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Caldeirão da Bolsa

EDP - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 27/2/2008 18:13

Mr. Share, mas o que interessa é se são melhor ou piores que o esperado. Serem bons ou maus depende disso...

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por mr. share » 27/2/2008 18:11

resultados maus na EDP?

sinceramente não acredito... podem é não ser tão bons como o esperado, agora maus nunca serão...

estamos a falar da toda poderosa EDP - Energias de Portugal
 
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por urukai » 27/2/2008 17:57

Depende dos resultados...

Aliás, hoje já foram revistos em baixa...

Talvez não venham boas notícias. Por enquanto estou fora e feliz. :twisted:
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por mr. share » 27/2/2008 17:52

e ter putt´s numa altura que os resultados se aproximam acho que não é muito boa opção...
 
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por urukai » 27/2/2008 17:44

Eu tive de despachar os meus puts porque aproxima-se a maturidade e o suporte à volta dos 4€ aguentou-se mt bem!

Talvez seja a altura de investir nuns calls quanto mais não seja porque é previsível uma subida até à resistência.

Mais logo coloco uma análise com linhas apenas! 8-)
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por mr. share » 27/2/2008 17:41

mais um dia de plena acumulação na EDP e em que o suporte dos 4€ foi mais uma vez testado com sucesso...

e na teoria, quanto mais toques esse nivel tiver mais ele se torna forte...

por mim estou traquilamente sentado nesta locomotiva, a 4.025€...

vamos aguardar pelos resultados no dia 06 de março para ver se quebra os 4.10€...
 
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por mr. share » 27/2/2008 14:03

enquanto não quebrar os 4€ estou tranquilo...

hoje mostrou novamente muita força nestes valores
 
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por urukai » 27/2/2008 12:14

Desde que não conseguiu reentrar no canal ascendente há duas semanas que considero a EDP Bear...

Só não está pior devido ao anúncio das renováveis.

Abraço
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por Cubriclas » 27/2/2008 11:52

jony_cash Escreveu:Não será que a EDP começa a fraquejar e a ficar BEAR? Já há algum tempo que noto que ela vem a perder poder de compra por parte dos investidores não será que vem ai uma descida aos 3,80€ :roll: ?



Só no fecho de sexta é que vamos ver se a edp aguenta os 3,91 ou não. Caso não aguente então vamos ver a menina da nossa bolsa a ter uma escorregadela bem boa! Estou neutro de momento mas abaixo desse valor fico bear! :twisted:
Abraço! :wink:
Uma boa análise é 90% do sucesso...os outros 10% é pura sorte...
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por jony_cash » 27/2/2008 9:32

[quote="mr. share"]hoje voltou a reagir muito bem aos 4€!!

o que leva me a pensar que a minha entrada a 4,025€ é uma entrada ganhadora... agora só resta esperar...

vou aguardar que o mercado reconheça os ultimas boas noticias[/quote]

Bom dia mr. share

Não será que a EDP começa a fraquejar e a ficar BEAR? Já há algum tempo que noto que ela vem a perder poder de compra por parte dos investidores não será que vem ai uma descida aos 3,80€ :roll: ?

BN
 
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por mr. share » 26/2/2008 22:38

hoje voltou a reagir muito bem aos 4€!!

o que leva me a pensar que a minha entrada a 4,025€ é uma entrada ganhadora... agora só resta esperar...

vou aguardar que o mercado reconheça os ultimas boas noticias
 
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por Nyk » 26/2/2008 20:13

EDP e Hidroerg fazem acordo para desenvolver centrais hídricas
A EDP Produção e a Hidroerg - Projectos Energéticos estabeleceram um acordo de cooperação visando o desenvolvimento de projectos para pequenas e médias centrais hídricas, segundo indicou à Lusa fonte oficial da EDP.

Diario Económico Online

O pacto em causa, o primeiro da EDP para a área das mini-hídricas, pretende desenvolver projectos para pequenos e médios aproveitamentos hidroeléctricos com potências entre os 2 megawatts (MW) e os 30 MW, sendo que, cada uma das empresas deverá apresentar projectos para desenvolvimento conjunto em qualquer bacia hidrográfica do continente português.

A mesma fonte afirmou que o acordo com a Hidroerg não tem carácter de exclusividade.

A EDP e a Hidroerg formaram em Julho do ano passado a Sociedade EDERG - Produção Hidroeléctrica, em resultado da parceria em causa, sendo o objectivo a construção e exploração do Aproveitamento Hidroeléctrico de Palhais, na ribeira da Sertã, um projecto já licenciado pela Hidroerg.
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por Nyk » 25/2/2008 19:30

EDP recebe propostas de cinco consórcios para a construção da barragem do Baixo Sabor
A Energias de Portugal (EDP) recebeu propostas de cinco consórcios para a empreitada geral de construção civil da barragem do Baixo Sabor, cuja adjudicação está prevista para final de Junho, afirmou à Lusa fonte oficial da eléctrica.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios com Lusa



A Energias de Portugal (EDP) recebeu propostas de cinco consórcios para a empreitada geral de construção civil da barragem do Baixo Sabor, cuja adjudicação está prevista para final de Junho, afirmou à Lusa fonte oficial da eléctrica.

Os consórcios que apresentaram as propostas foram: Bento Pedroso Construções e Lena Engenharia e Construções; FCC Construccion e RRC Ramalho Rosa Cobetar; Dragados, Conduril e Tecnovia Sociedad Empresas; Mota-Engil, Somague e MSF; Soares da Costa, Zagope e Edifer Construções.

As propostas foram recebidas no dia 31 de Janeiro e o acto público de abertura registou-se no dia 1 de Fevereiro, tendo todas as propostas recebidas sido aceites.

Neste momento, decorre o processo de avaliação das propostas, estando a adjudicação da empreitada prevista para final de Junho.

Os critérios de avaliação são o preço, a qualidade técnica e os prazos das propostas.
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por mr. share » 25/2/2008 16:38

Ulisses Pereira Escreveu:Mr. Share, queria apenas dizer que, a partir do momento em que consideras um suporte como meramente psicológico é porque não o consideras relevante tecnicamente. E um suporte meramente psicológio não tem eficácia.

Por que é que desta vez o suporte psicológico funcionará e nas anteriores ocasiões não?

Um abraço,
Ulisses


eu não disse que o suporte é psicologico...

o que disse é que encontra-se sobre o suporte dos 4€ que coincide com um nivel psicologico do valor 4€
 
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por Ulisses Pereira » 25/2/2008 16:31

Mr. Share, queria apenas dizer que, a partir do momento em que consideras um suporte como meramente psicológico é porque não o consideras relevante tecnicamente. E um suporte meramente psicológio não tem eficácia.

Por que é que desta vez o suporte psicológico funcionará e nas anteriores ocasiões não?

Um abraço,
Ulisses
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por mr. share » 25/2/2008 16:27

entrada na EDP a 4.025€

momento tecnico:

- a recente correcção levou o titulo a encontra-se sobre o nivel psicologico dos 4€ que coincide com um suporte do ultimo mês...

- stochastics e williams% oversold

quanto a mim um excelente momento de entrada
 
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por Nyk » 22/2/2008 21:28

EDP garante conclusão da central de Lares no prazo previsto
A EDP - Energias de Portugal assegura que a construção da central de ciclo combinado de Lares está dentro do prazo e vai começará a fornecer energia à rede em Agosto de 2009, adianta a Lusa.

Susana Teodoro

O início da construção foi a 15 de Junho do ano passado e, na altura, o presidente-executivo da eléctrica, António Mexia, afirmou que começaria a funcionar a 14 de Agosto de 2009.

Actualmente, estão a ser feitos os trabalhos de construção, sendo que os equipamentos electromecânicos principais ser instalados no segundo semestre deste ano.

"De uma situação actual de 150 pessoas em obra, rapidamente se passará para um pico de 900 trabalhadores, de forma a que os ensaios de colocação em serviço se iniciem no primeiro trimestre de 2009", declarou uma fonte da empresa à Lusa.

"O primeiro Grupo de Lares fornecerá energia à rede já em Agosto de 2009 e o segundo passado um mês, ou seja, cerca de um ano e meio antes de qualquer outra central de ciclo combinado que se venha a construir em Portugal", acrescentou a mesma fonte.

O investimento global da EDP em Lares ascendeu aos 405 milhões de euros, representando uma potência total de 862 MW


http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 93055.html
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por Nyk » 22/2/2008 8:50

EDP com nova central a produzir em 2009
A EDP vai começar a fornecer energia à rede a partir da nova central de ciclo combinado a gás natural (CCGT), em Lares, no mês de Agosto do próximo ano.

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt



A EDP vai começar a fornecer energia à rede a partir da nova central de ciclo combinado a gás natural (CCGT), em Lares, no mês de Agosto do próximo ano.

A eléctrica presidida por António Mexia será assim uma das primeira empresas a inaugurar uma nova CCGT, no âmbito do lote das quatro (Iberdrola, Galp Energia e Tejo Energia) que em 2006 receberam luz verde para construir um total de oito grupos geradores, com uma potência de 3200 megawatts (MW).

"Depois do lançamento da primeira pedra em 15 de Junho de 2007, a construção da central de Lares avança em muito bom ritmo, com todos os objectivos previstos no seu exigente cronograma de realização cumpridos", referiu fonte oficial da EDP, contactada pelo Jornal de Negócios para fazer um ponto de situação sobre este projecto.
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por luiz22 » 21/2/2008 8:42

Energia 2008-02-21 00:05
EDP aposta em centrais a gás no Brasil
Condicionada nas barragens, a eléctrica quer terminais e centrais a gás com argelinos.

Ana Maria Gonçalves

O Brasil e a Argélia prometem ser os próximos alvos de parceria da EDP e da argelina Sonatrach.

António Mexia, o presidente da eléctrica nacional, garantiu ontem que a aliança com este grupo gasista poderia abranger outras geografias, para além de Portugal e Espanha, sem adiantar pormenores.

O Diário Económico sabe que o Brasil é um dos cenários que está em cima da mesa das negociações.

A EDP nunca escondeu os desejos de aumentar a quota de produção neste mercado da América Latina, onde está presente há mais de uma década. Até agora, a aposta tem-se centrado na geração hídrica. Mas a falta de projectos e os entraves ambientais obrigaram a empresa gerida por António Mexia a procurar alternativas de crescimento. Os esforços mais recentes concentraram-se na construção de centrais termoeléctricas a carvão. Só que a EDP sabe que o futuro do sector passa inevitavelmente pelas centrais de ciclo combinado a gás natural.

E é aqui que o investimento comum pode ser potenciado. A EDP tem o ‘know how”. A Sonatrach, o gás natural, combustível de que o Brasil é deficitário, já que o projecto do gasoduto boliviano tem sofrido sucessivas dificuldades. A solução argelina admite a construção de um terminal de gás natural liquefeito, infra-estrutura que permitirá a recepção deste combustível.

A Argélia é outro dos mercados a explorar com a Sonatrach. A EDP está interessada nos concursos que o grupo argelino vai lançar para a construção de cinco centrais de ciclo combinado na costa mediterrânica, com um investimento unitário estimado de cerca de 200 milhões. Projectos, cuja viabilidade está garantida. Espanha conta com uma linha eléctrica de alta tensão, por via marítima, de ligação a Marrocos, permitindo o escoamento do excedente de electricidade argelina.

A Sonatrach não esconde as suas ambições de alargar a esfera de influência ao mercado europeu, seguindo a tendência delineada pelos grandes produtores mundiais, como a russa Gazprom, de anular as margens comerciais conquistadas por terceiros na cadeia de distribuição.

É, aliás, nessa estratégia que se insere a aliança da Sonatrach com a EDP, traduzida na recente aquisição de 2% do capital do grupo eléctrico, participação que poderá chegar aos 5%. E a Sonatrach já deixou claro que quer fazer da EDP um dos seus parceiros privilegiados na Península Ibérica.

Os primeiros passos serão dados do outro lado da fronteira, um mercado que está totalmente liberalizado. E onde será criada uma comercializadora conjunta para a venda de gás natural.

Outro objectivo envolve a participação em duas novas centrais eléctricas de ciclo combinado no país vizinho, uma presença que pode ascender a 25%, bem como na eventual entrada em projectos de terminais de gás natural liquefeito.

A parceria estratégica vai permitir à EDP receber da Sonatrach 1,6 mil milhões de metros cúbicos por ano de gás natural, através de contratos de longo prazo.

A Sonatrach planeia investir, entre 2007 e 2011, 46 mil milhões de dólares, dos quais 20.000 milhões se destinam a melhorar o funcionamento da cadeia de distribuição do gás.

A empresa argelina tem garantido que, desse montante, 22% será investido mediante parcerias e 78% pela Sonatrach.

António Mexia, que falava aos jornalistas após um almoço-debate na Associação Cristã de Empresários e Gestores sobre a responsabilidade social das empresas, escusou-se a comentar o eventual interesse da Sonangol, em entrar no capital social da EDP, mas revelou que a empresa está “a equacionar outras parcerias”. A angolana tem em marcha um projecto para fornecimento de gás natural ao exterior.


Limites de mercado

1 - Limitações não se aplicam à EDP
O presidente-executivo da EDP, António Mexia, garantiu que nenhuma das limitações anunciadas pelo regulador do sector energético – ERSE – aos operadores dominantes vai ter impacto material na EDP. “Nenhuma das medidas anunciadas pelo regulador terão impacto material na EDP porque estão a ser cumpridas”, afirmou. De acordo com a proposta dos reguladores português e espanhol, a EDP será considerada o operador dominante na produção e comercialização de energia em Portugal, podendo ser obrigada a limitar o poder de mercado.

2 - Menos emissões de CO2
Mexia diz que a EDP está “a fazer de tudo para reduzir significativamente as emissões” de CO2, uma vez que a partir de 2013 o dióxido de carbono vai deixar de ser gratuito para as eléctricas. A propósito dos limites impostos à emissão do CO2, Mexia considera que a energia nuclear “faz parte da solução global de fornecimento de energia do ponto de vista mundial”. O presidente da EDP acrescentou, contudo, que este deve ser um debate político e não ao nível das empresas. Mexia alertou para a questão dos resíduos nucleares, para os quais ainda não existe solução, e afirmou que Espanha, que já possui centrais, está a repensar a questão.


Eléctrica fecha a cair mais de 2%
Os títulos da energética nacional encerraram a sessão da Euronext Lisbon a perder 2,27% para os 4,09 euros, pressionando o índice PSI 20 juntamente com a descida do BCP. Pressionadas pelas limitações impostas pelo regulador do sector energético, que considera a energética como operador dominante em Portugal, os papéis da companhia têm encerrado maioritariamente em queda nas últimas sessões.


http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 92122.html
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por Nyk » 20/2/2008 19:01

Mexia "blinda" EDP ao custo do CO2
A partir de 2013 o CO2 vai deixar de ser gratuito para as eléctricas e a EDP está, segundo António Mexia, presidente da eléctrica, “a fazer tudo para reduzir significativamente as suas emissões”.

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A partir de 2013 o CO2 vai deixar de ser gratuito para as eléctricas e a EDP está, segundo António Mexia, presidente da eléctrica, "a fazer tudo para reduzir significativamente as suas emissões".

O CEO da eléctrica portuguesa declarou, durante um almoço organizado pela ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, que "estamos a agir no timing certo, para conseguirmos ter uma produção residual a nível de emissões"

A EDP, segundo o gestor, vai ter "cerca de três quartos de capacidade instada e dois terços da produção a partir de fontes renováveis, sobretudo, água e vento e um pouco de solar e talvez ondas".

"Quero deixar esta mensagem clara aos accionistas para que entendam porque estamos a investir nesta área, não apenas nas tecnologias mais maduras como as eólicas, mas também nas outras ainda em fase de desenvolvimento, que implicam custos mais elevados e maior risco hoje, mas nos permitem preparar para o futuro", salientou Mexia.

O presidente da EDP diz que "está a haver uma revolução no sector energético" e, a partir de 2013, "vai haver uma alteração radical na forma como as eléctricas europeias terão que se posicionar e o que estamos a fazer é anteciparmo-nos a isto".

Uma das grandes mudanças é a alteração de paradigma, para uma lógica de produção descentralizada, próxima dos centros de consumo, e limpa.

Por outro lado, para o CEO da eléctrica portuguesa, "a mobilidade estará cada vez mais associada à electricidade e menos ao petróleo, como hoje acontece".

Sobre o nuclear, Mexia considera que "faz parte da solução global de fornecimento de energia do ponto de vista mundial, mas tem de ser estudado caso a caso", devendo a discussão "ser a nível político e não das empresas".

No caso de Portugal, esta opção teria de ser sempre equacionada do ponto de vista ibérico, sendo que em Espanha "neste momento não é claro", que se continue a investir em centrais nucleares.

A dimensão de grande escala e o problema de armazenamento dos resíduos foram dois pontos negativos apontados por Mexia para o nuclear. A favor pesa o baixo nível de emissões de CO2.

Mexia diz que hoje os consumidores em Portugal, à semelhança da maioria dos outros países, pagam a energia abaixo do custo. Para a EDP o aumento das tarifas é "neutral do ponto de vista das contas", uma vez que há concorrência do lado da geração.

Sobre o pacote de medidas anunciado pelo Conselho Ibérico de Reguladores para o sector energético no âmbito do conceito de operador dominante, o presidente da EDP diz que também não tem impacto para a eléctrica, "que já as tem estas medidas operacionais". A EDP, segundo Mexia, "comporta-se já hoje como um agente num mercado totalmente liberalizado".
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por Resina » 20/2/2008 15:03

Mexia condiciona realização do IPO das renováveis ao valor do mercado
António Mexia, presidente da Energias de Portugal, afirmou hoje, relativamente ao IPO das renováveis, que "temos intenção de cotar assim que as condições de mercado o justificarem".

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António Mexia, presidente da Energias de Portugal, afirmou hoje, relativamente ao IPO das renováveis, que "temos intenção de cotar assim que as condições de mercado o justificarem".

Questionado sobre quais são as condições adequadas, Mexia clarificou, afirmando: "claramente quando o mercado avaliar a companhia de acordo com aquilo que consideramos ser o valor justo".

Em finais de Janeiro, o presidente da EDP disse que a oferta pública inicial da EDP Renováveis vai contribuir para a empresa "manter a liderança nesta área". O objectivo da eléctrica é avançar com a operação no segundo trimestre deste ano, mas Mexia garante que isso só acontecerá "se as condições de mercado foram adequadas".

"O IPO vai ajudar a mantermo-nos como líderes nesta área", disse Mexia, que explicou ainda que o aumento de capital "sempre foi a nossa opção" e que a operação não deixa de ser um "sinal claro que de que é um activo ‘core’ para nós".

Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
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por Nyk » 19/2/2008 19:54

EDP adquire 1.050 MW de capacidade de produção a instalar nos EUA
A Horizon Wind Energy, empresa de energias renováveis da EDP nos Estados Unidos, adquiriu à Hydra Energy seis projectos de produção de energia eólica com capacidade global a instalar de 1.050 MW, localizados nos estados de Illinois, Indiana e Ohio.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt




A Horizon Wind Energy, empresa de energias renováveis da EDP nos Estados Unidos, adquiriu à Hydra Energy seis projectos de produção de energia eólica com capacidade global a instalar de 1.050 MW, localizados nos estados de Illinois, Indiana e Ohio.

Os projectos estão abrangidos pelo sistema de transmissão MISO (Operador independente de sistema de transmissão do Midwest) e PJM (Operador de transmissão dos estados de Delaware, Illinois, Indiana, Kentucky, Maryland, Michigan, New Jersey, North Carolina, Ohio, Pennsylvania, Tennessee, Virginia, West Virginia e Distrito de Columbia), explica a EDP em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"Estes projectos encontram-se localizados em algumas das regiões com mercados eléctricos grossistas mais atractivos, esperando-se que venham a contribuir para a Horizon consolidar a sua posição de liderança nestas regiões", acrescenta a mesma fonte.

A aquisição anunciada hoje enquadra-se na estratégia da EDP de reforço do seu "pipeline" de produção eólica no mercado dos EUA.

As acções da EDP [Cot] encerraram a desvalorizar 0,59% para 4,185 euros.
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por Nyk » 18/2/2008 20:13

Dados previsionais
Produção de energia eólica da EDP mais do que duplicou em 2007
A Energias de Portugal (EDP) apresentou hoje os seus dados previsionais relativos ao ano passado, revelando "um crescimento sustentado de volumes, nas suas principais áreas de negócio", sendo que em termos de produção de energia eólica, a eléctrica mais do que duplicou atingindo 3,8 gigawatts/hora. Os resultados anunais serão conhecidos a 6 de Março.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt




A Energias de Portugal (EDP) apresentou hoje os seus dados previsionais relativos ao ano passado, revelando "um crescimento sustentado de volumes, nas suas principais áreas de negócio", sendo que em termos de produção de energia eólica, a eléctrica mais do que duplicou atingindo 3,8 gigawatts/hora. Os resultados anunais serão conhecidos a 6 de Março.

"A capacidade eólica bruta instalada da EDP aumentou 2.072 MW em 2007, mais do que duplicando a sua capacidade. Para este crescimento contribuiu, a Horizon, que começou a ser consolidada em Julho de 2007, com 1,142 MW de capacidade eólica instalada", refere a EDP.

Na Europa a capacidade instalada aumentou 61% em relação ao mesmo período do ano anterior alcançando 1,764 MW em Dezembro, "reflectindo a execução do ‘pipeline’ eólico atempadamente e de acordo com os objectivos".

A produção eólica em Espanha aumentou cerca de 25% em relação ao período homólogo em 2007 e no quarto trimestre o factor de utilização médio dos parques eólicos em Espanha continuou a um nível elevado 26%, "reflectindo a excelência das localizações em termos de recursos eólicos em comparação com a média do sector, quer para os parques construídos até 2006 quer para os adicionados em 2007".

Produção liberalizada no mercado Ibérico aumentou 2,8%

A produção de energia no mercado liberalizado ficou marcada por um aumento na produção das CCGT (49% em relação ao ano anterior) e um incremento do factor de utilização médio de 44%, no quarto trimestre de 2007, segundo os dados avançados hoje pela empresa liderada por António Mexia.

"Esta melhoria nos factores de utilização das nossas CCGT espelha baixa produção hídrica na Península Ibérica, o aumento dos preços ‘spot’ da electricidade e no caso de Portugal a manutenção das restrições de interligação com Espanha", salienta a eléctrica no comunicado enviado à CMVM.

Número de clientes do mercado liberalizado quase duplica em Portugal

O número de clientes no mercado liberalizado quase que duplicou no ultimo ano, "a reflectir o sucesso da oferta da EDP aos clientes domésticos em Portugal", segundo os dados da eléctrica nacional

Os volume de electricidade fornecidos aos clientes de retalho no mercado Ibérico, em 2007, cresceram 27%. "Uma vez mais o decréscimo dos volumes vendidos em Portugal, reflectiram uma forte concorrência das tarifas reguladas, mas que foi compensada por um aumento de volumes vendidos em Espanha".

O volume de electricidade distribuída pela EDP no mercado da Península Ibérica aumentou 2,9% para os 56,5 TW/h em 2007 reflectindo a recuperação do crescimento da procura no quatro trimestre de 2007 em virtude das temperaturas mais baixas que se fizeram sentir em relação ao mesmo período do ano anterior.

No Brasil os volumes de electricidade distribuída pela EDP apresentaram um aumento sólido de 4,5%, reflectindo um forte crescimento económico nomeadamente nas regiões onde estão presentes a Enersul e a Escelsa.
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por Nyk » 18/2/2008 9:02

A EDP e as novas regras da concorrência
A EDP está na mira dos reguladores. Tanto dos sectoriais – o português e o espanhol – como da Autoridade da Concorrência que já prometeu que em 2008 estaria atenta à energia.

Hermínia Saraiva

Por seu lado, a ERSE, em conjunto com o regulador espanhol, impôs novas regras para limitar o crescimento dos gigantes ibéricos do sector e a EDP, com uma quota de 17% do mercado ibérico, não escapa. Talvez por isso, António Mexia, presidente da eléctrica esteja mais cauteloso no que toca ao reforço da sua carteira de negócios. O Diário Económico noticia hoje a aposta da eléctrica portuguesa no negócio das centrais mini-hídricas, um movimento que a EDP prefere fazer através de parcerias. Hoje a eléctrica de António Mexia controla cerca de 160 MW, enquanto que os restantes concorrentes com operações mini-hídricas não vão além dos 180MW. A entrada no capital da Ederg permite à EDP aumentar em 42 MW a carteira de activos nesta área, repetindo a aposta já realizada em Dezembro com a compra das pequenas centrais hídricas controladas pela Babcock&Brown. Em ambos os casos, a EDP fica com uma posição minoritária. Tudo para acautelar futuras acções dos reguladores?
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por luiz22 » 15/2/2008 4:48

Eléctrica portuguesa 2008-02-15 00:05

EDP vai vender os 8% que tem no capital da Sonaecom
A eléctrica nacional continua a vender participações que não são fundamentais para o seu negócio.

Ana Maria Gonçalves e Alda Martins

A EDP quer vender os 8% que detém na Sonaecom. Este é o último dos activos não estratégicos que o grupo eléctrico se propõe alienar, embora não se comprometa com datas.

A baliza é o plano de negócios para o período de 2007-2010, durante o qual a EDP prevê encaixar 800 milhões de euros.

“A fase de desinvestimentos pode considerar-se praticamente concluída, faltando vender os 8% do capital da Sonaecom, metade da posição inicial”, revela o administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, numa publicação interna do grupo.

A eléctrica já tinha colocado no mercado cerca de 7% da Sonaecom, em Dezembro de 2006. Mas desde então, os títulos da operadora de telecomunicações têm sido fortemente penalizados em bolsa. Só durante o ano passado, perderam 34,26%. E, nos dois primeiros meses de 2008, a desvalorização soma já 25%.

A preços de mercado, os actuais 8% valem pouco mais de 73 milhões de euros. Quase metade da valorização registada há dois anos, que era de 147 milhões de euros, quando a EDP fez o ‘roll up’ da posição que detinha na Optimus por uma na Sonaecom.

O objectivo da EDP é concentrar-se exclusivamente no sector eléctrico. Argumento que serviu para justificar também as recentes vendas das participações na Redes Energéticas Nacionais, na espanhola Telecable, na Oni e alguns activos imobiliários.

A participação da EDP na Optimus, a maior empresa do universo Sonaecom, tem um historial conturbado, resultado da conquista, em 1998, da terceira licença de telefonia móvel GSM, em consórcio com a Sonaecom e a France Télécom. A EDP rapidamente assumiu o seu desconforto face à posição minoritária detida na Optimus. Aquando da atribuição das licenças de UMTS, a EDP concorreu juntamente com a Iberdrola e o BCP e teve, posteriormente, que “parquear” a posição na Optimus pelas exigências do concurso.

A Parpública foi outro dos accionistas da Optimus que, no mesmo momento da EDP, procedeu ao ‘roll up’ da posição de cerca de 3%. No final de 2006 a Parpública concretizava a saída da Sonaecom, após vender 1,9% da posição à Sonae SGPS e do restante em bolsa. Este “arrumar de casa” foi importante para a Sonaecom porque, além de valorizar a empresa, prepara a Optimus para o desfecho da OPA sobre a PT, cujo resultado só foi conhecido depois.


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