Pedro Passos Coelho
Nyk Escreveu:acintra Escreveu:Apesar de achar que talvez possa vir a ser uma solução o PPC só está a ganhar tempo para não agarrar o País neste estado e ver o Sócrates ainda mais de gatas ou mesmo a rastejar.
De gatas e a rastejar vamos ficar nós, se esse senhor chegar a governar o País. Então nessa altura vão dizer volta Sócrates que estás perdoado.
Acho que nunca ninguem vai dizer "Volta Sócrates estás perdoado". Só se fores tu e deves refletir bem e ver o passado recente do Governo dele e o passado mais longinquo do Governo Guterres.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Só estão á espera que o buraco que o governo está a cavar seja cada vez maior e depois apresentação como a unica solução e o povo vai aceitar todas as propostas deles.
O povo na sua maioria já anda de tanga e passa fome, o que vale a muitos são as ajudas das intituições de solidariedade e os subcidios que o governo dá, e não é porque não querem trabalhar, é porque cada vez é mais díficil arranjar trabalho neste país, só resta fugir de cá e tentar o futuro em outro lado.
Editado pela última vez por Nyk em 20/7/2010 22:07, num total de 1 vez.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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acintra Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:Eles estão galvanizados enquanto as sondagens estiverem de feição, caso contrário...
Mas vão estar sempre de feição porque já acabou o tempo do Sócrates, dos socialistas e dos argumentos e ideias de esquerda
Só estão á espera que o buraco que o governo está a cavar seja cada vez maior e depois apresentação como a unica solução e o povo vai aceitar todas as propostas deles.
É sempre assim, pouco muda na nossa politica!
A única vez nos últimos 30 anos que um governo foi derrubado por uma moção de censura foi em 1987, quando o PRD (então com cerca de 18% dos votos) resolveu tomar a iniciativa deste calibre contra o governo minoritário de Cavaco Silva.
O resultado: o partido censurado (PSD) passou de maioria relativa para maioria absoluta e o partido que apresentou a moção (PRD) caiu de 18% para 4%.
A minha interpretação (naturalmente subjectiva): os eleitores não gostaram de ver os deputados derrubar um governo que tinha sido democraticamente eleito e castigaram quem tomou semelhante iniciativa, confirmando nas urnas aquilo que tinha sido a sua escolha.
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acintra Escreveu:Apesar de achar que talvez possa vir a ser uma solução o PPC só está a ganhar tempo para não agarrar o País neste estado e ver o Sócrates ainda mais de gatas ou mesmo a rastejar.
De gatas e a rastejar vamos ficar nós, se esse senhor chegar a governar o País. Então nessa altura vão dizer volta Sócrates que estás perdoado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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tavaverquenao2 Escreveu:Eles estão galvanizados enquanto as sondagens estiverem de feição, caso contrário...
Mas vão estar sempre de feição porque já acabou o tempo do Sócrates, dos socialistas e dos argumentos e ideias de esquerda
Só estão á espera que o buraco que o governo está a cavar seja cada vez maior e depois apresentação como a unica solução e o povo vai aceitar todas as propostas deles.
É sempre assim, pouco muda na nossa politica!
Um abraço e bons negócios.
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Confesso que este senhor mete-me MEDO.
Não gosto das suas ideias, e até as acho perigosas.
Não sei porquÊ, mas não gosto dele, algo me diz que temos um lobo com pele de cordeiro.
É verdade que existem problemas, mas as soluções apresentadas para a saude, educação e liberelização de despedimentos, poderá significar que os tempos de Salazar seriam uma doce recordação, pelo menos o ensino e a saude eram gratuitos.
Isso são ideias de quem tem muito, e não tem dificuldades !
Assim sendo, Socrates terá maioria absoluta.
Não gosto das suas ideias, e até as acho perigosas.
Não sei porquÊ, mas não gosto dele, algo me diz que temos um lobo com pele de cordeiro.
É verdade que existem problemas, mas as soluções apresentadas para a saude, educação e liberelização de despedimentos, poderá significar que os tempos de Salazar seriam uma doce recordação, pelo menos o ensino e a saude eram gratuitos.
Isso são ideias de quem tem muito, e não tem dificuldades !
Assim sendo, Socrates terá maioria absoluta.
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tavaverquenao2 Escreveu:A maioria absoluta já era, e vamos ver como vão ser as próximas sondagens, começo a acreditar que não vai ser este o líder do psd que vai a votos.
Se não é o PPC, quem achas que poderá ser dentro do PSD?
Neste momento eles estão confiantes e galvanizados e como depois do Verão isto vai dar mais "molho anti-Sócrates" as sondagens vão favorece-lo.
Um abraço e bons negócios.
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tonirai Escreveu:acintra Escreveu:Apesar de achar que talvez possa vir a ser uma solução o PPC só está a ganhar tempo para não agarrar o País neste estado e ver o Sócrates ainda mais de gatas ou mesmo a rastejar.
Exactamente o que pensei com todo este alarido... estratégia para perder um pouco da popularidade "galopante"
não me parece.
este homem costuma ter um timming impressionante.
por exemplo, no final de 2007, meses antes de dezenas de bancos serem nacionalizados na europa, o tipo defendia ferozmente a privatização da cgd. desde aí meteu a viola no saco.
"Expulsem-me do PSD, que é um favor que me fazem"
"Esta não é a ideologia do meu PSD. Estou frontalmente contra e estou no direito de estar contra. Expulsem-me, que é um favor que me fazem.
É inaceitável que o PSD não tenha aceitado "transplantar o projecto da Assembleia Legislativa da Madeira" para a proposta nacional de revisão constitucional.
A Madeira irá apresentá-la autonomamente na Assembleia da República. Estamos a caminhar para um partido cada vez mais diferente entre a Madeira e o PSD nacional."
Jardim declarou rejeitar "o despedimento sem justa causa", incluído na proposta de revisão constitucional do PSD. Entre as razões para discordar do projecto do PSD, defendeu que "o Estado tem que ter responsabilidades para com as classe mais desfavorecidas, nos domínios da saúde da e educação" e referiu entender que "qualquer mudança de governo tem que estar sujeita ao povo português".
O líder madeirense já tinha considerado "absurda" a proposta de existir apenas um representante da República para as duas regiões autónomas, que também consta da proposta do PSD.
Alberto João Jardim, citado pela Lusa
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acintra Escreveu:Apesar de achar que talvez possa vir a ser uma solução o PPC só está a ganhar tempo para não agarrar o País neste estado e ver o Sócrates ainda mais de gatas ou mesmo a rastejar.
Exactamente o que pensei com todo este alarido... estratégia para perder um pouco da popularidade "galopante"

Acho que o PC acredita profundamente que o país tinha a ganhar com uma alteração à constituição e por isso tiro-lhe o chapéu (apesar de discordar dessa medida) pela frontalidade com que defendeu a sua ideia.
Agora, o que era uma proposta para simplesmente marcar a agenda polítca acabou por se revelar um tiro no pé, cujas dimensões ainda agora se começam a sentir.
Duvido muito que o Sócrates não aproveite esta benesse do PC, para arrancar para um bull market muito interessante(pelo menos no curto-médio prazo).
Agora, o que era uma proposta para simplesmente marcar a agenda polítca acabou por se revelar um tiro no pé, cujas dimensões ainda agora se começam a sentir.
Duvido muito que o Sócrates não aproveite esta benesse do PC, para arrancar para um bull market muito interessante(pelo menos no curto-médio prazo).
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latrinaxxl Escreveu:Vamos ver se cumpre as promessas ao ser eleito: chamar o FMI para fazer o que ele não sabe; governar!
Eu diria que seria chamar o FMI para este tomar as decisões que os políticos Portugueses não têm coragem para as tomar.
Aí sim, está o problema.
Cumps
Xuly
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Re: Pedro Passos Coelho
Aqui é que ele borrou a pintura toda....
A pobreza e o desemprego não são os problemas estruturais de Portugal mas sim a consequencia de problemas estruturais, como uma justiça ineficaz, um Estado demasiado gordo, etc....
Passos Coelho indicou a pobreza e o desemprego como problemas estruturais de Portugal, que "vêm germinando ao longo de uma década, década e meia" e não se resolverão sem "reformas estruturais" na economia.
A pobreza e o desemprego não são os problemas estruturais de Portugal mas sim a consequencia de problemas estruturais, como uma justiça ineficaz, um Estado demasiado gordo, etc....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Pedro Passos Coelho
Gostei do discurso por isso partilho-o aqui:
presidente do PSD considerou hoje, segunda-feira, que a actual solução de Governo está esgotada, mas acrescentou que não quer ganhar eleições apostando no seu esgotamento, antes conquistando os portugueses para o seu projeto.
Numa intervenção durante uma iniciativa do Instituto Francisco Sá Carneiro, em Lisboa, da qual seguiu diretamente para uma iniciativa dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), Pedro Passos Coelho disse que o PSD pode chegar ao Governo "de duas maneiras", apontando a primeira: "Assobiar para o lado, não levantar muitas ondas, apostar no esgotamento desta solução."
"É uma questão de paciência. Esta solução está esgotada -- esta solução de Governo e esta solução de modelo de desenvolvimento do país. Está esgotada, é uma questão de paciência, de aguardar. E, se não levantarmos muitas ondas, dentro de um princípio de alternância democrática, é muito provável que ganhemos as próximas eleições se as pessoas estiverem cansadas daqueles que estão [no Governo]", prosseguiu.
Segundo Passos Coelho, "isso, porventura, até dará ao PSD aquilo a que alguns chamam uma maioria legal", mas para "governar transformando, num espírito reformista, é preciso ter a adesão da sociedade", conquistar "a vontade de mudança" dos portugueses.
"Não basta ter os votos e os lugares no Parlamento para governar bem. É preciso que essa mudança corresponda à vontade de mudança no país, quer dizer, não podemos levar o eleitorado ao engano. E, para isso, cumpre-nos dizer ao eleitorado o que está mal e qual é a nossa alternativa. E assim passamos da alternância democrática para uma verdadeira alternativa", acrescentou.
"Para o fazer, nós não podemos flutuar nem navegar à vista de costa, ao sabor das sondagens, ao sabor do momento. Precisamos de ter pensamento estratégico, reflexão estratégica, programas amadurecidos", concluiu Passos Coelho, assinalando a importância da revisão em curso do programa do PSD e do Instituto Francisco Sá Carneiro para a definição dessa estratégia.
O presidente do PSD defendeu que "Portugal precisa de uma mudança muito, muito profunda" e disse que ambiciona governar Portugal para "defender o Estado social", reformando-o.
"A maior ameaça ao nosso Estado social é a continuação das políticas socialistas que têm vigorado no país nos últimos anos. Nós precisamos de o reformar -- mas reformar o Estado social significa que nós não temos apenas de ter uma preocupação de maior justiça na forma como redistribuímos o nosso rendimento, temos também de afectar melhor os recursos que temos", sustentou Passos Coelho.
Foi com esse objectivo que o PSD preparou "um projecto ousado para a revisão da Constituição" que, reiterou, não foi feito "a pensar no atual Governo, no actual Parlamento, no actual Presidente da República", mas sim "nos próximos 15 ou 20 anos da sociedade portuguesa".
Passos Coelho indicou a pobreza e o desemprego como problemas estruturais de Portugal, que "vêm germinando ao longo de uma década, década e meia" e não se resolverão sem "reformas estruturais" na economia.
presidente do PSD considerou hoje, segunda-feira, que a actual solução de Governo está esgotada, mas acrescentou que não quer ganhar eleições apostando no seu esgotamento, antes conquistando os portugueses para o seu projeto.
Numa intervenção durante uma iniciativa do Instituto Francisco Sá Carneiro, em Lisboa, da qual seguiu diretamente para uma iniciativa dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), Pedro Passos Coelho disse que o PSD pode chegar ao Governo "de duas maneiras", apontando a primeira: "Assobiar para o lado, não levantar muitas ondas, apostar no esgotamento desta solução."
"É uma questão de paciência. Esta solução está esgotada -- esta solução de Governo e esta solução de modelo de desenvolvimento do país. Está esgotada, é uma questão de paciência, de aguardar. E, se não levantarmos muitas ondas, dentro de um princípio de alternância democrática, é muito provável que ganhemos as próximas eleições se as pessoas estiverem cansadas daqueles que estão [no Governo]", prosseguiu.
Segundo Passos Coelho, "isso, porventura, até dará ao PSD aquilo a que alguns chamam uma maioria legal", mas para "governar transformando, num espírito reformista, é preciso ter a adesão da sociedade", conquistar "a vontade de mudança" dos portugueses.
"Não basta ter os votos e os lugares no Parlamento para governar bem. É preciso que essa mudança corresponda à vontade de mudança no país, quer dizer, não podemos levar o eleitorado ao engano. E, para isso, cumpre-nos dizer ao eleitorado o que está mal e qual é a nossa alternativa. E assim passamos da alternância democrática para uma verdadeira alternativa", acrescentou.
"Para o fazer, nós não podemos flutuar nem navegar à vista de costa, ao sabor das sondagens, ao sabor do momento. Precisamos de ter pensamento estratégico, reflexão estratégica, programas amadurecidos", concluiu Passos Coelho, assinalando a importância da revisão em curso do programa do PSD e do Instituto Francisco Sá Carneiro para a definição dessa estratégia.
O presidente do PSD defendeu que "Portugal precisa de uma mudança muito, muito profunda" e disse que ambiciona governar Portugal para "defender o Estado social", reformando-o.
"A maior ameaça ao nosso Estado social é a continuação das políticas socialistas que têm vigorado no país nos últimos anos. Nós precisamos de o reformar -- mas reformar o Estado social significa que nós não temos apenas de ter uma preocupação de maior justiça na forma como redistribuímos o nosso rendimento, temos também de afectar melhor os recursos que temos", sustentou Passos Coelho.
Foi com esse objectivo que o PSD preparou "um projecto ousado para a revisão da Constituição" que, reiterou, não foi feito "a pensar no atual Governo, no actual Parlamento, no actual Presidente da República", mas sim "nos próximos 15 ou 20 anos da sociedade portuguesa".
Passos Coelho indicou a pobreza e o desemprego como problemas estruturais de Portugal, que "vêm germinando ao longo de uma década, década e meia" e não se resolverão sem "reformas estruturais" na economia.
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