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Caldeirão da Bolsa

Conheça toda verdade sobre BPN...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por charles » 8/6/2009 21:36

Já agora para quem se interessar por estes "debates" politicos, está neste momento a ser transmitido o inquérito parlamentar ao Governador do BP , ARTV :wink: , mais um a dizer que não se demite :lol: , a tradição já não é o que era :lol: .

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por Elias » 8/6/2009 10:54

Se não me engano foi o Cardoso e Cunha que seguiu um esquema semelhante.
 
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por charles » 8/6/2009 9:26

É só rir com o homem da ponte


Dias Loureiro não tem bens em seu nome
(08-06-2009 8:55:00)

Dias Loureiro não tem bens em seu nome que possam ser penhorados no âmbito da investigação ao BPN.

Segundo a edição de hoje do “Correio da Manhã”, o ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) que detinha o banco antes da nacionalização, escapou à penhora porque tem os imóveis registados em nome de familiares ou pertencem a empresas sedeadas em paraísos fiscais.

O mesmo jornal diz que Dias Loureiro apenas tem em seu nome contas com saldos médios de cinco mil euros. Esta estratégia é semelhante á que foi usada por Oliveira Costa, antigo presidente do BPN, que se encontra em prisão preventiva. O “Correio da Manhã” diz que este ex-responsável do banco passou os imóveis para o nome da mulher e filhos, tenso focado apenas com algumas acções e dinheiro.


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por investor1 » 29/5/2009 20:49

Boa noite a todos!
Alguem me sabe dizer se é possivel conseguir saber o nome (pessoas singulares / colectivas)de todos os actuais accionistas da SLN?
Se for possivel, como o consigo?
Obrigado
 
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por Elias » 29/5/2009 0:26

Gestão da CGD no BPN exige à SLN pagamento da dívida contraída para pagar a Cadilhe

28.05.2009 - 22h52
Por Cristina Ferreira

A nova administração do BPN está a exigir à SLN, ex-accionista do banco, o pagamento das dívidas contraídas junto da instituição financeira, nomeadamente um crédito de dez milhões de euros usado para pagar a Miguel Cadilhe.

Os accionistas da SLN, que detinha o BPN antes da nacionalização, vão reunir-se em assembleia-geral sexta-feira, durante a manhã, num hotel na Costa da Caparica.

Quando assumiu a liderança do grupo, foi com a SLN que Miguel Cadilhe assinou o seu contrato de trabalho que previa uma remuneração anual de 700 mil euros, assim como uma verba de dez milhões de euros paga à cabeça. Cerca de quatro milhões de euros foram entregues ao fisco a título de imposto.

Este montante, que foi financiado pelo BPN, serviu para a SLN, já sem Oliveira Costa, compensar Miguel Cadilhe pela perda da pensão vitalícia que recebia no BCP, onde exerceu funções de administração durante dois anos.

O PÚBLICO tentou em vão, ao longo de todo o dia, entrar em contacto com Miguel Cadilhe para obter um comentário. Por seu turno, a actual administração do BPN não se manifestou disponível para comentar o assunto. Desconhece-se se os financiamentos da SLN junto do BPN estão sustentados em garantias.

A actual gestão do BPN, nomeada pela CGD após a nacionalização, tem vindo a reclamar à SLN o pagamento das dívidas contraídas junto do banco, designadamente os dez milhões de euros utilizados para pagar a Cadilhe. Recorde-se que o BPN tem um buraco de 1,8 milhões de euros, tendo registado no final de 2008 prejuízos superiores a 500 milhões de euros.

Quando “rompeu” a sua relação de reformado do BCP para assumir funções na SLN/BPN, o ex-ministro adquiriu a uma grande seguradora internacional um seguro para garantir a sua reforma para o futuro. Fonte oficial do BCP, instada a comentar a actual relação do banco com o seu ex-administrador, disse que não comentava. Miguel Cadilhe, segundo o PÚBLICO apurou, não tem neste momento qualquer relação contratual com o BCP.

Na quarta-feira, Ricardo Rodrigues, deputado do PS, admitiu na SIC Noticias a possibilidade de o BPN, por estar falido, poder recorrer à lei para anular pagamentos que "tenham sido ruinosos para os bancos nos últimos três anos". Já o deputado centrista Nuno Melo, no mesmo programa de informação (Negócios da Semana) declarou-se "chocado" com as verbas pagas a Cadilhe, mas alegou que o processo foi aceite pelos accionistas.

Honório Novo, do PCP, defendeu que a situação deveria ser revista ao abrigo da lei, na medida em que está em causa "um negócio entre accionistas desesperados e em guerra com Oliveira Costa". Por seu lado, João Semedo, do BE, e Hugo Velosa, do PSD, consideram que a decisão de pagar a Cadilhe foi dos accionistas e que estes devem assumir as suas responsabilidades.


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UFA!

por bolo » 27/5/2009 21:04

Vi 30 segundos do resumo noticioso da audição de Oliveira e Costa pela Comissão Parlamentar.

Estou mais descansado!
"Está-se bem e somos os maiores" é a imagem que sobressai de Oliveira e Costa! Sendo assim estou mais descançado, não tivesse acontecido alguma coisa de anormal no BPN.

Estou farto de ver gajos a serem interrogados e sairem com cara de comprometidos!

Dias Loureiro tentou fazer o mesmo mas "claudicou" e nao conseguiu acompanhar a pedalada deste senhor.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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por Açor3 » 20/4/2009 18:20

Primeira audição repetida
Arrependido do BPN ouvido pela segunda vez no inquérito parlamentar
António Franco, antigo administrador do Banco Português de Negócios (BPN) que está a cooperar com as autoridades que estão a investigar a instituição, vai ser ouvido amanhã pela segunda vez na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do banco, de acordo com o calendário disponível no site da Assembleia da República. Este é o único depoimento agendado para esta semana e, segundo Maria de Belém, presidente da comissão, visa esclarecer aspectos que tenham suscitado dúvidas aos deputados..

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


António Franco, antigo administrador do Banco Português de Negócios (BPN) que está a cooperar com as autoridades que estão a investigar a instituição, vai ser ouvido amanhã pela segunda vez na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do banco, de acordo com o calendário disponível no site da Assembleia da República. Este é o único depoimento agendado para esta semana e, segundo Maria de Belém, presidente da comissão, visa esclarecer aspectos que tenham suscitado dúvidas aos deputados..

O ex-gestor da instituição, que antes de chegar à administração foi director de operações, afirmou, na anterior audição, que o servidor informático do BPN dava acesso ao Banco Insular, instituição cabo-verdiana que a equipa de José de Oliveira Costa usou para esconder prejuízos. Além disso, referiu que o Banco de Portugal tinha acesso a este computador central, apesar de o acesso a determinada informação estar encriptado.

António Franco é o primeiro repetente no inquérito ao BPN. Além deste antigo gestor, os deputados pretendem voltar a ouvir Manuel Dias Loureiro, cuja segunda audição deverá ter lugar apenas em Maio. Em cima da mesa está ainda a possibilidade de os deputados chamarem novamente Abdool Vakil, presidente interino do BPN entre Fevereiro e o final de Junho de 2008.


JN
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por scpnuno » 14/4/2009 19:48

Açor3 Escreveu:Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


Os investidores angolanos manifestaram interessa em comprar 40% do capital do BPN ou maus se os accionistas quisessem, adiantou o empresário de Viseu.

Maus?? Se eram maus investimentos não devia ser dificil
Açor3 Escreveu:...
Estava previsto que a Margon Stanley e o BES fossem as entidades avaliadoras, para efeitos do negócio.

JN


Esta Margon deve ser prima da outra, da Morgan

Eu acho que a Maria João Gago está gaga..devia estar longa em Nasdaq hoje... ou curta em BCP
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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por Açor3 » 14/4/2009 19:43

Carlyle representava angolanos que queriam comprar BPN
A Carlyle, capital de risco norte-americana, representava investidores angolanos que estavam interessados em comprar pelo menos 40% do BPN, revelou Joaquim Coimbra, accionista da SLN, na comissão de inquérito à nacionalização do banco.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


A Carlyle, capital de risco norte-americana, representava investidores angolanos que estavam interessados em comprar pelo menos 40% do BPN, revelou Joaquim Coimbra, accionista da SLN, na comissão de inquérito à nacionalização do banco.
O primeiro contacto foi feito com Oliveira Costa e depois da saída do antigo presidente foi o próprio Coimbra quem assumiu os contactos com o representante da Carlyle em Portugal. Os investidores angolanos manifestaram interessa em comprar 40% do capital do BPN ou maus se os accionistas quisessem, adiantou o empresário de Viseu.
Os potenciais compradores disseram a Coimbra que as autoridades portuguesas já estavam informadas do interesse na compra do BPN, que teria que ser feita uma auditoria e que pretendia assinar um memorando de entendimento ´para formalizar o início das negociações formais.
Estava previsto que a Margon Stanley e o BES fossem as entidades avaliadoras, para efeitos do negócio.

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por Açor3 » 14/4/2009 18:50

Sociedade Marquês de Pombal tinha descobertos de nove milhões no BPN
A Marquês de Pombal, sociedade imobiliária de José Albano Oliveira, consultor do BPN, fez negócios por indicação do banco e da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) em contas a descoberto no valor de quase nove milhões de euros no BPN, segundo dados divulgados hoje pelo CDS-PP na comissão de inquérito à nacionalização da instituição financeira.

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Maria João Gago
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A Marquês de Pombal, sociedade imobiliária de José Albano Oliveira, consultor do BPN, fez negócios por indicação do banco e da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) em contas a descoberto no valor de quase nove milhões de euros no BPN, segundo dados divulgados hoje pelo CDS-PP na comissão de inquérito à nacionalização da instituição financeira.

Segundo o CDS, a Marquês de Pombal tinha uma conta corrente com um descoberto de cerca de dois milhões de euros, desde Julho de 2003, sem que houvesse um contrato assinado. Noutra conta, em que havia um contrato assinado, o saldo negativo totalizava 2,86 milhões de euros.

Os dados divulgados pelo deputado Nuno Melo mostram ainda que a Marquês de Pombal, sociedade em cujo capital a SLN prometeu entrar, tinha créditos de 5,6 milhões de euros no BPN Cayman, concedidos através da sociedade “offshore” Abnerka Trading and Services.

José Albano disse que esta sociedade tinha projectos com a Marquês de Pombal, mas revelou não saber quem era o beneficiário último daquele veículo.


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por nunofaustino » 9/4/2009 17:47

Pata-Hari Escreveu:O que acho estranho nisto é o ser considerado estranho. É normal que um cliente de taxa saia para a melhor taxa quando termina o depósito (esses são os clientes que agora estão nos outros bancos pequenos e com falta de liquidez.... :roll: ). Anormal foi o BPN, tendo sido nacionalizado, tem mantido a politica de taxas ridiculamente acima do mercado durante um periodo de tempo pós-nacionalização.

Por outro lado, também não entendo a opção de terem mantido o nome do banco em vez de o integrar na CGD.


Eu inicialmente tb achei estranho, mas cheguei à conclusão de que a única maneira do BPN poder ser vendido, era se tivesse um modelo de negócio diferente da CGD. Isso poderia implicar juros mais elevados para captar depósitos. Agora não faz qualquer sentido o BPN ter abandonado esse modelo de negócios e ter passado a ser muito semelhante à CGD e não ser completamente integrado na CGD.

Jocas
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por pedrom » 9/4/2009 13:25

zguibz Escreveu:Nuno, eles não tinham pala nos olhos; eles não queriam era ver, o que é muito mais grave. :shock:


abraços
zguibz


Nem queriam nem querem!!! Este assunto tem de morrer fazendo o menor numero de estragos possiveis..... vai ser enterrado em alcochete pois como aquilo é um deserto pode ser que lá não façam grandes escavações!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por zguibz » 9/4/2009 13:19

Nuno, eles não tinham pala nos olhos; eles não queriam era ver, o que é muito mais grave. :shock:


abraços
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por nunofaustino » 9/4/2009 13:12

Açor3 Escreveu:Banco de Portugal tinha conhecimento profundo da situação do BPN em 2005

08/04/2009


O deputado do CDS, Nuno Melo, considera que o Banco de Portugal já sabia, em 2005, dos factos que exigiam uma actuação do supervisor sobre as práticas registadas no Banco Português de Negócios.

Numa conferência de imprensa realizada hoje no Parlamento, Nuno Melo citou dados que constam num relatório, datado de 2005, que resultou de uma inspecção do Banco de Portugal, tendo na altura sido identificada “uma série de problemas” neste banco, que foi nacionalizado em 2008

“Esta auditoria não deixa dúvidas, sobre o que o Banco de Portugal já sabia em 2005”, refere Nuno Melo.

Segundo o mesmo responsável, que integra a comissão de inquérito à nacionalização do BPN, este documento “revela à exaustão” que o Banco de Portugal tinha conhecimento profundo de factos que exigiam uma actuação supervisor e justifica que o Banco de Portugal “não divulgue à comissão [de inquérito à nacionalização do BPN] os documentos que lhe têm sido solicitados”

BPN empolou lucros

Na mesma conferência de imprensa, Nuno Melo revelou partes do relatório, dando exemplos que justificam as acusações efectuadas ao banco central português, liderado por Vítor Constâncio.

Neste documento, segundo Nuno Melo, o Banco de Portugal alertava já que grande parte de aprovação de operações de crédito do BPN continuava a ser efectuada à margem da análise de risco do cliente e, por vezes, em desacordo com os pareceres da direcção de risco do banco.

Segundo as mesmas conclusões do Banco de Portugal, as operações de crédito do BPN eram decididas fundamentalmente com base no estatuto de accionista dos clientes em causa.

Por outro lado, foram verificadas falhas relacionadas com a não actualização do respectivo perímetro de consolidação do BPN e não inclusão de entidades não residentes, como o BPN Cayman, as quais não eram agregadas ao grupo para efeito de controle e reporte dos g randes riscos.

No mesmo relatório o Banco de Portugal identificou “um elevado número de operações intragrupo que nunca foram reportadas à entidade de supervisão”, sendo que “muitas das mais valias apuradas nestas operações não foram anuladas no processo de consolidação de contas. Uma falha que se traduz na sobrevalorização dos resultados do grupo”.




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Banco BPI


Parece que afinal não é só o Sr. Conselheiro de Estado que tem problemas de memória quanto aos negócios com o BPN. O Sr. Presidente do Banco de Portugal também não se lembra de detalhes importantes.

Quando é que estes Srs. vão ser responsabilizados por esta trapalhada e por terem tido palas nos olhos durante tanto tempo?

Um abr
Nuno
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por Açor3 » 8/4/2009 13:07

Banco de Portugal tinha conhecimento profundo da situação do BPN em 2005


08/04/2009


O deputado do CDS, Nuno Melo, considera que o Banco de Portugal já sabia, em 2005, dos factos que exigiam uma actuação do supervisor sobre as práticas registadas no Banco Português de Negócios.

Numa conferência de imprensa realizada hoje no Parlamento, Nuno Melo citou dados que constam num relatório, datado de 2005, que resultou de uma inspecção do Banco de Portugal, tendo na altura sido identificada “uma série de problemas” neste banco, que foi nacionalizado em 2008

“Esta auditoria não deixa dúvidas, sobre o que o Banco de Portugal já sabia em 2005”, refere Nuno Melo.

Segundo o mesmo responsável, que integra a comissão de inquérito à nacionalização do BPN, este documento “revela à exaustão” que o Banco de Portugal tinha conhecimento profundo de factos que exigiam uma actuação supervisor e justifica que o Banco de Portugal “não divulgue à comissão [de inquérito à nacionalização do BPN] os documentos que lhe têm sido solicitados”

BPN empolou lucros

Na mesma conferência de imprensa, Nuno Melo revelou partes do relatório, dando exemplos que justificam as acusações efectuadas ao banco central português, liderado por Vítor Constâncio.

Neste documento, segundo Nuno Melo, o Banco de Portugal alertava já que grande parte de aprovação de operações de crédito do BPN continuava a ser efectuada à margem da análise de risco do cliente e, por vezes, em desacordo com os pareceres da direcção de risco do banco.

Segundo as mesmas conclusões do Banco de Portugal, as operações de crédito do BPN eram decididas fundamentalmente com base no estatuto de accionista dos clientes em causa.

Por outro lado, foram verificadas falhas relacionadas com a não actualização do respectivo perímetro de consolidação do BPN e não inclusão de entidades não residentes, como o BPN Cayman, as quais não eram agregadas ao grupo para efeito de controle e reporte dos g randes riscos.

No mesmo relatório o Banco de Portugal identificou “um elevado número de operações intragrupo que nunca foram reportadas à entidade de supervisão”, sendo que “muitas das mais valias apuradas nestas operações não foram anuladas no processo de consolidação de contas. Uma falha que se traduz na sobrevalorização dos resultados do grupo”.




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por Pata-Hari » 3/4/2009 8:40

Ganhavam à comissão por depósitos a prazo que angariavam... :shock: :shock: ??

03 Abril 2009 - 00h30

BPN: Responsável do balcão de Fafe junta-se ao caso dos de Gondomar e Amoreiras (Lisboa)
Mais um gerente em fuga após desfalque
Mais um gerente do BPN fugiu do País, desta vez o da agência de Fafe. José Augusto Ribeiro, de 53 anos, está desaparecido há mais de três meses depois de ter feito um desfalque no banco. O valor desviado ainda não está apurado.




É o terceiro caso, em poucos meses, no BPN: José Pereira, gerente do balcão das Amoreiras (Lisboa), desviou 1,5 milhões e fugiu no fim de 2008; seguiu-se Artur Alho, em Gondomar, que desviou 2,5 milhões e que está em Espanha; e agora José Ribeiro, em Fafe.

Ao que o CM apurou, José Ribeiro está em Angola, onde viveu vários anos. Na rua onde vivia com a mulher e dois filhos nunca mais foi visto. A mulher, ao saber do desfalque, entrou em depressão. Mas o ex-gerente já falou várias vezes com a família, dando conta do seu paradeiro. "Não o vejo há meses. Os filhos e a esposa também aparecem muito pouco", contou uma vizinha.

Segundo clientes contaram ao CM, o esquema do bancário era simples: emprestava grandes quantias a juros elevados a empresários da zona com quem mantinha amizade, sem que o banco tivesse conhecimento. Na cobrança, o ex-gerente retirava parte do dinheiro para si. A burla foi descoberta quando várias empresas da região faliram e algumas não pagaram a João Ribeiro. Sem ter como repor o dinheiro, começou a desviar quantias de contas de clientes. "As pessoas depositavam dinheiro sem assinar papéis porque confiavam nele. Depois percebiam que nada tinham", disse outro cliente.

ENGANOU MAIS DE UMA CENTENA DE CLIENTES

Vários são os clientes que perderam dinheiro com os esquemas do ex-gerente do BPN de Fafe. Pelo menos cem já se queixaram de irregularidades nas suas contas. "Ele tinha jeito para falar com as pessoas. Enganou muita gente. Sabia exactamente quem tinha dinheiro e a quem podia roubar", contou um cliente. Mário Marinho, empresário em Fafe, tem há vários meses cerca de um milhão de euros bloqueados – e durante os próximos oito anos – numa conta no BPN. "Ele falsificou a assinatura do Mário e depositou o dinheiro numa conta com fundo de risco, sem ele saber. É que o BPN pagava ao gerente uma comissão por cada depósito a longo prazo que conseguisse" , explicou ainda, sublinhando que José Ribeiro também passou vários cheques sem cobertura.

AUDITORIAS REVELAM IRREGULARIDADES

"A nova administração do BPN introduziu uma série de procedimentos com o objectivo de tornar mais transparente o funcionamento do banco", afirmou ao CM uma fonte do banco. A mesma fonte adiantou que "entre essas medidas se encontra uma política de rotação de gerentes e processos de auditoria internos. Estes casos (Fafe e Gondomar) são fruto da introdução destas medidas de controlo interno". O BNP confirmou que Artur Alho fez um desfalque de 2,5 milhões de euros na agência de Gondomar, mas não apresentou queixa contra o gerente. A administração no banco assumiu o desvio do dinheiro nas contas de seis clientes.

Artur Alho encenou o suicídio antes de ser oficializada a sua transferência para outro balcão, quando uma auditoria interna detectou que o gerente em Gondomar era responsável pelo desfalque de 2,5 milhões de euros.

PORMENORES

SALÁRIO

José ganhava cerca de 4500 euros no banco, sendo que 2000 euros eram comissões que o BPN pagava por cada investimento a prazo que conseguisse.

EMPRESÁRIOS

Os clientes de José eram sobretudo empresários ligados aos ramos da indústria e da construção civil.

100 MIL EUROS A CASAL

O ex-gerente desviou de uma só vez cem mil euros a um casal que se estava a divorciar.


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por Pata-Hari » 1/4/2009 21:02

O que acho estranho nisto é o ser considerado estranho. É normal que um cliente de taxa saia para a melhor taxa quando termina o depósito (esses são os clientes que agora estão nos outros bancos pequenos e com falta de liquidez.... :roll: ). Anormal foi o BPN, tendo sido nacionalizado, tem mantido a politica de taxas ridiculamente acima do mercado durante um periodo de tempo pós-nacionalização.

Por outro lado, também não entendo a opção de terem mantido o nome do banco em vez de o integrar na CGD.
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por alexandre.lobo » 1/4/2009 20:59

Completamente irresponsável a maneira como uma notícias dessas vêm a público, espero que rapidamente alguém venha tranquilizar os clientes com dados concretos e claros!

Ou então... alguém tem especial interesse em ver o circo a arder... E posso garantir que não são os palhaços (contribuintes) :(
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por Pata-Hari » 1/4/2009 20:38

Esta é linda.... não conseguem melhor maneira de gerar panico no pessoal, lol??

Corrida aos depósitos preocupa administração do BPN

Económico com Lusa
01/04/09 19:00

A administração do BPN considera que a situação de liquidez do banco atingiu valores “absolutamente inimagináveis e insustentáveis a curto prazo”.




A administração do Banco Português de Negócios (BPN) está preocupada com a dimensão das saídas de depósitos da instituição e considera mesmo que o cenário põe em causa o futuro do banco.

Jorge Pessoa, administrador do banco recentemente nacionalizado, disse hoje aos colaboradores que "a situação de liquidez do banco atingiu valores absolutamente inimagináveis e insustentáveis a curto prazo".

Numa carta interna dirigida às redes comerciais de retalho e de empresas do BPN, o administrador acrescenta que "a saída diária de depósitos, em valores que chegam a atingir as dezenas e mesmo as centenas de milhões de euros, sem a necessária e vital compensação, pela via da captação de novos depósitos, está a conduzir a instituição para uma situação muito delicada e de extrema gravidade".

O responsável acrescenta que o cenário descrito "compromete seriamente o futuro do banco".

Contactado pela agência Lusa, o conselho de administração do BPN recusou-se a prestar quaisquer declarações acerca do conteúdo da carta distribuída pela rede comercial do banco.

No resto do documento, Jorge Pessoa lança vários apelos aos funcionários do BPN com funções comerciais para serem pró-activos na tentativa de captar recursos de clientes, argumentando que "os negócios, os clientes, muito dificilmente vêm ter connosco. Temos nós (...) que ser capazes de ir ao seu encontro e de os conquistar para o nosso lado".
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por Açor3 » 27/3/2009 8:25

BPN: Denúncia sobre Banco Insular não explicava qualquer relacionamento - José João Alvarez
27 de Março de 2009, 00:18

Lisboa, 27 Mar (Lusa) - Um dos responsáveis da supervisão do Banco de Portugal, José João Alvarez, afirmou quinta-feira que a denúncia que fazia referência ao Banco Insular "não explicava qualquer relacionamento" com o BPN e que "tinha duas ou três linhas".

"A denúncia que fazia referência ao Banco Insular ao lado do BPN (Banco Português de Negócios) não explicava qualquer relacionamento. Era uma denúncia muito simples, que tinha duas ou três linhas" afirmou o responsável à Comissão de Inquérito ao caso BPN e supervisão.

"Na posse da informação da transferência do banco insular para a instituição de crédito não fui imediatamente a essa instituição de crédito porque as transferências de fundos são milhares e muito volumosas", afirmou, esta "não é uma situação por si só suspeita para iniciar procedimentos".

"Hoje sabemos que o Banco Insular era o que era, na altura não sabia", disse, acrescentando que "a primeira coisa que foi solicitada foi pedir o extracto do banco assim que houve conhecimento das situações".

José João Alvarez explicou ainda que o documento SLN - Estado da Nação ainda está a ser analisado, e que quando o regulador teve acesso ao documento "muitas das situações lá relatadas, na sequência da análise e do trabalho que foi realizado, já eram conhecidas. Outras vieram a ser conhecidas".

"O documento SLN-Estado da Nação é muito abrangente. Outros pontos estão a ser analisados e as consequências hão-de advir desse trabalho", afirmou.

O agora coordenador do núcleo de supervisão encarregue do caso BPN, que desempenha no Banco de Portugal (BdP) funções de supervisão directa sobre o BPN desde 2004, explicou aos deputados que os supervisores tiveram sempre acesso limitado ao sistema informático e que lhes foi dado apenas acesso a informação sobre o BPN.

"(O acesso) foi-nos dado apenas para o BPN, não nos foi dado para qualquer outras filiais, mesmo tendo sido solicitado. Ainda hoje não temos acesso ao sistema informático do BPN Cayman", disse.

José João Alvarez afirmou que o BdP tem agora conhecimento "que havia uma situação de fraude para ocultar e prestar informação falsas sobre um conjunto de situações", que o regulador "questionou e obteve documentos que agora se comprovam que são falsos" e que existiam dificuldades em clarificar rapidamente as situações.

"Fazíamos perguntas e as respostas suscitavam-nos novas perguntas", explicou.

"A ideia que eu tenho é que o BPN tinha um acompanhamento de perto e quase que diria em permanência. O que não será aplicado a muitos outros bancos", disse.

NM.

Lusa/fim
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por Açor3 » 26/3/2009 15:01

Camilo Lourenço
Luís Figo, o BPN e as companhias
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Luís Figo está "desagradado e surpreendido" com o descalabro do BPN, diz o seu representante. Confesso que fiquei baralhado. Eu explico: Em Março de 2001, quando a "Exame" denunciou os problemas no banco...


Luís Figo está "desagradado e surpreendido" com o descalabro do BPN, diz o seu representante. Confesso que fiquei baralhado. Eu explico:

Em Março de 2001, quando a "Exame" denunciou os problemas no banco, Luís Vicente, que lhe tratava da imagem, avisou que Figo ficara agastado com a matéria sobre o BPN (por quem dera a cara, de forma pública e visível!). De tal forma que estava a repensar o compromisso assumido com a Edimpresa (edição de um livro) e ponderava um processo à revista.

Mandei transmitir a Luís Vicente (que não tivera o cuidado de falar comigo, o director da revista) que por Figo nutria admiração, mas que devia informar-se melhor sobre o que se passava no BPN. Para não acabar chamuscado...

Face ao que se passou a seguir só posso concluir que Vicente não lhe deu o recado... ou Figo fez orelhas moucas (ontem disse-me que não se lembrava do episódio). Senão porque manteve Oliveira e Costa a presidir ao conselho fiscal da sua Fundação até 2007?

Luís Figo não devia delegar certos assuntos nos seus representantes. Até para evitar contradições: Miguel Macedo disse que o BPN "tem cumprido todos os compromissos". Mas há dois anos que não paga os 300 mil euros anuais acordados com a Fundação e, desde a nacionalização, não paga a Figo.

Compreende-se que Figo não queira o seu nome ligado ao BPN, depois da forma como foi "usado" por Oliveira e Costa. Mas já era altura de acertar nas companhias. Ah! E já agora, confiar mais nos jornalistas.

JN
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por Açor3 » 26/3/2009 9:19

Reestruturação
Rio Frio e outros terrenos "vão ajudar a viabilizar SLN"
A clarificação da estrutura de capital da OPI 92, empresa que indirectamente controla quatro mil hectares em Rio Frio, além de vários outros terrenos, permitiu à SLN Valor e à sua participada Sociedade Lusa de Negócios (SLN) assumir 90% da empresa criada pelo empresário Fernando Fantasia.

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Maria João Gago
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A clarificação da estrutura de capital da OPI 92, empresa que indirectamente controla quatro mil hectares em Rio Frio, além de vários outros terrenos, permitiu à SLN Valor e à sua participada Sociedade Lusa de Negócios (SLN) assumir 90% da empresa criada pelo empresário Fernando Fantasia.

"Tomámos posse de um conjunto de terrenos que pertenciam ao grupo e que vamos tentar valorizar. Este património imobiliário pode ajudar a viabilizar o grupo", defendeu Alberto Figueiredo, presidente da SLN Valor, em declarações ao Negócios.

Desde Fevereiro último que a OPI 92 passou a ser controlada em 55% pela SLN Valor e em 35% pela SLN. Os restantes 10% permaneceram nas mãos de Fernando Fantasia, empresário do ramo imobiliário que, ainda no tempo em que José de Oliveira Costa liderava a SLN e o BPN, acordou vender, primeiro 20%, e depois 70% da empresa àquele grupo.

A primeira transacção concretizou-se em 2003 e a segunda ficou logo acordada mas só teve lugar agora, como revelou Fantasia, terça-feira à noite, na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).


JN
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por Açor3 » 26/3/2009 9:16

Directora-adjunta BdP afirma que "se fosse hoje teria pedido outro acesso" às operações do BPN
Ontem às 23:46
A directora-adjunta do Banco de Portugal (BdP), Clara Machado, afirmou esta quarta-feira que se soubesse o que sabe hoje sobre o Banco Português de Negócios (BPN) «teria pedido a Oliveira e Costa outro acesso» às operações do grupo.


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Peça da jornalista Barbara Baldaia com declarações da directora-adjunta do BdP, Clara Machado

A directora-adjunta na Comissão de Inquérito sobre o BPN e sobre a Supervisão referiu que «se eu soubesse o que sei hoje, as coisas teriam sido diferentes».

«As acções seriam diferentes e pediria a Oliveira e Costa outro acesso» ao sistema informático e às operações do grupo SLN/BPN, declarou.

A mesma responsável ressalvou que «dentro do que são os métodos normais não era possível fazer mais para descobrir a situação de fraude» no BPN.

Clara Machado afirmou que as entidades andam «às voltas com off-shores» quando existem «testas-de-ferro 'onshore' que até se assumem como tal».

«Na supervisão não temos escutas telefónicas, não é espionagem. Antes da estrutura desmoronar, quando há todo um sistema montado para ocultar informação, é muito difícil de detectar», afirmou a directora do BdP.

«A primeira linha de defesa é ter administrações sérias e idóneas» à frente das instituições bancárias, sublinhou.

Anteriormente a mesma responsável tinha afirmado que desconhece se o Banco de Portugal está ou não a investigar levantanentos em numerário em balcões do BPN destinados a fazer pagamentos a administradores e antigos administradores do banco.

Esta situação foi revelada em sede de comissão por antigos responsáveis do BPN e admitida por outros entretanto também ouvidos.

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por Açor3 » 25/3/2009 9:12

Colaboradores do BPN perdem 10 milhões com as acções do grupo que compraram há cinco anos


25/03/2009



Os colaboradores da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e do Banco Português de Negócios (BPN) que foram aliciados, em 2004, pelo ex-CEO, José Oliveira Costa, para comprarem acções do grupo, vão perder os seus investimentos - cerca de 10 milhões de euros.

Segundo noticia hoje o “Público”, em causa está a Nexpart SGPS, veículo que foi usado para juntar as acções dos trabalhadores e cujo futuro levou a que, no início de 2008, Francisco Garcia dos Santos, presidente da empresa, escrevesse um relatório não assinado a alertar os accionistas para a necessidade de novas estratégias.


Em 2004, no quadro do sexto aniversário do grupo, Oliveira Costa escreveu uma carta aos colaboradores, convidando-os a envolverem-se nos destinos do BPN/SLN através da aquisição de acções, designadamente, com recurso a financiamento bancário.

Aderiram a esta iniciativa 720 trabalhadores. Subscreveram os títulos a 1,8 euros cada, tendo muitos recorrido a crédito para assumir as suas posições accionistas. A Nexpart, que se encontra em processo de liquidação, possui um capital social de 6,150 milhões de euros e capitais próprios de 11 milhões. Com a nacionalização do BPN, os 720 trabalhadores do grupo perderam os seus investimentos na SLN, salienta o “Público”.




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Banco BPI
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por Açor3 » 24/3/2009 21:41

Franquelim Alves preferia nacionalização de todo o grupo SLN
Franquelim Alves preferia que o Estado tivesse optado por nacionalizar todo o grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), em vez de ter nacionalizado apenas o Banco Português de Negócios (BPN).

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Maria João Gago
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Franquelim Alves preferia que o Estado tivesse optado por nacionalizar todo o grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), em vez de ter nacionalizado apenas o Banco Português de Negócios (BPN).

Quando questionado directamente sobre se preferia esta solução pelo deputado do PCP Honório Novo, o antigo gestor da SLN anuiu com uma expressão facial.


Antes, Franquelim Alves já tinha afirmado que "a solução para o grupo teria que ser uma solução integrada" que envolvesse todo o universo SLN.


JN
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