TGV
AutoMech Escreveu:Não é só o checkin (que até pode pode ser ultrapassado se não houver bagagem para despachar, etc.), mas também a fila da segurança, que é outra seca.
E ainda há outro pormenor. Embora esteja a falar sem ter pesquisado, ficaria surpreendido que o TGV tenha tantos atrasos como os aviões.
E já nem quero falar naqueles dias em que um tipo apanha turbulência aérea, que mal dá para ler um livro.
Tudo somado provavelmente é mais cómodo ir a Madrid de TGV do que de avião.
Nota: Não estou a defender o TGV (sou contra), mas é só na sequência dos argumentos apresentados sobre a comodidade.
Já andei umas quantas vezes de avião, e em termos da fila de segurança, as vezes nem 4 minutos eu perco, nesta ultima, perdi uns +-2 minutos.
Em faro, perdi uns 3 minutos, talvez nem isso.
Por isso também não é por ai.
Só note que perco muito tempo no aeroporto quando regresso das caraibas para cá, ai o autocarro deixa-nos no aeroporto umas 2 horas e meia a 3 horas antes
Não é só o checkin (que até pode pode ser ultrapassado se não houver bagagem para despachar, etc.), mas também a fila da segurança, que é outra seca.
E ainda há outro pormenor. Embora esteja a falar sem ter pesquisado, ficaria surpreendido que o TGV tenha tantos atrasos como os aviões.
E já nem quero falar naqueles dias em que um tipo apanha turbulência aérea, que mal dá para ler um livro.
Tudo somado provavelmente é mais cómodo ir a Madrid de TGV do que de avião.
Nota: Não estou a defender o TGV (sou contra), mas é só na sequência dos argumentos apresentados sobre a comodidade.
E ainda há outro pormenor. Embora esteja a falar sem ter pesquisado, ficaria surpreendido que o TGV tenha tantos atrasos como os aviões.
E já nem quero falar naqueles dias em que um tipo apanha turbulência aérea, que mal dá para ler um livro.
Tudo somado provavelmente é mais cómodo ir a Madrid de TGV do que de avião.
Nota: Não estou a defender o TGV (sou contra), mas é só na sequência dos argumentos apresentados sobre a comodidade.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Muffin Escreveu:Bull Bull Escreveu:O que me faz confusão é a ligação Lisboa Madrid, quase de certeza que o preço do avião sai mais económico e muito mais rápido, por isso, se fosse eu a escolher, preferia ir de avião
Porque não estás a considerar os custos (de tempo e conforto) entre que sais de casa até que chegas ao destino.
No avião tens que adicionar os check-ins, e os transportes de e para o aeroporto.
A viagem no final dura sensivelmente o mesmo, sendo na maior parte das vezes muito mais confortável.
Mas no comboio também tenho que considerar os transportes a não ser que viva lá ao pé.
Por exemplo, se formos para Madrid existe metro no aeroporto e autocarro.
Só o check in é que é chato mas isso é como estar numa bicha de uma bilheteira, o tempo é quase semelhante. Só que à pessoas vão umas 3 horas antes, não sei para quê...
Bull Bull Escreveu:O que me faz confusão é a ligação Lisboa Madrid, quase de certeza que o preço do avião sai mais económico e muito mais rápido, por isso, se fosse eu a escolher, preferia ir de avião
Porque não estás a considerar os custos (de tempo e conforto) entre que sais de casa até que chegas ao destino.
No avião tens que adicionar os check-ins, e os transportes de e para o aeroporto.
A viagem no final dura sensivelmente o mesmo, sendo na maior parte das vezes muito mais confortável.
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Re: Avelino Jesus: Estudos que justificam procura do TGV são
FilRib Escreveu:Avelino Jesus: Estudos que justificam procura do TGV são "empolados
Avelino Jesus, que se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas, diz que os estudos "são elaborados para justificar projectos" e a expectativa da procura por projectos como o TGV é "empolada".
Avelino Jesus afirmou perante a Comissão de Obras Públicas sobre o TGV e a procura por este serviço que “os consultores dizem o que as pessoas que fazem a encomenda querem ouvir.”
E exemplifica: no caso da ligação do TGV entre Lisboa e Madrid, os estudos dizem que no primeiro ano da operação a procura será de 4,7 milhões de passageiros. Seis ou sete anos depois a procura deverá atingir os 10 milhões de passageiros.
Comparativamente, a linha do TGV que liga Madrid a Valência, e que acabou de ser inaugurada, teve uma procura de 280 mil nos dois primeiros meses, o que corresponde a cerca de 1,5 milhões de passageiros num ano.
