TGV
Trisquel Escreveu:
Há maquinistas que ganham 50 mil euros
1 de Abril, 2011por Frederico Pinheiro
Empresa lisboeta gasta 4,5 milhões em prémios de antiguidade e assiduidade. Mas a CP é a campeã, com 195 subsídios.
Os trabalhadores da CP - que hoje estão mais uma vez em greve, nomeadamente, contra os cortes salariais -, têm vencimentos anuais muito acima da média portuguesa. De acordo com a folha salarial da CP a que o SOL teve acesso, um inspector-chefe de tracção recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapassam os 30 mil euros por ano.
O meu avô era maquinista de comboio rápido (rápido na altura

Bem que ele podia ter tido a mesma carreira mas ter nascido um pouquinho mais tarde. Que erro de cálculo

Pedro Carriço
Ontem o Miguel Sousa Tavares dizia na SIC que 53%, sim leram bem 53% dos salarios nessas empresas são pagos como horas extraodinárias.
Tudo porque os combois e metros funcionam como é obvio fora das horas ditas "normais".
Mas ninguém acautelou isto? Pagar sempre 53% a dobrar ou triplicar?
Mas a culpa é do estado e dos gestores publicos. Até agora a politica era : tem deficit, prejuizo, pedimos mais ao Estado. Gestão 0!
Tudo porque os combois e metros funcionam como é obvio fora das horas ditas "normais".
Mas ninguém acautelou isto? Pagar sempre 53% a dobrar ou triplicar?
Mas a culpa é do estado e dos gestores publicos. Até agora a politica era : tem deficit, prejuizo, pedimos mais ao Estado. Gestão 0!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Compreendo que o Mexia ganhe €3 milhões em bonus quando a sua gestão resulta em resultados de 500 ou 600 (ou etc) milhões. Não compreendo ganharem-se ordenados como os referidos na CP, Metro de Lisboa (haverão muitissimos mais casos destes por essas empresas publicas fora...) com empresas completamente no buraco...
Ai se eu mandasse alguma coisa...
JCS
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Pudera!!!
Há maquinistas que ganham 50 mil euros
1 de Abril, 2011por Frederico Pinheiro
Empresa lisboeta gasta 4,5 milhões em prémios de antiguidade e assiduidade. Mas a CP é a campeã, com 195 subsídios.
Os trabalhadores da CP - que hoje estão mais uma vez em greve, nomeadamente, contra os cortes salariais -, têm vencimentos anuais muito acima da média portuguesa. De acordo com a folha salarial da CP a que o SOL teve acesso, um inspector-chefe de tracção recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapassam os 30 mil euros por ano.
No total, os trabalhadores da CP dispõem de 195 itens que contribuem para engordar a sua remuneração variável no final do ano. O número atípico de apoios, ajudas e subsídios tem contribuído para que a empresa engrosse a factura com remunerações. Em 2009 foi de 104,5 milhões de euros anuais (segundo os últimos dados disponíveis).
«O salário dos maquinistas, por exemplo, engloba abonos de produção, subsídios fiscais, ajudas de custo e subsídio de agente único», explica fonte oficial da empresa pública. «Só por se apresentar ao trabalho, cada maquinista recebe mais de seis euros por dia, devido ao subsídio de assiduidade».
Os diversos subsídios são resultado das negociações entre as várias administrações que têm passado pela empresa e os sindicatos de trabalhadores ao longo dos anos. Ao todo, representam mais de metade - 54,3% - dos encargos totais com salários.
Apenas em subsídios de condução, a CP gasta cerca de quatro milhões de euros, aos quais se juntam 2,4 milhões de euros em prémios de condução e 3,3 milhões de euros em prémios de chefia.
«O tempo médio de escala dos maquinistas é de oito horas por dia, num total de 40 horas semanais. Mas, em média, o tempo de condução está entre as três e as quatro horas diárias», sublinha a mesma fonte.
Já as diuturnidades (subsídio por antiguidade) custam 3,3 milhões de euros à empresa e os gastos o pagamento por trabalho em dias de descanso não compensados ascendem aos 4,5 milhões de euros.
