BCP...
Jardim e Pinhal subscrevem lista de Santos Ferreira
Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal são dois dos accionistas do BCP que subscrevem a proposta de candidatura liderada por Carlos Santos Ferreira para o conselho de administração do BCP, a eleger a 15 de Janeiro.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal são dois dos accionistas do BCP que subscrevem a proposta de candidatura liderada por Carlos Santos Ferreira para o conselho de administração do BCP, a eleger a 15 de Janeiro.
Além do fundador e do ainda presidente do banco, subscrevem também a lista a Teixeira Duarte, a Eureko, a Sonangol e Manuel Fino.
Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal são dois dos accionistas do BCP que subscrevem a proposta de candidatura liderada por Carlos Santos Ferreira para o conselho de administração do BCP, a eleger a 15 de Janeiro.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal são dois dos accionistas do BCP que subscrevem a proposta de candidatura liderada por Carlos Santos Ferreira para o conselho de administração do BCP, a eleger a 15 de Janeiro.
Além do fundador e do ainda presidente do banco, subscrevem também a lista a Teixeira Duarte, a Eureko, a Sonangol e Manuel Fino.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banco de Portugal abre processo de contra-ordenação ao BCP
O Banco de Portugal (BdP) iniciou na quarta-feira um processo de contra-ordenação ao Banco Comercial Português e membros dos órgãos sociais com base em factos relacionados com 17 entidades "off-shore". O BdP afirma que a "natureza e actividade destas entidades" foi ocultada pela BCP.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
O Banco de Portugal (BdP) iniciou na quarta-feira um processo de contra-ordenação contra o Banco Comercial Português e membros dos órgãos sociais com base em factos relacionados com 17 entidades "off-shore". O BdP afirma que a "natureza e actividade destas entidades" foi ocultada pela BCP.
A entidade presidida por Vítor Cosntâncio esclarece que nunca teve conhecimento deste caso e que a "natureza e actividade das 17 entidades ‘off-shore’ foram sempre ocultadas pelo BCP ao Banco de Portugal em anteriores inspecções".
"Contrariamente ao que tem sido referido, não é a reconsideração de factos conhecidos e analisados no passado que fundamenta a intervenção que o Banco agora desencadeou e que prosseguirá até ao completo apuramento das responsabilidades no presente caso", refere o comunicado do BdP.
Este esclarecimento surge depois de Fernando Ulrich, presidente executivo do Banco BPI, ter acusado as entidades reguladoras – Banco de Portugal e Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) – de agirem demasiado tarde. Ulrich afirmou que o Banco de Portugal lhe deu garantias de que estava tudo bem com o BCP antes das negociações com vista à fusão começarem.
"As autoridades actuaram tarde e com base em documentos internos que foram indevidamente utilizados. O dever de quem tinha esses documentos internos era entregá-los às autoridades e não utilizá-los para fins pessoais", acrescentou o presidente do BPI na passada quarta-feira.
O comunicado do BdP acrescenta ainda que "até à conclusão dos processos legalmente exigíveis, nenhum membro dos órgãos sociais do BCP está actualmente inibido de concorrer ou exercer funções no sistema bancário, apesar dos riscos que decorrem do eventual envolvimento nos factos sob investigação que se vier a apurar".
O Banco de Portugal (BdP) iniciou na quarta-feira um processo de contra-ordenação ao Banco Comercial Português e membros dos órgãos sociais com base em factos relacionados com 17 entidades "off-shore". O BdP afirma que a "natureza e actividade destas entidades" foi ocultada pela BCP.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
O Banco de Portugal (BdP) iniciou na quarta-feira um processo de contra-ordenação contra o Banco Comercial Português e membros dos órgãos sociais com base em factos relacionados com 17 entidades "off-shore". O BdP afirma que a "natureza e actividade destas entidades" foi ocultada pela BCP.
A entidade presidida por Vítor Cosntâncio esclarece que nunca teve conhecimento deste caso e que a "natureza e actividade das 17 entidades ‘off-shore’ foram sempre ocultadas pelo BCP ao Banco de Portugal em anteriores inspecções".
"Contrariamente ao que tem sido referido, não é a reconsideração de factos conhecidos e analisados no passado que fundamenta a intervenção que o Banco agora desencadeou e que prosseguirá até ao completo apuramento das responsabilidades no presente caso", refere o comunicado do BdP.
Este esclarecimento surge depois de Fernando Ulrich, presidente executivo do Banco BPI, ter acusado as entidades reguladoras – Banco de Portugal e Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) – de agirem demasiado tarde. Ulrich afirmou que o Banco de Portugal lhe deu garantias de que estava tudo bem com o BCP antes das negociações com vista à fusão começarem.
"As autoridades actuaram tarde e com base em documentos internos que foram indevidamente utilizados. O dever de quem tinha esses documentos internos era entregá-los às autoridades e não utilizá-los para fins pessoais", acrescentou o presidente do BPI na passada quarta-feira.
O comunicado do BdP acrescenta ainda que "até à conclusão dos processos legalmente exigíveis, nenhum membro dos órgãos sociais do BCP está actualmente inibido de concorrer ou exercer funções no sistema bancário, apesar dos riscos que decorrem do eventual envolvimento nos factos sob investigação que se vier a apurar".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Reuters Escreveu:BP diz abre processo contra-ordenação BCP e membros órgãos
(28 Dec 2007)
LISBOA, 28 Dez (Reuters) - O Banco de Portugal (BP) abriu, no dia 26 de Dezembro, um processo de contra-ordenação ao Millennium bcp <BCP.LS> e a membros dos seus órgãos sociais devido a factos relacionados com 17 entidades 'off-shore', anunciou a instituição.
Adianta, em comunicado, que "apesar das ocorrências sob investigação, o BCP está em condições de prosseguir com a normalidade a sua actividade".
"Na sequência das averiguações em curso, o BP procedeu em 26 de Dezembro à abertura de um processo de contra-ordenação ao BCP e a membros dos seus órgãos sociais, com base em factos relacionados com 17 entidades 'off-shore' cuja natureza e actividade foram sempre ocultadas pelo BCP ao BP", afirma o Banco de Portugal.
"Reafirma-se também que, até à conclusão dos processos legalmente exigíveis, nenhum membro dos órgãos sociais do BCP está actualmente inibido de concorrer ou exercer funções no sistema bancário, apesar dos riscos que decorrem do eventual envolvimento nos factos sob investigação que se vier a apurar", refere o BP.
(Por Elisabete Tavares; Editado por Sérgio Gonçalves)
((---Lisboa Editorial 351 21 3509205, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: elisabete.tavares.reuters.com@reuters.net))
Confesso que ainda não consegui fechar a boca de tanto espanto relativamente à forma como evoluiu o caso BCP. Acho que é tudo surrealista e extremamente delicado pelos diversos sinais que transmite. Apenas para referir um, que exemplo é que o país está a dar aos seus jovens ao propor para administrador do BCP Armando Vara?! É que à primeira todos caem, já à segunda...
Como é que o país pode evoluir se não tem gente altamente qualificada para os cargos tendo que canibalizar as outras instituições?

MozHawk
Marques da Silva não foi convidado para se candidatar à AG do BCP
28/12/2007
O actual presidente da mesa da assembleia geral (AG) do BCP, Germano Marques da Silva, não foi convidado a integrar qualquer lista destinada a eleger os novos membros da mesa da AG do banco, garantiu o próprio ao Jornal de Negócios.
O primeiro ponto da ordem de trabalhos da reunião de accionistas de 15 de Janeiro prevê a "eleição da Mesa da Assembleia Geral para o triénio 2008/2010". No entanto, é possível que este ponto caia da agenda, em resultado das negociações que ainda decorrem entre os accionistas do banco e cujo principal objectivo é eleger uma lista de consenso para o conselho de administração do BCP.
O adiamento da eleição de novos membros da mesa da AG estará em cima da mesa. Um dos argumentos a favor deste adiamento é o facto de o actual líder da reunião ter sido eleito apenas a 28 de Maio último.
Germano Marques da Silva substituiu Miguel Galvão Teles que teve de renunciar por causa do novo regime de incompatibilidades previsto no Código das Sociedades Comerciais. Galvão Teles não podia continuar a presidir à AG do BCP pelo facto de ser sócio do escritório de advogados que presta serviços ao banco.
No caso de os accionistas do BCP acordarem a manutenção da eleição dos membros da mesa da AG na reunião de dia 15, é provável que o candidato proposto venha a ser, como noticia hoje o "Público", António Menezes Cordeiro, que já exerce este mesmo cargo na Portugal Telecom.
28/12/2007
O actual presidente da mesa da assembleia geral (AG) do BCP, Germano Marques da Silva, não foi convidado a integrar qualquer lista destinada a eleger os novos membros da mesa da AG do banco, garantiu o próprio ao Jornal de Negócios.
O primeiro ponto da ordem de trabalhos da reunião de accionistas de 15 de Janeiro prevê a "eleição da Mesa da Assembleia Geral para o triénio 2008/2010". No entanto, é possível que este ponto caia da agenda, em resultado das negociações que ainda decorrem entre os accionistas do banco e cujo principal objectivo é eleger uma lista de consenso para o conselho de administração do BCP.
O adiamento da eleição de novos membros da mesa da AG estará em cima da mesa. Um dos argumentos a favor deste adiamento é o facto de o actual líder da reunião ter sido eleito apenas a 28 de Maio último.
Germano Marques da Silva substituiu Miguel Galvão Teles que teve de renunciar por causa do novo regime de incompatibilidades previsto no Código das Sociedades Comerciais. Galvão Teles não podia continuar a presidir à AG do BCP pelo facto de ser sócio do escritório de advogados que presta serviços ao banco.
No caso de os accionistas do BCP acordarem a manutenção da eleição dos membros da mesa da AG na reunião de dia 15, é provável que o candidato proposto venha a ser, como noticia hoje o "Público", António Menezes Cordeiro, que já exerce este mesmo cargo na Portugal Telecom.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Novos gestores do BCP têm 440 mil acções do banco
28/12/2007
De acordo com a informação pública, apenas três dos actuais candidatos à administração do BCP são titulares de acções do banco. No total, Nelson Machado, Luís Pereira Coutinho e José João Guilherme possuem 440,2 mil títulos do banco, do qual são quadros superiores.
Os dados constam da lista de presenças da assembleia geral (AG) do BCP que teve lugar a 6 de Agosto último. Nessa reunião, em que acabou por não haver votação porque o sistema informático falhou, Pereira Coutinho era titular de 190.228 acções do banco, tendo delegado o seu poder de voto em Paulo Teixeira Pinto, então presidente da instituição.
As acções detidas pelos três administradores valem cerca de 1,2 milhões de euros, à cotação actual das acções.
Já Nelson Machado, que era titular de 200 mil títulos, poderia ter exercido os seus direitos de voto pessoalmente ou porque esteve presente na AG ou porque utilizou os instrumentos de voto à distância disponibilizados aos investidores.
À semelhança de Pereira Coutinho, também José João Guilherme, que na altura possuía 50 mil títulos do BCP, delegou o seu poder de voto em alguém da administração, mais concretamente a Filipe Pinhal.
28/12/2007
De acordo com a informação pública, apenas três dos actuais candidatos à administração do BCP são titulares de acções do banco. No total, Nelson Machado, Luís Pereira Coutinho e José João Guilherme possuem 440,2 mil títulos do banco, do qual são quadros superiores.
Os dados constam da lista de presenças da assembleia geral (AG) do BCP que teve lugar a 6 de Agosto último. Nessa reunião, em que acabou por não haver votação porque o sistema informático falhou, Pereira Coutinho era titular de 190.228 acções do banco, tendo delegado o seu poder de voto em Paulo Teixeira Pinto, então presidente da instituição.
As acções detidas pelos três administradores valem cerca de 1,2 milhões de euros, à cotação actual das acções.
Já Nelson Machado, que era titular de 200 mil títulos, poderia ter exercido os seus direitos de voto pessoalmente ou porque esteve presente na AG ou porque utilizou os instrumentos de voto à distância disponibilizados aos investidores.
À semelhança de Pereira Coutinho, também José João Guilherme, que na altura possuía 50 mil títulos do BCP, delegou o seu poder de voto em alguém da administração, mais concretamente a Filipe Pinhal.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Navete Escreveu:Portanto, para calar os jornalistas já saiu a lista, mas se alguma voz mais importante se levantar, até ás 19 Horas eles voltam a mexer na lista... E o Vara está dentro...
O Vara "Fundação PRP" tem que estar dentro para que o BCP ajude a pagar a campanha PS.
Afinal de contas estamos na América Latina, ou não?
Presa35
Os investidores percebem que têm de pensar no longo prazo...as dúvidas surgem... uma coisa é gerir um banco publico outra é gerir um banco privado num ambiente de competição em igualdade de circunstâncias... e depois há ainda que arranjar lugar para os "boys" que é mais uma despesa que o banco tem de pagar.
Ouvi dizer que a gestão vai mudar radicalmente, como é que vai funcionar? tipo banco privado ou publico? acredito que os investidores se estejam a questionar sobre isso...
Ouvi dizer que a gestão vai mudar radicalmente, como é que vai funcionar? tipo banco privado ou publico? acredito que os investidores se estejam a questionar sobre isso...
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- Registado: 10/12/2007 11:15
BCP oficializa lista de Santos Ferreira
28/12/2007
O BCP acaba de oficializar, em comunicado enviado à CMVM, a lista liderada por Carlos Santos Ferreira, ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, que vai ser candidata a gerir o banco nos próximos três anos, ou seja, até ao final de 2010.
"No decurso da reunião do respectivo conselho superior realizada no dia 27 de Dezembro de 2007, [o banco] tomou, informalmente, conhecimento da composição da lista (preliminar) que o Senhor Dr. Carlos Santos Ferreira organizou e pretende apresentar aos Accionistas do BCP de modo a que possa ser submetida e votada no âmbito do ponto 2 da ordem de trabalhos da Assembleia Geral de Accionistas, convocada para o dia 15 de Janeiro de 2008", refere o comunicado da instituição.
Além do antigo presidente da Mundial-Cofiança, o elenco inclui mais dois gestores oriundos da CGD - Armando Vara e Vítor Fernandes - e quatro membros da alta direcção do BCP: Paulo Macedo, José João Guilherme, Luís pereira Coutinho e Nelson Machado. Os dois primeiros estarão mais próximos da linha do ainda líder do banco, Filipe Pinhal, enquanto os outros dois são conotados com o anterior presidente Paulo Teixeira Pinto.
O facto de o comunicado referir que se trata de uma lista "preliminar" não exclui alterações à composição referida até à entrega formal da lista ao presidente da mesa da assembleia geral do BCP. O prazo para esta formalização termina às 19 horas de hoje.
28/12/2007
O BCP acaba de oficializar, em comunicado enviado à CMVM, a lista liderada por Carlos Santos Ferreira, ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, que vai ser candidata a gerir o banco nos próximos três anos, ou seja, até ao final de 2010.
"No decurso da reunião do respectivo conselho superior realizada no dia 27 de Dezembro de 2007, [o banco] tomou, informalmente, conhecimento da composição da lista (preliminar) que o Senhor Dr. Carlos Santos Ferreira organizou e pretende apresentar aos Accionistas do BCP de modo a que possa ser submetida e votada no âmbito do ponto 2 da ordem de trabalhos da Assembleia Geral de Accionistas, convocada para o dia 15 de Janeiro de 2008", refere o comunicado da instituição.
Além do antigo presidente da Mundial-Cofiança, o elenco inclui mais dois gestores oriundos da CGD - Armando Vara e Vítor Fernandes - e quatro membros da alta direcção do BCP: Paulo Macedo, José João Guilherme, Luís pereira Coutinho e Nelson Machado. Os dois primeiros estarão mais próximos da linha do ainda líder do banco, Filipe Pinhal, enquanto os outros dois são conotados com o anterior presidente Paulo Teixeira Pinto.
O facto de o comunicado referir que se trata de uma lista "preliminar" não exclui alterações à composição referida até à entrega formal da lista ao presidente da mesa da assembleia geral do BCP. O prazo para esta formalização termina às 19 horas de hoje.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
prozac123 Escreveu:Por alguma razão ficou o Maldonado Gonelha com 72 anos á frente da CGD...para mim é claro que os principais negocios e os principais clientes ( a " xixa " ) vão para o BCP e a caixa fica com o " osso " , ou seja , o septuagenario fica a tomar conta das pensões dos reformados
É uma vergonha
Eles comem tudo e não deixam nada...
Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus
clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de
vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela
instituição
bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing,
por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes
as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de
prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de
manutenção nas contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar
qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre
racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a
cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a
usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá
de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter
crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas
à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD,
designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por
imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase
septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que
para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete
euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta
na CGD por determinação expressa da Segurança Social para
receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os
portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não
podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão
pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma
conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua
miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros
fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando
efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a
vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para
engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama
o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata
de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do
capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia,
em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade
humana e sem qualquer resquício de decência, com o único
objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os
administradores de sucesso.
Medite e divulgue. . Mas divulgue...
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos
atira para a miserabilidade social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e
rádios....Porque será???
E que bem que ele toma conta delas... roubando claro
- Mensagens: 280
- Registado: 29/11/2007 13:17
Por alguma razão ficou o Maldonado Gonelha com 72 anos á frente da CGD...para mim é claro que os principais negocios e os principais clientes ( a " xixa " ) vão para o BCP e a caixa fica com o " osso " , ou seja , o septuagenario fica a tomar conta das pensões dos reformados 

- Mensagens: 38
- Registado: 24/12/2007 10:06
- Localização: Lumiar
Quando os accionistas de uma empresa privada(bcp) têm de se encostar ao governo como única saída, é porque a situação do bcp é capaz ainda de ser bem pior do que realmente aparenta.
Estou mais inclinado para uma correcção mais acentuada do título... de qualquer forma, só com a apresentação dos proximos resultados podemos ter uma ideia da extenção dos estragos.
BCP claramente com sinal menos.
Estou mais inclinado para uma correcção mais acentuada do título... de qualquer forma, só com a apresentação dos proximos resultados podemos ter uma ideia da extenção dos estragos.
BCP claramente com sinal menos.
- Mensagens: 24
- Registado: 10/12/2007 11:15
Santos Ferreira vai -colocar um ponto final no descalabro na gestão do BCP-
28/12/2007
A possibilidade de Carlos Santos Ferreira vir a suceder a Filipe Pinhal na liderança do BCP é vista pela Keefe, Bruyette & Woods (KBW) como um claro "romper com o passado" do banco que irá "colocar um ponto final no descalabro na gestão" da instituição e seguir uma estratégia com "poucas preocupações quanto às -vacas sagradas- do BCP".
Santos Ferreira "é apoiado por accionistas que representam cerca de 30% do capital do BCP, incluindo Joe Berardo, BPI, EDP e CGD", refere a KBW, salientando que o gestor apresentou a sua demissão da presidência do banco estatal. "Ele e a maioria da sua equipa da CGD são do Partido Socialista" e, como tal, "deverá ter o total apoio do Executivo actual e do Banco de Portugal", para ocupar o cargo de CEO do BCP.
Para a KBW, Santos Ferreira representa um claro "romper com o passado" do banco e irá "colocar um ponto final no descalabro na gestão". A equipa de "research" acrescenta que "sendo um estranho [ao BCP], haverá poucas ligações aos problemas da anterior gestão (o perdão de dívidas, as acções adquiridas através de -off-shores-, etc.)".
Como tal, os analistas Antonio Ramirez e Matthew Gilbert acreditam "que [Santos Ferreira] será capaz de seguir uma nova estratégia [no banco], com poucas preocupações quanto às -vacas sagradas- do BCP"
A casa de investimento acrescenta que "apesar de acreditarmos que estrategicamente [a escolha de Santos Ferreira para CEO do BCP] é positiva, no longo-prazo, para o banco", não muda "a nossa visão de investimento para os próximos doze meses", refere a KBW numa nota de investimento emitida ontem, onde a casa avalia as acções do BCP em 3,00 euros.
A equipa de "research", que tem uma recomendação de "underperform" para o BCP, acrescenta que "as acções do BCP continuam muito caras" e que "os resultados deverão continuar a ser desapontantes". Além disso, a KBW destaca ainda o facto de que a nomeação de uma nova gestão "significa que uma fusão com o B PI é menos provável no curto-prazo".
As acções do BCP [bcp] encerraram a sessão de ontem em queda de 2,33%, a cotar nos 2,93 euros, anulando os ganhos obtidos na negociação de segunda-feira, dia em que os investidores reagiram positivamente à clarificação na liderança do maior banco privado português.
28/12/2007
A possibilidade de Carlos Santos Ferreira vir a suceder a Filipe Pinhal na liderança do BCP é vista pela Keefe, Bruyette & Woods (KBW) como um claro "romper com o passado" do banco que irá "colocar um ponto final no descalabro na gestão" da instituição e seguir uma estratégia com "poucas preocupações quanto às -vacas sagradas- do BCP".
Santos Ferreira "é apoiado por accionistas que representam cerca de 30% do capital do BCP, incluindo Joe Berardo, BPI, EDP e CGD", refere a KBW, salientando que o gestor apresentou a sua demissão da presidência do banco estatal. "Ele e a maioria da sua equipa da CGD são do Partido Socialista" e, como tal, "deverá ter o total apoio do Executivo actual e do Banco de Portugal", para ocupar o cargo de CEO do BCP.
Para a KBW, Santos Ferreira representa um claro "romper com o passado" do banco e irá "colocar um ponto final no descalabro na gestão". A equipa de "research" acrescenta que "sendo um estranho [ao BCP], haverá poucas ligações aos problemas da anterior gestão (o perdão de dívidas, as acções adquiridas através de -off-shores-, etc.)".
Como tal, os analistas Antonio Ramirez e Matthew Gilbert acreditam "que [Santos Ferreira] será capaz de seguir uma nova estratégia [no banco], com poucas preocupações quanto às -vacas sagradas- do BCP"
A casa de investimento acrescenta que "apesar de acreditarmos que estrategicamente [a escolha de Santos Ferreira para CEO do BCP] é positiva, no longo-prazo, para o banco", não muda "a nossa visão de investimento para os próximos doze meses", refere a KBW numa nota de investimento emitida ontem, onde a casa avalia as acções do BCP em 3,00 euros.
A equipa de "research", que tem uma recomendação de "underperform" para o BCP, acrescenta que "as acções do BCP continuam muito caras" e que "os resultados deverão continuar a ser desapontantes". Além disso, a KBW destaca ainda o facto de que a nomeação de uma nova gestão "significa que uma fusão com o B PI é menos provável no curto-prazo".
As acções do BCP [bcp] encerraram a sessão de ontem em queda de 2,33%, a cotar nos 2,93 euros, anulando os ganhos obtidos na negociação de segunda-feira, dia em que os investidores reagiram positivamente à clarificação na liderança do maior banco privado português.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Ulisses Pereira Escreveu:Mas perder tem limites, e o peso do BCP na carteira dos poderosos é enorme.
Miguel, isto é uma das ilusões dos mercados. Os poderosos ou tubarões ou como lhe queiras chamar perdem e ganham. Por exemplo, de 1998 a 2003, o BCP perdeu cerca de 80% e estavam lá grandes tubarões, como lhes chamas.
As perdas nos mercados não são só dos pequenos investidores. Os grandes também perdem e os fundos também. Aliás, só isto justifica que a maioria dos fundos não consiga sequer bater os índices...
Um abraço,
Ulisses
Ulisses era mesmo essa informação que estava à procura para poder dizê-la aqui. Não tinha era datas concretas.
CMVM avança com contra-ordenações aos administradores do BCP
27.12.2007 - 20h09
Por Cristina Ferreira
Daniel Rocha/PÚBLICO
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliárias (CMVM) já avançou com os processos de contra-ordenação aos membros dos conselhos de administração do Banco Comercial Português (BCP), relativamente às matérias apuradas e que constam do comunicado do banco emitido no último domingo.
A decisão do supervisor resulta das investigações efectuadas à gestão do BCP, entre 1999 e 2007, e que detectaram várias irregularidades, nomeadamente, a prestação de declarações falsas aos reguladores, um ilícito muito grave.
Por muito estranho que pareça no site da CMVM nada consta...
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
Isto é novo, certo?
Confesso que dou comigo impressionada: há tanto tempo que se adivinhavam este tipo de irregularidades, há tanto tempo que tudo isto era semi-óbvio e nada acontecia. Eu nunca esperaria (ou já não esperaria) que viessem a haver "acusações", impedimentos de novos mandatos, etc, etc...
Confesso que dou comigo impressionada: há tanto tempo que se adivinhavam este tipo de irregularidades, há tanto tempo que tudo isto era semi-óbvio e nada acontecia. Eu nunca esperaria (ou já não esperaria) que viessem a haver "acusações", impedimentos de novos mandatos, etc, etc...
CMVM avança com contra-ordenações aos administradores do BCP
27.12.2007 - 20h09
Por Cristina Ferreira
Daniel Rocha/PÚBLICO
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliárias (CMVM) já avançou com os processos de contra-ordenação aos membros dos conselhos de administração do Banco Comercial Português (BCP), relativamente às matérias apuradas e que constam do comunicado do banco emitido no último domingo.
A decisão do supervisor resulta das investigações efectuadas à gestão do BCP, entre 1999 e 2007, e que detectaram várias irregularidades, nomeadamente, a prestação de declarações falsas aos reguladores, um ilícito muito grave.
Mas perder tem limites, e o peso do BCP na carteira dos poderosos é enorme.
Miguel, isto é uma das ilusões dos mercados. Os poderosos ou tubarões ou como lhe queiras chamar perdem e ganham. Por exemplo, de 1998 a 2003, o BCP perdeu cerca de 80% e estavam lá grandes tubarões, como lhes chamas.
As perdas nos mercados não são só dos pequenos investidores. Os grandes também perdem e os fundos também. Aliás, só isto justifica que a maioria dos fundos não consiga sequer bater os índices...
Um abraço,
Ulisses
The Mechanic Escreveu:As Instituições , quando chegam a determinado nivel, só avançam com Estrategas , com gajos que "abram portas ", gajos que conhecem quem é preciso conhecer...
Pois é, é bem verdade.
E disso aquilo que se chama de "tráfico de influências" vai uma distância muuuito curta...
E para chamar a esses tipos de "Estrategas" é preciso esticar muito o conceito de estratégia !
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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