EDP - Tópico Geral
EDP encomenda 94 aerogeradores à Vestas Wind Systems
A EDP, através da sua filial NEO Energia, anunciou hoje um acordo de médio-prazo com a dinamarquesa Vestas para a compra de 94 aerogeradores com uma capacidade de 1,8 e de 2 Megawatts (MW). A empresa nacional pretende alcançar na Europa os 4.200MW eólicos em exploração em 2010.
Tiago Silva
Este é um dos últimos trâmites processuais do concurso público e a adjudicação final deverá ocorrer no espaço de dois meses, apurou o Diário Económico Online, se não houver contestação judicial da espanhola Iberdrola, que ficou em segundo lugar no relatório do júri.
A fase A do concurso para a atribuição de 1.200 MW de licenças eólicas foi adjudicada ao consórcio liderado pela Energias de Portugal (EDP).
Em comunicado hoje emitido, a EDP adianta que através da sua subsidiária em Espanha, a Neo Energia - empresa do grupo para o desenvolvimento de projectos na área das energias renováveis na Europa - "estabeleceu um acordo de médio-prazo com a Vestas para a compra de 94 aerogeradores modelo V90 de 1,8MW e 2MW de potência unitária com tecnologia de ponta, que permitirá assegurar uma produção adicional de até 10%".
O contrato prevê o fornecimento de aerogeradores, bem como a sua respectiva instalação e manutenção por um período de cinco anos, assim como a aplicação Vestas Online Business SCADA.
A Neo Energia é a terceira maior operadora de energia eólica do mercado ibérico e a quarta maior operadora do mundo.
A subsidiária da EDP irá utilizar estes aerogeradores em vários projectos em diferentes províncias de Espanha. A entrega das máquinas terá início em Julho de 2008 e terminará em Setembro de 2009, contribuindo para consolidar o fornecimento de aerogeradores à Neo até finais de 2009.
A Administradora da EDP com o pelouro das Energias Renováveis e Presidente da Neo Energia, Ana Maria Fernandes, destaca no documento a importância deste acordo para a execução do Plano de Negócios do Grupo, que pretende alcançar, na Europa, os 4,200MW eólicos em exploração na Europa, em 2010.
"Este mercado (das renováveis) vem consagrar uma posição muito confortável do Grupo EDP no que se refere ao fornecimento de aerogeradores em virtude da cobertura das suas necessidades até finais de 2009 e da contribuição para a desejada diversificação da carteira de fornecedores", considera Ana Maria Fernandes.
A Administradora acrescentou ainda que a "EDP vai continuar o seu esforço de diversificação e aprofundamento do relacionamento com os principais fornecedores mundiais, assumindo cada vez mais, na medida do possível, uma postura de parceria com vista a assegurar as metas fixadas".
"Estamos muito orgulhosos com este novo contrato, o qual é fruto de vários anos de cooperação estreita. Desta forma, vemos reforçada a confiança que a EDP depositou em nós a longo prazo, o que fortalece as relações comerciais entre a Vestas, líder mundial no fabrico de aerogeradores e a EDP, um dos principais 'players' no mercado mundial das energias renováveis", afirma em comunicado o presidente da Vestas Mediterranean, Ebbe Funk.
Os aerogeradores deverão produzir um total de aproximadamente 560,000MW/h por ano, protegendo o ambiente de 321,200 toneladas anuais de CO2.
No final do primeiro trimestre, a Neo Energia tinha em exploração 1.616 MW de energia eólica em Espanha, França e Portugal, 532MW em construção e mais 1.850MW em avançado estado de negociação.
O Grupo Neo Energia é o terceiro maior investidor privado do sector elétrico brasileiro, formado pelas distribuidoras Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), as geradoras e transmissoras Itapebi (BA), Termopernambuco (PE), Afluente, Baguari I, Goiás Sul e Geração C III, e a comercializadora NC Energia.
Em 2006, a NEO Energia registou um lucro líquido consolidado de 995 milhões de reais, o que representou um aumento de 21% face ao observado no ano anterior.
