Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Fogueiro » 5/5/2009 14:24

Sim, concordo, e acrescento que haverá que ter em conta que os custos em energia, nos EEUU, baixaram $200 bn nos dois últimos trimestres face ao 2º e 3º trimestres do ano passado.

As previsões foram feitas com os custos de energia muito maiores e é natural que os resultados macroeconómicos e empresariais saiam agora melhores do que previsto.

Também no consumo: havendo menos gastos em energia sobra algum dinheiro para outros consumos, mas, não fosse a queda daqueles, o saldo do consumo global seria negativo.

Todavia este cenário pode persistir e, entretanto, os Mercados subirem e, mesmo havendo a esperada correcção, os mínimos de Março aguentarem.

Mas, mantendo-se o crude a estes níveis, aquela economia de $200 será um acontecimento sem repetição, isto é, sem novo impacto positivo nos próximos trimestres comparados com os actuais.

Por exemplo: No mês passado o deficit comercial americano foi de apenas $26bn devido, principalmente, à importação de petróleo, acrescentando 3% anualizados ao PIB americano. Sem esta redução a contracção do PIB teria sido muito maior.
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por atomez » 5/5/2009 1:27

Concordo com este:

This Rally Is Ridiculous

By Shannon Zimmerman
May 4, 2009

I realize the market is a discounting machine -- with investors collectively trying to anticipate future events and price shares accordingly -- but let's face it: This rally is getting ridiculous. Wall Street is on a bender (yet again), and the shiny, happy future it seems to be looking forward to overlooks the fierce grimness of now. It's a mirage, at least in the near term. Maybe the midterm, too.

You may be right; I may be crazy
Still, it's worth pondering just how much longer this particular bout of irrational exuberance might last. If the market can make it here, after all, it can make it anywhere.

Unemployment is high and poised to climb higher; GDP has famously fallen off a cliff; and the much ballyhooed news that consumer spending rose during the year's first quarter (hurrah!) evaporated on contact with even just casual analysis. January produced virtually all the quarterly gains; February was flat; and March actually saw consumer spending decline. (Boo! Hiss!)

And yet the market has been on a tear, with the S&P 500 climbing by some 11% during the month of April alone. And guess -- just guess -- where the bulk of those gains have come from? Why, from financial stocks, of course, with the sector posting a 22% rise over the period.

Black hole sun
This particular mirage is a mesmerizing doozey, with the likes of American Express (NYSE: AXP), Wells Fargo (NYSE: WFC), and Capital One (NYSE: COF) rocketing to gains in excess of 30% over the period. And this despite the fact that the black hole at the center of our financial galaxy remains, with toxic assets sucking liquidity out of the credit markets just about as fast as government largesse can pour it back in.

That, however, is a temporary "solution" (right, elected officials?). And unless someone pulls a rabbit out of a hat soon, the latest Treasury-floated TARP initiative -- a public/private partnership that socializes risk while privatizing reward -- seems likely to die an ignominious death. Gallingly, it may be the banks themselves that shoot this one down.

And why not? Our apparent willingness to prop 'em up into perpetuity has yet to be seriously challenged, which explains the financials rally. Rumors of profitability have been greatly exaggerated (thanks in part to mark-to-dream-on accounting), but when the U.S. taxpayer is your compulsory patron, it is, as the kids used to say, all good. Indeed, we might as well call it rational exuberance.

History repeats?
With that as a backdrop, it's worth asking whether financial-stock multibaggers can be far behind, even from their currently inflated levels. Based on its closing price last Thursday, for example, seemingly beleaguered AIG (NYSE: AIG) would be a 10-bagger by returning to "just" $11 a share, a price it exceeded as recently as last September.

Don't get me wrong: I don't believe such a rocket-shot would be warranted, at least not based on fundamentals. Indeed, I'm among those who believe that the financial sector should return to its former lack of glory, becoming a comparatively much smaller slice of the market's pie chart, complete with permanently shrunken market caps for former big boys.

Between now and that smaller, shabbier future, though, there may be money to be made, largely by speculators betting that the financial sector will essentially become a government entitlement program -- albeit one that puts up with little of the pesky regulatory oversight that attends, say, Medicare or Social Security.

Get smart
For those who prefer to invest rather than speculate, there are far smarter ways to proceed -- and to align your portfolio with what a sustained market recovery will probably look like. As shell-shocked investors return to equities, they'll likely do so judiciously, newly aware of the benefits of bonds, for example. And for the equity sleeves of their portfolios, a focus on cash-flow kings with tremendous track records of success -- and beaten-down share prices -- will be in order.

IBM (NYSE: IBM), Apple (Nasdaq: AAPL), and Oracle (Nasdaq: ORCL), for example, have those first two attributes in spades. But they're on my watch list (rather than in my portfolio) because I think their valuation profiles will become more attractive when our dead cat finally touches down back here on planet Earth.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por Fogueiro » 1/5/2009 21:33

Comentário Semanal

A Toolbox continua muito bullish (deu o 1º sinal de compra há 6 semanas) e os Fundamentais fracos.

Mas o Mercado ignora-os, assume que o pior já passou, e ontem até festejou, embora por pouco tempo, o anúncio da falência da Chrysler controlada pela Casa Branca…
O modelo de negócio parece muito bem engendrado, mas o futuro dirá como se resolvem as colisões de interesses entre os futuros detentores do capital.

O que não posso deixar de valorizar é o extraordinário trabalho do Presidente Obama e do seu Dream Team económico, que conseguiu, nos seus 100 dias, muito mais do que muitos, incluindo eu, prevíamos.
A eficácia de Obama restituiu a confiança aos americanos e contagiou-a ao resto do mundo.
E fê-lo não só junto da população em geral mas também em Wall Street e nas outras praças financeiras.
Talvez até tenha conseguido que o mínimo de Março do S&P500 (666) tenha sido mesmo “o Fundo”…

Todavia, os baixos volumes de acções transaccionadas deixam-me desconfiado. Onde estão os grandes investidores?

Os pessimistas comparam a actuação de Obama à de Roosevelt e lembram que o Mercado só voltou ao pico de antes da Grande Depressão em 1950, nove anos depois dos seus 100 dias.
E acrescentam que esta “confiança Obama” foi conseguida à custa de uma politica ainda mais dispendiosa e interventora do que a de Roosevelt – e que não existem segundas oportunidades para ganhar confiança, se a actual falhar…
Não gosto destas comparações, pois a velocidade a que as coisas se passam agora, as ferramentas disponíveis e a colaboração internacional em tempo real, criam um cenário muito diferente.

O S&P500 foi, esta semana, a uma zona de forte resistência (875-900), onde alguns analistas previam o fim deste rally. O fecho e hoje foi nesse intervalo, embora por pouco.
Veremos…

Pela minha parte, não me lembro de um Bull Market com o VIX acima de 20 e, embora estando a cair, ainda está acima de 30.

O Indicador de 2” tem revelado, desde 13 de Março, novos mínimos de 52 semanas extremamente baixos, mas também muito poucos novos máximos.

Isso diz-nos que o rally tem sido feito pelas acções que mais tinham caído – e que ainda não se afirmaram, claramente, as novas ganhadoras, se estivermos efectivamente num verdadeiro Bull Market.

Também confirma o acerto na decisão de manter muita liquidez, evitando entrar em posições longas com base no momentum – para depois serem stopadas quando este, eventualmente, desaparecer.
...
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por pisão » 28/4/2009 1:00

Se bem entendi o autor do texto vê melhorias significativas na economia.
Espera alguma correcção mas nada de alarmante. :wink:
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 238
Registado: 12/3/2009 1:16
Localização: Litoral Centro

por J.Smith » 27/4/2009 18:25

Simplesmente um excelente artigo que merece a pena ser lido.

cumps



Are We Overbought?

Over the past six weeks, the U.S. stock market has shown some upside.

The equity rebound has been based on a number of salutary factors -- the most important being evidence of a stabilization of economic activity -- and a growing recognition that The Great Decesion (somewhere between a garden variety recession and The Great Depression) was not destined to morph into something worse.

The question at hand, with the current 870 level on the S&P 500, is whether the advance can drive further in the face of a number of unconventional headwinds that investors have little experience or perspective in dealing with.

While I am of the expectation that a generational low was put in during the first week of March, the tension between deflationary and inflationary influences remain the backdrop and setting for the market's continued tug of war.

The investment mosaic remains a three-legged stool. Broadly speaking, the legs include fundamentals, valuation and sentiment.

Fundamentals:The mustard seeds of growth are taking root, but we should not be too complacent as the emergence of rising interest rates and higher individual and corporate tax rates in the year ahead pose the greatest fundamental risk to the domestic economy's slipping off the tracks of recovery. These factors could serve to put pressure on an already vulnerable consumer and could serve to jeopardize a recovery in corporate profits and potentially lead to a double dip in the domestic economy in late 2009/early 2010.

Valuation:Naturally, with stocks well off their depressed levels, valuation is no longer stretched to the downside. Stocks now appear more muddle-valued after seemingly pricing in depression.

Sentiment:According to ISI's Institutional Equity Managers and Hedge Fund surveys and other sentiment indicators, institutional managers have somewhat expanded their net long exposure, and investors are becoming slightly more optimistic. Nevertheless, unlike the strong rallies in 1975, 1982 and 2003, sentiment has not turned meaningfully more positive.

On Feb. 17, I presented a watch list of conditions that, if in an improving trend, would likely indicate that a sustainable up move is possible for equities. On March 24, I updated this checklist (and added one more factor) to determine the market's standing. Today, we reevaluate our watch list and issue new grades.

Bank balance sheets must be recapitalized.The Treasury's public/private partnership has been announced. While time will tell whether the program will be effective in clearing toxic bank assets, it remains my view that the liberalization of mark-to-market accounting coupled with a not-too-stressful bank stress test could reduce or delay the all-important ring-fencing. (I grade the package a B-, down from a B+ a month ago.)

Bank lending must be restored.Bank lending standards remain tight, and the transmission of credit still remains poor by historic measures. (Grade B, flat with the previous grade.)

