O meu olhar sobre o PSI20
Continuo a achar que estamos a assistir a uma onda de especulação sem precedentes contra alguns países, e estão-se a ganhar rios de dinheiro com tudo isto...
mas também não merece a pena contrariar a manada e o melhor é deixá-la passar e apanhá-la na volta...
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"Portugal tem mais diferenças que semelhanças em relação à Grécia
Portugal tem estado a ser colado à Grécia por parte das autoridades internacionais, agências de “rating” e investidores no que toca à situação de desequilíbrio das contas públicas. Mas segundo uma análise do Santander, há mais diferenças que semelhanças entre as duas situações.
Perante a ameaça de novos cortes do “rating” da dívida de Portugal por parte das agências internacionais de notação financeira, o economista-chefe do Santander, Rui Constantino, afirma que, “apesar dos riscos associados ao défice orçamental de Portugal, a deterioração a que se assistiu está em linha com a média da Zona Euro e há diferenças significativas em relação à Grécia, que enfrenta um risco maior de corte de “rating””.
O especialista lembra, numa análise comparativa dos dois países, que a credibilidade das contas públicas gregas junto de Bruxelas é bem menor que a portuguesa.
“A Grécia foi recentemente repreendida pela Comissão Europeia por estar sistematicamente a rever em alta as suas estimativas [de défices] orçamentais”, avança numa nota de análise o especialista.
E acrescenta que “em Portugal, estas revisões foram muito menos significativas, com o resultado final a manter-se em linha com a projecção inicial, avançada em Setembro no procedimento de défices excessivos”.
No caso da Grécia, “não só tem apresentado sempre défices mais elevados [que Portugal], como têm sistematicamente sido acima da referência de Maastricht de 3% do PIB (a média da revisão anual para a Grécia é 2,3 pontos percentuais do PIB, enquanto em Portugal é de 0,2pp)
No que toca ao serviço da dívida, a agência Moody’s, quando decretou uma “morte lenta” a Portugal e à Grécia mencionava um risco comum: o facto de estarem a aumentar progressivamente os custos da dívida, o que amarra outras áreas da despesa pública.
Rui Constantino lembra que o rácio da dívida pública grega em relação ao PIB é particularmente elevado, de 99,2% em 2008, sendo apenas superado pelo de Itália. Para 2009, a Comissão Europeia estima que o rácio da dívida pública Grécia chegue aos 112,6%, disparando para os 135% do PIB em 2011. “Em Portugal, o rácio era de 66% em 2008, estimando a CE que chegue aos 91,1% em 2011 (40pp abaixo da Grécia)”.
“Por isso, não surge como uma surpresa que as estimativas da Grécia para o serviço da dívida [ou seja, para os juros pagos pela dívida pública] sejam de 6,1% do PIB em 2011, enquanto em Portugal pode ser de 3,5%, basicamente em linha com a Alemanha (2,9%) e da média da Zona Euro (3,4% do PIB)”, lembra o economista-chefe do Santander.
Quanto à sustentabilidade a mais longo prazo, Rui Constantino lembra uma das preocupações de Bruxelas está relacionada com o envelhecimento da população e o respectivo aumento do peso das pensões nas despesas públicas. E nesse campo a reforma da Segurança Social já responde de forma mais eficiente a esta problemática, enquanto a Grécia enfrenta riscos bem mais sérios."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=408375
Isto é pelo menos uma boa notícia...
Portugal tem estado a ser colado à Grécia por parte das autoridades internacionais, agências de “rating” e investidores no que toca à situação de desequilíbrio das contas públicas. Mas segundo uma análise do Santander, há mais diferenças que semelhanças entre as duas situações.
Perante a ameaça de novos cortes do “rating” da dívida de Portugal por parte das agências internacionais de notação financeira, o economista-chefe do Santander, Rui Constantino, afirma que, “apesar dos riscos associados ao défice orçamental de Portugal, a deterioração a que se assistiu está em linha com a média da Zona Euro e há diferenças significativas em relação à Grécia, que enfrenta um risco maior de corte de “rating””.
O especialista lembra, numa análise comparativa dos dois países, que a credibilidade das contas públicas gregas junto de Bruxelas é bem menor que a portuguesa.
“A Grécia foi recentemente repreendida pela Comissão Europeia por estar sistematicamente a rever em alta as suas estimativas [de défices] orçamentais”, avança numa nota de análise o especialista.
E acrescenta que “em Portugal, estas revisões foram muito menos significativas, com o resultado final a manter-se em linha com a projecção inicial, avançada em Setembro no procedimento de défices excessivos”.
No caso da Grécia, “não só tem apresentado sempre défices mais elevados [que Portugal], como têm sistematicamente sido acima da referência de Maastricht de 3% do PIB (a média da revisão anual para a Grécia é 2,3 pontos percentuais do PIB, enquanto em Portugal é de 0,2pp)
No que toca ao serviço da dívida, a agência Moody’s, quando decretou uma “morte lenta” a Portugal e à Grécia mencionava um risco comum: o facto de estarem a aumentar progressivamente os custos da dívida, o que amarra outras áreas da despesa pública.
Rui Constantino lembra que o rácio da dívida pública grega em relação ao PIB é particularmente elevado, de 99,2% em 2008, sendo apenas superado pelo de Itália. Para 2009, a Comissão Europeia estima que o rácio da dívida pública Grécia chegue aos 112,6%, disparando para os 135% do PIB em 2011. “Em Portugal, o rácio era de 66% em 2008, estimando a CE que chegue aos 91,1% em 2011 (40pp abaixo da Grécia)”.
“Por isso, não surge como uma surpresa que as estimativas da Grécia para o serviço da dívida [ou seja, para os juros pagos pela dívida pública] sejam de 6,1% do PIB em 2011, enquanto em Portugal pode ser de 3,5%, basicamente em linha com a Alemanha (2,9%) e da média da Zona Euro (3,4% do PIB)”, lembra o economista-chefe do Santander.
Quanto à sustentabilidade a mais longo prazo, Rui Constantino lembra uma das preocupações de Bruxelas está relacionada com o envelhecimento da população e o respectivo aumento do peso das pensões nas despesas públicas. E nesse campo a reforma da Segurança Social já responde de forma mais eficiente a esta problemática, enquanto a Grécia enfrenta riscos bem mais sérios."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=408375
Isto é pelo menos uma boa notícia...
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Além de todos os problemas da dívida pública, a instabilidade política aumenta e se o governo se demite preparem-se que isto ainda não foi nada...
Neste momento o que temos que fazer é preservar o nosso capital, isto é dirigido aos mais inexperientes, os outros não precisam de conselhos...
Neste momento o que temos que fazer é preservar o nosso capital, isto é dirigido aos mais inexperientes, os outros não precisam de conselhos...
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...
Boas,
Deixo aqui a minha visão sobre o Psi20, sem querer ser alarmista, parece-me que só restam dois possíveis suportes antes dos minimos da "crise".
Zona dos 7,380
Zona dos 6,820
Eu sei que ainda estamos longe destes valores, mas não me parece que esta descida fique por aqui, agora cada vez que um analista falar no nome de Portugal são mais 3 ou 4% de descida.
Esta descida parece-me ser a reação dos mercados ao péssimo orçamento de estado que não vem alterar ou corrigir coisa alguma, aliás vem apenas aumentar as duvidas acerca da nossa capacidade para alterar o rumo das coisas.
Abraço
Deixo aqui a minha visão sobre o Psi20, sem querer ser alarmista, parece-me que só restam dois possíveis suportes antes dos minimos da "crise".
Zona dos 7,380
Zona dos 6,820
Eu sei que ainda estamos longe destes valores, mas não me parece que esta descida fique por aqui, agora cada vez que um analista falar no nome de Portugal são mais 3 ou 4% de descida.
Esta descida parece-me ser a reação dos mercados ao péssimo orçamento de estado que não vem alterar ou corrigir coisa alguma, aliás vem apenas aumentar as duvidas acerca da nossa capacidade para alterar o rumo das coisas.
Abraço
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MAV8
Carteira 69
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Quico Escreveu:Sentimentos contraditórios: estou a "shortar" o PSI, a banca, etc. (e a ganhar bem, claro), mas triste com o estado a que isto chegou...
P.S. - Amigo Hubble: deixe-se estar quietinho, ok! Isto ainda só agora começou...
Nem mais quico,
o país tem problemas extremamente complicados para resolver e não se revolvem da noite para o dia.
O psi20 continuara a ser prejudicado enquanto o problema existir e nao houver soluçao, consequentemente o juro da divida continuara a subir.
tecnicamente este panic sell deixou o psi20 a meio do nada o proximo suporte esta ainda um pouco longe dos 7550 pontos que marca.
já para nao falar nos fortes volumes que os titulos estao a fazer e 90% dos titulos do psi20 estao a quebrar suportes...
bn
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Onde se pode consultar as cotações actualizadas dos famosos CDS´s de Portugal?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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Sr_SNiper Escreveu:Hubble Escreveu:Entrar ou não entrar: eis a questão...
Na minha estratégia de investimento só se estivesse maluco é que entrava.
Olha que há ideias malucas fabulosas. Estou de fora, mas isto não vai cair para sempre. A viagem até ao centro da Terra foi escrita pelo Júlio Verne, mas nunca foi empreendida. Não acredito que seja desta vez. Mas que mete medo, ai isso mete.
Off Topic: O Júlio Verne foi corretor da bolsa de Paris
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Sentimentos contraditórios: estou a "shortar" o PSI, a banca, etc. (e a ganhar bem, claro), mas triste com o estado a que isto chegou...
P.S. - Amigo Hubble: deixe-se estar quietinho, ok! Isto ainda só agora começou...
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"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
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Eu resolvi, conscientemente, apanhar facas... e entrei no BES, devido ao suporte nos 3,75... e ao excesso, digo eu, das quedas no curto prazo. 
Ou será que vamos falir...
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Re: Dúvida Duplo Topo
rsacramento Escreveu:desculpa-me corrigir-te duas vezes: querias dizer out/2009 e subisse
Não tens que pedir desculpa eu até agradeço
Quanto ao Duplo Topo, para activar isto diz tudo "Until support is broken in a convincing manner, the trend remains up"
Quanto à lateralização dão um exemplo de 3 semanas.
Obrigado rsacramento
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Re: Dúvida Duplo Topo
Bokas Escreveu:Poderá ter passado despercebido ou não
Alguém quer comentar a minha questão
Bokas Escreveu:Considerando a existência de um Duplo Topo nos períodos de Outubro - 2008:Janeiro - 2010, a partir de que momento podemos considerar que a projecção do mesmo já não será activada
O mais simples para mim será, não é activada caso a cotação agora subi-se passando os máximos Outubro-Janeiro.
E caso exista uma lateralização na zona dos 8000 pontos? A partir de quantas sessões podemos considerar que o Duplo Topo não será activado? Ou não devemos ver as projecções por este prisma.
desculpa-me corrigir-te duas vezes: querias dizer out/2009 e subisse
quanto ao padrão, vê aqui
(eu já tinha colocado este mesmo link quando há uns dias atrás se discutiu o duplo neste mesmo tópico)
menos é mais
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