A EDP, através da sua filial NEO Energia, anunciou hoje um acordo de médio-prazo com a dinamarquesa Vestas para a compra de 94 aerogeradores com uma capacidade de 1,8 e de 2 Megawatts (MW). A empresa nacional pretende alcançar na Europa os 4.200MW eólicos em exploração em 2010.
Tiago Silva
Este é um dos últimos trâmites processuais do concurso público e a adjudicação final deverá ocorrer no espaço de dois meses, apurou o Diário Económico Online, se não houver contestação judicial da espanhola Iberdrola, que ficou em segundo lugar no relatório do júri.
A fase A do concurso para a atribuição de 1.200 MW de licenças eólicas foi adjudicada ao consórcio liderado pela Energias de Portugal (EDP).
Em comunicado hoje emitido, a EDP adianta que através da sua subsidiária em Espanha, a Neo Energia - empresa do grupo para o desenvolvimento de projectos na área das energias renováveis na Europa - "estabeleceu um acordo de médio-prazo com a Vestas para a compra de 94 aerogeradores modelo V90 de 1,8MW e 2MW de potência unitária com tecnologia de ponta, que permitirá assegurar uma produção adicional de até 10%".
O contrato prevê o fornecimento de aerogeradores, bem como a sua respectiva instalação e manutenção por um período de cinco anos, assim como a aplicação Vestas Online Business SCADA.
A Neo Energia é a terceira maior operadora de energia eólica do mercado ibérico e a quarta maior operadora do mundo.
A subsidiária da EDP irá utilizar estes aerogeradores em vários projectos em diferentes províncias de Espanha. A entrega das máquinas terá início em Julho de 2008 e terminará em Setembro de 2009, contribuindo para consolidar o fornecimento de aerogeradores à Neo até finais de 2009.
A Administradora da EDP com o pelouro das Energias Renováveis e Presidente da Neo Energia, Ana Maria Fernandes, destaca no documento a importância deste acordo para a execução do Plano de Negócios do Grupo, que pretende alcançar, na Europa, os 4,200MW eólicos em exploração na Europa, em 2010.
"Este mercado (das renováveis) vem consagrar uma posição muito confortável do Grupo EDP no que se refere ao fornecimento de aerogeradores em virtude da cobertura das suas necessidades até finais de 2009 e da contribuição para a desejada diversificação da carteira de fornecedores", considera Ana Maria Fernandes.
A Administradora acrescentou ainda que a "EDP vai continuar o seu esforço de diversificação e aprofundamento do relacionamento com os principais fornecedores mundiais, assumindo cada vez mais, na medida do possível, uma postura de parceria com vista a assegurar as metas fixadas".
"Estamos muito orgulhosos com este novo contrato, o qual é fruto de vários anos de cooperação estreita. Desta forma, vemos reforçada a confiança que a EDP depositou em nós a longo prazo, o que fortalece as relações comerciais entre a Vestas, líder mundial no fabrico de aerogeradores e a EDP, um dos principais 'players' no mercado mundial das energias renováveis", afirma em comunicado o presidente da Vestas Mediterranean, Ebbe Funk.
Os aerogeradores deverão produzir um total de aproximadamente 560,000MW/h por ano, protegendo o ambiente de 321,200 toneladas anuais de CO2.
No final do primeiro trimestre, a Neo Energia tinha em exploração 1.616 MW de energia eólica em Espanha, França e Portugal, 532MW em construção e mais 1.850MW em avançado estado de negociação.
O Grupo Neo Energia é o terceiro maior investidor privado do sector elétrico brasileiro, formado pelas distribuidoras Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), as geradoras e transmissoras Itapebi (BA), Termopernambuco (PE), Afluente, Baguari I, Goiás Sul e Geração C III, e a comercializadora NC Energia.
Em 2006, a NEO Energia registou um lucro líquido consolidado de 995 milhões de reais, o que representou um aumento de 21% face ao observado no ano anterior.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Re: Tambem não estou a perceber.....
carcanhol Escreveu:Viva boa tarde!
Faço minhas as palavras do resina....por exemplo há uma passagem de 3000000 a 3.99 para quê? para vender 3 milhões abaixo de 3.99 ou para as vender só a 4.00 ou 4.01? dá dinheiro mas não é assim tanto. E efectivamente, depois da pasagem de 3 milhões ás 14 horas vendeu-se mais do que isso acima de 4.00, mas....será?
Who knows!?
carcanhol Escreveu:Todos os PT das casas de investimento dão a EDP bem abaixo dos 4.00€ e até agora ainda não corrigiu a esses PT.
As cotações não tem obrigatoriamente que descer quando os PTs são mais baixos, e na mesma forma, não tem obrigatoriamente que subir quandos os PTs são mais altos. Os PTs já sairam há muito tempo e ainda não desceu até eles. Relembro que existe um PT a 4.15 por parte do BCP, se não me engano.
carcanhol Escreveu:Amigo Ulisses será que é como diz? o Keyser de manhã postou um gráfico sem qualquer comentário e pareceu-me que não comentando deu a entender que o caminho é para baixo. ou percebi mal?
Só o o próprio poderá dizer

O que custa é o primeiro milhão....
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Tambem não estou a perceber.....
Viva boa tarde!
Faço minhas as palavras do resina....por exemplo há uma passagem de 3000000 a 3.99 para quê? para vender 3 milhões abaixo de 3.99 ou para as vender só a 4.00 ou 4.01? dá dinheiro mas não é assim tanto. E efectivamente, depois da pasagem de 3 milhões ás 14 horas vendeu-se mais do que isso acima de 4.00, mas....será?
Todos os PT das casas de investimento dão a EDP bem abaixo dos 4.00€ e até agora ainda não corrigiu a esses PT.
Amigo Ulisses será que é como diz? o Keyser de manhã postou um gráfico sem qualquer comentário e pareceu-me que não comentando deu a entender que o caminho é para baixo. ou percebi mal?
Faço minhas as palavras do resina....por exemplo há uma passagem de 3000000 a 3.99 para quê? para vender 3 milhões abaixo de 3.99 ou para as vender só a 4.00 ou 4.01? dá dinheiro mas não é assim tanto. E efectivamente, depois da pasagem de 3 milhões ás 14 horas vendeu-se mais do que isso acima de 4.00, mas....será?
Todos os PT das casas de investimento dão a EDP bem abaixo dos 4.00€ e até agora ainda não corrigiu a esses PT.
Amigo Ulisses será que é como diz? o Keyser de manhã postou um gráfico sem qualquer comentário e pareceu-me que não comentando deu a entender que o caminho é para baixo. ou percebi mal?
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psousa Escreveu:deve ter o alto patrocínio da UBS
~12M€... pequenos investidores
Fechou com ~38.6M nos 4.01. Este volume é tipo 3 a 4 vezes maior do que a média dos últimos tempos!
Alguém se está a abastecer delas, mas de uma forma muito inteligente!
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Re: Bolas! 3.000.000 3,99
psousa Escreveu:3,99 3.000.000 14:17:13
Yaikes

O que custa é o primeiro milhão....
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Bolas! 3.000.000 3,99
3,99 3.000.000 14:17:13
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Analistas aplaudem resultados da EDP acima das estimativas
(04-05-2007 - 10:46)
Os resultados da EDP no primeiro trimestre do ano bateram a média das estimativas dos analistas. Já foram várias as casas de investimento a reagir ao conjunto de "bons resultados", em particular ao nível operacional. A maioria manteve as avaliações, enquanto a Lisbon Brokers subiu a recomendação para "manter".
A eléctrica nacional reportou ontem, depois do fecho do mercado, um crescimento de 1,9% do lucro líquido nos primeiros três meses do ano, para os 241,4 milhões de euros. Este valor situou-se acima das estimativas dos analistas que, segundo uma "poll" da agência Reuters, apontava para um resultado líquido médio de 227 mil milhões.
"Foi um conjunto positivo de resultados, com uma forte ?performance? operacional que revela os bons fundamentais da EDP sob condições adversas quanto à procura e aos preços da electricidade", referem os analistas do BPI no "Iberian Daily" de hoje.
Também o Caixa Banco de Investimento classifica os resultados operacionais como "muito positivos, com algumas áreas a registarem uma ?performance? superior à previsões (Brasil e renováveis)". O EBITDA da empresa avançou 23% para os 705 milhões de euros, destacando-se a subida de 39% na área das energia renováveis e de 50% no Brasil.
A UBS realça o "forte desempenho da América Latina", que beneficiou do aumento das tarifas de distribuição, da subida da procura e da maior capacidade de produção. E ainda dos "bons resultados na Península Ibérica num ambiente difícil". A casa de investimento suíça afirma que a "EDP é uma das poucas ?utilities? a manter dimensão no mercado liberalizado de fornecimento de energia".
Mas entre todas as casas de investimento a reagir aos números da eléctrica nacional, a Lisbon Brokers foi a mais optimista. A analista Filipa Ferreira subiu a recomendação de "vender" para "manter", mantendo inalterado o preço-alvo de 4 euros por acção. Na sequência dos resultados e ainda da parceria com os argelinos da Sonatrach, a Lisbon Brokers diz acreditar "que a EDP irá continuar a satisfazer o plano de negócios (...) para o período 2007-2010".
O BPI reitera a recomendação de "manter" e o preço-alvo de 4,15 euros, enquanto o CaixaBI não altera a recomendação de "manter" e o "target" de 3,75 euros. Já a UBS, e apesar dos bons resultados, mantém a recomendação de "reduzir" e o preço-alvo de 3,80 euros.
As acções da EDP seguem a valorizar 0,765 para os 4 euros.
fonte: bancobig
cotam a 4.01 EUR e c/pressão compradora, nada mal.
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Keyser, obrigado pelo excelente gráfico
Já estive investido e esperando o seu arranque mas, começo a ficar com a ideia de que não passa sem primeiro vir encontrar-se com essa LTA de longo prazo e depois então disparar
Isto leva ainda algum tempo, excepto se os mercados mergulharem um pouco, o que não me está a perecer ser para já.
Um abraço

Já estive investido e esperando o seu arranque mas, começo a ficar com a ideia de que não passa sem primeiro vir encontrar-se com essa LTA de longo prazo e depois então disparar

Um abraço
Energia 2007-05-03 20:45
EDP recusa realizar no futuro aquisições da dimensão da Horizon Wind
O administrador financeiro da EDP admitiu hoje que a empresa não está a perspectivar no futuro aquisições da dimensão da Horizon Wind, que custou à eléctrica 2,2 mil milhões de euros, para não baixar a notação de rating.
Tiago Silva
Nuno Alves, que falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados trimestrais, afirmou que a empresa não tem dificuldades em obter financiamento para aquisições da dimensão da norte-americana, mas não está preparada para baixar a notação de rating.
"Se for para descer para A-, nesta altura não estamos preparados para o fazer, por isso investimentos desta dimensão não estão perspectivados para o futuro", afirmou o responsável segundo noticia a Lusa.
O presidente-executivo da eléctrica, António Mexia, afirmou que a prioridade da empresa é, agora, desenvolver e consolidar o projecto da Horizon Wind nos Estados Unidos que vai permitir acrescentar 1.560 megawatts (MW) à potência eólica instalada da EDP.
No Brasil, mantém-se a intenção de ter mais geração, mas António Mexia disse que os projectos que têm surgido são menores do que o esperado e com margens de rentabilidade pouco atractivas.
"Esperamos estar preparados para ir aos leilões", afirmou Mexia, acrescentando que a empresa só avança em investimentos com Contratos de Aquisição de Energia (CAE) e no caso de rentabilidade adequada.
Relativamente à titularização do défice tarifário de cerca de 149 milhões, em 2006 e 2007, Nuno Alves afirmou que a empresa está a "equacionar vendê-lo, mas é um montante tão pequeno que não faz sentido fazer uma operação de mercado".
Já quanto à titularização dos CAE, no valor de 800 milhões de euros, Nuno Alves afirmou que a EDP está em processo de selecção, entre uma "short list" de oito a nove instituições financeiras, daquela que irá liderar a operação.
Relativamente aos movimentos do sector energético em Espanha e à sua hipotética influência sobre a empresa portuguesa, António Mexia rejeitou qualquer condicionamento.
"A nossa estratégia não é condicionada de modo nenhum por qualquer evolução accionista ou de 'corporate' no mercado espanhol, porque se estivéssemos dependentes disso, em muitos casos estávamos sentados à espera", afirmou Mexia.
"O crescimento nos Estados Unidos e a expansão no Brasil mostra uma estratégia autónoma", acrescentou.
Em relação à Iberdrola e à sua ausência do Conselho Geral e de Supervisão, António Mexia voltou a negar que a EDP tenha feito qualquer tentativa para impedir a entrada da eléctrica espanhola naquele órgão social.
"É mentira qualquer iniciativa da EDP de impedir a Iberdrola de entrar no Conselho Geral e de Supervisão", afirmou.
Quanto à hipótese do Estado avançar ainda este ano com a privatização de parte da sua participação, Mexia afirmou que "não compete ao conselho de administração dizer aos accionistas, e muito menos ao Estado, como deve fazer essas privatizações".
O presidente-executivo da EDP reafirmou valorizar a "estabilidade accionista", mas negou que haja qualquer novidade relativa ao reforço do núcleo accionista da empresa
EDP recusa realizar no futuro aquisições da dimensão da Horizon Wind
O administrador financeiro da EDP admitiu hoje que a empresa não está a perspectivar no futuro aquisições da dimensão da Horizon Wind, que custou à eléctrica 2,2 mil milhões de euros, para não baixar a notação de rating.
Tiago Silva
Nuno Alves, que falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados trimestrais, afirmou que a empresa não tem dificuldades em obter financiamento para aquisições da dimensão da norte-americana, mas não está preparada para baixar a notação de rating.
"Se for para descer para A-, nesta altura não estamos preparados para o fazer, por isso investimentos desta dimensão não estão perspectivados para o futuro", afirmou o responsável segundo noticia a Lusa.
O presidente-executivo da eléctrica, António Mexia, afirmou que a prioridade da empresa é, agora, desenvolver e consolidar o projecto da Horizon Wind nos Estados Unidos que vai permitir acrescentar 1.560 megawatts (MW) à potência eólica instalada da EDP.
No Brasil, mantém-se a intenção de ter mais geração, mas António Mexia disse que os projectos que têm surgido são menores do que o esperado e com margens de rentabilidade pouco atractivas.
"Esperamos estar preparados para ir aos leilões", afirmou Mexia, acrescentando que a empresa só avança em investimentos com Contratos de Aquisição de Energia (CAE) e no caso de rentabilidade adequada.
Relativamente à titularização do défice tarifário de cerca de 149 milhões, em 2006 e 2007, Nuno Alves afirmou que a empresa está a "equacionar vendê-lo, mas é um montante tão pequeno que não faz sentido fazer uma operação de mercado".
Já quanto à titularização dos CAE, no valor de 800 milhões de euros, Nuno Alves afirmou que a EDP está em processo de selecção, entre uma "short list" de oito a nove instituições financeiras, daquela que irá liderar a operação.
Relativamente aos movimentos do sector energético em Espanha e à sua hipotética influência sobre a empresa portuguesa, António Mexia rejeitou qualquer condicionamento.
"A nossa estratégia não é condicionada de modo nenhum por qualquer evolução accionista ou de 'corporate' no mercado espanhol, porque se estivéssemos dependentes disso, em muitos casos estávamos sentados à espera", afirmou Mexia.
"O crescimento nos Estados Unidos e a expansão no Brasil mostra uma estratégia autónoma", acrescentou.
Em relação à Iberdrola e à sua ausência do Conselho Geral e de Supervisão, António Mexia voltou a negar que a EDP tenha feito qualquer tentativa para impedir a entrada da eléctrica espanhola naquele órgão social.
"É mentira qualquer iniciativa da EDP de impedir a Iberdrola de entrar no Conselho Geral e de Supervisão", afirmou.
Quanto à hipótese do Estado avançar ainda este ano com a privatização de parte da sua participação, Mexia afirmou que "não compete ao conselho de administração dizer aos accionistas, e muito menos ao Estado, como deve fazer essas privatizações".
O presidente-executivo da EDP reafirmou valorizar a "estabilidade accionista", mas negou que haja qualquer novidade relativa ao reforço do núcleo accionista da empresa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Lucros da EDP superam estimativas no primeiro trimestre (act
Lucros da EDP superam estimativas no primeiro trimestre (act)
(03-05-2007 - 17:40)
A Energias de Portugal anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre deste ano aumentaram 1,8% para 241,4 milhões de euros, um valor que superou as estimativas dos analistas. As receitas cresceram 4% e o EBITDA registou uma progressão de 22,7%.
Analistas contactados pela Reuters estavam à espera de uma queda nos lucros para 227,2 milhões de euros, face aos 237,1 milhões de euros atingidos no mesmo período do ano passado.
No primeiro trimestre de 2006 a EDP tinha beneficiado com uma mais valia de 103,5 milhões de euros, no âmbito de um SWAP de taxas de juro relacionado com o CMEC.
Nos primeiros três meses deste ano o EBITDA da eléctrica portuguesa aumentou 22,7% para 704,8 milhões de euros, um crescimento que a EDP atribui à "melhoria das actividades liberalizadas do Grupo EDP na Península Ibérica" e em segundo lugar, a uma "melhoria do EBITDA das nossas actividades de distribuição reguladas em Portugal, no Brasil e em Espanha".
Também a explicar este crescimento esteve a descida de 0,1% nos custos operacionais, uma variação que a EDP atribui à desconsolidação da ONI. "Perspectivam-se melhorias em consequência da implementação do programa de eficiência já anunciado", refere o comunicado da eléctrica.
As receitas aumentaram 4% para 2,87 mil milhões de euros, um crescimento inferior ao EBITDA, o que originou uma melhoria na margem da empresa de 20,8% para 24,5%.
A dívida líquida caiu 6% desde o final de 2006, para 8,756 mil milhões de euros, "evidenciando o elevado crescimento da geração de ?cash flow? do ?core-business? da EDP".
O investimento operacional aumentou 8% para 210 milhões de euros, com os investimentos em expansão a representarem 60% do total. A eléctrica adverte que este indicador deverá aumentar de forma mais significativa nos próximos trimestres, tendo em conta o plano de investimentos de 7,6 mil milhões de euros da EDP para o período 2007-2010.
Eólica e Espanha com os maiores crescimentos
Na energia eólica o EBITDA aumentou 39,8% " reflectindo um aumento de 61% na capacidade instalada para 1.229 MW, um aumento do factor médio de utilização de 29% para 32%, uma redução das tarifas médias de 19,6% para 78 euros/MWh e uma redução de 6,2% dos custos operacionais".
O EBITDA da distribuição regulada em Portugal diminuiu 3,2%, tendo registado um aumento de 132% em Espanha. No negócio do gás o EBITDA aumentou 23% na actividade regulada e duplicou na actividade liberalizada.
O EBITDA da Energias do Brasil aumentou 50% no período para 159 milhões de euros.
As acções da EDP [edp] fecharam a descer 0,5% para 3,97 euros.
fonte: bancobig
(03-05-2007 - 17:40)
A Energias de Portugal anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre deste ano aumentaram 1,8% para 241,4 milhões de euros, um valor que superou as estimativas dos analistas. As receitas cresceram 4% e o EBITDA registou uma progressão de 22,7%.
Analistas contactados pela Reuters estavam à espera de uma queda nos lucros para 227,2 milhões de euros, face aos 237,1 milhões de euros atingidos no mesmo período do ano passado.
No primeiro trimestre de 2006 a EDP tinha beneficiado com uma mais valia de 103,5 milhões de euros, no âmbito de um SWAP de taxas de juro relacionado com o CMEC.
Nos primeiros três meses deste ano o EBITDA da eléctrica portuguesa aumentou 22,7% para 704,8 milhões de euros, um crescimento que a EDP atribui à "melhoria das actividades liberalizadas do Grupo EDP na Península Ibérica" e em segundo lugar, a uma "melhoria do EBITDA das nossas actividades de distribuição reguladas em Portugal, no Brasil e em Espanha".
Também a explicar este crescimento esteve a descida de 0,1% nos custos operacionais, uma variação que a EDP atribui à desconsolidação da ONI. "Perspectivam-se melhorias em consequência da implementação do programa de eficiência já anunciado", refere o comunicado da eléctrica.
As receitas aumentaram 4% para 2,87 mil milhões de euros, um crescimento inferior ao EBITDA, o que originou uma melhoria na margem da empresa de 20,8% para 24,5%.
A dívida líquida caiu 6% desde o final de 2006, para 8,756 mil milhões de euros, "evidenciando o elevado crescimento da geração de ?cash flow? do ?core-business? da EDP".
O investimento operacional aumentou 8% para 210 milhões de euros, com os investimentos em expansão a representarem 60% do total. A eléctrica adverte que este indicador deverá aumentar de forma mais significativa nos próximos trimestres, tendo em conta o plano de investimentos de 7,6 mil milhões de euros da EDP para o período 2007-2010.
Eólica e Espanha com os maiores crescimentos
Na energia eólica o EBITDA aumentou 39,8% " reflectindo um aumento de 61% na capacidade instalada para 1.229 MW, um aumento do factor médio de utilização de 29% para 32%, uma redução das tarifas médias de 19,6% para 78 euros/MWh e uma redução de 6,2% dos custos operacionais".
O EBITDA da distribuição regulada em Portugal diminuiu 3,2%, tendo registado um aumento de 132% em Espanha. No negócio do gás o EBITDA aumentou 23% na actividade regulada e duplicou na actividade liberalizada.
O EBITDA da Energias do Brasil aumentou 50% no período para 159 milhões de euros.
As acções da EDP [edp] fecharam a descer 0,5% para 3,97 euros.
fonte: bancobig
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http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 85697.html
Foi portanto cerca de 5.8% acima das perspectivas dos analistas.
Resultado líquido da EDP sobe 1,8% no primeiro trimestre
A EDP - Energias de Portugal anunciou hoje que o seu lucro líquido aumentou 1,8% para os 241,4 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, face aos 237 milhões de euros registado no período homólogo de 2006 e acima dos 227,2 milhões de euros estimados pelos analistas.
Tiago Silva
Em Actualização
Foi portanto cerca de 5.8% acima das perspectivas dos analistas.
O que custa é o primeiro milhão....
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Re: Lucros da EDP superam estimativas no primeiro trimestre
psousa Escreveu:Lucros da EDP superam estimativas no primeiro trimestre
(03-05-2007 - 17:06)A Energias de Portugal anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre deste ano aumentaram 1,8% para 241,4 milhões de euros, um valor que superou as estimativas dos analistas. As receitas cresceram 4%.
(fonte: bancobig)
Espero bem que isto a faça subir, mas ainda tenho dúvida.
Seria importante saber quais eram as estimativas dos analistas..... alguem sabe?
O que custa é o primeiro milhão....
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Lucros da EDP superam estimativas no primeiro trimestre
Lucros da EDP superam estimativas no primeiro trimestre
(03-05-2007 - 17:06)
Espero bem que isto a faça subir, mas ainda tenho dúvida.
(03-05-2007 - 17:06)
A Energias de Portugal anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre deste ano aumentaram 1,8% para 241,4 milhões de euros, um valor que superou as estimativas dos analistas. As receitas cresceram 4%.
(fonte: bancobig)
Espero bem que isto a faça subir, mas ainda tenho dúvida.
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