OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano
...
Renegade, qualquer que ele seja (eu falo de 89 equivalências incluindo a de Miguel Relvas e podes também contar com a de Sócrates ou outros que conheças), se não é legal deve-se tomar decisões no sentido de repor a legalidade e retirar os benefícios ou aplicar sanções sobre os benefícios que obtiveram ao longo da vida, de algo que não eram.
É por estas e por outras que lá fora somos vistos de uma certa forma, até em Angola (em anexo). ahahahahh Repara que o Paulo de Morais apresentou números que nos dizem muito... penso que em 10 anos descemos 10 lugares no ranking da corrupção, segundo o que apresentou. Ou seja, mesmo lá fora há poucos que olham para nós de forma positiva.
É por estas e por outras que lá fora somos vistos de uma certa forma, até em Angola (em anexo). ahahahahh Repara que o Paulo de Morais apresentou números que nos dizem muito... penso que em 10 anos descemos 10 lugares no ranking da corrupção, segundo o que apresentou. Ou seja, mesmo lá fora há poucos que olham para nós de forma positiva.

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Esta parte não conta para nada?
Relvas acabou a licenciatura em 2007, sendo avaliado em quatro cadeiras e obtendo equivalências às cadeiras correspondentes a 90% do curso. Nesse ano, foi aprovado um documento, a que a "Visão" teve acesso, que recomendava um máximo de equivalências a 40% do curso.
No ano em que Miguel Relvas terminou a licenciatura com equivalências a 90% das cadeiras do curso de Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona, a mesma universidade aprovou um documento em que indicava que deveria haver um limite de 40% para a atribuição dessas equivalências.
A revista “Visão” publica esta quinta-feira um artigo em que cita o primeiro documento que a Universidade Lusófona aprovou que é relativo à creditação de competências académicas e profissionais. O Conselho Geral da universidade aprovou o documento a 27 de Fevereiro de 2007.
Alguns meses antes, em Outubro de 2006, Miguel Relvas, entrou naquele estabelecimento de ensino para tirar uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais. Pouco depois, teve a indicação de que só teria de fazer quatro das 26 cadeiras.
Quando a licenciatura foi noticiada, Miguel Relvas admitiu ao jornal “i” que o percurso académico no ensino Superior, feito em um ano, tinha sido “encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico da referida universidade, em virtude da análise curricular a que se procedeu previamente”.
Equivalência a 90% do curso, máximo devia ser 40%
Essas equivalências foram atribuídas a 32 das 36 cadeiras do curso. Relvas, actual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, só foi avaliado em quatro cadeiras. O curso é composto por 180 ECTS, os chamados créditos. A equivalência foi atribuída a 160 ECTS.
O documento que a “Visão” cita nesta quinta-feira recomendava que não se devia ultrapassar a atribuição de 60 ECTS, 40% do número total de ECTS necessários para a conclusão do curso.
Este tecto só deveria ser quebrado “em casos absolutamente excepcionais”. Terá sido esse o caso de Miguel Relvas. Manuel Damásio, administrador da Universidade Lusófona, já admitiu, numa entrevista à TVI há várias semanas, que "nenhum processo" teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas. Para Damásio, o currículo de Relvas é “muito rico”.
Não devia haver nota nas cadeiras feitas com equivalência
O mesmo documento fazia uma outra recomendação quebrada pela licenciatura do ministro de Passos Coelho. Não deveria ser atribuída nenhuma classificação nas cadeiras feitas através de equivalências.
Deveria estar, sim, indicado que a unidade curricular foi “realizada por equivalência via processo de creditação de competências profissionais ou académicas”. Relvas obteve 10 e 11 às cadeiras em que obteve equivalências.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=571573[/b]
No ano em que Miguel Relvas terminou a licenciatura com equivalências a 90% das cadeiras do curso de Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona, a mesma universidade aprovou um documento em que indicava que deveria haver um limite de 40% para a atribuição dessas equivalências.
A revista “Visão” publica esta quinta-feira um artigo em que cita o primeiro documento que a Universidade Lusófona aprovou que é relativo à creditação de competências académicas e profissionais. O Conselho Geral da universidade aprovou o documento a 27 de Fevereiro de 2007.
