Orçamento de Estado de 2012
fooman Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:goldentrader Escreveu:Entre eles o Diário Económico...
Função Pública sem subsídios de Férias e Natal até 2013
Denise Fernandes e Mariana Adam
13/10/11 20:14
Os funcionários públicos e os pensionistas do Estado vão ficar sem subsídio de férias e de Natal.
Pedro Passos Coelho acabou de anunciar que o pagamento do 13º e do 14º mês vai ficar suspenso durante a vigência do programa de ajustamento, ou seja, até 2013. A medida visa tanto os trabalhadores no activo como os reformados que recebem pensão pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) e atinge todos os salários superiores a 1.000 euros mensais.
Quem tiver rendimentos entre o salário mínimo - 485 euros - e os 1.000 euros será alvo de uma taxa progressiva que, na prática, vai corresponder à perda de um subsídio.
No discurso ao País, Pedro Passos Coelho argumentou que a derrapagem orçamental da primeira metade do ano vai obrigar a um "esforço redobrado" para cumprir as metas do défice. Nesse sentido, o Governo decidiu avançar com medidas fortes e estruturais a partir do próximo ano, tais como a de cortar o 13º e 14º meses à Função Pública.
Bom, eles também não dizem que é apenas aos da CGA (o que eles estão a dizer é que não é apenas aos funcionários públicos no activo).
Sem ter sido especificado e falando o primeiro-ministro apenas em pensões (nunca tendo referido sequer a Caixa Geral de Aposentações) eu sou levado a crer que são todos.
O Memorandum da Troika também falava das pensões em geral e não nas pensões da Caixa Geral de Aposentações.
Penso que a lógica obriga a que sejam todas as pensões que dependam do orçamento de estado. Logo, as da CGA e da Segurança Social. Não vejo a coisa de outra forma!
Estou plenamente convicto que é isso mesmo - são todas as pensões. Só assim se explica que o PPC tenha tido necessidade de esclarecer que não tocará nas pensões mínimas (sociais, rurais...). É porque vai tocar nas outras. Se os cortes fossem só para os pensionista da CGA, não precisaria de fazer essa ressalva para as pensões mínimas.
AutoMech Escreveu:AikyFriu Escreveu:As minhas reacções a estas medidas serão muito simples:
- começar a fazer o mínimo possível, cumprindo sempre com as minhas obrigações
- eu que sempre fui um tipo que pedia sempre factura, não só vou deixar de pedir como, sempre que me disserem o preço vou acrescentar "olhe que eu pago em notas" (tenho que recuperar algum do que me foi roubado)
Aposto que a maioria dos serviços da FP vai piorar de qualidade e que a economia paralela vai prosperar...
Um abraço
Os que não pagam impostos, continuarão a não pagar e ainda pagarão menos se todos fizerem como tu.
Tu, se tiveres um ordenado, pagarás mais no ano que vêm, quando as receitas fiscais ficarem curtas. Cada um colhe o que semeia.
Penso assim, por isso é que costumo pedir sempre factura, apesar de ficar sempre a pensar que fui burro e que podia ter pago menos 23%.
Concordo que se fizer isso quem foge ao fisco paga ainda menos, mas eu também vou ganhar alguma coisa...
Quanto a pagar mais para o ano que vem... paciência. De qualquer modo sou roubado da mesma maneira... ao menos poupo algum.
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
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Atomez Escreveu:artista Escreveu:Já agora, não sei se alguém já aqui falou disto, ele disse que não haverá subsídios enquanto estivermos sobre a vigência do plano de protecção, não disse que era até 2013... até quando é que estaremos sobre a vigência desse plano?! Provavelmente durante 10 anos!
Ah pois! Habituem-se à ideia que isso de subsídios de férias, natal e até de refeição são coisas do passado. Vão desaparecer e não vão regressar nunca.
Vendo bem, em qualquer país a sério essas coisas nem existem. Somos mesmo um país de pobrezinhos que até precisam de um "subsídio" para irem de férias, comprar umas coisas no natal, e até almoçar...
O drama é que somos mesmo! E pelos vistos assim queremos continuar.
É verdade, é verdade. E digo-lhe outros países do Terceiro Mundo com esses subsídios, a Alemanha e a França.
Aí onde vive, onde costumam fazer os autos de fé dos funcionários públicos? É nos pelourinhos como se fazia às bruxas no tempo da Santa Inquisição?
Editado pela última vez por Afonso80 em 14/10/2011 2:04, num total de 1 vez.
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Zeb_PT Escreveu:artista Escreveu:Pois, mas isso por cá seria como na justiça, os pequenos é que se lixavam, os grandes não apanhavam nenhum!
Este argumento derrotista é que não concordo, deve-se mexer em tudo o que está mal!
Não é porque não conseguimos apanhar assaltantes de bancos que vamos deixar de tentar os prender... Melhoramos as condições para os apanhar e para os julgar!
Pois


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:Pois, mas isso por cá seria como na justiça, os pequenos é que se lixavam, os grandes não apanhavam nenhum!
Este argumento derrotista é que não concordo, deve-se mexer em tudo o que está mal!
Não é porque não conseguimos apanhar assaltantes de bancos que vamos deixar de tentar os prender... Melhoramos as condições para os apanhar e para os julgar!
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Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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artista Escreveu:Já agora, não sei se alguém já aqui falou disto, ele disse que não haverá subsídios enquanto estivermos sobre a vigência do plano de protecção, não disse que era até 2013... até quando é que estaremos sobre a vigência desse plano?! Provavelmente durante 10 anos!
Ah pois! Habituem-se à ideia que isso de subsídios de férias, natal e até de refeição são coisas do passado. Vão desaparecer e não vão regressar nunca.
Vendo bem, em qualquer país a sério essas coisas nem existem. Somos mesmo um país de pobrezinhos que até precisam de um "subsídio" para irem de férias, comprar umas coisas no natal, e até almoçar...
O drama é que somos mesmo! E pelos vistos assim queremos continuar.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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AutoMech Escreveu:Zeb_PT Escreveu:Pois, e a medida que mais falta por cá é termos tanto medo do fisco como os americanos têm! Se assim fosse, uns aninhos atrás das grades ou avultadas somas de dinheiro, a ver que as pessoas não passavam a pensar diferente...
100% de acordo Zeb. Não podemos ter um fiscal em cada negócio. A forma de contornar isso é multas pesadíssimas e criminalização séria, mesmo de pequenas infracções fiscais.
Pois, mas isso por cá seria como na justiça, os pequenos é que se lixavam, os grandes não apanhavam nenhum!
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Zeb_PT Escreveu:Ok, pensava que te referias à outra parte.
Apenas para fechar este tópico, a questão dos despedimentos de FPs não envolvia uma alteração da constituição que só poderia acontecer com uma percentagem parva (de bem mais de 50%)?
Eu já ouvi várias vezes essa referência à constituição, mas não sei se é verdade. Se fosse eram necessários 2/3 do parlamento. Uma miragem.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Zeb_PT Escreveu:Pois, e a medida que mais falta por cá é termos tanto medo do fisco como os americanos têm! Se assim fosse, uns aninhos atrás das grades ou avultadas somas de dinheiro, a ver que as pessoas não passavam a pensar diferente...
100% de acordo Zeb. Não podemos ter um fiscal em cada negócio. A forma de contornar isso é multas pesadíssimas e criminalização séria, mesmo de pequenas infracções fiscais.
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AutoMech Escreveu:Mas por isso é que eu não concordo quando tu disseste "Tornando o salário do FP menos atractivo acaba por ter o mesmo impacto que despedir".
Se despedisses, teoricamente dispensavas os piores.
Estas medidas, pelo contrário, tornam o salário menos atractivo, forçando a saída dos melhores, como tu próprios explicaste. É exatamente o oposto do que se pretendia. Mais valia o estado poder dispensar.
Ok, pensava que te referias à outra parte.
Apenas para fechar este tópico, a questão dos despedimentos de FPs não envolvia uma alteração da constituição que só poderia acontecer com uma percentagem parva (de bem mais de 50%)?
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
AikyFriu Escreveu:As minhas reacções a estas medidas serão muito simples:
- começar a fazer o mínimo possível, cumprindo sempre com as minhas obrigações
- eu que sempre fui um tipo que pedia sempre factura, não só vou deixar de pedir como, sempre que me disserem o preço vou acrescentar "olhe que eu pago em notas" (tenho que recuperar algum do que me foi roubado)
Aposto que a maioria dos serviços da FP vai piorar de qualidade e que a economia paralela vai prosperar...
Um abraço
Os que não pagam impostos, continuarão a não pagar e ainda pagarão menos se todos fizerem como tu.
Tu, se tiveres um ordenado, pagarás mais no ano que vêm, quando as receitas fiscais ficarem curtas. Cada um colhe o que semeia.
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AutoMech Escreveu:Atomez Escreveu:artista Escreveu:Eu sinceramente não consigo compreender é porque é que os rendimentos de capital fiquem fora do imposto extraordinário para este ano?! e contra mim falo que tenho alguns rendimentos desta natureza!
Talvez porque se o fizerem afugentam os investidores internacionais e também os nacionais com capacidade para se deslocalizarem e este país fica uma terra de ninguém que tenha capital para investir?
Penso que nos depósitos a prazo não teríamos esse risco. Os grandes já têm bons planeamentos fiscais. Os pequenos sempre pagavam mais qualquer coisa e não era essa diferença que os faria procurar outras paragens, abertura de contas no estrangeiro, transferências, etc.
Nas mais valias e dividendos concordo que já é preciso mais cautela.
Além de que supostamente seria algo de extraordinário... se aquilo é extraordinário o que é o que ele apresentou hoje?!


Já agora, não sei se alguém já aqui falou disto, ele disse que não haverá subsídios enquanto estivermos sobre a vigência do plano de protecção, não disse que era até 2013... até quando é que estaremos sobre a vigência desse plano?! Provavelmente durante 10 anos!

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AikyFriu Escreveu:As minhas reacções a estas medidas serão muito simples:
- começar a fazer o mínimo possível, cumprindo sempre com as minhas obrigações
- eu que sempre fui um tipo que pedia sempre factura, não só vou deixar de pedir como, sempre que me disserem o preço vou acrescentar "olhe que eu pago em notas" (tenho que recuperar algum do que me foi roubado)
Aposto que a maioria dos serviços da FP vai piorar de qualidade e que a economia paralela vai prosperar...
Um abraço
Pois, e a medida que mais falta por cá é termos tanto medo do fisco como os americanos têm! Se assim fosse, uns aninhos atrás das grades ou avultadas somas de dinheiro, a ver que as pessoas não passavam a pensar diferente...
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Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Zeb_PT Escreveu:Auto, nunca disse que eram os piores que saiam!
A linha de pensamento é que estatisticamente os melhores estarão a receber mais. Esses também são os que têm mais mercado e que internacionalmente terão mais oportunidades. Esses deixarão o lugar em aberto que será ocupado por gente menos competente, mas também com salários menores (muito menores diria eu, pois ainda por cima apanham essa renegociação de posição numa altura de recessão).
O resultado é, à custa de uma diminuição de qualidade (ou não), uma grande diminuição de custo podendo nós competir onde sempre competimos por não nos especializarmos em coisa alguma, no preço![/u]
Mas por isso é que eu não concordo quando tu disseste "Tornando o salário do FP menos atractivo acaba por ter o mesmo impacto que despedir".
Se despedisses, teoricamente dispensavas os piores.
Estas medidas, pelo contrário, tornam o salário menos atractivo, forçando a saída dos melhores, como tu próprios explicaste. É exatamente o oposto do que se pretendia. Mais valia o estado poder dispensar.
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- eu que sempre fui um tipo que pedia sempre factura, não só vou deixar de pedir como, sempre que me disserem o preço vou acrescentar "olhe que eu pago em notas" (tenho que recuperar algum do que me foi roubado)
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- eu que sempre fui um tipo que pedia sempre factura, não só vou deixar de pedir como, sempre que me disserem o preço vou acrescentar "olhe que eu pago em notas" (tenho que recuperar algum do que me foi roubado)
Aposto que a maioria dos serviços da FP vai piorar de qualidade e que a economia paralela vai prosperar...
Um abraço
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Atomez Escreveu:artista Escreveu:Eu sinceramente não consigo compreender é porque é que os rendimentos de capital fiquem fora do imposto extraordinário para este ano?! e contra mim falo que tenho alguns rendimentos desta natureza!
Talvez porque se o fizerem afugentam os investidores internacionais e também os nacionais com capacidade para se deslocalizarem e este país fica uma terra de ninguém que tenha capital para investir?
Penso que nos depósitos a prazo não teríamos esse risco. Os grandes já têm bons planeamentos fiscais. Os pequenos sempre pagavam mais qualquer coisa e não era essa diferença que os faria procurar outras paragens, abertura de contas no estrangeiro, transferências, etc.
Nas mais valias e dividendos concordo que já é preciso mais cautela.
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AutoMech Escreveu:Até tem um impacto diferente Zeb. Se houvesse a possibilidade de dispensar, poderias ficar com os melhores (ainda que isto seja discutível, dada a brutal partidarização de parte das chefias).
No entanto, ao tornares o salário menos atractivo, como acontece com estas medidas, aquilo que fazes é o contrário, ou seja, incentivar os melhores a saírem (não em todas as áreas, mas pelos menos nas que têm colocação no sector privado ou lá fora).
Auto, nunca disse que eram os piores que saiam!
A linha de pensamento é que estatisticamente os melhores estarão a receber mais. Esses também são os que têm mais mercado e que internacionalmente terão mais oportunidades. Esses deixarão o lugar em aberto que será ocupado por gente menos competente, mas também com salários menores (muito menores diria eu, pois ainda por cima apanham essa renegociação de posição numa altura de recessão).
O resultado é, à custa de uma diminuição de qualidade (ou não), uma grande diminuição de custo podendo nós competir onde sempre competimos por não nos especializarmos em coisa alguma, no preço![/u]
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artista Escreveu:Eu sinceramente não consigo compreender é porque é que os rendimentos de capital fiquem fora do imposto extraordinário para este ano?! e contra mim falo que tenho alguns rendimentos desta natureza!
Talvez porque se o fizerem afugentam os investidores internacionais e também os nacionais com capacidade para se deslocalizarem e este país fica uma terra de ninguém que tenha capital para investir?
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Zeb_PT Escreveu:Temos uma maquina do estado com ineficiencias por todo o lado, sem hipotese de despedir. Tornando o salário do FP menos atractivo acaba por ter o mesmo impacto que despedir (conheço alguns casos de ex-FP que passaram para o privado mesmo estando por lá definitivos).
Até tem um impacto diferente Zeb. Se houvesse a possibilidade de dispensar, poderias ficar com os melhores (ainda que isto seja discutível, dada a brutal partidarização de parte das chefias).
No entanto, ao tornares o salário menos atractivo, como acontece com estas medidas, aquilo que fazes é o contrário, ou seja, incentivar os melhores a saírem (não em todas as áreas, mas pelos menos nas que têm colocação no sector privado ou lá fora).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Vale a pena rever o vídeo do Ernani Lopes a partir do 1º minuto. A roda estava inventada. Foi agora posta a rolar.
Ele, que já nos deixou, exagerou ali na história dos juros.
Não é bem assim. O problema é que não temos controlo directo sobre eles e o que podemos fazer em relação a eles é limitado.
Não podemos estar a contar com isso mas francamente, até nisto somos tugas, não temos conseguido fazer nenhuma pressão lá fora nem exigido nenhuma contrapartida para se querem que paguemos a dívida e os juros...
Podíamos também aprender qualquer coisa com os outros (por exemplo, com os islandeses). Claro que passava sempre por um grande esforço e sacrifício interno e não estou a querer criar nenhuma ilusão em torno disto.
Seja como for, até foi uma medida dos últimos dias a redução em 2% da margem aplicada na taxa de juros na ajuda dada pelo FEEF. Que era, antes disso, caso até para dizer "ajudas dessas obrigadinho"...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Atomez Escreveu:LFA1 Escreveu:Mas porque carga de água é que apenas os funcionários públicos vêm os subsídios de natal e de férias cortados, enquanto todos os autros continuam a ter direito a essas prestações?!
Porque os funcionários públicos são empregados do Estado que é o seu patrão e portanto tem poderes para lhes rever os salários como lhe apetecer.
Nas empresas privadas o Estado não tem o direito de fazer o mesmo. Mas isso pode ser feito de outras formas, como por exº criando impostos especiais e de certeza que os patrões privados vão seguir o exemplo do patrão estado.
Já agora, esta medida não me afecta nada diretamente porque trabalhando por conta própria há muito que não sei o que são subsídios de natal, férias ou outros. Eu se tirar 1 mês de férias no ano ganho ... 11 meses.
Olhe que não, olhe que não!!!
Se tiraste 1 mês e recebeste 11 pode ser verdade, mas só até liquidação do IRS 2011 que será feito já em 2012... ainda vais perder uma parte desses 11

Pois eu, que estou em situação id~entica, este ano só tirei 1 semana de férias para não perder mais que 4/5% do que ganhei nos 11.5 meses de 2010. E ainda vou perder mais na altura do IRS.
Para 2012, não vou poder dispensar tempo para qualquer dia de férias e, mesmo sendo ateu, vou ter de rezar para não perder 20% em relação a 11.5 meses de 2010.
Mas, tal como este ano, estou certo que a medida de passar ao privado um valor equivalente a 2/14 vai acabar por acontecer, aí... os 20% de perda em 12 meses de 2012 em relação a 11.5 de 2010... vão ser incinerados, aí nem que eu vá de joelhos de Aveiro a fátima.
Ah... e embora conta própria, eu tenho retenção na fonte.
Por isso caros FP´s, se vos dá algum ânimo, penso que este OE vos é muito severo, mas para mim, conta própria, será muiiiitttoooo mais.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
MarcoAntonio Escreveu:
Eu não fiquei feliz nem a coisa está para felicidades.
Eu sei... estava a ironizar...
Só gentalha mesquinha pode pensar que alguém fica feliz com o anunciado...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits