Conheça toda verdade sobre BPN...
Três dezenas de clientes do BPN invadem agência para exigir pagamento de obrigações
29.09.2010 - 12:07 Por Lusa
Cerca de três dezenas de clientes do BPN invadiram hoje as instalações do banco na Avenida de França, no Porto, para reclamar o pagamento imediato do papel comercial da cimenteira CNE, que “está em incumprimento há muito tempo”.
Enquanto forçavam a entrada no banco, os clientes gritavam “paguem o que nos devem” , referindo que “se sentem enganados e burlados”.
Em declarações à Lusa, António Henriques, da Associação Nacional de Defesa dos Clientes do BPN, explicou que “há 44 clientes lesados pelo incumprimento do pagamento do papel comercial da CNE, tendo a haver cerca de dez milhões de euros”.
António Henriques disse que “as pessoas compraram com garantias reais os produtos colocados à venda nos balcões do BPN”, acrescentando que o gabinete jurídico da Associação está a estudar a possibilidade de apresentar uma providência cautelar para impedir a privatização do banco, já que não sabem “se as obrigações estão salvaguardadas no caderno de encargos”.
À porta do banco continuam montadas cinco tendas de campismo, onde cinco clientes fazem greve de fome há oito dias.
29.09.2010 - 12:07 Por Lusa
Cerca de três dezenas de clientes do BPN invadiram hoje as instalações do banco na Avenida de França, no Porto, para reclamar o pagamento imediato do papel comercial da cimenteira CNE, que “está em incumprimento há muito tempo”.
Enquanto forçavam a entrada no banco, os clientes gritavam “paguem o que nos devem” , referindo que “se sentem enganados e burlados”.
Em declarações à Lusa, António Henriques, da Associação Nacional de Defesa dos Clientes do BPN, explicou que “há 44 clientes lesados pelo incumprimento do pagamento do papel comercial da CNE, tendo a haver cerca de dez milhões de euros”.
António Henriques disse que “as pessoas compraram com garantias reais os produtos colocados à venda nos balcões do BPN”, acrescentando que o gabinete jurídico da Associação está a estudar a possibilidade de apresentar uma providência cautelar para impedir a privatização do banco, já que não sabem “se as obrigações estão salvaguardadas no caderno de encargos”.
À porta do banco continuam montadas cinco tendas de campismo, onde cinco clientes fazem greve de fome há oito dias.
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Adiamento devolve venda do BPN à estaca zero
27 Setembro 2010 | 07:34
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
Prorrogação do prazo para entrega de ofertas de compra abre porta ao aparecimento de novos interessados.
O concurso de privatização do Banco Português de Negócios (BPN) deverá voltar à estaca zero em resultado do adiamento do prazo para apresentação de propostas de compra da instituição nacionalizada em Novembro de 2008. O Negócios sabe que o Governo se prepara para adiar a data limite de entrega de propostas, o que abre a porta ao aparecimento de potenciais novos interessados.
A prorrogação do prazo surge na sequência de pedidos informais apresentados por alguns dos candidatos que têm estado a estudar a informação financeira detalhada sobre o BPN. Desta forma, as três instituições financeiras que já pagaram a caução que dá acesso ao dossiê completo sobre o banco - Montepio, Barclays e Banco BIC - ganham tempo para avaliar melhor a eventual apresentação de ofertas. Se o calendário se mantivesse, as dúvidas que ainda subsistem sobre a realidade BPN poderiam, no limite, levar à não formalização de propostas de compra.
27 Setembro 2010 | 07:34
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
Prorrogação do prazo para entrega de ofertas de compra abre porta ao aparecimento de novos interessados.
O concurso de privatização do Banco Português de Negócios (BPN) deverá voltar à estaca zero em resultado do adiamento do prazo para apresentação de propostas de compra da instituição nacionalizada em Novembro de 2008. O Negócios sabe que o Governo se prepara para adiar a data limite de entrega de propostas, o que abre a porta ao aparecimento de potenciais novos interessados.
A prorrogação do prazo surge na sequência de pedidos informais apresentados por alguns dos candidatos que têm estado a estudar a informação financeira detalhada sobre o BPN. Desta forma, as três instituições financeiras que já pagaram a caução que dá acesso ao dossiê completo sobre o banco - Montepio, Barclays e Banco BIC - ganham tempo para avaliar melhor a eventual apresentação de ofertas. Se o calendário se mantivesse, as dúvidas que ainda subsistem sobre a realidade BPN poderiam, no limite, levar à não formalização de propostas de compra.
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Eu estava mesmo à espera disto
Privatização do BPN em risco de não encontrar interessados na compra
24.09.2010 - 07:26 Por Cristina Ferreira, Ana Brito
publico.pt
Caderno de encargos confuso, impedimento de despedir e conjuntura de financiamento difícil fazem da privatização do BPN um negócio pouco atractivo para os potenciais interessados
A menos de uma semana de acabar o prazo de entrega das propostas de candidatura à reprivatização do BPN, onde o Estado já injectou quatro mil milhões de euros, começa a admitir-se que o negócio possa derrapar.
Para além da falta de clareza dos termos do caderno de encargos, o Governo recomenda aos potenciais compradores que não despeçam os cerca de dois mil trabalhadores do banco, o que está a reduzir o interesse no negócio de potenciais interessados.
Várias instituições reconheceram ter levantado o caderno de encargos do concurso público, que está a ser liderado pela CGD, mas não há confirmação se alguma está disposta a formalizar uma oferta. Os sinais que existem são mesmo de algum desinteresse. O Barclays, o Montepio Geral e o BIC Angola muniram-se de informação sobre o BPN, mas, segundo apurou o PÚBLICO, não estão tentados a avançar. Consideram o dossier confuso e pouco atractivo.
Um banco vive da confiança que os seus clientes depositam nele. E a marca é o seu activo mais relevante. Mas, dada a história recente da instituição, que se revelou um caso de polícia, o nome BPN arrisca-se a valer pouco mais que zero. A entidade que assumir o BPN terá provavelmente de operar com um outro nome.
Além disso, uma das "cláusulas" que estão a suscitar dúvidas prende-se com a recomendação que a Direcção-Geral de Tesouro faz aos interessados para não despedirem os cerca de dois mil trabalhadores do banco. Uma ideia que tem sido transmitida sempre que há pedidos de esclarecimento por parte das entidades que levantaram o caderno de encargos.
Esta "inibição" destina-se a impedir que o adquirente do BPN possa avançar para um despedimento colectivo, sustentado na reestruturação do grupo. Em Portugal, nos últimos anos, a banca tem realizado reduções no seu quadro de pessoal, quase sempre por negociação directa. Uma solução que envolve o pagamento de indemnizações e é mais onerosa para o accionista do que a via do despedimento colectivo.
O Governo anunciou em Agosto que venderá a rede de retalho do BPN, de 230 balcões, por um valor mínimo de 180 milhões de euros. Oficialmente, o BPN mantém uma carteira de 300 mil clientes. Mas quem avaliou o dossier admite que a maioria dos clientes do BPN com negócio rentável já tenha sido desviada para a CGD. É neste contexto que, na CGD, e ao mais alto nível, haja já quem admita que a privatização do BPN possa acabar num insucesso. Até porque o mercado de financiamento dos bancos está bloqueado.
Mas também há quem saliente que o Montepio Geral oferece pelo Finibanco (marca que será incorporada no MG), que possui 177 agências, 341 milhões de euros.
De qualquer forma, o Governo não pode mudar as regras do concurso a meio do jogo, e o mais certo é que, se a negociação falhar, então, numa segunda fase, as autoridades possam optar por seguir a via da venda do BPN por ajuste directo.
O Governo já assegurou que o BPN seria colocado no mercado expurgado dos activos tóxicos, que são responsáveis por capitais próprios negativos de cerca de dois mil milhões de euros, assim como das responsabilidades assumidas perante a CGD. O grupo público já injectou no BPN cerca de quatro mil milhões de euros. Os activos tóxicos irão ser canalizados para os veículos (bad bank) que o Tesouro se propõe criar, embora o mau crédito se mantenha no BPN, algo que não é compreendido pelos potenciais interessados.