Os trabalhadores da CP estão em greve às horas extraordinárias até ao final de Abril, devido ao anúncio de 815 despedimentos no grupo e aos cortes salariais exigidos pelo Governo. A CP prevê «fortes perturbações» na circulação de comboios, durante o dia de hoje.
Também no Metropolitano de Lisboa, outra empresa detida pelo Estado, existem vencimentos de luxo. Há uma secretária administrativa que recebeu 64,6 mil euros em 2009, dos quais 5,7 mil dizem respeito a subsídios de carreira administrativa.
No total, existem 14 técnicos superiores que ganham mais do que os vogais do conselho de administração. Um destes técnicos auferiu 114 mil euros em 2009, mais 42 mil euros do que o chairman.
JCS Escreveu:Só o buraco da Refer, CP e Metro de Lisboa davam para (segundo o CM) contruir 2 TGVs ou 3 aeroportos de Alcochete. Gestão publica no seu melhor...
JCS
Há maquinistas que ganham 50 mil euros
1 de Abril, 2011por Frederico Pinheiro
Empresa lisboeta gasta 4,5 milhões em prémios de antiguidade e assiduidade. Mas a CP é a campeã, com 195 subsídios.
Os trabalhadores da CP - que hoje estão mais uma vez em greve, nomeadamente, contra os cortes salariais -, têm vencimentos anuais muito acima da média portuguesa. De acordo com a folha salarial da CP a que o SOL teve acesso, um inspector-chefe de tracção recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapassam os 30 mil euros por ano.
No total, os trabalhadores da CP dispõem de 195 itens que contribuem para engordar a sua remuneração variável no final do ano. O número atípico de apoios, ajudas e subsídios tem contribuído para que a empresa engrosse a factura com remunerações. Em 2009 foi de 104,5 milhões de euros anuais (segundo os últimos dados disponíveis).
«O salário dos maquinistas, por exemplo, engloba abonos de produção, subsídios fiscais, ajudas de custo e subsídio de agente único», explica fonte oficial da empresa pública. «Só por se apresentar ao trabalho, cada maquinista recebe mais de seis euros por dia, devido ao subsídio de assiduidade».
Os diversos subsídios são resultado das negociações entre as várias administrações que têm passado pela empresa e os sindicatos de trabalhadores ao longo dos anos. Ao todo, representam mais de metade - 54,3% - dos encargos totais com salários.
Apenas em subsídios de condução, a CP gasta cerca de quatro milhões de euros, aos quais se juntam 2,4 milhões de euros em prémios de condução e 3,3 milhões de euros em prémios de chefia.
«O tempo médio de escala dos maquinistas é de oito horas por dia, num total de 40 horas semanais. Mas, em média, o tempo de condução está entre as três e as quatro horas diárias», sublinha a mesma fonte.
Já as diuturnidades (subsídio por antiguidade) custam 3,3 milhões de euros à empresa e os gastos o pagamento por trabalho em dias de descanso não compensados ascendem aos 4,5 milhões de euros.
Os trabalhadores da CP estão em greve às horas extraordinárias até ao final de Abril, devido ao anúncio de 815 despedimentos no grupo e aos cortes salariais exigidos pelo Governo. A CP prevê «fortes perturbações» na circulação de comboios, durante o dia de hoje.
Também no Metropolitano de Lisboa, outra empresa detida pelo Estado, existem vencimentos de luxo. Há uma secretária administrativa que recebeu 64,6 mil euros em 2009, dos quais 5,7 mil dizem respeito a subsídios de carreira administrativa.
No total, existem 14 técnicos superiores que ganham mais do que os vogais do conselho de administração. Um destes técnicos auferiu 114 mil euros em 2009, mais 42 mil euros do que o chairman.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Eu preferia pagar os 150 milhões de indemnização a avançar com a obra nesta conjuntura e com todas as medidas sufocantes da economia que se perspectivam...
Nunca estive particularmente convencido da necessidade e utilidade do TGV. Mas então na conjuntura actual, parece completamente surreal esta insistência!
Nunca estive particularmente convencido da necessidade e utilidade do TGV. Mas então na conjuntura actual, parece completamente surreal esta insistência!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Só o buraco da Refer, CP e Metro de Lisboa davam para (segundo o CM) contruir 2 TGVs ou 3 aeroportos de Alcochete. Gestão publica no seu melhor...
JCS
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Um projecto desta envergadura tem custos muito elevados, quer na fase de concurso, quer posteriormente.
Além do mais, não foi o consórcio que lançou o concurso do TGV, apenas se limitou a concorrer e se o mesmo for "parado", terá direito a ser indemnizado.
Mais, ainda não viu um "tostão", quando já devia ter recebido 2 tranches.
Pedro
Além do mais, não foi o consórcio que lançou o concurso do TGV, apenas se limitou a concorrer e se o mesmo for "parado", terá direito a ser indemnizado.
Mais, ainda não viu um "tostão", quando já devia ter recebido 2 tranches.
Pedro
São uns artistas. Falam logo em 150 milhões que é para o caso de a obra não ir adiante ganharem ainda assim um monte de dinheiro em indenizações.
Se a obra nem saiu do papel e já gastarm 150 milhões , o melhor é parar já porque vai haver derrapagem na certa.
Fica mais barato apesar de tudo.
Cambada de ladrões.
A330
Se a obra nem saiu do papel e já gastarm 150 milhões , o melhor é parar já porque vai haver derrapagem na certa.
Fica mais barato apesar de tudo.
Cambada de ladrões.
A330
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Consórcio Elos já investiu 150 milhões no TGV Poceirão-Caia
04 Abril 2011 | 13:22
Consórcio liderado pela Soares da Costa e pela Brisa vai iniciar obras no terreno ao longo do próximo trimestre "se não houver nada em contrário", disse Pedro Gonçalves
O presidente executivo da Soares da Costa, Pedro Gonçalves, disse hoje na apresentação de resultados anuais do grupo que o consórcio Elos, que lidera em conjunto com a Brisa, terá já investido mais de 150 milhões de euros no troço da alta velocidade entre Poceirão e Caia.
O responsável explicou que neste momento o agrupamento continua a desenvolver a fase de projecto e anteprojecto, assim como os levantamentos topográfico e cadastral e arqueológico, não tendo sido ainda iniciados os trabalhos de execução da obra.
"Se não houver nada em contrário, os trabalhos poderão iniciar-se ao longo do próximo trimestre", afirmou Pedro Gonçalves, que alertou para que não se menospreze "a quantidade de trabalho que já está hoje realizado".
Como afirmou, de acordo com a administração do consórcio Elos, no final de 2010 tinham sido já investidos 100 milhões no projecto, que aguarda ainda visto prévio do Tribunal de Contas.
No final do primeiro trimestre, segundo o responsável, o investimento teria já ultrapassado os 150 milhões.
Caso o projecto não vá frente, Pedro Gonçalves disse que um valor de indemnização, no caso de existir, só poderá ser discutido no momento em que a questão se colocar.
O troço da alta velocidade Poceirão-Caia é um dos projectos que está a ser reavaliado pelo grupo de trabalho das Parcerias Público-Privadas.
Já relativamente a um pedido de compensação ao Estado pelos custos incorridos na preparação da proposta para o concurso Lisboa-Poceirão, que o Governo anulou, Pedro Gonçalves disse que "o assunto está para decisão do conselho de administração do Elos".
Em sua opinião, no entanto, "se existem mecanismos previstos no Código dos Contratos Públicos é normal que sejam utilizados do lado dos concorrentes".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477473
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Independentemente do que escrevi em cima, pessoalmente não estou convencido da necessidade e utilidade do TGV para Portugal...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Muffin Escreveu:Não me choca em nada quem prefira o avião. Só que em Espanha e França se pode escolher...
Sim, é verdade, mas repara que o TGV é muito procurado principalmente em percursos NACIONAIS (por exemplo Madrid-Sevilha, Madrid-Barcelona, Paris-Lyon, etc.).
