Preço das casas dá maior salto de sempre no arranque da garantia pública

[Ativo]

A Grécia está condenada a chegar a acordo com os credores. Porquê? Porque uma larga maioria do povo grego não quer que a Grécia saia da Zona Euro e os parceiros europeus estão dispostos a concederem o tempo necessário para que tal acordo seja uma realidade.

Assim sendo, mais tarde ou mais cedo, com ou sem referendo, com ou sem eleições antecipadas, a Grécia irá chegar a acordo com os credores.

A questão é quanto tempo isso ainda vai demorar e quais os danos que a demora provocará à economia e às finanças gregas, porque "default", virtual, esse, já ocorreu.

[RaposoTavares]

Pois , com o dinheiro dos outros tambem eu sou um grande benemérito.

fff, fizeste-me lembrar um dito popular que se ouve ali por Trás os Montes e que não resisto a deixar aqui...


Como dizia o outro: 'Pimenta no [fim das costas] dos outros, para mim, é refresco.

[fff]

"Forte com o dinheiro dos outros, também eu!...
O Schäuble, farto dos apelos dos americanos, disse ao Lew para “give 50 billions to save Greece”, a ver se achas doce. O Lew calou-se. Pois, pudera!"


Pois , com o dinheiro dos outros tambem eu sou um grande benemerito.

E digo mais , os americanos tambem dificilmente irão pagar a divida de triliões que têm , logo deviam ser benemeritos e doar 300 billions aos gregos, isso para eles são peanuts.

E estava resolvido o problema dos gregos nos proximos anos , pelo menos até desatarem a comprar carros de luxo a credito.

[RaposoTavares]

Os gregos não querem sair do Euro para não dar cabo do Euro???!!!

Curioso, é que os italianos se atiram aos arames com esse discurso.
Já o ouvi tanto ao Tsirpas como ao Varoufakis Os caramelos apostam na queda da Itália.

[atomez]

Alexis Tsipras diz ainda que quer fechar de uma vez por todas a discussão em torno de uma possível saída da Grécia da zona euro, e evitar “reciclar o problema a cada seis meses”. Na sua opinião, se a Grécia abandonasse o euro, isso “ seria o príncipio do fim da zona euro”.

Os gregos não querem sair do Euro para não dar cabo do Euro???!!!

Quão simpáticos e altruistas eles são para todos nós outros europeus!

Se a hipocrisia rendesse juros, estavam safos…

[RaposoTavares]

Hoje, por comparação com os últimos meses, foi tudo um pouco mais do mesmo:
http://www.theguardian.com/business/live/2015/jun/09/greek-pm-grexit-warning-bailout-extension-live-updates#block-55770cfde4b037894062e30c

Junker prefere conversar com os latino americanos a aturar o amigo Tsirpas, o Tsirpas é um pain in the asssss, digo, é uma waste of time, waste of time! assim é que é:
https://uk.finance.yahoo.com/news/greece-deal-nears-pm-warns-174218065.html

Forte com o dinheiro dos outros, também eu!...
O Schäuble, farto dos apelos dos americanos, disse ao Lew para “give 50 billions to save Greece”, a ver se achas doce. O Lew calou-se. Pois, pudera!
http://www.tovima.gr/en/article/?aid=711259

As propostas dos gregos, por outro lado, têm sido ótimas para embrulhar castanhas e para... para o que for!
http://www.ekathimerini.com/4dcgi/_w_articles_wsite1_1_09/06/2015_550840

O grupo dos 7 falou de gregos, de russos e de combustíveis fósseis. Parece que ninguém se deprimiu muito com o Tsirpas...
É o que há.
http://www.bbc.com/news/world-33044766

Já o Tsirpas, pelo seu lado, tem um dilema: a Europa ou... nada!
http://www.ekathimerini.com/4dcgi/_w_articles_wsite3_1_09/06/2015_550810


Sendo assim falemos de coisas importantes: falemos de moda.
Só para dizer que a moda 'Tsirpas Primavera verão' é mais fácil de seguir do que a moda 'Varoufakis, stay alive'.

[PC05]

Nem estes se entendem.....

Acordo com a Grécia divide Merkel e Schäuble

http://expresso.sapo.pt/economia/2015-0 ... e-Schauble

[jtsilvamoura]

Merkel e Obama com a Grécia no coração

in Expresso.