Já a venda (em separado) de outros activos do universo BPN, como o banco de investimento Efisa, a Real Vida Seguros, a BPN Gestão de Activos e o BPN Imofundos, se revela mais atractiva. Quanto às imparidades, ao património imobiliário e às participações financeiras em empresas do grupo, serão agrupados em três entidades públicas com o objectivo de serem valorizados a fim de salvaguardarem os financiamentos da Caixa e os custos da nacionalização para o Estado.
Quanto tempo demorará o processo é ainda uma incógnita. Tal como é uma incógnita o real custo para os contribuintes de todo o processo BPN. Qualquer que seja, será sempre menor do que o impacto de deixar falir o banco e pôr em risco todo o sistema financeiro português, garante o Governo. O executivo de Sócrates pretende que o processo de privatização esteja concluído até final do ano.

Privatização do BPN em risco de não encontrar interessados na compra
24.09.2010 - 07:26 Por Cristina Ferreira, Ana Brito
publico.pt
Caderno de encargos confuso, impedimento de despedir e conjuntura de financiamento difícil fazem da privatização do BPN um negócio pouco atractivo para os potenciais interessados
A menos de uma semana de acabar o prazo de entrega das propostas de candidatura à reprivatização do BPN, onde o Estado já injectou quatro mil milhões de euros, começa a admitir-se que o negócio possa derrapar.
Para além da falta de clareza dos termos do caderno de encargos, o Governo recomenda aos potenciais compradores que não despeçam os cerca de dois mil trabalhadores do banco, o que está a reduzir o interesse no negócio de potenciais interessados.
Várias instituições reconheceram ter levantado o caderno de encargos do concurso público, que está a ser liderado pela CGD, mas não há confirmação se alguma está disposta a formalizar uma oferta. Os sinais que existem são mesmo de algum desinteresse. O Barclays, o Montepio Geral e o BIC Angola muniram-se de informação sobre o BPN, mas, segundo apurou o PÚBLICO, não estão tentados a avançar. Consideram o dossier confuso e pouco atractivo.
Um banco vive da confiança que os seus clientes depositam nele. E a marca é o seu activo mais relevante. Mas, dada a história recente da instituição, que se revelou um caso de polícia, o nome BPN arrisca-se a valer pouco mais que zero. A entidade que assumir o BPN terá provavelmente de operar com um outro nome.
Além disso, uma das "cláusulas" que estão a suscitar dúvidas prende-se com a recomendação que a Direcção-Geral de Tesouro faz aos interessados para não despedirem os cerca de dois mil trabalhadores do banco. Uma ideia que tem sido transmitida sempre que há pedidos de esclarecimento por parte das entidades que levantaram o caderno de encargos.
Esta "inibição" destina-se a impedir que o adquirente do BPN possa avançar para um despedimento colectivo, sustentado na reestruturação do grupo. Em Portugal, nos últimos anos, a banca tem realizado reduções no seu quadro de pessoal, quase sempre por negociação directa. Uma solução que envolve o pagamento de indemnizações e é mais onerosa para o accionista do que a via do despedimento colectivo.
O Governo anunciou em Agosto que venderá a rede de retalho do BPN, de 230 balcões, por um valor mínimo de 180 milhões de euros. Oficialmente, o BPN mantém uma carteira de 300 mil clientes. Mas quem avaliou o dossier admite que a maioria dos clientes do BPN com negócio rentável já tenha sido desviada para a CGD. É neste contexto que, na CGD, e ao mais alto nível, haja já quem admita que a privatização do BPN possa acabar num insucesso. Até porque o mercado de financiamento dos bancos está bloqueado.
Mas também há quem saliente que o Montepio Geral oferece pelo Finibanco (marca que será incorporada no MG), que possui 177 agências, 341 milhões de euros.
De qualquer forma, o Governo não pode mudar as regras do concurso a meio do jogo, e o mais certo é que, se a negociação falhar, então, numa segunda fase, as autoridades possam optar por seguir a via da venda do BPN por ajuste directo.
O Governo já assegurou que o BPN seria colocado no mercado expurgado dos activos tóxicos, que são responsáveis por capitais próprios negativos de cerca de dois mil milhões de euros, assim como das responsabilidades assumidas perante a CGD. O grupo público já injectou no BPN cerca de quatro mil milhões de euros. Os activos tóxicos irão ser canalizados para os veículos (bad bank) que o Tesouro se propõe criar, embora o mau crédito se mantenha no BPN, algo que não é compreendido pelos potenciais interessados.
Já a venda (em separado) de outros activos do universo BPN, como o banco de investimento Efisa, a Real Vida Seguros, a BPN Gestão de Activos e o BPN Imofundos, se revela mais atractiva. Quanto às imparidades, ao património imobiliário e às participações financeiras em empresas do grupo, serão agrupados em três entidades públicas com o objectivo de serem valorizados a fim de salvaguardarem os financiamentos da Caixa e os custos da nacionalização para o Estado.
Quanto tempo demorará o processo é ainda uma incógnita. Tal como é uma incógnita o real custo para os contribuintes de todo o processo BPN. Qualquer que seja, será sempre menor do que o impacto de deixar falir o banco e pôr em risco todo o sistema financeiro português, garante o Governo. O executivo de Sócrates pretende que o processo de privatização esteja concluído até final do ano.
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Estado fixa em 2,37 euros o preço base da cada acção do BPN
17.08.2010 - 14:03 Por Lusa, PÚBLICO
O Governo fixou em 2,37 euros o preço base por acção do Banco Português de Negócios (BPN) a vender no lote de 95 por cento que quer alienar a uma instituição financeira, que assim ficará a controlar a actual rede de balcões do banco, nacionalizado há quase dois anos.
Este valor tem subjacente um encaixe mínimo de 178,7 milhões de euros com a reprivatização do banco, atendendo a que há a somar o valor dos cinco por cento que vão ser reservados para compra pelos trabalhadores, segundo as condições publicadas hoje em Diário da República, e que roça o preço mínimo de 180 milhões de euros antes anunciado pelo Governo.
O modelo de privatização que foi hoje divulgado no jornal oficial do Estado não contempla assim a indicação da Provedoria de Justiça, emitida na passada sexta-feira, segundo a qual o Governo tem de incluir na reprivatização do banco a possibilidade de os pequenos investidores adquirirem acções, por imperativo constitucional, para a qual deve ser feita uma reserva de capital.
O Governo já fez saber que não considera não ser obrigado a incluir pequenos investidores nas privatizações e que considera que neste caso isso não seria uma boa solução, pois quer promover a integração do banco num grupo financeiro sólido. A comunicação social noticiou a possibilidade de recurso para o Tribunal Constitucional, o que a Provedoria de Justiça não desmentiu, tendo dito que aguarda uma resposta do Ministério das Finanças.
Segundo a resolução do Conselho de Ministros, o concurso público prevê alienar 72.200.000 acções nominativas com o valor nominal de cinco euros cada, representativas de 95 por cento do capital social do BPN, pelo “preço base das propostas de 2,37 euros por acção”.
O preço de aquisição das acções tem um peso de 45 por cento na avaliação das propostas, a transferência de riscos conta 25 por cento, a estratégia de desenvolvimento do BPN 20 por cento e a experiência, capacidade e dimensão do concorrente têm um peso de dez por cento, segundo o articulado.
“O concurso é exclusivamente aberto a instituições de crédito e empresas de seguros ou sociedades gestoras de participações sociais que as detenham ou sejam detidas a 100 por cento por aquelas empresas, que podem concorrer individualmente ou em agrupamento”, define o documento.
Acções para trabalhadores com desconto de cinco por cento
O Estado atribuiu ainda um lote de 3.800.000 acções nominativas com o valor nominal de cinco euros cada, representativas de cinco por cento do capital social do banco, reservado a trabalhadores.
“As acções reservadas à aquisição por trabalhadores são vendidas ao preço que vier a ser fixado no âmbito do concurso público deduzido de cinco por cento”, define o documento publicado em Diário da República, acrescentando que “as ordens de compra emitidas por trabalhadores devem ser expressas em múltiplos de dez acções, sujeitas a rateio, se necessário”.
O Governo anunciou a 2 de Novembro de 2008 a nacionalização do BPN, quando o banco apresentava um “buraco” de 1900 milhões de euros, devido à gestão de Oliveira Costa, o fundador do banco, acusado já dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, fraude fiscal, entre outros.
Propostas aceites até 1 de Outubro
As propostas de compra do BPN têm que ser entregues na Inspecção Geral de Finanças, em Lisboa, até ao primeiro dia de Outubro.
“As propostas são entregues na Inspecção-Geral de Finanças (...) até às 17h00 do quadragésimo quinto dia posterior à publicação da Resolução que aprova o presente Caderno de Encargos”, acrescenta o documento.
O diploma exclui do concurso de venda agrupamentos e entidades que “tenham, a qualquer título, prestado, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento tendente à reprivatização do BPN”.
O concurso, que decorre em duas fases, é conduzido por um júri composto pelo Inspector-Geral de Finanças, que preside, pelo Director-Geral do Tesouro e Finanças e pelo Presidente do Conselho de Administração do BPN, que serão substituídos nas suas faltas e impedimentos pelos respectivos substitutos legais ou estatutários.
Na primeira fase, os concorrentes fazem a entrega das propostas, e o júri procede à selecção de concorrentes e das respectivas propostas para uma segunda fase, em que serão admitidas as propostas relativas à oferta sobre os bens e direitos designados “activos autónomos”, negociadas as propostas com os concorrentes seleccionados, apresentadas as propostas finais e celebrado o contrato.
17.08.2010 - 14:03 Por Lusa, PÚBLICO
O Governo fixou em 2,37 euros o preço base por acção do Banco Português de Negócios (BPN) a vender no lote de 95 por cento que quer alienar a uma instituição financeira, que assim ficará a controlar a actual rede de balcões do banco, nacionalizado há quase dois anos.
Este valor tem subjacente um encaixe mínimo de 178,7 milhões de euros com a reprivatização do banco, atendendo a que há a somar o valor dos cinco por cento que vão ser reservados para compra pelos trabalhadores, segundo as condições publicadas hoje em Diário da República, e que roça o preço mínimo de 180 milhões de euros antes anunciado pelo Governo.
O modelo de privatização que foi hoje divulgado no jornal oficial do Estado não contempla assim a indicação da Provedoria de Justiça, emitida na passada sexta-feira, segundo a qual o Governo tem de incluir na reprivatização do banco a possibilidade de os pequenos investidores adquirirem acções, por imperativo constitucional, para a qual deve ser feita uma reserva de capital.
O Governo já fez saber que não considera não ser obrigado a incluir pequenos investidores nas privatizações e que considera que neste caso isso não seria uma boa solução, pois quer promover a integração do banco num grupo financeiro sólido. A comunicação social noticiou a possibilidade de recurso para o Tribunal Constitucional, o que a Provedoria de Justiça não desmentiu, tendo dito que aguarda uma resposta do Ministério das Finanças.
Segundo a resolução do Conselho de Ministros, o concurso público prevê alienar 72.200.000 acções nominativas com o valor nominal de cinco euros cada, representativas de 95 por cento do capital social do BPN, pelo “preço base das propostas de 2,37 euros por acção”.
O preço de aquisição das acções tem um peso de 45 por cento na avaliação das propostas, a transferência de riscos conta 25 por cento, a estratégia de desenvolvimento do BPN 20 por cento e a experiência, capacidade e dimensão do concorrente têm um peso de dez por cento, segundo o articulado.
“O concurso é exclusivamente aberto a instituições de crédito e empresas de seguros ou sociedades gestoras de participações sociais que as detenham ou sejam detidas a 100 por cento por aquelas empresas, que podem concorrer individualmente ou em agrupamento”, define o documento.
Acções para trabalhadores com desconto de cinco por cento
O Estado atribuiu ainda um lote de 3.800.000 acções nominativas com o valor nominal de cinco euros cada, representativas de cinco por cento do capital social do banco, reservado a trabalhadores.
“As acções reservadas à aquisição por trabalhadores são vendidas ao preço que vier a ser fixado no âmbito do concurso público deduzido de cinco por cento”, define o documento publicado em Diário da República, acrescentando que “as ordens de compra emitidas por trabalhadores devem ser expressas em múltiplos de dez acções, sujeitas a rateio, se necessário”.
O Governo anunciou a 2 de Novembro de 2008 a nacionalização do BPN, quando o banco apresentava um “buraco” de 1900 milhões de euros, devido à gestão de Oliveira Costa, o fundador do banco, acusado já dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, fraude fiscal, entre outros.
Propostas aceites até 1 de Outubro
As propostas de compra do BPN têm que ser entregues na Inspecção Geral de Finanças, em Lisboa, até ao primeiro dia de Outubro.
“As propostas são entregues na Inspecção-Geral de Finanças (...) até às 17h00 do quadragésimo quinto dia posterior à publicação da Resolução que aprova o presente Caderno de Encargos”, acrescenta o documento.
O diploma exclui do concurso de venda agrupamentos e entidades que “tenham, a qualquer título, prestado, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento tendente à reprivatização do BPN”.
O concurso, que decorre em duas fases, é conduzido por um júri composto pelo Inspector-Geral de Finanças, que preside, pelo Director-Geral do Tesouro e Finanças e pelo Presidente do Conselho de Administração do BPN, que serão substituídos nas suas faltas e impedimentos pelos respectivos substitutos legais ou estatutários.
Na primeira fase, os concorrentes fazem a entrega das propostas, e o júri procede à selecção de concorrentes e das respectivas propostas para uma segunda fase, em que serão admitidas as propostas relativas à oferta sobre os bens e direitos designados “activos autónomos”, negociadas as propostas com os concorrentes seleccionados, apresentadas as propostas finais e celebrado o contrato.
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Avanço da privatização do BPN na mão do Governo
07 Julho2010 | 00:01
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
Há alguns dias que o ministro das Finanças tem na sua posse as avaliações do banco (sem imparidades) e o preço proposto pela administração.
O Governo já tem em sua posse todos os elementos de que necessita para avançar com a privatização do Banco Português de Negócios (BPN).
O Negócios sabe que a administração da instituição, liderada por Francisco Bandeira, já entregou as avaliações do BPN encomendadas ao Deutsche Bank e à Deloitte e também já apresentou a sua proposta de preço base para o banco.
Os valores em causa, que não foi possível apurar, excluem as imparidades relacionadas com o crédito malparado, uma vez que esta carteira vai ser autonomizada do banco. Mas devem estar, claramente, abaixo de 500 milhões de euros.
07 Julho2010 | 00:01
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
Há alguns dias que o ministro das Finanças tem na sua posse as avaliações do banco (sem imparidades) e o preço proposto pela administração.
O Governo já tem em sua posse todos os elementos de que necessita para avançar com a privatização do Banco Português de Negócios (BPN).
O Negócios sabe que a administração da instituição, liderada por Francisco Bandeira, já entregou as avaliações do BPN encomendadas ao Deutsche Bank e à Deloitte e também já apresentou a sua proposta de preço base para o banco.
Os valores em causa, que não foi possível apurar, excluem as imparidades relacionadas com o crédito malparado, uma vez que esta carteira vai ser autonomizada do banco. Mas devem estar, claramente, abaixo de 500 milhões de euros.
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Gostaríamos todos de saber a quanto nos vai sair este regabofe do PSD..
A factura já vai acima dos 4.100.000.000€, ou seja, 410€ para cada Português: desde o idoso ao recém nascido. Isto para encher o bolso de alguns perfeitos aldrabões de feira da absoluta confiança do actual Presidente desta república sul-americana, incluindo ele próprio.
Espero ao menos que o Dias Loureiro esteja a desfrutar do seu SL65AMG, dos seus jaguares e dos milhões que nos roubaram, que o senhor presidente e filha estejam felizes com a fantástica mais valia realizada, e que o Duarte Lima consiga escapar-se mais uma vez...
Estamos muito bem entregues sim senhor...
A factura já vai acima dos 4.100.000.000€, ou seja, 410€ para cada Português: desde o idoso ao recém nascido. Isto para encher o bolso de alguns perfeitos aldrabões de feira da absoluta confiança do actual Presidente desta república sul-americana, incluindo ele próprio.
Espero ao menos que o Dias Loureiro esteja a desfrutar do seu SL65AMG, dos seus jaguares e dos milhões que nos roubaram, que o senhor presidente e filha estejam felizes com a fantástica mais valia realizada, e que o Duarte Lima consiga escapar-se mais uma vez...
Estamos muito bem entregues sim senhor...
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"Bad bank" vai absorver imparidades do BPN
17 de Março de 2010
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Francisco Bandeira, está a preparar a autonomização das imparidades que estão no balanço da instituição, uma espécie de “bad bank” que ficará de fora do processo de privatização, noticia hoje o “Diário Económico”.
Em causa estão sobretudo imparidades de crédito concedido pelo BPN e por suas subsidiárias, como o banco cabo-verdiano Insular, que foi usado para conceder financiamentos irregulares a sociedades do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), antiga dona do BPN, e seus accionistas.
Após a autonomização destes activos, existem diversas alternativas quanto ao fim que lhes será dado. A sua gestão pode ser feita pelo próprio Estado, designadamente através da Finangeste, sociedade especializada na recuperação de créditos em incumprimento que é participada pela Caixa Geral de Depósitos e por diversos bancos privados.
Outra das alternativas em cima da mesa passam pela alienação deste crédito malparado a empresas especializadas na recuperação deste tipo de financiamentos.
17 de Março de 2010
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Francisco Bandeira, está a preparar a autonomização das imparidades que estão no balanço da instituição, uma espécie de “bad bank” que ficará de fora do processo de privatização, noticia hoje o “Diário Económico”.
Em causa estão sobretudo imparidades de crédito concedido pelo BPN e por suas subsidiárias, como o banco cabo-verdiano Insular, que foi usado para conceder financiamentos irregulares a sociedades do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), antiga dona do BPN, e seus accionistas.
Após a autonomização destes activos, existem diversas alternativas quanto ao fim que lhes será dado. A sua gestão pode ser feita pelo próprio Estado, designadamente através da Finangeste, sociedade especializada na recuperação de créditos em incumprimento que é participada pela Caixa Geral de Depósitos e por diversos bancos privados.
Outra das alternativas em cima da mesa passam pela alienação deste crédito malparado a empresas especializadas na recuperação deste tipo de financiamentos.
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Caixa já emprestou 4,2 mil milhões de euros ao BPN
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
As assistências de liquidez da Caixa Geral de Depósitos ao Banco Português de Negócios (BPN) somavam 4,19 mil milhões de euros a 14 de Janeiro último, revelou hoje Fernando Faria de Oliveira, líder da CGD, na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
"As necessidades de liquidez do BPN tiveram origem em vários factores. Foram resultado da diminuição dos depósitos de clientes, sobretudo de institucionais; da necessidade de adquirir unidades de participação de fundos de investimento do banco, o que implicou um esforço de 497 milhões de euros; e da necessidade de substituir operações de financiamento no mercado de capitais, que na data da nacionalização" superavam os 500 milhões e hoje é inferior a 80 milhões, revelou o banqueiro.
"A CGD está a financiar o BPN praticamente nas condições em que está a financiar-se a ela própria", garantiu Faria de Oliveira.
"As assistências de liquidez ao BPN não têm nenhuma implicação nos resultados da CGD", garantiu o presidente do banco estatal.
"Não foi por causa disso [empréstimos ao BPN] que se reduziu o crédito à economia por parte da CGD. A Caixa tem uma situação de liquidez confortável nem tem tido dificuldades em se financiar nos mercados internacionais", sublinhou o banqueiro, assegurando que "se não crescemos mais no financiamento à economia tem muito mais a ver com o contexto económico" do que com os empréstimos ao BPN.
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
As assistências de liquidez da Caixa Geral de Depósitos ao Banco Português de Negócios (BPN) somavam 4,19 mil milhões de euros a 14 de Janeiro último, revelou hoje Fernando Faria de Oliveira, líder da CGD, na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
"As necessidades de liquidez do BPN tiveram origem em vários factores. Foram resultado da diminuição dos depósitos de clientes, sobretudo de institucionais; da necessidade de adquirir unidades de participação de fundos de investimento do banco, o que implicou um esforço de 497 milhões de euros; e da necessidade de substituir operações de financiamento no mercado de capitais, que na data da nacionalização" superavam os 500 milhões e hoje é inferior a 80 milhões, revelou o banqueiro.
"A CGD está a financiar o BPN praticamente nas condições em que está a financiar-se a ela própria", garantiu Faria de Oliveira.
"As assistências de liquidez ao BPN não têm nenhuma implicação nos resultados da CGD", garantiu o presidente do banco estatal.
"Não foi por causa disso [empréstimos ao BPN] que se reduziu o crédito à economia por parte da CGD. A Caixa tem uma situação de liquidez confortável nem tem tido dificuldades em se financiar nos mercados internacionais", sublinhou o banqueiro, assegurando que "se não crescemos mais no financiamento à economia tem muito mais a ver com o contexto económico" do que com os empréstimos ao BPN.
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Comprador do BPN obrigado a manter 51% durante 5 anos
Eudora Ribeiro
05/01/10 10:30
economico.pt
Quem vencer o concurso público para a reprivatização do BPN fica obrigado a controlar a maioria do capital do banco por um período mínimo de 5 anos.
A informação publicada em Diário da República também esclarece que, no caso do vencedor do concurso ser um grupo de instituições, uma das entidades terá de ficar com 51% do capital do BPN durante esses cinco anos.
"As acções correspondentes a 51% do capital social do BPN adquiridas no âmbito do concurso público são indisponíveis por um prazo de cinco anos", lê-se no Diploma que aprova a privatização do BPN.
O prazo conta-se a partir da data de publicação da resolução do Conselho de Ministros que determine o vencedor do concurso.
O mesmo documento acrescenta que "os agrupamentos concorrentes devem identificar os membros responsáveis pelo cumprimento da regra de indisponibilidade e, em relação a cada um, a quantidade de acções a sujeitar a esse regime de indisponibilidade, bem como o membro que se obriga a adquirir e manter acções representativas de, pelo menos, 51 % do capital social do banco".
Eudora Ribeiro
05/01/10 10:30
economico.pt
Quem vencer o concurso público para a reprivatização do BPN fica obrigado a controlar a maioria do capital do banco por um período mínimo de 5 anos.
A informação publicada em Diário da República também esclarece que, no caso do vencedor do concurso ser um grupo de instituições, uma das entidades terá de ficar com 51% do capital do BPN durante esses cinco anos.
"As acções correspondentes a 51% do capital social do BPN adquiridas no âmbito do concurso público são indisponíveis por um prazo de cinco anos", lê-se no Diploma que aprova a privatização do BPN.
O prazo conta-se a partir da data de publicação da resolução do Conselho de Ministros que determine o vencedor do concurso.
O mesmo documento acrescenta que "os agrupamentos concorrentes devem identificar os membros responsáveis pelo cumprimento da regra de indisponibilidade e, em relação a cada um, a quantidade de acções a sujeitar a esse regime de indisponibilidade, bem como o membro que se obriga a adquirir e manter acções representativas de, pelo menos, 51 % do capital social do banco".
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Cavaco Silva promulgou reprivatização do BPN a 30 de Dezembro
De Vera Amaro (LUSA)
Lisboa, 04 Jan (Lusa) -- A Presidência da República anunciou hoje que o diploma que aprova a reprivatização da totalidade do capital social do Banco Português de Negócios (BPN) já foi promulgado a 30 de Dezembro.
"O Decreto-Lei que aprova o processo de reprivatização da totalidade do capital social do Banco Português de Negócios, SA deu entrada na Presidência da República a 4 de Dezembro de 2009 e foi promulgado pelo Presidente da República no dia 30 de Dezembro", lê-se num esclarecimento publicado no 'site' da Presidência da República.
Na edição de hoje, o Jornal de Negócios noticia que "o processo de privatização do BPN, que o Governo considerou uma prioridade da nova legislatura, está parado à espera que o Presidente da República promulgue o diploma que autoriza a venda do banco a investidores privados".
© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Vera Amaro (LUSA)
Lisboa, 04 Jan (Lusa) -- A Presidência da República anunciou hoje que o diploma que aprova a reprivatização da totalidade do capital social do Banco Português de Negócios (BPN) já foi promulgado a 30 de Dezembro.
"O Decreto-Lei que aprova o processo de reprivatização da totalidade do capital social do Banco Português de Negócios, SA deu entrada na Presidência da República a 4 de Dezembro de 2009 e foi promulgado pelo Presidente da República no dia 30 de Dezembro", lê-se num esclarecimento publicado no 'site' da Presidência da República.
Na edição de hoje, o Jornal de Negócios noticia que "o processo de privatização do BPN, que o Governo considerou uma prioridade da nova legislatura, está parado à espera que o Presidente da República promulgue o diploma que autoriza a venda do banco a investidores privados".
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Privatização do BPN concluída até Setembro de 2010
Económico com Lusa
15/12/09 07:45
economico.pt
A privatização do BPN vai acontecer num prazo entre seis a nove meses, avançou Faria de Oliveira.
Em declarações à ‘Lusa', Fernando Faria de Oliveira salientou que o processo de privatização do BPN foi iniciado com a aprovação de uma lei e que o caderno de
concursos será divulgado "logo que as avaliações sejam concluídas".
"O processo tem seus trâmites legais que estão em curso e acontecerá num período normal de privatização de seis a nove meses", afirmou o presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Faria de Oliveira disse estar disponível para prestar esclarecimentos ao Parlamento sobre a privatização do BPN, instituição onde o Estado já injectou mais de três mil milhões de euros, desde a nacionalização, para cobrir o "buraco financeiro" deixado pela antiga administração.
O presidente da CGD recebeu o prémio de Personalidade do Ano da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, num jantar que assinalou os 97 anos da instituição.
Faria de Oliveira recebeu a homenagem da mais antiga instituição portuguesa de São Paulo, na sequência da retoma das actividades da CGD no Brasil, no primeiro trimestre deste ano.
No discurso, o responsável sublinhou que a CGD regressou este ano ao Brasil, país onde se implantou no século XIX, perante "oportunidades excepcionais" para reforçar as relações entre os dois países.
Económico com Lusa
15/12/09 07:45
economico.pt
A privatização do BPN vai acontecer num prazo entre seis a nove meses, avançou Faria de Oliveira.
Em declarações à ‘Lusa', Fernando Faria de Oliveira salientou que o processo de privatização do BPN foi iniciado com a aprovação de uma lei e que o caderno de
concursos será divulgado "logo que as avaliações sejam concluídas".
"O processo tem seus trâmites legais que estão em curso e acontecerá num período normal de privatização de seis a nove meses", afirmou o presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Faria de Oliveira disse estar disponível para prestar esclarecimentos ao Parlamento sobre a privatização do BPN, instituição onde o Estado já injectou mais de três mil milhões de euros, desde a nacionalização, para cobrir o "buraco financeiro" deixado pela antiga administração.
O presidente da CGD recebeu o prémio de Personalidade do Ano da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, num jantar que assinalou os 97 anos da instituição.
Faria de Oliveira recebeu a homenagem da mais antiga instituição portuguesa de São Paulo, na sequência da retoma das actividades da CGD no Brasil, no primeiro trimestre deste ano.
No discurso, o responsável sublinhou que a CGD regressou este ano ao Brasil, país onde se implantou no século XIX, perante "oportunidades excepcionais" para reforçar as relações entre os dois países.
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O "Zé Pagante" paga tudo. Mas tudo!
camilolourenco@gmail.com
Fez ontem um ano que o Governo nacionalizou o Banco Português de Negócios. Vamos deixar de lado a discussão quase académica de saber se deveria ter havido nacionalização: a desconfiança em relação ao sistema financeiro era tanta que, se o Estado não agisse, havia risco de corrida aos depósitos e aí todos os bancos, bons e maus, cairiam no mesmo saco. Mas há uma discussão que não é nada académica: o custo da nacionalização para o erário público.
Na altura Fernando Teixeira dos Santos estimou o buraco do BPN em qualquer coisa como 700 milhões de euros. Também na altura dissemos que dificilmente a "brincadeira" sairia por menos de 1400 milhões de euros. Valor que o tempo se tem encarregado de tornar pequenino…
Mas, se existe uma consciência difusa de que o buraco atinge valores obscenos, continuamos sem saber qual o "preço certo". Teixeira dos Santos mantém-se "prudentemente" silencioso. Francisco Bandeira, a pessoa que a CGD lá colocou para dar a volta ao problema, vai dizendo umas coisas… mas também não arrisca valores. Ontem, em entrevista à TSF (sem gravação), deu a entender que a factura para o contribuinte não vai ser pequena.
O mínimo que se pode dizer sobre este processo é que é uma vergonha. Doze meses é tempo suficiente para se saber qual a dimensão do buraco do BPN. E de informar cada contribuinte sobre quanto vai pagar pelo facto de a supervisão ter falhado. Não é por nada… mas quem paga tem o direito de saber quanto. Mesmo quando não tem hipótese de questionar o preço.
in negocios.pt
camilolourenco@gmail.com
Fez ontem um ano que o Governo nacionalizou o Banco Português de Negócios. Vamos deixar de lado a discussão quase académica de saber se deveria ter havido nacionalização: a desconfiança em relação ao sistema financeiro era tanta que, se o Estado não agisse, havia risco de corrida aos depósitos e aí todos os bancos, bons e maus, cairiam no mesmo saco. Mas há uma discussão que não é nada académica: o custo da nacionalização para o erário público.
Na altura Fernando Teixeira dos Santos estimou o buraco do BPN em qualquer coisa como 700 milhões de euros. Também na altura dissemos que dificilmente a "brincadeira" sairia por menos de 1400 milhões de euros. Valor que o tempo se tem encarregado de tornar pequenino…
Mas, se existe uma consciência difusa de que o buraco atinge valores obscenos, continuamos sem saber qual o "preço certo". Teixeira dos Santos mantém-se "prudentemente" silencioso. Francisco Bandeira, a pessoa que a CGD lá colocou para dar a volta ao problema, vai dizendo umas coisas… mas também não arrisca valores. Ontem, em entrevista à TSF (sem gravação), deu a entender que a factura para o contribuinte não vai ser pequena.
O mínimo que se pode dizer sobre este processo é que é uma vergonha. Doze meses é tempo suficiente para se saber qual a dimensão do buraco do BPN. E de informar cada contribuinte sobre quanto vai pagar pelo facto de a supervisão ter falhado. Não é por nada… mas quem paga tem o direito de saber quanto. Mesmo quando não tem hipótese de questionar o preço.
in negocios.pt
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Acho isto muito estranho,,, mas se calhar sou eu que sou assim....
Todavia, imaginem la' que os documentos agora encontrados e ao que parece (ou se quer fazer parecer) sao de muita importancia, nao passam de documentos "forjados" adequadamente para fazer crer e corroborar uma determinada linha de defesa e actuacao do Sr. Dias Loureiro?
Na', nao gosto nada de documentos assim encontrados a' ultima da hora, caidos do ceu....huummmm
Abraco,
Jaba_hut
Todavia, imaginem la' que os documentos agora encontrados e ao que parece (ou se quer fazer parecer) sao de muita importancia, nao passam de documentos "forjados" adequadamente para fazer crer e corroborar uma determinada linha de defesa e actuacao do Sr. Dias Loureiro?
Na', nao gosto nada de documentos assim encontrados a' ultima da hora, caidos do ceu....huummmm
Abraco,
Jaba_hut
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http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... &did=68372
SOL divulga descoberta sobre caso BPN
Nas manchetes desta manhã salta à vista uma história, publicada no semanário SOL, com base num triângulo: o BPN, Dias Loureiro e uma casa-de-banho, a do antigo administrador executivo do banco.
Foi precisamente na casa de banho do mediático arguido que os investigadores encontraram uma porta de acesso a uma pequena divisão escondida onde alegadamente estava documentação relacionada com os negócios do BPN em Porto Rico e Marrocos.
No caso, segundo o jornal, eram três dossiers e também um livro com uma resenha pessoal da sua actividade empresarial.
Ouvido pelo SOL, Dias Loureiro diz que se trata apenas de uma parte esconsa do seu escritório.
O jornal diz que a descoberta foi feita por acaso quando um dos elementos da equipa de investigação teve de usar a casa debanho. Dias Loureiro tem reafirmado que está “de consciência tranquila”.
SOL divulga descoberta sobre caso BPN
Nas manchetes desta manhã salta à vista uma história, publicada no semanário SOL, com base num triângulo: o BPN, Dias Loureiro e uma casa-de-banho, a do antigo administrador executivo do banco.
Foi precisamente na casa de banho do mediático arguido que os investigadores encontraram uma porta de acesso a uma pequena divisão escondida onde alegadamente estava documentação relacionada com os negócios do BPN em Porto Rico e Marrocos.
No caso, segundo o jornal, eram três dossiers e também um livro com uma resenha pessoal da sua actividade empresarial.
Ouvido pelo SOL, Dias Loureiro diz que se trata apenas de uma parte esconsa do seu escritório.
O jornal diz que a descoberta foi feita por acaso quando um dos elementos da equipa de investigação teve de usar a casa debanho. Dias Loureiro tem reafirmado que está “de consciência tranquila”.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
BPN: CMVM investiga e-mail de gestor
Jorge Pessoa poderá ser alvo de processo
27-07-2009 - 07:37h
O regulador da Bolsa de Valores de Lisboa está a analisar um e-mail enviado em Julho de 2008 por um ex-director e actual administrador do Banco Português de Negócios (BPN) aos funcionários do banco com um apelo à venda aos clientes de obrigações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) Valor, a conhecida «Operação Cabaz», como meros depósitos a prazo, informa o «Correio da Manhã» (CM).
Fonte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) confirmou ao «CM» que «estão a ser desenvolvidas diligências com vista ao apuramento dos factos» e assumiu que «se se identificarem violações (legais), serão tomadas as devidas medidas» contra-ordenacionais.
No e-mail de Jorge Pessoa, a que o «CM» teve acesso, pode ler-se: «Relembro que a SLN Valor é a maior accionista da SLN SGPS (31 por cento), que por sua vez detém 100% do BPN, ou seja, na prática estamos a vender o equivalente a um depósito a prazo, com uma excelente taxa».
http://diario.iol.pt/financas-alertas/p ... -3222.html
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artista Escreveu:Obviamente que estes tipos safam-se todos, a justiça não apanha nem um... a primeira coisa que costumam dizer quando são constituidos arguidos é normalmente "eu confio na justiça portuguesa e acredito que tudo se esclarecerá"![]()
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Enfim, não me devia rir com isto mas... não me apetece chorar!![]()
![]()
abraços
artista
Mas alguém tem dúvidas de que fica tudo esclarecido!?



Esta ainda está bem actualizada....
Um abraço.
Os Vampiros
(José Afonso)
No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
ch**** o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
Obviamente que estes tipos safam-se todos, a justiça não apanha nem um... a primeira coisa que costumam dizer quando são constituidos arguidos é normalmente "eu confio na justiça portuguesa e acredito que tudo se esclarecerá"
Enfim, não me devia rir com isto mas... não me apetece chorar!
abraços
artista



Enfim, não me devia rir com isto mas... não me apetece chorar!


abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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BPN: arguidos Arlindo de Carvalho e dois empresários
por DN/Lusa
19 de Julho
Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde e accionista do Banco Português de Negócios (BPN), e dois emopresários do ramo imobiliário que tiveram negócios com esta entidade bancária foram constituídos arguidos no âmbito da investigação às actividades deste banco e do seu principal ex-accionista, a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), noticia a SIC
A casa e o escritório de Arlindo de Carvalho foram alvo de buscas na quinta-feira, por parte da Polícia Judiciária e o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que no dia seguinte fizeram rusgas à casa de Dias Loureiro, em Cascais, adiantaram a SIC e a TVI.
De acordo a televisão de Carnaxide, os dois empresários também foram visados por buscas. Um dos empresários é sócio de Arlindo de Carvalho, o ex-ministro de Cavaco Silva que se vê envolvido neste caso alegadamente devido à venda ao BPN de empresas do Instituto de Participações do Estado, onde o Arlindo de Carvalho foi administrador.
Dias Loureiro, que foi constituído arguido há mais de duas semanas, não comentou a notícia. "Não falo sobre isso. Não digo nada", declarou à Lusa o ex-conselheiro de Estado e antigo accionista do banco, tal como Arlindo Camacho.
No passado dia 1, Dias Loureiro foi ouvido como arguido no DCIAP relativamente a dois negócios, o da Biometrics e o da Redal de Marrocos.
"Pude esclarecer aquilo que pude esclarecer", disse então o antigo ministro do PSD aos jornalistas, reiterando que "não cometeu nenhuma ilegalidade".
Manuel Dias Loureiro revelou, na altura, que durante a inquirição foi "confrontado com documentos que nunca tinha visto".
O também ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o Banco Português de Negócios (BPN), disse também, na altura, que "aceitava as coisas como elas são" e ter pela frente um "longo caminho".
Dias Loureiro é o segundo arguido do caso BPN, depois de o ex-presidente da instituição financeira, Oliveira e Costa, que está em prisão preventiva há vários meses.
O processo em que Dias Loureiro foi constituído arguido relaciona-se, conforme confirmou então o próprio, com a compra em 2001 da empresa Biometrics, em Porto Rico, estando em causa também a venda da Redal, concessionária de águas em Marrocos.
Este processo está a ser investigado pelo DCIAP, chefiado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, que no início de Maio havia dito que o ex-conselheiro de Estado seria ouvido "o mais rapidamente possível".
Em finais de Maio, Dias Loureiro pediu ao procurador-geral da República para ser ouvido no inquérito criminal ao caso BPN invocando o direito ao bom-nome.
Dias Loureiro já foi ouvido duas vezes em sede de comissão parlamentar de inquérito, tendo os deputados apontado várias contradições e omissões no seu depoimento.
FC/CC
por DN/Lusa
19 de Julho
Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde e accionista do Banco Português de Negócios (BPN), e dois emopresários do ramo imobiliário que tiveram negócios com esta entidade bancária foram constituídos arguidos no âmbito da investigação às actividades deste banco e do seu principal ex-accionista, a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), noticia a SIC
A casa e o escritório de Arlindo de Carvalho foram alvo de buscas na quinta-feira, por parte da Polícia Judiciária e o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que no dia seguinte fizeram rusgas à casa de Dias Loureiro, em Cascais, adiantaram a SIC e a TVI.
De acordo a televisão de Carnaxide, os dois empresários também foram visados por buscas. Um dos empresários é sócio de Arlindo de Carvalho, o ex-ministro de Cavaco Silva que se vê envolvido neste caso alegadamente devido à venda ao BPN de empresas do Instituto de Participações do Estado, onde o Arlindo de Carvalho foi administrador.
Dias Loureiro, que foi constituído arguido há mais de duas semanas, não comentou a notícia. "Não falo sobre isso. Não digo nada", declarou à Lusa o ex-conselheiro de Estado e antigo accionista do banco, tal como Arlindo Camacho.
No passado dia 1, Dias Loureiro foi ouvido como arguido no DCIAP relativamente a dois negócios, o da Biometrics e o da Redal de Marrocos.
"Pude esclarecer aquilo que pude esclarecer", disse então o antigo ministro do PSD aos jornalistas, reiterando que "não cometeu nenhuma ilegalidade".
Manuel Dias Loureiro revelou, na altura, que durante a inquirição foi "confrontado com documentos que nunca tinha visto".
O também ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o Banco Português de Negócios (BPN), disse também, na altura, que "aceitava as coisas como elas são" e ter pela frente um "longo caminho".
Dias Loureiro é o segundo arguido do caso BPN, depois de o ex-presidente da instituição financeira, Oliveira e Costa, que está em prisão preventiva há vários meses.
O processo em que Dias Loureiro foi constituído arguido relaciona-se, conforme confirmou então o próprio, com a compra em 2001 da empresa Biometrics, em Porto Rico, estando em causa também a venda da Redal, concessionária de águas em Marrocos.
Este processo está a ser investigado pelo DCIAP, chefiado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, que no início de Maio havia dito que o ex-conselheiro de Estado seria ouvido "o mais rapidamente possível".
Em finais de Maio, Dias Loureiro pediu ao procurador-geral da República para ser ouvido no inquérito criminal ao caso BPN invocando o direito ao bom-nome.
Dias Loureiro já foi ouvido duas vezes em sede de comissão parlamentar de inquérito, tendo os deputados apontado várias contradições e omissões no seu depoimento.
FC/CC
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Em Portugal há o mau habito de opinar sobre o que não se sabe, assim é frequente ler/ouvir as maiores barbaridades sobre os mais variados temas, a questão da supervisão dos bancos e semelhantes não foge à regra, não andarei muito longe da verdade se disser que 99,9% das pessoas que têm escrito/falado sobre o tema desconhecem quais as competências, deveres e ferramentas que a supervisão do BdP tem ao seu dispor para fiscalizar os bancos. A começar pela comissão de inquérito da AR que está mais preocupada em saber o nome do ex-secretario de estado do PSD que recebia dinheiro do Oliveira e Costa do que em descobrir como é que o Oliveira e Costa enganou os auditores do BdP.
Tenho muitas duvidas que algum dos participantes aqui do fórum que têm escrito sobre o tema, tenha-se dado ao trabalho de ir ao site do BdP e ler a legislação sobre a supervisão para perceber como funciona, no entanto apontam o dedo como profundos conhecedores da matéria, nada de novo, um dos nossos defeitos (como povo) é mesmo esse, somos todos médicos, juízes, advogados, treinadores, etc....
Para quem queria mesmo aprender um pouco sobre o tema deixo aqui alguns links,
http://www.bportugal.pt/bank/superv/superv_p.htm
http://www.bportugal.pt/bank/superv/prudrules_p.htm
Deixo aqui um excerto do relatório do FMI ao nosso sistema financeiro, quem quiser ler na íntegra deixo aqui o link:
http://www.bportugal.pt/publish/superv_ ... 1-2008.pdf
Para concluir, não tenho conhecimentos suficientes para afirmar que a supervisão falhou ou não e o que vejo é uma luta politica em torno da figura do Vítor Constâncio porque é do PS e dá jeito acusa-lo porque pode dar votos.
Um abraço,
Alexandre Santos
Tenho muitas duvidas que algum dos participantes aqui do fórum que têm escrito sobre o tema, tenha-se dado ao trabalho de ir ao site do BdP e ler a legislação sobre a supervisão para perceber como funciona, no entanto apontam o dedo como profundos conhecedores da matéria, nada de novo, um dos nossos defeitos (como povo) é mesmo esse, somos todos médicos, juízes, advogados, treinadores, etc....
Para quem queria mesmo aprender um pouco sobre o tema deixo aqui alguns links,
http://www.bportugal.pt/bank/superv/superv_p.htm
http://www.bportugal.pt/bank/superv/prudrules_p.htm
Deixo aqui um excerto do relatório do FMI ao nosso sistema financeiro, quem quiser ler na íntegra deixo aqui o link:
http://www.bportugal.pt/publish/superv_ ... 1-2008.pdf
5.1. Resultados gerais
A apreciação geral do FMI ao sistema financeiro português, incluindo às suas estruturas de
supervisão, foi muito positiva, conforme decorre das seguintes conclusões expressas no
FSSA34:
o “Em termos gerais, o sistema financeiro Português é saudável, bem gerido e
competitivo, encontrando-se os riscos e as vulnerabilidades de curto prazo
controlados de forma muito satisfatória, actualmente; o sistema encontra-se
ainda reforçado por um quadro robusto de políticas financeiras” (pág. 5,
“Executive Summary”, §1);
o “A supervisão das instituições financeiras, bem como dos sistemas de
pagamentos e de liquidação, é profissional e dinâmica, comparando muito
bem com os “standards” internacionais.” (pág. 6, “Executive Summary”, §4).
Para concluir, não tenho conhecimentos suficientes para afirmar que a supervisão falhou ou não e o que vejo é uma luta politica em torno da figura do Vítor Constâncio porque é do PS e dá jeito acusa-lo porque pode dar votos.
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
É bom ler o artigo em cima.
É óbvio que o caso BPN não será um oásis de inocência para os que tinham responsabilidades de supervisão do sistema financeiro.
Para os que o geriam o Banco não foi certamente.
Ver Oliveira e Costa na Comissão de Inquérito é tão desconcertante como importante para compreender a realidade, mas depois de se saber das coisas é fácil caçar e queimar bruxas.
A principal deficiência que aponto no nosso actual ssistema político, com os partidos divididos no expectro político Esquerda/Direita, é o facto de isso levá-los a gastarem mais energias a digladiarem-se do que a construir soluções de governação que não desperdicem tempo ou valores.
Para os mais incautos, inexperientes, e ambiciosos políticos, esta situação é como mel para a guerrilha política. A imagem que tenho na cabeça é a de Nuno Melo, como um louco, determinado em arrancar o coração a Vitor Constâncio.
Constâncio, que é do PS, tem que morrer. Falhou! Coisa que nunca faria nenhum militante do CDS/PP em iguais circunstâncias. Claro está, para Nuno Melo, que um responsável do CDS no lugar de Vitor Constâncio teria mandado o BPN para o Inferno muito antes de haver crimes!
Não, antes não! Só imediatamente a seguir!
Este raciocícnio não iliba eventuais responsabilidades de alguém do PS, mas mostra as prioridades dos responsáveis políticos. Nuno Melo, por exemplo, já discutiu as causas e soluções deste caso?
Se há responsabilidades elas têm que ser apuradas pelos orgãos responsáveis e eventualmente com a intervenção dos deputados, mas não fazendo política para os eleitores desta forma que se resolvem os problemas do País!
É óbvio que o caso BPN não será um oásis de inocência para os que tinham responsabilidades de supervisão do sistema financeiro.
Para os que o geriam o Banco não foi certamente.
Ver Oliveira e Costa na Comissão de Inquérito é tão desconcertante como importante para compreender a realidade, mas depois de se saber das coisas é fácil caçar e queimar bruxas.
A principal deficiência que aponto no nosso actual ssistema político, com os partidos divididos no expectro político Esquerda/Direita, é o facto de isso levá-los a gastarem mais energias a digladiarem-se do que a construir soluções de governação que não desperdicem tempo ou valores.
Para os mais incautos, inexperientes, e ambiciosos políticos, esta situação é como mel para a guerrilha política. A imagem que tenho na cabeça é a de Nuno Melo, como um louco, determinado em arrancar o coração a Vitor Constâncio.
Constâncio, que é do PS, tem que morrer. Falhou! Coisa que nunca faria nenhum militante do CDS/PP em iguais circunstâncias. Claro está, para Nuno Melo, que um responsável do CDS no lugar de Vitor Constâncio teria mandado o BPN para o Inferno muito antes de haver crimes!
Não, antes não! Só imediatamente a seguir!
Este raciocícnio não iliba eventuais responsabilidades de alguém do PS, mas mostra as prioridades dos responsáveis políticos. Nuno Melo, por exemplo, já discutiu as causas e soluções deste caso?
Se há responsabilidades elas têm que ser apuradas pelos orgãos responsáveis e eventualmente com a intervenção dos deputados, mas não fazendo política para os eleitores desta forma que se resolvem os problemas do País!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Helena Garrido
O caso BPN e o Banco de Portugal
Helenagarrido@negocios.pt
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O Banco de Portugal é uma das mais prestigiadas instituições portuguesas. O seu governador é um economista conceituado e um dos elementos mais considerados no Banco Central Europeu. O que fazemos em Portugal? Alguns partidos têm...
O Banco de Portugal é uma das mais prestigiadas instituições portuguesas. O seu governador é um economista conceituado e um dos elementos mais considerados no Banco Central Europeu. O que fazemos em Portugal? Alguns partidos têm feito de tudo para destruir a instituição e a pessoa.
O Banco de Portugal, enquanto supervisor prudencial da banca, é comparável, com sucesso, aos seus pares. Nenhum deles ouviu o "tic tac" da bomba-relógio colocada na banca? Pois não. E dificilmente poderiam ouvir e ver, limitados pelo quadro legal que se foi desenhando para o sistema financeiro desde finais dos anos 80.
Ao longo destes anos foram-se reduzindo as exigências de capital, com a permissão de multiplicar por factores, cada vez mais elevados, depósitos e capital em crédito e aplicações em títulos. Os legisladores foram viabilizando a transformação de (quase) tudo em títulos, inebriados por supostos génios financeiros que prometiam acabar com o risco. Ante da implosão da crise, assistíamos à tendência - que foi, em parte, concretizada - de retirar ainda mais poderes aos já tão delapidados supervisores.
Em Portugal, a tendência foi exactamente a mesma. Desde finais dos anos 80 que as falhas do mercado foram esquecidas no sector financeiro. Todos elogiámos a desregulamentação da actividade bancária, quer nos aspectos mais simples, como nos horários de trabalho, como nos mais complexos, como o da liberdade de oferecerem todo o tipo de produtos, mesmo que muitos, com formação para isso, não conseguissem sequer perceber quais eram os activos que suportavam a criação de valor de generosas ofertas de aplicações. Todos andavam felizes enquanto viam as suas poupanças a subirem.
A promoção que, directa ou indirectamente, os diversos governos fizeram para a compra de acções de empresas com crédito é outro dos acontecimentos dos tempos, do que hoje se pode considerar, de libertinagem financeira. Quantos não foram convidados no seu banco a endividarem-se para comprar acções? E hoje escandalizamo-nos com as práticas de que está a ser acusado o BCP.
E houve ainda a liberdade individual de escolher. Um argumento que se deve prezar desde que não sirva para abusar dos ignorantes. Portugal nunca foi uma economia de mercado. De um dia para o outro, os portugueses descobriram que, afinal, eram eles os culpados por estarem a pagar mais pelos empréstimos ou por verem as suas poupanças a desaparecerem. Nunca nenhum governo se preocupou em massificar informação financeira para que as escolhas, o exercício da liberdade individual, fossem feitas com conhecimento.
Hoje estamos endividados e muitos portugueses perderam parte das suas poupanças. Não é desculpa, é verdade, mas muitos, pelo País fora, enfrentam esses problemas porque confiaram no "senhor do banco". Não sabendo que o "senhor do banco" tinha objectivos para cumprir, para garantir parte do seu rendimento.
Os deputados têm a obrigação de reflectir seriamente sobre o que se passou e procurar corrigir o quadro legal. Actuar para destruir o Banco de Portugal e demitir o governador é baixa política. É com estas actuações que a classe política se desacredita, lança os cidadãos para a abstenção e ameaça a democracia. Que não existe sem instituições como o Banco de Portugal.
JN
O caso BPN e o Banco de Portugal
Helenagarrido@negocios.pt
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O Banco de Portugal é uma das mais prestigiadas instituições portuguesas. O seu governador é um economista conceituado e um dos elementos mais considerados no Banco Central Europeu. O que fazemos em Portugal? Alguns partidos têm...
O Banco de Portugal é uma das mais prestigiadas instituições portuguesas. O seu governador é um economista conceituado e um dos elementos mais considerados no Banco Central Europeu. O que fazemos em Portugal? Alguns partidos têm feito de tudo para destruir a instituição e a pessoa.
O Banco de Portugal, enquanto supervisor prudencial da banca, é comparável, com sucesso, aos seus pares. Nenhum deles ouviu o "tic tac" da bomba-relógio colocada na banca? Pois não. E dificilmente poderiam ouvir e ver, limitados pelo quadro legal que se foi desenhando para o sistema financeiro desde finais dos anos 80.
Ao longo destes anos foram-se reduzindo as exigências de capital, com a permissão de multiplicar por factores, cada vez mais elevados, depósitos e capital em crédito e aplicações em títulos. Os legisladores foram viabilizando a transformação de (quase) tudo em títulos, inebriados por supostos génios financeiros que prometiam acabar com o risco. Ante da implosão da crise, assistíamos à tendência - que foi, em parte, concretizada - de retirar ainda mais poderes aos já tão delapidados supervisores.
Em Portugal, a tendência foi exactamente a mesma. Desde finais dos anos 80 que as falhas do mercado foram esquecidas no sector financeiro. Todos elogiámos a desregulamentação da actividade bancária, quer nos aspectos mais simples, como nos horários de trabalho, como nos mais complexos, como o da liberdade de oferecerem todo o tipo de produtos, mesmo que muitos, com formação para isso, não conseguissem sequer perceber quais eram os activos que suportavam a criação de valor de generosas ofertas de aplicações. Todos andavam felizes enquanto viam as suas poupanças a subirem.
A promoção que, directa ou indirectamente, os diversos governos fizeram para a compra de acções de empresas com crédito é outro dos acontecimentos dos tempos, do que hoje se pode considerar, de libertinagem financeira. Quantos não foram convidados no seu banco a endividarem-se para comprar acções? E hoje escandalizamo-nos com as práticas de que está a ser acusado o BCP.
E houve ainda a liberdade individual de escolher. Um argumento que se deve prezar desde que não sirva para abusar dos ignorantes. Portugal nunca foi uma economia de mercado. De um dia para o outro, os portugueses descobriram que, afinal, eram eles os culpados por estarem a pagar mais pelos empréstimos ou por verem as suas poupanças a desaparecerem. Nunca nenhum governo se preocupou em massificar informação financeira para que as escolhas, o exercício da liberdade individual, fossem feitas com conhecimento.
Hoje estamos endividados e muitos portugueses perderam parte das suas poupanças. Não é desculpa, é verdade, mas muitos, pelo País fora, enfrentam esses problemas porque confiaram no "senhor do banco". Não sabendo que o "senhor do banco" tinha objectivos para cumprir, para garantir parte do seu rendimento.
Os deputados têm a obrigação de reflectir seriamente sobre o que se passou e procurar corrigir o quadro legal. Actuar para destruir o Banco de Portugal e demitir o governador é baixa política. É com estas actuações que a classe política se desacredita, lança os cidadãos para a abstenção e ameaça a democracia. Que não existe sem instituições como o Banco de Portugal.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Uns escrevem livros, outros são homenageados, este país está muito bem entregue....no passa nada
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=393010
Xincalhão....xiiii...joguem mas é à malha...vão mas é trabalhar ,
, homenagens.....vão mas é trabalhar.... , cá homenagens....vão mas é trabalhar 
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=393010
terça-feira, 9 de Junho de 2009 | 12:41 Imprimir Enviar por Email
Dias Loureiro homenageado quarta-feira em Aguiar da Beira
Dias Loureiro, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que detinha o Banco Português de Negócios (BPN), é quarta-feira homenageado em Aguiar da Beira, onde nasceu há 57 anos e onde mantém amigos e ligações familiares e políticas.
A autarquia, liderada por Fernando Andrade (PSD), seu amigo e compadre, decidiu aproveitar o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas para homenagear todos os autarcas eleitos desde 1974.
Entre eles destaca-se Manuel Joaquim Dias Loureiro, que foi presidente da Assembleia Municipal entre 1997 e 2005 e que no passado dia 27 de Maio abandonou o Conselho de Estado na sequência do inquérito ao caso BPN.
Fernando Andrade realça que Dias Loureiro «foi e é» uma pessoa muito presente em Aguiar da Beira, onde existe uma das primeiras sucursais do BPN, por baixo da casa onde vive a sua mãe.
«Tem uma vida muito ocupada mas nunca esqueceu a sua terra e as suas gentes. Procura vir com assiduidade e conviver com as pessoas daqui», afirmou à Agência Lusa, contando que esse convívio muitas vezes se estende durante a noite, «para jogar às cartas e ao xincalhão» com os amigos.
Xincalhão....xiiii...joguem mas é à malha...vão mas é trabalhar ,


Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Quem está ligado: