Caldeirão da Bolsa

OT - Mundo Automóvel

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

baterias de papel que se recarregam da humidade do ar

por carf2007 » 22/1/2011 1:34

"Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa inventou as primeiras baterias de papel do mundo, que podem alimentar telemóveis e outros dispositivos eletrónicos. O grupo é liderado por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins e as baterias são carregadas pelo vapor de água existente no ar, desde que a humidade relativa seja superior a 40%.Os cientistas inventaram também as primeiras biobaterias, que são carregadas pelos fluidos do corpo humano, como suor e plasma sanguíneo, e que se destinam a dispositivos como pacemakers.

Nas baterias de papel tudo começa com um vulgar papel de escrita, mas nas biobaterias é necessário um papel sintético que não se degrade no interior do corpo humano. Esse papel é feito a partir de um derivado de celulose, que é projetado num alvo usando campos elétricos, e que forma uma membrana de nanofibras. Depois, as etapas seguintes são comuns: deposição dos elétrodos e demonstração (caracterização morfológica e elétrica)."

http://aeiou.expresso.pt/como-e-fabrica ... el=f627227


Porque coloquei esta noticia neste topico ?

Porque depois de termos baterias de papel para telemoveis, portateis, etc., que se recarregam a partir da humidade do ar, acredito que depois teremos baterias de papel para automoveis, ou seja, no fundo AUTOMOVEIS MOVIDOS A HUMIDADE !!!!
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por atomez » 21/11/2010 19:39

Quem quiser um carrinho elétrico já pode encomendar.

Há dias vi um a circular em Cascais, vá lá que ao vivo é mais bonito que nas fotos.

160 km de autonomia, 8 horas de carga da bateria com Home Box a 16A, 12 horas em tomada normal 10A, 30 minutos a 80% em ponto especial de carga com corrente contínua.

30.250€ os 1ºs 5000, depois 35.250 mais o aumento do IVA...

Ah, e mais ainda o custo e instalação de um ponto de carga em casa "Home Box"
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por MarcoAntonio » 25/10/2010 9:30

O que vou dizer é de memória: a bateria estima-se que vá custar uns 10 mil euros (a duração deverá ser umas 800 a 1000 recargas que é o típico, isso dá uns 150 mil kilometros ou por aí).
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por carf2007 » 25/10/2010 9:22

Atomez Escreveu:Nissan Leaf vai começar a ser comercializado por cá no início de 2011 por 30.000 €

Não me atrai.

Apresentação Internacional: Nissan Leaf

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... a questão é: será que ainda tem dúvidas?


Tenho! A duração e o preço de uma bateria ?
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por atomez » 25/10/2010 2:54

Nissan Leaf vai começar a ser comercializado por cá no início de 2011 por 30.000 €

Não me atrai.

Apresentação Internacional: Nissan Leaf

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É o automóvel que tudo despoletou. O automóvel que levou o Governo português a investir numa rede de abastecimento de energia eléctrica a nível nacional e que, inclusivamente, fez muitos portugueses acreditarem que mobilidade com zero de emissões de CO2 é possível. E, embora com chegada ao mercado português agendada apenas para o início de 2011, o Nissan Leaf está já a ser apresentado aos media europeus nas estradas portuguesas. Diário Digital foi um dos convidados… e gostou do que viu. E sentiu.
A verdade, no entanto, é que não foi esta a primeira vez que tivemos oportunidade de ver in loco o primeiro veículo zero emissões da marca nipónica. Contactámos com o Leaf logo aquando da primeira aparição em Portugal, em Maio deste ano, numa apresentação em que foi-nos dado a experienciar algo parecido (uma versão eléctrica do Tiida), num circuito com pouco mais de um quilómetro. Sendo que logo aí ficámos a gostar!

Entretanto, cinco meses depois, o momento chegou: o Leaf, o verdadeiro Nissan Leaf, a versão que deverá chegar ao mercado japonês e norte-americano ainda este final de ano (Portugal, só em Janeiro de 2011), está finalmente no nosso país, para apresentação aos media portugueses e europeus, e as primeiras (verdadeiras) experiências de condução!

Quanto à base de trabalho, é a já conhecida: trata-se do primeiro produto da Aliança Reanult-Nissan no domínio dos eléctricos, o carro que esteve na base da assinatura de um acordo entre o grupo automóvel francês e o Governo português, com o objectivo de tornar Portugal o primeiro país do Mundo a apresentar uma rede de abastecimento eléctrico de âmbito nacional – 1300 pontos de carregamento normal (40 já estão instalados), 50 pontos de carregamento rápido, 25 cidades envolvidas (pelo menos, para já), sem esquecer postos de abastecimento em aeroportos (no da Portela já existe), estações de serviço e parques de estacionamento públicos. Tudo para estar pronto no final do primeiro semestre de 2011, acessível a qualquer utilizador de um veículo eléctrico, seja qual for o fornecedor de electricidade com que o condutor tenha contrato.

Com um custo de utilização estimado de 2,07 Euros para cada 100 quilómetros e anual de 306 Euros (valor apurado para um total de 15 mil quilómetros/ano), o Nissan Leaf assume-se como um familiar compacto do segmento C (o mesmo do Volkswagen Golf, do Renault Megane ou do Peugeot 307), concebido para transportar cinco adultos (são 4,4 metros de comprimento, 1,7 m de largura, 1,5 m de altura, com uma distância entre eixos de 2,7 m… tudo concebido a partir de uma plataforma totalmente nova, 40% mais rígida que a de um automóvel convencional e específica para um veículo eléctrico), com uma bagageira capaz de albergar até 330 litros (demasiado funda para aproveitar o rebatimento 60/40 das costas dos bancos… mas com uma mochila própria para colocar os cabos de abastecimento), mas também uma qualidade de vida a bordo de bom nível, a par de uma posição de condução correcta, confortável e facilitadora da missão do condutor.

Dono de um tablier futurista, onde se destaca a consola central de dimensões generosas (mas também muito atraente), sobressai igualmente um painel de instrumentos totalmente digital (a azul), do qual fazem parte um indicador de temperatura, o nível de carga das baterias, assim como uma linha de círculos que vai indicando a potência de saída e a electricidade regenerada (nomeadamente, com a travagem). Isto sem esquecer um segundo (mais pequeno) mostrador digital, em que é possível encontrar o velocímetro, hora, temperatura exterior… e o indicador da condução Eco. Onde, em resultado de uma condução mais ecológica (nomeadamente, com a “caixa automática” também no tal modo Eco), é possível divertirmo-nos «plantando» pinheiros!

No entanto, se a questão é elementos futuristas, parece-nos que nada ultrapassará a «caixa automática» (algo de que, na realidade, os veículos eléctricos não necessitam!), através da qual podemos seleccionar uma de quatro opções: P (Parking), D (andar em frente), Eco (condução ecológica) e R (marcha-atrás). Qualquer uma delas, accionável através de um pequeno joystick entre os bancos dianteiros, tão atraente quanto fácil de utilizar!

De resto, também no equipamento oferecido de série (disponível para venda vai estar apenas uma única versão) o primeiro Nissan eléctrico de produção em série procura surpreender, oferecendo elementos como a câmara de visualização traseira, a navegação por satélite, todo o tipo de sistemas informáticos, de conforto (sistema de som, ar condicionado, etc…) e telemática (o Nissan CARWINGS, que, entre outras faculdades, informa onde se localizam as estações de carregamento mais próximas), sem esquecer toda uma série de soluções de segurança, como airbags, ABS, Assistência à Travagem, Controlo Dinâmico do Veículo (ESP). E isto já para não falar na atenção dada à segurança durante o processo de carregamento das baterias ou até mesmo de protecção das mesmas em caso de acidente!

Opcionais, no Nissan Leaf, só mesmo um: o spoiler de tejadilho com painel solar incorporado, destinado a apoiar o carregamento da bateria de 12V utilizada para a alimentação de acessórios.

Accionável através da presença da chave… e de um pequeno botão Start/Stop (que, ao ser pressionado, faz aparecer… silêncio), é, no entanto, no sistema de propulsão que está grande parte do interesse deste Nissan Leaf.

Composta por um conjunto de 48 módulos de baterias de iões de lítio colocados sob o piso do automóvel (que, com a sua disposição, garantem, segundo a marca, uma distribuição de peso de quase 50/50, a par de um centro de gravidade baixo) e capazes de garantirem energia a um motor eléctrico de 80 kw (108 cv), com um binário máximo de 280 Nm (o equivalente a um convencional motor V6 2.5 a gasolina), logo desde o arranque, esta solução acaba permitindo, entre outros atractivos, uma velocidade máxima de mais de 150 km/h, uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 11,9 segundos, com uma autonomia a rondar os 160 km (ainda que este aspecto dependa muito do tipo de condução realizado)… e zero emissões de CO2!

De resto, durante a meia centena de quilómetros em tivemos oportunidade de conduzir o eléctrico da Nissan, ficamos assumidamente agradados não apenas com a surpreendente capacidade de disponibilização (suave) da potência logo desde o primeiro instante, o bom pisar (firme, informativo… em bom piso), ou até mesmo o silêncio em redor (aliás, por questões de segurança, os engenheiros optaram por dotar o Leaf de um barulho específico, mais agudo e intermitente quando em marcha-atrás, contínuo e presente até aos 30 km/h, para que os peões se apercebam da sua presença!), mas também com o facto de ter sido possível fazer mais de 30 quilómetros (de Lisboa a Cascais) pela Marginal, regressar a Lisboa pela auto-estrada A5 (onde pudemos circular à velocidade máxima permitida por lei… tranquilamente e sem qualquer reacção inesperada no comportamento do Leaf) e andar por algumas das muitas ruas antigas e estreitas da capital… ficando ainda com mais de meio depósito para gastar!

Chegados ao local de partida, houve apenas que colocar o Leaf em posição face a um ponto de carregamento, passar um cartão de identificação (que vai ser vendido pelos distribuidores de electricidade, podendo ser pré-pago, pós-pago ou com pagamento no final do mês), digitar o código-pin, abrir a portinhola localizada sob o logótipo no capot, encaixar o cabo de abastecimento… et voilá! Basta esperar cerca de 30 minutos para ficar com 80% da capacidade das baterias disponível, caso se trate de um carregamento rápido; ou então, se estivermos já em casa, deixar o Nissan a carregar durante sete a oito horas, ligado a uma tomada de 220V (a instalar por técnicos especializados, a indicar pela marca nipónica), para no final ter disponível a capacidade total das baterias! E, neste último caso, com uma aliciante: se o carregamento for efectuado fora das horas de maior fluxo, como acontece durante a noite, tudo sairá ainda mais barato!

Destaque ainda para o facto de, mercê da telemática avançada que possui (o já referido CARWINGS, oferecido com o veículo por um período de cinco anos), o Nissan Leaf poder ser «analisado» pelo seu proprietário através de um simples smarthphone ou computador, com o qual é possível, uma vez conectado com o automóvel, definir funções de carregamento, monitorizar o estado de carga do veículo ou até mesmo a capacidade da bateria. Sendo que é possível igualmente regular o ar condicionado para começar a funcionar ainda antes do condutor ocupar o seu lugar, ajudando assim a criar um ambiente mais confortável, ou até mesmo definir a hora a partir da qual se deseja que o carregamento nocturno comece, para tirar partido de uma tarifa mais reduzida.