“Este tipo de diferenças encontramos sistematicamente não só em Portugal nos lançamentos do TGV. Os estudos são elaborados para justificar projectos. São empolados nesta ordem de grandeza e são radicalmente diferentes do esperado”, acusa o responsável, que, em Março, se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas por considerar que não tinha condições para continnuar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476297
Isso é mais que obvio, só fico admirado é alguém ficar pasmado ao ler coisas destas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Avelino Jesus: Estudos que justificam procura do TGV são &qu
Avelino Jesus: Estudos que justificam procura do TGV são "empolados
Avelino Jesus, que se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas, diz que os estudos "são elaborados para justificar projectos" e a expectativa da procura por projectos como o TGV é "empolada".
Avelino Jesus afirmou perante a Comissão de Obras Públicas sobre o TGV e a procura por este serviço que “os consultores dizem o que as pessoas que fazem a encomenda querem ouvir.”
E exemplifica: no caso da ligação do TGV entre Lisboa e Madrid, os estudos dizem que no primeiro ano da operação a procura será de 4,7 milhões de passageiros. Seis ou sete anos depois a procura deverá atingir os 10 milhões de passageiros.
Comparativamente, a linha do TGV que liga Madrid a Valência, e que acabou de ser inaugurada, teve uma procura de 280 mil nos dois primeiros meses, o que corresponde a cerca de 1,5 milhões de passageiros num ano.
“Este tipo de diferenças encontramos sistematicamente não só em Portugal nos lançamentos do TGV. Os estudos são elaborados para justificar projectos. São empolados nesta ordem de grandeza e são radicalmente diferentes do esperado”, acusa o responsável, que, em Março, se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas por considerar que não tinha condições para continnuar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476297
Avelino Jesus, que se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas, diz que os estudos "são elaborados para justificar projectos" e a expectativa da procura por projectos como o TGV é "empolada".
Avelino Jesus afirmou perante a Comissão de Obras Públicas sobre o TGV e a procura por este serviço que “os consultores dizem o que as pessoas que fazem a encomenda querem ouvir.”
E exemplifica: no caso da ligação do TGV entre Lisboa e Madrid, os estudos dizem que no primeiro ano da operação a procura será de 4,7 milhões de passageiros. Seis ou sete anos depois a procura deverá atingir os 10 milhões de passageiros.
Comparativamente, a linha do TGV que liga Madrid a Valência, e que acabou de ser inaugurada, teve uma procura de 280 mil nos dois primeiros meses, o que corresponde a cerca de 1,5 milhões de passageiros num ano.
“Este tipo de diferenças encontramos sistematicamente não só em Portugal nos lançamentos do TGV. Os estudos são elaborados para justificar projectos. São empolados nesta ordem de grandeza e são radicalmente diferentes do esperado”, acusa o responsável, que, em Março, se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas por considerar que não tinha condições para continnuar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476297
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Bruxelas disposta a adiar TGV devido a "situação orçamental de Portugal"
Francisco Teixeira
07/03/11 15:05
economico.pt
A Comissão Europeia diz-se "disposta a estudar um adiamento parcial das obras" do TGV dada "a presente situação orçamental de Portugal".
Na resposta a uma interpelação escrita do eurodeputado Diogo Feio, o comissário Johannes Hahn, responsável pela Política Regional, mostra-se disponível para avaliar um adiamento das obras das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto, Porto-Vigo e Lisboa-Madrid por causa do desequilíbrio das contas públicas de Portugal.
"Mesmo que o financiamento destas linhas esteja previsto a título do QREN para o actual período de programação de 2007-2013, a Comissão está disposta a estudar um adiamento parcial das obras, para ter em conta a presente situação orçamental de Portugal", lê-se na declaração do comissário europeu. No mesmo documento, o responsável de Bruxelas reafirma que as três linhas de alta velocidade em questão são "projectos prioritários das redes transeuropeias de transportes".
PSD e CDS têm pedido um adiamento do TGV por causa do elevado défice das contas públicas e também porque, argumentam, o financiamento da obra poderá consumir crédito reclamado pelas pequenas e médias empresas. Aquando da aprovação do Orçamento do Estado para 2011, Governo e PSD acordaram reavaliar todas as obras públicas, mas até ao momento não se conhecem novidades desse estudo. Foi nesse contexto que, durante este fim-de-semana, Paulo Portas acusou PS e PSD de terem formado uma "coligação de silêncio" para o TGV, que designou por "Teimosia a Grande Velocidade".
Francisco Teixeira
07/03/11 15:05
economico.pt
A Comissão Europeia diz-se "disposta a estudar um adiamento parcial das obras" do TGV dada "a presente situação orçamental de Portugal".
Na resposta a uma interpelação escrita do eurodeputado Diogo Feio, o comissário Johannes Hahn, responsável pela Política Regional, mostra-se disponível para avaliar um adiamento das obras das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto, Porto-Vigo e Lisboa-Madrid por causa do desequilíbrio das contas públicas de Portugal.
