Mota Engil - Tópico Geral
Novas portagens representam notícia "potencialmente positiva" para Mota-Engil
21 Janeiro 2013, 11:17 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
As acções da construtora avançam em bolsa e estão a negociar no valor mais alto em quase dois anos. Na semana passada, foi noticiado que poderiam ser introduzidas novas portagens em várias das concessões da Ascendi, que a Mota-Engil controla. Uma notícia “potencialmente positiva” para a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins.
A Mota-Engil está a ganhar mais de 2% na bolsa de Lisboa e já esteve a cotar num preço em que não negociava há praticamente um ano.
Os títulos da empresa agora liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) já tocaram nos 2,083 euros, o valor mais elevado desde 10 de Fevereiro de 2011. Neste momento, as acções estão a cotar nos 2,077 euros, graças a uma subida de 2,32%.
A construtora acumula uma valorização de 32,55% nas 14 sessões de 2013, apresentado um valor de mercado de 425 milhões de euros.
O comportamento de hoje da empresa, que detém a concessionária de auto-estradas Ascendi, segue-se ao ganho que se já se verificou na sexta-feira, somando mais de 4% nas duas sessões.
Na quinta-feira à noite, 17 de Janeiro, a TVI deu conta da possibilidade da introdução de 15 novos pórticos de pagamento automático nas antigas SCUT (via sem custo para o utilizador) e algumas novas portagens noutras concessões, algo que constava do relatório do Governo para a troika sobre o “anunciado corte” nas parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias. A Ascendi, da Mota-Engil, deverá ser, segundo o BPI, a maior envolvida no processo de renegociação, sendo que várias das auto-estradas onde se pretendem introduzir novos pagamentos fazem parte das suas concessões.
As novas portagens representam uma receita total para o Estado de entre 45 e 70 milhões de euros, sendo que as taxas internas de rentabilidade das concessionárias deverão sofrer um corte de entre 11,9 e 35,8 milhões de euros.
A casa de investimento do BPI considera, na sua nota de "research" diária, que esta é uma medida “potencialmente positiva” para a Mota-Engil, embora saliente que a informação é limitada. Os cortes nas taxas internas de rentabilidade representam entre 2% a 7% do valor de mercado de cinco das suas concessões caso estas novas portagens sejam aplicadas. Tal “deverá ter um impacto reduzido no preço-alvo da Mota-Engil, entre 1 a 3%”. O BPI Equity Research atribui um preço-alvo de 1,50 euros para os títulos da construtora, com uma recomendação “neutral”.
Em relação às receitas, as empresas concessionárias não recebem o valor entre 45 e 70 milhões de euros e são remuneradas através de pagamentos que não têm uma conexão directa com o tráfego nem com as receitas com portagens.
“As discussões com a troika sobre esta matéria envolvem múltiplas interacções e múltiplas hipóteses, não havendo, para já, qualquer decisão tomada. Quando tal suceder, estas decisões serão tornadas públicas e explicadas aos portugueses”, declararam os assessores do gabinete do Ministério da Economia em comunicado, reagindo ao relatório a que a TVI teve acesso na semana passada.
“O Governo reafirma o seu empenho no aprofundamento do principio do utilizador-pagador e não do contribuinte-pagador, tal como aconteceu nos últimos anos em Portugal”, acrescentava a mesma fonte em comunicado.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... engil.html
21 Janeiro 2013, 11:17 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
As acções da construtora avançam em bolsa e estão a negociar no valor mais alto em quase dois anos. Na semana passada, foi noticiado que poderiam ser introduzidas novas portagens em várias das concessões da Ascendi, que a Mota-Engil controla. Uma notícia “potencialmente positiva” para a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins.
A Mota-Engil está a ganhar mais de 2% na bolsa de Lisboa e já esteve a cotar num preço em que não negociava há praticamente um ano.
Os títulos da empresa agora liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) já tocaram nos 2,083 euros, o valor mais elevado desde 10 de Fevereiro de 2011. Neste momento, as acções estão a cotar nos 2,077 euros, graças a uma subida de 2,32%.
A construtora acumula uma valorização de 32,55% nas 14 sessões de 2013, apresentado um valor de mercado de 425 milhões de euros.
O comportamento de hoje da empresa, que detém a concessionária de auto-estradas Ascendi, segue-se ao ganho que se já se verificou na sexta-feira, somando mais de 4% nas duas sessões.
Na quinta-feira à noite, 17 de Janeiro, a TVI deu conta da possibilidade da introdução de 15 novos pórticos de pagamento automático nas antigas SCUT (via sem custo para o utilizador) e algumas novas portagens noutras concessões, algo que constava do relatório do Governo para a troika sobre o “anunciado corte” nas parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias. A Ascendi, da Mota-Engil, deverá ser, segundo o BPI, a maior envolvida no processo de renegociação, sendo que várias das auto-estradas onde se pretendem introduzir novos pagamentos fazem parte das suas concessões.
As novas portagens representam uma receita total para o Estado de entre 45 e 70 milhões de euros, sendo que as taxas internas de rentabilidade das concessionárias deverão sofrer um corte de entre 11,9 e 35,8 milhões de euros.
A casa de investimento do BPI considera, na sua nota de "research" diária, que esta é uma medida “potencialmente positiva” para a Mota-Engil, embora saliente que a informação é limitada. Os cortes nas taxas internas de rentabilidade representam entre 2% a 7% do valor de mercado de cinco das suas concessões caso estas novas portagens sejam aplicadas. Tal “deverá ter um impacto reduzido no preço-alvo da Mota-Engil, entre 1 a 3%”. O BPI Equity Research atribui um preço-alvo de 1,50 euros para os títulos da construtora, com uma recomendação “neutral”.
Em relação às receitas, as empresas concessionárias não recebem o valor entre 45 e 70 milhões de euros e são remuneradas através de pagamentos que não têm uma conexão directa com o tráfego nem com as receitas com portagens.
“As discussões com a troika sobre esta matéria envolvem múltiplas interacções e múltiplas hipóteses, não havendo, para já, qualquer decisão tomada. Quando tal suceder, estas decisões serão tornadas públicas e explicadas aos portugueses”, declararam os assessores do gabinete do Ministério da Economia em comunicado, reagindo ao relatório a que a TVI teve acesso na semana passada.
“O Governo reafirma o seu empenho no aprofundamento do principio do utilizador-pagador e não do contribuinte-pagador, tal como aconteceu nos últimos anos em Portugal”, acrescentava a mesma fonte em comunicado.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... engil.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
FerroPT Escreveu:Devo anunciar que fechei a minha posição por volta das 14:00 exactamente a 2,000. Esta Resistência penso que veio para ficar.
Boa sorte para quem ficou dentro, espero reentrar após quebrar os 2,30€ penso que ainda vai demorar algum tempo, mas posso-me enganar...
Por este andar não vai demorar muito.



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sergix Escreveu:Pode a mota chegar aos 3€ em 3 meses?!
Qualquer ação pode chegar mais alto ou mais baixo, não há limites!!! O que limita a evolução de um titulo é aquilo que os investidores estão dispostos a oferecer por ele...
... Neste momento estão dispostos a oferecer sensivelmente 2,10...
De acordo com dados históricos é um valor de negociação de referência como se pode observar no gráfico que vou postar...
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MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Devo anunciar que fechei a minha posição por volta das 14:00 exactamente a 2,000. Esta Resistência penso que veio para ficar.
Boa sorte para quem ficou dentro, espero reentrar após quebrar os 2,30€ penso que ainda vai demorar algum tempo, mas posso-me enganar...
Boa sorte para quem ficou dentro, espero reentrar após quebrar os 2,30€ penso que ainda vai demorar algum tempo, mas posso-me enganar...
"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se." - Soren Kierkegaard
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FerroPT Escreveu:A MOTA-ENGIL gosta mesmo de números redondos, após o suporte na zona de 1,00 prepara-se a formação de uma forte resistência na zona dos 2,00. Engraçado quem entrou no suporte há 1 ano atrás está a ganhar mais de 100% em 1 ano...
Concordo com a formação da resistência na zona 2,00.
Daqui a 1 ano estamos a falar na resistência 3,00. HE HE hE hE




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A MOTA-ENGIL gosta mesmo de números redondos, após o suporte na zona de 1,00 prepara-se a formação de uma forte resistência na zona dos 2,00. Engraçado quem entrou no suporte há 1 ano atrás está a ganhar mais de 100% em 1 ano...