Financial stocks' performance must improve. In the second week of March, financial stocks finally awoke from the dead, and have recently accelerated their move to the upside. Importantly, the emerging strength in the relative and absolute performance in the shares of asset managers such as Franklin Resources, T. Rowe Price and AllianceBernstein, which is typically a forward indicator, has continued. (Grade A, up from B.)

Commodity prices must rise as a confirmation of worldwide economic growth. Commodities' prices have continued to strengthen, albeit at a decelerating rate. The TIPS market is forecasting about the same level of inflation as 30 days ago. (Grade B-, down from B.)

Credit spreads and credit availability must improve.Though experiencing some modest improvement, spreads (especially of a junk kind) remain elevated relative to past cycles, and, as mentioned previously, the transmission of credit remains subpar. (Grade C-, up from D.)

We need evidence of a bottom in the economy, housing markets and housing prices.The retail industry has exhibited evidence of sequential improvement in the January through March period. Real consumer spending in first quarter 2009 was up 1% compared to a nearly 5% drop in 2008's second half. Retail spending (excluding autos) rose by 2% in the first quarter versus a 7%-plus drop in fourth quarter 2008. Other economic signs are somewhat more ambiguous but, nevertheless, are showing some life. Months of inventory of unsold homes are declining and so are mortgage rates, but home prices have yet to stabilize, despite the fact that home ownership is cheap relative to incomes and rental costs. I continue to maintain that the spring home selling season will be better than most anticipate and that housing could surprise to the upside, which might lead most other economic indicators higher. (Grade B, up from C+.)

We need evidence of more favorable reactions to disappointing earnings and weak guidance.Of all the items on my watch list, this is the best as investors should be encouraged by the near universally better price action in the face of poor earnings results and guidance in a wide range of companies. (Grade A, up from B+.)

Emerging markets must improve.Non-U.S. markets are joining the worldwide equity celebration. (Grade B+ up from a B.)

Market volatility must decline.The world's stock markets have settled down and volatility (via the VIX) has subsided slightly. (Grade B, up slightly from C+ four weeks ago.)

Hedge fund and mutual fund redemptions must ease.I continue to be comfortable in writing that the worst of the redemptions are behind the asset management industry. Nevertheless, the disintermediation and disarray in the hedge fund and fund of fund industries still have a ways to go. And while brokerage account liquidations have moderated coincident with rising share prices, traditional asset manager inflows are still modest. (Grade C+, up from a C.)

Marginal buyers must emerge.It is clear that the market advance has been fueled by both underinvested individual and institutional investors who are increasingly fearful of being out after a year of being fearful of being in. These two classes could continue to be the near-term marginal buyers fueling stocks. Corporate acquirers have also continued to emerge as important marginal buyers, as evidenced by the pickup in merger and acquisition activity (much in cash vs. stock as deal currency). Should share prices continue to ramp, pension funds, the portfolios of which are skewed towards fixed income, could provide an equity asset allocation catalyst. (Grade B+, up from a B.)

The market's internals must improve.After experiencing a sequential improvement in sentiment, volume, number of new lows and reduced intensity of the selloff, and after six 90% upside days, the market internals continue to impress. But, after being dramatically oversold in early March, we are now seriously overbought. (Grade C, down from B+.)

In summary, after experiencing close-to-maximum improvement in the rate of change back in late March, the trends in our 12 factors on our watch list are observably decelerating. Arguably, the "wall of worry" has been scaled and the markets have shifted from oversold to overbought now.

As a consequence, I approach today's market with mixed emotions. I would neither sell en masse nor expand equity exposure today. Rather, I would be reducing some exposure, as it seems reasonable that the market will now consolidate its recent gains as we await a move to potentially higher levels during the summer.

I would now err on the side of conservatism and increase cash holdings, as, over the near term, I would rather miss opportunity than lose capital. Specifically, I would now expand the cash reserves in my model portfolio by about 10% to 15% by further reducing exposure in industrial cyclicals, financials and credit, all of which have had powerful runs.

Doug Kass is the author of The Edge, a blog on RealMoney Silver that features real-time shorting opportunities on the market.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 101
Registado: 11/3/2008 1:43
Localização: Santarem

por bolo » 25/4/2009 18:05

Correcto.
Tinha percebido, mas tem tudo a ver com pontos de vista, com o que consideras e a amplitude do que pretendes observar. 8-)

Pensar que o emprego pode não estar garantido, devido há falência de uma grande parte da procura de determinados bens e serviços, devido à diminuição do consumo e do investimento, levando à falência de negócios, ao despedimento com alguma expressão como parece que tem acontecido, levando à redução da procura de bens e serviços, etc, e que a utilização do capital possa sofrer uma mudança de paradigma leva-me a duvidar do que é o "normal" dueto bull/bear market. Aliás, se a crise é assim tão grande como se fala, não há período de transicção bear/bull? :shock:

Foi quando, a passagem? Na sexta-feira? :twisted:
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1118
Registado: 29/11/2007 2:18
Localização: via láctea

Re: ... era bonita!

por Bala » 25/4/2009 17:41

bolo Escreveu:
Bala Escreveu:
"THE WORLD IS ROUND AND THE PLACE WHICH MAY SEEM LIKE THE END MAY ALSO BE ONLY THE BEGINNING." - Ivy Baker Priest


bala, essa questão perdeu sentido há 1000anos. Agora, embora menos importante e dramático do que o início ou o fim do mundo (se é redondo, essa questão não se põe), é: em que tipo de terreno temos os nossos pés? Ns terras planas e seguras de um alcochete ou em pantanos nebulosos da ota, para dar um exemplo lusitano? Lá fora, a discussão será entre belas e solareiras pradarias ou movediços e chocos pântanos selvagens.

