Pedro Passos Coelho
A precariedade do trabalho existe e não é pouca.
Se conhecerem alguém que trabalhe num call center perguntem-lhe qual é a regra.
Contractos mensais, renovados ad eternum. Quando chega ao prazo máximo de renovação de contractos, eles mudam de empresa (aliás, apenas muda no nome) de trabalho temporário.
Isto sim, é que precariedade.
Além disso, como ficou provado nos Layoff, quando é preciso despedir, despede-se e ponto final.
Não conheço bem o documentos, nem sequer constituição. Ao menos que haja uma discussão sobre o tema e que alguma coisa se melhore. Uma constituição de 1982, certamente terá muitos aspectos em que pode ser melhorada.
Cumps
Uly
Se conhecerem alguém que trabalhe num call center perguntem-lhe qual é a regra.
Contractos mensais, renovados ad eternum. Quando chega ao prazo máximo de renovação de contractos, eles mudam de empresa (aliás, apenas muda no nome) de trabalho temporário.
Isto sim, é que precariedade.
Além disso, como ficou provado nos Layoff, quando é preciso despedir, despede-se e ponto final.
Não conheço bem o documentos, nem sequer constituição. Ao menos que haja uma discussão sobre o tema e que alguma coisa se melhore. Uma constituição de 1982, certamente terá muitos aspectos em que pode ser melhorada.
Cumps
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Posso estar a ver mal o filme, mas estas medidas só vão enterrar mais a classe média e baixa.
Porque não se iludam:
- quem tem dinheiro tem os filhos a estudar nos colégios privados, onde têm melhores condições e mais segurança.
- quem tem dinheiro não anda nos hospitais públicos e nos postos de saúde, preferindo o conforto e o melhor atendimento dos hospitais e clinicas privadas.
Numa altura em que no meio da crise se fala que seria necessário baixar os salários dos portugueses estas medidas seriam mais um prego no caixão da maioria da população portuguesa.
Já não falo na liberalização do despedimento, substituindo o "justa causa" por "razão atendivel".
Com o chico espertismo de grande parte dos empresários portugueses, temo das consequências desta medida.
Porque não se iludam:
- quem tem dinheiro tem os filhos a estudar nos colégios privados, onde têm melhores condições e mais segurança.
- quem tem dinheiro não anda nos hospitais públicos e nos postos de saúde, preferindo o conforto e o melhor atendimento dos hospitais e clinicas privadas.
Numa altura em que no meio da crise se fala que seria necessário baixar os salários dos portugueses estas medidas seriam mais um prego no caixão da maioria da população portuguesa.
Já não falo na liberalização do despedimento, substituindo o "justa causa" por "razão atendivel".
Com o chico espertismo de grande parte dos empresários portugueses, temo das consequências desta medida.
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TioPatinhas,
Penso que a opinião terá pouco a haver com o facto de ser gestor ou funcionário.
Todas as moedas têm duas faces. E se é verdade que facilitar a possibilidade de saída de um trabalhador pode ter lados negativos, também tem vários muito positivos.
É verdade é que é mau um funcionário estar sempre com essa "espada" apontada. Mas por outro lado, o facto de existir essa dificuldade para as entidades empregadoras, faz com que seja muito mais complicado essas mesmas entidades contratarem: Como sabem que podem ter um grande problema caso deixem de precisar do recurso, vão ter de ponderar muito bem se valerá a pena a contratação. Não existindo essa dificuldade qualquer empresa tem muito mais facilidade em contratar. Se correr bem, óptimo. Se correr mal, paciência.
E se conseguires ter um mercado mais ágil neste ponto, começas efectivamente a ter uma medição de forças mais igual entre trabalhador e empresa: Se a empresa pode dispensar o trabalhador, também o mesmo pode dispensar a empresa e entrar noutra, que não terá grandes problemas em contratar.
Digo isto com experiência pessoal, pois os meus primeiros anos foram a recibos verdes e como sabes, estando a recibos, em qualquer altura a empresa pode dizer "Logo à tarde escusa de vir"... Mas acredita que essa facilidade que também era minha dá-te uma capacidade de negociação impressionante. A empresa pode dizer/fazer isso. Eu também tenho essa liberdade de os mandar pastar em qualquer altura. Mesmo que isso signifique perdas significativas para a empresa.
Quanto a mim, o grande problema é que a maioria das pessoas só consegue ver os pontos negativos das questões. Quando praticamente todas as situações apresentam também pontos positivos e há que saber aproveitá-los.
Atenção que não quero com isto dizer que um método é melhor que o outro: são diferentes. E ambos apresentam situações que podem ser muito vantajosas tanto para a empresa como para o trabalhador.
Pessoalmente, prefiro um mercado ágil onde não preciso de estar 5 ou 6 meses em processo de selecção para depois ter um contrato xpto; prefiro um mercado onde, uma vez que a empresa me tira "segurança" me dá mais dinheiro ao final do mês; prefiro um mercado onde, posso mandar um chefe à me*** e ir para outro sítio; prefiro um mercado onde, se eu quiser, daqui a 5 dias posso estar livre da empresa onde estou a trabalhar.
Mas isso sou eu...
Abraço,
Elgenedy
Disclaimer: não sou gestor, nem tenho qualquer cargo de chefia. Sou apenas um mero funcionário
Penso que a opinião terá pouco a haver com o facto de ser gestor ou funcionário.
Todas as moedas têm duas faces. E se é verdade que facilitar a possibilidade de saída de um trabalhador pode ter lados negativos, também tem vários muito positivos.
É verdade é que é mau um funcionário estar sempre com essa "espada" apontada. Mas por outro lado, o facto de existir essa dificuldade para as entidades empregadoras, faz com que seja muito mais complicado essas mesmas entidades contratarem: Como sabem que podem ter um grande problema caso deixem de precisar do recurso, vão ter de ponderar muito bem se valerá a pena a contratação. Não existindo essa dificuldade qualquer empresa tem muito mais facilidade em contratar. Se correr bem, óptimo. Se correr mal, paciência.
E se conseguires ter um mercado mais ágil neste ponto, começas efectivamente a ter uma medição de forças mais igual entre trabalhador e empresa: Se a empresa pode dispensar o trabalhador, também o mesmo pode dispensar a empresa e entrar noutra, que não terá grandes problemas em contratar.
Digo isto com experiência pessoal, pois os meus primeiros anos foram a recibos verdes e como sabes, estando a recibos, em qualquer altura a empresa pode dizer "Logo à tarde escusa de vir"... Mas acredita que essa facilidade que também era minha dá-te uma capacidade de negociação impressionante. A empresa pode dizer/fazer isso. Eu também tenho essa liberdade de os mandar pastar em qualquer altura. Mesmo que isso signifique perdas significativas para a empresa.
Quanto a mim, o grande problema é que a maioria das pessoas só consegue ver os pontos negativos das questões. Quando praticamente todas as situações apresentam também pontos positivos e há que saber aproveitá-los.
Atenção que não quero com isto dizer que um método é melhor que o outro: são diferentes. E ambos apresentam situações que podem ser muito vantajosas tanto para a empresa como para o trabalhador.
Pessoalmente, prefiro um mercado ágil onde não preciso de estar 5 ou 6 meses em processo de selecção para depois ter um contrato xpto; prefiro um mercado onde, uma vez que a empresa me tira "segurança" me dá mais dinheiro ao final do mês; prefiro um mercado onde, posso mandar um chefe à me*** e ir para outro sítio; prefiro um mercado onde, se eu quiser, daqui a 5 dias posso estar livre da empresa onde estou a trabalhar.
Mas isso sou eu...

Abraço,
Elgenedy
Disclaimer: não sou gestor, nem tenho qualquer cargo de chefia. Sou apenas um mero funcionário
"When you have eliminated the impossible, whatever remains, however improbable, must be the truth." [Sherlock Holmes]
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tiopatinhas Escreveu:Já agora:
Mcmad, Fingerspitzengefuhl, e Pepi desconfio que vocês são gestores, banqueiros ou accionistas de referência da PT ou EDP pois de social não aparentam nada. Será que se fossem simples funcionários gostariam de um dia o patronato chegar junto de vós(aliás, chamarem-vos ao gabinete) e comunicarem-vos que são dispensáveis na empresaQue para o próximo mês já não necessitam de trabalhar na empresa, sem qualquer razão
Aliás não haveria razão para explicações
Gostariam
![]()
![]()
Não acredito
![]()
Estas a ser demagogo ( gostei desta palavra

Gostei do Pedro dizer ontem na intrevista que não podem vir agora dizer Ai qui del rei, vem ai o bicho papão, temos que discutir isto com seriedada, se vamos começar a dizer que é o fim do mundo, a argumentação está morta logo á partida.
Força Pedro...
Lose your opinion, not your money
Caro tiopatinhas:
Mete o teu dinheiro num negócio, gere uma equipa de pessoas a pagar-lhes do teu bolso,... e depois falamos!
Abraço.
P.S. - Falas como o "portuga" típico: existe de um lado o "nós", os "gajos porreiros", a malta, e do outro existe "o patronato", uns senhores de cartola e fato, a que ninguém de nós pertence nem poderá algum dia pertencer; provavelmente serão seres de outro planeta, que não merecem o ar que respiram, e que - como todos sabemos - tem um cofre sem fundo, e que por isso existem para serem "chulados" até ao tutano.
Mete o teu dinheiro num negócio, gere uma equipa de pessoas a pagar-lhes do teu bolso,... e depois falamos!
Abraço.
P.S. - Falas como o "portuga" típico: existe de um lado o "nós", os "gajos porreiros", a malta, e do outro existe "o patronato", uns senhores de cartola e fato, a que ninguém de nós pertence nem poderá algum dia pertencer; provavelmente serão seres de outro planeta, que não merecem o ar que respiram, e que - como todos sabemos - tem um cofre sem fundo, e que por isso existem para serem "chulados" até ao tutano.

Editado pela última vez por Quico em 21/7/2010 17:12, num total de 3 vezes.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Já agora:
Mcmad, Fingerspitzengefuhl, e Pepi desconfio que vocês são gestores, banqueiros ou accionistas de referência da PT ou EDP pois de social não aparentam nada. Será que se fossem simples funcionários gostariam de um dia o patronato chegar junto de vós(aliás, chamarem-vos ao gabinete) e comunicarem-vos que são dispensáveis na empresa
Que para o próximo mês já não necessitam de trabalhar na empresa, sem qualquer razão
Aliás não haveria razão para explicações
Gostariam
Não acredito

Mcmad, Fingerspitzengefuhl, e Pepi desconfio que vocês são gestores, banqueiros ou accionistas de referência da PT ou EDP pois de social não aparentam nada. Será que se fossem simples funcionários gostariam de um dia o patronato chegar junto de vós(aliás, chamarem-vos ao gabinete) e comunicarem-vos que são dispensáveis na empresa








Pois é... cá está, este não é o PPD/PSD que eu conheci
Tratava-se de uma social democracia (note-se Social) e pelo andar da carruagem...Estou indignado pois são modos de estar polito-social e económicamente em divergência com uma social democracia. Mais... nem o CDS teve atrevimento para tal
Vejamos:
"Justa causa" versus "razão atendível"
21 Julho2010 | 12:09
Francisco Cardoso Pinto
Imprimir|Enviar|Reportar Erros|Partihar|Votar|Total: 1 VotoTamanho
A proposta de alteração que mais ruído está a provocar é aceite por uns e rejeitada por quase todos. Patrões gostam. Sindicatos nem tanto.
João Proença, secretário-geral da UGT, considerou ontem que o projecto de revisão constitucional era "o pior ataque ao Estado Social desde o 25 Abril", acrescentando que "este projecto merece a total rejeição da UGT porque acaba com a proibição dos despedimentos sem justa causa".
A reacção é violenta e Júlio Gomes, professor de Direito na Universidade Católica do Porto, consultado pelo "Público", explica porquê: "O objectivo que está por detrás desta proposta é facilitar os despedimentos individuais, respondendo assim a um dos cavalos-de-batalha dos empregadores", acrescentando que aquilo que se pretende com a alteração é "permitir que o empregador invoque que não é razoável manter o trabalhador, sem que haja culpa ou comportamento gravoso".
Não é de estranhar, por isso, que Gregório Rocha Novo, dirigente da Confederação da Indústria Portuguesa, em declarações ao "Público", tenha considerado que "a orientação que está subjacente à proposta é positiva".
Positiva para os empregadores, negativa para os sindicatos. Para Joaquim Dionísio da CGTP, a proposta é "lamentável" e "desajustada". Em declarações prestadas ao jornal "Público", o sindicalista defendeu que "é uma proposta que vem na linha da visão neoliberal que considera os direitos um obstáculo ao desenvolvimento ao país".
Os mesmos direitos que podem ser um obstáculo à própria revisão da constituição. Para Jorge Miranda, professor de Direito e constitucionalista, qualquer revisão constitucional deve "respeitar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos". Esta alteração, no entender do constitucionalista, em entrevista ontem à SIC, pode violar os limites materiais de revisão constitucional, onde os direitos fundamentais dos cidadãos estão plasmados



Vejamos:
"Justa causa" versus "razão atendível"
21 Julho2010 | 12:09
Francisco Cardoso Pinto
Imprimir|Enviar|Reportar Erros|Partihar|Votar|Total: 1 VotoTamanho
A proposta de alteração que mais ruído está a provocar é aceite por uns e rejeitada por quase todos. Patrões gostam. Sindicatos nem tanto.
João Proença, secretário-geral da UGT, considerou ontem que o projecto de revisão constitucional era "o pior ataque ao Estado Social desde o 25 Abril", acrescentando que "este projecto merece a total rejeição da UGT porque acaba com a proibição dos despedimentos sem justa causa".
A reacção é violenta e Júlio Gomes, professor de Direito na Universidade Católica do Porto, consultado pelo "Público", explica porquê: "O objectivo que está por detrás desta proposta é facilitar os despedimentos individuais, respondendo assim a um dos cavalos-de-batalha dos empregadores", acrescentando que aquilo que se pretende com a alteração é "permitir que o empregador invoque que não é razoável manter o trabalhador, sem que haja culpa ou comportamento gravoso".
Não é de estranhar, por isso, que Gregório Rocha Novo, dirigente da Confederação da Indústria Portuguesa, em declarações ao "Público", tenha considerado que "a orientação que está subjacente à proposta é positiva".
Positiva para os empregadores, negativa para os sindicatos. Para Joaquim Dionísio da CGTP, a proposta é "lamentável" e "desajustada". Em declarações prestadas ao jornal "Público", o sindicalista defendeu que "é uma proposta que vem na linha da visão neoliberal que considera os direitos um obstáculo ao desenvolvimento ao país".
Os mesmos direitos que podem ser um obstáculo à própria revisão da constituição. Para Jorge Miranda, professor de Direito e constitucionalista, qualquer revisão constitucional deve "respeitar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos". Esta alteração, no entender do constitucionalista, em entrevista ontem à SIC, pode violar os limites materiais de revisão constitucional, onde os direitos fundamentais dos cidadãos estão plasmados
Um dos problemas do ps foi ter dado a mão ao banco que "os psd's" derreteram, onde até o sr. Silva ganhou uma pipa, muito provavelmente, com recurso a informação privilegiada. Hoje os números eram outros quase de certeza.
Plan the trade and trade the plan
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O que eu acho é que se pretende desfasar o país. Fazer com que os pobres sejam mais pobres e os ricos cada vez mais ricos. Como susutentar uma sociedade nos termos que se pretendem (PPC)se a rede social e económica do país está débil.
Este senhor já falou em vigiar as contas das empresas e o rumo /aplicação que estas dão aos fundos ou financiamnetos do estado e da CEE
(Há por aí muito que vigiar, decerto
); Já propôs algo para a racionlização dos cuidados de saúde em portugal
A relação do publico com o privado (tão promiscua nesta área
);A relação dos utentes/seguradoras/advogados/estado nas despesas e indemenizações desta quadratura
em que o estado surge altamente prejudicado
Porquê esta defesa acérrima dos poderosos
Este senhor já falou em acabar com os paraísos fiscais(atente-se nas palavras) em que decerto nem eu nem o Zé dos Anzóis tem poder para ter dinheiros (então quem terá esse poder
)
Poderia tomar a iniciativa nesta área ao nível de CEuropeia ou mesmo mais abrangente
Há tanta coisa para fazer e onde se pode poupar muito dinheiro
Agora assim....duvido
Este senhor já falou em vigiar as contas das empresas e o rumo /aplicação que estas dão aos fundos ou financiamnetos do estado e da CEE











rcostab Escreveu:Elias Escreveu:Eu gostava muito de saber é o que é que o PPC pensa fazer para resolver aquele que me parece ser o maior dos nossos problemas: a justiça.
Sem duvida uma questao fundamental para o futuro do país! Mas no que toca a revisao da constituiçao penso que os problemas da justiça nao é necessario qualquer alteraçao deste texto!
Ora aí está. Não é com alterações de constituição que se resolvem os problemas em questão.
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Elias Escreveu:Eu gostava muito de saber é o que é que o PPC pensa fazer para resolver aquele que me parece ser o maior dos nossos problemas: a justiça.
Sem duvida uma questao fundamental para o futuro do país! Mas no que toca a revisao da constituiçao penso que os problemas da justiça podem ser resolvidos por leis ordinarias!
Editado pela última vez por rcostab em 21/7/2010 10:58, num total de 1 vez.
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- Registado: 7/4/2009 16:12
- Localização: 17
Não ligo puto à politica e muito menos aos politicos, mas este PPC deve ser burro um uma sena parecida. Senão vejamos:
Acabar com o ensino e a saude gratuita, só não paga quem não pode. Qual o critério de poder ou não? O irs?
O patrimonio? Qual deles o financeiro e imobiliário? A avaliação dos imoveis em portugal já está feita?
Vá dar banho ao cão senhor PPC.
PS. Já agora que tal acabar com a obrigatoriedade dos descontos para a segurança social. Proponha esta alteração e muita gente fica do seu lado. Eu sou o primeiro a ser seu fã.
Acabar com o ensino e a saude gratuita, só não paga quem não pode. Qual o critério de poder ou não? O irs?
O patrimonio? Qual deles o financeiro e imobiliário? A avaliação dos imoveis em portugal já está feita?
Vá dar banho ao cão senhor PPC.
PS. Já agora que tal acabar com a obrigatoriedade dos descontos para a segurança social. Proponha esta alteração e muita gente fica do seu lado. Eu sou o primeiro a ser seu fã.
Fingerspitzengefuhl Escreveu:Confesso que fiz votos para que o presidente do PSD fosse o Rangel, mas o Passos Coelho começa a surpreender pela positiva.![]()
Não tenho nada contra a saúde e educação "gratuitas", mas a verdade é que o actual modelo económico e social se demonstrou inviável há bastantes anos e só continua a ser aplicado devido ao constante endividamento do Estado.
Parece-me já não é possível aumentar mais as receitas do Estado, já todos pagamos demasiados impostos, desde os que ganham 500eur/mês até aos que ganham 5000 e mais, todos vêm uma grande parte dos seus rendimentos alienados e todo esse dinheiro não é suficiente para manter as contas públicas em ordem.
Portanto, só resta um caminho, cortar na despesa, e o PSD é o único partido com a coragem de reconhecer tudo isto e assumir que são necessárias medidas concretas.
Perfeitamente de acordo!!! Inicialmente desconfiei do PPC, mas aos poucos está-se a revelar corajoso e a querer meter a "mão na m****", ou pensam que n era + confortável e popular deixar as coisas como estão??
"Direitos adquiridos não se mexem" dizem muitos... pois, mas esses direitos adquiridos estão a levar o país para a ruína, com um desequilibrio estrutural e um crescimento do endividamento que não sustentavel por muito mais tempo...
Sinceramente temo que isto se torne um tiro no pé do PPC, pois vai ser explorado demagogicamente por esta esquerda acomodada e quer o impossivel... Regalias intermenaveis sustentadas numa classe média asfixiada? Ou será que sou apenas eu que sinto o roubo quando olho po meu recibo de ordenado e vejo os descontos que me são feitos... e quais são as contrapartidas?
Força PPC!!! Chegou a hora de mudar este estado de coisas antes que seja tarde de mais!
Abraços
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Confesso que fiz votos para que o presidente do PSD fosse o Rangel, mas o Passos Coelho começa a surpreender pela positiva.
Não tenho nada contra a saúde e educação "gratuitas", mas a verdade é que o actual modelo económico e social se demonstrou inviável há bastantes anos e só continua a ser aplicado devido ao constante endividamento do Estado.
Parece-me já não é possível aumentar mais as receitas do Estado, já todos pagamos demasiados impostos, desde os que ganham 500eur/mês até aos que ganham 5000 e mais, todos vêm uma grande parte dos seus rendimentos alienados e todo esse dinheiro não é suficiente para manter as contas públicas em ordem.
Portanto, só resta um caminho, cortar na despesa, e o PSD é o único partido com a coragem de reconhecer tudo isto e assumir que são necessárias medidas concretas.

Não tenho nada contra a saúde e educação "gratuitas", mas a verdade é que o actual modelo económico e social se demonstrou inviável há bastantes anos e só continua a ser aplicado devido ao constante endividamento do Estado.
Parece-me já não é possível aumentar mais as receitas do Estado, já todos pagamos demasiados impostos, desde os que ganham 500eur/mês até aos que ganham 5000 e mais, todos vêm uma grande parte dos seus rendimentos alienados e todo esse dinheiro não é suficiente para manter as contas públicas em ordem.
Portanto, só resta um caminho, cortar na despesa, e o PSD é o único partido com a coragem de reconhecer tudo isto e assumir que são necessárias medidas concretas.
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tiopatinhas Escreveu:Tenham dóquanto a esta matéria não estou isolado
vejamos:
Alberto J. Jardim declarou rejeitar "o despedimento sem justa causa", incluído na proposta de revisão constitucional do PSD.
Entre as razões para discordar do projecto do PSD, defendeu que "o Estado tem que ter responsabilidades para com as classe mais desfavorecidas, nos domínios da saúde da e educação" e referiu entender que "qualquer mudança de governo tem que estar sujeita ao povo português". In Negócios "Expulsem-me que é um favor que me fazem"
Também a mim e digo-vos que há muita gente no PSD que pensa o mesmo mas, não diz
Estre Alberto??
O Alberto toca tambor... e a caravana passa...
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Tenham dó
quanto a esta matéria não estou isolado
vejamos:
Alberto J. Jardim declarou rejeitar "o despedimento sem justa causa", incluído na proposta de revisão constitucional do PSD.
Entre as razões para discordar do projecto do PSD, defendeu que "o Estado tem que ter responsabilidades para com as classe mais desfavorecidas, nos domínios da saúde da e educação" e referiu entender que "qualquer mudança de governo tem que estar sujeita ao povo português". In Negócios "Expulsem-me que é um favor que me fazem"
Também a mim e digo-vos que há muita gente no PSD que pensa o mesmo mas, não diz

vejamos:
Alberto J. Jardim declarou rejeitar "o despedimento sem justa causa", incluído na proposta de revisão constitucional do PSD.
Entre as razões para discordar do projecto do PSD, defendeu que "o Estado tem que ter responsabilidades para com as classe mais desfavorecidas, nos domínios da saúde da e educação" e referiu entender que "qualquer mudança de governo tem que estar sujeita ao povo português". In Negócios "Expulsem-me que é um favor que me fazem"
Também a mim e digo-vos que há muita gente no PSD que pensa o mesmo mas, não diz

Elias Escreveu:Nyk Escreveu:Quanto aos desempregados, 20% são jovens licenciados, com a crise que estamos atrevesar não sei onde lhes vais arranjar emprego, a não ser que se sujeitem a ir para as obras, para traz de um balcão, para agricultura ou a limpar rua e mesmo ai são capaz de ter difuculdade em arranjar emprego.
O problema é que muitos desempregados querem um emprego à altura das suas expectativas. Não querem ir para as obras (mesmo que haja procura), porque entendem que é desprestigiante e porque se paga pouco.
Mas como também sabemos é tudo uma questão de dinheiro. Os ucranianos e afins que vêm cá trabalhar para obras e limpezas são, na sua maioria, licenciados, mas aceitam desempenhar funções não qualificadas porque recebem muito mais que na terra deles como licenciados. Além disso como estão numa terra estranha, onde ninguém os conhece, o problema do prestígio (ou da falta dele) não se coloca com a mesma acuidade.
Estou totalmente de acordo contigo Elias e acrescento que o Português tem memória curta. Quando a nossa mão de obra era a mais barata da Europa existiram deslocalizações de fábricas para Portugal só que isso está a acontecer ao contrário há uns anos. Na altura em que vinham todas para cá ninguem se importava com o que acontecia noutros Países, ams em vez de aproveitarem faziam greves, queriam aumentos absurdos e colocavam os sindicatos em guerra.
Passou o nosso momento e ficámos apenas com dividas. seja o País seja população por causa do crédito.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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E eu que tenho votado PSD estou a ver que chegou o salvador da pátria...
Não é que o rapaz não se cansa de dar tiros no pé
Quem ele acha que é
Que medidas de fundo propôs
Financiamento dos partidos, corrupção, justiça, ...este é dos tais que só pensa em lixar o peixe miúdo
Não lhe adivinho grandes sucessos... mais um...
Onde estão os líderes
Competentes, justos e honestos






Onde estão os líderes




Sr_SNiper Escreveu:Elias Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Força Passos, os cães ladram e a caravana passa...
eheheheh ehhehehe
Elias já não me ria tanto à muito tempo... estiveste muito bem
Um abraço

desculpa lá mas esta era imperdível
abraço
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