Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
MiamiBlueHeart Escreveu:Quando um Governo consegue ter contra si, as 4 confederações patronais deste país e cegamente acredita que o problema está nas entidades e naõ em si, está tudo dito.
Já parece a pessoa que entra em contramão na auto estrada e pensa que os outros todos é que não mal..
Miami... Tu acreditas que aquelas confederações patronais representam as empresas nacionais?!
Porque é que julgas que essas confederações estão sempre atentas ás decisões do governo e passam a vida em reuniões intituladas de parceiros sociais?!
Para tua informação essas confederações patronais fazem mais reuniões e negociações junto do Estado do que reunidas com as empresas acompanhar no terreno as reais necessidades das empresas.
Só por mera ignorância se pode acreditar que essas pessoas representam os verdadeiros interesses das empresas nacionais.
Com um pouco de atenção e algum conhecimento empresarial, percebe-se facilmente que essas confederações defendem e dão maior foco aos interesses das empresas que dependem e orbitam em torno do Estado.
elreidom Escreveu:A-330 Escreveu:Há uns tempos atrás um amigo dizia-me que 90% das pessoas do mundo são estúpidas. Fiquei umas semanas com aquilo na cabeça , a pensar no número ,mas cada vez mais chego á conclusão que ele tem razão.
Claro que quem tem essa opinião deve ter em conta que há 9 hipóteses em 10 de fazer parte desse grupo.
Não chego a tanto, mas que há uns 30% de portugueses que na prática são analfabetos funcionais, isso acho que sim...
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MiamiBlueHeart Escreveu:
E o motivo é simples e chama-se Economia Real Portuguesa..
A economia real portuguesa era viciada em crédito externo, cuja fonte secou.
Estado, empresas e famílias.
Por isso é que todos berram.
Atenta aos indicadores deixados pelo PT_Trader.
Seria possível o Gaspar prever que os portugueses iriam retrair o consumo da forma que o fizeram, contribuindo desse modo para um equilíbrio externo mais rápido do que o previsto? Gaspar também falhou nesta previsão, e ainda bem. Assim como deve ter falhado na taxa de poupança que está a surpreender, mesmo com a redução verificada no rendimento disponível. Ambos falhanços positivos.
Manter a estrutura produtiva do país, ou mesmo uma correcção mais lenta, implicaria maiores necessidades de financiamento. E nós não temos acesso a ele.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
MiamiBlueHeart Escreveu:Com o passar dos dias, cada vez considera mais inevitável a saída de PPC e PC e a responsabilização do PSD e CDS de modo a designarem novos elementos credíveis para formarem um novo Governo.
Aguardemos..
Na twittosfera (vale o que vale) fala-se no nome de Paulo de Macedo para PM... haja paciência

Muffin Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:migluso Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.
Esqueçam as previsões. Não foi por falhar previsões que Gaspar falhou. Se fosse por isso, então poderíamos afirmar que todos os governos do mundo, todas as instituições (FMI, OCDE, Comissão Europeia) e todos os economistas são uns falhados.
Gaspar falhou porque se atrasou e o TC não deixou.
Ainda assim, o balanço é positivo.
A ciência económica não é a "metafísica da bola de cristal". Reconheço, os culpados desta ideia é dos próprios economistas que se julgam videntes primeiro com os seus modelos de previsão ceteris paribus e druídas depois quando receitam as poções mágicas.
Todo o erro tem o seu limite máximo admissível.
Tentar desculpar consequentemente erros de previsão superiores a 100%, é simplesmente inadmissível.
E estes erros, são fatos que infelizmente com Vitor Gaspar abundaram, por isso, tentar branquear ou desvalorizar erros desta magnitude não faz qualquer sentido..
E o erros claros de previsão surgem porquê? A resposta é que deveria preocupar os portugueses e o próprio Vitor gaspar. Infelizmente, pelo menos, no momento da sua saída, Vitor Gaspar não percebeu porque falhou tanto e tantas vezes.
Mas até Vitor Gaspar percebeu que ultrapassou esse limite demasiadas vezes e por isso, perdeu a credibilidade e saiu.
Negar isso, é não estar a ver a presente questão. Bem, pelo menos, Vitor Gaspar percebeu..
Miami, os erros de previsão têm a ver com a utilização de multiplicadores baixos nos cálculos dos impactos macroeconómicos.
O FMI já os veio corrigir e pedir desculpas por isso (e presume-se que seriam parecidos aos que o VG usaría nas suas primeiras previsões).
O Banco de Portugal vem hoje (ver na edição do Negócios) apresentar um estudo em que afirma que os cortes pela despesa tês um multiplicador que pode ir até 2! tudo isto são estudos recentes...
Devo-te relembrar que há 3 anos tinhas um presidente do BCE afirmando que a austeridade era expansionista e até recentemente andava meio mundo obcecado com que a dívida pública não ultrapassasse os 90%, o que sería o início do Armagedon!
Se na altura VG apresentasse um estudo com os impactos na ordem dos que se assumem hoje em dia, seria apelidado de inconsciente e desconexo com a realidade.
Ora isso não invalida que quem erra, perda credibilidade... mas a causa dos erros de previsão, são conhecidos. E grande parte deles é devido a quem anda a apregoar há anos as virtudes da Austeridade, como única via dos equilibrios macro europeus.
Muffin,
Percebo o teu argumento mas não concordo.
E o motivo é simples e chama-se Economia Real Portuguesa.. Bastava ter um olhar critico para a economia e conhecê-la para saber a consequência que certas medidas iam ter na economia portuguesa, que tem as suas especificidades.
E se isso não basta-se, ao fim de um ano no cargo, Vitor Gaspar deveria obrigatoriamente ter percebido isso face ao comportamento da economia.
Mas o que aconteceu? Elaborou o OE2013 com uma previsão de recessão de 1%, e passado poucos meses a realidade demonstra que vai ser superior a 2%.
E isto tudo aconteceu, porque Vitor Gaspar e muitos portugueses, tentam adaptar a realidade aos modelos teóricos.
E quando isso acontece, as probabilidades de dar asneira é elevadíssima e o facto é que deu asneira.
Quando um Governo consegue ter contra si, as 4 confederações patronais deste país e cegamente acredita que o problema está nas entidades e naõ em si, está tudo dito.
Já parece a pessoa que entra em contramão na auto estrada e pensa que os outros todos é que não mal..
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Ainda dizem que não há indicadores positivos! Continuo a insistir que para mim, mais importante que o défice neste momento, são indicadores como a balança comercial e o saldo primário, que já nos mostram que a este nível, já conseguimos viver dentro das nossas possibilidades, de acordo com aquilo que produzimos.



[/quote]As exportações portuguesas passaram de 20,6 mil milhões de euros, de janeiro a abril de 2012, para 21,4 mil milhões, nos primeiros quatro meses deste ano, o que representa uma subida de 4,1%
A balança comercial portuguesa registou pela primeira vez um excedente comercial no primeiro quadrimestre deste ano, com as exportações de bens e serviços a superarem em 431 milhões de euros as importações de bens e serviços, segundo dados da AICEP.
De acordo com os dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, que se baseia nos números do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal, Portugal passou de um saldo negativo de 1.069 milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano passado, para um saldo positivo de 431,3 milhões de euros de janeiro a abril deste ano.
Apesar de este ser o primeiro quadrimestre em que Portugal regista um saldo favorável entre as exportações e as importações de bens e serviços, já no total de 2012 o valor foi positivo: "em termos anuais, 2012 fechou já com um excedente comercial de 111 milhões de euros, o que não acontecia desde 1943, estava Portugal em plena II Guerra Mundial", sublinha à Lusa uma fonte oficial da AICEP.
As exportações portuguesas passaram de 20,6 mil milhões de euros, de janeiro a abril de 2012, para 21,4 mil milhões, nos primeiros quatro meses deste ano, o que representa uma subida de 4,1%.
Quanto às importações, passaram de 21,6 mil milhões para 21 mil milhões de euros, tendo em conta a mesma referência temporal, o que revela uma descida de 3%.
O saldo do primeiro quadrimestre tem vindo a melhorar nos últimos anos, de acordo com um documento da AICEP a que a Lusa teve acesso. Assim, em 2009, o saldo tinha sido negativo em 4,3 mil milhões de euros, no ano seguinte melhorou para 4,2 mil milhões, e em 2011 quebrou a barreira dos 4 mil milhões, descendo para 3,8 mil milhões negativos.
Por grandes zonas geoeconómicas, constata-se que a maioria das exportações portuguesas continua a ser feita para a Europa, representando quase 70% do total, e registou-se um crescimento de 2,8% nas vendas nesta área.
Espanha (20,3%), França (12,1%), Alemanha (11,2%) e Reino Unido (7,6%) representam cerca de 50% das exportações portuguesas de bens e serviços, numa lista que inclui também Angola no sexto lugar, com 6,3% do total, e os EUA, com 4,8%.
O Governo quer que as exportações portuguesas representem em 2020 um total de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, por comparação com os 29% apontados pelo Executivo no período ente 2000 e 2010, segundo um documento divulgado pelo Governo no final de um Conselho de Ministros extraordinário dedicado ao crescimento económico e ao emprego em Portugal num prazo até 2020, realizado no dia 23 de abril deste ano.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... eiro-abril
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migluso Escreveu:elreidom,
Quando lês um autor com 200 anos tens que ter em conta o contexto da época e ao mesmo tempo tentar transpor os princípios para a actualidade. É óbvio que se fosse hoje de Tocqueville provavelmente nem se referiria à religião.
Não se pode ler só o citado, mas também quem o cita. E no que respeita ao assunto que referi, a intenção de quem cita é clara nesse e noutros textos.
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MiamiBlueHeart Escreveu:migluso Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.
Esqueçam as previsões. Não foi por falhar previsões que Gaspar falhou. Se fosse por isso, então poderíamos afirmar que todos os governos do mundo, todas as instituições (FMI, OCDE, Comissão Europeia) e todos os economistas são uns falhados.
Gaspar falhou porque se atrasou e o TC não deixou.
Ainda assim, o balanço é positivo.
A ciência económica não é a "metafísica da bola de cristal". Reconheço, os culpados desta ideia é dos próprios economistas que se julgam videntes primeiro com os seus modelos de previsão ceteris paribus e druídas depois quando receitam as poções mágicas.
Todo o erro tem o seu limite máximo admissível.
Tentar desculpar consequentemente erros de previsão superiores a 100%, é simplesmente inadmissível.
E estes erros, são fatos que infelizmente com Vitor Gaspar abundaram, por isso, tentar branquear ou desvalorizar erros desta magnitude não faz qualquer sentido..
E o erros claros de previsão surgem porquê? A resposta é que deveria preocupar os portugueses e o próprio Vitor gaspar. Infelizmente, pelo menos, no momento da sua saída, Vitor Gaspar não percebeu porque falhou tanto e tantas vezes.
Mas até Vitor Gaspar percebeu que ultrapassou esse limite demasiadas vezes e por isso, perdeu a credibilidade e saiu.
Negar isso, é não estar a ver a presente questão. Bem, pelo menos, Vitor Gaspar percebeu..
Miami, os erros de previsão têm a ver com a utilização de multiplicadores baixos nos cálculos dos impactos macroeconómicos.
O FMI já os veio corrigir e pedir desculpas por isso (e presume-se que seriam parecidos aos que o VG usaría nas suas primeiras previsões).
O Banco de Portugal vem hoje (ver na edição do Negócios) apresentar um estudo em que afirma que os cortes pela despesa têm um multiplicador que pode ir até 2! tudo isto são estudos recentes...
Devo-te relembrar que há 3 anos tinhas um presidente do BCE afirmando que a austeridade era expansionista e até recentemente andava meio mundo obcecado com que a dívida pública não ultrapassasse os 90%, o que sería o início do Armagedon!
Se na altura VG apresentasse um estudo com os impactos na ordem dos que se assumem hoje em dia, seria apelidado de inconsciente e desconexo com a realidade.
Ora isso não invalida que quem erra, perda credibilidade... mas a causa dos erros de previsão, são conhecidos. E grande parte deles é devido a quem anda a apregoar há anos as virtudes da Austeridade, como única via dos equilibrios macro europeus.
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migluso Escreveu:Era por aqui que o governo e o Gaspar deviam ter começado, logo nos primeiros 6 meses de governação.
Pois, mas parece que os partidos do regime não querem, ou não o conseguem fazer....
Este era "supostamente" o PSD mais liberal desde 1974 (muito mais que qualquer um à sua esquerda, naturalmente), e foi um falhanço a todos os níveis nesse campo.
E ficam as perguntas...
não querem, ou não podem... ?!
E se não podem, o que teria de mudar para que o pudessem fazer?!
E se podem, porque não o fazem?
Os interesses instalados são gigantescos, e seria necessário um grande líder para conseguir tirar Portugal desde ram-ram.
Infelizmente a sociedade civíl, como se viu nas últimas presidenciais, é quase tão fraca como os políticos que o Regime instituído produz...
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migluso Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.
Esqueçam as previsões. Não foi por falhar previsões que Gaspar falhou. Se fosse por isso, então poderíamos afirmar que todos os governos do mundo, todas as instituições (FMI, OCDE, Comissão Europeia) e todos os economistas são uns falhados.
Gaspar falhou porque se atrasou e o TC não deixou.
Ainda assim, o balanço é positivo.
A ciência económica não é a "metafísica da bola de cristal". Reconheço, os culpados desta ideia é dos próprios economistas que se julgam videntes primeiro com os seus modelos de previsão ceteris paribus e druídas depois quando receitam as poções mágicas.
Todo o erro tem o seu limite máximo admissível.
Tentar desculpar consequentemente erros de previsão superiores a 100%, é simplesmente inadmissível.
E estes erros, são fatos que infelizmente com Vitor Gaspar abundaram, por isso, tentar branquear ou desvalorizar erros desta magnitude não faz qualquer sentido..
E o erros claros de previsão surgem porquê? A resposta é que deveria preocupar os portugueses e o próprio Vitor gaspar. Infelizmente, pelo menos, no momento da sua saída, Vitor Gaspar não percebeu porque falhou tanto e tantas vezes.
Mas até Vitor Gaspar percebeu que ultrapassou esse limite demasiadas vezes e por isso, perdeu a credibilidade e saiu.
Negar isso, é não estar a ver a presente questão. Bem, pelo menos, Vitor Gaspar percebeu..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.
Esqueçam as previsões. Não foi por falhar previsões que Gaspar falhou. Se fosse por isso, então poderíamos afirmar que todos os governos do mundo, todas as instituições (FMI, OCDE, Comissão Europeia) e todos os economistas são uns falhados.
Gaspar falhou porque se atrasou e o TC não deixou.
Ainda assim, o balanço é positivo.
A ciência económica não é a "metafísica da bola de cristal". Reconheço, os culpados desta ideia é dos próprios economistas que se julgam videntes primeiro com os seus modelos de previsão ceteris paribus e druídas depois quando receitam as poções mágicas.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
ul Escreveu: O ex-ministro das Finanças, com o apoio do primeiro-ministro, era praticamente o único membro do governo verdadeiramente empenhado em reduzir a despesa pública em 4700 milhões de euros. A mobilidade especial na função pública, a nova lei do trabalho, o novo sistema remuneratório, o corte nos suplementos salariais, as rescisões amigáveis e os despedimentos no Estado são algumas matérias que levantam muitas objecções no governo. E mais ainda as mexidas previstas no regime de pensões do Estado... a convergência entre os regimes da Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social.
Era por aqui que o governo e o Gaspar deviam ter começado, logo nos primeiros 6 meses de governação.
Ou melhor, era por aqui que o governo de Barroso, em 2002, devia ter começado e depois o de Sócrates.
Isto é o que qualquer liberal, digno desse nome (lol), defende.
Juntamente com reformas de liberalização de mercados protegidos e privatizações, claro.
Tinha esperança que a troika impusesse aquele caminho, mas afinal não o fez. Também ela me desiludiu.
ul,
Apesar de nunca ter lido, Alexis de Tocqueville sei que é uma referência do pensamento liberal. Digo isto pelas inúmeras citações ou referências a ele que são feitas em muitos livros de outros autores.
Sobre ele, foi recentemente escrito por uma investigadora portuguesa o seguinte livro: http://www.novacidadania.pt/content/vie ... ang,pt_PT/
psfg,
Grande post.
A330,
Quando fundares um sindicado, eu quero ser o sócio n.º 2.
Admito que nos primeiros posts que troquei contigo estava a formar uma ideia errada...
elreidom,
Quando lês um autor com 200 anos tens que ter em conta o contexto da época e ao mesmo tempo tentar transpor os princípios para a actualidade. É óbvio que se fosse hoje de Tocqueville provavelmente nem se referiria à religião.
Se lermos A Arte da Guerra ou o Príncipe, por exemplo, e quisermos transpor os valores e os princípios defendidos nesses livros para a actualidade ou mesmo para outra realidade (ler a Arte da Guerra a pensar na bolsa ou em mercados competitivos), temos obviamente que pensar "fora da época" e da realidade do autor.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Billy Ray Valentine Escreveu:A-330 Escreveu:psfg Escreveu:Caro A330,
O problema é mesmo esse..., quando não se faz parte do sistema como o Alvaro, é-se ridicularizado, caricaturado....
Isto é feito por quem faz parte do sistema com a boa ajuda da magnífica imprensa que temos.
Abc
PS: Estou em Gales
O próprio Gaspar era outro outsider, não devia favores a ninguém. Veio para fazer o seu trabalho.
Infelizmente o nosso povo perfeito resolveu criticar os erros que ele eventualmente tenha cometido e querem outra vez lá os políticos de sempre que tão perfeitamente levaram o país para o abismo.
Outra qualidade desses dois é não serem políticos de carreira.Trabalharam a sério , tiveram empregos a sério , e eram reconhecidamente bons antes de vir para o governo.
Há uns tempos atrás um amigo dizia-me que 90% das pessoas do mundo são estúpidas. Fiquei umas semanas com aquilo na cabeça , a pensar no número ,mas cada vez mais chego á conclusão que ele tem razão.
A330
Concordo Integralmente com o que escreveu.
Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.
Não foi a oposição a proferir estas afirmações.
Não foram os sindicatos..
Não foram os patrões..
Foi o próprio Vitor Gaspar.
Mas está difícil de perceber para muitas pessoas.
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Re: 5
ul Escreveu:"(...) A religião, sobretudo a religião judaico-cristã, constitui outro freio e contrapeso particularmente poderoso contra a ambição expansionista do Estado absolutista em nome do povo.
O cristianismo consagra a existência de duas cidades, a cidade dos homens e a cidade de Deus, introduzindo por essa via o mais poderoso limite ao poder político: o limite da liberdade religiosa, fundada na liberdade de consciência da pessoa.
Na chamada "querela das investiduras" de 1075 - em que o Papa Gregório VII restaurou a independência da Igreja de Roma face ao poder secular - e na Magna Carta de 1215, em que a aristocracia inglesa reafirmou os limites ao poder do Rei, o primeiro principio da liberdade é o principio da liberdade religiosa.
(...)"
João Carlos ESPADA
Só se esqueceu de dizer que o cristianismo consagra a existência de duas cidades quando é para impedir o poder secular de se imiscuir no poder religioso (e não só na liberdade religiosa, que dito assim até parece um conceito bonito - não, é no poder religioso). Mas já esquece as duas cidades quando é para ele próprio se imiscuir no poder secular.
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A-330 Escreveu:Há uns tempos atrás um amigo dizia-me que 90% das pessoas do mundo são estúpidas. Fiquei umas semanas com aquilo na cabeça , a pensar no número ,mas cada vez mais chego á conclusão que ele tem razão.
Claro que quem tem essa opinião deve ter em conta que há 9 hipóteses em 10 de fazer parte desse grupo.
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mcarvalho Escreveu:http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=RuiRio-PM
Eu gosto do Rui Rio, mas colocar numa pessoa o ónus de nos vir resgatar e colocar no trilho certo, e tão sebastianismo...que fico logo de pé atrás, como fosse possível passar a nossa responsabilidade colectiva para um só indivíduo!
Como a maioria não simpatizo com os partidos da esquerda radical, mas culpá-los por impedirem de um país se desenvolver é tão vazio de fundamento como os argumentos utilizados pelos sindicatos. Se a esquerda radical nos próximas eleições tiver 30% dos votos, os grandes culpados vão ser os dois partidos de direita que sustentam o governo. E ao contrário do que muitos dizem aqui não é por causa da austeridade, é por causa do desnorte governativo com o qual temos sido presenteados, pela falsa moralidade que nos é imposta, pelo purgatório que nos dizem ser justo, por uma ideia de erro que que não é assumida com responsabilidade, mas quase como um auto de fé.
Em suma é por ser um governo tão imbecil, que para muitos portugueses a esquerda radical parece agora fazer mais sentido.
E como se combate este crescimento da esquerda radical, primeiro quer se queira quer não, deixar o PS ocupar uma franja da esquerda radical, sabendo que é um partido de governo e como tal, sempre mais contido e controlado por outros elementos mais ao centro.
Depois diminuindo a iliteracia, dando educação e acesso à cultura aos nossos jovens, que a probabilidade de votarem na esquerda radical diminui.
Acho que foi o Aznar que disse que não se ganham eleições com programas de direita, primeiro ganha-se as eleições e depois educam-se as pessoas a serem de direita.
Posto isto acho que não me filiaria no vosso partido, mas pessoas como o mais_um seriam uma mais-valia no vosso projecto de partido...


A-330 Escreveu:psfg Escreveu:Caro A330,
O problema é mesmo esse..., quando não se faz parte do sistema como o Alvaro, é-se ridicularizado, caricaturado....
Isto é feito por quem faz parte do sistema com a boa ajuda da magnífica imprensa que temos.
Abc
PS: Estou em Gales
O próprio Gaspar era outro outsider, não devia favores a ninguém. Veio para fazer o seu trabalho.
Infelizmente o nosso povo perfeito resolveu criticar os erros que ele eventualmente tenha cometido e querem outra vez lá os políticos de sempre que tão perfeitamente levaram o país para o abismo.
Outra qualidade desses dois é não serem políticos de carreira.Trabalharam a sério , tiveram empregos a sério , e eram reconhecidamente bons antes de vir para o governo.
Há uns tempos atrás um amigo dizia-me que 90% das pessoas do mundo são estúpidas. Fiquei umas semanas com aquilo na cabeça , a pensar no número ,mas cada vez mais chego á conclusão que ele tem razão.
A330
Concordo Integralmente com o que escreveu.

"..Ter dinheiro parado é como deixar o sexo para a velhice.." - Warren Buffett
Troika pede compromisso de que os cortes vão mesmo acontecer
Depois da crise que abalou o governo, credores querem aterrar em Lisboa no dia 15 com certezas na bagagem
A crise no governo não comoveu a troika. Nem as hesitações e as objecções do CDS e dos parceiros sociais alteraram a posição do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu. Os cortes na despesa pública têm de ir para a frente e nos calendários prometidos pelo governo por duas vezes. Na carta de Passos Coelho de 3 de Maio e posteriormente nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin quando Vítor Gaspar, depois de um fim-de-semana alucinante, com vetos de Paulo Portas, Conselhos de Ministros extraordinários e idas de urgência a Belém, teve luz verde do governo para fechar a sétima avaliação.
A exigência da troika passa por um novo compromisso formal do primeiro-ministro e da nova ministra das Finanças de que a legislação necessária e suficiente para avançarem os cortes irá mesmo para a frente e será aprovada a tempo e horas de modo a ter efeitos na despesa já este ano e em 2014. Aprovada e devidamente testada do ponto de vista constitucional com o seu envio para fiscalização preventiva pelo Presidente da República.
TROIKA DESCONFIADA As dúvidas da troika não começaram com a crise provocada pela demissão de Paulo Portas na terça-feira, conhecida pouco antes da posse de Maria Luís Albuquerque como ministra das Finanças, um nome que os credores internacionais aprovaram muito antes do líder do CDS conhecer a escolha de Passos Coelho. Com efeito, a missão técnica da troika, que chegou no dia 24 de Junho e saiu de Lisboa há uma semana, já levava na bagagem imensas dúvidas sobre a capacidade e vontade política do governo para cumprir os compromissos de Maio. A informação não podia ser mais verdadeira.
A DESPEDIDA DE GASPAR No último fim-de-semana como ministro das Finanças, Vítor Gaspar fez questão de vincar a sua posição sobre a matéria e revelar publicamente o que se sabia por portas e travessas. O ex-ministro das Finanças, com o apoio do primeiro-ministro, era praticamente o único membro do governo verdadeiramente empenhado em reduzir a despesa pública em 4700 milhões de euros. A mobilidade especial na função pública, a nova lei do trabalho, o novo sistema remuneratório, o corte nos suplementos salariais, as rescisões amigáveis e os despedimentos no Estado são algumas matérias que levantam muitas objecções no governo. E mais ainda as mexidas previstas no regime de pensões do Estado. Neste domínio, para além da linha vermelha de Paulo Portas à chamada TSU dos reformados, que obrigou o governo a horas extraordinárias e a demarches múltiplas para a troika aceitar a sua substituição por outros cortes equivalentes na despesa pública, o que arrepia muitos ministros, do PSD e do CDS, é a convergência entre os regimes da Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social. A esperança de muitos governantes é que a medida, que implica cortes nas pensões dos actuais reformados do Estado, seja chumbada pelo Tribunal Constitucional na altura própria.
E foram estas dúvidas que a equipa técnica da troika levou de Lisboa e que o Ministério das Finanças fez questão de tornar públicas. São estas dúvidas que levaram a equipa técnica a voltar a Portugal esta semana, para acompanhar de perto a crise na coligação, e continuar a preparar a chegada da missão principal da troika para o início da oitava avaliação, que continua prevista para o dia 15 de Julho.
E foram todas estas dúvidas que levam a troika a exigir do governo um novo e solene compromisso sobre o cumprimento das promessas de Maio. Preto no branco. Com pouca margem para recuos.
SEM MARGEM PARA RECUOS A crise na coligação fez soar os sinais de alarme em Bruxelas e Washington, como é natural. Mas fez mais do que isso. O discurso público e privado dos responsáveis da Comissão Europeia e do Eurogrupo foi muito claro. Não há margem para recuos no programa de reformas. "Esperamos uma clarificação da situação política quanto antes. Confiamos que a democracia portuguesa saberá encontrar uma solução que garanta que os sacrifícios dos portugueses, feitos até agora, não terão sido em vão", escreveu Durão Barroso sobre a situação portuguesa. "Assumo que a situação política em Portugal vai estabilizar e que Portugal vai permanecer comprometido com as medidas que fazem parte do programa", adiantou quarta-feira Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo. E da Alemanha da chanceler Angela Merkel veio um único recado: o programa de reformas em Portugal tem de continuar, custe o que custar.
Depois da crise que abalou o governo, credores querem aterrar em Lisboa no dia 15 com certezas na bagagem
A crise no governo não comoveu a troika. Nem as hesitações e as objecções do CDS e dos parceiros sociais alteraram a posição do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu. Os cortes na despesa pública têm de ir para a frente e nos calendários prometidos pelo governo por duas vezes. Na carta de Passos Coelho de 3 de Maio e posteriormente nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin quando Vítor Gaspar, depois de um fim-de-semana alucinante, com vetos de Paulo Portas, Conselhos de Ministros extraordinários e idas de urgência a Belém, teve luz verde do governo para fechar a sétima avaliação.
A exigência da troika passa por um novo compromisso formal do primeiro-ministro e da nova ministra das Finanças de que a legislação necessária e suficiente para avançarem os cortes irá mesmo para a frente e será aprovada a tempo e horas de modo a ter efeitos na despesa já este ano e em 2014. Aprovada e devidamente testada do ponto de vista constitucional com o seu envio para fiscalização preventiva pelo Presidente da República.
TROIKA DESCONFIADA As dúvidas da troika não começaram com a crise provocada pela demissão de Paulo Portas na terça-feira, conhecida pouco antes da posse de Maria Luís Albuquerque como ministra das Finanças, um nome que os credores internacionais aprovaram muito antes do líder do CDS conhecer a escolha de Passos Coelho. Com efeito, a missão técnica da troika, que chegou no dia 24 de Junho e saiu de Lisboa há uma semana, já levava na bagagem imensas dúvidas sobre a capacidade e vontade política do governo para cumprir os compromissos de Maio. A informação não podia ser mais verdadeira.
A DESPEDIDA DE GASPAR No último fim-de-semana como ministro das Finanças, Vítor Gaspar fez questão de vincar a sua posição sobre a matéria e revelar publicamente o que se sabia por portas e travessas. O ex-ministro das Finanças, com o apoio do primeiro-ministro, era praticamente o único membro do governo verdadeiramente empenhado em reduzir a despesa pública em 4700 milhões de euros. A mobilidade especial na função pública, a nova lei do trabalho, o novo sistema remuneratório, o corte nos suplementos salariais, as rescisões amigáveis e os despedimentos no Estado são algumas matérias que levantam muitas objecções no governo. E mais ainda as mexidas previstas no regime de pensões do Estado. Neste domínio, para além da linha vermelha de Paulo Portas à chamada TSU dos reformados, que obrigou o governo a horas extraordinárias e a demarches múltiplas para a troika aceitar a sua substituição por outros cortes equivalentes na despesa pública, o que arrepia muitos ministros, do PSD e do CDS, é a convergência entre os regimes da Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social. A esperança de muitos governantes é que a medida, que implica cortes nas pensões dos actuais reformados do Estado, seja chumbada pelo Tribunal Constitucional na altura própria.
E foram estas dúvidas que a equipa técnica da troika levou de Lisboa e que o Ministério das Finanças fez questão de tornar públicas. São estas dúvidas que levaram a equipa técnica a voltar a Portugal esta semana, para acompanhar de perto a crise na coligação, e continuar a preparar a chegada da missão principal da troika para o início da oitava avaliação, que continua prevista para o dia 15 de Julho.
E foram todas estas dúvidas que levam a troika a exigir do governo um novo e solene compromisso sobre o cumprimento das promessas de Maio. Preto no branco. Com pouca margem para recuos.
SEM MARGEM PARA RECUOS A crise na coligação fez soar os sinais de alarme em Bruxelas e Washington, como é natural. Mas fez mais do que isso. O discurso público e privado dos responsáveis da Comissão Europeia e do Eurogrupo foi muito claro. Não há margem para recuos no programa de reformas. "Esperamos uma clarificação da situação política quanto antes. Confiamos que a democracia portuguesa saberá encontrar uma solução que garanta que os sacrifícios dos portugueses, feitos até agora, não terão sido em vão", escreveu Durão Barroso sobre a situação portuguesa. "Assumo que a situação política em Portugal vai estabilizar e que Portugal vai permanecer comprometido com as medidas que fazem parte do programa", adiantou quarta-feira Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo. E da Alemanha da chanceler Angela Merkel veio um único recado: o programa de reformas em Portugal tem de continuar, custe o que custar.
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Ferreira Leite questiona se saída de Gaspar e demissão de Portas estão ligadas a um segundo resgate
“Tenho receio que estejamos numa situação muito pior do que aquela que nos é dada a saber”, afirmou a ex-ministra das Finanças, que questiona se a saída de Vítor Gaspar e o pedido de demissão de ministro Paulo Portas não estão relacionados com a possibilidade de se pedir um segundo resgate financeiro.
“Mais do que qualquer pessoa, o ministro das Finanças sabe as consequências para os mercados, para a reacção as pessoas” da sua demissão. “Tenho receio que estejamos numa situação muito pior do que aquela que nos é dada a saber”, afirmou Manuela Ferreira Leite no comentário semanal na TVI24.
E receia que o ministro saia “antes de isso ficar claro e antes de se poder dizer ou de se poder interpretar que essa situação grave que estará para aparecer é decorrente de termos perdido o ministro das Finanças. A saída não seria uma causa mas uma consequência”, adianta a ex-líder social-democrata.
“Gostava de saber o que pensava [Vítor Gaspar] sobre a possibilidade de um segundo resgate”, considerando que esse cenário “pode estar escondido.”
“Pode estar a preparar-se o caminho para virmos a dizer que tudo isto aconteceu por causa da ausência do ministro das Finanças” e “tenho exactamente a mesma dúvida em relação o ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, se também não está a tentar saltar fora no momento que sabe que o estar dentro pode ser algo bastante desgastante do ponto de vista político.”
Quanto a uma tomada de posição do Presidente da República, Ferreira Leite diz “não ter nenhuma dúvida” que Cavaco Silva vai intervir se “vir a coligação a desfazer-se. Não se pode pedir que ele tome essa decisão quando isto se passou em 24 horas e se calhar sem ele saber grandemente das coisas. Acho que isto está tudo muito confuso.”
No que respeita ao Executivo “não vejo motivos para não se manter, se [os líderes dos dois partidos] chegarem a um entendimento” para permitir que o Governo funcione, mas “com alguma dificuldade chegará o fim”, considera. “Mesmo que se recomponha, a coligação será um bocadinho formal, como as pessoas que se divorciam mas que vivem sob o mesmo tecto. “Estes dois partidos vão viver sob o mesmo tecto mas em quartos diferentes.”
“Tenho receio que estejamos numa situação muito pior do que aquela que nos é dada a saber”, afirmou a ex-ministra das Finanças, que questiona se a saída de Vítor Gaspar e o pedido de demissão de ministro Paulo Portas não estão relacionados com a possibilidade de se pedir um segundo resgate financeiro.
“Mais do que qualquer pessoa, o ministro das Finanças sabe as consequências para os mercados, para a reacção as pessoas” da sua demissão. “Tenho receio que estejamos numa situação muito pior do que aquela que nos é dada a saber”, afirmou Manuela Ferreira Leite no comentário semanal na TVI24.
