"Só mexemos" no salário mínimo "por acordo". "Não temos pressa"

[BearManBull]

Como já foi aqui dito, a Faixa de Gaza é controlada por Israel, só entra e sai, quem Israel quer, incluindo pela "fronteira" marítima.

Pedro

O Egipto não aceita receber refugiados, não depende da vontade Israel. Parem de inventar.

Israel controlo a fronteira para entradas para saída dá carta verde a quem quiser. Também convém recordar que a travessia de Rafah só foi controlada em Maio de 2024 meses depois do inicio da guerra.

Israel está a negociar com o Sudão para receber refugiados. Não faço ideia como é que planeiam a transferência, obviamente que não vão passar por Israel.

Israel is in talks to possibly resettle Palestinians from Gaza in South Sudan

[PMP69]

é isto que não entendo. porque é que os palestinos de Gaza não dispersam, sabendo que nem são assim tantos.., e sabendo que não têm defesa contra Israel. estão eternamente condenados a uma vida de trauma e morte por uma guerra que não vai terminar. não têm poder de contra-ataque, não conseguem ajuda de países vizinhos, etc.
por muito menos há barcos do norte de África a chegar todos os dias à costa de Espanha e Italia.

E vão para onde? Ninguém os quer.

Desde 1948, que andam de expulsão em expulsão, Israel, Síria, Egipto, Jordânia, Libano ....

Como já foi aqui dito, a Faixa de Gaza é controlada por Israel, só entra e sai, quem Israel quer, incluindo pela "fronteira" marítima.

Pedro

[BearManBull]

é isto que não entendo. porque é que os palestinos de Gaza não dispersam, sabendo que nem são assim tantos.., e sabendo que não têm defesa contra Israel. estão eternamente condenados a uma vida de trauma e morte por uma guerra que não vai terminar. não têm poder de contra-ataque, não conseguem ajuda de países vizinhos, etc.
por muito menos há barcos do norte de África a chegar todos os dias à costa de Espanha e Italia.

No post seguinte está escrito que Israel controla as fronteiras e mostra que as pessoas que querem e precisam de sair não conseguem sair

O Egipto é que não aceita a entrada de refugiados palestinos no país...


Os próprios meios nazis assumem isso.

Why Egypt and other Arab countries are unwilling to take in Palestinian refugees from Gaza

Egyptian President Abdel Fattah el-Sissi made his toughest remarks yet on Wednesday, saying the current war was not just aimed at fighting Hamas, which rules the Gaza Strip, “but also an attempt to push the civilian inhabitants to ... migrate to Egypt.” He warned this could wreck peace in the region.

[previsor]

Partisan temporal selective news avoidance: Evidence from online trace data
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ajps.12944

O estudo conclui que muitas pessoas evitam notícias que contradizem suas crenças políticas (evasão seletiva), o que reforça a polarização e diminui o efeito de informações que poderiam corrigir equívocos, mantendo visões pré-existentes e reduzindo a abertura a novos argumentos.

[previsor]

é isto que não entendo. porque é que os palestinos de Gaza não dispersam, sabendo que nem são assim tantos.., e sabendo que não têm defesa contra Israel. estão eternamente condenados a uma vida de trauma e morte por uma guerra que não vai terminar. não têm poder de contra-ataque, não conseguem ajuda de países vizinhos, etc.
por muito menos há barcos do norte de África a chegar todos os dias à costa de Espanha e Italia.

No post seguinte está escrito que Israel controla as fronteiras e mostra que as pessoas que querem e precisam de sair não conseguem sair

[PXYC]

“Na Síria, milhões partiram (…), na Ucrânia, milhões partiram, no Afeganistão, milhões partiram… E de repente eles [comunidade internacional] decidem que, em Gaza, os civis devem ficar presos? Deem-lhes a oportunidade de sair, antes de tudo, das zonas de combate e, em geral, do território, se assim o desejarem”, apelou o primeiro-ministro israelita.

é isto que não entendo. porque é que os palestinos de Gaza não dispersam, sabendo que nem são assim tantos.., e sabendo que não têm defesa contra Israel. estão eternamente condenados a uma vida de trauma e morte por uma guerra que não vai terminar. não têm poder de contra-ataque, não conseguem ajuda de países vizinhos, etc.
por muito menos há barcos do norte de África a chegar todos os dias à costa de Espanha e Italia.