"Mesmo que o financiamento destas linhas esteja previsto a título do QREN para o actual período de programação de 2007-2013, a Comissão está disposta a estudar um adiamento parcial das obras, para ter em conta a presente situação orçamental de Portugal", lê-se na declaração do comissário europeu. No mesmo documento, o responsável de Bruxelas reafirma que as três linhas de alta velocidade em questão são "projectos prioritários das redes transeuropeias de transportes".
PSD e CDS têm pedido um adiamento do TGV por causa do elevado défice das contas públicas e também porque, argumentam, o financiamento da obra poderá consumir crédito reclamado pelas pequenas e médias empresas. Aquando da aprovação do Orçamento do Estado para 2011, Governo e PSD acordaram reavaliar todas as obras públicas, mas até ao momento não se conhecem novidades desse estudo. Foi nesse contexto que, durante este fim-de-semana, Paulo Portas acusou PS e PSD de terem formado uma "coligação de silêncio" para o TGV, que designou por "Teimosia a Grande Velocidade".
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Elias Escreveu:Mklop, experimenta aqui: http://www.rave.pt/tabid/189/Default.aspx
(ao explorar este site verifiquei que está em estudo a ligação TGV Évora-Faro - será uma anedota?)
Era exactamente isto que procurava.
Muito obrigado!
Elias Escreveu:Bull Bull Escreveu:Elias Escreveu:Mklop, experimenta aqui: http://www.rave.pt/tabid/189/Default.aspx
(ao explorar este site verifiquei que está em estudo a ligação TGV Évora-Faro - será uma anedota?)
Deve ser, faz uma falta tremenda.
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Deve ser para ir buscar o pessoal que vai de avião para Beja.
Encontrei isto:
http://ocentrodosul.wordpress.com/2010/ ... -do-plano/


Bull Bull Escreveu:Elias Escreveu:Mklop, experimenta aqui: http://www.rave.pt/tabid/189/Default.aspx
(ao explorar este site verifiquei que está em estudo a ligação TGV Évora-Faro - será uma anedota?)
Deve ser, faz uma falta tremenda.
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Deve ser para ir buscar o pessoal que vai de avião para Beja.
Encontrei isto:
http://ocentrodosul.wordpress.com/2010/ ... -do-plano/
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Elias Escreveu:Mklop, experimenta aqui: http://www.rave.pt/tabid/189/Default.aspx
(ao explorar este site verifiquei que está em estudo a ligação TGV Évora-Faro - será uma anedota?)
Deve ser, faz uma falta tremenda.



Mklop, experimenta aqui: http://www.rave.pt/tabid/189/Default.aspx
(ao explorar este site verifiquei que está em estudo a ligação TGV Évora-Faro - será uma anedota?)
(ao explorar este site verifiquei que está em estudo a ligação TGV Évora-Faro - será uma anedota?)
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El AVE permite a Renfe dar beneficios por primera vez en su
Logra un benefico de 2,52 millones
El AVE permite a Renfe dar beneficios por primera vez en su historia:
Cinco Días - Madrid - 03/02/2011
El presidente de Renfe, Teófilo Serrano, anunció ayer que, por primera vez, la operadora pública de trenes ha conseguido un resultado positivo en sus servicios de pasajeros de carácter comercial de 2,5 millones en 2010. La clave de este hito se encuentra en el hecho de que todas las líneas del AVE están en beneficio y compensan las relaciones de trenes de larga distancia convencionales, que mantienen los números rojos. La contención de gastos es otra clave en un año en el que descendió el número de pasajeros hasta 22,2 millones.
El pasado ejercicio de 2010 es el primero en que las exigencias normativas de la Unión Europea exigen que los operadores ferroviarios comunitarios tengan beneficios en la explotación de sus trenes comerciales o compensen sus pérdidas, ya que ha sido declarada ilegal cualquier forma de subvención. Al margen de esta norma queda los tráficos designados de servicio público, como las cercanías y los trenes regionales (incluidos los que se prestan en líneas del AVE.
En este nuevo marco, el presidente de la operadora española, Teófilo Serrano, ha anunciado que durante 2010 los servicios de la red AVE que opera transportaron 14 millones de pasajeros con unos ingresos de 680 millones. Aunque no quiso desglosar las cifras por cada una de las relaciones, aseguró que todas las líneas del tren veloz dieron significativos beneficios, capaces de compensar las pérdidas de en las que se mantienen las relaciones de larga distancia que se prestan por las vías convencionales. Serrano señaló que sumados los trenes AVE con los de larga distancia convencional, el número de pasajeros transportados ascendió a 22,2 millones. Los ingresos totales por ambos negocios sumaron 1.108 millones, frente a los 1.100 de 2009, con unos gastos operativos de 941 millones frente a los 965 del ejercicio precedente. El ebitda fue de 167 millones, frente a 135, y el resultado de 2,5 millones frente a unas pérdidas de 24 millones en 2009.