E receia que o ministro saia “antes de isso ficar claro e antes de se poder dizer ou de se poder interpretar que essa situação grave que estará para aparecer é decorrente de termos perdido o ministro das Finanças. A saída não seria uma causa mas uma consequência”, adianta a ex-líder social-democrata.
“Gostava de saber o que pensava [Vítor Gaspar] sobre a possibilidade de um segundo resgate”, considerando que esse cenário “pode estar escondido.”
“Pode estar a preparar-se o caminho para virmos a dizer que tudo isto aconteceu por causa da ausência do ministro das Finanças” e “tenho exactamente a mesma dúvida em relação o ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, se também não está a tentar saltar fora no momento que sabe que o estar dentro pode ser algo bastante desgastante do ponto de vista político.”
Quanto a uma tomada de posição do Presidente da República, Ferreira Leite diz “não ter nenhuma dúvida” que Cavaco Silva vai intervir se “vir a coligação a desfazer-se. Não se pode pedir que ele tome essa decisão quando isto se passou em 24 horas e se calhar sem ele saber grandemente das coisas. Acho que isto está tudo muito confuso.”
No que respeita ao Executivo “não vejo motivos para não se manter, se [os líderes dos dois partidos] chegarem a um entendimento” para permitir que o Governo funcione, mas “com alguma dificuldade chegará o fim”, considera. “Mesmo que se recomponha, a coligação será um bocadinho formal, como as pessoas que se divorciam mas que vivem sob o mesmo tecto. “Estes dois partidos vão viver sob o mesmo tecto mas em quartos diferentes.”
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
psfg Escreveu:Caro A330,
O problema é mesmo esse..., quando não se faz parte do sistema como o Alvaro, é-se ridicularizado, caricaturado....
Isto é feito por quem faz parte do sistema com a boa ajuda da magnífica imprensa que temos.
Abc
PS: Estou em Gales
O próprio Gaspar era outro outsider, não devia favores a ninguém. Veio para fazer o seu trabalho.
Infelizmente o nosso povo perfeito resolveu criticar os erros que ele eventualmente tenha cometido e querem outra vez lá os políticos de sempre que tão perfeitamente levaram o país para o abismo.
Outra qualidade desses dois é não serem políticos de carreira.Trabalharam a sério , tiveram empregos a sério , e eram reconhecidamente bons antes de vir para o governo.
Há uns tempos atrás um amigo dizia-me que 90% das pessoas do mundo são estúpidas. Fiquei umas semanas com aquilo na cabeça , a pensar no número ,mas cada vez mais chego á conclusão que ele tem razão.
A330
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psfg Escreveu:Eu cada vez mais me convenço que Portugal tem o que merece...
No final desta história toda, PPC vai ficar como o irresponsável, o desajeitado politicamente. Gaspar vai ficar como o burro que não acertou uma...
No meio de alguns falhanços é pena que não se tenha noção da divida encapotada que existia em empresas públicas. Que se comparem déficits que não são comparáveis...
Que se construa uma "narrativa" como se diz agora em torno dos SWAPS e da ministra das finanças, quando durante anos ninguem mexeu uma palha para resolver o problema...que foi resolvido agora.
Que os Mários Nogueiras deste país berrem e berrem até conseguirem manter a situação e o situacionismo de classes de interesses instalados.
No fundo quem mais barulho tem feito, nem é sequer quem passa fome neste momento...mas sim quem vive instalado há muitas décadas.
Como dizia hoje se não estou em erro na Al Jazeera, há 10% da população ligada ao PC que se manifesta e provoca um ruido brutal.
Custa-me ver os jornais e tvs a debitarem asneira atrás de asneira..., não creio que seja por nenhuma agenda em particular mas apenas por histeria....
Ouvi ontem ou anteontem numa tv: "Centenas de pessoas manifestam-se no Marquês de Pombal pela demissão do governo"..., no entanto li num jornal online que eram cerca de 200. Vi as imagens e era muito mais provável que as "centenas" não passasem de "duas" centenas...
Custa-me ver Zorrinhos, Paulo Campos e outros mandarem sound bytes, arrogando-se de elevada moralidade e sentido de estado quando se tivessem vergonha estavam fechados em casa durante uns 10 anos depois de tudo o que se passou....
Até Teixeira dos Santos, pelo qual ainda tinha alguma consideração com uma entrevista estilo Sócrates...Como disse o Medina Carreira, "ele passou a a entrevista agarrado ao PEC 14 (sic), ou PEC 4 e ignorou o problema que vinha de trás".
E isto são os politicos profissionais e experientes. Para isto, prefiro um PPC desajeitado, sem sentido político ou como lhe chamam: teimoso.
Pq no meio de tudo o que se escreve, e lê os "melhores politicos" constroem a imagem que querem com a ajuda de uma imprensa histérica.
Li aqui em alguns posts que o Portas foi humilhado, que não foi informado sobre a ministra das finanças, etc...
Tenho duvidas que assim tenha sido. Entre o profissional Portas e o inapto PPC como alguns lhe chamam, prefiro o inapto.
Prefiro o erro honesto do que a ideia de sucesso que nos é iludida pelos tais políticos profissionais.
Não sei se alguem tem o artigo do expresso de sábado passado, antes desta crise. Eu tenho mas na edição do tablet. Vou tentar colocar aqui, mas deixo para já 2 excertos:
"Documentos não circulam para evitar fugas no Conselho de Ministros"
Só Passos ficou com as versões integrais dos documentos de Portas e Maduro, por causa das fugas de informação.
Desconfiança cresce no Governo
O documento completo elaborado por Paulo Portas sobre a reforma do Estado só foi entregue ao primeiro ministro, bem como do de Poiares Maduro sobre a nova estratégia de comunicação no Governo.
......
......
......Mas é indisfarçável o mal-estar que provoca no primeiro-ministro cada intervenção de Portas ao país em que o ministro de estado acaba por anunciar como ideias suas decisões que sabe estarem a ser preparadas no Governo.
Exemplo? Quando Paulo Portas veio defender como posição oficial do CDS a convergência dos sistemas de pensões público e privado ou a intenção de reformar o Estado por forma a poder reduzir a carga fiscal, isso mesmo teria sido discutido antes numa reunião com Passos,Portas, Gaspar e Maduro. E a forma como o ministro dos Negócios estrangeiros se antecipa, gerindo a seu favor a agenda politica, deixa um indisfarçável rasto de desagrado no núcleo duro do Executivo.
..........."
______________
De um outro artigo:
"Passos esperava mais de Portas na reforma do Estado"
......Mas também há reparos ao documento que é visto em São Bento como uma súmula de contributos dos outros ministros, "muito bom em soundbites" mas "um pouco vazio e avesso a riscos".
A demora na apresentação do guião é referida nos bastidores do Governo como prova de que o ministro dos Negócios Estrangeiros "empurrou com a barriga até poder". Primeiro era em Março, depois em Abril, logo a seguir ao DEO, depois no segundo aniversário do Governo, agora em meados de Julho.
"Com certeza que não vai ser em Agosto", referiu Passos Coelho em público quando, há dias, as televisões lhe perguntaram quando se conheceria o guião. Passos quer ter as medidas da reforma do estado aprovadas até 15 de Julho mas os diplomas concretos que terão de dar corpo e forma à reforma são de alto risco.
__________________________
Curiosamente li esta notícia depois da demissão do Portas. A ser verdade (é sempre esse o problema de ler jornais), percebe-se melhor esta história.
Por isso prefiro o inapto e teimoso PPC do que o hábil e magnifico político Portas.
Infelizmente creio que o PPC irá ser o monstro e ao fim de uns tempos o Portas surgirá como a Bela...
Espero que o governo não caia. Mas tb espero que o Portas saia.
No entanto uma parte de mim até queria ver o PS / Seguro / Bloco / PC..., sei lá qq um deles no poder. Indvidual, colectivamente ou coligados com o Portas (digo portas pq há gente no CDS que merece a minha admiração e respeito....embora vá diminuindo com a tolerância que vão dando ao Portas).
Gostava de ver, para ver a maravilha da politica de crescimento em acção. O paraíso na terra e tudo o mais que nos prometem....
Mas depois lembro-me que apesar de eu já não estar em Portugal, tenho aí familia, amigos e mesmo muitos portugueses que não conheço (como é ex. aqui o forum) que não merecem isso...
Portugal merecia, mas há muitos portugueses que não merecem...
Custa a crer como é que um país tão pequeno consegue estar tão podre.
Concordo com o que disse, mas não tenho esperança nenhuma no país.
Dizem agora que o Paulo Submarino vai ficar com a pasta da economia . O Álvaro deve cair. Mais um bom que vai.Podia ser meio atrapalhado a comunicar profissionalmente ,mas era bom.
Mais um que veio de fora , com know how de fora, que não estava comprado pelo sistema, que foi morto pela podridão vigente e a quem não interessa gente que queira reconstruir e acabar com a mesmice que reina há anos.
psfg,
Onde quer que esteja ,continue.Portugal continuará a ser um ótimo destino de férias.
A330
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Eu cada vez mais me convenço que Portugal tem o que merece...
No final desta história toda, PPC vai ficar como o irresponsável, o desajeitado politicamente. Gaspar vai ficar como o burro que não acertou uma...
No meio de alguns falhanços é pena que não se tenha noção da divida encapotada que existia em empresas públicas. Que se comparem déficits que não são comparáveis...
Que se construa uma "narrativa" como se diz agora em torno dos SWAPS e da ministra das finanças, quando durante anos ninguem mexeu uma palha para resolver o problema...que foi resolvido agora.
Que os Mários Nogueiras deste país berrem e berrem até conseguirem manter a situação e o situacionismo de classes de interesses instalados.
No fundo quem mais barulho tem feito, nem é sequer quem passa fome neste momento...mas sim quem vive instalado há muitas décadas.
Como dizia hoje se não estou em erro na Al Jazeera, há 10% da população ligada ao PC que se manifesta e provoca um ruido brutal.
Custa-me ver os jornais e tvs a debitarem asneira atrás de asneira..., não creio que seja por nenhuma agenda em particular mas apenas por histeria....
Ouvi ontem ou anteontem numa tv: "Centenas de pessoas manifestam-se no Marquês de Pombal pela demissão do governo"..., no entanto li num jornal online que eram cerca de 200. Vi as imagens e era muito mais provável que as "centenas" não passasem de "duas" centenas...
Custa-me ver Zorrinhos, Paulo Campos e outros mandarem sound bytes, arrogando-se de elevada moralidade e sentido de estado quando se tivessem vergonha estavam fechados em casa durante uns 10 anos depois de tudo o que se passou....
Até Teixeira dos Santos, pelo qual ainda tinha alguma consideração com uma entrevista estilo Sócrates...Como disse o Medina Carreira, "ele passou a a entrevista agarrado ao PEC 14 (sic), ou PEC 4 e ignorou o problema que vinha de trás".
E isto são os politicos profissionais e experientes. Para isto, prefiro um PPC desajeitado, sem sentido político ou como lhe chamam: teimoso.
Pq no meio de tudo o que se escreve, e lê os "melhores politicos" constroem a imagem que querem com a ajuda de uma imprensa histérica.
Li aqui em alguns posts que o Portas foi humilhado, que não foi informado sobre a ministra das finanças, etc...
Tenho duvidas que assim tenha sido. Entre o profissional Portas e o inapto PPC como alguns lhe chamam, prefiro o inapto.
Prefiro o erro honesto do que a ideia de sucesso que nos é iludida pelos tais políticos profissionais.
Não sei se alguem tem o artigo do expresso de sábado passado, antes desta crise. Eu tenho mas na edição do tablet. Vou tentar colocar aqui, mas deixo para já 2 excertos:
"Documentos não circulam para evitar fugas no Conselho de Ministros"
Só Passos ficou com as versões integrais dos documentos de Portas e Maduro, por causa das fugas de informação.
Desconfiança cresce no Governo
O documento completo elaborado por Paulo Portas sobre a reforma do Estado só foi entregue ao primeiro ministro, bem como do de Poiares Maduro sobre a nova estratégia de comunicação no Governo.
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......Mas é indisfarçável o mal-estar que provoca no primeiro-ministro cada intervenção de Portas ao país em que o ministro de estado acaba por anunciar como ideias suas decisões que sabe estarem a ser preparadas no Governo.
Exemplo? Quando Paulo Portas veio defender como posição oficial do CDS a convergência dos sistemas de pensões público e privado ou a intenção de reformar o Estado por forma a poder reduzir a carga fiscal, isso mesmo teria sido discutido antes numa reunião com Passos,Portas, Gaspar e Maduro. E a forma como o ministro dos Negócios estrangeiros se antecipa, gerindo a seu favor a agenda politica, deixa um indisfarçável rasto de desagrado no núcleo duro do Executivo.
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De um outro artigo:
"Passos esperava mais de Portas na reforma do Estado"
......Mas também há reparos ao documento que é visto em São Bento como uma súmula de contributos dos outros ministros, "muito bom em soundbites" mas "um pouco vazio e avesso a riscos".
A demora na apresentação do guião é referida nos bastidores do Governo como prova de que o ministro dos Negócios Estrangeiros "empurrou com a barriga até poder". Primeiro era em Março, depois em Abril, logo a seguir ao DEO, depois no segundo aniversário do Governo, agora em meados de Julho.
"Com certeza que não vai ser em Agosto", referiu Passos Coelho em público quando, há dias, as televisões lhe perguntaram quando se conheceria o guião. Passos quer ter as medidas da reforma do estado aprovadas até 15 de Julho mas os diplomas concretos que terão de dar corpo e forma à reforma são de alto risco.
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Curiosamente li esta notícia depois da demissão do Portas. A ser verdade (é sempre esse o problema de ler jornais), percebe-se melhor esta história.
Por isso prefiro o inapto e teimoso PPC do que o hábil e magnifico político Portas.
Infelizmente creio que o PPC irá ser o monstro e ao fim de uns tempos o Portas surgirá como a Bela...
Espero que o governo não caia. Mas tb espero que o Portas saia.
No entanto uma parte de mim até queria ver o PS / Seguro / Bloco / PC..., sei lá qq um deles no poder. Indvidual, colectivamente ou coligados com o Portas (digo portas pq há gente no CDS que merece a minha admiração e respeito....embora vá diminuindo com a tolerância que vão dando ao Portas).
Gostava de ver, para ver a maravilha da politica de crescimento em acção. O paraíso na terra e tudo o mais que nos prometem....
Mas depois lembro-me que apesar de eu já não estar em Portugal, tenho aí familia, amigos e mesmo muitos portugueses que não conheço (como é ex. aqui o forum) que não merecem isso...
Portugal merecia, mas há muitos portugueses que não merecem....
Abcs!
No final desta história toda, PPC vai ficar como o irresponsável, o desajeitado politicamente. Gaspar vai ficar como o burro que não acertou uma...
No meio de alguns falhanços é pena que não se tenha noção da divida encapotada que existia em empresas públicas. Que se comparem déficits que não são comparáveis...
Que se construa uma "narrativa" como se diz agora em torno dos SWAPS e da ministra das finanças, quando durante anos ninguem mexeu uma palha para resolver o problema...que foi resolvido agora.
Que os Mários Nogueiras deste país berrem e berrem até conseguirem manter a situação e o situacionismo de classes de interesses instalados.
No fundo quem mais barulho tem feito, nem é sequer quem passa fome neste momento...mas sim quem vive instalado há muitas décadas.
Como dizia hoje se não estou em erro na Al Jazeera, há 10% da população ligada ao PC que se manifesta e provoca um ruido brutal.
Custa-me ver os jornais e tvs a debitarem asneira atrás de asneira..., não creio que seja por nenhuma agenda em particular mas apenas por histeria....
Ouvi ontem ou anteontem numa tv: "Centenas de pessoas manifestam-se no Marquês de Pombal pela demissão do governo"..., no entanto li num jornal online que eram cerca de 200. Vi as imagens e era muito mais provável que as "centenas" não passasem de "duas" centenas...
Custa-me ver Zorrinhos, Paulo Campos e outros mandarem sound bytes, arrogando-se de elevada moralidade e sentido de estado quando se tivessem vergonha estavam fechados em casa durante uns 10 anos depois de tudo o que se passou....
Até Teixeira dos Santos, pelo qual ainda tinha alguma consideração com uma entrevista estilo Sócrates...Como disse o Medina Carreira, "ele passou a a entrevista agarrado ao PEC 14 (sic), ou PEC 4 e ignorou o problema que vinha de trás".
E isto são os politicos profissionais e experientes. Para isto, prefiro um PPC desajeitado, sem sentido político ou como lhe chamam: teimoso.
Pq no meio de tudo o que se escreve, e lê os "melhores politicos" constroem a imagem que querem com a ajuda de uma imprensa histérica.
Li aqui em alguns posts que o Portas foi humilhado, que não foi informado sobre a ministra das finanças, etc...
Tenho duvidas que assim tenha sido. Entre o profissional Portas e o inapto PPC como alguns lhe chamam, prefiro o inapto.
Prefiro o erro honesto do que a ideia de sucesso que nos é iludida pelos tais políticos profissionais.
Não sei se alguem tem o artigo do expresso de sábado passado, antes desta crise. Eu tenho mas na edição do tablet. Vou tentar colocar aqui, mas deixo para já 2 excertos:
"Documentos não circulam para evitar fugas no Conselho de Ministros"
Só Passos ficou com as versões integrais dos documentos de Portas e Maduro, por causa das fugas de informação.
Desconfiança cresce no Governo
O documento completo elaborado por Paulo Portas sobre a reforma do Estado só foi entregue ao primeiro ministro, bem como do de Poiares Maduro sobre a nova estratégia de comunicação no Governo.
......
......
......Mas é indisfarçável o mal-estar que provoca no primeiro-ministro cada intervenção de Portas ao país em que o ministro de estado acaba por anunciar como ideias suas decisões que sabe estarem a ser preparadas no Governo.
Exemplo? Quando Paulo Portas veio defender como posição oficial do CDS a convergência dos sistemas de pensões público e privado ou a intenção de reformar o Estado por forma a poder reduzir a carga fiscal, isso mesmo teria sido discutido antes numa reunião com Passos,Portas, Gaspar e Maduro. E a forma como o ministro dos Negócios estrangeiros se antecipa, gerindo a seu favor a agenda politica, deixa um indisfarçável rasto de desagrado no núcleo duro do Executivo.
..........."
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De um outro artigo:
"Passos esperava mais de Portas na reforma do Estado"
......Mas também há reparos ao documento que é visto em São Bento como uma súmula de contributos dos outros ministros, "muito bom em soundbites" mas "um pouco vazio e avesso a riscos".
A demora na apresentação do guião é referida nos bastidores do Governo como prova de que o ministro dos Negócios Estrangeiros "empurrou com a barriga até poder". Primeiro era em Março, depois em Abril, logo a seguir ao DEO, depois no segundo aniversário do Governo, agora em meados de Julho.
"Com certeza que não vai ser em Agosto", referiu Passos Coelho em público quando, há dias, as televisões lhe perguntaram quando se conheceria o guião. Passos quer ter as medidas da reforma do estado aprovadas até 15 de Julho mas os diplomas concretos que terão de dar corpo e forma à reforma são de alto risco.
__________________________
Curiosamente li esta notícia depois da demissão do Portas. A ser verdade (é sempre esse o problema de ler jornais), percebe-se melhor esta história.
Por isso prefiro o inapto e teimoso PPC do que o hábil e magnifico político Portas.
Infelizmente creio que o PPC irá ser o monstro e ao fim de uns tempos o Portas surgirá como a Bela...
Espero que o governo não caia. Mas tb espero que o Portas saia.
No entanto uma parte de mim até queria ver o PS / Seguro / Bloco / PC..., sei lá qq um deles no poder. Indvidual, colectivamente ou coligados com o Portas (digo portas pq há gente no CDS que merece a minha admiração e respeito....embora vá diminuindo com a tolerância que vão dando ao Portas).
Gostava de ver, para ver a maravilha da politica de crescimento em acção. O paraíso na terra e tudo o mais que nos prometem....
Mas depois lembro-me que apesar de eu já não estar em Portugal, tenho aí familia, amigos e mesmo muitos portugueses que não conheço (como é ex. aqui o forum) que não merecem isso...
Portugal merecia, mas há muitos portugueses que não merecem....
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