Boas!

Provavelmente deves ter lido somente a primeira parte da frase(a parte de o mundo ser redondo).

A segunda parte da frase, é que é a parte que responde a tua pergunta(o sítio que parece ser o fim, muito bem pode ser o sítio do começo).

Explicando melhor: Na economia nunca se sabe quando acontece a mudança para o melhor, nem para o pior com a antecedência.

Quando rebentou a crise de Sub-prime por exemplo, muita pouca gente andava a chamar nos atenção para o assunto, de facto, depois da primeira reacção a notícia, o S&P500 chegou a fazer uma bela subida, fazendo novos máximos e tudo, passado uns meses. Falam agora num false break, mas na altura todos os bulls cantavam vitória sobre mais uma crise ultrapassada.

Agora é igual, estamos lixado, o desemprego aumenta, os lucros das empresas diminuem, mas vai haver uma altura que esta situação irá inverter, e passado 2 anos iremos estar a analisar e a idolatrar o felizardo profeta que adivinhou que a bonança estava para vir :mrgreen:

Nesta altura, basta o mercado imobiliário parar de cair, os bancos apresentarem lucros, e começarem a distribuir dividendos(mesmo que escondendo perdas colossais) para isto voltar a inverter, e como sabes a bolsa, prevê o estado de economia meio ano a frente, logo terás muita dificuldade em encontrares a resposta que procuras no estado actual de economia :idea:


Abraço e bons trades...
O Bala
StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 992
Registado: 27/2/2007 13:49
Localização: Maia

... era bonita!

por bolo » 25/4/2009 15:02

Bala Escreveu:
"THE WORLD IS ROUND AND THE PLACE WHICH MAY SEEM LIKE THE END MAY ALSO BE ONLY THE BEGINNING." - Ivy Baker Priest


bala, essa questão perdeu sentido há 1000anos. Agora, embora menos importante e dramático do que o início ou o fim do mundo (se é redondo, essa questão não se põe), é: em que tipo de terreno temos os nossos pés? Ns terras planas e seguras de um alcochete ou em pantanos nebulosos da ota, para dar um exemplo lusitano? Lá fora, a discussão será entre belas e solareiras pradarias ou movediços e chocos pântanos selvagens.


continuação...
a minha questão é muito mais básica do que qualquer rácio fundamental ou índice técnico, podendo inclusivé perder aí a sua razão de ser.

No entanto, resumo as minhas dúvidas, em relação à saúde da economia, às seguintes questões:

- economia capitalista sobre-endividada, relaccionado com o risco sistémico, odiado por todos aqueles que têm que falar dele.
Ex. O milagre de contrair meia dúzia de empréstimos para adquirir, com um estalo de dedo, um nível de vida que me interesse não é ilimitado e deverá representar a hipoteca da capacidade de gerar riqueza no período do empréstimo.
Ora, não é bem isto que se tem feito a nível mundial.

- Os compromissos económicos, financeiros e sociais que se desenvolvem deverão ser feitos sobre pressupostos que, para bem da estrutura social, económica e financeira, deverão funcionar sem qualquer problema, ou seja, serem verdadeiros. Uma falha grosseira na capacidade de alimentar os pressupostos, que estiveram na origem dos compromissos de uma economia, podem provocar uma bola de neve na sua estrutura. Refiro isto, porque as pessoas podem não estar preparadas ou dispostas a aceitar terem que passar a viver debaixo da ponte ou a reduzir a sua dieta, conformando-se com mais uma crise, que sabem ser originada por uma falha grosseira de um sistema que lhes custa imenso alimentar e que tem imensas desigualdades sociais.

Só acredito num Bull com a recuperação desta crise e só acrdito na recuperação desta crise com a garantia de dinheiro no sistema financeiro e de emprego para a população activa.

Resumindo a minha questão: há dinheiro e emprego?

Continuação
Há algum tempo que acho que há algo de errado na riqueza empresarial e mundial contabilizada nos últimos anos.

Acho que estamos aa assistir de uma forma grosseira ao roubo das pessoas da seguinte forma:

Empresas e bancos endividam-se numa arquitectura contabilistica sem medos e apenas com os limites da criatividade da engenharia financeira;
Após testarem os limites, empresas e bancos entam em colapsos. Até aqui, tudo parece resumir-se a uma grande falta de sensatez e a grande maluqueira, mas são características que dormem connosco por mais que não façam sentido.

O pior é o facto de os Estados entenderem que devem assumir os compromissos que as empresas e os bancos não souberam respeitar e acautelar. A ilusão de que o património do Estado é de todos, leva-nos a dizer: ah, tá bem, se calhar é bem visto!

Mas esquecemo-nos que daqui a uns anos o Estado volta a vender esse património sem que haja um real compensaçãona carga fiscal de cada contribuinte.

As empresas safam-se, o Estado branqueia os buracos da crise e dessa forma transfere riqueza de pobre para ricos.

Parece-me ser esta a questão fundamental de tudo isto, se me expliquei convenientemente.
O meu cão ladra-me angustiadamente ao meu lado! Será que eu estou a ver isto mal?
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1118
Registado: 29/11/2007 2:18
Localização: via láctea

por Fogueiro » 25/4/2009 14:59

O Peter Schiff também acha optimistas os pressupostos dos Stress Tests:

http://www.europac.net/videoblog.asp
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por Bala » 25/4/2009 13:46

bolo Escreveu:Bull Market?! Como é possível? Alguém me pode ajudar em meia dúzia de ideias-chave, enunciando as ideias base que podem sustentar o regresso à capitalização bolsista de forma sustentada?

Queres uma frase gira?

"THE WORLD IS ROUND AND THE PLACE WHICH MAY SEEM LIKE THE END MAY ALSO BE ONLY THE BEGINNING." - Ivy Baker Priest

De qualquer modo acho que estamos a fazer topo redondo, mas os prognósticos é só no final


Abraço e bons trades...
O Bala
StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 992
Registado: 27/2/2007 13:49
Localização: Maia

por bolo » 25/4/2009 12:22

Fogueiro Escreveu:Comentário Semanal
Bear Marker Rally ou Bull Market?
Esta é a grande questão: os Fundamentais apontam para o 1º cenário; a Toolbox aponta para o 2º.


Na vossa opinião, forenses incluindo ex.mo Fogueiro, há algum tipo de competição entre estas duas ferramentas no acerto das respectivas previsões?
Neste cenário e face à tensão que agora atingimos, elas parecem atingir uma disparidade sem precedentes. Estamos a falar na divergência entre o possível maior rally em bear market desde 1933 e a possibilidade de um bull market.

Se o segundo não se revela, dará lugar ao primeiro, que não é mais do que um erro grosseiro depois de tanta lição que houve para tirar.

Eu não tenho dúvidas que estamos no primeiro caso, mas sinto que, até o meu cão, acha esta minha opinião um exercício desprovido de qualquer base científica.

Bull Market?! Como é possível? Alguém me pode ajudar em meia dúzia de ideias-chave, enunciando as ideias base que podem sustentar o regresso à capitalização bolsista de forma sustentada?

É a convicção na esperança ou uma dose de cavalo?
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1118
Registado: 29/11/2007 2:18
Localização: via láctea

por bolo » 25/4/2009 11:51

Atomez Escreveu:Revolução - Modo de Usar:
1. Vão ao banco e tirem todo o dinheiro que lá têm
2. Deixem de pagar os créditos que têm - cartões, hipotecas, etc.
3. Deixem de pagar impostos.



:shock: :shock: :shock:

:!: :idea: :?:

:shock: :shock: :shock:
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1118
Registado: 29/11/2007 2:18
Localização: via láctea

por Fogueiro » 24/4/2009 21:31

Comentário Semanal

Se é extremamente difícil gerir uma carteira neste contexto, também sinto dificuldades em fazer um comentário ao que se está a passar.

Resta-me voltar a olhar para os fundamentais, sobretudo dos bancos, que são os que estão a condicionar o Mercado. Pelo que consegui avaliar nada mudou para melhor que justifique este rally.

A Goldman Sachs (GS) escamoteou um mês inteiro de perdas de forma a mostrar lucros. A criatividade contabilística no Bank of America (BAC) e no Citigroup (C) também merecia o Nobel da Contabilidade, se ele existisse…

Face a estas habilidades, os bancos tiveram o seu sell-off na 2ª feira, mas bastou, na 3ª feira, o Sec. do Tesouro Timothy Geithner ter declarado que os bancos estão bem capitalizados e que o TARP tem fundos suficientes para acudir a qualquer situação, para que o rally tenha recomeçado.

Esperemos pelos Stress Tests, cujos resultados finais só serão conhecidos em 4 de Maio. Penso que haverá grande volatilidade no Sector Financeiro até lá, e também espero que revelem um pouco melhor a saúde dos bancos, embora tema que continue a haver muita transigência com a “engenharia” contabilística, o que levará a adiar a queda que espero.

Pelo que percebi do que hoje foi revelado, os Stress Tests incidirão sobretudo na capacidade dos bancos gerarem fluxo de caixa para financiar a economia, deixando para segundo plano a avaliação real dos seus balanços. Contudo analisarão os activos fora de balanço, o que me levou a comprar Puts sobre o Citigroup (C), num trade que avisei ser muito arriscado, não aconselhável a cardíacos...

A primeira impressão com que fiquei sobre os Stress Tests é que as premissas de que partem são optimistas, como, por exemplo, o desemprego previsto abaixo de 9%.

Os bancos vão precisar de $2,5 tr (ou mais) para se recapitalizarem face às novas provisões que terão de fazer, tendo em conta não só a situação actual como os incobráveis futuros, que ainda estão a aumentar.
Uma parte desse dinheiro virá de lucros operacionais, redução/suspensão de dividendos (má notícia para os accionistas) mas a fatia de leão terá de vir de fora (Particulares e Tesouro), provocando diluição para os actuais accionistas, outra má notícia para estes.

Tivemos, até agora, o mais rápido e maior (em percentagem) rally desde 1933.

Bear Marker Rally ou Bull Market?
Esta é a grande questão: os Fundamentais apontam para o 1º cenário; a Toolbox aponta para o 2º.

Na semana passada referi a zona do S&P500 entre 875 e 900 onde o AT Sam Collins considera provável o fim deste rally.

Os Bulls acham que “o pior já passou” e esta convicção está a ser o combustível das subidas.

Mas os Insiders tiveram um pico de venda de acções das suas empresas durante a última fase deste rally… segundo ouvi hoje um especialista no assunto (não retive o nome), dizer no Bloomberg.

Embora seja penoso, teremos que aguardar para saber quem tem razão – e manter uma posição defensiva com muita liquidez.
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por Bala » 20/4/2009 22:53

Já agora, para os amantes de Peter Shiff, eis um link para o videoblog dele, Registem-se e podem ver de borla, ou então escrevem INFLATION :-$
:wink:

http://www.europac.net/videoblog.asp


Abraço...
O Bala
StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 992
Registado: 27/2/2007 13:49
Localização: Maia

por Fogueiro » 20/4/2009 22:43

Um comentário de hoje do Peter Schiff, na linha do vídeo de Março colocado acima:

Not All Economists Agree
By Peter Schiff
Monday, April 20th, 2009

In a speech this week summarizing his administration's economic policies, President Obama grossly overstated the support these policies enjoy by claiming, "economists on the left and right agree that the last thing the government should do during a recession is cut back on spending." There are a great many economists who were surprised to learn that, apparently, they now agree with the President.

Reading straight from the Keynesian playbook, Obama justified the creation of multi-trillion dollar deficits by asserting that the government must fill the spending void left by the contraction of consumer and business spending. As one of those mythical economists who do not agree with the President, I argue that it is precisely this type of boneheaded thinking that got us into this mess, and it's the reason we are now headed for an inflationary depression.

We do not need, nor should we attempt, to replace lost demand. As Obama himself pointed out in the same speech, Americans have been borrowing and spending too much money. These actions created artificial demand, underpinned by the illusion of real wealth in overvalued stock and real estate markets. Given his intelligence and rhetorical training, it is hard to fathom how President Obama cannot notice the inherent contradiction in his argument.

While Obama commended millions of American families for making the hard choices to reduce spending, pay down debt and replenish savings, he later outlined the government's intention to spend every American household deeper into debt, thereby undermining all the good that personal austerity would have otherwise produced.

Obama also made the clear-eyed observation that the foundation of our economy was unsound and that a sturdier one needed to be laid. To do this, he even asserted that we need to import less and export more. This has been one of my fundamental points. Our economy is unsound precisely because it is built on a foundation of consumer debt. Instead of spending for today, we need to invest for tomorrow. However, we cannot save more unless we spend less. Production requires capital, which only comes into existence when resources are not consumed.

However, by interfering with this process, Obama prevents the very transformation he acknowledges must take place. When the government spends what individuals save, private investment is crowded out. Society is deprived of the benefits such savings would otherwise have brought about. How can we lay a solid foundation if the government takes away all our cement?

More Debt is Not A Solid Foundation


This brings up an oft-repeated, but oft-forgotten, point: government does not have any money of its own. It only has what it takes from the rest of us. If individuals repay their debts, but their government takes on additional debt, we are all simply swimming against the tide. All forward progress is lost as private debt is replaced by public debt, which must be repaid by private individuals. Whatever gains individuals hope to achieve are negated by the higher taxes or increased inflation necessary to repay their share of a larger national debt.

Obama claims that much of the additional debt is not going to finance consumption, but rather "critical investment". This is a vain hope. In the first place, much of what he categorizes as investment, such as additional spending on education, is not investment at all. Yes, an educated workforce is important, but throwing more government money at education will do nothing to achieve this goal. Spending money on education and calling it an investment squanders resources that otherwise would have financed real investments. In the second place, to the extent some government money is invested, those investments will likely be less efficient than those the private sector might otherwise have financed. There is absolutely no evidence that governments have the foresight or incentives to make investments that facilitate real economic growth. "Five year plans" didn't work in the Soviet Union and they won't work here. If the government simply builds bridges to nowhere, society gains nothing.

If we are going to rebuild our economy on a solid foundation, the market, not the government, needs to draw the plans. When private citizens invest their own capital, those who invest wisely are rewarded with profits, while those who do not are punished with losses. Bad investments are therefore abandoned, with capital reallocated to more successful ventures. Conversely, when governments invest money, these checks and balances do not exist. There is nothing to correct bad investments, as losses are endlessly subsidized by taxpayers. In fact, the more a government plan fails, the more it tends to be funded in the hope that additional resources will finally achieve success. Obama himself proves this by allocating still more funds to government-run schools and student loan subsidies. Other examples, such as Amtrak, the New York MTA, the U.S. Postal Service, Fannie/Freddie, and countless others, prove this process is never-ending - until perhaps the bureaucracy collapses under its own weight.

When it comes to government making tough choices, Obama talks a good game, but refuses to actually make any. However, once the dollar finally begins its collapse, he will have no choice but to match his rhetoric with action. It's unfortunate that we cannot make these tough choices on our own terms, rather than waiting for our creditors to force our hand.

Peter Schiff


Links referentes aos sublinhados no texto:

boneheaded thinking that got us into this mess:
http://www.wealthdaily.com/report/culpr ... crisis/375

investments :
http://www.wealthdaily.com/articles/eme ... ments/1775

governments invest money:

http://www.wealthdaily.com/articles/ber ... r-fed/1744
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por atomez » 20/4/2009 16:58

Dizia um banqueiro americano que esta é uma das melhores épocas de sempre para se ser banqueiro porque as empresas e particulares estão desesperados por conseguir crédito ...

Com a mudança da regra mark-to-market se calhar nem vão ser precisos os leilões de activos tóxicos assistidos e alavancados pelo governo. O taxpayer agradece.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por Fogueiro » 20/4/2009 16:13

Os vários short-covering forçados, durante este rally, levaram a uma grande redução das posições curtas, deixando o Mercado com poucas possibilidades de novos short-squeeze e vulnerável a sell-offs.
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por Fogueiro » 20/4/2009 15:40

Os bancos estão a ter resultados operacionais altos, tomando dinheiro abaixo de 0,5% e emprestando a mais de 4%, e é isso que estão a alardear. Mas será preciso que continuem assim por mais 5 a 10 anos, conforme os casos, para comporem os seus balanços.

Actualmente vivem numa realidade virtual, vêm aí os stress tests e os leilões dos activos tóxicos, e espero que depois saiam da Second Life e caiam na vida real…
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford

"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 684
Registado: 10/11/2002 2:53
Localização: Óbidos

por Celsius-reloaded » 20/4/2009 15:13

Estes resultados mto bons apenas se justifiquem com as regras de contabilização.

Ou seja em vez de se colmatar a crise com medidas reais apenas se põe uma peneira por cima das contas. Claro que o sol mais cedo ou mais tarde vai passar.

Tem sp piada um banco apresentar lucros mto bons mas necessitar de ajudas estatais e aumentos de capital para assegurar a sua manutenção.
The market gives; The market takes.
 
Mensagens: 2386
Registado: 29/11/2007 2:35
Localização: Coimbra

por razalas » 20/4/2009 12:56

O problema é que a banca está saudável porque foi injectado dinheiro a dar com um pau, e é dinheiro que não chega ao consumidor, dilui-se na dívida.

Assim sendo, o consumidor vai continuar sem money no bolso para gastar não?

Perdoem-me se estou errado.

Enquanto não resoloverem o problema do consumo que representa 70% da economia real nada feito.
 
Mensagens: 202
Registado: 2/3/2009 9:59
Localização: 21

por Onorio » 20/4/2009 12:47

FANTASTICO!

É a palavra que eu encontro para os resultados que a banca americana tem vindo a apresentar, hj o BAC diz q ganhou mais neste quarter q em 2008 inteiro!

Ate ai tudo bem, o problema é q todas a restantes empresas tem vindo a apresentar quebras consideraveis nos resultados, umas ate acima dos 50%, embora acima das expectativas os resultados nao deixam de ser o espelho da fraqueza da economia.

O que vale é q a banca esta saudavel e com resultados exepcionais! :mrgreen:
Abraço
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1007
Registado: 4/3/2008 23:31

por Thunder » 19/4/2009 18:43

Olá amigos :)

Obrigado pelos links, sem dúvida muito interessantes.
Gostei bastante de ouvir o Sr. Peter Schiff, principalmente nos vídeos duma conferência em 2006 (em pleno bull). Realmente duma lucidez incrível. A terceira parte é muito interessante e passa-se/passou-se um bocadinho também aqui em Portugal.
Diminuição brutal dos rácios de poupança, endividamento excessivo e pagamento de valores absurdos por imóveis....

Quem for interessado por entender um bocadinho melhor certos aspectos de macroeconomia não dará o seu tempo como desperdiçado.

Ficam os links:

1ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=6G3Qefbt0n4

2ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=8hFmoTjljpw

3ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=qBk4PhdhCFQ

4ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=xNKs8lBnd2U

5ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=MoSwkCog-Ro

6ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=IrpPsOvHUU8

7ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=DVtT6spfffI

8ª parte:
http://www.youtube.com/watch?v=xgRgGKxXbCw

Um abraço a todos e BN 8-)
"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius

"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius

"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1159
Registado: 3/3/2007 16:57
Localização: Norte

por salvadorveiga » 18/4/2009 0:30

Midas Escreveu:Não sabia que o prechter seguia a escola Austríaca, é bom saber:) Um dia destes tempos de combinar um almoço para discutirmos umas ideias. É bom ver quem se interesse verdadeiramente por temas económicos.

Quando tiveres tempo vê esta palestra, está 5 estrelas.

http://www.youtube.com/watch?v=EgMclXX5msc

Bom fim-de-semana, abraço e continua no bom caminho.



Ainda por cima snedo tu o meu PFA... de bom grado o farei :D

Ja tinha visto esse video... sou fanatico pelo Schiff... ehehe

do Prechter tens aqui ele a falar aqui http://www.youtube.com/watch?v=xP9EDxwP ... playnext=1

Deixa so procurar elea falar no Mises institute...

hmmm nao encontro... so encontro a economia dos Jaguares que esta' impresso no Mises... mas lembrome de haver um video...

Aqui fica o Jaguar, vê-se pelas ideias dele que e' um defensor da escola austriaca :)

http://mises.org/story/3329


mas bom bom tambem, e' o site do sr. Chris Martenson que eu fartei-me de anunciar aos 4 ventos aqui no forum qnd o descobri a primeira vez no inicio do ano passado :D ta mt bom... a analise dos fundamentais
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4483
Registado: 12/3/2008 22:06

por Midas » 18/4/2009 0:06

Não sabia que o prechter seguia a escola Austríaca, é bom saber:) Um dia destes tempos de combinar um almoço para discutirmos umas ideias. É bom ver quem se interesse verdadeiramente por temas económicos.

Quando tiveres tempo vê esta palestra, está 5 estrelas.

http://www.youtube.com/watch?v=EgMclXX5msc

Bom fim-de-semana, abraço e continua no bom caminho.
Fundos à la carte:

Imagem Finanças e investmentos
Imagem Finance and Investments
Imagem Finances et investissements
Imagem Finanzas y inversiones
Imagem Finanza e investimenti
Imagem 财务及投资作出

Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国

Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3675
Registado: 31/8/2005 15:06

por salvadorveiga » 18/4/2009 0:00

Midas Escreveu:Salvadorveiga bem observado. Os Stress Tests que quanto a mim são uma perca de tempo têm como pressupostos dados mais positivos que muitos de agora. Por exemplo em alguns estados o desemprego já supera os 11% (desemprego anunciado e não o real) e os Stress tests só consideram um desemprego máximo de 10%.

Mas algum dia a economia baseada em consumo suportado por crédito suportado pela absurda especulação imobiliária, iria recuperar? Só considerando que os americanos iriam novamente ficar com dinheiro barato nos bolsos e começariam outro spending spree...

A economia americana primeiro vai passar por uma recessão grave, só que esta recessão ficaria apenas por aí se eles não andassem a deslocar capital da parte produtiva para a improdutiva e se não se andassem a endividar de uma forma completamente irracional ao ponto de ser praticamente impossível conseguirem pagar nas próximas décadas.

Este stress tests são mais uma maneira de dizerem às pessoas que está tudo bem, podem ir drogar-se novamente no consumo, dar confiança, como se fosse isso que puxasse a economia para cima. Ainda não perceberam que a economia saudável é aquela que poupa e não a que está endividada. Esta crise irá ficar para a história dos livros, até porque pelo caminho que isto está a tomar acredito piamente que a América irá ficar para trás como maior potência mundial.

Podem-me vir falar dos Keynesianos e de que é necessário colocar $ nas ruas, mas é isso precisamente que leva às crises prolongadas. A crise dos anos 30 foi provocada pelas medidas Keynesianas do Hoover e exacerbadas pelo Roosevelt. Acho piada depois aos economistas virem atribuir o terem saído da crise ao Roosevelt... é a mesma coisa de agora andarem a culpar o mercado livre e o capitalismo pela crise, quando mercado livre não existe nem capitalismo... Se houvesse isso o Estado praticamente não metia o bedelho na economia, pois o Estado é constituido por políticos, a maioria corruptos. Quem é que sabe melhor? O político idiota que quer que os amigos se deem bem, ou o empreendedor que tem de inovar senão vai à falÊncia?

Meus amigos, digo e repito, estes tempos vão ficar para a história e ainda só agora estão a começar.


Midas concordo em tudo.

Acho os testes uma afronta.

Relativamente ao caminho dos mercados também, so' acho que não sao para ja'... ainda temos caminho para cima.

Sendo aficionado tambem eu da escolaa austriaca e usando Elliott estou de acordo contigo relativamente a' economia americana... para mim vem pa baixo e vai ser de uma maneira nunca antes vista... temos q ver isto pelo lado bom, em 2014 ou assim ahveremos de comprar empresas tipo MSFT ou Walmart ou outras por centimos ao dolar :D

O prechter sendo ele o guru de Elliott que e', e' um ac+érrimo dfensor da escola austriaca sendo ate' mtas vezes convidado ao Mises Institute
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4483
Registado: 12/3/2008 22:06

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], PAULOJOAO, Shimazaki_2 e 174 visitantes