Romantico monento este nos Alpes Austríacos.

http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-08-Merkel-e-Obama-com-a-Grecia-no-coracao

[RaposoTavares]

http://www.boeckler.de/veranstaltung_54282.htm

[RaposoTavares]

What sort of man is Tsipras?
[...]
The new deadline of June 30 for paying 1.6 billion euros means Tsipras will not be able to ride both horses much longer. He will soon have to decide whether to come to terms with his creditors. He can improve the “irrational” offer on the table a bit, but not by a lot.

First, though, look at the consequences of both options.

If he does a deal, he may split his radical left Syriza party. But he would be able to call a new election, kick out the rebels and probably win a fresh mandate with an increased majority.

Although Greece would benefit and Tsipras himself would stay in power, he might balk at this option, because it would involve tearing himself away from his intellectual home on the far left. Erstwhile comrades might call him a traitor.

On the other hand, not doing a deal will result in bankruptcy followed by capital controls and probably exit from the euro. Tsipras might see his popularity plummet and be ejected from office.

It is possible that Tsipras himself doesn’t know which way he will jump. Both options must seem ghastly, which is presumably why he is still desperately seeking a better trade-off. [...]

Mais um bom artigo do Hugo Dixon, jornalista da Reuters, citado aqui pelo Kathimerini:http://www.ekathimerini.com/4dcgi/_w_articles_wsite3_1_08/06/2015_550793

[RaposoTavares]

If You Think Greece’s Crisis Will End Any Time Soon, Think Again

On the Greek side, Tsipras’s Syriza coalition is plagued by infighting over possible concessions, differences that may ultimately force him to call new elections.

A deal this month may not even be enough to get Greece through into August. Another potential wildcard with any agreement with creditors is whether the IMF coughs up its portion of the existing bailout.

The IMF typically requires countries to have enough financing to get them through at least a year. IMF staff also analyze whether debt is sustainable over the medium term. The IMF believes Greece needs to establish a credible target for a budget surplus backed by changes to pensions and other reforms, an official involved in G-7 talks said in Dresden last week

Ora aqui está um artigo que merece ser lido com toda a atenção:
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-07/if-you-think-greece-s-crisis-will-end-any-time-soon-think-again


O Wall Street Journal saiu-se com esta:

Asking Prime Minister Alexis Tsipras to liberalize Greece would be like asking David Cameron to collectivize Britain.

Já agora, passe por aqui: http://www.wsj.com/articles/reform-is-not-in-syrizas-nature-1433700304

[Ativo]

Uma coisa parece certa: a haver acordo será até final deste mês.

Entretanto, confirma-se o que havia já afirmado: os parceiros europeus amaciaram a sua posição negocial e é o FMI que, do lado dos credores, assume, presentemente, uma posição negocial mais "exigente".

Depois dos credores terem apresentado a Tsipras uma proposta, a bola está agora no campo grego, que tem de apresentar também uma nova proposta, pois não basta, simplesmente, afirmar, como Tsipras fez no final da semana passada, que a proposta dos credores é absurda.

Se as negociações falharem, para se sair do impasse, terá que ser convocado um referendo, para o povo grego declarar se concorda ou não com a aceitação da proposta dos credores, ou eleições para o parlamento grego.

Neste momento, a "verdade" é que há um "default", virtual, da Grécia, o resto é apenas conversa que, para já, só teve este resultado ...

[RaposoTavares]

Ponto da situação

Está tudo na mesma?
Apetece dizer que sim... Isto se só tivermos em consideração aquilo que diz respeito estritamente à dívida grega, ao Tsirpas e ao braço de ferro entre Gregos e credores. Neste aspeto, está tudo na mesma.
Algumas nuances: o Hollande e a Merkel andam agora com o Tsirpas ao colo, já o Junker, pelo contrário, está zangadinho e ameaça o futuro da sua amizade com o Tsirpas. (Convém dizer que não há nenhuma notícia que dê nota da preocupação do Tsirpas face ao anunciado fim deste romance… Uma coisa triste, portanto…).

http://www.lefigaro.fr/conjoncture/2015/06/07/20002-20150607ARTFIG00076-dette-de-la-grece-le-ton-monte-entre-athenes-et-bruxelles.php

http://www.theguardian.com/world/2015/jun/07/jean-claude-juncker-angrily-accuses-greek-alexis-tsipras-lying-bailout-talks

Curioso é o facto de se começar cada vez mais a associar o Grexit ao Brexit e ao, desculpem o palavrão e a arrogância de o querer instituir, ‘Euroinexit’.
Não é que não tivesse dado nas vistas a alegria com que os eurocéticos europeus ouviram o Tsirpas no parlamento grego na sexta feira, mas o eco que esta situação está a ter no que escrevem articulistas respeitáveis de jornais de referência como o Telegraph ou o El Pais deve ser tida em conta:

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/greece/11656940/The-never-ending-Greek-drama-will-help-the-Brexit-supporters.html

http://internacional.elpais.com/internacional/2015/06/05/actualidad/1433502552_331346.html

[fff]

E a farsa continua ..... Acho que perante o manter das posições radicais a coisa não deve ter um bom desfecho.

É bom para quem tem posições elevadas em carteira e se assim desejar fica com mais 3 semanas para ir aliviando o risco nas carteiras até o deadline do FMI no final do mês.

http://www.zerohedge.com/news/2015-06-0 ... eason-meet

Tsipras, who submitted his own proposal to Angela Merkel, Francois Hollande, Jean-Claude Junker, and Mario Draghi on Monday just ahead of an emergency meeting between the four in Berlin, says the counterproposal he received on Wednesday from the troika was “unreasonable” and can’t possibly be the basis for a deal. He went on to say that Greece will not be “blackmailed” and even went so far as to suggest that the institutions’ draft was a negotiating “trick” and may ultimately be withdrawn.
.....

As we’ve argued, the troika has every reason to stick to its guns. The risk of emboldening Syriza sympathizers in Spain and Portugal now far outweighs the projected fallout from a Grexit — or so the narrative goes........
If, on the other hand, Tsipras is serious about sticking with the mandate that got Syriza elected (which is possible), he got a rude awakening on Saturday when, insulted by the PM’s fire and brimstone speech to parliament, EU Commission President Jean-Claude Junker refused a meeting, noting that if Tsipras is serious about going down with the ship, there’s nothing left to talk about....

Alexis Tsipras, the Greek prime minister, asked to meet Jean-Claude Juncker on Saturday but was spurned by the European Commission president rankled by the Greek leader’s denunciation of his efforts to broker a bailout deal..
In a fiery speech before the Greek parliament Friday night, Mr Tsipras lashed out, saying he was “unpleasantly surprised” by the offer made by Mr Juncker, calling the proposals “absurd” and “irrational, blackmailing demands”.
Alexis Tsipras, the Greek prime minister, asked to meet Jean-Claude Juncker on Saturday but was spurned by the European Commission president rankled by the Greek leader’s denunciation of his efforts to broker a bailout deal..

In a fiery speech before the Greek parliament Friday night, Mr Tsipras lashed out, saying he was “unpleasantly surprised” by the offer made by Mr Juncker, calling the proposals “absurd” and “irrational, blackmailing demands”.
Mr Juncker’s rejection of a meeting with Mr Tsipras returns the bailout talks to a point of stalemate just a week after creditors believed the talks were making progress for the first time in nearly four months.
Without the €7.2bn in aid, Greece is expected to default on the €1.5bn IMF bill as well as two large sovereign bonds held by the ECB which come due in July and August totalling €6.7bn.

[feliztrader]

...

[katolo]

[FDPC]

Eu acho que ele chamou a todos de "combrons".


http://www.stasinos.tv/Greek-Live-TV/Vouli.aspx

[djovarius]

Viva,

Embora com atraso, Tsipras estará no Parlamento dentro de minutos.
Há links, mas como é em Grego não dá !!

O melhor mesmo é acompanhar a cobertura do The Guardian !!

Entretanto, a Bolsa de Atenas fechou a cair mais de 4% com o setor financeiro fortemente penalizado.

As coisas não parecem favoráveis para qualquer acordo nesta fase.

dj

[VirtuaGod]

Boa noite,

essa de pagar no final do mês duma só vez, está já prevista no código; assim sendo, não está sujeita a avaliação.

O que está previsto no código é em caso de problemas administrativos. Aqui é mesmo falta de dinheiro.

"However, senior IMF officials believe that any non-payment by Athens would be a political decision rather than a financial one"

Greece to delay IMF repayment as Tsipras faces backlash by FT

[djovarius]

Boas,

Tentar reescrever a história a favor de algo que convém, é típico de ridículos tiranos. Não cai bem a alguém que se diz democrata...

O famoso "discurso de Estugarda" de 1946, do secretário de Estado Byrnes, o qual deve ser chamado corretamente de "Restabelecimento da política na Alemanha", é um discurso marcadamente político contra o perigo de infiltração comunista na Europa. Os EUA garantiam que os territórios da Alemanha sob a influência Ocidental não cairiam nas mãos Soviéticas, nem que fosse necessário manter tropas Americanas para sempre. Garantiam a integridade territorial, contra aqueles que defendiam a ocupação e secessão da Renânia e do Ruhr. O mesmo discurso garantia direitos até ao povo Polaco, contra a ameaça soviética (mais tarde isso verificou-se que não seria possível).

O discurso refere-se à eliminação de barreiras ao crescimento alemão, repondo a possibilidade de uma nova industrialização (não-militar) do país, mas sempre no contexto de medo de uma adesão em massa ao comunismo por parte de uma população faminta.

Ler aqui: http://usa.usembassy.de/etexts/ga4-460906.htm

Foi por isso que avançou o Plano Marshall para toda a Europa livre, não só para a Alemanha. O contexto foi sempre o mesmo: progredir para evitar a adesão ao sovietismo internacional.

Quando Varoufakis usa este discurso como exemplo, deveria ter sido mais abrangente, se desejasse ser honesto intelectualmente.
No espírito desse discurso de 1946 e do contexto em que se insere, hoje deveríamos ter um programa de retoma para toda a Europa, que bem precisa, porque (quase) TODA a Europa tem taxas de desemprego estruturalmente elevadas, bem como uma dívida bem acima do "output", a qual é gerenciável artificialmente graças ao "soro" do BCE. Com taxas nominais "normais", teríamos seguramente o reconhecimento de um programa que afeta o espaço da UE.
Usar esta argumentação em troco de "programas" de "ajuda" em "dinheiro" mostra bem a falta de visão que existe em ambos os lados da barricada, mas com culpas maiores para os que devem.


Abraço

dj

[fff]

Continuo a achar que esta estratégia vai acabar mal para a sociedade grega.
Penso que a situação caricata que a Grécia se tem exposto se deve a tamanha incompetência de gerir a situação desta esquerda radical incompetente e mal preparada.
E só llíricos, sem um tostão e querem ditar as regras, com o historial que os anos anteriores mostraram.

[atomez]

Este gajo é patético.

Varoufakis: O meu país precisa de esperança

"As objecções moralistas à atribuição de ajuda à Grécia são muitas, o que nega ao seu povo uma oportunidade de alcançar o seu próprio renascimento", escreve o ministro helénico das Finanças num artigo publicado no Project Syndicate.
Num artigo de opinião para o Project Syndicate, publicado esta quinta-feira, o ministro grego das Finanças recua até 1946 e recorda o "Discurso de Esperança" do então secretário de Estado norte-americano, James F. Byrnes, quando se deslocou a Estugarda no pós-guerra, dando a uma Alemanha tombada "a oportunidade de acreditar na recuperação, crescimento e regresso à normalidade".

"Sete décadas depois, é o meu país, a Grécia, que precisa dessa oportunidade", escreve Yanis Varoufakis.

"É claro que a Alemanha deve a sua recuperação e riqueza do pós-guerra ao seu próprio povo e ao trabalho árduo, bem como à sua inovação e devoção perante uma Europa unida e democrática. Mas os alemães não teriam conseguido o magnífico renascimento do pós-guerra sem o apoio expresso no ‘Discurso de Esperança", sublinha o ministro grego das Finanças.

E prossegue: "Actualmente, é o meu país que está encerrado nas mesmas circunstâncias e a precisar de esperança. As objecções moralistas à atribuição de ajuda à Grécia são muitas, o que nega ao seu povo uma oportunidade de alcançar o seu próprio renascimento".

"Está a ser pedida uma maior austeridade a uma economia que está já de joelhos, devido à mais pesada dose de austeridade a que alguma vez um país teve de se submeter em tempos de paz. Não há ofertas de alívio do encargo da dívida. Não há planos para impulsionar o investimento. E, evidentemente, até agora, ainda não houve qualquer ‘discurso de esperança’ para este povo tombado", diz Varoufakis.

"Uma das marcas das sociedades antigas, como a Alemanha e a Grécia, reside no facto de os problemas contemporâneos fazerem reviver velhos medos e fomentarem novas discórdias. Por isso, temos de ser prudentes. Não podemos dizer aos adolescentes que, devido a um qualquer ‘pecado pródigo’, eles merecem ser educados em escolas sem recursos e suportar o fardo do desemprego em massa, quer o cenário seja a Alemanha de finais da década de 40 ou a Grécia de hoje".

Varoufakis continua: "Enquanto escrevo estas linhas, o governo grego está a apresentar à União Europeia um conjunto de propostas com reformas profundas, gestão de dívida e um programa de investimento para relançar a economia. A Grécia está, de facto, preparada e desejosa de fazer parte de um bloco compacto na Europa que elimine as deformidades que a levaram a ser a primeira peça do dominó a cair, em 2010".

O ministro grego das Finanças reitera a necessidade de esperança e afirma que um ‘discurso de esperança’ para a Grécia "faria toda a diferença neste momento" – "não só para nós, mas também para os nossos credores, uma vez que o nosso renascimento acabaria com o risco de ‘default’".

No final do artigo, Yanis Varoufakis questiona-se sobre quem deveria fazer esse ‘discurso de esperança’ tão esperado por Atenas. E não hesita na resposta: "Em meu entender, o orador deveria ser a chanceler alemã, Angela Merkel".

O ministro das Finanças do governo de Alexis Tsipras considera que Merkel deveria pronunciar o seu discurso perante uma audiência em Atenas ou em Tessalónica ou numa qualquer outra cidade grega à sua escolha. "[Merke] poderia aproveitar a oportunidade para deixar entrever uma nova abordagem à integração europeia, a começar no país que mais sofreu, que foi vítima tanto da falhada concepção monetária da Zona Euro como dos erros da sua própria sociedade", sugere.

[atomez]

A ingenuidade mata.

Alexis Tsipras grounded by dissent from within Syriza

After four hours of discussions with EU leaders in Brussels on Wednesday night, Alexis Tsipras was planning to return on Friday in hopes of at last sealing a bailout deal with creditors.

But the Greek prime minister has been grounded by a torrent of anger and resistance from his Syriza party. Instead of flying to Brussels, he will on Friday be appealing to a restive parliament in Athens with his government — and the country’s financial future — on the line.

“The overwhelming sentiment in the [Syriza] parliamentary group will be one of rejection,” Antonis Kamaras, a Greek political commentator, said of the bailout terms being offered by creditors. “It’s hard to see how the leadership can prevail.”

Mr Tsipras had called Wednesday’s talks “constructive and friendly.” But a senior Greek official said the International Monetary Fund, which was not represented at the meeting, had imposed new conditions that had not been tackled in earlier negotiations in Brussels.

Back in Athens, Mr Tsipras later told aides: “Extreme proposals are not acceptable to the Greek government. We must all understand how much people have suffered in the last five years and games must stop being played at their expense.”

With members of Syriza’s far-left faction already stridently denouncing the creditors, the party could face a split if the premier crosses his self-imposed “red lines” on pensions and taxes in order to strike a deal with bailout monitors.

In the meantime, Greeks continue to withdraw cash from local banks amid fears that capital controls may be imposed if the negotiations run into problems, or if Athens is unable to pay a series of four loan instalments totalling €1.5bn to the IMF this month.
Last week depositors pulled more than €2bn out of their accounts, according to two senior bankers. The outflows resumed this week but in smaller amounts, they said.

Even though Greece’s central bank made clear on Thursday evening that the cash-strapped government will not make a €300m payment to the IMF due on Friday, Athens does have the cash to cover that bill — as well as another €350m instalment due on June 12, according to Greek officials with knowledge of the national accountants.

One such official said the government had enough money to cover its full €1.5bn in obligations to the IMF this month — raising the prospect that the latest moves were a form of posturing by Mr Tsipras to impress his party.

Before Mr Tsipras flew back from Brussels, members of Syriza’s extreme left faction urged him to call an immediate general election if the talks resulted in an ultimatum from bailout monitors.

John Milios, the party’s previous economic strategy chief and leader of a new far-left faction, the Red Network, called for Greece to halt payments to the IMF and impose capital controls.

“We’re at a critical point, and I don’t know if there will be an agreement. The government is on a slippery slope . . . and what I see ahead is blackmail,” Mr Milios told a meeting of his supporters.

Panayotis Lafazanis, the hardline energy minister and official leader of the Left Platform, insisted that electricity prices would remain unchanged and that impoverished households would continue to be supplied with free electricity.

“This agreement isn’t in compliance with Syriza’s progressive platform and it’s not going to happen,” Mr Lafazanis said. “We’re a government of principle and we won’t be responsible for doing such great damage to the country.”

[Dr Tretas]

O problema é que não é só o FMI, a Grécia tem 5000 Milhões de euros de dívida de curto prazo para fazer rollover ("gerir" como diria o Sócrates ) este mês. Com os juros a 3 meses de 5% e 4% a 6 meses vai ser difícil. Aliás, esta inversão de taxas de juro não é normal...

[richardj]

Boa noite,

essa de pagar no final do mês duma só vez, está já prevista no código; assim sendo, não está sujeita a avaliação.

O que está previsto no código é em caso de problemas administrativos. Aqui é mesmo falta de dinheiro.