EDP - Tópico Geral
EDP
Para ser um H&S não podia ter um ombro abaixo da neckline(ou neste caso acima, uma vez que estaria invertido), penso eu de que....
R.P.
R.P.
Trade the trend.
Aí está a actualização. Sem que a EDP consiga quebrar a zona de resistência horizontal nos 4,35 euros. É a grande resistência da acção e a fronteira entre o domínio dos ursos e dos touros.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
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EDP pressionada a vender Tejo Energia e Turbogás
Há interessados nestes activos. Mas a EDP não abre o jogo. A eléctrica controla 90% do sector da produção. E os reguladores ibéricos preparam-se para travar as suas aspirações de crescimento.
Ana Maria Gonçalves
Aperta-se o cerco à posição dominante da EDP. E os resultados estão à vista. A eléctrica liderada por António Mexia está a ser pressionada para vender as participações que detém na Tejo Energia (11,1%) e na Turbogás (40%). Empresas que gerem, respectivamente, a central termoeléctrica a carvão no Pego, em Abrantes, e a central de ciclo combinado a gás natural, na Tapada do Outeiro, em Gondomar.
Há interessados nestes activos. Mas a EDP não abre o jogo. A eléctrica controla 90% do sector da produção. E os reguladores ibéricos preparam-se para travar as suas aspirações de crescimento.
Ana Maria Gonçalves
Aperta-se o cerco à posição dominante da EDP. E os resultados estão à vista. A eléctrica liderada por António Mexia está a ser pressionada para vender as participações que detém na Tejo Energia (11,1%) e na Turbogás (40%). Empresas que gerem, respectivamente, a central termoeléctrica a carvão no Pego, em Abrantes, e a central de ciclo combinado a gás natural, na Tapada do Outeiro, em Gondomar.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
O Citigroup manteve a EDP no grupo das 16 acções preferidas no mercado europeu, de acordo com uma nota emitida hoje. O banco mantém a recomendação de "comprar" e o preço-alvo de 4,90 euros. As acções da eléctrica avançam mais de 2%.
A EDP é a única empresa portuguesa entre as eleitas do Citigroup na Europa. Recorde-se que ainda ontem, também o Deutsche Bank incluiu a eléctrica nacional na lista das eléctricas preferidas na Europa.
As acções da empresa liderada por António Mexia estão hoje a negociar em alta. Valorizam 2,17% e negoceiam a valer 4,23 euros. Face ao preço-alvo de 4,90 euros atribuído pelo Citigroup, a actual cotação confere aos títulos da EDP um potencial de valorização da longo prazo de 15,84%.
Entre as 16 acções recomendadas pelo banco norte-americana, há apenas uma alteração na lista divulgada hoje. Trata-se da entrada da Nestle em substituição da Unilever.
(JN)
A EDP é a única empresa portuguesa entre as eleitas do Citigroup na Europa. Recorde-se que ainda ontem, também o Deutsche Bank incluiu a eléctrica nacional na lista das eléctricas preferidas na Europa.
As acções da empresa liderada por António Mexia estão hoje a negociar em alta. Valorizam 2,17% e negoceiam a valer 4,23 euros. Face ao preço-alvo de 4,90 euros atribuído pelo Citigroup, a actual cotação confere aos títulos da EDP um potencial de valorização da longo prazo de 15,84%.
Entre as 16 acções recomendadas pelo banco norte-americana, há apenas uma alteração na lista divulgada hoje. Trata-se da entrada da Nestle em substituição da Unilever.
(JN)
Sonatrach é a melhor defesa da EDP contra OPA
Atacar ou defender-se, a eléctrica não tem grandes alternativas. Acordo com argelinos promete ser alavanca para o crescimento da EDP.
Ana Maria Gonçalves
O sector da energia está novamente ao rubro na Península Ibérica. Desta vez, o nome da presa chama-se Iberdrola. A EDP tem conseguido escapar a esta caçada. Mas até quando?
Atacar ou defender-se, a eléctrica não tem grandes alternativas. Acordo com argelinos promete ser alavanca para o crescimento da EDP.
Ana Maria Gonçalves
O sector da energia está novamente ao rubro na Península Ibérica. Desta vez, o nome da presa chama-se Iberdrola. A EDP tem conseguido escapar a esta caçada. Mas até quando?
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Concordo com o facto ter ter havido pouco volume nesta subida de hoje, sinceramente tambem estava a espera de mais. No entanto, nao foi mau, mantenho-me confiante na subida a CP tal como coloquei no meu topico (AT-Desafio aos novatos!) e mantenho-me dentro. A ver se amanha ha volume como deve ser, com nova subida, e confirmar definitivamente que o caminho é para cima.
Logo actualizo os meus rabisco de novato no topico que mencionei acima (um gajo fica mesmo contente quando a coisa ate corre bem
)
Logo actualizo os meus rabisco de novato no topico que mencionei acima (um gajo fica mesmo contente quando a coisa ate corre bem

Na minha opinião, apesar da acção estar a querer quebrar a MM de curto em sentido ascendente, julgo tratar-se de um eventual falso sinal para entrar no papel. A subida de hoje foi feita com pouco volume, não atribuindo por isso uma grande importância ao movimento de subida de hoje.
Não sei se concordam, mas aqui fica a minha opinião.
Cumprimentos,
ltelesster
Não sei se concordam, mas aqui fica a minha opinião.
Cumprimentos,
ltelesster
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- Registado: 29/11/2007 9:51
- Localização: Amadora
Depois de proposta para Conselho de Reguladores do MIBEL 2008/02/08 20:23:00
EDP afirma que os impactos sobre o seu plano de negócios são "imateriais"
Depois da proposta elaborada pela ERSE e CNE no âmbito do Conselho de Reguladores do MIBEL, que define o conceito de operador dominante, sendo este aplicado à PT, implicando assim a sua redução de poderes, a energética nacional respondeu hoje que o impacto da referida proposta no seu plano de negócios será "imaterial".
Susana Teodoro
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP salientou que "nas áreas para as quais existem propostas definidas do referido Conselho, os impactos sobre o plano de negócios da EDP são imateriais".
Ontem foi noticiado que a EDP seria considerada o operador dominante na produção e comercialização de energia em Portugal, podendo, desta forma, ser obrigada a limitar o seu poder de mercado, de acordo com a proposta elaborada pela ERSE e CNE no âmbito do Conselho de Reguladores do MIBEL.
A EDP encerrou hoje na Euronext Lisbon a cair 0,12% para os 4,09 euros
EDP afirma que os impactos sobre o seu plano de negócios são "imateriais"
Depois da proposta elaborada pela ERSE e CNE no âmbito do Conselho de Reguladores do MIBEL, que define o conceito de operador dominante, sendo este aplicado à PT, implicando assim a sua redução de poderes, a energética nacional respondeu hoje que o impacto da referida proposta no seu plano de negócios será "imaterial".
Susana Teodoro
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP salientou que "nas áreas para as quais existem propostas definidas do referido Conselho, os impactos sobre o plano de negócios da EDP são imateriais".
Ontem foi noticiado que a EDP seria considerada o operador dominante na produção e comercialização de energia em Portugal, podendo, desta forma, ser obrigada a limitar o seu poder de mercado, de acordo com a proposta elaborada pela ERSE e CNE no âmbito do Conselho de Reguladores do MIBEL.
A EDP encerrou hoje na Euronext Lisbon a cair 0,12% para os 4,09 euros
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
EDP verá limitado o seu poder de mercado
A EDP vai ser considerada o operador dominante na produção e comercialização de energia em Portugal, podendo, desta forma, ser obrigada a limitar o seu poder de mercado, de acordo com a proposta elaborada pela ERSE e CNE no âmbito do Conselho de Reguladores do MIBEL.
Diario Económico Online
De acordo com a agência Lusa, em Espanha, os operadores dominantes na produção e comercialização serão a Iberdrola, a Unión Fenosa e a Endesa.
No âmbito ibérico vai ser considerado operador dominante toda a empresa ou grupo empresarial que detenha uma quota de mercado superior a 10% da energia eléctrica produzida ou comercializada.
Contudo, visto que o mercado ibérico ainda não está completamente integrado, propôs-se a adopção de um período transitório onde será considerado perador dominante na produção, em Portugal, a entidade que detiver mais de 20% do valor global da produção de energia eléctrica, sendo que a EDP tinha, em 2006, uma quota de 76,4%.
Pretende-se identificar as empresas que são operadores dominantes para estabelecer um conjunto de obrigações e limitações, com o objectivo de limitar o seu poder de mercado, nomeadamente, a sua potencial influência na formação de preços ao consumidor final.
Caso a proposta apresentada pela ERSE e pela CNE, e já aprovada pelo Conselho de Reguladores do MIBEL, constituído também pela CMVM e CNMV, seja aprovada pelos governos de Portugal e Espanha, os quatro operadores dominantes ibéricos teêm de ir ao encontro de um conjunto de medidas que limitam o seu poder de mercado.
A EDP vai ter de ceder capacidade em leilões, à semelhança do que já fez em Janeiro com os leilões de capacidade virtual e não poderá participar, enquanto comprador, nos leilões promovidos por outros operadores dominantes.
A ERSE e a CNE estão ainda a ponderar o impedimento da importação de energia de países terceiros, limitando a sua participação nos leilões de aquisição de capacidade de interligação fora da Península Ibérica.
Outra das obrigações que está a ser pensada pelas entidades reguladoras diz respeito à limitação ao licenciamento de nova capacidade de produção.
Uma das restrições que será aplicada à EDP, mas não aos operadores dominantes espanhóis, é a limitação à aquisição ou transferência de carteira de clientes na comercialização, tendo como objectivo impedir que um operador dominante possa comprar em bloco, uma carteira de clientes detida por outro operador.
A divulgação a lista de operadores dominantes vai ser divulgada pela CNE e pela ERSE até 31 de Maio de cada ano, e será alterada sempre que ocorram situações significativas, como fusões e aquisições.
A EDP vai ser considerada o operador dominante na produção e comercialização de energia em Portugal, podendo, desta forma, ser obrigada a limitar o seu poder de mercado, de acordo com a proposta elaborada pela ERSE e CNE no âmbito do Conselho de Reguladores do MIBEL.
Diario Económico Online
De acordo com a agência Lusa, em Espanha, os operadores dominantes na produção e comercialização serão a Iberdrola, a Unión Fenosa e a Endesa.
No âmbito ibérico vai ser considerado operador dominante toda a empresa ou grupo empresarial que detenha uma quota de mercado superior a 10% da energia eléctrica produzida ou comercializada.
Contudo, visto que o mercado ibérico ainda não está completamente integrado, propôs-se a adopção de um período transitório onde será considerado perador dominante na produção, em Portugal, a entidade que detiver mais de 20% do valor global da produção de energia eléctrica, sendo que a EDP tinha, em 2006, uma quota de 76,4%.
Pretende-se identificar as empresas que são operadores dominantes para estabelecer um conjunto de obrigações e limitações, com o objectivo de limitar o seu poder de mercado, nomeadamente, a sua potencial influência na formação de preços ao consumidor final.
Caso a proposta apresentada pela ERSE e pela CNE, e já aprovada pelo Conselho de Reguladores do MIBEL, constituído também pela CMVM e CNMV, seja aprovada pelos governos de Portugal e Espanha, os quatro operadores dominantes ibéricos teêm de ir ao encontro de um conjunto de medidas que limitam o seu poder de mercado.
A EDP vai ter de ceder capacidade em leilões, à semelhança do que já fez em Janeiro com os leilões de capacidade virtual e não poderá participar, enquanto comprador, nos leilões promovidos por outros operadores dominantes.
A ERSE e a CNE estão ainda a ponderar o impedimento da importação de energia de países terceiros, limitando a sua participação nos leilões de aquisição de capacidade de interligação fora da Península Ibérica.
Outra das obrigações que está a ser pensada pelas entidades reguladoras diz respeito à limitação ao licenciamento de nova capacidade de produção.
Uma das restrições que será aplicada à EDP, mas não aos operadores dominantes espanhóis, é a limitação à aquisição ou transferência de carteira de clientes na comercialização, tendo como objectivo impedir que um operador dominante possa comprar em bloco, uma carteira de clientes detida por outro operador.
A divulgação a lista de operadores dominantes vai ser divulgada pela CNE e pela ERSE até 31 de Maio de cada ano, e será alterada sempre que ocorram situações significativas, como fusões e aquisições.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
EDP limitada na produção e comercialização em Portugal por ser classificada como operador dominante
A EDP – Energias de Portugal é, sem margem para dúvidas, o operador dominante do sector eléctrico em Portugal, tanto na produção como comercialização. Do lado espanhol, a Iberdrola, Endesa e Unión Fenosa ocupam esta posição, consoante a região em causa.
--------------------------------------------------------------------------------
Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
A EDP – Energias de Portugal é, sem margem para dúvidas, o operador dominante do sector eléctrico em Portugal, tanto na produção como comercialização. Do lado espanhol, a Iberdrola, Endesa e Unión Fenosa ocupam esta posição, consoante a região em causa.
E agora estas empresas terão de sofrer limitações nas suas actividades de forma a que os consumidores não sejam afectados, defendem os reguladores do sector eléctrico em Portugal e Espanha.
As conclusões fazem parte da proposta de conceito de operador dominante no Mibel, que hoje o conselho de reguladores do mercado ibérico de electricidade apresentou aos governos de Portugal e Espanha. Esta proposta foi elaborada pela portuguesa ERSE e pela homóloga espanhola CNE, no âmbito do plano de compatibilização regulatória para o sector energético de 8 de Março de 2007, tendo sido depois aprovada em Conselho de Reguladores do MIBEL (ERSE, CNE, CMVM, CNMV). Falta agora a aprovação do documento pelos respectivos governos.
O plano de compatibilização regulatória já previa que fosse considerado operador dominante toda a empresa ou grupo empresarial que detenha uma quota de mercado superior a 10% da energia eléctrica produzida no âmbito do Mibel. Os valores de produção em regime especial, em que estão incluídas as renováveis, não são considerados neste contexto.
Há agora um alargamento das considerações na produção à comercialização.
Os reguladores pretendem que, para já num regime transitório, sejam adoptadas "obrigações e/ou limitações específicas a estes operadores, no sentido de minorar os efeitos adversos para a concorrência e, por consequência, para os consumidores de energia eléctrica, das posições de domínio daqueles agentes" (ver lista em baixo).
Para a ERSE e CNE há hoje "um risco efectivo de exercício de poder de mercado pelos principais agente (operadores dominantes com quotas de mercado relevantes)", que podem traduzir em "menor transparência na formação de preços, dificuldades no aparecimento de novos agentes e, consequentemente, dano para o consumidor". Os reguladores dizem que "este dano expressa-se por preços acima do nível de eficiência e por uma redução de oportunidades de escolha".
Apesar do início da liberalização do sector eléctrico, os reguladores concluíram que "as grandes empresas mantêm-se verticalmente integradas, desde a produção até ao consumo final".
Em paralelo, os reguladores dizem que "há uma forte concentração horizontal", ou seja, há um conjunto muito reduzido de empresas ou grupos empresariais que domina a quase totalidade das actividades de produção e comercialização de energia eléctrica.
Há ainda uma "reduzida integração" dos dois países, que tende a manter-se assim até estarem concluídos os planos de expansão da capacidade de interligação entre Portugal e Espanha. No segundo semestre de 2007, em mais de 80% das horas registou-se uma separação de mercados com preços diferenciados.
O regime transitório deverá vigorar, segundo os reguladores, até que se verifique a materialização dos investimentos previstos na expansão da capacidade de interligação entre Portugal e Espanha, que permitam a integração de ambos os mercados, considerando-se, para o efeito o limiar de 3000 MW previstos para o ano de 2009, ou que seja reduzido o número de horas em que o mecanismo de "Market Splitting" separa o Mercado Ibérico em dois mercados independentes unidos pela interligação, até que o mesmo seja inferior ou igual a 1500 horas, sem que as horas de ponta não representem mais de 2/3 do total de horas de separação dos mercados.
Lista de limitações aos operadores dominantes:
· A obrigação de colocarem em leilões de libertação de capacidade parte da sua capacidade instalada de produção.
· A inibição de acesso enquanto compradores aos leilões promovidos por outros operadores dominantes.
· A eventual limitação no acesso aos leilões de libertação de capacidade da interligação.
· A eventual limitação no acesso ao licenciamento de capacidade de produção de energia eléctrica.
· A impossibilidade de representarem instalações de produção em regime especial no âmbito da participação em mercado organizado.
· A eventual limitação na aquisição ou transferência de carteiras de clientes por parte de operadores dominantes na comercialização.
A EDP – Energias de Portugal é, sem margem para dúvidas, o operador dominante do sector eléctrico em Portugal, tanto na produção como comercialização. Do lado espanhol, a Iberdrola, Endesa e Unión Fenosa ocupam esta posição, consoante a região em causa.
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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
A EDP – Energias de Portugal é, sem margem para dúvidas, o operador dominante do sector eléctrico em Portugal, tanto na produção como comercialização. Do lado espanhol, a Iberdrola, Endesa e Unión Fenosa ocupam esta posição, consoante a região em causa.
E agora estas empresas terão de sofrer limitações nas suas actividades de forma a que os consumidores não sejam afectados, defendem os reguladores do sector eléctrico em Portugal e Espanha.
As conclusões fazem parte da proposta de conceito de operador dominante no Mibel, que hoje o conselho de reguladores do mercado ibérico de electricidade apresentou aos governos de Portugal e Espanha. Esta proposta foi elaborada pela portuguesa ERSE e pela homóloga espanhola CNE, no âmbito do plano de compatibilização regulatória para o sector energético de 8 de Março de 2007, tendo sido depois aprovada em Conselho de Reguladores do MIBEL (ERSE, CNE, CMVM, CNMV). Falta agora a aprovação do documento pelos respectivos governos.
O plano de compatibilização regulatória já previa que fosse considerado operador dominante toda a empresa ou grupo empresarial que detenha uma quota de mercado superior a 10% da energia eléctrica produzida no âmbito do Mibel. Os valores de produção em regime especial, em que estão incluídas as renováveis, não são considerados neste contexto.
Há agora um alargamento das considerações na produção à comercialização.
Os reguladores pretendem que, para já num regime transitório, sejam adoptadas "obrigações e/ou limitações específicas a estes operadores, no sentido de minorar os efeitos adversos para a concorrência e, por consequência, para os consumidores de energia eléctrica, das posições de domínio daqueles agentes" (ver lista em baixo).
Para a ERSE e CNE há hoje "um risco efectivo de exercício de poder de mercado pelos principais agente (operadores dominantes com quotas de mercado relevantes)", que podem traduzir em "menor transparência na formação de preços, dificuldades no aparecimento de novos agentes e, consequentemente, dano para o consumidor". Os reguladores dizem que "este dano expressa-se por preços acima do nível de eficiência e por uma redução de oportunidades de escolha".
Apesar do início da liberalização do sector eléctrico, os reguladores concluíram que "as grandes empresas mantêm-se verticalmente integradas, desde a produção até ao consumo final".
Em paralelo, os reguladores dizem que "há uma forte concentração horizontal", ou seja, há um conjunto muito reduzido de empresas ou grupos empresariais que domina a quase totalidade das actividades de produção e comercialização de energia eléctrica.
Há ainda uma "reduzida integração" dos dois países, que tende a manter-se assim até estarem concluídos os planos de expansão da capacidade de interligação entre Portugal e Espanha. No segundo semestre de 2007, em mais de 80% das horas registou-se uma separação de mercados com preços diferenciados.
O regime transitório deverá vigorar, segundo os reguladores, até que se verifique a materialização dos investimentos previstos na expansão da capacidade de interligação entre Portugal e Espanha, que permitam a integração de ambos os mercados, considerando-se, para o efeito o limiar de 3000 MW previstos para o ano de 2009, ou que seja reduzido o número de horas em que o mecanismo de "Market Splitting" separa o Mercado Ibérico em dois mercados independentes unidos pela interligação, até que o mesmo seja inferior ou igual a 1500 horas, sem que as horas de ponta não representem mais de 2/3 do total de horas de separação dos mercados.
Lista de limitações aos operadores dominantes:
· A obrigação de colocarem em leilões de libertação de capacidade parte da sua capacidade instalada de produção.
· A inibição de acesso enquanto compradores aos leilões promovidos por outros operadores dominantes.
· A eventual limitação no acesso aos leilões de libertação de capacidade da interligação.
· A eventual limitação no acesso ao licenciamento de capacidade de produção de energia eléctrica.
· A impossibilidade de representarem instalações de produção em regime especial no âmbito da participação em mercado organizado.
· A eventual limitação na aquisição ou transferência de carteiras de clientes por parte de operadores dominantes na comercialização.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Lisbon Brokers mantém avaliação da EDP inalterada nos 5 euros
Depois da realização ontem do 'Dia do Investidor', correctora lisboeta Lisbon Brokers, manteve inalterada a avaliação de 5 euros para as acções da Energias de Portugal (EDP), coma recomendação 'comprar', depois da energética ter anunciado o período estipulado para a dispersão em bolsa do negócio das renováveis.
Susana Teodoro
De acordo com o comunicado da Lisbon Brokers, o negócio das renováveis foi avaliado em 8,1 mil milhões de euros e considerado "actractivo".
Segundo indicou a analista Sara Amaral, o "'Dia do Investidor' da EDP sobre as renováveis forneceu-nos imensos novos dados, essencialmente no que respeita a projectos eólicos e hídricos, ao crescimento da EDP e a criação de valor com sinergias, bem como investimentos no estrangeiro".
Sara Amaral destacou, em relação a este dia, "os meios pelos quais a companhia pretende alcançar o seu agressivo plano de crescimento na energias renováveis".
O comunicado refere-se assim à preparação do "IPO do negócio das renováveis, que inclui as subsidiárias NEO Energia e a Horizon", uma opreação que se prevê que esteja concluída no segundo trimestre de 2008".
A analista destaca ainda o esforço da EDP em aumentar a produção a partir da energia eólica, para fazer frente à procura, ao mesmo tempo que se reduzem as emissões de dióxido de carbono.
Sara Amaral avaliou a unidade da companhia liderada por António Mexia em 8,1 mil milhões de euros, "o que é muito atractivo dado que a Iberdrola Renovables está, actualmente, a negociar com um PER de 187".
Em suma, a Lisbon Brokers manteve inalterada a recomendação de 'comprar' para as acções da EDP, assim como o preço-alvo de 5 euros. Tendo em conta a cotação actual da eléctrica (4,33 euros), este 'target' concede à empresa um potencial de valorização de 15,47%
Depois da realização ontem do 'Dia do Investidor', correctora lisboeta Lisbon Brokers, manteve inalterada a avaliação de 5 euros para as acções da Energias de Portugal (EDP), coma recomendação 'comprar', depois da energética ter anunciado o período estipulado para a dispersão em bolsa do negócio das renováveis.
Susana Teodoro
De acordo com o comunicado da Lisbon Brokers, o negócio das renováveis foi avaliado em 8,1 mil milhões de euros e considerado "actractivo".
Segundo indicou a analista Sara Amaral, o "'Dia do Investidor' da EDP sobre as renováveis forneceu-nos imensos novos dados, essencialmente no que respeita a projectos eólicos e hídricos, ao crescimento da EDP e a criação de valor com sinergias, bem como investimentos no estrangeiro".
Sara Amaral destacou, em relação a este dia, "os meios pelos quais a companhia pretende alcançar o seu agressivo plano de crescimento na energias renováveis".
O comunicado refere-se assim à preparação do "IPO do negócio das renováveis, que inclui as subsidiárias NEO Energia e a Horizon", uma opreação que se prevê que esteja concluída no segundo trimestre de 2008".
A analista destaca ainda o esforço da EDP em aumentar a produção a partir da energia eólica, para fazer frente à procura, ao mesmo tempo que se reduzem as emissões de dióxido de carbono.
Sara Amaral avaliou a unidade da companhia liderada por António Mexia em 8,1 mil milhões de euros, "o que é muito atractivo dado que a Iberdrola Renovables está, actualmente, a negociar com um PER de 187".
Em suma, a Lisbon Brokers manteve inalterada a recomendação de 'comprar' para as acções da EDP, assim como o preço-alvo de 5 euros. Tendo em conta a cotação actual da eléctrica (4,33 euros), este 'target' concede à empresa um potencial de valorização de 15,47%
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Eu espero que até sempre...
Agora que decidi ser urso está-me a custar ver este arrebitar dos touros em todas as frentes.
De qq maneira continuo de pedra e cal na análise do Ulisses, que é comprovada pelo comportamento da EDP, com as tais investidas até os 4,35 mas puxadas no final da sessão para valores mais baixos.

Agora que decidi ser urso está-me a custar ver este arrebitar dos touros em todas as frentes.

De qq maneira continuo de pedra e cal na análise do Ulisses, que é comprovada pelo comportamento da EDP, com as tais investidas até os 4,35 mas puxadas no final da sessão para valores mais baixos.