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Nas primeiras declarações públicas desde o anúncio da saída de Jorge Coelho, o presidente do conselho de administração da Mota-Engil, António Mota, assegura em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo que a empresa está pronta para uma nova fase: «a Mota-Engil nunca foi só o meu pai [o fundador Manuel António da Mota], nunca fui só eu, e nunca foi só o Jorge Coelho».
António Mota tece elogios rasgados a Jorge Coelho mas confia que o futuro da empresa está entregue em boas mãos: «é uma pena que Jorge Coelho tenha deixado este lugar mas acho que o Gonçalo Moura Martins [o novo CEO] tem todas as capacidades para fazer ainda melhor do que o que foi feito até agora».
Lobo Xavier dono de uma «independência inquestionável»
António Mota considera que o facto de António Lobo Xavier, que lidera a recém-empossada comissão para a reforma do IRC, ocupar cargos de destaque entre várias empresas, incluindo a Mota-Engil, não configura um conflito de interesses.
«Ele tem todas as qualidades para fazer isso, e tem uma independência que não pode ser questionada. Ele vai fazer uma lei que vai ser revista e aprovada pela Assembleia da República», explicou.
Para além da Mota-Engil, António Lobo Xavier está ligado a várias empresas, como a Sonae e o BPI
Cancelamento do TGV foi «um erro crasso»
António Mota considera que o Governo fez um «erro crasso» ao suspender o projecto de TGV porque «o transporte ferroviário é fundamental para o desenvolvimento do país e por isso, mais dia menos dia, o projecto vai ser retomado».
O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil acrescenta que o projecto que está agora em cima da mesa, que implica uma ligação de alta prestação ñao é uma boa escolha, até porque «a diferença de custo entre uma linha de TGV e uma de alta prestação não é significativa».
Perfil
A Mota-Engil é uma das maiores empresas portuguesas. Iniciou actividades em 1946, ainda enquanto Mota & Companhia. No final dos anos 90 lança uma OPA sobre a Engil SGPS, formando no início do século o grupo Mota-Engil, que está hoje presente em quase 20 países na Europa, África e América Latina, sendo uma das 30 maiores empresas de construção europeias.
Os mercados externos são cada vez mais o principal palco de actividade do grupo, que tem uma carteira de encomendas de 3500 milhões de euros, sendo que 80% deste valor tem origem internacional.
O grupo Mota-Engil, que emprega mais de 20 mil pessoas, continua no entanto a ser uma empresa de cariz familiar; o convidado desta edição do tudo é economia é filho do fundador Manuel António da Mota.
António Mota é presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde a constituição do grupo no ano 2000.
Nasceu em 1954 em Amarante, formou-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto, é casado, tem 4 filhos e duas netas
António Mota tece elogios rasgados a Jorge Coelho mas confia que o futuro da empresa está entregue em boas mãos: «é uma pena que Jorge Coelho tenha deixado este lugar mas acho que o Gonçalo Moura Martins [o novo CEO] tem todas as capacidades para fazer ainda melhor do que o que foi feito até agora».
Lobo Xavier dono de uma «independência inquestionável»
António Mota considera que o facto de António Lobo Xavier, que lidera a recém-empossada comissão para a reforma do IRC, ocupar cargos de destaque entre várias empresas, incluindo a Mota-Engil, não configura um conflito de interesses.
«Ele tem todas as qualidades para fazer isso, e tem uma independência que não pode ser questionada. Ele vai fazer uma lei que vai ser revista e aprovada pela Assembleia da República», explicou.
Para além da Mota-Engil, António Lobo Xavier está ligado a várias empresas, como a Sonae e o BPI
Cancelamento do TGV foi «um erro crasso»
António Mota considera que o Governo fez um «erro crasso» ao suspender o projecto de TGV porque «o transporte ferroviário é fundamental para o desenvolvimento do país e por isso, mais dia menos dia, o projecto vai ser retomado».
O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil acrescenta que o projecto que está agora em cima da mesa, que implica uma ligação de alta prestação ñao é uma boa escolha, até porque «a diferença de custo entre uma linha de TGV e uma de alta prestação não é significativa».
Perfil
A Mota-Engil é uma das maiores empresas portuguesas. Iniciou actividades em 1946, ainda enquanto Mota & Companhia. No final dos anos 90 lança uma OPA sobre a Engil SGPS, formando no início do século o grupo Mota-Engil, que está hoje presente em quase 20 países na Europa, África e América Latina, sendo uma das 30 maiores empresas de construção europeias.
Os mercados externos são cada vez mais o principal palco de actividade do grupo, que tem uma carteira de encomendas de 3500 milhões de euros, sendo que 80% deste valor tem origem internacional.
O grupo Mota-Engil, que emprega mais de 20 mil pessoas, continua no entanto a ser uma empresa de cariz familiar; o convidado desta edição do tudo é economia é filho do fundador Manuel António da Mota.
António Mota é presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde a constituição do grupo no ano 2000.
Nasceu em 1954 em Amarante, formou-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto, é casado, tem 4 filhos e duas netas
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Portucel, Mota-Engil e EDP Renováveis são as “balas de prata” do BESI[b]
Banco de investimento elegeu seis cotadas ibéricas que têm, na sua perspectiva, maior potencial de valorização nos próximos três meses. Três são repetentes, incluindo a empresa liderada por Manso Neto. Zon e Sonae saem da lista das eleitas pelo BESI.
“Mantivemos a Ebro Foods, a Pescanova e a EDP Renováveis” no cabaz das cotadas com maior margem de progressão numa base fundamental, ou que beneficiam de outros factores que podem conduzir a uma valorização superior.
Ao mesmo tempo, o BESI refere, na nota obtida pelo Negócios, que introduziu outras três, sendo uma espanhola, a Acerinox, e duas portuguesas. A Portucel e a Mota Engil foram as eleitas.
“Apesar do fraco ‘momentum’ do ciclo [no sector da pasta e papel, a Portucel] está a negociar apenas a nove vezes o rácio entre a cotação e os lucros estimados para este ano”, refere o BESI, justificando a inclusão da empresa de Pedro Queiroz Pereira.
“Acreditamos que a sua cotação continua subavaliada e negoceia com um desconto injustificado face aos pares europeus”, explica o BESI, na mesma nota em que subiu a avaliação de 2,80 para 2,90 euros por acção.
Já a Mota-Engil é eleita como “bala de prata” dado que é a empresa com “maior exposição a África do universo da cobertura [do BESI]”. África levou o banco a rever em alta as suas estimativas, elevando o “target” da construtora de 2,20 para 2,50 euros.
Face ao novo preço-alvo, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), que soma já 18% em 2013, tem uma margem de progressão de 34%, a segunda maior do cabaz. A Pescanova tem o maior potencial, podendo subir 71,3%, já a Acerinox pode somar 22% e a Ebro Foods 19,4%.
Zon e Sonae saem da lista do BESI
A entrada da Portucel e da Mota-Engil levou à saída de outras duas empresas portuguesas do cabaz das “balas de prata” do banco de investimento do BES. A Zon Multimédia e a Sonae foram as excluídas.
A Sonae foi a cotada que apresentou o melhor desempenho entre as seis empresas que fizeram parte do cabaz para o quarto trimestre do ano passado ao apresentar uma valorização de 34,5%. Na nota, o BESI não aponta a razão para a exclusão.
Já a saída da Zon é explicada pelo facto da dona da TV Cabo ter entrado em processo de fusão com a Optimus, sendo o BESI um dos bancos que está a participar na operação. O banco está “restrito” em relação à empresa liderada por Rodrigo Costa.
[/b]
Banco de investimento elegeu seis cotadas ibéricas que têm, na sua perspectiva, maior potencial de valorização nos próximos três meses. Três são repetentes, incluindo a empresa liderada por Manso Neto. Zon e Sonae saem da lista das eleitas pelo BESI.
“Mantivemos a Ebro Foods, a Pescanova e a EDP Renováveis” no cabaz das cotadas com maior margem de progressão numa base fundamental, ou que beneficiam de outros factores que podem conduzir a uma valorização superior.
Ao mesmo tempo, o BESI refere, na nota obtida pelo Negócios, que introduziu outras três, sendo uma espanhola, a Acerinox, e duas portuguesas. A Portucel e a Mota Engil foram as eleitas.
“Apesar do fraco ‘momentum’ do ciclo [no sector da pasta e papel, a Portucel] está a negociar apenas a nove vezes o rácio entre a cotação e os lucros estimados para este ano”, refere o BESI, justificando a inclusão da empresa de Pedro Queiroz Pereira.
“Acreditamos que a sua cotação continua subavaliada e negoceia com um desconto injustificado face aos pares europeus”, explica o BESI, na mesma nota em que subiu a avaliação de 2,80 para 2,90 euros por acção.
Já a Mota-Engil é eleita como “bala de prata” dado que é a empresa com “maior exposição a África do universo da cobertura [do BESI]”. África levou o banco a rever em alta as suas estimativas, elevando o “target” da construtora de 2,20 para 2,50 euros.
Face ao novo preço-alvo, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), que soma já 18% em 2013, tem uma margem de progressão de 34%, a segunda maior do cabaz. A Pescanova tem o maior potencial, podendo subir 71,3%, já a Acerinox pode somar 22% e a Ebro Foods 19,4%.
Zon e Sonae saem da lista do BESI
A entrada da Portucel e da Mota-Engil levou à saída de outras duas empresas portuguesas do cabaz das “balas de prata” do banco de investimento do BES. A Zon Multimédia e a Sonae foram as excluídas.
A Sonae foi a cotada que apresentou o melhor desempenho entre as seis empresas que fizeram parte do cabaz para o quarto trimestre do ano passado ao apresentar uma valorização de 34,5%. Na nota, o BESI não aponta a razão para a exclusão.
Já a saída da Zon é explicada pelo facto da dona da TV Cabo ter entrado em processo de fusão com a Optimus, sendo o BESI um dos bancos que está a participar na operação. O banco está “restrito” em relação à empresa liderada por Rodrigo Costa.
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- Registado: 17/10/2012 18:37
BESI sobe avaliação da Mota-Engil e da Portucel
O banco de investimento do BES reviu em alta o preço-alvo atribuído a estas duas empresas, as quais recomenda “comprar
Já a Mota-Engil foi alvo de uma subida mais acentuada da avaliação. O novo “target” para o final deste ano é de 2,50 euros, mais 13,6% do que os 2,20 euros que representavam o preço-alvo anterior. Uma revisão motivada pelo ajuste da avaliação que é agora mais elevada para África e das estimativas.
Face a este preço-alvo, a empresa pode subir 33,7%. A cotada agora liderada por Gonçalo Martins “tem a maior exposição a África no nosso universo de cobertura de acções Ibéricas e está a crescer fortemente na região subsaariana”, explica a equipa de analistas do BESI.
“Pensamos que a empresa oferece uma exposição atractiva ao crescimento dos mercados de construção da África e América Latina, enquanto a melhoria da percepção do risco sobre Portugal significa menos uma preocupação para os investidores”, acrescentam os especialistas. Uma perspectiva que leva o banco de investimento a reiterar a recomendação de “comprar”.
O banco de investimento do BES reviu em alta o preço-alvo atribuído a estas duas empresas, as quais recomenda “comprar
Já a Mota-Engil foi alvo de uma subida mais acentuada da avaliação. O novo “target” para o final deste ano é de 2,50 euros, mais 13,6% do que os 2,20 euros que representavam o preço-alvo anterior. Uma revisão motivada pelo ajuste da avaliação que é agora mais elevada para África e das estimativas.
Face a este preço-alvo, a empresa pode subir 33,7%. A cotada agora liderada por Gonçalo Martins “tem a maior exposição a África no nosso universo de cobertura de acções Ibéricas e está a crescer fortemente na região subsaariana”, explica a equipa de analistas do BESI.
“Pensamos que a empresa oferece uma exposição atractiva ao crescimento dos mercados de construção da África e América Latina, enquanto a melhoria da percepção do risco sobre Portugal significa menos uma preocupação para os investidores”, acrescentam os especialistas. Uma perspectiva que leva o banco de investimento a reiterar a recomendação de “comprar”.
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- Registado: 17/10/2012 18:37
NBA73 Escreveu:Penso que está criado um suporte a 1,86 e uma resistência a 1,90. Vai durante uns tempos oscilar neste range.![]()
O pessoal dos gráficos podia dar uma ajuda.
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- EGL1.png (55.44 KiB) Visualizado 8325 vezes
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Sim, ... Que suporte?NBA73 Escreveu:Encontra-se em banho de maria. Está a consolidar o suporte para quebrar a resistência 1,90 e depois tem caminho aberto para uma nova subida.
Será a 1,64 a 1,56 ou a 1,43 ?,... É que de 1,43 foi sempre a subir, não parou para tomar folgo.
Ou estou enganado?!
CumPrim/
Aquilino Vale
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Quem está ligado: