eng. Jorge Jardim Gonçalves apresentou, na presente data, cartas de renúncia aos cargos de Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e de Presidente do Conselho Superior do Banco Comercial Português, com efeitos a 31 de Dezembro de 2007".
Gijsbert J. Swalef, na sua qualidade de primeiro vice- presidente do Conselho Geral e de Supervisão, "assumirá as funções de presidente do Conselho Geral e de Supervisão até ao termo do mandato em curso", enquanto António Gonçalves, na sua qualidade de primeiro Vice-Presidente do Conselho Superior, "assumirá as funções de Presidente do Conselho Superior até ao termo do mandato em curso", conclui o comunicado.
O novo presidente do Conselho Geral e de Supervisão é também o representante da seguradora Eureko, o maior accionista do BCP com 7,24% do capital, na administração do banco.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=307000
O Banco Comercial Português confirmou em comunicado à CMVM que Jorge Jardim Gonçalves vai sair da presidência do Conselho Geral de Supervisão e do Conselho Superior no dia 31 de Dezembro. Segundo a mesma fonte, Gijsbert J. Swalef, representante da Eureko, assumirá as funções de presidente do Conselho Geral e de Supervisão até ao termo do mandato em curso.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O Banco Comercial Português confirmou em comunicado à CMVM que Jorge Jardim Gonçalves vai sair da presidência do Conselho Geral de Supervisão e do Conselho Superior no dia 31 de Dezembro. Segundo a mesma fonte, Gijsbert J. Swalef, representante da Eureko, assumirá as funções de presidente do Conselho Geral e de Supervisão até ao termo do mandato em curso.
O Banco Comercial Português, "informa que o Senhor Eng. Jorge Jardim Gonçalves apresentou, na presente data, cartas de renúncia aos cargos de Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e de Presidente do Conselho Superior do Banco Comercial Português, com efeitos a 31 de Dezembro de 2007".
Gijsbert J. Swalef, na sua qualidade de primeiro vice- presidente do Conselho Geral e de Supervisão, "assumirá as funções de presidente do Conselho Geral e de Supervisão até ao termo do mandato em curso", enquanto António Gonçalves, na sua qualidade de primeiro Vice-Presidente do Conselho Superior, "assumirá as funções de Presidente do Conselho Superior até ao termo do mandato em curso", conclui o comunicado.
O novo presidente do Conselho Geral e de Supervisão é também o representante da seguradora Eureko, o maior accionista do BCP com 7,24% do capital, na administração do banco.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=307000
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
urukai Escreveu:Alguém avança com hipóteses para o impacto que esta noticia possa ter na cotação do título?
Na minha opinião, a saída do JJG já era expectável pelo que já está descontada no valor do papel.
Penso que novidades a sério só quando sairem as novas nomeações.
Abraços e BNs
Não me parece crivel que o Sr. Engº estar lá ou não tenha alguma influência na cotação do titulo.
Claro que é fácil amanhã ao fim do dia vir aqui postar um disparate qualquer como por exemplo : "Saida de Jardinm Gonçalves faz disparar BCP" ou porque não "Saida de Jardim Gonçalves afunda BCP".
De qualquer modo isso não interfere em nada na avaliação que se possa fazer do banco.
Não me lembro de constar algum nome do mapa de avaliação.
Numeros sim....muitos...
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Para as 19 horas
BCP convoca conferência de imprensa para anunciar saída de Jardim Gonçalves
O Banco Comercial Português convocou hoje uma conferência de imprensa para as 19 horas para anunciar a renúncia de Jardim Gonçalves da presidência do Conselho Geral de Supervisão e dos restantes cargos por ele ocupados.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=306998
BCP convoca conferência de imprensa para anunciar saída de Jardim Gonçalves
O Banco Comercial Português convocou hoje uma conferência de imprensa para as 19 horas para anunciar a renúncia de Jardim Gonçalves da presidência do Conselho Geral de Supervisão e dos restantes cargos por ele ocupados.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=306998
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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boa tarde !
Na minha opinião, a saida de Jardim Gonçalves, não clarificou quem vai ficar á frente do banco e se será de consenso geral entre os acionistas de peso (julgo que não).
Por outro lado a sombra jardim gonçalves só poderá desaparecer quando a CMVM e o Banco de Portugal vieram a publico com o resultado dos inquéritos que estão neste momento a ser concluídos existindo com certeza já algumas certezas em relação ao estudo.
Isso pode estar a a fazer com que o papel se mantenha nos valores actuais.
Na minha opinião, a saida de Jardim Gonçalves, não clarificou quem vai ficar á frente do banco e se será de consenso geral entre os acionistas de peso (julgo que não).
Por outro lado a sombra jardim gonçalves só poderá desaparecer quando a CMVM e o Banco de Portugal vieram a publico com o resultado dos inquéritos que estão neste momento a ser concluídos existindo com certeza já algumas certezas em relação ao estudo.
Isso pode estar a a fazer com que o papel se mantenha nos valores actuais.
A incompreensão não está nas coisas mas sim na mente de quem as interpreta.
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Ex-presidente da Bolsa integra lista de Filipe Pinhal para administração do BCP
O ex-presidente da Bolsa de Valores de Lisboa Manuel Alves Monteiro integra a lista, liderada por Filipe Pinhal, para a futura administração do BCP, disse a agência Lusa fonte ligada ao processo.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=306984
O ex-presidente da Bolsa de Valores de Lisboa Manuel Alves Monteiro integra a lista, liderada por Filipe Pinhal, para a futura administração do BCP, disse a agência Lusa fonte ligada ao processo.
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=306984
Jardim Gonçalves sai do BCP a 31 de Dezembro
04/12/2007
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP vai sair da instituição no dia 31 de Dezembro, antecipando em um ano a saída do maior banco privado nacional, apurou o Jornal de Negócios online junto de fonte próxima do fundador da instituição.
Jorge Jardim Gonçalves, anunciou ao Conselho Geral e de Supervisão (CGS) a sua renúncia a todos os mandatos no maior banco privado de Portugal, noticiou a Reuters citando fonte financeira próxima do processo.
Jardim Gonçalves faz assim o mesmo que fez quando saiu do Conselho de Administração do BCP, em 2005, dando lugar a Paulo Teixeira Pinto um ano antes do final do mandato naquele orgão.
04/12/2007
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP vai sair da instituição no dia 31 de Dezembro, antecipando em um ano a saída do maior banco privado nacional, apurou o Jornal de Negócios online junto de fonte próxima do fundador da instituição.
Jorge Jardim Gonçalves, anunciou ao Conselho Geral e de Supervisão (CGS) a sua renúncia a todos os mandatos no maior banco privado de Portugal, noticiou a Reuters citando fonte financeira próxima do processo.
Jardim Gonçalves faz assim o mesmo que fez quando saiu do Conselho de Administração do BCP, em 2005, dando lugar a Paulo Teixeira Pinto um ano antes do final do mandato naquele orgão.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banca 2007-12-04 15:21
Jardim Gonçalves apresenta renúncia a todos os mandatos no BCP
O fundador do maior banco privado português e actual presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do BCP, Jorge Jardim Gonçalves, anunciou hoje ao CGS a sua renúncia a todos os mandatos na instituição financeira.
Diario Económico Online
"O 'chairman' anunciou a sua renúncia a todos os mandatos, no final do ano", afirmou uma fonte financeira próxima do processo citada pela agência Reuters.
Recorde-se que o CGS reuniu-se esta manhã, num encontro que antecedeu a reunião do Conselho Superior - órgão onde estão representados os accionistas de referência do banco, que está ainda a decorrer.
Jardim Gonçalves apresenta renúncia a todos os mandatos no BCP
O fundador do maior banco privado português e actual presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do BCP, Jorge Jardim Gonçalves, anunciou hoje ao CGS a sua renúncia a todos os mandatos na instituição financeira.
Diario Económico Online
"O 'chairman' anunciou a sua renúncia a todos os mandatos, no final do ano", afirmou uma fonte financeira próxima do processo citada pela agência Reuters.
Recorde-se que o CGS reuniu-se esta manhã, num encontro que antecedeu a reunião do Conselho Superior - órgão onde estão representados os accionistas de referência do banco, que está ainda a decorrer.
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Saída de Jardim Gonçalves -vai ajudar BCP a seguir em frente-
04/12/2007
Dimitrios Contominas, um dos accionistas e membro do Conselho Superior do BCP, considera que a saída de Jardim Gonçalves "vai ajudar o banco a seguir em frente".
"A saída de Jardim Gonçalves é um passo importante para o banco, que nos últimos meses estava a estagnar devido a lutas internas", referiu à entrada da sede do BCP para a realização da reunião do Conselho Superior, recusando-se a dizer quem é que na sua opinião foi o responsável por esta situação.
O mesmo responsável, que tem 2,5% do BCP, considera que esta "é uma posição estável" e que "se fizer alguma coisa com a mesma é reforçar". De acordo com a imprensa de hoje, o fundador do BCP vai ainda hoje apresentar a sua demissão do cargo de presidente do Conselho Geral e Supervisão do BCP.
Contominas, que integra o Conselho Superior do BCP passou a ser accionista de referência do BCP quando alienou uma posição no grego Novabank ao BCP.
Quando questionado sobre se quer que Filipe Pinhal continue à frente, Dimitrius Contominas dá um apoio claro, dizendo que "definitivamente sim".
Para a reunião já entraram os também conselheiros Dias da Cunha e Alexandre Soares dos Santos, que recusaram fazer declarações.
04/12/2007
Dimitrios Contominas, um dos accionistas e membro do Conselho Superior do BCP, considera que a saída de Jardim Gonçalves "vai ajudar o banco a seguir em frente".
"A saída de Jardim Gonçalves é um passo importante para o banco, que nos últimos meses estava a estagnar devido a lutas internas", referiu à entrada da sede do BCP para a realização da reunião do Conselho Superior, recusando-se a dizer quem é que na sua opinião foi o responsável por esta situação.
O mesmo responsável, que tem 2,5% do BCP, considera que esta "é uma posição estável" e que "se fizer alguma coisa com a mesma é reforçar". De acordo com a imprensa de hoje, o fundador do BCP vai ainda hoje apresentar a sua demissão do cargo de presidente do Conselho Geral e Supervisão do BCP.
Contominas, que integra o Conselho Superior do BCP passou a ser accionista de referência do BCP quando alienou uma posição no grego Novabank ao BCP.
Quando questionado sobre se quer que Filipe Pinhal continue à frente, Dimitrius Contominas dá um apoio claro, dizendo que "definitivamente sim".
Para a reunião já entraram os também conselheiros Dias da Cunha e Alexandre Soares dos Santos, que recusaram fazer declarações.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bom dia!
Ontem havia um verdadeiro "muro de Berlim" com tijolos de 1 milhão a 2,96 2,97 2,98 e 2,99 e o fecho até foi animado comparado com a sessão inteira.
Hoje a coisa desceu o "muro" desapareceu arranjaram um pequeno "dique" a 2,99.
Vamos lá ver se a coisa continua a negociar á volta dos 3,00 ou se é desta que vem cá abaixo!
Até á data temos um final de Nov. e principio de Dez. iguaizinhos a 2006, não no valor da cotação mas na evolução, ou seja não anda nem desanda.
Não sobe nem desce!
O ano passado era na casa dos 2,57 2,58 2,59. Após o dividendo em meados de Nov. corrigiu e até meados de Dezembro não passou dali!
Já vi este filme! ponham outro se possível mais animado! tipo "Die hard" versão em Português assalto á presidência pode ser?
Ontem havia um verdadeiro "muro de Berlim" com tijolos de 1 milhão a 2,96 2,97 2,98 e 2,99 e o fecho até foi animado comparado com a sessão inteira.
Hoje a coisa desceu o "muro" desapareceu arranjaram um pequeno "dique" a 2,99.
Vamos lá ver se a coisa continua a negociar á volta dos 3,00 ou se é desta que vem cá abaixo!
Até á data temos um final de Nov. e principio de Dez. iguaizinhos a 2006, não no valor da cotação mas na evolução, ou seja não anda nem desanda.
Não sobe nem desce!
O ano passado era na casa dos 2,57 2,58 2,59. Após o dividendo em meados de Nov. corrigiu e até meados de Dezembro não passou dali!
Já vi este filme! ponham outro se possível mais animado! tipo "Die hard" versão em Português assalto á presidência pode ser?

"I love the semel of Dax in the morning,...semel´s like victory" frase famosa da autoria de um militar americano no Vietenam 

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Mercados
2º maior accionista do BCP
Representante do holandês Eureko assume cargo de Jardim Gonçalves
2007/12/04 08:07 Editorial
Presidente não executivo do banco apresenta renúncia na reunião do CGS
O «chairman» do Millennium bcp vai apresentar esta terça-feira, na reunião do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) a que preside, a sua renúncia ao mandato, sendo posteriormente substituído pelo representante da holandesa Eureko, segundo fonte financeira próxima do processo, citada pela «Reuters».
Esta terça-feira, realiza-se uma reunião do CGS, que precede uma reunião do Conselho Superior, onde estão representados os accionistas de referência, sendo estes dois órgãos presididos por Jorge Jardim Gonçalves.
De acordo com a «Reuters», aquela fonte adiantou que o «chairman» vai também renunciar à presidência do Conselho Superior, estando previsto que seja substituído por António Gonçalves, representante da nacional Textil Manuel Gonçalves.
A saída do «chairman», um ano antes de terminar o seu mandato, tinha sido exigida por alguns accionistas como forma de pôr fim à instabilidade que afectou o banco este ano.
Fonte oficial do Millennium bcp não comentou à agência.
«O 'chairman', nesta reunião do CGS, vai apresentar a sua renúncia ao mandato. Posteriormente, o representante da Eureko, Gijsbert Swalef, passará a ocupar o lugar de presidente do CGS», disse, à mesma, a fonte financeira próxima do processo.
A seguradora holandesa Eureko é o segundo maior accionista do Millennium bcp com 7,07% e tem sido um parceiro de longa data do maior banco privado nacional.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1727
2º maior accionista do BCP
Representante do holandês Eureko assume cargo de Jardim Gonçalves
2007/12/04 08:07 Editorial
Presidente não executivo do banco apresenta renúncia na reunião do CGS
O «chairman» do Millennium bcp vai apresentar esta terça-feira, na reunião do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) a que preside, a sua renúncia ao mandato, sendo posteriormente substituído pelo representante da holandesa Eureko, segundo fonte financeira próxima do processo, citada pela «Reuters».
Esta terça-feira, realiza-se uma reunião do CGS, que precede uma reunião do Conselho Superior, onde estão representados os accionistas de referência, sendo estes dois órgãos presididos por Jorge Jardim Gonçalves.
De acordo com a «Reuters», aquela fonte adiantou que o «chairman» vai também renunciar à presidência do Conselho Superior, estando previsto que seja substituído por António Gonçalves, representante da nacional Textil Manuel Gonçalves.
A saída do «chairman», um ano antes de terminar o seu mandato, tinha sido exigida por alguns accionistas como forma de pôr fim à instabilidade que afectou o banco este ano.
Fonte oficial do Millennium bcp não comentou à agência.
«O 'chairman', nesta reunião do CGS, vai apresentar a sua renúncia ao mandato. Posteriormente, o representante da Eureko, Gijsbert Swalef, passará a ocupar o lugar de presidente do CGS», disse, à mesma, a fonte financeira próxima do processo.
A seguradora holandesa Eureko é o segundo maior accionista do Millennium bcp com 7,07% e tem sido um parceiro de longa data do maior banco privado nacional.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1727
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Renovação no BCP 2007-12-04 00:05
Jardim só sai com esta equipa aprovada
Jardim assume hoje que deixará todos os cargos no BCP se for eleito um conselho de administração da sua confiança, com Pinhal, Beck, Horta e Costa e Paulo Macedo.
Sílvia de Oliveira
Jardim Gonçalves comunicará hoje aos principais accionistas do BCP que está disponível para renunciar aos cargos que exerce no banco – presidente do conselho geral e de supervisão e presidente do conselho superior –, desde que se confirme a eleição de um conselho de administração da sua confiança. E, ao que o Diário Económico apurou, essa equipa é composta por Filipe Pinhal (presidente), Christopher de Beck (vice-presidente), Rui Horta e Costa (CFO), Paulo Macedo, José João Guilherme, Miguel Maya (actual chefe de gabinete de Pinhal) e um sétimo elemento. Do actual conselho, que será reduzido para sete membros, ficam de fora, o financeiro António Rodrigues, Alípio Dias, Bastos Gomes, Castro Henriques e Francisco Lacerda, aliados do ex-presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, e o polaco Boguslaw Jerzy Kott. Pinhal, Beck, Alípio Dias e António Rodrigues já obtiveram, entretanto, direito à reforma.
O anúncio da disponibilidade de Jardim Gonçalves para sair, que será formalizado durante a manhã, no conselho geral e de supervisão, e depois à tarde, perante o conselho superior – era esse o plano, ontem ao final do dia –, não significa, porém, que o banqueiro abandonará hoje mesmo o banco que fundou há mais de 20 anos. Jardim Gonçalves mostrar-se-á disponível para sair, mas não disse quando nem em que condições. “Jardim Gonçalves disse hoje [ontem] a alguns accionistas que iria anunciar, na primeira voz, a sua disponibilidade para renunciar, mas não disse em que condições o fará”, sublinhou uma das fontes contactadas. Tal como o Diário Económico já noticiou no dia 27 de Novembro, na opinião deste responsável, a saída de Jardim, que já foi dada como certa várias vezes sem se verificar, dependerá de garantir a maioria na assembleia geral do BCP, que decorrerá em meados de Janeiro, e que tem como ordem de trabalhos a eleição dos órgãos sociais da instituição. Neste momento, o ‘staff’ de Jardim Gonçalves transmite uma mensagem de confiança e diz que o banqueiro conta já com o apoio de um grupo importante de accionistas de referência do BCP, capaz de garantir a eleição da equipa de Filipe Pinhal. Uma fonte adiantou que será a Teixeira Duarte a liderar o voto de confiança ao actual presidente do conselho de administração executivo do banco, aliado de Jardim, e que também a Eureko e o Sabadell, bem como outros pequenos accionistas – Têxtil Manuel Gonçalves, Ludgero Marques, Goes Ferreira, João Rendeiro, do BPP, entre outros – apoiarão a sua lista. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da construtora disse que só hoje, na reunião do conselho superior do banco, manifestará a sua posição.
O mesmo responsável sublinhou, porém, que a sua preocupação, desde o início da crise de liderança, sempre foi o encontro de um consenso alargado de accionistas que confira estabilidade ao BCP.
No entanto, algumas fontes contactadas pelo Diário Económico dizem que a confiança revelada pelas fontes próximas a Jardim Gonçalves não significa que uma vitória na assembleia geral de Janeiro sejam “favas contadas”. Na sua opinião, não existe, para já qualquer garantia de que a lista de Pinhal venha a merecer o apoio da maioria dos accionistas presentes ou representados na assembleia geral (50% mais um voto). Existem muitos e importantes accionistas que, ao longo desta “guerra” têm mantido um comportamento pouco claro e que poderão, no momento da votação, fazer a diferença. A Sonangol, com quase 5% do capital, a CGD, a EDP, Stanley Ho, vários investidores institucionais, para não falar do BPI, que controla quase 9%, não assumiram, para já, qualquer posição. O próprio Sabadell, que é dado como aliado de Jardim Gonçalves, não esteve presente em todas as assembleias gerais que o banco realizou ao longo deste ano. “A ‘contagem de espingardas’ começa a fazer-se agora e, neste momento, é impossível dizer qual será a facção vencedora”, adiantou uma das fontes contactadas.
A divisão entre accionistas continua, aliás, a marcar o dia-a-dia do BCP e, pelo menos, até ao momento, Filipe Pinhal não conseguiu unir todos os accionistas à volta do seu projecto. Nada impede, aliás, que não venha a surgir uma lista rival. Em declarações ao Diário Económico, Joe Berardo, com 7% do capital do maior banco privado português, confirmou não só o pedido de convocatória de uma assembleia geral, mas também o facto de estar a estudar a apresentação de uma lista alternativa.
Ontem, ao final da tarde, o BCP informou o mercado da existência de dois pedidos de convocatória de assembleia geral, um liderado pelo conselho de administração do banco, e outro, do accionista Joe Berardo. No caso do investidor, a ordem de trabalhos prevê, para além da substituição do actual conselho de administração executivo, a eleição de todos os demais órgãos sociais para o triénio 2008/2010, incluindo o conselho geral e de supervisão, presidido por Jorge Jardim Gonçalves. Na sua proposta, Berardo prevê ainda o alargamento do número de membros deste órgão do banco, no caso de os accionistas decidirem pela sua não renovação. Já o conselho de administração executivo do BCP, liderado por Filipe Pinhal, pede uma assembleia geral com um ponto único – “deliberação sobre a eleição do conselho de administração executivo para o triénio 2008/2010, incluindo o respectivo presidente e vice-presidente.” Esta decisão saiu da reunião do conselho de administração executivo, que esteve reunido durante grande parte da tarde de ontem, sendo que a decisão não foi aprovada por unanimidade.
Alguns membros consideraram inoportuna a antecipação de uma assembleia geral para Janeiro, a pouco tempo da reunião ordinária, que decorre, habitualmente, no final de Março. Para além da duplicação de custos, os críticos desta opção apontam o facto de, em meados de Janeiro, as contas de 2007 ainda não estarem prontas. A confirmar-se a substituição do actual conselho, cujo mandato termina no final de Dezembro, os responsáveis pela gestão do banco durante este ano, não darão a cara pelas contas. “Uma situação prevista na lei, mas que deveria ser evitada”, defendeu uma fonte contactada pelo Diário Económico.
Quatro administradores já estão reformados
Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e António Rodrigues já têm a sua reforma pelo BCP, apesar de os dois primeiros estarem disponíveis para continuar ao serviço do banco, na lista a apresentar à AG. O Diário Económico confirmou, junto do BCP, que “quatro dos actuais membros do Conselho de Administração Executivo do Millennium bcp preenchem as condições objectivas necessárias” para pedir a reforma e “decidiram individualmente requerer decisão no sentido de verem assegurados os seus legítimos interesses, com declaração de passagem à situação de reforma”. Segundo fonte oficial do banco, “os referidos administradores entenderam declarar a sua disponibilidade para continuarem a servir o banco, em condições estatutárias que asseguram a não acumulação de remunerações, não se verificando, portanto, qualquer alteração factual relativamente à situação até agora registada”. Filipe Pinhal e Christopher de Beck são candidatos a cumprir mais um mandato, sendo que Alípio Dias e António Rodrigues não constam da lista liderada por Pinhal. No último fim-de- -semana, Joe Berardo afirmou à RTPN que “Pinhal e Beck, no dia em que receberam a OPA do BPI, reformaram-se antecipadamente. No caso de essa OPA ter sucesso, já estavam reformados e não perdiam direitos”, insinuando que os administradores teriam piores condições se o BCP fosse integrado no BPI. Não foi possível apurar o momento exacto em que a reforma foi requerida ou concedida.
DN
Jardim só sai com esta equipa aprovada
Jardim assume hoje que deixará todos os cargos no BCP se for eleito um conselho de administração da sua confiança, com Pinhal, Beck, Horta e Costa e Paulo Macedo.
Sílvia de Oliveira
Jardim Gonçalves comunicará hoje aos principais accionistas do BCP que está disponível para renunciar aos cargos que exerce no banco – presidente do conselho geral e de supervisão e presidente do conselho superior –, desde que se confirme a eleição de um conselho de administração da sua confiança. E, ao que o Diário Económico apurou, essa equipa é composta por Filipe Pinhal (presidente), Christopher de Beck (vice-presidente), Rui Horta e Costa (CFO), Paulo Macedo, José João Guilherme, Miguel Maya (actual chefe de gabinete de Pinhal) e um sétimo elemento. Do actual conselho, que será reduzido para sete membros, ficam de fora, o financeiro António Rodrigues, Alípio Dias, Bastos Gomes, Castro Henriques e Francisco Lacerda, aliados do ex-presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, e o polaco Boguslaw Jerzy Kott. Pinhal, Beck, Alípio Dias e António Rodrigues já obtiveram, entretanto, direito à reforma.
O anúncio da disponibilidade de Jardim Gonçalves para sair, que será formalizado durante a manhã, no conselho geral e de supervisão, e depois à tarde, perante o conselho superior – era esse o plano, ontem ao final do dia –, não significa, porém, que o banqueiro abandonará hoje mesmo o banco que fundou há mais de 20 anos. Jardim Gonçalves mostrar-se-á disponível para sair, mas não disse quando nem em que condições. “Jardim Gonçalves disse hoje [ontem] a alguns accionistas que iria anunciar, na primeira voz, a sua disponibilidade para renunciar, mas não disse em que condições o fará”, sublinhou uma das fontes contactadas. Tal como o Diário Económico já noticiou no dia 27 de Novembro, na opinião deste responsável, a saída de Jardim, que já foi dada como certa várias vezes sem se verificar, dependerá de garantir a maioria na assembleia geral do BCP, que decorrerá em meados de Janeiro, e que tem como ordem de trabalhos a eleição dos órgãos sociais da instituição. Neste momento, o ‘staff’ de Jardim Gonçalves transmite uma mensagem de confiança e diz que o banqueiro conta já com o apoio de um grupo importante de accionistas de referência do BCP, capaz de garantir a eleição da equipa de Filipe Pinhal. Uma fonte adiantou que será a Teixeira Duarte a liderar o voto de confiança ao actual presidente do conselho de administração executivo do banco, aliado de Jardim, e que também a Eureko e o Sabadell, bem como outros pequenos accionistas – Têxtil Manuel Gonçalves, Ludgero Marques, Goes Ferreira, João Rendeiro, do BPP, entre outros – apoiarão a sua lista. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da construtora disse que só hoje, na reunião do conselho superior do banco, manifestará a sua posição.
O mesmo responsável sublinhou, porém, que a sua preocupação, desde o início da crise de liderança, sempre foi o encontro de um consenso alargado de accionistas que confira estabilidade ao BCP.
No entanto, algumas fontes contactadas pelo Diário Económico dizem que a confiança revelada pelas fontes próximas a Jardim Gonçalves não significa que uma vitória na assembleia geral de Janeiro sejam “favas contadas”. Na sua opinião, não existe, para já qualquer garantia de que a lista de Pinhal venha a merecer o apoio da maioria dos accionistas presentes ou representados na assembleia geral (50% mais um voto). Existem muitos e importantes accionistas que, ao longo desta “guerra” têm mantido um comportamento pouco claro e que poderão, no momento da votação, fazer a diferença. A Sonangol, com quase 5% do capital, a CGD, a EDP, Stanley Ho, vários investidores institucionais, para não falar do BPI, que controla quase 9%, não assumiram, para já, qualquer posição. O próprio Sabadell, que é dado como aliado de Jardim Gonçalves, não esteve presente em todas as assembleias gerais que o banco realizou ao longo deste ano. “A ‘contagem de espingardas’ começa a fazer-se agora e, neste momento, é impossível dizer qual será a facção vencedora”, adiantou uma das fontes contactadas.
A divisão entre accionistas continua, aliás, a marcar o dia-a-dia do BCP e, pelo menos, até ao momento, Filipe Pinhal não conseguiu unir todos os accionistas à volta do seu projecto. Nada impede, aliás, que não venha a surgir uma lista rival. Em declarações ao Diário Económico, Joe Berardo, com 7% do capital do maior banco privado português, confirmou não só o pedido de convocatória de uma assembleia geral, mas também o facto de estar a estudar a apresentação de uma lista alternativa.
Ontem, ao final da tarde, o BCP informou o mercado da existência de dois pedidos de convocatória de assembleia geral, um liderado pelo conselho de administração do banco, e outro, do accionista Joe Berardo. No caso do investidor, a ordem de trabalhos prevê, para além da substituição do actual conselho de administração executivo, a eleição de todos os demais órgãos sociais para o triénio 2008/2010, incluindo o conselho geral e de supervisão, presidido por Jorge Jardim Gonçalves. Na sua proposta, Berardo prevê ainda o alargamento do número de membros deste órgão do banco, no caso de os accionistas decidirem pela sua não renovação. Já o conselho de administração executivo do BCP, liderado por Filipe Pinhal, pede uma assembleia geral com um ponto único – “deliberação sobre a eleição do conselho de administração executivo para o triénio 2008/2010, incluindo o respectivo presidente e vice-presidente.” Esta decisão saiu da reunião do conselho de administração executivo, que esteve reunido durante grande parte da tarde de ontem, sendo que a decisão não foi aprovada por unanimidade.
Alguns membros consideraram inoportuna a antecipação de uma assembleia geral para Janeiro, a pouco tempo da reunião ordinária, que decorre, habitualmente, no final de Março. Para além da duplicação de custos, os críticos desta opção apontam o facto de, em meados de Janeiro, as contas de 2007 ainda não estarem prontas. A confirmar-se a substituição do actual conselho, cujo mandato termina no final de Dezembro, os responsáveis pela gestão do banco durante este ano, não darão a cara pelas contas. “Uma situação prevista na lei, mas que deveria ser evitada”, defendeu uma fonte contactada pelo Diário Económico.
Quatro administradores já estão reformados
Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e António Rodrigues já têm a sua reforma pelo BCP, apesar de os dois primeiros estarem disponíveis para continuar ao serviço do banco, na lista a apresentar à AG. O Diário Económico confirmou, junto do BCP, que “quatro dos actuais membros do Conselho de Administração Executivo do Millennium bcp preenchem as condições objectivas necessárias” para pedir a reforma e “decidiram individualmente requerer decisão no sentido de verem assegurados os seus legítimos interesses, com declaração de passagem à situação de reforma”. Segundo fonte oficial do banco, “os referidos administradores entenderam declarar a sua disponibilidade para continuarem a servir o banco, em condições estatutárias que asseguram a não acumulação de remunerações, não se verificando, portanto, qualquer alteração factual relativamente à situação até agora registada”. Filipe Pinhal e Christopher de Beck são candidatos a cumprir mais um mandato, sendo que Alípio Dias e António Rodrigues não constam da lista liderada por Pinhal. No último fim-de- -semana, Joe Berardo afirmou à RTPN que “Pinhal e Beck, no dia em que receberam a OPA do BPI, reformaram-se antecipadamente. No caso de essa OPA ter sucesso, já estavam reformados e não perdiam direitos”, insinuando que os administradores teriam piores condições se o BCP fosse integrado no BPI. Não foi possível apurar o momento exacto em que a reforma foi requerida ou concedida.
DN
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Jardim Gonçalves sai amanhã do BCP e Berardo entrega pedido de Assembleia Geral 03.12.2007 - 18h19
Ricardo Brito/PÚBLICO (Arquivo)
O fundador do BCP e presidente do Conselho Geral e de Supervisão da instituição, Jardim Gonçalves, deverá apresentar amanhã o pedido de renúncia aos cargos que ocupa no banco, revelou à agência Lusa fonte ligada processo. Uma informação, que o PÚBLICO já adiantara na sua edição da passada quinta-feira e que terá como objectivo a pacificação do maior banco privado português. Joe Berardo já entregou um pedido de convocação de Assembleia Geral.
"Foram-lhe dadas garantias, por um grupo de accionistas de referência, de que haverá estabilidade no banco e isso é suficiente para o levar a tomar essa decisão", disse a mesma fonte contactada pela Lusa. O afastamento de Jardim Gonçalves deverá assim ocorrer amanhã na reunião do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
O PÚBLICO, tal como noticiou na passada quinta-feira, apurou que na reunião do CGS, Jardim Gonçalves irá disponibilizar-se para deixar de ter funções executivas no grupo que criou há 22 anos. Mas só tomará esta iniciativa se os grandes accionistas se entenderem para nomear uma nova equipa de gestão que permita pacificar o maior banco português. Hoje, segundo o site negocios.pt, Joe Berardo, accionista do BCP, já terá entregue um pedido de convocação de uma assembleia geral do banco.
A concretizar-se a saída de Jardim, este admite deixar de ter influência no banco, mas quer assegurar que a equipa que for indicada para governar o BCP no próximo triénio [o actual CAE termina o mandato em Dezembro] não será "contaminada" por accionistas com visões de curto prazo.
Com esta iniciativa, o fundador do BCP quer ajudar a acelerar o processo de mudança, que ocorre num momento de viragem da vida da instituição. Jardim e Pinhal (presidente executivo) têm mantido contactos múltiplos, para em conjunto encontrarem entre accionistas, e no quadro dos órgãos sociais, um patamar de consenso que permita pacificar o banco. Pinhal tem desenvolvido várias conversas com investidores (incluindo Berardo).
Em simultâneo, a Teixeira Duarte continua a procurar liderar as mudanças no banco, assumindo-se como elo de ligação entre accionistas desavindos, reunindo também Berardo, Fino e Moniz da Maia. Estes três somam onze por cento do capital e actuam de modo articulado.
Há muita gente entalada no BCP e por via disso a solução de curto prazo vai mesmo ser o entendimento entre as partes. Com a antecipação do Plano 2010 para 2008, e com o reforço de posições estratégicas e financeiras, o próximo ano poderá ter o título em máximos históricos.
Abraço
Ricardo Brito/PÚBLICO (Arquivo)
O fundador do BCP e presidente do Conselho Geral e de Supervisão da instituição, Jardim Gonçalves, deverá apresentar amanhã o pedido de renúncia aos cargos que ocupa no banco, revelou à agência Lusa fonte ligada processo. Uma informação, que o PÚBLICO já adiantara na sua edição da passada quinta-feira e que terá como objectivo a pacificação do maior banco privado português. Joe Berardo já entregou um pedido de convocação de Assembleia Geral.
"Foram-lhe dadas garantias, por um grupo de accionistas de referência, de que haverá estabilidade no banco e isso é suficiente para o levar a tomar essa decisão", disse a mesma fonte contactada pela Lusa. O afastamento de Jardim Gonçalves deverá assim ocorrer amanhã na reunião do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
O PÚBLICO, tal como noticiou na passada quinta-feira, apurou que na reunião do CGS, Jardim Gonçalves irá disponibilizar-se para deixar de ter funções executivas no grupo que criou há 22 anos. Mas só tomará esta iniciativa se os grandes accionistas se entenderem para nomear uma nova equipa de gestão que permita pacificar o maior banco português. Hoje, segundo o site negocios.pt, Joe Berardo, accionista do BCP, já terá entregue um pedido de convocação de uma assembleia geral do banco.
A concretizar-se a saída de Jardim, este admite deixar de ter influência no banco, mas quer assegurar que a equipa que for indicada para governar o BCP no próximo triénio [o actual CAE termina o mandato em Dezembro] não será "contaminada" por accionistas com visões de curto prazo.
Com esta iniciativa, o fundador do BCP quer ajudar a acelerar o processo de mudança, que ocorre num momento de viragem da vida da instituição. Jardim e Pinhal (presidente executivo) têm mantido contactos múltiplos, para em conjunto encontrarem entre accionistas, e no quadro dos órgãos sociais, um patamar de consenso que permita pacificar o banco. Pinhal tem desenvolvido várias conversas com investidores (incluindo Berardo).
Em simultâneo, a Teixeira Duarte continua a procurar liderar as mudanças no banco, assumindo-se como elo de ligação entre accionistas desavindos, reunindo também Berardo, Fino e Moniz da Maia. Estes três somam onze por cento do capital e actuam de modo articulado.
Há muita gente entalada no BCP e por via disso a solução de curto prazo vai mesmo ser o entendimento entre as partes. Com a antecipação do Plano 2010 para 2008, e com o reforço de posições estratégicas e financeiras, o próximo ano poderá ter o título em máximos históricos.
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Ricardo Salgado «surpreendido» com rapidez do desfecho BCP-BPI
O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, manifestou-se hoje «surpreendido» com a rapidez do desfecho das negociações entre BPI e o Millennium BCP.
«Não estava à espera de uma evolução tão súbita», afirmou hoje em Lisboa Salgado, que alegou a recente chegada da Índia para não se alongar em comentários sobre a situação no mercado bancário.
Suspensas as negociações, o Millennium Bcp «vai ter de encontrar uma nova forma de governação», afirmou o presidente do BES.
Questionado sobre se a situação de impasse favorece o BES, Salgado afirmou que a situação «não é boa para o país», e portanto também não o é para o seu banco.
O presidente do BES recusa que o Millennium tenha saído «fragilizado» das negociações, mas considera que «talvez seja mais susceptível» a uma oferta de aquisição, dado que «não tem um controlo accionista forte».
«Todos estamos à mercê das OPA, temos de aguardar, o mercado é mesmo assim», afirmou.
A 25 de Outubro, o Banco BPI propôs a fusão ao Banco Comercial Português (BCP), e um mês depois as duas instituições anunciaram o fim das negociações.
Diário Digital / Lusa
03-12-2007 21:08:00
O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, manifestou-se hoje «surpreendido» com a rapidez do desfecho das negociações entre BPI e o Millennium BCP.
«Não estava à espera de uma evolução tão súbita», afirmou hoje em Lisboa Salgado, que alegou a recente chegada da Índia para não se alongar em comentários sobre a situação no mercado bancário.
Suspensas as negociações, o Millennium Bcp «vai ter de encontrar uma nova forma de governação», afirmou o presidente do BES.
Questionado sobre se a situação de impasse favorece o BES, Salgado afirmou que a situação «não é boa para o país», e portanto também não o é para o seu banco.
O presidente do BES recusa que o Millennium tenha saído «fragilizado» das negociações, mas considera que «talvez seja mais susceptível» a uma oferta de aquisição, dado que «não tem um controlo accionista forte».
«Todos estamos à mercê das OPA, temos de aguardar, o mercado é mesmo assim», afirmou.
A 25 de Outubro, o Banco BPI propôs a fusão ao Banco Comercial Português (BCP), e um mês depois as duas instituições anunciaram o fim das negociações.
Diário Digital / Lusa
03-12-2007 21:08:00
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Já a muito tempo que não participava neste forum e com nova cara.
BCP um acção que faz ferver o sangue a quem a tem
desculpem-me mas aquilo que penso é:
enquanto estiver na administração gente que faz parte deste enorme problema, aquilo não mexe pra cima.
Não é só o J.Gonçalves são todos aquilo precisa de uma limpeza geral
Ás vezes na vida vale mais começar de novo e no BCp chegou-se a um pouco em que tem de ser uma administração nova e que venha de fora para arrumar a casa e acabar com os vicios e tudo o que é suspeita.

BCP um acção que faz ferver o sangue a quem a tem
desculpem-me mas aquilo que penso é:
enquanto estiver na administração gente que faz parte deste enorme problema, aquilo não mexe pra cima.
Não é só o J.Gonçalves são todos aquilo precisa de uma limpeza geral
Ás vezes na vida vale mais começar de novo e no BCp chegou-se a um pouco em que tem de ser uma administração nova e que venha de fora para arrumar a casa e acabar com os vicios e tudo o que é suspeita.


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Para deliberar eleição dos órgãos sociais para o triénio 2008/2010 2007-12-03 21:00
Conjunto de accionistas e CAE do BCP apresentam pedidos de convocação de AG
O presidente da mesa da Assembleia Geral (AG) do maior banco privado português, Germano Marques da Silva, recebeu hoje dois pedidos autónomos de convocação da mesma, subscritos, um por um conjunto de accionistas detentores de mais de 5% do capital social, e outro pelo seu Conselho de Administração Executivo (CAE). Ponto de trabalho da AG: eleição dos órgãos sociais para o triénio 2008/2010.
Tiago Figueiredo Silva
Em comunicado hoje emitido, o BCP adianta que "o Presidente da Mesa da sua Assembleia Geral recebeu hoje dois pedidos autónomos de convocação da mesma, subscritos, um por um conjunto de Accionistas detentores de mais de 5% do capital social, e outro pelo seu Conselho de Administração Executivo".
O pedido do conjunto de accionistas apresenta como ordem de trabalhos: a eleição dos órgãos sociais para o triénio 2008/2010; sendo que "caso não seja eleito Conselho Geral e de Supervisão ao abrigo do ponto 1 da ordem de trabalhos, preenchimento de vagas ocorridas no Conselho Geral e de Supervisão até ao final do triénio em curso (triénio 2006/2008); ou "caso não seja eleito Conselho Geral e de Supervisão ao abrigo do ponto 1 da ordem de trabalhos, alargamento do número de membros do Conselho Geral e de Supervisão, até ao final do triénio em curso (triénio 2006/2008), para 21 membros".
Já o pedito do Conselho de Administração Executivo tem como ponto único da ordem de trabalhos a
eliberação sobre a eleição do Conselho de Administração Executivo para o triénio 2008/2010, incluindo o respectivo Presidente e Vice- Presidente".
Segundo o BCP ambos os pedidos em causa estão a ser analisados pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
As acções do BCP fecharam hoje a subirem 1% para os 3,02€.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 64804.html
Conjunto de accionistas e CAE do BCP apresentam pedidos de convocação de AG
O presidente da mesa da Assembleia Geral (AG) do maior banco privado português, Germano Marques da Silva, recebeu hoje dois pedidos autónomos de convocação da mesma, subscritos, um por um conjunto de accionistas detentores de mais de 5% do capital social, e outro pelo seu Conselho de Administração Executivo (CAE). Ponto de trabalho da AG: eleição dos órgãos sociais para o triénio 2008/2010.
Tiago Figueiredo Silva
Em comunicado hoje emitido, o BCP adianta que "o Presidente da Mesa da sua Assembleia Geral recebeu hoje dois pedidos autónomos de convocação da mesma, subscritos, um por um conjunto de Accionistas detentores de mais de 5% do capital social, e outro pelo seu Conselho de Administração Executivo".
O pedido do conjunto de accionistas apresenta como ordem de trabalhos: a eleição dos órgãos sociais para o triénio 2008/2010; sendo que "caso não seja eleito Conselho Geral e de Supervisão ao abrigo do ponto 1 da ordem de trabalhos, preenchimento de vagas ocorridas no Conselho Geral e de Supervisão até ao final do triénio em curso (triénio 2006/2008); ou "caso não seja eleito Conselho Geral e de Supervisão ao abrigo do ponto 1 da ordem de trabalhos, alargamento do número de membros do Conselho Geral e de Supervisão, até ao final do triénio em curso (triénio 2006/2008), para 21 membros".
Já o pedito do Conselho de Administração Executivo tem como ponto único da ordem de trabalhos a

Segundo o BCP ambos os pedidos em causa estão a ser analisados pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
As acções do BCP fecharam hoje a subirem 1% para os 3,02€.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 64804.html
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Administração leva proposta de convocação de AG extraordinária ao Conselho Geral e de Supervisão
O Conselho de Administração do BCP vai levar, terça-feira, uma proposta de convocação de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária à reunião do Conselho Geral e de Supervisão, revelou a agência Lusa fonte do banco.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Conselho de Administração do BCP vai levar, terça-feira, uma proposta de convocação de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária à reunião do Conselho Geral e de Supervisão, revelou a agência Lusa fonte do banco.
A eleição de uma nova administração do banco, em que Felipe Pinhal manteria a presidência deste órgão de gestão, é a razão fulcral para o pedido da convocação de uma AG extraordinária.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS), ainda presidido pelo fundador do banco, Jardim Gonçalves, tem reunião agenda para terça-feira.
A marcar esta reunião estará também o pedido de renúncia de Jardim Gonçalves, fundador e presidente do CGS do BCP, segundo adiantou á agência Lusa fonte ligada ao processo.
"Foram-lhe dadas garantias por um grupo de accionistas de referência de que haverá estabilidade no banco e isso é suficiente para o levar a tomar essa decisão", disse a mesma fonte.
O Conselho de Administração do BCP vai levar, terça-feira, uma proposta de convocação de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária à reunião do Conselho Geral e de Supervisão, revelou a agência Lusa fonte do banco.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Conselho de Administração do BCP vai levar, terça-feira, uma proposta de convocação de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária à reunião do Conselho Geral e de Supervisão, revelou a agência Lusa fonte do banco.
A eleição de uma nova administração do banco, em que Felipe Pinhal manteria a presidência deste órgão de gestão, é a razão fulcral para o pedido da convocação de uma AG extraordinária.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS), ainda presidido pelo fundador do banco, Jardim Gonçalves, tem reunião agenda para terça-feira.
A marcar esta reunião estará também o pedido de renúncia de Jardim Gonçalves, fundador e presidente do CGS do BCP, segundo adiantou á agência Lusa fonte ligada ao processo.
"Foram-lhe dadas garantias por um grupo de accionistas de referência de que haverá estabilidade no banco e isso é suficiente para o levar a tomar essa decisão", disse a mesma fonte.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
tenho seguido o BCP, aliás estou dentro , bem dentro.
A saída de jardim gonçalves é o fim da crise... ou apenas o fim de uma crise. esta semana a ver vamos...como diz o ceguinho.
hoje o volume do BCP diminuiu com a subida do papel a 3.02. está tudo em espera por próximos capitulos.
Entretanto estou dentro a 2.95 e espero que suba, apesar de estar com um stop apertado (2.92)uma vez que abaixo desse valor estou fora do BCP-
A saída de jardim gonçalves é o fim da crise... ou apenas o fim de uma crise. esta semana a ver vamos...como diz o ceguinho.
hoje o volume do BCP diminuiu com a subida do papel a 3.02. está tudo em espera por próximos capitulos.
Entretanto estou dentro a 2.95 e espero que suba, apesar de estar com um stop apertado (2.92)uma vez que abaixo desse valor estou fora do BCP-
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BCP: Jardim Gonçalves deverá apresentar renúncia terça-feira
O fundador do BCP e presidente do Conselho Geral e de Supervisão da instituição, Jardim Gonçalves, deverá apresentar terça-feira o pedido de renúncia aos cargos que ocupa no banco, revelou à agência Lusa fonte ligada processo.
«Foram-lhe dadas garantias, por um grupo de accionistas de referência, de que haverá estabilidade no banco e isso é suficiente para o levar a tomar essa decisão», disse a mesma fonte.
O Conselho Geral e de Supervisão do banco reune-se terça-feira.
Diário Digital / Lusa
03-12-2007 17:55:00
O fundador do BCP e presidente do Conselho Geral e de Supervisão da instituição, Jardim Gonçalves, deverá apresentar terça-feira o pedido de renúncia aos cargos que ocupa no banco, revelou à agência Lusa fonte ligada processo.
«Foram-lhe dadas garantias, por um grupo de accionistas de referência, de que haverá estabilidade no banco e isso é suficiente para o levar a tomar essa decisão», disse a mesma fonte.
O Conselho Geral e de Supervisão do banco reune-se terça-feira.
Diário Digital / Lusa
03-12-2007 17:55:00
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nunosilva_CALD Escreveu:Tenho andado atento a este título, mas não tenho conhecimentos de bolsa, nem de análise. Estou a começar, mas estava disposto a investir algum. Acham que está na hora de apostar no bcp, com boas probabilidades de ganho?
Abraço
Parece que andamos todos ao mesmo. Achamos mas não temos certezas.É por isso que isto é bonito. Mesmo quando se perde.
Para decidir, leia...estude...e reflicta com os tópicos do Caldeirão.
Abraço
Abraço
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Banca 2007-12-03 17:15
Berardo já pediu nova AG do BCP
Joe Berardo enviou, há momentos, ao presidente da mesa da assembleia do BCP, um pedido de convocatória de uma assembleia geral do banco, com o objectivo de eleger novos órgãos sociais. Em declarações ao Diário Económico, o investidor confirmou que os documentos necessários já foram enviados a Germano de Oliveira.
Sílvia de Oliveira
Berardo, que tem liderado, uma dura oposição a Jardim Gonçalves e detém 7% do capital do BCP, acrescentou que só depois irá acertar a composição definitiva da lista.
Neste momento, o conselho de administração do BCP encontra-se reunido e um dos pontos em discussão relaciona-se precisamente com a convocação de uma assembleia geral para finais de Janeiro.
Os accionistas do BCP estão divididos e, neste momento, voltam a contar-se espingardas entre os aliados de Jardim Gonçalves e os seus adversários.
DE
Berardo já pediu nova AG do BCP
Joe Berardo enviou, há momentos, ao presidente da mesa da assembleia do BCP, um pedido de convocatória de uma assembleia geral do banco, com o objectivo de eleger novos órgãos sociais. Em declarações ao Diário Económico, o investidor confirmou que os documentos necessários já foram enviados a Germano de Oliveira.
Sílvia de Oliveira
Berardo, que tem liderado, uma dura oposição a Jardim Gonçalves e detém 7% do capital do BCP, acrescentou que só depois irá acertar a composição definitiva da lista.
Neste momento, o conselho de administração do BCP encontra-se reunido e um dos pontos em discussão relaciona-se precisamente com a convocação de uma assembleia geral para finais de Janeiro.
Os accionistas do BCP estão divididos e, neste momento, voltam a contar-se espingardas entre os aliados de Jardim Gonçalves e os seus adversários.
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