Serrano reconoció que la actividad de carga de Renfe, que también es un servicio que se presta en régimen comercial y por tanto no puede recibir ayudas, arrojó números rojos en 2010 (que no precisó), aunque dijo que "la compañía tiene capacidad para compensar estas pérdidas". Resaltó la capacidad de generar "ingresos rentables" por los servicios AVE durante 2010 y señaló que, tras el pago al Adif (el propietario y gestor de la red y de las estaciones) de un canon por 205 millones, se comprueba que también "puede pagar el mantenimiento de las infraestructuras y participar en su amortización".
El principal reto de la operadora para los próximos años consiste en adaptar su capacidad de comercialización. Aunque Serrano señaló que el precio medio de los billetes de servicios de larga distancia "está en la mayoría de los casos o por debajo de los de otros países" con este tipo de ofertas como Francia, Italia, Japón y Alemania, reconoció que la adaptación de los sistemas de venta a los usos habituales en las líneas aéreas "es un objetivo que pondremos en marcha en el segundo semestre de este año".
Serrano aseguró que la actual dirección de Renfe está haciendo un esfuerzo para que su parque actual de 110 trenes AVE "puedan circular por cualquier línea de la red", superando situaciones en las que el material de un trayecto es incompatible para realizar cualquier otra ruta. Indicó que 2010 había sido un ejercicio duro como consecuencia de la crisis económica, pero se felicitó de que, aun en este contexto "la calidad de los servicios percibida por nuestros clientes haya mejorado, valorándose como mejor atributo la puntualidad".
in http://www.cincodias.com/articulo/empre ... cdsemp_16/
El AVE permite a Renfe dar beneficios por primera vez en su historia:
Cinco Días - Madrid - 03/02/2011
El presidente de Renfe, Teófilo Serrano, anunció ayer que, por primera vez, la operadora pública de trenes ha conseguido un resultado positivo en sus servicios de pasajeros de carácter comercial de 2,5 millones en 2010. La clave de este hito se encuentra en el hecho de que todas las líneas del AVE están en beneficio y compensan las relaciones de trenes de larga distancia convencionales, que mantienen los números rojos. La contención de gastos es otra clave en un año en el que descendió el número de pasajeros hasta 22,2 millones.
El pasado ejercicio de 2010 es el primero en que las exigencias normativas de la Unión Europea exigen que los operadores ferroviarios comunitarios tengan beneficios en la explotación de sus trenes comerciales o compensen sus pérdidas, ya que ha sido declarada ilegal cualquier forma de subvención. Al margen de esta norma queda los tráficos designados de servicio público, como las cercanías y los trenes regionales (incluidos los que se prestan en líneas del AVE.
En este nuevo marco, el presidente de la operadora española, Teófilo Serrano, ha anunciado que durante 2010 los servicios de la red AVE que opera transportaron 14 millones de pasajeros con unos ingresos de 680 millones. Aunque no quiso desglosar las cifras por cada una de las relaciones, aseguró que todas las líneas del tren veloz dieron significativos beneficios, capaces de compensar las pérdidas de en las que se mantienen las relaciones de larga distancia que se prestan por las vías convencionales. Serrano señaló que sumados los trenes AVE con los de larga distancia convencional, el número de pasajeros transportados ascendió a 22,2 millones. Los ingresos totales por ambos negocios sumaron 1.108 millones, frente a los 1.100 de 2009, con unos gastos operativos de 941 millones frente a los 965 del ejercicio precedente. El ebitda fue de 167 millones, frente a 135, y el resultado de 2,5 millones frente a unas pérdidas de 24 millones en 2009.
Serrano reconoció que la actividad de carga de Renfe, que también es un servicio que se presta en régimen comercial y por tanto no puede recibir ayudas, arrojó números rojos en 2010 (que no precisó), aunque dijo que "la compañía tiene capacidad para compensar estas pérdidas". Resaltó la capacidad de generar "ingresos rentables" por los servicios AVE durante 2010 y señaló que, tras el pago al Adif (el propietario y gestor de la red y de las estaciones) de un canon por 205 millones, se comprueba que también "puede pagar el mantenimiento de las infraestructuras y participar en su amortización".
El principal reto de la operadora para los próximos años consiste en adaptar su capacidad de comercialización. Aunque Serrano señaló que el precio medio de los billetes de servicios de larga distancia "está en la mayoría de los casos o por debajo de los de otros países" con este tipo de ofertas como Francia, Italia, Japón y Alemania, reconoció que la adaptación de los sistemas de venta a los usos habituales en las líneas aéreas "es un objetivo que pondremos en marcha en el segundo semestre de este año".
Serrano aseguró que la actual dirección de Renfe está haciendo un esfuerzo para que su parque actual de 110 trenes AVE "puedan circular por cualquier línea de la red", superando situaciones en las que el material de un trayecto es incompatible para realizar cualquier otra ruta. Indicó que 2010 había sido un ejercicio duro como consecuencia de la crisis económica, pero se felicitó de que, aun en este contexto "la calidad de los servicios percibida por nuestros clientes haya mejorado, valorándose como mejor atributo la puntualidad".
in http://www.cincodias.com/articulo/empre ... cdsemp_16/
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Algum estudo, análise ou outro suporte
que nos dê indicação do montante de dívida que a República passará a ter de emitir só para suportar os encargos de estrutura e exploração deste "brinquedo" ? Ou não é importante e a questão é paranóica ? Por exemplo, relembra-se 2 exemplos com outra realidade e dimensão que já comportam peso: as receitas do metro de Lisboa não cobrem custos com recursos humanos e as do metro do Porto nem dão para pagar juros de financiamento.
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Projecto para a estação Elvas/Badajoz a concurso
29 Dezembro 2010 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
O projecto para a estação internacional Elvas-Badajoz já está a concurso.
O Agrupamento Europeu de Interesse Económico, Alta Velocidade Espanha-Portugal (AEIE-AVEP), constituído pelos gestores das infra-estruturas ferroviárias dos dois países - a ADIF e a Rave/Refer -, lançou o concurso público para a elaboração dos projectos para a estação internacional de Elvas-Badajoz, que ficará localizada na fronteira entre os dois países e se insere na linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid.
Com um preço base de 7,5 milhões de euros e um prazo de 15 meses para a execução, este concurso abrange os projectos para a estação de passageiros, que ficará localizada no lado espanhol, e para a estação de mercadorias no lado português, assim como para as acessibilidades rodoviárias à estação de passageiros, a partir de Portugal, para dois viadutos de ligação sobre o rio Caia e para as instalações técnicas ferroviárias. Este concurso diz apenas respeito aos projectos, sendo que só após a sua adjudicação será lançado o concurso para a construção.
29 Dezembro 2010 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
O projecto para a estação internacional Elvas-Badajoz já está a concurso.
O Agrupamento Europeu de Interesse Económico, Alta Velocidade Espanha-Portugal (AEIE-AVEP), constituído pelos gestores das infra-estruturas ferroviárias dos dois países - a ADIF e a Rave/Refer -, lançou o concurso público para a elaboração dos projectos para a estação internacional de Elvas-Badajoz, que ficará localizada na fronteira entre os dois países e se insere na linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid.
Com um preço base de 7,5 milhões de euros e um prazo de 15 meses para a execução, este concurso abrange os projectos para a estação de passageiros, que ficará localizada no lado espanhol, e para a estação de mercadorias no lado português, assim como para as acessibilidades rodoviárias à estação de passageiros, a partir de Portugal, para dois viadutos de ligação sobre o rio Caia e para as instalações técnicas ferroviárias. Este concurso diz apenas respeito aos projectos, sendo que só após a sua adjudicação será lançado o concurso para a construção.
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Alladin Broker Escreveu:Existem alternativas de financiamento que não têm que ser obrigatoriamente públicas.
Os bancos começam a dar sinais de bons resultados e aumento de liquidez e estamos apenas no início. Daqui a uns dois anos não sabem o que fazer com tanta liquidez.
Como tal, antevejo parcerias para o financiamento das grandes obras nacionais, com contrapartidas ao nível da concessão.
As grandes construtoras claramente também não quererão ficar de fora. Estão apenas à espera de melhores dias, mas acreditem também não lhe falta liquidez e cada vez será maior. Devido ao corte nos custos que efectuaram desde 2008 para cá.
Assim esta obra a realizar-se, será financiada por privados e por Bruxelas.
Como todos os projectos , o que é importante é a sua viabilidade económica e o chamado valor actual liquido positivo. Se isso se verificar, há sempre quem queira investir, nem que seja o Hugo Chávez, Eduardo dos Santos, um chinês que não sabe o que fazer ao dinheiro.
O que é preciso é ir buscar dinheiro, onde ele existe actualmente, ou seja, no mercado emergente mais perto.
Abraço
Pois é, e para obter VAL e TIR positivos é só pagar extra!
Os resultados dos estudos em Portugal só reflectem o que os políticos acham que deve ser feito.
Basta mudar 1 variável alterar 2 premissas e voilá.
O excel é fantástico....não é?
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Notícia interessante sobre a evolução dos preços do TGV em França:
TGV : le prix moyen a augmenté 2 fois plus vite que l'inflation depuis 2002
16 de Novembro de 2010
Le prix moyen par kilomètre et par voyageur du TGV a augmenté entre 2002 et 2009 deux fois plus que l'inflation, selon un rapport d'audit dont fait état mardi le quotidien économique Les Echos.
Selon ce rapport du cabinet d'audit Boston Consulting Group (BCG), l'indice du prix moyen par voyageur et par kilomètre (PMvk) a augmenté de 3,4% par an en moyenne sur 2002-2009. Dans le même temps, l'inflation a atteint 1,7% par an en moyenne.
Interrogée par Les Echos, la directrice générale en charge de SNCF Voyages, Barbara Dalibard, explique que les clients ont "acheté des billets avec plus de services", en lien avec "une forte fréquentation de la première classe dont le taux de croissance a été deux fois plus élevé que celui de la seconde classe sur la période".
En outre, "nous avons conquis plus de clientèle professionnelle" et enfin, le développement de trajets TGV de plus courte distance et de trajets internationaux "a mécaniquement renchéri le revenu au kilomètre", fait valoir la responsable de la SNCF qui assure "avoir rendu à nos clients une part de la productivité que nous avons générée".
boursorama
TGV : le prix moyen a augmenté 2 fois plus vite que l'inflation depuis 2002
16 de Novembro de 2010
Le prix moyen par kilomètre et par voyageur du TGV a augmenté entre 2002 et 2009 deux fois plus que l'inflation, selon un rapport d'audit dont fait état mardi le quotidien économique Les Echos.
Selon ce rapport du cabinet d'audit Boston Consulting Group (BCG), l'indice du prix moyen par voyageur et par kilomètre (PMvk) a augmenté de 3,4% par an en moyenne sur 2002-2009. Dans le même temps, l'inflation a atteint 1,7% par an en moyenne.
Interrogée par Les Echos, la directrice générale en charge de SNCF Voyages, Barbara Dalibard, explique que les clients ont "acheté des billets avec plus de services", en lien avec "une forte fréquentation de la première classe dont le taux de croissance a été deux fois plus élevé que celui de la seconde classe sur la période".
En outre, "nous avons conquis plus de clientèle professionnelle" et enfin, le développement de trajets TGV de plus courte distance et de trajets internationaux "a mécaniquement renchéri le revenu au kilomètre", fait valoir la responsable de la SNCF qui assure "avoir rendu à nos clients une part de la productivité que nous avons générée".
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TGV: paragem do projecto poderia custar até 890 milhões
Crise financeira está a «obrigar» o Governo a adiar o projecto da alta velocidade, mas isso implica fazer muitas contas
Caso o Estado decidisse parar por completo o projecto do TGV, segundo as contas feitas pelo jornal «Público», pagaria uma factura da ordem dos 890 milhões de euros.
Assim, estes 890 milhões diriam respeito aos fundos comunitários perdidos, indemnizações ao consórcio, perdas de receitas de IVA, litigância em tribunal, custos de imagem para Portugal, pelo rompimento de um acordo internacional, paragem do projecto Sines-Badajoz, lembra o jornal.
A verdade é que a crise financeira está a convencer o Governo a adiar o TGV. Mas se há poupanças a prazo nesta decisão, no imediato, também há custos. E parar a alta velocidade agora obrigaria a muitas contas.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Se apenas não fizerem a ponte, creio que no curto prazo será o melhor...
Em vez da ponte, poderiam fazer a ligação de Braga até o norte de Espanha. Seria uma forma de se dinamizar no norte...
Certamente que no futuro fará sentido existir uma nova linha que substitua a actual... mas o que não faz sentido será fazerem todas as obras apenas num sítio (capital) e forçar mais uma vez o resto do país a uma diferença de várias décadas comparativamente à capital.
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TGV até ao Poceirão custa quase dois pacotes de austeridade
Governo tem anunciado uma despesa inferior a metade
Três mil e quinhentos milhões de euros. É um valor quase igual a dois pacotes de austeridade, como o previsto no Orçamento do Estado. É quanto vai custar a linha de TGV até ao Poceirão. O governo tem anunciado uma despesa inferior a metade, mas é desmentido pelo maior especialista português em auditoria a este tipo de contratos.
A assinatura, do ministro António Mendonça, comprometeu o Estado em mais de 3500 milhões de euros por 30 anos de uma linha de TGV entre a fronteira Elvas/Caia e o Poceirão, no concelho de Palmela, a 50 km de Lisboa.
O valor de 3500 milhões de euros é mais do dobro do anunciado pelo ministro no Parlamento. Custe o que custar, nos termos do contrato, o Estado garante à concessionária lucros de 12 por cento.
