Pedro Passos Coelho
MarcoAntonio Escreveu:Concordo com isto: liberdade de voto deveria ser a regra e não a excepção. Mas nunca vai acontecer enquanto tivermos um sistema político tão partidarizado e tão voltado para dentro (isto é, voltado para os próprios partidos políticos).
fafite Escreveu:Para mim a disciplina de voto é um acto anti-democrático.
Exacto, aliás em democracias mais desenvolvidas há liberdade de voto, basta lembrar o que se passou nos EUA há dois anos com o famoso "Plano Paulson" que foi chumbado pelo partino no poder, os republicanos (foi aprovado mais tarde depois de passar no Senado).
MarcoAntonio Escreveu:A liberdade de voto é dada em questões menores que são "irrelevantes" do ponto de vista partidário...
Exacto, nas chamadas questões "fracturantes".
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Concordo, São os eleitores que elegem os deputados não o partido. Para mim a disciplina de voto é um acto anti-democrático.Elias Escreveu:PPC encontra-se numa "lose-lose situation". Se aprovar (ou deixar passar) o orçamento será acusado de fazer o jogo do PS, se chumbar será acusado de levar o país para o caos.
Pessoalmente penso que a melhor solução seria responsabilizar todos os envolvidos na votação, ou seja, os deputados. E como é que isso seria feito? Muito simples, dando-lhes liberdade de voto nesta matéria. Assim, qualquer que fosse o resultado da votação, a responsabilidade teria de ser sacada aos deputados (que em minha opinião devem prestar contas ao eleitorado pelo cargo que desempenham) e não apenas ao líder do partido.
Aliás, em linha com o que escrevi anteriormente noutros tópicos, penso que liberdade de voto deveria ser a regra e não a excepção. Confiança e responsabilidade, acima de tudo. Se o PPC adoptasse este caminho, conseguiria marcar a diferença em relação ao sistema vigente (mas claro que não acredito muito que isto se venha a concretizar).
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Elias Escreveu:Aliás, em linha com o que escrevi anteriormente noutros tópicos, penso que liberdade de voto deveria ser a regra e não a excepção.
Concordo com isto: liberdade de voto deveria ser a regra e não a excepção. Mas nunca vai acontecer enquanto tivermos um sistema político tão partidarizado e tão voltado para dentro (isto é, voltado para os próprios partidos políticos).
A disciplina de voto existe porque o interesse que é colocado à frente em praticamente qualquer votação é o interesse partidário (como o partido fica na fotografia, a que é que fica associado, de que lado da barricada do poder se encontra, etc.... por exemplo: se o partido do governo avança com uma lei e a oposição concorda, então é como concordar com a governação e isso "não pode acontecer"... ou tem de acontecer o mínimo possivel para poderem argumentar continuamente que a governação é má e não levarem com a resposta de "então mas vocês têm aprovado as nossas medidas"). Portanto, a maior parte das vezes o que está em causa não é o que realmente os partidos pensam das leis/medidas mas a sua posição estratégica no espaço politico-partidário.
A liberdade de voto é dada em questões menores que são "irrelevantes" do ponto de vista partidário...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
PPC encontra-se numa "lose-lose situation". Se aprovar (ou deixar passar) o orçamento será acusado de fazer o jogo do PS, se chumbar será acusado de levar o país para o caos.
Pessoalmente penso que a melhor solução seria responsabilizar todos os envolvidos na votação, ou seja, os deputados. E como é que isso seria feito? Muito simples, dando-lhes liberdade de voto nesta matéria. Assim, qualquer que fosse o resultado da votação, a responsabilidade teria de ser sacada aos deputados (que em minha opinião devem prestar contas ao eleitorado pelo cargo que desempenham) e não apenas ao líder do partido.