Com um preço de venda ao público de 30 mil euros (já com o incentivo à aquisição oferecido pelo Governo), a Nissan, que defende ser este um «verdadeiro automóvel», mas para o «cliente certo» (ou seja, não para o condutor que procura uma experiência de condução desportiva ou que faz longas viagens e percursos muitos díspares no seu dia-a-dia), anuncia uma outra importante vantagem: além das formas tradicionais de compra, o Leaf poderá ser adquirido segundo um esquema PCP (Personal Contract Purchase - Plano de Contrato Pessoal, ao abrigo do qual o proprietário pagará uma mensalidade (a definir mais próximo do lançamento, embora as perspectivas apontem para valores entre os 400 e 500€) ao longo dos três anos de contrato, sendo que, no final desse período, podem simplesmente devolver o automóvel ao concessionário (porque chegaram à conclusão que não é o carro que esperavam ou aquele de que necessitam), ficar com o mesmo pagando o Valor Futuro Garantido (GFV – valor residual fixado no início do contrato) ou então trocar o Leaf por um novo veículo eléctrico (caso o valor da troca, que depende da quilometragem e das condições do veículo, for superior ao GFV, a diferença poderá ser aplicada no novo veículo).

Com o PCP, a Nissan promete oferecer ainda serviços adicionais, como é o caso da isenção de pagamento de todos os custos de funcionamento do veículo durante os primeiros três anos, incluindo o seguro, a assistência em viagem, a ligação à telemática a bordo do Leaf e até o livre acesso a um veículo de aluguer, com motor de combustão, sempre que o condutor necessitar de percorrer grandes distâncias!

Em análise estão ainda outras facilidades para os veículos eléctricos, entre as quais, a possibilidade de circularem nos corredores BUS e locais de estacionamento próprios na cidade.

E se a isto juntarmos o facto do primeiro veículo eléctrico (numa família prevista de quatro elementos Nissan e Infiniti) da marca nipónica ser quase 100% reciclável (além de ter na sua construção também muitos materiais recicláveis), a questão é: será que ainda tem dúvidas?
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por mais_um » 22/10/2010 22:17

Quico Escreveu:Eu sei que sabes, Marco.
O problema é a informação que nos dão: por vezes dizem que é produção e vai-se a ver e é capacidade instalada (ou de produção), e fazem as médias de origem do que se consome baseadas nisso, tás a ver a ideia?! :wink:
De qualquer forma, 15% é excelente. O problema é o facto de ser fortemente subsidiada. Mas isso já é outra discussão...


Nem de proposito, estou aqui de volta da papelada e juntamente com a factura da EDP veio um folheto com o titulo: rotulagem de energia electrica

Em que vem o balanço de 2009 no que diz respeito à energia fornecida pela EDP serviço universl, assim temos nas poluentes, Gás natural, com 29,4%, carvão com 15,4% e fueloleo com 1,3% (total:45,7%). das restantes temos as eolicas com 19,34%, hidricas com 15,4%, cogeração e micro produção, 11,5%, nucelar 5%.
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por mais_um » 22/10/2010 21:00

MarcoAntonio Escreveu:
Quico Escreveu:
Marco:

Potência instalada não corresponde a produção - outra falácia também muito usada; sobretudo na eólica :wink: (aliás, em potência instalada até já ultrapassou esse valor, se a memória não me falha).

Abraço.


Quico, eu sei perfeitamente que potência produzida e instalada não são a mesma coisa (na nuclear ronda os 90%, na Eólida anda para aí nos 15%). Mas o que vem na factura é a produzida mesmo (acho, não tenha a completa certeza absoluta) e os dados que coloquei são retirados de uma factura.


Boa noite Marco,

Estás certo, é a produzida e não a potencia instalada.

Como sabem Portugal não tem produção de energia nuclear, no entanto acreditando na EDP, 4,3% da energia que consumi nos ultimos 2 meses foi de origem nuclear (deverá ser as trocas entre Portugal e Espanha).

Se repararem nas vossa facturas verificam que as percentagens por cada tipo mudam todos os meses.
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por joao bravo » 22/10/2010 20:57

MarcoAntonio Escreveu:Eu não creio que os construtores ofereçam resistência (mais pelo contrário, até acho que nos últimos 15/20 anos tem existido um esforço considerável em inovar e fazer a transição).

O público geral é que manifesta um interesse "platónico" por alternativas ao petróleo dado que tem um ódio de morte ao petróleo.

As marcas contudo têm uma noção muito mais exacta (dado que são eles que investem, que vendem e que assumem os prejuízos) da viabilidade ou não das alternativas. Têm nesta matéria um conhecimento manifestamente muito superior ao público em geral...


Note-se ainda duas coisas: não há evolução nenhuma a obter no motor eléctrico cujo rendimento é de praticamente 100%. Portanto, na motorização as marcas não têm nada para fazer nem para explorar nem para melhorar (quanto muito o que podem fazer é desenvolver sistemas de reaproveitamento de energia como sistemas inerciais, etc). Por outro lado, o desenvolvimento das baterias e massificação das sua utilização não está assim tão dependente do mercado automóvel: a sua utilização está massificada há muito (telemóveis, computadores portáteis, máquinas eléctricas diversas, nomeadamente de transporte) e tem vindo a registar evolução constante. Naturalmente que o sector automóvel pela sua dimensão pode ainda dar um impulso adicional, mas mesmo sem esse impulso a investigação e massificação da tecnologia suporte para o automóvel eléctrico já existe em larga escala.

Não deu até agora porque realmente não deu (não por falta de vontade das marcas): o petróleo era (ainda é!) comparativamente mais barato somados todos os factores e ainda têm a vantagem de ter uma autonomia muito maior, veículos mais espaçosos, tempos de "recarga" muitíssimo mais baixos, etc. Portanto, para além de serem mais baratos de produzir e de serem mais baratos de utilizar... ainda têm uma série de vantagens que os tornam mais versáteis.


Os construtores de facto querem inovar mas andam a investir de forma colossal em novos motores de combustão interna (MCI) mais eficientes, falo por exemplo injecção directa no caso de motores de explosão, maior sobrealimentação com redução cada vez maior de cilindrada, etc.
Exemplo: Vê o caso da Toyota como está a frente na hibridização de veículos com e as outras marcas ainda não entraram por aí para rentabilizarem outros investimentos feitos em MCI e só agora começarão a tratar disso.
Repara que o híbrido será na minha opinião transição para os futuros veículos puramente eléctricos ou as tão faladas pilhas de combustível.
Pessoamente acho que o futuro é 100% eléctrico depois de resolvidas as desvantagens do mesmo.

De qualquer maneira o caminho que me parece óbvio é o híbrido caminhando-se para a situação de híbrido Plug-in e finalmente eléctrico puro se as desvantagens forem resolvidas.
Concordo contigo igualmente que de facto o veículo eléctrico ainda não tem características que o sustentem no mercado (razão pela qual há tanto investimento ainda em MCI).
Fica com certeza em aberto novas tecnologias como as tão faladas ultrabaterias que por enquanto são utopia.
Assim, penso que mesmo que de repente houvesse veículos eléctricos sem as conhecidas desvantagens os construtores iriam tentar primeiro rentabilizar o que já estava desenvolvido um pouco à semelhança do que a Intel faz com os seus processadores.
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Re: ZE Fluence

por carf2007 » 22/10/2010 18:53

Essa conta não está mal????

então se multiplicarmos os 10,54 pelos 833 km não dá os 79€

não será 79€ a dividir por 833km ??? qúe é igual a 0.095€ por km.[/quote]

Claro ! :oops: Sem dúvida. Com a pressa pra ir almoçar nem vi bem o que fiz ... sorry !
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por Quico » 22/10/2010 18:49

Eu sei que sabes, Marco.
O problema é a informação que nos dão: por vezes dizem que é produção e vai-se a ver e é capacidade instalada (ou de produção), e fazem as médias de origem do que se consome baseadas nisso, tás a ver a ideia?! :wink:
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por MarcoAntonio » 22/10/2010 18:16

Quico Escreveu:
Marco:

Potência instalada não corresponde a produção - outra falácia também muito usada; sobretudo na eólica :wink: (aliás, em potência instalada até já ultrapassou esse valor, se a memória não me falha).

Abraço.


Quico, eu sei perfeitamente que potência produzida e instalada não são a mesma coisa (na nuclear ronda os 90%, na Eólida anda para aí nos 15%). Mas o que vem na factura é a produzida mesmo (acho, não tenha a completa certeza absoluta) e os dados que coloquei são retirados de uma factura.
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por Quico » 22/10/2010 18:11

MarcoAntonio Escreveu:Já agora um resumo:

Carvão + Gás Natural são cerca de 40%
Petróleo praticamente não se aplica cá
Eólica vai nos 25%


Marco:

Potência instalada não corresponde a produção - outra falácia também muito usada; sobretudo na eólica :wink: (aliás, em potência instalada até já ultrapassou esse valor, se a memória não me falha).

Abraço.
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por MarcoAntonio » 22/10/2010 17:56

Eu não creio que os construtores ofereçam resistência (mais pelo contrário, até acho que nos últimos 15/20 anos tem existido um esforço considerável em inovar e fazer a transição).

O público geral é que manifesta um interesse "platónico" por alternativas ao petróleo dado que tem um ódio de morte ao petróleo.

As marcas contudo têm uma noção muito mais exacta (dado que são eles que investem, que vendem e que assumem os prejuízos) da viabilidade ou não das alternativas. Têm nesta matéria um conhecimento manifestamente muito superior ao público em geral...


Note-se ainda duas coisas: não há evolução nenhuma a obter no motor eléctrico cujo rendimento é de praticamente 100%. Portanto, na motorização as marcas não têm nada para fazer nem para explorar nem para melhorar (quanto muito o que podem fazer é desenvolver sistemas de reaproveitamento de energia como sistemas inerciais, etc). Por outro lado, o desenvolvimento das baterias e massificação das sua utilização não está assim tão dependente do mercado automóvel: a sua utilização está massificada há muito (telemóveis, computadores portáteis, máquinas eléctricas diversas, nomeadamente de transporte) e tem vindo a registar evolução constante. Naturalmente que o sector automóvel pela sua dimensão pode ainda dar um impulso adicional, mas mesmo sem esse impulso a investigação e massificação da tecnologia suporte para o automóvel eléctrico já existe em larga escala.

Não deu até agora porque realmente não deu (não por falta de vontade das marcas): o petróleo era (ainda é!) comparativamente mais barato somados todos os factores e ainda têm a vantagem de ter uma autonomia muito maior, veículos mais espaçosos, tempos de "recarga" muitíssimo mais baixos, etc. Portanto, para além de serem mais baratos de produzir e de serem mais baratos de utilizar... ainda têm uma série de vantagens que os tornam mais versáteis.
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Autonomia eléctrica

por joao bravo » 22/10/2010 17:20

A autonomia indicada pelas marcas são obtidas em condições concretas diferentes da utilização real do veículo.
Por outro lado a energia disponível pelas baterias é cada vez menor sendo que no final da sua vida pode ser menos 20%.
Por estas razões diria que continua a haver grande cepticismo relativamente aos veículos eléctricos.
Os construtores oferecem alguma resistência aos veículos eléctricos provavelmente porque querem rentabilizar ao máximo o investimento na investigação dos motores de combustão interna.
Em resumo parece-me que o híbrido a médio prazo continua a ser a melhor solução.
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por MarcoAntonio » 22/10/2010 16:32

Ia escrever isso...

:lol:

O gráfico em forma de queijo vem nas facturas todos os meses (actualizado e para o nosso cenário).


Já agora um resumo:

Carvão + Gás Natural são cerca de 40%
Petróleo praticamente não se aplica cá
Eólica vai nos 25%


Também de notar que por questões de rendimento dos sistemas de conversão de energia (comparado com um motor de combustão interna), as emissões são mais reduzidas nas centrais mesmo quando a fonte para a energia eléctrica são combustíveis fósseis (acresce contudo emissões adicionais na produção das baterias, o que por si só desconfio que não é significativo). Em todo o caso, são "pseudo-emissões-zero", isso é um facto...

:wink:
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por mais_um » 22/10/2010 16:31

Quico Escreveu:Meus caros:

Já disse aqui que, se a vossa preocupação são as emissões provenientes de combustíveis fosseis, há alguma falácia nesta questão dos carros eléctricos. É óbvio que nos carros eléctricos não "vemos" o fumo a sair dos escapes, mas a energia eléctrica tem que vir de algum lado; e a esmagadora maioria é produzida a partir de combustíveis fosseis.

Procurem saber a sua proveniência e se calhar ficarão admirados verificar de onde provem a esmagadora maioria da energia consumida no planeta ( e o nosso pais não fica muito atrás).

Abraço.

(P.S. - Os dados já têm uns anos, mas asseguro-vos que em termos percentuais pouco mudou.)


É mais fácil do que tu pensas, qualquer um pode verificar a proveniência da energia eléctrica na factura da EDP que recebe em casa.
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Re: ZE Fluence

por MarcoAntonio » 22/10/2010 16:17

pasil74 Escreveu:não será 79€ a dividir por 833km ??? qúe é igual a 0.095€ por km.


O que não é nada competitivo. Aos preços actuais corresponde a mais de 8L/100 em gasóleo e ainda tens uma conta de luz adicional para pagar (que deverá ser correspondente a qualquer coisa entre 1 a 2L/100).

Por kilometro, dá perto do dobro do custo de um automóvel a gasóleo actual mais ou menos correspondente.

Mas já está mais perto de ser competitivo que outras ofertas do passado...
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Re: ZE Fluence

por pasil74 » 22/10/2010 13:11

carf2007 Escreveu:http://www.renault-ze.com/gama-z.e./fluence-z.e./apresentacao-1228.html


Preço do veículo

21.620 € ( 22.000 € + IVA a 21% - 5.000 € de incentivo do Estado)

Para um PVP de 26.620 €.
Acrescem despesas administrativas, de transporte e aluguer da bateria. Preço poderá variar de acordo com as alterações da taxa de IVA em vigor.



Plano de Aluguer da Bateria

79 € mensais

A bateria do Fluence ZE é proposta em regime de aluguer mensal, por 79€ mensais (IVA incluído) para 10.000 km/ano. Preço poderá variar de acordo com alterações da taxa de IVA em vigor

79€/Mês para 10.000 Km/ano :shock:

10.000Km/12 = 833 Km/mes
833Km/79 = 10,54€/Km

Assim não compensa substituir o meu veiculo a diesel por um electrico. :?


Essa conta não está mal????

então se multiplicarmos os 10,54 pelos 833 km não dá os 79€

não será 79€ a dividir por 833km ??? qúe é igual a 0.095€ por km.
 
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por Quico » 22/10/2010 13:01

Meus caros:

Já disse aqui que, se a vossa preocupação são as emissões provenientes de combustíveis fosseis, há alguma falácia nesta questão dos carros eléctricos. É óbvio que nos carros eléctricos não "vemos" o fumo a sair dos escapes, mas a energia eléctrica tem que vir de algum lado; e a esmagadora maioria é produzida a partir de combustíveis fosseis.

Procurem saber a sua proveniência e se calhar ficarão admirados verificar de onde provem a esmagadora maioria da energia consumida no planeta ( e o nosso pais não fica muito atrás).

Abraço.

(P.S. - Os dados já têm uns anos, mas asseguro-vos que em termos percentuais pouco mudou.)
Anexos
Screen shot 2010-10-22 at 12.58.47.png
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por mfsr1980 » 22/10/2010 12:48

O valor do automóvel sem baterias é caríssimo!!! :oh:
 
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ZE Fluence

por carf2007 » 22/10/2010 12:38

http://www.renault-ze.com/gama-z.e./flu ... -1228.html


Preço do veículo

21.620 € ( 22.000 € + IVA a 21% - 5.000 € de incentivo do Estado)

Para um PVP de 26.620 €.
Acrescem despesas administrativas, de transporte e aluguer da bateria. Preço poderá variar de acordo com as alterações da taxa de IVA em vigor.



Plano de Aluguer da Bateria

79 € mensais

A bateria do Fluence ZE é proposta em regime de aluguer mensal, por 79€ mensais (IVA incluído) para 10.000 km/ano. Preço poderá variar de acordo com alterações da taxa de IVA em vigor

79€/Mês para 10.000 Km/ano :shock:

10.000Km/12 = 833 Km/mes
79/833Km = 9,48€ por 100Km

Assim não compensa substituir o meu veiculo a diesel por um electrico. :?
Editado pela última vez por carf2007 em 22/10/2010 18:51, num total de 1 vez.
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por Fingerspitzengefuhl » 18/5/2010 5:07

Parece haver mesmo algo de errado com a notícia do Mini elétrico, então um Mini com 200cv, redução de peso, suspensões e travões de competição faz um tempo em pista semelhante a um BMW 318d de origem? :wink:

Será que teve de levantar o pé para não ficar sem energia antes da meta? :mrgreen:
 
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por MarcoAntonio » 18/5/2010 3:42

Ainda sobre esta matéria...

Fingerspitzengefuhl Escreveu:O Preço do Leaf não é mau se levarmos em conta que será mais económico que um diesel, se não inventarem nenhum imposto extra entretanto...



Mesmo considerando eficiência máxima, o custo aos 100Km deste Leaf é de +/- 2 euros. Isto utilizando energia eléctrica taxada a 5% de imposto...

Um Diesel económico e dimensões semelhantes fica por uns 6 euros aos 100 Km, utilizando um combustível em que metade do preço é imposto.

Eu já fiz por diversas vezes este tipo de cálculos e creio que já estão aqui mesmo neste tópico. A "única" poupança relevante é a poupança de imposto, algo que só existirá enquanto os políticos estiverem enamorados das tecnologias verdes subsidiadas e enquanto a quota de mercado destas soluções for insignificante. Porque uma vez que a quota comece a ser relevante e as receitas de imposto (quer na venda quer no consumo do combustível) comecem a cair, terão de alterar isso tudo...

Tirem-lhe os impostos que cobram a uns e a outros e o custo fica quase igual. Com uma grande diferença: à cabeça o eléctrico custa muito mais e a prazo também ficará bastante mais caro devido ao tempo de vida das baterias.


Há ainda a possibilidade a prazo (que também já mencionei neste tópico) do KWh encarecer devido ao facto de ser necessário produzir mais, investir em centrais e reforçar a rede e/ou recorrer a produção extra mais cara...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 18/5/2010 3:22

Fingerspitzengefuhl Escreveu:O Preço do Leaf não é mau se levarmos em conta que será mais económico que um diesel, se não inventarem nenhum imposto extra entretanto...


O tempo de vida das baterias é de 150.000~200.000Km.

As baterias custam milhares de euros.

Aliás, estes press release parecem-me ser omissos quanto à garantia das baterias que era algo que tinham ficado de especificar há uns meses atrás. Havia também em notícias anteriores a referência a um carregador que tinha de ser instalado no cliente para poder carregar o veículo em casa e que custaria na ordem dos 2 mil euros (com instalação).

Quanto ao imposto, é tão certo como a morte que a prazo e à medida que forem ganhando quota de mercado, terá de ser taxado (ou taxarem mais a corrente eléctrica e pagarmos todos indirectamente por aqueles que têm veículos eléctricos economicamente ineficientes mas colmatados por subsídios estatais).
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por Fingerspitzengefuhl » 18/5/2010 3:10

Quanto ao mini parece haver algo de errado no artigo porque um Scirroco a gasolina de 210cv deverá ser muito mais rápido do que um BMW diesel de 143cv.

O Preço do Leaf não é mau se levarmos em conta que será mais económico que um diesel, se não inventarem nenhum imposto extra entretanto...
 
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