Alguns meses antes, em Outubro de 2006, Miguel Relvas, entrou naquele estabelecimento de ensino para tirar uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais. Pouco depois, teve a indicação de que só teria de fazer quatro das 26 cadeiras.
Quando a licenciatura foi noticiada, Miguel Relvas admitiu ao jornal “i” que o percurso académico no ensino Superior, feito em um ano, tinha sido “encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico da referida universidade, em virtude da análise curricular a que se procedeu previamente”.
Equivalência a 90% do curso, máximo devia ser 40%
Essas equivalências foram atribuídas a 32 das 36 cadeiras do curso. Relvas, actual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, só foi avaliado em quatro cadeiras. O curso é composto por 180 ECTS, os chamados créditos. A equivalência foi atribuída a 160 ECTS.
O documento que a “Visão” cita nesta quinta-feira recomendava que não se devia ultrapassar a atribuição de 60 ECTS, 40% do número total de ECTS necessários para a conclusão do curso.
Este tecto só deveria ser quebrado “em casos absolutamente excepcionais”. Terá sido esse o caso de Miguel Relvas. Manuel Damásio, administrador da Universidade Lusófona, já admitiu, numa entrevista à TVI há várias semanas, que "nenhum processo" teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas. Para Damásio, o currículo de Relvas é “muito rico”.
Não devia haver nota nas cadeiras feitas com equivalência
O mesmo documento fazia uma outra recomendação quebrada pela licenciatura do ministro de Passos Coelho. Não deveria ser atribuída nenhuma classificação nas cadeiras feitas através de equivalências.
Deveria estar, sim, indicado que a unidade curricular foi “realizada por equivalência via processo de creditação de competências profissionais ou académicas”. Relvas obteve 10 e 11 às cadeiras em que obteve equivalências.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=571573[/b]
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Re: Tasco dos Canudos!
tugadaytrader Escreveu:Qual é o pai que põem o filho a estudar num tasco desses?
Fechem esses antros.
Olha, muita boa gente.
Os pais não querem o melhor para os filhos?
Sacrificam-se para os colocarem em qualquer universidade porque têm a ideia que um canudo os vais dar uma vida melhor.
Tasco dos Canudos!
Qual é o pai que põem o filho a estudar num tasco desses?
Fechem esses antros.
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Re: ...
englishman Escreveu:Ai é legal utilizar um título académico para obter benefícios no dia a dia? Como a placa em baixo descreve, em 2004, Miguel Relvas não era Dr. e se o seu recibo de ordenado comtempla o título e ele beneficia disso, tb é legal? Muito me contas...
Já agora, onde está a lei que diz que é legal obter equivalência a disciplinas e a uma licenciatura tendo em conta a experiência da pessoa? Todos falam dela, mas eu ainda não a vi...![]()
Abraço
Esse caso faz lembrar o Sócas. Houve um escritor/investigador que "mergulhou" nos detalhes académicos do pinóquio e reparou que na página do governo aparecia como "Engº". Ora se ele nem estava na Ordem, não podia usar o título. Conseguiu que alterassem a página para "Licenciado em Engenharia"

Nessa altura, alguém devia ter feito o mesmo ao Relvas, mas o homem ainda não era conhecido, ainda devia passar o tempo a brincar aos aventais no clube privado.
Quanto à lei que pedes, é o decreto-lei nº74/2006. Segundo o processo de Bolonha, as universidades e os politécnicos podem reconhecer, «através da atribuição de créditos, a experiência profissional» de ex-alunos do ensino superior que desejem regressar aos estudos.
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Ai é legal utilizar um título académico para obter benefícios no dia a dia? Como a placa em baixo descreve, em 2004, Miguel Relvas não era Dr. e se o seu recibo de ordenado comtempla o título e ele beneficia disso, tb é legal? Muito me contas...
Já agora, onde está a lei que diz que é legal obter equivalência a disciplinas e a uma licenciatura tendo em conta a experiência da pessoa? Todos falam dela, mas eu ainda não a vi...
E eu não estou apenas a falar de Miguel Relvas (embora seja o mais mediático)... mas das 89 equivalências que a Lusófona já atribuiu. Quem são esses senhores(as)?
Abraço
Já agora, onde está a lei que diz que é legal obter equivalência a disciplinas e a uma licenciatura tendo em conta a experiência da pessoa? Todos falam dela, mas eu ainda não a vi...

E eu não estou apenas a falar de Miguel Relvas (embora seja o mais mediático)... mas das 89 equivalências que a Lusófona já atribuiu. Quem são esses senhores(as)?
Abraço
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O Grande Pantomineiro!
Esse indivíduo, como outros, é o espelho do povo atrasado, burro, ignorante, idiotizado, provinciano e sem valores que nos somos.
Um povo que continua a eleger políticos que nunca fizeram nada na vida, corruptos, que mentem descaradamente e estão envolvidos em cambalachos permanentemente, para os representar, esta a espera de que?
Vão abrir a pestana a força.
Um povo que continua a eleger políticos que nunca fizeram nada na vida, corruptos, que mentem descaradamente e estão envolvidos em cambalachos permanentemente, para os representar, esta a espera de que?
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Re: ...
englishman Escreveu:Então, pelos vistos em Portugal, é legal utilizar o Dr. sem o ser? (já colocaram aqui imagens de locais em que o Miguel Relvas era descrito como Dr. sem o ser, tipo de 2004 e assim).
E em termos de ganhos no ordenado de função pública sendo Dr... isso também é legal? Os ganhos que obteve na sua vida, sendo Dr. sem o ser?
Sim é legal, quer gostes ou não (eu não gosto).
É legal a universidade deliberar baseado no CV (ou no cartão do grupo do avental) que o homem tem demasiada experiência para se cansar em ir às aulas e aos exames e ter uma espécie de licenciatura honoris causa.
É legal? Sim. É imoral? Claro!
Então que se mude a lei, para que passe a ser ilegal, não é?
...
Olá.
Muito gostam de tapar o sol com a peneira. Se é verdade que não há indícios criminais (por tentar exercer influência ou pressão ou outro qualquer acto ilegal para obter a licenciatura) eu gostaria de saber (tal como todas as pessoas que se esforçaram e lutaram para ter uma vida melhor através dos estudos e também todos os portugueses) como é possível a Lusófona dar equivalência a licenciatura não só a Miguel Relvas, mas ao que parece a 89 pessoas.
Claro que as instituições responsáveis pelo regular funcionamento do Ensino Superior não vão nunca pronunciar-se sobre estes casos vergonhosos.
Então, pelos vistos em Portugal, é legal utilizar o Dr. sem o ser? (já colocaram aqui imagens de locais em que o Miguel Relvas era descrito como Dr. sem o ser, tipo de 2004 e assim).
E em termos de ganhos no ordenado de função pública sendo Dr... isso também é legal? Os ganhos que obteve na sua vida, sendo Dr. sem o ser?
Pode ser tudo legal e pode vir 10 tribunais dizer que o caso foi arquivado, mas fica por explicar as ilegalidades cometidas para que 89 pessoas tenham beneficiado de equivalência a licenciatura.
Existem outros portugueses que fizeram 5 anos de licenciatura e se quiserem obter equivalência ao Mestrado atual (3licenciatura+2mestrado), não é tão fácil assim e quase impossível.
EMan
Muito gostam de tapar o sol com a peneira. Se é verdade que não há indícios criminais (por tentar exercer influência ou pressão ou outro qualquer acto ilegal para obter a licenciatura) eu gostaria de saber (tal como todas as pessoas que se esforçaram e lutaram para ter uma vida melhor através dos estudos e também todos os portugueses) como é possível a Lusófona dar equivalência a licenciatura não só a Miguel Relvas, mas ao que parece a 89 pessoas.
Claro que as instituições responsáveis pelo regular funcionamento do Ensino Superior não vão nunca pronunciar-se sobre estes casos vergonhosos.
Então, pelos vistos em Portugal, é legal utilizar o Dr. sem o ser? (já colocaram aqui imagens de locais em que o Miguel Relvas era descrito como Dr. sem o ser, tipo de 2004 e assim).
E em termos de ganhos no ordenado de função pública sendo Dr... isso também é legal? Os ganhos que obteve na sua vida, sendo Dr. sem o ser?
Pode ser tudo legal e pode vir 10 tribunais dizer que o caso foi arquivado, mas fica por explicar as ilegalidades cometidas para que 89 pessoas tenham beneficiado de equivalência a licenciatura.
Existem outros portugueses que fizeram 5 anos de licenciatura e se quiserem obter equivalência ao Mestrado atual (3licenciatura+2mestrado), não é tão fácil assim e quase impossível.

EMan
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Há pouco estava ele a falar na TV e eu pensei, este tipo até pode estar a dizer a coisa mais correta e inteligente, mas só por ser ele a dizê-la, ninguém o ouve, ninguém lhe dá crédito!
Parece que no governo ainda ninguém percebeu isso, nem a importância que este facto tem no momento atual!
Não é só falta de vergonha, é falta de inteligência também!
Parece que no governo ainda ninguém percebeu isso, nem a importância que este facto tem no momento atual!
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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:Renegade Escreveu:Não me surpreende e acho correcta.
Legalmente está tudo bem, deram a licenciatura ao homem sem ilegalidades...
Moralmente incorrecto? Sim
Eticamente reprovável? Sem dúvida
Legal? Receio que sim
Pois, é mais ou menos isto, legal talvez seja, mas alguém que faz o que ele fez para ter um canudo (e mais outros esquemas conhecidos) não pode estar num governo! Há muito que deviam ter percebido isso...
Existe uma palavra que há muito tempo não existe no vocabulário dos politicos deste país.
Refiro-me à palavra:
V-E-R-G-O-N-H-A
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Renegade Escreveu:Não me surpreende e acho correcta.
Legalmente está tudo bem, deram a licenciatura ao homem sem ilegalidades...
Moralmente incorrecto? Sim
Eticamente reprovável? Sem dúvida
Legal? Receio que sim
Pois, é mais ou menos isto, legal talvez seja, mas alguém que faz o que ele fez para ter um canudo (e mais outros esquemas conhecidos) não pode estar num governo! Há muito que deviam ter percebido isso...
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alexandre7ias Escreveu:.Ontem às 13:43
Casos Relvas encerrados sem 'ilícitos criminais'
O Ministério Público (MP) anunciou hoje que relativamente aos chamados «casos Miguel Relvas» cessaram as averiguações feitas por «não terem sido encontrados ilícitos criminais», não tendo sido instaurado qualquer inquérito.
«Relativamente aos chamados 'casos Miguel Relvas' não foi instaurado qualquer inquérito, tendo cessado as averiguações feitas por não terem sido encontrados ilícitos criminais», revelou a Procuradoria-Geral da República, em resposta a uma pergunta da agência Lusa sobre os factos envolvendo o ministro Miguel Relvas.
Miguel Relvas surgiu envolvido na polémica relativa às alegadas pressões sobre jornalistas do Público, no âmbito do caso das secretas, e também no caso da sua licenciatura pela Universidade Lusófona.
A 12 de Setembro último, o MP havia anunciado que estava a averiguar o caso relacionado com a licenciatura do ministro Miguel Relvas na Universidade Lusófona e que já tinham sido juntos ao processo «documentos necessários».
O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica por causa do número de equivalências que este obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.
No despacho assinado por Fernando Santos Neves, director do curso – que em 2006 também era reitor desta universidade privada -, são descritos todos os cargos e funções públicas ou privadas desempenhadas por Miguel Relvas que serviram para justificar as unidades de crédito que lhe foram concedidas para a sua inscrição e matrícula no curso de Ciência Política e Relações Internacionais.
Em meados de Julho passado, a reitoria da Lusófona do Porto comunicou a demissão de Fernando Santos Neves.
Também, na altura, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou concordar com uma eventual investigação às licenciaturas de 2006 feitas com base em créditos ou validações.
Lusa/SOL
Até aceito que possa não haver ilícitos criminais, mas pelo menos retiravam-lhe parte das equivalências e anulavam a licenciatura!!!
Isto é vergonhoso e ultrajante para todos aqueles que fazem pela vida para conseguir qualquer coisa respeitando a lei....
Com isto só continuamos a contribuir para que o povo português pense que o crime compensa e que o mais esperto é aquele que f$#%"# os outros... (infelizmente)
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.Ontem às 13:43
Casos Relvas encerrados sem 'ilícitos criminais'
O Ministério Público (MP) anunciou hoje que relativamente aos chamados «casos Miguel Relvas» cessaram as averiguações feitas por «não terem sido encontrados ilícitos criminais», não tendo sido instaurado qualquer inquérito.
«Relativamente aos chamados 'casos Miguel Relvas' não foi instaurado qualquer inquérito, tendo cessado as averiguações feitas por não terem sido encontrados ilícitos criminais», revelou a Procuradoria-Geral da República, em resposta a uma pergunta da agência Lusa sobre os factos envolvendo o ministro Miguel Relvas.
Miguel Relvas surgiu envolvido na polémica relativa às alegadas pressões sobre jornalistas do Público, no âmbito do caso das secretas, e também no caso da sua licenciatura pela Universidade Lusófona.
A 12 de Setembro último, o MP havia anunciado que estava a averiguar o caso relacionado com a licenciatura do ministro Miguel Relvas na Universidade Lusófona e que já tinham sido juntos ao processo «documentos necessários».
O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica por causa do número de equivalências que este obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.
No despacho assinado por Fernando Santos Neves, director do curso – que em 2006 também era reitor desta universidade privada -, são descritos todos os cargos e funções públicas ou privadas desempenhadas por Miguel Relvas que serviram para justificar as unidades de crédito que lhe foram concedidas para a sua inscrição e matrícula no curso de Ciência Política e Relações Internacionais.
Em meados de Julho passado, a reitoria da Lusófona do Porto comunicou a demissão de Fernando Santos Neves.
Também, na altura, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou concordar com uma eventual investigação às licenciaturas de 2006 feitas com base em créditos ou validações.
Lusa/SOL

Como é possível o tipo que, neste momento, mais contribui para a credibilidade dos políticos em Portugal dizer uma coisa dessas?! Não lhe passará pela cabeça demitir-se antes de o afirmar?!
E não percebem que no momento atual não dá para as pessoas aguentarem este tipo de coisas?! Se fosse outro a dizê-lo seria muito diferente, assim só serve para piorar o que já é mau... e é por isso que ele já se devia ter demitido, está à espera do quê?!
E não percebem que no momento atual não dá para as pessoas aguentarem este tipo de coisas?! Se fosse outro a dizê-lo seria muito diferente, assim só serve para piorar o que já é mau... e é por isso que ele já se devia ter demitido, está à espera do quê?!
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"Relvas alerta para perigo da falta de confiança nos políticos"
Económico com Lusa,
29/09/12 11:50
http://economico.sapo.pt/noticias/relva ... 52864.html
Este alerta é mesmo feito por este, este... senhor?
Económico com Lusa,
29/09/12 11:50
http://economico.sapo.pt/noticias/relva ... 52864.html
Este alerta é mesmo feito por este, este... senhor?

Petição pede demissão de Relvas e quer queda do Governo
17.09.2012 - 12:47 Rita Brandão Guerra
Foto: Nuno Ferreira Santos
Petição foi assinada por cerca de 5200 pessoas
A petição pública pela demissão do ministro Miguel Relvas foi entregue esta segunda-feira na Assembleia da República. Mas a promotora da iniciativa, Sónia Sousa Pereira, admitiu que o objectivo é que o Parlamento apresente uma moção de censura ao Executivo de Pedro Passos Coelho e desencadeie a queda do Governo.
A petição, já assinada por 5200 pessoas, pretende ser um acto complementar às manifestações que têm decorrido todas as segundas-feiras desde 16 Julho frente à Assembleia da República. A iniciativa reclama a demissão imediata do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares e invoca as pressões efectuadas junto do jornal PÚBLICO, a “licenciatura ultra-rápida” de Relvas ou o seu hipotético envolvimento no chamado "caso das secretas".
A jurista Sónia Sousa Pereira defendeu hoje que é tempo de reclamar "mais dignidade" deste Governo face a um povo que tem sido "exemplar" perante as dificuldades que o país enfrenta. Confrontada com o facto de o texto da petição não pedir quer uma moção de censura, quer a demissão do Governo, Sónia Sousa Pereira argumentou com o facto de esta ser "uma decorrência lógica" perante um primeiro-ministro e um Executivo que têm sido "solidários" com Relvas.
"O próprio ministro tinha que ter tido a iniciativa de demitir-se", defendeu.
© Público Comunicação Social SA
Re: Porca Miséria...
tugadaytrader Escreveu:Elias Escreveu:Ministério Público está a averiguar licenciatura de Relvas
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/iol ... -6185.html
Isso não dá em nada, fica em águas de bacalhau!
É só para gastarem dinheiro ao erário público e dizerem que não ficaram parados.
Até pode ser legal, mas quando há tanta gente a trabalhar para puder por os seus filhos na faculdade para que possam ter um futuro melhor a pagar 900 euros anuais durante 3, 4 ou 5 anos, ele já se devia ter demitido com vergonha.
E ainda vem para a TV pedir sacrifícios.
E não há um jornalista que o confronte com isto que eu escrevi!!!
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Porca Miséria...
Elias Escreveu:Ministério Público está a averiguar licenciatura de Relvas
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Isso não dá em nada, fica em águas de bacalhau!
É só para gastarem dinheiro ao erário público e dizerem que não ficaram parados.
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Ministério Público está a averiguar licenciatura de Relvas
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.'Caso da licenciatura de Miguel Relvas não me causa constrangimento nenhum'
David Dinis e Margarida Davim
Rever a aplicação das regras de Bolonha é uma prioridade do ministro, que fala de facilitismo no ensino superior. Promete mais exigência e autonomia.
Que perspectivas tem para o programa Novas Oportunidades? Chegámos à conclusão de que a certificação pela certificação tem resultados muito diminutos. Quando a certificação está associada a qualificação, esses resultados são alguns no que se refere à empregabilidade e à melhoria das condições de trabalho. Por isso, queremos reorientar o programa para que a parte de simples certificação seja residual.
Mas como é que se limita isso? Com o enfoque que é dado. Tem de passar a ser o da formação.
É impossível falar de transformar experiência num diploma sem pensar no caso da licenciatura de Miguel Relvas. Sente algum constrangimento ao falar dessas questões? Não me causa constrangimento nenhum. O problema da certificação é um problema que tem de ser enfrentado no ensino secundário, no básico e nas universidades também. Vamos ter de avaliar a legislação sobre Bolonha, que não pôs limites nenhuns às universidades. Está na altura de fazer uma reavaliação a uma série de coisas no ensino superior, porque passaram os cinco anos do actual RJIES (Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior).
Vai impor um limite máximo de créditos atribuídos por equivalência? Não disse isso. Vamos fazer uma série de alterações. E vamos fazer também alterações na legislação que trata da certificação. Há uma série de questões na legislação que saiu de Bolonha que eu critiquei desde que saiu. Porque Bolonha não só tem essa certificação de competências, sem quaisquer limites, como dilui muito aquilo que é a função do superior e fala muito no ensino superior em termos de competências gerais e muito menos em termos de conhecimentos e capacidades.
Facilitou em excesso o superior? A legislação de Bolonha abriu várias brechas, que nós agora vamos ter de resolver.
Pode dar exemplos concretos do que quer mudar em Bolonha? Gostaria que fosse mais clarificada a forma como os alunos progridem ao longo dos anos. O que é que significa concluir uma disciplina, por exemplo. Gostaria que fosse mais clarificado como é que é feito o regime de certificações. Uma série de coisas.
Mais exigente? Mais exigente, sim.
Em que ponto está a auditoria ao caso da Lusófona? A auditoria está a ser feita.
E o prazo limite era Setembro… Nós não queremos apressar as coisas. Na altura, eu falei com o senhor Inspector-Geral, que me disse que por volta do fim do Verão era natural que tivesse conclusões.
Que consequências podem advir dessa auditoria? Não quero especular sobre as consequências. Quando vierem os resultados, olharemos para eles.
O ensino superior está emagrecido já ao limite? De facto as instituições sofreram bastante ao longo deste tempo. Nos últimos anos, temos mitigado as reduções orçamentais. Este ano foi de 2,8%. É muito pouco comparado com o que se passa no país e com as dificuldades que temos.
Vai acabar com as universidades fundação? Vai ser alterado o nome, porque de facto não são fundações. Vamos separar as coisas, sobretudo num momento como este, em que o Governo está a fazer um grande esforço para moralizar as fundações.
Mas vão ser feitas alterações… Esta é uma experiência que tem de ser analisada, que no essencial tem sido muito positiva. Queremos reforçar a autonomia universitária. E, portanto, é nesse ponto que estamos a trabalhar com as universidades.
Fonte: Sol
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