O advogado Tiago Caiado Guerreiro não tem dúvidas, se o ministro fosse um gestor privado seria processado e demitido pelos accionistas.
http://diario.iol.pt/sociedade/tvi24-ul ... -4071.html
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Sócrates: "Tenho absoluta confiança nos estudos sobre o troço Poceirão-Caia"
03 Novembro 2010 | 22:07
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
José Sócrates afirmou que o investimento na rede de alta velocidade é "positivo" para a economia portuguesa.
Em entrevista à TVI, Sócrates garantiu que o Governo vai reavaliar todas as parcerias público-privadas, tal como ficou definido no acordo alcançado entre o Governo e o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011.
No entanto, o primeiro-ministro fez questão de sublinhar que está totalmente confiante com estudos que já foram realizados sobre o troço de alta velocidade entre o Poceirão e Caia.
“Estou absolutamente convencido e seguro de que esses estudos estão correctos e que a construção será iniciada”, disse o primeiro-ministro.
Sócrates afirmou ainda que acredita que o investimento na rede de alta velocidade “é positivo para a economia portuguesa”.
03 Novembro 2010 | 22:07
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
José Sócrates afirmou que o investimento na rede de alta velocidade é "positivo" para a economia portuguesa.
Em entrevista à TVI, Sócrates garantiu que o Governo vai reavaliar todas as parcerias público-privadas, tal como ficou definido no acordo alcançado entre o Governo e o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011.
No entanto, o primeiro-ministro fez questão de sublinhar que está totalmente confiante com estudos que já foram realizados sobre o troço de alta velocidade entre o Poceirão e Caia.
“Estou absolutamente convencido e seguro de que esses estudos estão correctos e que a construção será iniciada”, disse o primeiro-ministro.
Sócrates afirmou ainda que acredita que o investimento na rede de alta velocidade “é positivo para a economia portuguesa”.
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Projecto do TGV pode voltar para a gaveta
31.10.2010 - 07:21 Por Luísa Pinto
publico.pt
Foi avançando a um ritmo muito lento, mas as vozes críticas dos grandes investimentos públicos e das parcerias público-privadas (PPP) ficaram, desde ontem, mais próximas do seu destino. Depois de já terem conseguido ouvir que o novo aeroporto não será lançado em regime de PPP, os que têm vindo a apelar à paragem de projectos como o TGV começam agora a sentir-se ouvidos. Porque existe o compromisso de reavaliar todas as PPP e as grandes obras, não só aquelas que ainda não foram lançadas ou ainda não estão no terreno, como aquelas cujos contratos já estão assinados e em vigor.
No memorando de entendimento já não se fala de projectos suspensos por seis meses, nem de avaliações das condições de mercado. Fala-se, inclusive, em todos os contratos antigos e ainda vivos e em "reanalisá-los económica, jurídica e financeiramente atendendo às novas circunstâncias dos mercados financeiros". Não é uma paragem definitiva, é uma pausa para reponderar e reavaliar, explicava ontem de manhã Eduardo Catroga.
Governo e PSD comprometeram-se com a constituição imediata de um grupo de trabalho constituído por "pessoas independentes e de perfil adequado", que procedam à análise urgente de todos os contratos, dando prioridade "às PPP e grandes obras, sem excepção, ainda não iniciadas ou em fase inicial de construção". Aqui, está-se a falar da alta velocidade e dos troços Poceirão-Caia, em fase inicial de construção, e Lisboa-Poceirão (que inclui a terceira travessia do Tejo). E fica claro que uma das missões desse grupo de trabalho passará por escalpelizar todos os contratos de parcerias e escrutinar os encargos que lhe estão subjacentes.
Há mais de uma centena de contratos deste tipo, sendo as parcerias do sector rodoviário as que absorvem a principal fatia de investimento. O autor do livro Onde o Estado Gasta o Nosso Dinheiro, Carlos Moreno, que auditou os contratos de muitas destas parcerias quando estava no Tribunal de Contas, contabilizou 50 mil milhões de euros de encargos só nas parcerias rodoviárias, ferroviárias e da saúde. Mas os documentos publicados pelo Governo "só" atingiam os 28 mil milhões.
O que é urgente renegociar
"Queremos todos saber onde está o dinheiro, e para onde vai", disse ontem Eduardo Catroga. Carlos Moreno disse ao PÚBLICO, numa entrevista que vai ser publicada terça-feira, que há contratos de PPP que é urgente renegociar: "Aqueles que se mostram manifestamente desequilibrados em desfavor do Estado concedente, na relação entre o risco assumido pelo Estado, nomeadamente financeiro e comercial, e a taxa de rentabilidade dos concessionários." Exemplos: Metro Sul do Tejo, novas subconcessões da Estradas de Portugal e renegociações dos contratos Scut. "Para renegociar é preciso chegar a acordo com os privados. Mas eu defendo que os bancos e os consórcios concessionários devem participar, ao lado do povo, no saneamento das contas públicas", argumenta.
31.10.2010 - 07:21 Por Luísa Pinto
publico.pt
Foi avançando a um ritmo muito lento, mas as vozes críticas dos grandes investimentos públicos e das parcerias público-privadas (PPP) ficaram, desde ontem, mais próximas do seu destino. Depois de já terem conseguido ouvir que o novo aeroporto não será lançado em regime de PPP, os que têm vindo a apelar à paragem de projectos como o TGV começam agora a sentir-se ouvidos. Porque existe o compromisso de reavaliar todas as PPP e as grandes obras, não só aquelas que ainda não foram lançadas ou ainda não estão no terreno, como aquelas cujos contratos já estão assinados e em vigor.
No memorando de entendimento já não se fala de projectos suspensos por seis meses, nem de avaliações das condições de mercado. Fala-se, inclusive, em todos os contratos antigos e ainda vivos e em "reanalisá-los económica, jurídica e financeiramente atendendo às novas circunstâncias dos mercados financeiros". Não é uma paragem definitiva, é uma pausa para reponderar e reavaliar, explicava ontem de manhã Eduardo Catroga.
Governo e PSD comprometeram-se com a constituição imediata de um grupo de trabalho constituído por "pessoas independentes e de perfil adequado", que procedam à análise urgente de todos os contratos, dando prioridade "às PPP e grandes obras, sem excepção, ainda não iniciadas ou em fase inicial de construção". Aqui, está-se a falar da alta velocidade e dos troços Poceirão-Caia, em fase inicial de construção, e Lisboa-Poceirão (que inclui a terceira travessia do Tejo). E fica claro que uma das missões desse grupo de trabalho passará por escalpelizar todos os contratos de parcerias e escrutinar os encargos que lhe estão subjacentes.
Há mais de uma centena de contratos deste tipo, sendo as parcerias do sector rodoviário as que absorvem a principal fatia de investimento. O autor do livro Onde o Estado Gasta o Nosso Dinheiro, Carlos Moreno, que auditou os contratos de muitas destas parcerias quando estava no Tribunal de Contas, contabilizou 50 mil milhões de euros de encargos só nas parcerias rodoviárias, ferroviárias e da saúde. Mas os documentos publicados pelo Governo "só" atingiam os 28 mil milhões.
O que é urgente renegociar
"Queremos todos saber onde está o dinheiro, e para onde vai", disse ontem Eduardo Catroga. Carlos Moreno disse ao PÚBLICO, numa entrevista que vai ser publicada terça-feira, que há contratos de PPP que é urgente renegociar: "Aqueles que se mostram manifestamente desequilibrados em desfavor do Estado concedente, na relação entre o risco assumido pelo Estado, nomeadamente financeiro e comercial, e a taxa de rentabilidade dos concessionários." Exemplos: Metro Sul do Tejo, novas subconcessões da Estradas de Portugal e renegociações dos contratos Scut. "Para renegociar é preciso chegar a acordo com os privados. Mas eu defendo que os bancos e os consórcios concessionários devem participar, ao lado do povo, no saneamento das contas públicas", argumenta.
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Alladin Broker Escreveu:Existem alternativas de financiamento que não têm que ser obrigatoriamente públicas.
Os bancos começam a dar sinais de bons resultados e aumento de liquidez e estamos apenas no início. Daqui a uns dois anos não sabem o que fazer com tanta liquidez.
Como tal, antevejo parcerias para o financiamento das grandes obras nacionais, com contrapartidas ao nível da concessão.
As grandes construtoras claramente também não quererão ficar de fora. Estão apenas à espera de melhores dias, mas acreditem também não lhe falta liquidez e cada vez será maior. Devido ao corte nos custos que efectuaram desde 2008 para cá.
Assim esta obra a realizar-se, será financiada por privados e por Bruxelas.
Como todos os projectos , o que é importante é a sua viabilidade económica e o chamado valor actual liquido positivo. Se isso se verificar, há sempre quem queira investir, nem que seja o Hugo Chávez, Eduardo dos Santos, um chinês que não sabe o que fazer ao dinheiro.
O que é preciso é ir buscar dinheiro, onde ele existe actualmente, ou seja, no mercado emergente mais perto.
Abraço
Não existem estudos que demonstram que o projecto TGV não terá viabilidade económica?? Parece-me que há.
Com estudos destes, duvido que existem investidores privados a entrar com dinheiro.
Com dinheiros públicos, sou totalmente contra.
Paulo Moreira