Em percursos internacionais os comboios de alta velocidade têm uma presença mais reduzida - há o caso do Thalys, que liga a Bélgica a alguns dos seus países vizinhos, mas de França para Espanha, por exemplo, não há ligações de alta velocidade, daí que o argumento de "temos de ficar ligados à Europa" que recorrentemente se ouve seja altamente enganador.
Este mapa é interessante:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:High_ ... e_2011.png
Não há ligações porque ainda não estão estabelecidas. Mas estão planeadas...
A rede europeia de alta-velocidade de que falam ainda está em construção/estruturação.
Em anexo, uma antevisão da rede para 2025.
- Anexos
-
- tgv-euro.PNG (1.27 MiB) Visualizado 5771 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Muffin Escreveu:Elias, toda a razão no que dizes, e por isso são os dois meios de transporte concorrentes![]()
Se fôr para o centro de congressos ao lado do aeroporto só vou de comboio se fôr masoquista
Bull, só comentava o teu post inicial onde dizias que não entendias porque alguém escolheria o comboio.
Pessoalmente não me importo de pagar até ao dobro por fazer a viajem de comboio, mas viajo poucas vezes, vou para o centro da cidade e valoro o não estar de mala atrás a mudar de meios de transporte e a calcorrear pelos corredores.
Não me choca em nada quem prefira o avião. Só que em Espanha e França se pode escolher...
Mas muffin, o centro por exemplo de Madrid não é só atocha, alias, a estação fica já na zona fronteira do centro, não podemos esquecer que o centro dessas cidades são muitas vezes maiores que cidades médias de Portugal.
Concordo com o elias, quando diz que o Tgv é mais usado no próprio pais.
Para quê ligar Lisboa à europa por TGV, quando o avião é uma boa opção, depois existe os low coast.
A viajem não fica por metade, até pode ficar muito mais barata.
Eu paguei até Frankfurt, para duas pessoas a modesta quantia de 120€ com uma bagagem incluida, preço para 2 pessoas, ora, dá a quantia de 60€ euros, 30€ por trajecto.
Partindo de Faro pelo alfa se não me engano pago uns 50€ para o porto.
Contando com o tempo de viajem.....
Elias Escreveu:Muffin Escreveu:Não me choca em nada quem prefira o avião. Só que em Espanha e França se pode escolher...
Sim, é verdade, mas repara que o TGV é muito procurado principalmente em percursos NACIONAIS (por exemplo Madrid-Sevilha, Madrid-Barcelona, Paris-Lyon, etc.).
Em percursos internacionais os comboios de alta velocidade têm uma presença mais reduzida - há o caso do Thalys, que liga a Bélgica a alguns dos seus países vizinhos, mas de França para Espanha, por exemplo, não há ligações de alta velocidade, daí que o argumento de "temos de ficar ligados à Europa" que recorrentemente se ouve seja altamente enganador.
Este mapa é interessante:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:High_ ... e_2011.png
Afirmativo, mas porque os países seguiram uma lógica nacional no investimento das redes. Está para muito breve a ligação Barcelona-Paris.
De qualquer forma creio ter lido que o comboio de alta velocidade é concorrêncial em relação ao avião para distâncias até 600kms, o que de certa forma também explica o que disseste.
Não teria demasiado sentido fazer Lisboa Paris quando em avião se demora 1/4 do tempo, e se paga metade ou menos.
O comboio de alta velocidade lisboa madrid sço se entende num contexto ibérico, com as maiores mais-valias a serem inclusivamente do lado español, que assim potência o investimento já feito.
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Muffin Escreveu:Não me choca em nada quem prefira o avião. Só que em Espanha e França se pode escolher...
Sim, é verdade, mas repara que o TGV é muito procurado principalmente em percursos NACIONAIS (por exemplo Madrid-Sevilha, Madrid-Barcelona, Paris-Lyon, etc.).
Em percursos internacionais os comboios de alta velocidade têm uma presença mais reduzida - há o caso do Thalys, que liga a Bélgica a alguns dos seus países vizinhos, mas de França para Espanha, por exemplo, não há ligações de alta velocidade, daí que o argumento de "temos de ficar ligados à Europa" que recorrentemente se ouve seja altamente enganador.
Este mapa é interessante:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:High_ ... e_2011.png
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Elias, toda a razão no que dizes, e por isso são os dois meios de transporte concorrentes
Se fôr para o centro de congressos ao lado do aeroporto só vou de comboio se fôr masoquista
Bull, só comentava o teu post inicial onde dizias que não entendias porque alguém escolheria o comboio.
Pessoalmente não me importo de pagar até ao dobro por fazer a viajem de comboio, mas viajo poucas vezes, vou para o centro da cidade e valorizo o não estar de mala atrás a mudar de meios de transporte e a calcorrear pelos corredores.
Não me choca em nada quem prefira o avião. Só que em Espanha e França se pode escolher...

Se fôr para o centro de congressos ao lado do aeroporto só vou de comboio se fôr masoquista

Bull, só comentava o teu post inicial onde dizias que não entendias porque alguém escolheria o comboio.
Pessoalmente não me importo de pagar até ao dobro por fazer a viajem de comboio, mas viajo poucas vezes, vou para o centro da cidade e valorizo o não estar de mala atrás a mudar de meios de transporte e a calcorrear pelos corredores.
Não me choca em nada quem prefira o avião. Só que em Espanha e França se pode escolher...

Editado pela última vez por Visitante em 29/3/2011 16:53, num total de 1 vez.
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Muffin Escreveu:Bull Bull Escreveu:Já andei umas quantas vezes de avião, e em termos da fila de segurança, as vezes nem 4 minutos eu perco, nesta ultima, perdi uns +-2 minutos.
Em faro, perdi uns 3 minutos, talvez nem isso.
Por isso também não é por ai.
Só note que perco muito tempo no aeroporto quando regresso das caraibas para cá, ai o autocarro deixa-nos no aeroporto umas 2 horas e meia a 3 horas antes
Nada disto é certo, e varia muito de aeroporto. Mas para o caso que referiste inicialmente, Madrid, dista a pelo menos meia hora de autocarro do centro da cidade (a estaçao de comboio é no centro).
No comboio, podes chegar com 10 minutos de antecedência que sabes a que hora vai sair, no avião tens que chegar com uma antecedência mínima de meia hora, e terás de contar com os controles de segurança, que num aeroporto de média dimensão serão pelo menos 15/20 minutos entre o que tens que patear pelos corredores, filas e passar pelas máquinas. Terás ainda que percorrer os caminhos entre os controles e a manga do avião.
Este cenário é verdade para a maioria dos aeroportos, ainda que o da Portela, seja mais cómodo em muitos destes aspectos.
Em comodidade, as viagens penso não terem comparação, mas isso entra dentro da subjectividade de como cada um valoriza a sua experiência
Se fores a uma estação do tipo Atocha tambem vais ter que percorrer um bom caminho e tempo para encontrares a plataforma de embarque. Nem penses que é como a Santa apolónia. Aquilo são estações que na mesma existe o metro, as cercanias (comboio para os subúrbios), comboio regional e comboio de longo curso.
Eu já tive várias vezes lá só de visita e aquilo exige que a pessoa esteja bem cedo para saber onde vai partir, claro que para uma pessoa que esteja habituado já não tem essa mesma dificuldade mas isso também acontece com o aeroporto, para um viajante que viaja muito basta uns 45 minutos antes do avião partir.
Muffin Escreveu:Nada disto é certo, e varia muito de aeroporto. Mas para o caso que referiste inicialmente, Madrid, dista a pelo menos meia hora de autocarro do centro da cidade (a estaçao de comboio é no centro).
Isto é verdade, mas o teu raciocínio encerra uma falácia: parte do princípio (a meu ver errado) de que quem vai de Lisboa para Madrid tem como destino o centro da cidade. É claro que para aqueles cujo destino final seja a estação de Atocha o TGV será porventura mais conveniente em termos de tempo de viagem.
Sucede porém que:
- quem vai de Lisboa para Madrid não vai necessariamente para o centro da cidade; muitas pessoas vão para outros locais da cidade; quem quiser ir, por exemplo para Chamartin (na parte norte) já vai ter de contar com mais meia hora para ir de Atocha para lá (mais ou menos o tempo que leva de Barajas até essa zona);
- uma grande parte dos passageiros que voam de Lisboa para Madrid não têm como destino final a capital espanhola, mas sim outro destino europeu ou quiçá noutro continente, e em Barajas limitam-se a mudar de avião - para estes, o TGV nem sequer é alternativa, pois ainda teriam de ir de Atocha até ao aeroporto de Barajas para apanhar o avião.
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AutoMech Escreveu:Mas Buli, a questão não é se passaste já várias vezes pela segurança em apenas 4 minutos. A questão é se te atreves, como standard, ires para o aeroporto a contar apenas com 4 minutos na fila.
O que temos de comparar é o comportamento padrão de:
-> tempo de transporte para o aeroporto + margem de tempo para checkin & segurança + tempo de voo
-> tempo de transporte para a estação + margem de tempo para embarque + tempo de viagem do TGV
Isto assumindo que os bilhetes se compram na net para ambos e que no avião nem sequer temos de despachar bagagem, senão é mais esse tempo de espera.
Pois com base nas minhas viagens que tenho feito de Avião, não note uma grande perda nisso.
Em termos de bagagem para viagens de longo curso, do tipo TGV, não tenho qualquer experiência nisso pois nunca andei nele, também não há cá.
Mas continuo a preferir o Avião.
Em termos de horário de partida, o avião tem sido como um relógio suíço
Mas Buli, a questão não é se passaste já várias vezes pela segurança em apenas 4 minutos. A questão é se te atreves, como standard, ires para o aeroporto a contar apenas com 4 minutos na fila.
O que temos de comparar é o comportamento padrão de:
-> tempo de transporte para o aeroporto + margem de tempo para checkin & segurança + tempo de voo
-> tempo de transporte para a estação + margem de tempo para embarque + tempo de viagem do TGV
Isto assumindo que os bilhetes se compram na net para ambos e que no avião nem sequer temos de despachar bagagem, senão é mais esse tempo de espera.
O que temos de comparar é o comportamento padrão de:
-> tempo de transporte para o aeroporto + margem de tempo para checkin & segurança + tempo de voo
-> tempo de transporte para a estação + margem de tempo para embarque + tempo de viagem do TGV
Isto assumindo que os bilhetes se compram na net para ambos e que no avião nem sequer temos de despachar bagagem, senão é mais esse tempo de espera.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Bull Bull Escreveu:Já andei umas quantas vezes de avião, e em termos da fila de segurança, as vezes nem 4 minutos eu perco, nesta ultima, perdi uns +-2 minutos.
Em faro, perdi uns 3 minutos, talvez nem isso.
Por isso também não é por ai.
Gostei de precisão dos números!

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Bull Bull Escreveu:Já andei umas quantas vezes de avião, e em termos da fila de segurança, as vezes nem 4 minutos eu perco, nesta ultima, perdi uns +-2 minutos.
Em faro, perdi uns 3 minutos, talvez nem isso.
Por isso também não é por ai.
Só note que perco muito tempo no aeroporto quando regresso das caraibas para cá, ai o autocarro deixa-nos no aeroporto umas 2 horas e meia a 3 horas antes
Nada disto é certo, e varia muito de aeroporto. Mas para o caso que referiste inicialmente, Madrid, dista a pelo menos meia hora de autocarro do centro da cidade (a estaçao de comboio é no centro).
No comboio, podes chegar com 10 minutos de antecedência que sabes a que hora vai sair, no avião tens que chegar com uma antecedência mínima de meia hora, e terás de contar com os controles de segurança, que num aeroporto de média dimensão serão pelo menos 15/20 minutos entre o que tens que patear pelos corredores, filas e passar pelas máquinas. Terás ainda que percorrer os caminhos entre os controles e a manga do avião.
Este cenário é verdade para a maioria dos aeroportos, ainda que o da Portela, seja mais cómodo em muitos destes aspectos.
Em comodidade, as viagens penso não terem comparação, mas isso entra dentro da subjectividade de como cada um valoriza a sua experiência
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