[BearManBull]

O post foi honesto.

Isto é típico paradigma socialista progressista.

Alguém que faça alguma coisa, mas que não seja eu esse alguém.

Não me parece ético. No meu dia a dia ajudo as pessoas que me rodeiam é assim que funciona o mundo não é com falsos moralismos.

[previsor]

Se estás tão preocupado porque é que não doas o teu salário para ajudarem essa pessoa?

Podias estar a trabalhar e ganhar mais dinheiro para doar em vez de andar a fazer posts. Fica a sugestão.

A minha sugestão é para refletires sobre porque é que os posts ou notícias partilhadas no fórum te incomodam tanto, ao ponto de sentires necessidade de fazer ataques pessoais, para não pensares no que está escrito.
Acho que és o único que faz isso muitas vezes, e isso não é um comportamento normal

[BearManBull]

Abdel Karim is dying. His death should be preventable but because he lives in Gaza he cannot access the treatment that would save his life.

Se estás tão preocupado porque é que não doas o teu salário para ajudarem essa pessoa?

Podias estar a trabalhar e ganhar mais dinheiro para doar em vez de andar a fazer posts. Fica a sugestão.

[previsor]

Contrastes entre Tanakh e Novo Testamento

Tanakh / Antigo Testamento – Na tradição judaica, é composto pela Torá (Lei), Nevi’im (Profetas) e Ketuvim (Escritos). Contém numerosas narrativas de guerras, punições severas, leis rigorosas e episódios de vingança, pois foi escrito num contexto histórico em que conflitos tribais, punição coletiva, justiça retributiva e represálias eram práticas comuns.

Novo Testamento – Introduzido na tradição cristã, centra-se na mensagem de Jesus, que enfatiza perdão, amor incondicional, pacificação e não-violência como ideais espirituais.

Os judeus não têm o Novo Testamento na sua religião, e a sua base textual é exclusivamente o Tanakh. Por ter sido escrito num cenário marcado por guerras tribais e justiça retributiva, o Tanakh inclui passagens em que a vingança e a retaliação não só são toleradas, como por vezes apresentadas como dever religioso.

Se a base textual de um grupo é apenas essa — sem o contraponto do Novo Testamento, que introduz uma ética centrada no perdão e na não-violência — isso pode, em certos casos, favorecer uma leitura mais literal e dura da lei religiosa.

Na prática, muitos judeus modernos — incluindo grande parte dos israelitas — interpretam o Tanakh de forma simbólica ou adaptada, não incentivando violência. Contudo, em segmentos ultraortodoxos mais radicais, a interpretação literal pode reforçar ideias de separação, confronto e até justificar ações agressivas, sobretudo quando religião e política se misturam.

[previsor]

Quem são os ultraortodoxos que influenciam a política e vivem sobretudo de subsídios

A comunidade ultraortodoxa judaica, conhecida como haredim, representa cerca de 13,9% da população de Israel e está a crescer rapidamente devido às taxas de natalidade muito elevadas. Grande parte deste grupo apoia dois partidos políticos — Shas e Judaísmo Unido da Torá — que, juntos, obtiveram 13% dos votos nas eleições de 2022.

Muitos homens adultos ultraortodoxos dedicam-se a tempo inteiro ao estudo religioso nas yeshivot, vivendo parcialmente de subsídios estatais e afastando-se do mercado de trabalho tradicional. Atualmente, apenas cerca de 54% dos homens haredim estão empregados, enquanto a taxa de emprego das mulheres haredim é mais elevada, em torno de 80%. O sistema educativo que frequentam foca-se quase exclusivamente em estudos religiosos, deixando de lado matérias como matemática, ciências ou inglês. Apenas 16% a 26% concluem o ensino secundário com certificado de bagrut, requisito fundamental para empregos qualificados.

Estes partidos desempenham um papel central na coligação que sustenta o governo de Benjamin Netanyahu e são defensores de políticas mais duras no contexto da guerra, influenciando diretamente as decisões estratégicas do país.

[previsor]

Julgamento de Netanyahu e eleições em Israel

Calendário do julgamento:
Netanyahu deve testemunhar três vezes por semana a partir de 2 de novembro de 2025 no Tribunal Distrital de Tel Aviv, com possíveis mudanças para Beit Shemesh por segurança, para evitar riscos ligados a manifestações ou protestos em Tel Aviv.

Suspensões temporárias:
Em junho de 2025, Netanyahu solicitou adiamentos do julgamento por motivos diplomáticos e de segurança nacional. O tribunal aceitou parcialmente os pedidos, cancelando algumas audiências.
Fontes: JNS, The Guardian

Contexto:
Acusações: suborno, fraude e abuso de confiança nos casos "1000", "2000" e "4000". Julgamento iniciado em maio de 2020.
Fontes: JPost

Expectativa para o veredicto:
O veredicto é esperado para 2026. Após a sentença, Netanyahu poderá apelar, prolongando a resolução do caso.
Fonte: AP News

Próximas eleições legislativas:
Marcadas para 27 de outubro de 2026, definindo os 120 membros da 26ª legislatura do Knesset.
Fonte: Times of Israel

[previsor]

A statement by Mary Robinson and Helen Clark following their visit to Egypt and the Rafah border crossing, 9-12 August 2025.

Today we express our shock and outrage at Israel’s deliberate obstruction of the entry of life-saving humanitarian aid into Gaza, causing mass starvation to spread. The targeted killing of journalist Anas al-Sharif and four of his colleagues in Gaza is an attempt to silence the truth. Truth matters.

What we saw and heard underlines our personal conviction that there is not only an unfolding, human-caused famine in Gaza. There is an unfolding genocide.

We saw evidence of food and medical aid denied entry, and heard witness accounts of the killing of Palestinian civilians, including children, while trying to access aid inside Gaza. The deliberate destruction of health facilities in Gaza means children facing acute malnutrition cannot be treated effectively. At least 36 children starved to death just in the month of July.

No shelter materials have entered Gaza since March this year, and we saw huge numbers of tents ready for delivery but blocked by the Israeli authorities. This leaves families already displaced multiple times without protection. 96% of households face water insecurity.

Israel must open all border crossings into Gaza, including at Rafah, immediately.

Helen Clark, former Prime Minister of New Zealand and UNDP Administrator, said:

“I was horrified to learn from UNFPA that the birth rate in Gaza has dropped by over 40% in the first half of 2025, compared to the same period three years ago. Women lack access to safe places to give birth, and many do so with insufficient anaesthesia or pain-killers. Many new mothers are unable to feed themselves or their newborn babies adequately, and the health system is collapsing. All of this threatens the very survival of an entire generation.”

The 1948 Genocide Convention was created in the aftermath of the Holocaust to prevent this crime ever happening again. But it is being flouted in word and deed by Israel in Gaza, and by powerful UN member states who are not holding Israel’s leadership to account.

Mary Robinson, former President of Ireland and UN High Commissioner for Human Rights, said:

“Governments that are not using all the tools at their disposal to halt the unfolding genocide in Gaza are increasingly complicit. Political leaders have the power and the legal obligation to apply measures to pressure this Israeli government to end its atrocity crimes.

This is all the more urgent in light of Prime Minister Netanyahu’s Gaza City takeover plan. President Trump has the leverage to compel a change of course. He must use it now.”

We urge Israel and Hamas to re-engage in ceasefire talks and agree a deal. Hamas must immediately release all the remaining Israeli hostages, and arbitrarily detained Palestinian prisoners must be released by Israel.

France and Saudi Arabia have shown commendable leadership by convening the recent New York conference on the two-state solution. It is vital to build on this momentum before September, with collective action and implementation of the measures identified by the Working Groups to uphold international law.

We call for recognition of the State of Palestine by at least 20 more states by September, including G7 members, EU member states and others. We welcome Australia’s announcement in this regard.

But this will not halt the unfolding genocide and famine in Gaza.

Transfers of arms and weapons components to Israel must be suspended immediately. We commend Germany’s significant decision to suspend exports of arms that could be used in Gaza, and urge others to follow.

Targeted sanctions should be imposed on Prime Minister Netanyahu and all members of his security cabinet.

States must also move to suspend existing and future preferential trade arrangements with Israel. We urge a qualified majority of EU member states to invoke Article 2 and suspend the trade pillar of the EU-Israel Association Agreement. The Norwegian Sovereign Wealth Fund’s divestment from Israeli firms linked to violations of international law should catalyse governments, businesses and financial entities to take similar action.

The uncomfortable truth is that many states are prioritising their own economic and security interests, even as the world is reeling from the images of Gazan children starving to death.
https://theelders.org/news/elders-call- ... hatgpt.com

[previsor]

Abdel Karim is dying. His death should be preventable but because he lives in Gaza he cannot access the treatment that would save his life. What started as acute kidney failure is now chronic: his small body has begun to swell and he spends his days between hospital beds and injections that he hates.

“My son suffers greatly. The hospital has become his home. The doctors stand helpless and I can only watch and pray,” said his mother, Najwa Wahdan.

Abdel Karim is one of thousands of people in Gaza waiting for treatment abroad. Getting approved for a medical evacuation is a long, arduous process that can take years. Zahir al-Wehadi, the head of the information department at the Gaza ministry of health, said: “We have more than 16,000 patients [in Gaza] who need treatment abroad. We have already lost more than 600 patients who died while still waiting to travel.”

Israel controls who enters and leaves Gaza. People who need medical treatment abroad must have their exit approved by Cogat, the Israeli military agency in charge of humanitarian affairs for Palestinians.
https://www.theguardian.com/world/2025/ ... hatgpt.com

[BearManBull]

“Na Síria, milhões partiram (…), na Ucrânia, milhões partiram, no Afeganistão, milhões partiram… E de repente eles [comunidade internacional] decidem que, em Gaza, os civis devem ficar presos? Deem-lhes a oportunidade de sair, antes de tudo, das zonas de combate e, em geral, do território, se assim o desejarem”, apelou o primeiro-ministro israelita.

[PMP69]

Apesar de não acreditar, pelo menos, no curto e médio prazo, devido principalmente às vontades de todos os envolvidos, gostava que acontecesse, pois ninguém merece viver naquelas condições, de ambos os lados, uns em condições miseráveis e outros (ambos) sem segurança.

Com os Acordos de Camp David, que assentavam na Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, estivemos perto de isso acontecer.

Estou a acabar de ler "Não Há Missões Impossíveis" de Michael Bar-Zohar e Nissim Mishal, e é surprendente constatar a dimensão moral e ética do Ben-Gurion, mesmo nos momentos em que o Egipto ameaçava a existência de Israel.

Pedro

[previsor]

Acho que nos mercados financeiros, na política e na vida, existem padrões que se repetem, mas também há coisas que mudam.
A guerra também é cansativa, e talvez já tenham percebido que é melhor aceitarem a solução dos dois Estados.
A guerra já dura há demasiados anos, e a história mostra que grupos como o IRA, a ETA e as FARC também terminaram.



Lembrei-me deste poema:

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Camões

[PMP69]

É impossível, desde 2006, já foram assinados vários acordos para a formação de um Governo de Unidade Nacional, tendo todos fracassado.

Essa solução é a que existe desde 2006, e não resultou.

Acrescentar que na Faixa de Gaza, existem mais de 10 grupos semelhantes, ou ainda mais radicais, como a FPLP (amiga do PCP e presença assídua na Festa do Avante), a Jihad Islâmica, as Brigadas Mujahideen .....

Sempre existiram atritos entre o Hamas e as Brigadas Al-Qassam, pois enquanto os elementos do Hamas viviem com luxo entre o Catar, Irão e Turquia (e na Síria antes da queda de Bashar al-Assad), os elementos das Brigadas Al-Qassam vivem em túneis.

Segundo alguns, a cúpula do Hamas não sabia do 7 de outubro, incluindo o Ismail Haniyeh.

Vale a pena ver, dia 14 à 1:00 na RTP3.

https://www.rtp.pt/programa/tv/p45533

Pedro

[previsor]

O Hamas afirma isso porque sabe que é impossível de realizar, pois neste momento, temos Israel, Cisjordânia (Fatah) e Faixa de Gaza (Hamas). Como é que de 3 se faz 2?

Não nos podemos ainda esquerer que uma coisa é o Hamas, outra é o seu braço armado, as Brigadas Al-Qassam.

Pedro

Se tanto o Fatah como o Hamas quiserem a solução de 2 Estados (publicamente parece ser verdade nos últimos anos) podem chegar a uma solução. Inicialmente, podem governar cada um a sua área e mais tarde realizar eleições gerais. Ou antes, mas se calhar mais tarde faz mais sentido. Já fizeram eleições no passado.

O braço armado do Hamas depende do financiamento e da vontade Hamas, então acho que esse também não seria um problema

[BearManBull]

Em 2011, no Cairo, foi assinado um acordo entre a Fatah e o Hamas, para a criação de um Governo de Reconciliação, com vista às eleições de 2012.

Ponto da situação, não há Governo de Reconciliação e o Hamas governa a Faixa de Gaza, desde as eleições de 2006, e a Fatah governa a Cisjordânia.

Portanto culpa de Israel.

Onde andava a comunidade internacional nesses tempos?

Israel não vai destruir o Hamas

Só não destrói se UE e companhia não deixarem. A UE está praticamente a declarar guerra a Israel e prestes a recorrer a extremismos de guerra como sanções.

Não me admirava, num futuro próximo, e à semelhança do Afeganistão e da Síria, vermos alguém vindo a Jihad Islâmica, como rosto da Autoridade Palestiniana, e aceite pela Comunidade Internacional.

Erros crassos. Acaba sempre extremamente mal.

A história é testemunha que mais tarde ou mais cedo a factura vai sair cara.

[BearManBull]

A Turquia tem um conflito aberto com Israel na Síria, que tem sido gerido com pinças, nos bastidores, e com a mediação do Azerbaijão.

O Azerbaijão que é um aliado de Israel (pelas disputas com o Irão) e também da Turquia (turco e azeri é como português e espanhol).

Aquela zona é realmente um tabuleiro de xadrez em chamas.

[PMP69]

Isso é conversa para adormecer Ocidental, se havia alguém que até era moderado, era o Ismail Haniyeh, ao contrário do Din al-Haddad, que está ligado aos maiores massacres do Hamas.

O Hamas afirma isso porque sabe que é impossível de realizar, pois neste momento, temos Israel, Cisjordânia (Fatah) e Faixa de Gaza (Hamas). Como é que de 3 se faz 2?

Não nos podemos ainda esquerer que uma coisa é o Hamas, outra é o seu braço armado, as Brigadas Al-Qassam.

Pedro

[previsor]

Existem evidências de que o Hamas moderou o discurso nos últimos anos e parece estar mais receptivo à solução dos dois Estados. Pode-se pensar que isso é apenas uma estratégia e que, na verdade, não é o que eles realmente desejam, mas isso são percepções.
O facto é que o atual líder do Hamas disse há poucas semanas que o grupo se desarmava caso um Estado da Palestina fosse estabelecido. E é uma mensagem que o Hamas tem passado há pelo menos mais de um ano

25 April, 2024

Hamas official says group ready to disarm after two-state solution

Hamas official Khalil al-Hayya says his group is ready to lay down its arms after a Palestinian state is established along 1967 borders
https://www.newarab.com/news/hamas-offi ... hatgpt.com

[PMP69]

Acrescentar que organizações turcas como a TIKA (Turkish Cooperation and Coordination Agency) e a IHH (Insani Yardim Vakfi), financiam ativamente o Hamas e as Brigadas Al-Qassam, tendo a Turquia já sido ameaçada pelo GAFI (Grupo de Ação Financeira Internacional).

A Tuqruia, o Catar e o Irão, contribuiram muito para a "destruição" da Autoridade Nacional Palestiniana, e como consequência, para enterrar a solução dos dois Estados.

Pedro

[PMP69]

Quer se goste, ou não, Erdogan é um Estadista singular, e tem conseguido atingir os seus objectivos.

Qualquer país Árabe quer a solução dos 2 Estados, porque só há um e é o Israelita, se existissem os dois Estados, voltaríamos a 1948, 1967 .....

Se Erdogan quisesse os dois Estados, não tinha apoiado o Hamas e colocado uma cavilha nessa possibilidade. Ismail Haniyeh era visita frequente de Erdogan.

A Turquia tem um conflito aberto com Israel na Síria, que tem sido gerido com pinças, nos bastidores, e com a mediação do Azerbaijão.

Pedro