Aliás, em linha com o que escrevi anteriormente noutros tópicos, penso que liberdade de voto deveria ser a regra e não a excepção. Confiança e responsabilidade, acima de tudo. Se o PPC adoptasse este caminho, conseguiria marcar a diferença em relação ao sistema vigente (mas claro que não acredito muito que isto se venha a concretizar).
Pessoalmente penso que a melhor solução seria responsabilizar todos os envolvidos na votação, ou seja, os deputados. E como é que isso seria feito? Muito simples, dando-lhes liberdade de voto nesta matéria. Assim, qualquer que fosse o resultado da votação, a responsabilidade teria de ser sacada aos deputados (que em minha opinião devem prestar contas ao eleitorado pelo cargo que desempenham) e não apenas ao líder do partido.
Aliás, em linha com o que escrevi anteriormente noutros tópicos, penso que liberdade de voto deveria ser a regra e não a excepção. Confiança e responsabilidade, acima de tudo. Se o PPC adoptasse este caminho, conseguiria marcar a diferença em relação ao sistema vigente (mas claro que não acredito muito que isto se venha a concretizar).
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Espero bem que não. Até lá o O PSD vai eleger outro secretário geral.keijas Escreveu:Trisquel Escreveu:PSD apresentava moção de censura se não fossem as presidenciais
12 Outubro 2010 | 00:26
Lusa
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O presidente do PSD disse hoje, em Rio Maior, que, se não fossem as eleições presidenciais, estaria hoje a apresentar uma moção de censura ao Governo e não a discutir se deixava ou não passar o Orçamento do Estado (OE).
Estes senhores só nos fazem rir......
P.P.C.deixou passar o prazo em que podia apresentar a tal moção de censura....vem agora com esta musica.
Até acerca de um mês podia ter apresentado a moção que hoje fala, por falta de coragem não o fez.
Parece que só agora é que descobriu que o país está de tanga
Isto mais não é do que tentar tapar os olhos ao povo
para justificar o deixar passar o orçamento daqui a dias.
Porque será que estes psedo-políticos pensam que o pessoal continua a acreditar nas histórias infantis?
Enfim, a personalidade que teremos como substituto de Sócrates.
keijas
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Que vamos para a bancarota, para mim é já um dado adquirido. Com o PEC III adiaremos por mais 6 meses o nosso triste fim, ou seja acabaremos por sucumbir com mais 18 mil milhões de divida e juros de 6% por pagar.
Entretanto a BOYZADA continua alegre e satisfeita a ganhar rios de dinheiro, em constante dialogo para o Povo.
Não contem comigo!
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Trisquel Escreveu:PSD apresentava moção de censura se não fossem as presidenciais
12 Outubro 2010 | 00:26
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O presidente do PSD disse hoje, em Rio Maior, que, se não fossem as eleições presidenciais, estaria hoje a apresentar uma moção de censura ao Governo e não a discutir se deixava ou não passar o Orçamento do Estado (OE).
Estes senhores só nos fazem rir......
P.P.C.deixou passar o prazo em que podia apresentar a tal moção de censura....vem agora com esta musica

Até acerca de um mês podia ter apresentado a moção que hoje fala, por falta de coragem não o fez.
Parece que só agora é que descobriu que o país está de tanga
Isto mais não é do que tentar tapar os olhos ao povo
para justificar o deixar passar o orçamento daqui a dias.
Porque será que estes psedo-políticos pensam que o pessoal continua a acreditar nas histórias infantis?
Enfim, a personalidade que teremos como substituto de Sócrates.
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mfsr1980 Escreveu:Caro sem2006,
Não me alegra nada a redução de salários mas pelos vistos é indispensável. Não entendo porque é que a tabela acaba nos 10%, ela devia ir por ai fora e chegar aos 50% ou mais para os ordenados de 200 e tal mil euros.
Dialogo, para estes politicos é cortar nos salários baixos.
PS: Eu também corto no meu salário quando a empresa não faz negócio e olha que isso acontece cada vez mais....
Cortar deveria ser é realmente nesses salários absurdos de cento e tal mil euros para cima. Mas nesses eles não mexem, pois são para os amiguinhos...
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Caro sem2006,
Não me alegra nada a redução de salários mas pelos vistos é indispensável. Não entendo porque é que a tabela acaba nos 10%, ela devia ir por ai fora e chegar aos 50% ou mais para os ordenados de 200 e tal mil euros.
Dialogo, para estes politicos é cortar nos salários baixos.
PS: Eu também corto no meu salário quando a empresa não faz negócio e olha que isso acontece cada vez mais....
Não me alegra nada a redução de salários mas pelos vistos é indispensável. Não entendo porque é que a tabela acaba nos 10%, ela devia ir por ai fora e chegar aos 50% ou mais para os ordenados de 200 e tal mil euros.
Dialogo, para estes politicos é cortar nos salários baixos.
PS: Eu também corto no meu salário quando a empresa não faz negócio e olha que isso acontece cada vez mais....
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mfsr1980 Escreveu:Pois, mas nem é preciso despedi-los!
Basta fazer um corte no ordenado desses FP's de forma a acomodar 2 FP's num só organismo sem aumento de despesa!
E se te cortassem a ti o ordenado para metade, também gostavas?

Ainda gostava de saber o que esta gente tem contra os fp em geral e não tem contra os incompetentes que puseram o estado neste estado e se encheram ao longo de todos estes anos e continuam a encher e a gozar com o povo

Só um pequeno exemplo:
Diário da República nº 28 – I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 – RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://www.dre.pt/
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica
1 – Vencimento de Deputados ………………………12 milhões 349 mil Euros
2 – Ajudas de Custo de Deputados……………………2 milhões 724 mil Euros
3 – Transportes de Deputados ………………………3 milhões 869 mil Euros
4 – Deslocações e Estadas …………………………2 milhões 363 mil Euros
5 – Assistência Técnica (??) ………………………2 milhões 948 mil Euros
6 – Outros Trabalhos Especializados (??) ……………3 milhões 593 mil Euros
7 – RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA…………..961 mil Euros
8 – Subvenções aos Grupos Parlamentares……………..970 mil Euros
9 – Equipamento de Informática …………………….2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ……………………..2 milhões 420 mil Euros
11- Edifícios ……………………………………2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer’s (??) Diversos (??)………………….13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ………………16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ….73 milhões 798 mil Euros
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é : € 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) – Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Vamos lá então ver se isto agora já o começa a incomodar um “bocadinho”. Repare:
Cada deputado, em vencimentos e encargos directos e indirectos custa ao País, cerca de 700.000 Euros por ano. Ou seja cerca de 60.000 Euros mês.
E depois pedem sacrifícios ao povo.
Quando é que nos levantamos e pomos estes "senhores" na linha???!!! E podem crer que não é com manifestações, não mesmo!!!!!
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PSD apresentava moção de censura se não fossem as presidenciais
12 Outubro 2010 | 00:26
Lusa
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O presidente do PSD disse hoje que, se não fossem as eleições presidenciais, estaria hoje a apresentar uma moção de censura ao Governo e não a discutir o OE.
O presidente do PSD disse hoje, em Rio Maior, que, se não fossem as eleições presidenciais, estaria hoje a apresentar uma moção de censura ao Governo e não a discutir se deixava ou não passar o Orçamento do Estado (OE).
Pedro Passos Coelho, que hoje participou num jantar comemorativo do primeiro ano de mandato da presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, disse ser incompreensível que, depois de todos os cortes anunciados e mesmo com o OE aprovado, agências como a Standard&Poors continuem a colocar o défice em 8,8 por cento no final do ano.
“Deixem-me dizer-lhes, se não estivéssemos em vésperas de eleições presidenciais, o que hoje estava a discutir em Portugal não era se deixávamos passar o Orçamento ou se o chumbávamos, era a apresentação de uma moção de censura a este Governo”, afirmou.
O líder social-democrata lembrou que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, até Junho o défice era de 9,5 por cento, contra os 9,3 por cento de 2009. Mas antes das eleições de há um ano foi anunciado um valor de 5,7 por cento, recordou, questionando a seriedade do ministro das Finanças.
“Com este ministro das Finanças sabemos que Portugal pode dormir descansado”, ironizou, questionando como pode o défice estar em 9,5 por cento num ano em que o Governo congelou salários e admissões na Administração Pública, aumentou o IVA e cortou nas transferências para as autarquias.
Para Passos Coelho, não é possível consentir que o Governo apresente um plano de austeridade em que “só as pessoas e as empresas é que apertam o cinto e o Estado não aperta nada”.
“A quem estamos entregues? O que se passa em Portugal? Que Governo é este? Que equipa é esta? Que primeiro-ministro? Que ministro das Finanças temos que depois do aumento de impostos, de se congelarem salários, se baixarem comparticipações nos medicamentos, se tirar dinheiro às autarquias, depois disto tudo, vamos acabar com um défice de 8,8 em Portugal?”, perguntou.
Referindo-se ao alegado custo inesperado com os dois submarinos, Passos Coelho afirmou que, a partir de 2013, o Governo socialista vai deixar aos portugueses “100 submarinos para os próximos 25 anos”.
O que representa, alega, “entre 1,5 e 2 mil milhões de euros todos os anos, durante 25 anos, por causa das parcerias público-privadas e por causa do TGV, são quatro submarinos, todos os anos, durante 25 anos”.
Para Passos Coelho, o país está a viver num ambiente de “irracionalidade, irresponsabilidade e inconsciência”.
E, mesmo assim, “tanta gente em Portugal, podendo-se voltar para o engenheiro Sócrates e para o PS, que está a governar, se vira para o PSD”, lamentou, descortinando nesta atitude um reconhecimento de que os sociais-democratas têm que ser “mais conscientes, mais competentes e mais responsáveis do que eles algum dia serão”.
Segundo Passos Coelho, essas vozes que agora se viram para o PSD esperam “o bom senso que o PS nunca teve enquanto governou o país”.
12 Outubro 2010 | 00:26
Lusa
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O presidente do PSD disse hoje que, se não fossem as eleições presidenciais, estaria hoje a apresentar uma moção de censura ao Governo e não a discutir o OE.
O presidente do PSD disse hoje, em Rio Maior, que, se não fossem as eleições presidenciais, estaria hoje a apresentar uma moção de censura ao Governo e não a discutir se deixava ou não passar o Orçamento do Estado (OE).
Pedro Passos Coelho, que hoje participou num jantar comemorativo do primeiro ano de mandato da presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, disse ser incompreensível que, depois de todos os cortes anunciados e mesmo com o OE aprovado, agências como a Standard&Poors continuem a colocar o défice em 8,8 por cento no final do ano.
“Deixem-me dizer-lhes, se não estivéssemos em vésperas de eleições presidenciais, o que hoje estava a discutir em Portugal não era se deixávamos passar o Orçamento ou se o chumbávamos, era a apresentação de uma moção de censura a este Governo”, afirmou.
O líder social-democrata lembrou que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, até Junho o défice era de 9,5 por cento, contra os 9,3 por cento de 2009. Mas antes das eleições de há um ano foi anunciado um valor de 5,7 por cento, recordou, questionando a seriedade do ministro das Finanças.
“Com este ministro das Finanças sabemos que Portugal pode dormir descansado”, ironizou, questionando como pode o défice estar em 9,5 por cento num ano em que o Governo congelou salários e admissões na Administração Pública, aumentou o IVA e cortou nas transferências para as autarquias.
Para Passos Coelho, não é possível consentir que o Governo apresente um plano de austeridade em que “só as pessoas e as empresas é que apertam o cinto e o Estado não aperta nada”.
“A quem estamos entregues? O que se passa em Portugal? Que Governo é este? Que equipa é esta? Que primeiro-ministro? Que ministro das Finanças temos que depois do aumento de impostos, de se congelarem salários, se baixarem comparticipações nos medicamentos, se tirar dinheiro às autarquias, depois disto tudo, vamos acabar com um défice de 8,8 em Portugal?”, perguntou.
Referindo-se ao alegado custo inesperado com os dois submarinos, Passos Coelho afirmou que, a partir de 2013, o Governo socialista vai deixar aos portugueses “100 submarinos para os próximos 25 anos”.
O que representa, alega, “entre 1,5 e 2 mil milhões de euros todos os anos, durante 25 anos, por causa das parcerias público-privadas e por causa do TGV, são quatro submarinos, todos os anos, durante 25 anos”.
Para Passos Coelho, o país está a viver num ambiente de “irracionalidade, irresponsabilidade e inconsciência”.
E, mesmo assim, “tanta gente em Portugal, podendo-se voltar para o engenheiro Sócrates e para o PS, que está a governar, se vira para o PSD”, lamentou, descortinando nesta atitude um reconhecimento de que os sociais-democratas têm que ser “mais conscientes, mais competentes e mais responsáveis do que eles algum dia serão”.
Segundo Passos Coelho, essas vozes que agora se viram para o PSD esperam “o bom senso que o PS nunca teve enquanto governou o país”.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Neste momento, o orçamento não faz mais que adiar a bancarota. Prefiro o chumbo do orçamento porque obriga pela falta de liquidez a corrigir o excesso de despesa. Ou seja, o governo ficaria sujeito a duodécimos, apesar de poder gastar, por falta de verba teria de aplicar bem os recursos. Não conseguindo, o FMI virá socorrê-lo e imporá à assembleia resolução satisfatória.
O País é já uma imensa "massa falida", aumentar os impostos é o fim.
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Mais uma sondagem:
PS e PSD estão a cair nas intenções de voto mas socialistas lideram
11 Outubro 2010 | 17:30
negocios.pt
As intenções de voto dos portugueses no PS e PSD desceram 2,1 e 1,5 pontos percentuais, respectivamente, face aos valores registados em Setembro. Agora, o PS regista 31,7% de intenções de voto, enquanto o PSD arrecada 30,8%.
Estes dados, presentes no barómetro mensal da Aximage, também assinalam uma subida expressiva do CDS – passa de 7,9 para 10,2% das intenções.
Se as eleições se realizassem agora, o equilíbrio de forças no Parlamento manter-se-ia o mesmo. O PS seria o partido mais votado e o PSD viria logo atrás; já o CDS assegurava a manutenção do estatuto de 3º partido mais representado, e o Bloco seria o quarto (tem 8,6% de intenções). A CDU seria, como é actualmente, a força política com menor expressão, com 7,6% dos votos. A margem de erro do estudo é, porém, de 4%, o que poderia determinar um empate técnico entre socialistas e social-democratas.
Com excepção do CDS e Bloco de Esquerda (sobe três décimas), todos os partidos perdem intenções de voto – a CDU recua um ponto percentual. A abstenção também recua três décimas face a Setembro, mas tanto os votos brancos ou nulos (de 4,4 para 6,1%) como os indecisos (de 4,8 para 6,2%) registam um aumento.
PS e PSD estão a cair nas intenções de voto mas socialistas lideram
11 Outubro 2010 | 17:30
negocios.pt
As intenções de voto dos portugueses no PS e PSD desceram 2,1 e 1,5 pontos percentuais, respectivamente, face aos valores registados em Setembro. Agora, o PS regista 31,7% de intenções de voto, enquanto o PSD arrecada 30,8%.
Estes dados, presentes no barómetro mensal da Aximage, também assinalam uma subida expressiva do CDS – passa de 7,9 para 10,2% das intenções.
Se as eleições se realizassem agora, o equilíbrio de forças no Parlamento manter-se-ia o mesmo. O PS seria o partido mais votado e o PSD viria logo atrás; já o CDS assegurava a manutenção do estatuto de 3º partido mais representado, e o Bloco seria o quarto (tem 8,6% de intenções). A CDU seria, como é actualmente, a força política com menor expressão, com 7,6% dos votos. A margem de erro do estudo é, porém, de 4%, o que poderia determinar um empate técnico entre socialistas e social-democratas.
Com excepção do CDS e Bloco de Esquerda (sobe três décimas), todos os partidos perdem intenções de voto – a CDU recua um ponto percentual. A abstenção também recua três décimas face a Setembro, mas tanto os votos brancos ou nulos (de 4,4 para 6,1%) como os indecisos (de 4,8 para 6,2%) registam um aumento.
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A-330 Escreveu:como tem dinheiro ,não ambiciona cargos nem tachos e nem precisa desta gentalha do governo para nada , diz o que quer e ninguém consegue calá-lo.
Não ambiciona porque já levou a parte dele.
Vale a pena ler a entrevista para avaliar as incoerências do homem que ainda pensou em concorrer às próximas eleições para a presidência da república o que só não faz porque «ia ter uma série de maçadas» e não por absoluta incompetência.
É altura para perguntar a este animador das noites de intriga, escárnio e maldizer, com Mário Crespo, quais eram as suas opiniões quando foi, por exemplo:
* Membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.
* Membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente.
* Vice-presidente do Conselho Nacional do Plano.
* Vogal do Conselho de Administração da Expo'98.
* Presidente da Comissão de Reforma de Tributação do Património.
Com homens destes o país não vai longe, na ética, no pensamento ou na acção.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
mais_um Escreveu:Isso é tudo muito bonito, mas o facto de extinguires os institutos não faz com que deixes de ter que pagar os ordenados das pessoas que trabalham lá, já que não os podes despedir (a constituição impede que se despeça funcionários públicos). Já agora quanto é que se poupa com essa medida?
Este fds passei os olhos pela constituição e não encontrei nenhum artigo que impeça o despedimento de FPs. O único que encontrei foi o artº 53 mas esse é aquele que impede o despedimento sem justa causa ou por motivos políticos ou religiosos.
Alguém sabe qual é esse artigo dos FPs ? Deve-me ter escapado (mas também fiz leitura ligeira).
LTCM Escreveu:É mesmo conselheiro de Pedro Passos Coelho?
Não, sou amigo de Passos Coelho há muitos anos. Depois que ele foi eleito creio que o vi duas vezes.
Ele já procurou ouvi-lo sobre algumas matérias?
Uma. Fui lá com outras pessoas que ele convidou. Mas ele não vai ouvir-me, porque nenhuma pessoa no poder me quer ouvir. Sabe que eu não brinco.
Mas ele não está no poder.
Está bem, a meio caminho.
Ele já o ouviu ou não ouviu?
Particularmente, nunca. Antes dele, muito antes, ainda estava o Luís Filipe Menezes na chefia do PSD, lembro-me de ter almoçado com ele duas ou três vezes e ter-lhe dito: "Nós vamos ter de mexer na despesa pública, e isso vai ser muito difícil. Estude muito bem a despesa pública, porque é o calcanhar de Aquiles."
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1682331
È dos últimos lúcidos deste país ! È pena que o povo também seja tão pouco esclarecido que não aproveite cada palavra do que o homem diz para cobrar das m"#$%% que temos a governar este país.
E como tem dinheiro ,não ambiciona cargos nem tachos e nem precisa desta gentalha do governo para nada , diz o que quer e ninguém consegue calá-lo.
330
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É mesmo conselheiro de Pedro Passos Coelho?
Não, sou amigo de Passos Coelho há muitos anos. Depois que ele foi eleito creio que o vi duas vezes.
Ele já procurou ouvi-lo sobre algumas matérias?
Uma. Fui lá com outras pessoas que ele convidou. Mas ele não vai ouvir-me, porque nenhuma pessoa no poder me quer ouvir. Sabe que eu não brinco.
Mas ele não está no poder.
Está bem, a meio caminho.
Ele já o ouviu ou não ouviu?
Particularmente, nunca. Antes dele, muito antes, ainda estava o Luís Filipe Menezes na chefia do PSD, lembro-me de ter almoçado com ele duas ou três vezes e ter-lhe dito: "Nós vamos ter de mexer na despesa pública, e isso vai ser muito difícil. Estude muito bem a despesa pública, porque é o calcanhar de Aquiles."
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1682331
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Re: Pedro Passos Coelho???
Concordo acho que ele vai viabilizar o orçamento, mas entretanto aproveita tudo quanto puder para estar no topo das notícias e por todo o mundo a falar dele. PPC para mim é aquele tipo de pessoa a quem se aplica "digam bem ou mal o que é preciso é que falem de mim".A-330 Escreveu:Outro fantoche que anda aí.
Tá aí a fazer mistério para aprovar o orçamento , mas ou vai votar ou abster-se , mas vai viabiliza-lo sim.
Por duas razões:
1.Porque não tem coragem para chumbar o orçamento e ficar ele como o mau da história e possivelmente perder as eleições para o tacho que tanto almeja.
2.Se o FMI entrar aqui ele vai ser um fantoche nas mãos do FMI , porque quem vai administrar mesmo é o FMI.
Ele também se diz muito preocupado com o orçamento , mas não fala nas despesas dos políticos,os carrinhos topo de gama , nas reformas depois de 8 anos a CFN, acúmulo de reformas , salários de gestores de topo, etc porque também ele quer a mama toda quando estiver no poder e depois de descer do poleiro.
Estamos entregues aos bichos!!!!Só este povinho mesmo é acredita nessas histórias para boi manso dormir
A330
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mais_um Escreveu:Concordo que deva ser eliminado da Constituição a impossibilidade de despedir funcionários publicos, mas essa medida não resolve os problemas actuais, por dois motivos, o 1º é que é preciso alterar a Constituição, o que demora muito tempo, o 2º é que precisas pagar indemnizações aos FP que despedires (ou defendes que se deva despedir os FP sem indemnizações? ), logo representa muita despesa no imediato. Assim não contribui par areduzir a despesa no proximo ano.
Podemos criar aqui uma teoria da conspiração. O PPC chumba o orçamento, O FMI vem e diz que para termos o cacau temos de despedir X mil FPs e os PSD e o PS, se querem o dinheiro, fazem a revisão ficando o FMI como mau da fita...
Fingerspitzengefuhl Escreveu:Eu não sou a favor do fecho dos museus, o que eu falei foi do dinheiro que é dado a cineastas, cantores, actores, etc, esses não são funcionários públicos.
Os que fazem parte dos teatros nacionais parece-me que são FP, mas concordo que se deva acabar com os subsidios aos filmes e afins, em tempo de vacas magras não há volta a dar, mas tens ideia qual é o peso dos subsidios no orçamento do MC?
Fingerspitzengefuhl Escreveu:As privatizações significam uma receita imediata com a venda do património e uma poupança futura com o fim da despesa certa que estas empresas acarretam para o estado.
Pensa em todos os bens da TAP e RTP: Edifícios, aviões, equipamento, é muito dinheiro e muita despesa todos os anos, logo, não podes pensar apenas na receita imediata, tens de ter em conta a poupança nos próximos anos...
Não achas que estás a ser demasiado ingenuo? Quem é que vai comprar empresas na situação em que se encontra a TAP e a RTP? Nem o BPN conseguem encontrar interessados, mesmo sem os activos "toxicos".
Fingerspitzengefuhl Escreveu:Quanto à constituição não permitir o despedimento de funcionários públicos, talvez se devesse dar um jeito nisso porque o trabalho é uma relação voluntária entre duas partes e nem o trabalhador deve estar acorrentado ao patrão nem vice-versa.
Concordo que deva ser eliminado da Constituição a impossibilidade de despedir funcionários publicos, mas essa medida não resolve os problemas actuais, por dois motivos, o 1º é que é preciso alterar a Constituição, o que demora muito tempo, o 2º é que precisas pagar indemnizações aos FP que despedires (ou defendes que se deva despedir os FP sem indemnizações? ), logo representa muita despesa no imediato. Assim não contribui par areduzir a despesa no proximo ano.
Fingerspitzengefuhl Escreveu:Já reparei que estás constantemente a desafiar para o cálculo total da poupança que estas medidas permitiriam, óbviamente que não sei se seria o suficiente, mas certamente que permitiriam reduzir a dimensão de um eventual aumento de impostos.
No meu comentário anterior cometi um lapso, não são precisos 5,1 mil milhões €, mas sim 1,7 mil milhões €, porque a diferença é assegurada com os cortes na despesa, só 1,7 mil milhões € é que vem do aumento de impostos.
É importante saber quanto vale as medidas que defendemos para saber se resolvem o problema ou em que valor é que contribuem para a redução da despesa, para minimizar o aumento dos impostos, certo?
Transcrevo as palavras do Teixeira dos Santos , no dia em que foram anunciadas as novas medidas de austeridade:
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, desafiou hoje a oposição a apresentar medidas adicionais de corte na despesa em alternativa aos agora anunciados aumentos de impostos para 2011.
Teixeira do Santos falava no final do Conselho de Ministros que aprovou medidas de aumento de impostos e de corte nos salários na administração pública.
Tendo ao seu lado o primeiro ministro, José Sócrates, o ministro de Estado e das Finanças referiu-se de forma implícita à posição do PSD de que o Estado deveria cortar na despesa, embora disse que, até ao momento, não ouviu qualquer proposta em concreto sobre essa matéria.
"O Governo apresentou hoje propostas duras - direi mesmo dolorosas - de corte na despesa para todos os portugueses. Se [na oposição] não querem que se aumentem os impostos, eu desafio quem acha que se deve cortar mais na despesa a dizer em que mais é que se pode cortar na despesa para evitar aumentar os impostos", declarou Teixeira dos Santos.
Abertura a propostas adicionais
Teixeira dos Santos afirmou-se mesmo pessoalmente disponível "a considerar propostas adicionais de corte na despesa que possam evitar o recurso ao aumento dos impostos".
"É este o repto que deixo às demais forças políticas", acrescentou. Teixeira dos Santos frisou que os mercados financeiros "estão à espera de um sinal do país, no sentido de que mostre de que é capaz de ultrapassar as dificuldades e resolver os desequilíbrios orçamentais".
"O país não é só o Governo, mas somos todos nós. A resposta do país exige uma resposta do Governo e uma resposta das demais forças políticas - e o Governo está aqui a dizer qual é a sua resposta", sustentou o titular da pasta das Finanças.
Neste contexto, Teixeira dos Santos disse esperar que as restantes forças políticas respondam de forma apropriada e de forma a que não comprometam a capacidade que o país necessita de se financiar no exterior".
http://aeiou.expresso.pt/governo-desafi ... sa=f606497
Parece-me que a posiação do TS foi clara, assim se o PSD está contra o aumento dos impostos (eu também estou!) digam como é que conseguem desencatar mais cortes que garantam os 1,7 mil milhões de € em falta, não concordas? Se o não fizerem as pessoas não vão perceber o voto contra, não basta dizer que se é contra os aumentos de impostos (isso é para o PCP, BE e CDS), é preciso apresentar uma alternativa, será que conseguem? Eu gostava que sim, mas temo que mais uma vez sejamos prejudicados pelos jogos politicos de meia duzia.
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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