Teixeira Duarte - Tópico Geral
(...)
DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL
DE 19 DE OUTUBRO DE 2012
Os acionistas da TEIXEIRA DUARTE, S.A. reuniram em Assembleia Geral Extraordinária realizada hoje
pelas dezoito horas e trinta minutos, tendo-se registado a presença de titulares de 79,36% do capital
social e dos direitos de voto.
Esta reunião tinha apenas um ponto na sua Ordem de Trabalhos, conforme convocatória
tempestivamente publicada, sendo que, nesse âmbito, foi aprovada, com 333.340.366 dos votos a
favor, a proposta apresentada pelo Conselho de Administração, tendo, desse modo, ficado
deliberado, por unanimidade:
1. Reduzir o capital social de 420.000.000,00€ para 210.000.000,00€, através da diminuição do
valor nominal das ações representativas do capital social para 0,50€ cada uma, e a respetiva
aplicação para a integral cobertura de prejuízos acumulados no montante de
181.783.041,99€ e reforço de reservas livres no valor de 28.216.958,01€ e;
2. Consequentemente, alterar o número um do artigo quinto dos Estatutos nos exatos termos
da proposta transcrita, o qual passará a ter a seguinte redação:
ARTIGO QUINTO
UM – O capital social, integralmente subscrito e realizado, é de € 210.000.000,00 (duzentos e
dez milhões de Euros), representado por 420.000.000 ações com o valor nominal de 0,50€
(cinquenta cêntimos).
(...)
C0rr3i4
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
Marco Martins Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:A brutal posição que a TDU tem no BCP faz com que, de facto, a evolução da cotação do BCP seja mais importante para a evolução das cotações da TDU do que o seu negócio em si.
Um abraço,
Ulisses
Olá Ulisses,
sabes se a TDU irá ao AC do BCP?
obrigado.
Por esta notícia de 29 de Julho diz que a TDU_ iria ao AC do BCP. Resta saber se com as condições actuais e face às necessidades do investimento necessário, para além da vontade apareceu o dinheiro para o investimento...

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570795
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Ulisses Pereira Escreveu:A brutal posição que a TDU tem no BCP faz com que, de facto, a evolução da cotação do BCP seja mais importante para a evolução das cotações da TDU do que o seu negócio em si.
Um abraço,
Ulisses
Olá Ulisses,
sabes se a TDU irá ao AC do BCP?
obrigado.
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Teixeira Duarte regista prejuízos superiores a 200 milhões de euros em 2011
Queda das acções do BCP e do BBVA, menos-valias com vendas de participações e o reconhecimento de perdas relacionadas com o mercado espanhol são as principais justificações para os prejuízos superiores a 200 milhões de euros no ano passado.
A Teixeira Duarte fechou o ano passado com um prejuízo de 200,44 milhões de euros, o que compara com o lucro de 46,39 milhões de euros obtido em 2010, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A contribuir para estes resultados estiveram várias questões. Entre elas está a queda das acções do BCP, onde a Teixeira Duarte detém 5,68%, que no ano passado resvalaram 74,82%. Esta queda corresponde a uma perda por imparidade no valor de 1.36.089 mil euros. A queda de 11,64% dos títulos do BBVA também contribuíram para esta evolução.
A Teixeira Duarte também registou menos-valias com a venda de 50% na ARENOR e na ucraniana Limited Liability Company CEMENT, bem como na alienação da participação na PARCAUTO – Sociedade Imobiliária. A queda do euro face às moedas onde a empresa actua também influenciou os resultados, tal como o reconhecimento de perdas de 4,24 milhões de euros, “na sequência da publicação do Real Decreto-Ley 4/2012, emitido em Espanha com vista à regularização, durante o ano de 2012, de dívidas das Autarquias Locais a terceiros, não incluindo o pagamento dos juros de mora.”
À parte destes itens não recorrentes, a Teixeira Duarte observou uma queda de 12,6% nas receitas para 1,26 mil milhões de euros, num período em que o corte de custos operacionais foi de 11,5% para 1,14 mil milhões de euros.
O EBITDA caiu 21,9% no ano passado para 117,3 milhões de euros.
O quarto trimestre acentuou a tendência de deterioração observada ao longo do ano. Os prejuízos nos últimos três meses foram de 71,28 milhões de euros. As receitas caíram 20% e o EBITDA foi negativo em 1,5 milhões de euros.
in Jornal de Negocios
http://www.teixeiraduarte.pt/assets_liv ... 042012.pdf
Queda das acções do BCP e do BBVA, menos-valias com vendas de participações e o reconhecimento de perdas relacionadas com o mercado espanhol são as principais justificações para os prejuízos superiores a 200 milhões de euros no ano passado.
A Teixeira Duarte fechou o ano passado com um prejuízo de 200,44 milhões de euros, o que compara com o lucro de 46,39 milhões de euros obtido em 2010, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A contribuir para estes resultados estiveram várias questões. Entre elas está a queda das acções do BCP, onde a Teixeira Duarte detém 5,68%, que no ano passado resvalaram 74,82%. Esta queda corresponde a uma perda por imparidade no valor de 1.36.089 mil euros. A queda de 11,64% dos títulos do BBVA também contribuíram para esta evolução.
A Teixeira Duarte também registou menos-valias com a venda de 50% na ARENOR e na ucraniana Limited Liability Company CEMENT, bem como na alienação da participação na PARCAUTO – Sociedade Imobiliária. A queda do euro face às moedas onde a empresa actua também influenciou os resultados, tal como o reconhecimento de perdas de 4,24 milhões de euros, “na sequência da publicação do Real Decreto-Ley 4/2012, emitido em Espanha com vista à regularização, durante o ano de 2012, de dívidas das Autarquias Locais a terceiros, não incluindo o pagamento dos juros de mora.”
À parte destes itens não recorrentes, a Teixeira Duarte observou uma queda de 12,6% nas receitas para 1,26 mil milhões de euros, num período em que o corte de custos operacionais foi de 11,5% para 1,14 mil milhões de euros.
O EBITDA caiu 21,9% no ano passado para 117,3 milhões de euros.
O quarto trimestre acentuou a tendência de deterioração observada ao longo do ano. Os prejuízos nos últimos três meses foram de 71,28 milhões de euros. As receitas caíram 20% e o EBITDA foi negativo em 1,5 milhões de euros.
in Jornal de Negocios
http://www.teixeiraduarte.pt/assets_liv ... 042012.pdf
Volume anormal para a TD
Último Dif. Var.% Qtd. Tot Abt Min Max Ant
0.230 0.000 0.00% 284,828 0.230 0.230 0.250 0.230
Ofertas Quantidade Compra
4 70,000 0.220
3 31,500 0.210
2 30,000 0.200
3 35,500 0.190
2 32,500 0.180
Venda Quantidade Ofertas
0.230 3,572 1
0.240 11,999 3
0.250 27,149 4
0.260 21,453 3
0.270 41,732 3
Último Dif. Var.% Qtd. Tot Abt Min Max Ant
0.230 0.000 0.00% 284,828 0.230 0.230 0.250 0.230
Ofertas Quantidade Compra
4 70,000 0.220
3 31,500 0.210
2 30,000 0.200
3 35,500 0.190
2 32,500 0.180
Venda Quantidade Ofertas
0.230 3,572 1
0.240 11,999 3
0.250 27,149 4
0.260 21,453 3
0.270 41,732 3
"O $$$ foi feito para se gastar
, não para se perder
..."


Teixeira Duarte no petróleo brasileiro
O grupo português Teixeira Duarte através da sua participada brasileira EMPA, adquiriu 33,3 por cento da também empresa brasileira Alvorada Petróleo, com sede em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. Esta última empresa adquiriu três campos petrolíferos no on-shore do Recôncavo da Bahia, onde no corrente ano prevê uma produção anual na ordem dos 52 mil barris. No entanto, a Alvorada Petróleo assinou recentemente um contrato para passar a ser titular de mais onze blocos petrolíferos também no Recôncavo baiano, numa reserva estimada em 20 milhões de barrise que deverão entrar em produção em 2011. Como a própria EMPA adquiriu directamente outros três blocos na mesma área, o grupo Teixeira Duarte através das suas participadas brasileiras, passa a estar presente em 17 blocos petrolíferos no Brasil.Em Portugal, a Teixeira Duarte dispõe da rede de distribuição sob a sigla AVIA e possui um projecto de tancagem de combustível no porto de Aveiro e a entrada na importação de combustíveis.
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Re: Fortress vai comprar Alvorada Petróleo
tpmmg Escreveu:A petroleira canadense Fortress irá comprar a Alvorada Petróleo, empresa brasileira que detém sete blocos exploratórios na Bacia do Recôncavo, na Bahia, e mais os campos marginais de Jiribatuba, Bom Lugar e Cidade de Aracaju, com produção total de 50 barris/dia de óleo. Orçada em US$ 37 milhões, a operação está sendo discutida desde o fim do ano passado e as negociações estão em estágio bastante avançado.
http://www.gasbrasil.com.br/noticia/not ... dNot=54890
o que é que isso tem haver com a TD?
Fortress vai comprar Alvorada Petróleo
A petroleira canadense Fortress irá comprar a Alvorada Petróleo, empresa brasileira que detém sete blocos exploratórios na Bacia do Recôncavo, na Bahia, e mais os campos marginais de Jiribatuba, Bom Lugar e Cidade de Aracaju, com produção total de 50 barris/dia de óleo. Orçada em US$ 37 milhões, a operação está sendo discutida desde o fim do ano passado e as negociações estão em estágio bastante avançado.
http://www.gasbrasil.com.br/noticia/not ... dNot=54890
http://www.gasbrasil.com.br/noticia/not ... dNot=54890
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Vendi a posição que tinha na TDU. Parece existir compras a estes níveis mas já estou escaldado
da sonae capital e prefiro ficar de fora à espera da confirmação das subidas. Além disso, a TDU parece
acompanhar o BCP e neste momento também tenho dúvidas em relação a este.
da sonae capital e prefiro ficar de fora à espera da confirmação das subidas. Além disso, a TDU parece
acompanhar o BCP e neste momento também tenho dúvidas em relação a este.
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Teixeira Duarte será das que mais aproveitará a reestruturação do BCP
http://www.tduarte.pt/setores-de-ativid ... eiras.html
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536337
Berardo deixa os órgãos sociais do BCP mas o seu advogado passa a integrar o Conselho de Administração, que será composto por 20 elementos. A Sonangol reforça poder e Teixeira Duarte regressa. Veja aqui quem são os administradores e membros de outros órgãos sociais.
O Banco Comercial Português publicou hoje a proposta dos accionistas para a assembleia geral que vai decorrer a 28 de Fevereiro.
A lista contém poucas novidades face aos nomes que já tinham sido noticiados, destacando-se a ausência de Joe Berardo da lista para os vários órgãos sociais. O investidor, que presidia ao Conselho de Remunerações, era apontado para integrar o Conselho Estratégico Internacional, não surge na nova lista. Na proposta hoje conhecida, Berardo está ausente, mas em contrapartida surge o seu advogado, Andre Luiz Gomes, como administrador independente.
O Conselho de Administração do BCP será composto por 20 elementos, sendo que uma das novidades é Juan Bastos-Mendes Rezende, em representação do Sabadell.
Face à lista inicial, a que o Negócios teve acesso na última quinta-feira, há ainda outra alteração. Fátima Barros, directora da Universidade Católica, não integra a lista, onde surge agora Jaime de Macedo Santos Bastos.
O Conselho de Remunerações e Previdência do BCP será liderado por Baptista Muhongo Sumbe e composto ainda por Manuel Soares Pinto Barbosa, José Manuel Galvão teles, e José Luciano Vaz Marcos.
Na comissão de auditoria o presidente será João Manuel de Matos Loureiro. Este órgão será ainda composto por José Guilherme Xavier de Basto e Jaime Santos Bastos.
O BCP passará a contar com um novo órgão social, o Conselho Estratégico Internacional, que será liderado pelo actual CEO, Carlos Santos Ferreira. Francisco Lemos José Maria, novo presidente da Sonangol e Josep Oliu, do Sabadell, serão os vice-presidentes.
Sonangol reforça poder; Teixeira Duarte regressa
No Conselho de Administração fica evidente o reforço do poder dos angolanos da Sonangol.
A equipa que vai ser liderada por Nuno Amado integrará dois membros que, anteriormente, faziam parte da administração do Atlântico Europa, banco da petrolífera angolana. Por outro lado, entre os administradores não executivos há três representantes da empresa de Luanda, que é o maior accionista da instituição.
Na gestão executiva, Conceição Lucas, que vai ficar na história do BCP como a primeira mulher na administração executiva, passará a ser o segundo elemento com origem no Atlântico. Antes da gestora, com carreira feita na banca, já José Iglésias Soares tinha transitado do banco da Sonangol directamente para o BCP, há um ano.
Já entre os membros não executivos haverá mais três representantes da Sonangol. Desde logo o presidente não executivo, António Monteiro. O embaixador português, que nasceu em Angola, é consultor do Atlântico e accionista da InterOceânico, gestora de participações com ligações à Sonangol e ao banco angolano, que tem 1,5% do BCP.
O segundo administrador não executivo que representa os interesses da Sonangol é Carlos Silva, presidente do Atlântico e da Inter--Oceânico, que fica como vice-presidente do conselho do BCP. Tal como António Monteiro, o banqueiro entrou para o CGS na assembleia-geral de Fevereiro do ano passado, momento que iniciou a viragem na forma como a petrolífera angolana exerce o seu poder no maior banco privado português. Desde essa altura, que o accionista angolano passou a ter um papel mais actuante na gestão.
Também César Paxi Pedro, advogado de Luanda que é administrador da Sonangol, vai integrar o conselho como não executivo.
A petrolífera, que é o maior investidor do BCP, com 12,5% do capital, passará ainda a liderar o conselho de remunerações e previdência. Baptista Sumbe, administrador da Sonangol, substituirá Joe Berardo na liderança deste órgão.
Além do reforço de poder angolano, a alteração do modelo de governo do BCP ficará ainda marcada pelo regresso de Pedro Teixeira Duarte aos órgãos sociais do banco. O líder da construtora vai ser vice-presidente da administração sem funções executivas.
Este retorno não será alheio ao facto de a Teixeira Duarte, segundo maior accionista do grupo, ser um dos mais antigos defensores do modelo de gestão que o BCP vai adoptar e que se baseia num conselho de administração alargado, de onde emana uma comissão executiva.
No total, o novo conselho do banco vai ter 20 membros, dos quais sete terão funções executivas e em que há apenas três estreias na comissão executiva.
Administradores Executivos e não executivos do BCP:
António Monteiro (Presidente), Carlos José da Silva (vice-presidente), Nuno Amado (vice-presidente e CEO), Pedro Teixeira Duarte (vice-presidente), António Mexia, Juan Bastos-Mendes Rezende, Álvaro Bissaia Barreto, António Pinho Cardão, César Paxi João Pedro, José Iglésias Soares, André Luiz Gomes, José Matos Loureiro, José Guilherme Xavier de Basto, Jaime de Macedo Santos Bastos, Maria da Conceição Lucas, António Faustino, Miguel de Bragança, Miguel Maya, Luís Pereira Coutinho, Rui Manuel Teixeira.
http://www.tduarte.pt/setores-de-ativid ... eiras.html
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536337
Berardo deixa os órgãos sociais do BCP mas o seu advogado passa a integrar o Conselho de Administração, que será composto por 20 elementos. A Sonangol reforça poder e Teixeira Duarte regressa. Veja aqui quem são os administradores e membros de outros órgãos sociais.
O Banco Comercial Português publicou hoje a proposta dos accionistas para a assembleia geral que vai decorrer a 28 de Fevereiro.
A lista contém poucas novidades face aos nomes que já tinham sido noticiados, destacando-se a ausência de Joe Berardo da lista para os vários órgãos sociais. O investidor, que presidia ao Conselho de Remunerações, era apontado para integrar o Conselho Estratégico Internacional, não surge na nova lista. Na proposta hoje conhecida, Berardo está ausente, mas em contrapartida surge o seu advogado, Andre Luiz Gomes, como administrador independente.
O Conselho de Administração do BCP será composto por 20 elementos, sendo que uma das novidades é Juan Bastos-Mendes Rezende, em representação do Sabadell.
Face à lista inicial, a que o Negócios teve acesso na última quinta-feira, há ainda outra alteração. Fátima Barros, directora da Universidade Católica, não integra a lista, onde surge agora Jaime de Macedo Santos Bastos.
O Conselho de Remunerações e Previdência do BCP será liderado por Baptista Muhongo Sumbe e composto ainda por Manuel Soares Pinto Barbosa, José Manuel Galvão teles, e José Luciano Vaz Marcos.
Na comissão de auditoria o presidente será João Manuel de Matos Loureiro. Este órgão será ainda composto por José Guilherme Xavier de Basto e Jaime Santos Bastos.
O BCP passará a contar com um novo órgão social, o Conselho Estratégico Internacional, que será liderado pelo actual CEO, Carlos Santos Ferreira. Francisco Lemos José Maria, novo presidente da Sonangol e Josep Oliu, do Sabadell, serão os vice-presidentes.
Sonangol reforça poder; Teixeira Duarte regressa
No Conselho de Administração fica evidente o reforço do poder dos angolanos da Sonangol.
A equipa que vai ser liderada por Nuno Amado integrará dois membros que, anteriormente, faziam parte da administração do Atlântico Europa, banco da petrolífera angolana. Por outro lado, entre os administradores não executivos há três representantes da empresa de Luanda, que é o maior accionista da instituição.
Na gestão executiva, Conceição Lucas, que vai ficar na história do BCP como a primeira mulher na administração executiva, passará a ser o segundo elemento com origem no Atlântico. Antes da gestora, com carreira feita na banca, já José Iglésias Soares tinha transitado do banco da Sonangol directamente para o BCP, há um ano.
Já entre os membros não executivos haverá mais três representantes da Sonangol. Desde logo o presidente não executivo, António Monteiro. O embaixador português, que nasceu em Angola, é consultor do Atlântico e accionista da InterOceânico, gestora de participações com ligações à Sonangol e ao banco angolano, que tem 1,5% do BCP.
O segundo administrador não executivo que representa os interesses da Sonangol é Carlos Silva, presidente do Atlântico e da Inter--Oceânico, que fica como vice-presidente do conselho do BCP. Tal como António Monteiro, o banqueiro entrou para o CGS na assembleia-geral de Fevereiro do ano passado, momento que iniciou a viragem na forma como a petrolífera angolana exerce o seu poder no maior banco privado português. Desde essa altura, que o accionista angolano passou a ter um papel mais actuante na gestão.
Também César Paxi Pedro, advogado de Luanda que é administrador da Sonangol, vai integrar o conselho como não executivo.
A petrolífera, que é o maior investidor do BCP, com 12,5% do capital, passará ainda a liderar o conselho de remunerações e previdência. Baptista Sumbe, administrador da Sonangol, substituirá Joe Berardo na liderança deste órgão.
Além do reforço de poder angolano, a alteração do modelo de governo do BCP ficará ainda marcada pelo regresso de Pedro Teixeira Duarte aos órgãos sociais do banco. O líder da construtora vai ser vice-presidente da administração sem funções executivas.
Este retorno não será alheio ao facto de a Teixeira Duarte, segundo maior accionista do grupo, ser um dos mais antigos defensores do modelo de gestão que o BCP vai adoptar e que se baseia num conselho de administração alargado, de onde emana uma comissão executiva.
No total, o novo conselho do banco vai ter 20 membros, dos quais sete terão funções executivas e em que há apenas três estreias na comissão executiva.
Administradores Executivos e não executivos do BCP:
António Monteiro (Presidente), Carlos José da Silva (vice-presidente), Nuno Amado (vice-presidente e CEO), Pedro Teixeira Duarte (vice-presidente), António Mexia, Juan Bastos-Mendes Rezende, Álvaro Bissaia Barreto, António Pinho Cardão, César Paxi João Pedro, José Iglésias Soares, André Luiz Gomes, José Matos Loureiro, José Guilherme Xavier de Basto, Jaime de Macedo Santos Bastos, Maria da Conceição Lucas, António Faustino, Miguel de Bragança, Miguel Maya, Luís Pereira Coutinho, Rui Manuel Teixeira.
mcarvalho
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