Presidenciais Americanas (2024)
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Goya777 Escreveu:Nada contra isso. Mas fabricas reabrirem, quando há pouca mao de obra disponivel (US estao em pleno emprego) terá seguramente o seu impacto na pressao salarial e consequentemente inflaçao.
Hoje uma fábrica precisa de um Engenheiro e de um cão para funcionar , cada um com funções bem específicas que são deferentes do que muitos pensam
- Mensagens: 1432
- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Nada contra isso. Mas fabricas reabrirem, quando há pouca mao de obra disponivel (US estao em pleno emprego) terá seguramente o seu impacto na pressao salarial e consequentemente inflaçao.
- Mensagens: 3432
- Registado: 17/7/2014 22:33
Re: Presidenciais Americanas (2024
Goya777 Escreveu:Até porque as tarifas nem serao pagas indirectamente pelo american tax payer...
Vao passar a produzir tudo o que importam nos US, com mao de obra disponivel limitada e custos altos. Inflaçao vai ficar igual (porque Trump ordena que assim seja), taxas juro mais baixas. Premio nobel economia em 2026
Só não acredito no prémio Nobel para Trump porque tem má cor política .
Vejamos ele é um negociador só isso , o exemplo do negócio com a Colômbia é esclarecedor da forma como actua , sem ter ainda aplicado as tais tarifas já está a obter o que quer, fabricas que tinham fechado vão reabrir.
- Mensagens: 1432
- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Até porque as tarifas nem serao pagas indirectamente pelo american tax payer...
Vao passar a produzir tudo o que importam nos US, com mao de obra disponivel limitada e custos altos. Inflaçao vai ficar igual (porque Trump ordena que assim seja), taxas juro mais baixas. Premio nobel economia em 2026
Vao passar a produzir tudo o que importam nos US, com mao de obra disponivel limitada e custos altos. Inflaçao vai ficar igual (porque Trump ordena que assim seja), taxas juro mais baixas. Premio nobel economia em 2026
- Mensagens: 3432
- Registado: 17/7/2014 22:33
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Hoje diz que vai substituir o income tax por tarifas a importações..





Re: Presidenciais Americanas (2024)
IX Hispana Escreveu:A palhaçada é tudo. As deportaçoes é uma das mais pequenas.
Novamente, as fronteiras são uma palhaçada? O que queres fazer a quem entra ilegalmente num país? Oferecer-lhe casa, comida, Playtstations, iphones, fillet mignon, saúde grátis, um Tesla, uma banheira de hidromassagem, uma piscina?
Não concordo com o que Trump diz da Gronelândia, Canada, Panamá mas para já é discurso para o ar.
Os 1500 absolvidos é estupido, mas o Biden fez igual ou pior só que não teve nem de perto o mesmo mediatismo.
NATO é completamente normal que queira equidade orçamental dos membros.
OMS é um antro de propaganda marxista autocrática, apodreceu.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
BearManBull Escreveu:IX Hispana Escreveu:Quem confia nesta palhaçada?
Portanto para as fronteiras são uma palhaçada?
Um europeu para trabalhar nos USA tem de fazer um visa, para o qual antes tem de arranjar um contracto de trabalho, garantir capacidade subsistência e um domicilio e inclusivamente exames médicos e seguro de saúde.
Um narco entra nos USA sem sequer ser registrado na fronteira e tudo OK.![]()
Entretanto a Colômbia lá aceitou os termos de Trump.Colombia backs down on accepting deportees on military planes after Trump’s tariffs threats
A palhaçada é tudo. As deportaçoes é uma das mais pequenas.
Trump, Elon, Gronelândia, Canada, Panamá, Colombia, 1500 absolvidos do capitolio, europa tem que comprar aos usa, manda fed baixar juros, drill bany drill, oms, nato, gaza, etc
Re: Presidenciais Americanas (2024)
IX Hispana Escreveu:o mercado crashar e os bancos e o americano comum comecarem a ficar a rasca..
As AI vão começar a ter mais impacto no mercado de trabalho, se o fluxo migratório continua o problema do desemprego vai ser muito pior.
Na China os taxistas já estão a desaparecer do mapa, nos USA na próxima década, boa parte do mercado de transportes vai estar automatizado.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
IX Hispana Escreveu:Quem confia nesta palhaçada?
Portanto para as fronteiras são uma palhaçada?
Um europeu para trabalhar nos USA tem de fazer um visa, para o qual antes tem de arranjar um contracto de trabalho, garantir capacidade subsistência e um domicilio e inclusivamente exames médicos e seguro de saúde.
Um narco entra nos USA sem sequer ser registrado na fronteira e tudo OK.

Entretanto a Colômbia lá aceitou os termos de Trump.
Colombia backs down on accepting deportees on military planes after Trump’s tariffs threats
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Bear vou escrever aqui uma coisa algo repetida do que ja disse noutro topico. Esta atitute ridícula do trump, de bully adolescente, provavelmente vai correr mal.
As coisas que tem dito sao totalmente fora da realidade, sobre paises soberanos, territórios, etc. As tarifas vao aumentar os precos nos usa e as empresas vão encontrar outros mercados, como sempre aconteceu..
Alem disso, a imprevisibilidade é o maior inimigo do comércio. Quem confia nesta palhaçada?
Trump vai falar grosso até ao momento em que o mercado crashar e os bancos e o americano comum comecarem a ficar a rasca..
As coisas que tem dito sao totalmente fora da realidade, sobre paises soberanos, territórios, etc. As tarifas vao aumentar os precos nos usa e as empresas vão encontrar outros mercados, como sempre aconteceu..
Alem disso, a imprevisibilidade é o maior inimigo do comércio. Quem confia nesta palhaçada?
Trump vai falar grosso até ao momento em que o mercado crashar e os bancos e o americano comum comecarem a ficar a rasca..
Re: Presidenciais Americanas (2024)
IX Hispana Escreveu:Colômbia responde e impõe tarifas de 50% aos USA.
Isto ainda se vai tornar interessante
A Colombia é um antro socialista e vem com a conversa humanista.
Envia os cidadaos muita vezes em contentores com dezenas com espaços confinados onde mal podem respirar.
Deviam era agradecer que os entreguem por militares.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Trump vows retaliation after Colombia rejects U.S. military-assisted deportation flights
'Inaceitável' e 'desrespeito aos direitos fundamentais': o que disse Brasil sobre algemados em voo de deportação dos EUA
Ou os governos dos estados invasores começam a cooperar ou Trump pode ficar encurralado para obter mais poder de forma menos democrática.
É preciso ter-se lata, entrar ilegalmente num país é crime obviamente que têm de ir algemados.
Devia ser pao e agua com trabalhos forçados para pagar a viagem de volta.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Colômbia responde e impõe tarifas de 50% aos USA.
Isto ainda se vai tornar interessante
Isto ainda se vai tornar interessante
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Já agora convém salientar que boa parte das deportações foram fruto das politicas implementadas pelo estado do Texas, sem qualquer influencia ou suporte do governo federal.
Texas Gov. Greg Abbott wants Congress to reimburse Texas for more than $11 billion spent on border security during the Biden administration.
The governor said his Operation Lone Star initiatives are behind the money spent. The initiatives, launched by Abbott in 2021, involved multi-agency collaboration between the Texas Department of Public Safety (DPS) and the Texas Military Department, including the deployment of state troopers, National Guard personnel, and other resources.
Abbott said under Operation Lone Star state law enforcement has apprehended more than half a million undocumented immigrants, stopped more than 140,000 attempted "illegal entries," arrested over 50,000 people and seized more than half a billion doses of fentanyl.
"Even though the federal government has a duty to secure our nation's borders, from day one former President Joe Biden refused to enforce federal immigration law and pursued reckless open-border policies that invited record-breaking illegal immigration," Abbott said in the letter.
"Texas taxpayers who have been financing Operation Lone Star for four years cannot be forgotten," Cornyn said in a statement. "I will fight to include funds in Congress' reconciliation legislation to reimburse Texas for its historic efforts to secure the border as a result of the Biden administration's complete and total absence and dereliction of duty."
In his letter, Abbott stated that before Biden's presidency, Texas spent $800 million per biennium to supplement federal efforts in securing the southern border.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
previsor Escreveu:Acho que o Trump é muito show off. Tanto o Obama como o Biden deportaram muitas pessoas
Deportaram mais porque entram 3-4x mais ilegais.
Fake news das alas progressistas.
O que realmente importa:
Durante o período Trump apanham 1 em cada 10.
Durante período Biden apanharam 1 em cada 30.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
previsor Escreveu:Total de mexicanos deportados desde EE UU
Periodo 2009 - 2024
Total : 4,439,331
1
Primer periodo Biden (Total: 824,018)
2
Primer periodo Trump (Total: 766,376)
3
Segundo periodo Obama (Total: 1,003,364 )
4
Primer periodo Obama (Total: 1,845,573)
Fuente: Unidad de Política Migratoria del Gobierno de México | EL PAÍS
https://elpais.com/mexico/2025-01-24/ra ... hatgpt.com
Outra vez com a desinformação...
No período Biden entraram pelo menos 3x mais ilegais que durante o período Trump, Os números do Obama também não são melhores.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Acho que o Trump é muito show off. Tanto o Obama como o Biden deportaram muitas pessoas sem fazer grande alarido sobre isso. O Trump diz muitas coisas que depois não cumpre. Por exemplo, disse que ia impor tarifas à China, mas agora já diz que não vai. Também disse que ia sair da Organização Mundial de Saúde e agora já fala que talvez não saia. Em poucos dias muda de opinião sobre as coisas.
E há coisas que assina que depois ficam suspensas por irem contra a constituição
E há coisas que assina que depois ficam suspensas por irem contra a constituição
Justiça suspende decreto de Trump que limita cidadania
https://amp.dw.com/pt-br/justi%C3%A7a-s ... a-71392663
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Total de mexicanos deportados desde EE UU
Periodo 2009 - 2024
Total : 4,439,331
1
Primer periodo Biden (Total: 824,018)
2
Primer periodo Trump (Total: 766,376)
3
Segundo periodo Obama (Total: 1,003,364 )
4
Primer periodo Obama (Total: 1,845,573)
Fuente: Unidad de Política Migratoria del Gobierno de México | EL PAÍS
https://elpais.com/mexico/2025-01-24/ra ... hatgpt.com
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Opcard33 Escreveu:E logo no primeiro dia, “The Donald”, para “pôr fim à política governamental de tentar, por engenharia social, introduzir a raça e o género em todos os aspectos da vida pública e privada”, fazia uma proclamação que os tempos tinham tornado temerária e revolucionária naquela América: “A partir de hoje, na política oficial do governo dos Estados Unidos só existem dois géneros, masculino e feminino.
JNP
Foi um primeiro passo mas ainda vai muito longe de criar consenso geracional porque os media continuam a tentar descredibilizar toda e qualquer palavra que Trump diga. Principalmente aqui pela comuna UE.
O discurso do Milei não tão bom como o do ano passado é também importante. Finalmente existe a expectativa que o mundo livre não vai cair sem dar luta.
Argentine President Javier Milei calls President-elect Trump's victory 'greatest political comeback in history'
Outra boa noticia foi a resignação do inquisitivo PM Trudeau, um novo rumo para o Canadá?
Pela UE é que não se vê grande futuro, falta saber o que vai acontecer na Alemanha, esta crise económica é uma excelente oportunidade para abrirem os olhos e expulsarem o socialismo progressista do poder.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
O artigo de opinião onde fiquei a saber porque ganhou Trump ,
“ O Maio de 68, ainda era a irreprimível vontade de os filhos da sociedade burguesa desmantelarem a própria sociedade burguesa, clamando por longínquos tiranos, como Mao Tse-Ttung, por estrategas da terra dos outros, como Ho-Chi-Minh ou por guerrilheiros distantes, como Che Guevara (o grito de guerra “Mao! Che! Ho-Chi-Minh!”, repetido nas ruas Roma em Outubro de 1969 ainda me ecoa nos ouvidos); ou, em Woodstock, rezando ironicamente a Deus, com Janis Joplin, não para que libertasse o povo da escravatura ou salvasse as almas, mas para que lhe comprasse um Mercedes Benz ou uma televisão a cores. Coisas que herdavam o activismo das reivindicações mais vitais de paz, pão, habitação ou mesmo de justiça social e racial, mas que eram já réplicas burguesas, hedonistas, coloridas e floridas dos filhos da fartura.
Mas mais ou menos por este tempo, um grupo de pensadores franceses levava para os Estados Unidos a “French Theory”, que iria florescer e propagar-se nas universidades americanas. Eram os chamados filósofos pós-estruturalistas, imbuídos do “espírito do Maio de 68” – Foucault, Derrida, Deleuze, Baudrillard, Lyotard. Como escreveria Colin Campbell em 1986 na New York Times Magazine: “Era como se uma colónia tropical francesa de novas plantas teóricas e de ignotos animais da crítica, um Paris com cobras, subitamente brotasse do nosso relvado. Alguns temiam que a nova selva escondesse um campo de guerrilha, de onde niilistas armados lançassem raids contra a paisagem académica…”
Curiosamente, tudo começara num grande happening, em Outubro de 1966, na Universidade John Hopkins, em Baltimore, numa conferência organizada, entre outros, por René Girard, alguém depois bem contrário a estes devaneios. O tema era “The Language of Criticism and The Sciences of Man”, e entre os convidados franceses estavam Roland Barthes, Jacques Lacan e Jacques Derrida, o profeta da desconstrução.
Inaugurava-se a época dos famosos Cultural Studies. E para animar os cultores das novas disciplinas, a tradução inglesa de De la grammatologie, de Derrida, era de uma professora indiana, Gayatri Spivak, especialista em “pensamento pós-colonial”. As iniciativas do grupo, depois animado por Sylvère Lotringer, traziam uma receita infalível – esoterismo, vanguardismo e elitismo.
Era uma cultura revolucionária, activista, um verdadeiro chá de caridade laico para liberais chiques preocupados com o mundo e com os desfavorecidos. Era também, para Camille Paglia, sempre crítica, uma submissão irritante à cultura francesa, o equivalente universitário ao gadget de luxo, ao desporto da moda ou ao último robot de cozinha.
O wokismo tal como hoje o conhecemos vem daqui. Não é já um despertar ou acordar dos descendentes dos escravos da América na Guerra Civil para os seus direitos e para os abusos contra esses direitos, mas todo um delírio paternalista, culposo, acusatório e vitimista, dissociado da kantiana “coisa em si” e alicerçado em auto-percepções e auto-determinações. Um delírio que vai também consagrando, mimando e manipulando minorias sortidas contra os “não despertos”, os pecadores incapazes de admitir a sua natureza “fóbica” e o seu racismo ou sexismo estrutural.
Excesso e reacção
Mas o poder costuma transformar os libertadores em tiranos, e os “despertos” começaram por policiar o pensamento dentro das universidades, estabelecendo Indexes de livros e de autores a cancelar ou a censurar, identificando macro e micro ofensas, estimulando a denúncia. E a partir dos santuários de liberdade e libertação de onde observavam os relapsos, foram fazendo caminho até à legislação avançada para, a partir das leis aprovadas ou dos direitos consagrados – nas instituições, nas empresas, nos parlamentos – irem “dobrando” a renitente sociedade e a renitente humanidade no sentido do “progresso”.
Tudo isto foi acontecendo e sendo coberto por uma comunicação social dócil, acrítica ou também empenhada no novo credo e na denúncia dos dissidentes e das dissidências. Tudo isto foi também financiado e apoiado por capitalistas e especuladores como George Soros, por convicção (porque, como é sabido, só Elon Musk age exclusivamente por interesse) mas também pelas oportunidades abertas pela atomização familiar, social e nacional e pelo consumo de “novas identidades.”
E tudo isto se juntou, na América, à desindustrialização e à deslocalização das indústrias, com dois milhões de postos de trabalho a desaparecerem. Foi a interrupção do sonho americano e da ideia de um qualquer melting pot ou de uma linguagem comum que trouxe o descontentamento com as elites, que tinham começado a falar uma língua e a navegar numa realidade alternativa, estéril e absurda para a maioria dos americanos comuns.
Este divórcio tornou-se visível pela primeira vez em 2016 com a primeira eleição de Trump, que, apesar de tudo, era anti-sistema ou estava contra Hillary Clinton, a mais sistémica das candidatas, que cairia no erro de chamar “deploráveis” aos americanos que não acompanhavam “o progresso”, ou seja, a agenda da candidata democrata.
Nunca ninguém, nunca nenhum político, foi tão atacado, odiado e caluniado pelos poderes deste mundo como Donald Trump. Excessivo e provocador, tão pouco se acautelava ou acautela com palavras e acções. E quando tentou voltar, teve contra ele uma impressionante convergência de forças – da academia à plutocracia, passando pelos media e pela comunidade internacional.
Mas, apesar disso e por isso, venceu. E logo no primeiro dia, “The Donald”, para “pôr fim à política governamental de tentar, por engenharia social, introduzir a raça e o género em todos os aspectos da vida pública e privada”, fazia uma proclamação que os tempos tinham tornado temerária e revolucionária naquela América: “A partir de hoje, na política oficial do governo dos Estados Unidos só existem dois géneros, masculino e feminino.
JNP
“ O Maio de 68, ainda era a irreprimível vontade de os filhos da sociedade burguesa desmantelarem a própria sociedade burguesa, clamando por longínquos tiranos, como Mao Tse-Ttung, por estrategas da terra dos outros, como Ho-Chi-Minh ou por guerrilheiros distantes, como Che Guevara (o grito de guerra “Mao! Che! Ho-Chi-Minh!”, repetido nas ruas Roma em Outubro de 1969 ainda me ecoa nos ouvidos); ou, em Woodstock, rezando ironicamente a Deus, com Janis Joplin, não para que libertasse o povo da escravatura ou salvasse as almas, mas para que lhe comprasse um Mercedes Benz ou uma televisão a cores. Coisas que herdavam o activismo das reivindicações mais vitais de paz, pão, habitação ou mesmo de justiça social e racial, mas que eram já réplicas burguesas, hedonistas, coloridas e floridas dos filhos da fartura.
Mas mais ou menos por este tempo, um grupo de pensadores franceses levava para os Estados Unidos a “French Theory”, que iria florescer e propagar-se nas universidades americanas. Eram os chamados filósofos pós-estruturalistas, imbuídos do “espírito do Maio de 68” – Foucault, Derrida, Deleuze, Baudrillard, Lyotard. Como escreveria Colin Campbell em 1986 na New York Times Magazine: “Era como se uma colónia tropical francesa de novas plantas teóricas e de ignotos animais da crítica, um Paris com cobras, subitamente brotasse do nosso relvado. Alguns temiam que a nova selva escondesse um campo de guerrilha, de onde niilistas armados lançassem raids contra a paisagem académica…”
Curiosamente, tudo começara num grande happening, em Outubro de 1966, na Universidade John Hopkins, em Baltimore, numa conferência organizada, entre outros, por René Girard, alguém depois bem contrário a estes devaneios. O tema era “The Language of Criticism and The Sciences of Man”, e entre os convidados franceses estavam Roland Barthes, Jacques Lacan e Jacques Derrida, o profeta da desconstrução.
Inaugurava-se a época dos famosos Cultural Studies. E para animar os cultores das novas disciplinas, a tradução inglesa de De la grammatologie, de Derrida, era de uma professora indiana, Gayatri Spivak, especialista em “pensamento pós-colonial”. As iniciativas do grupo, depois animado por Sylvère Lotringer, traziam uma receita infalível – esoterismo, vanguardismo e elitismo.
Era uma cultura revolucionária, activista, um verdadeiro chá de caridade laico para liberais chiques preocupados com o mundo e com os desfavorecidos. Era também, para Camille Paglia, sempre crítica, uma submissão irritante à cultura francesa, o equivalente universitário ao gadget de luxo, ao desporto da moda ou ao último robot de cozinha.
O wokismo tal como hoje o conhecemos vem daqui. Não é já um despertar ou acordar dos descendentes dos escravos da América na Guerra Civil para os seus direitos e para os abusos contra esses direitos, mas todo um delírio paternalista, culposo, acusatório e vitimista, dissociado da kantiana “coisa em si” e alicerçado em auto-percepções e auto-determinações. Um delírio que vai também consagrando, mimando e manipulando minorias sortidas contra os “não despertos”, os pecadores incapazes de admitir a sua natureza “fóbica” e o seu racismo ou sexismo estrutural.
Excesso e reacção
Mas o poder costuma transformar os libertadores em tiranos, e os “despertos” começaram por policiar o pensamento dentro das universidades, estabelecendo Indexes de livros e de autores a cancelar ou a censurar, identificando macro e micro ofensas, estimulando a denúncia. E a partir dos santuários de liberdade e libertação de onde observavam os relapsos, foram fazendo caminho até à legislação avançada para, a partir das leis aprovadas ou dos direitos consagrados – nas instituições, nas empresas, nos parlamentos – irem “dobrando” a renitente sociedade e a renitente humanidade no sentido do “progresso”.
Tudo isto foi acontecendo e sendo coberto por uma comunicação social dócil, acrítica ou também empenhada no novo credo e na denúncia dos dissidentes e das dissidências. Tudo isto foi também financiado e apoiado por capitalistas e especuladores como George Soros, por convicção (porque, como é sabido, só Elon Musk age exclusivamente por interesse) mas também pelas oportunidades abertas pela atomização familiar, social e nacional e pelo consumo de “novas identidades.”
E tudo isto se juntou, na América, à desindustrialização e à deslocalização das indústrias, com dois milhões de postos de trabalho a desaparecerem. Foi a interrupção do sonho americano e da ideia de um qualquer melting pot ou de uma linguagem comum que trouxe o descontentamento com as elites, que tinham começado a falar uma língua e a navegar numa realidade alternativa, estéril e absurda para a maioria dos americanos comuns.
Este divórcio tornou-se visível pela primeira vez em 2016 com a primeira eleição de Trump, que, apesar de tudo, era anti-sistema ou estava contra Hillary Clinton, a mais sistémica das candidatas, que cairia no erro de chamar “deploráveis” aos americanos que não acompanhavam “o progresso”, ou seja, a agenda da candidata democrata.
Nunca ninguém, nunca nenhum político, foi tão atacado, odiado e caluniado pelos poderes deste mundo como Donald Trump. Excessivo e provocador, tão pouco se acautelava ou acautela com palavras e acções. E quando tentou voltar, teve contra ele uma impressionante convergência de forças – da academia à plutocracia, passando pelos media e pela comunidade internacional.
Mas, apesar disso e por isso, venceu. E logo no primeiro dia, “The Donald”, para “pôr fim à política governamental de tentar, por engenharia social, introduzir a raça e o género em todos os aspectos da vida pública e privada”, fazia uma proclamação que os tempos tinham tornado temerária e revolucionária naquela América: “A partir de hoje, na política oficial do governo dos Estados Unidos só existem dois géneros, masculino e feminino.
JNP
- Mensagens: 1432
- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Presidenciais Americanas (2024)
US freezes almost all foreign aid
The cable calls for immediate “stop work” orders on existing foreign assistance and pauses new aid. It is sweeping in its scope, appearing to target essentially all foreign assistance, including lifesaving global health aid, development assistance, and even military aid.
The cable provides a waiver only for emergency food assistance and foreign military financing for Israel and Egypt. The cable does not specifically mention any other countries that receive foreign military financing, like Ukraine or Taiwan, as being exempt from the freeze.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
previsor Escreveu:Para mim, é indiferente estar o Trump ou a Kamala. Não consigo dizer quem seria o pior.
Kamala seria pior ao cubo. Economicamente e socialmente.
Não assumir isso é ser inimigo do ocidente.
Porque iriam os americanos pagar uma guerra na Ucrânia, quando têm as fronteiras abertas a milhões de ilegais todos os anos? Pagariam impostos sem direito a um SNS, nem segurança nas ruas, nem soberania. (como acontece em Portugal e na UE

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Com Trump acabou-se a benesse dos asilos.
No entanto continua a falhar numa promessa eleitoral de declarar estado de emergência nacional para expulsar imigrantes ilegais.
Washington — Citing President Trump's extraordinary move to close the American asylum system, U.S. border agents have been instructed to summarily deport migrants crossing into the country illegally without allowing them to request legal protection, according to internal government documents and agency officials.
Just hours after being sworn in, Mr. Trump invoked sweeping presidential authorities to bar the entry of migrants deemed to be participating in an "invasion" of the U.S., as well as those who may pose a public health or national security risk. He cited a provision of immigration law known as 212(f) that allows presidents to suspend the entry of foreigners whose entry is deemed to be "detrimental" to the U.S.
In that same proclamation, Mr. Trump cited his constitutional powers over foreign affairs to empower U.S. immigration officials to "repel, repatriate, or remove any alien engaged in the invasion across the southern border of the United States."
Internal government documents indicate that, as of Tuesday night, the president's "full" 212(f) authority was being implemented across Texas' border with Mexico, making nearly all migrants who arrive there subject to quick expulsion. The documents cite the public health-related 212(f) authority that applies to "aliens that traveled through a country with a communicable disease."

Trump says ready to use military, national emergency for mass deportations
United States President-elect Donald Trump has confirmed he is “prepared” to declare a national emergency and use military assets to fulfil his 2024 election campaign promise to carry out mass deportations.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
BearManBull Escreveu:previsor Escreveu:Já tu estás sempre a inventar coisas.
Os dados partilhados são oficiais, mas honestamente temo que os reais serão de outra magnitude.
Nunca inventei nada, rara vez posto algo sem algum artigo de suporte.
Só neste semana são duas vezes que tentam meter aqui conteúdo sem qualquer suporte contra a administração Trump só porque dói o cotovelo...
Para mim, é indiferente estar o Trump ou a Kamala. Não consigo dizer quem seria o pior. Desde que o Biden desistiu q disse q o Trump era o favorito.
Parece que crias inimigos que não existem para estares constantemente em conflito…
Re: Presidenciais Americanas (2024)
previsor Escreveu:Já tu estás sempre a inventar coisas.
Os dados partilhados são oficiais, mas honestamente temo que os reais serão de outra magnitude.
Nunca inventei nada, rara vez posto algo sem algum artigo de suporte.
Só neste semana são duas vezes que tentam meter aqui conteúdo sem qualquer suporte contra a administração Trump só porque dói o cotovelo...
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson