As Medidas da Troika para emprestar o dinheirinho
Elias Escreveu:Mares Escreveu:Concluí que para termos de comparação, colocar a informação do preço, utilizando uma média com os preços praticados em cada país, poderá ser o melhor.
Se não fosse assim, sería muito difícil fazerem-se as comparações.
Ah, sim, mas eu estou de acordo quanto a isto.
O que eu quis salientar é que fazendo as comparações desta maneira não podes concluir praticamente nada, porque médias sem indicações sobre os desvios-padrão (ou, se preferires, sobre o espectro de preços) não servem praticamente para nada.
É um pouco como comparares o salário médio nos vários países da Europa sem fazer referência ao leque salarial - dás uma imagem muito incompleta da realidade que pretendes retratar.
Compreendo o teu ponto de vista, mas pareçe-me que o preço da energia em Portugal está bem próxima à média dos 27 (EU-27). Isso dá uma indicação que estamos próximos de uma média global.
Apesar desse preço estar próxima da média dos 27, nosso poder de compra é batante mais baixo que a média... Isso poderá indicar que o custo da energia tem um peso maior para os portuguêses.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Mares Escreveu:Caro Zundy,
não consigo entender os seus comentários sobre o gráfico que coloca em anexo.
A energia em Portugal não é das mais baratana Europa e também não encontra-se muito afastada da média dos 27 (EU-27).
Também podemos observar que, alguns países com maior poder de compra que os portuguêses, tem um custo pela energia muito mais baixo que o nosso (exemplo: frança, finlândia ou reino unido).
Também não entendo como vê o IVA ser o nosso problema, visto que existe uma diversidade grande de impostos que afectam o preço final. O que interessa é o preço final, o poder de compra de cada povo e as fontes utilizadas para produzir essa energia.
Entendo que temos subsidiado a energia em Portugal, não pelo IVA, mas sim por "outros impostos".
Se o IVA subir, significará que terêmos uma eneria mais cara e que esse aumento serão receitas para o Estado.
A "troika" quer que o Estado cobre mais impostos, para assim garantír o $$ deles.
Caro Mares,
Eu não disse que o IVA era um problema, referi na página 4 que há um défice tarifário, uma dívida "oculta" e isso sim é o maior problema para mim, os preços da nossa energia não reflectem o seu custo real, mas que alguém terá que suportar de qualquer forma, sejam os clientes, sejam os contribuintes.
Depois quando falei posteriormente do IVA, foi em termos comparativos, quando comparamos coisas é sempre boa ideia analisar essas coisas.
Tudo o que referi foi apenas para desmontar o mito dos preços na média. Estão na média por duas razões, uma porque parte dos custos estão a acumular numa dívida, dois porque o Estado em relação à maioria dos países está a fazer uma distorção fiscal.
Eu nem sequer sou especial opositor de energias renováveis, antes pelo contrário, só acho é que a aposta deveria ser feita de forma mais gradual adaptando-se à subida dos preços dos combustíveis fosseis, e sobretudo, o que abomino mesmo, são as constantes mentiras e propaganda sobre a nossa realidade energética. Este modelo energético de que Socrates tanto se gaba ao pavonear-se por conferências e jornais do mundo está nos a custar caro e ainda vai custar mais.
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jorgemmc Escreveu:O meu exercício teórico interessou para mostrar que o problema não é o sistema, são os portugueses.
O teu exercício mostrou que o sistema permite a rotatividade dos partidos. É bom, é sinal que é uma democracia. Mais ou menos boa, mas uma democracia.
O teu exercício não demonstrou que uma rotatividade dos partidos fosse capaz de corrigir todos os males de que a organização da nossa sociedade padece, e cuja correcção é fundamental para resolvermos os nossos problemas.
O problema está no funcionamento das instituições, no seio do próprio regime.
É preciso rasgar a constituição e fazer uma nova do zero.
Editado pela última vez por migluso em 7/5/2011 0:22, num total de 1 vez.
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Mares Escreveu:Concluí que para termos de comparação, colocar a informação do preço, utilizando uma média com os preços praticados em cada país, poderá ser o melhor.
Se não fosse assim, sería muito difícil fazerem-se as comparações.
Ah, sim, mas eu estou de acordo quanto a isto.
O que eu quis salientar é que fazendo as comparações desta maneira não podes concluir praticamente nada, porque médias sem indicações sobre os desvios-padrão (ou, se preferires, sobre o espectro de preços) não servem praticamente para nada.
É um pouco como comparares o salário médio nos vários países da Europa sem fazer referência ao leque salarial - dás uma imagem muito incompleta da realidade que pretendes retratar.
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Elias Escreveu:Viva Mares,
Olhando para o documento disponibilizado encontrei quase no final a seguinte informação sobre metodologia:
The price information includes:
• National average prices;
Ou seja, estes preços baseiam-se em médias.
No entanto, como sabemos, há muitas formas de calcular médias. Diferentes ponderações podem ser atribuídas e isso tem influência no resultado final a que se chega.
Desconheço quais as ponderações utilizadas neste caso em concreto, mas não me é difícil imaginar que diferentes critérios de ponderação possam estar na origem de discrepâncias relativamente a outros "estudos".
1 abraço,
Elias
Olá Elias,
eu só tentei entender o gráfico e os comentários sobre ele. Tenho uma interpretação diferente daquele que foi referído.
Possivelmente temos um custo pela energia "entre o razoável, com tendência para cara". Mas para isso sería necessário aprofundar no assunto.
Também fui ao documento em anexo e vi o que tu referes.
Concluí que para termos de comparação, colocar a informação do preço, utilizando uma média com os preços praticados em cada país, poderá ser o melhor.
Se não fosse assim, sería muito difícil fazerem-se as comparações.
Abraço,
Mares.
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MarcoAntonio Escreveu:Uma das coisas que tenho proposto é formar movimentos na sociedade civil e fora do circuito politico-partidário (e das eleições, ir a votos não resulta porque eram precisos para cima de 4 a 5 milhões de votos) para pressionar a classe política a fazer a regeneração a partir de dentro.
O meu exercício teórico interessou para mostrar que o problema não é o sistema, são os portugueses.
Por isso, tanto o meu exercício numérico como a tua sugestão de formação de movimentos cívicos têm as mesmas possibilidades de concretização: nenhumas. Porque as pessoas que NÃO produzem aquele tipo de votação são as mesmas que NÃO formam movimentos cívicos capazes de levar os partidos à mudança.
Realmente tens razão, a Irlanda (como qualquer outro país pela mesma razão) não é exemplo porque está cheia de irlandeses e não de portugueses.

"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
Viva Mares,
Olhando para o documento disponibilizado encontrei quase no final a seguinte informação sobre metodologia:
The price information includes:
• National average prices;
Ou seja, estes preços baseiam-se em médias.
No entanto, como sabemos, há muitas formas de calcular médias. Diferentes ponderações podem ser atribuídas e isso tem influência no resultado final a que se chega.
Desconheço quais as ponderações utilizadas neste caso em concreto, mas não me é difícil imaginar que diferentes critérios de ponderação possam estar na origem de discrepâncias relativamente a outros "estudos".
1 abraço,
Elias
Olhando para o documento disponibilizado encontrei quase no final a seguinte informação sobre metodologia:
The price information includes:
• National average prices;
Ou seja, estes preços baseiam-se em médias.
No entanto, como sabemos, há muitas formas de calcular médias. Diferentes ponderações podem ser atribuídas e isso tem influência no resultado final a que se chega.
Desconheço quais as ponderações utilizadas neste caso em concreto, mas não me é difícil imaginar que diferentes critérios de ponderação possam estar na origem de discrepâncias relativamente a outros "estudos".
1 abraço,
Elias
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Já conhecem? Está giro!
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“Buy high, sell higher...”.
Zundy Escreveu:richardj Escreveu:já agora, não encontrei o link que queria mas encontrei um relatório do eurstat minimamente actual (o que eu tinha visto era sobre o final de 2010 e este é do 1º semestre de 2010)
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... 046-EN.PDF
Obrigado pelo link.
Se você reparar bem no gráfico, além da questão do défice tarifário que abordei na página 5 há aqui mais um pormenor que tem servido de cortina de fumo sobre os custos da energia em Portugal em relação à média europeia. É que o IVA sobre a electricidade em Portugal é (vai deixar de ser) mais baixo. O Estado (nós) não só tem subsidiado bastante a energia como não se tem financiado tanto com ela como a maioria dos países. Com o IVA a subir por imposição da troika e com a dívida do défice tarifário não é difícil de perceber que devemos ter das electricidades mais cara da Europa. É apenas mais uma das muitas situações em que estamos a "cair na real".
Caro Zundy,
não consigo entender os seus comentários sobre o gráfico que coloca em anexo.
A energia em Portugal não é das mais baratana Europa e também não encontra-se muito afastada da média dos 27 (EU-27).
Também podemos observar que, alguns países com maior poder de compra que os portuguêses, tem um custo pela energia muito mais baixo que o nosso (exemplo: frança, finlândia ou reino unido).
Também não entendo como vê o IVA ser o nosso problema, visto que existe uma diversidade grande de impostos que afectam o preço final. O que interessa é o preço final, o poder de compra de cada povo e as fontes utilizadas para produzir essa energia.
Entendo que temos subsidiado a energia em Portugal, não pelo IVA, mas sim por "outros impostos".
Se o IVA subir, significará que terêmos uma eneria mais cara e que esse aumento serão receitas para o Estado.
A "troika" quer que o Estado cobre mais impostos, para assim garantír o $$ deles.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Eu não fui à manif da geração à rasca.
Mas iria, com toda a minha força, a uma manif do povo que exigisse uma reforma profunda no funcionamento das instituições (da tal partidocracia), desde que em traços gerais me revisse nas reivindicações, obviamente.
Será que um documento que apresentasse meia dúzia ou uma dúzia de medidas, simples e objectivas, de aprofundamento democrático do regime teria o mesmo apoio nas ruas? Eu estou lá.
Ou um abaixo assinado à Troika a exigir a implementação de reformas desse tipo? Eu assino por baixo.
Hoje, amanhã ou para o ano. Com Passos ou com Sócrates (bati na madeira, fiquem descansados).
Bom fim-de-semana
Mas iria, com toda a minha força, a uma manif do povo que exigisse uma reforma profunda no funcionamento das instituições (da tal partidocracia), desde que em traços gerais me revisse nas reivindicações, obviamente.
Será que um documento que apresentasse meia dúzia ou uma dúzia de medidas, simples e objectivas, de aprofundamento democrático do regime teria o mesmo apoio nas ruas? Eu estou lá.
Ou um abaixo assinado à Troika a exigir a implementação de reformas desse tipo? Eu assino por baixo.
Hoje, amanhã ou para o ano. Com Passos ou com Sócrates (bati na madeira, fiquem descansados).
Bom fim-de-semana
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Ainda me converto em Troitskista...


As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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artista Escreveu:Marco, em termos concretos o que é que defendes então que se faça? Se calhar já o escreveste para ai mas eu não tenho lido as resmas de conteúdos que se têm aqui escrito nos últimos dias!
Isto, por exemplo:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &start=611
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
E a Irlanda não é um bom exemplo no sentido de que é uma Democracia mais avançada do que a nossa, com uma cultura democrática à frente da nossa.
A título de exemplo, na Irlanda nos últimos 15 anos realizaram-se 10 referendos de revisão constitucional (lá o povo tem voz na decisão de como funciona a sua democracia).
Os partidos políticos em Portugal proibiram-te em 1976 de referendar a Constituição que acabaram de redigir!
Em Portugal por seu turno fizeram-se 3 referendos: um sobre o aborto, outro sobre a regionalização e outro sobre... o aborto.
Também não sobra muitos mais assuntos para referendar...
A título de exemplo, na Irlanda nos últimos 15 anos realizaram-se 10 referendos de revisão constitucional (lá o povo tem voz na decisão de como funciona a sua democracia).
Os partidos políticos em Portugal proibiram-te em 1976 de referendar a Constituição que acabaram de redigir!
Em Portugal por seu turno fizeram-se 3 referendos: um sobre o aborto, outro sobre a regionalização e outro sobre... o aborto.
Também não sobra muitos mais assuntos para referendar...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:amsfsma Escreveu::evil: A Troika falhou em não cortar na partidocracia, nomeadamente:(...)
É a "única coisa" onde falta agora mexer...
O resto do trabalho já está definido, os partidos nem se precisam de preocupar muito com a coisa que a troika terá as costas largas!
Mas fico espantado quando há quem diga que não é a altura para lutar por isso...
![]()
Então quando é que vai ser?
Se o povo não o exige agora - e o único poder que tem é o da exigência e reside nas cordas vocais, não passa pelo voto - também não vai exigir quando a troika for embora e a poeira assentar, né?
Depois regressa tudo às suas vidinhas...
Eu francamente nem sei que diga. É frustrante verificar que um povo efectivamente não quer o melhor para si, não tem o mínimo sentido de perspectiva e entretem-se a discutir camisolas e os aspectos meramente conjunturais da coisa política, nunca se preocupando com o estrutural...
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Marco, em termos concretos o que é que defendes então que se faça? Se calhar já o escreveste para ai mas eu não tenho lido as resmas de conteúdos que se têm aqui escrito nos últimos dias!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Jorge, mas o que é que interessa fazer exercicios numéricos sobre aquilo que não acreditamos (como tu proprio admites) que vá acontecer. Uma revolução pelo voto é possível? Teoricamente é, é só uma questão de atirarmos com números a gosto. É real e razoavelmente possível?
Não!
Nem tu, nem eu controlamos os votos dos outros...
Mesmo que todos os abstencionistas fossem votar e todos votassem no mesmo partido pequeno, esse partido continuava sem poder para efectuar as alterações profundas no regime político e tornar-nos uma democracia mais parecida com as outras boas democracias (e mesmo que tivesse, ainda era preciso que o quisesse).
Sejamos razoáveis. Aquilo que descreves não vai acontecer... nem nada que se assemelhe!
Não!
Nem tu, nem eu controlamos os votos dos outros...
Mesmo que todos os abstencionistas fossem votar e todos votassem no mesmo partido pequeno, esse partido continuava sem poder para efectuar as alterações profundas no regime político e tornar-nos uma democracia mais parecida com as outras boas democracias (e mesmo que tivesse, ainda era preciso que o quisesse).
Sejamos razoáveis. Aquilo que descreves não vai acontecer... nem nada que se assemelhe!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Imagine
O poder passa pelo voto. O facto de o povo português ter usado essa "arma" para fazer tiro ao alvo com os dedos dos próprios pés é que pode dar a ideia de que não serve para nada.
Na Irlanda, o maior partido foi esmagado precisamente pelo voto (http://electionsireland.org/).
Aqui, em 2009, tivemos isto:
PS: 97 deputados
PSD: 81
CDS: 21
BE: 16
PC: 15
Imaginemos que tínhamos isto nas próximas eleições:
CDS: 90 deputados
MEP: 25
MPT: 25
PND: 25
BE: 15
PC: 15
MRPP: 15
PS: 10
PSD: 10
Esquecendo a ordem e o vencedor (porque quem manda nisto nos próximos tempos é a troika) parece-me que isso faria os 2 principais partidos pensar seriamente sobre o que andaram a fazer.
Não acredito que uma "revolução" do género da que esbocei acima alguma vez se concretize, mas que é possível, sem mudar de sistema, na minha opinião é.
Disclaimer: Nunca votei em nenhum dos partidos acima referidos.

Na Irlanda, o maior partido foi esmagado precisamente pelo voto (http://electionsireland.org/).
Aqui, em 2009, tivemos isto:
PS: 97 deputados
PSD: 81
CDS: 21
BE: 16
PC: 15
Imaginemos que tínhamos isto nas próximas eleições:
CDS: 90 deputados
MEP: 25
MPT: 25
PND: 25
BE: 15
PC: 15
MRPP: 15
PS: 10
PSD: 10
Esquecendo a ordem e o vencedor (porque quem manda nisto nos próximos tempos é a troika) parece-me que isso faria os 2 principais partidos pensar seriamente sobre o que andaram a fazer.
Não acredito que uma "revolução" do género da que esbocei acima alguma vez se concretize, mas que é possível, sem mudar de sistema, na minha opinião é.
Disclaimer: Nunca votei em nenhum dos partidos acima referidos.
"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
A-330 Escreveu:Agora, à boa maneira tuga ,nos próximos anos estarão todos empenhados em descobrir brechas para dar literalmente a volta aos textos.
È esperar para ver.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=483053
A330
Este será o grande desafio.... aplicar as medidas com rigôr.
Um dia depois de anunciado o acordo e já querem mudar os termos nele contído .... é preciso ter muito descaramento.
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amsfsma Escreveu::evil: A Troika falhou em não cortar na partidocracia, nomeadamente:(...)
É a "única coisa" onde falta agora mexer...
O resto do trabalho já está definido, os partidos nem se precisam de preocupar muito com a coisa que a troika terá as costas largas!
Mas fico espantado quando há quem diga que não é a altura para lutar por isso...

Então quando é que vai ser?
Se o povo não o exige agora - e o único poder que tem é o da exigência e reside nas cordas vocais, não passa pelo voto - também não vai exigir quando a troika for embora e a poeira assentar, né?
Depois regressa tudo às suas vidinhas...
Eu francamente nem sei que diga. É frustrante verificar que um povo efectivamente não quer o melhor para si, não tem o mínimo sentido de perspectiva e entretem-se a discutir camisolas e os aspectos meramente conjunturais da coisa política, nunca se preocupando com o estrutural...



FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.

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Pata-Hari Escreveu:O que eu acho "adorável" é alguém achar que pode mostrar "à troika que “esta filosofia de cortes cegos não funciona”. Como se neste momento algum tuga pudesse abrir o bico e piar, achar o que quer que fosse. O que o tuga acha, o que o tuga quer, tem resultados à vista. Agora é comer e calar e quem dá o pão, também dá a educação.
Isto parece-me claro para todos, os que não o admitem é porque lhes dá jeito... enfim talvez haja alguns que ainda não estão mesmo a ver a coisa, são a excepção que confirma a regra!

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Pata-Hari Escreveu:O que eu acho "adorável" é alguém achar que pode mostrar "à troika que “esta filosofia de cortes cegos não funciona”. Como se neste momento algum tuga pudesse abrir o bico e piar, achar o que quer que fosse. O que o tuga acha, o que o tuga quer, tem resultados à vista. Agora é comer e calar e quem dá o pão, também dá a educação.
(ai que me está a dar para a pirosisse, agora todos dias apareço com um ditado popular meio-trocado).
Ai Pata Pata , segundo soube da última vez que o FMI andou por ca não recebemos a ultima tranche do emprestimo , pois não estavamos a cumprir o acordado.
Agora será diferente? Tenho muitas duvidas! Vamos tentar aldrabar , fazer as coisas pela metade para mostrar esforço, mas como sempre não vamos fazer nada de radical.
Simplesmente porque não se pode e muito menos se quer. Os donos do Poder ja ca andam desde muito antes do 25 de Abril e não vão abdicar dele assim de mão beijada. E o País só muda quando eles sairem.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
O que eu acho "adorável" é alguém achar que pode mostrar "à troika que “esta filosofia de cortes cegos não funciona”. Como se neste momento algum tuga pudesse abrir o bico e piar, achar o que quer que fosse. O que o tuga acha, o que o tuga quer, tem resultados à vista. Agora é comer e calar e quem dá o pão, também dá a educação.
(ai que me está a dar para a pirosisse, agora todos dias apareço com um ditado popular meio-trocado).
(ai que me está a dar para a pirosisse, agora todos dias apareço com um ditado popular meio-trocado).
Agora, à boa maneira tuga ,nos próximos anos estarão todos empenhados em descobrir brechas para dar literalmente a volta aos textos.
È esperar para ver.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=483053
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Re: Um texto interessante do maradona.
Jolly Roger Escreveu:rg7803 Escreveu:Precisa-se de doutorados numa universidade estrangeira para presidente do PSD (Setembro de 2011) e futuro Primeiro-ministro de Portugal (2014)
A minha teoria é a seguinte, e é muito simples, como um doce: nos próximos 3 anos, Portugal será, com a graça de deus, governado pelo FMI e pela Alemanha. Se isso é verdade, ter em São Bento o Sócrates, o Pedro Passos Coelho, o Albiol ou o Arbeola é rigorosamente indiferente à sucessão de acontecimentos que de hoje em diante prosperarão pela sociedade portuguesa. Nada correrá excepcionalmente mal, nada correrá substancialmente bem. Sucede, com essa medida, que o meu desejo em punir o Sócrates e o Partido Socialista não é maior que a necessidade que sinto e vejo em não premiar uma carreira política como a do Pedro Passos Coelho, que não distingo do percurso que os dejectos fazem num esgoto a céu aberto. Ora, parece-me claro que o Primeiro-ministro a eleger em Junho se-lo-à por três anos, na medida em que por essa altura não só toda a gente estará metodicamente intoxicada com a teoria do "estrangeiro", como as oposições estarão de olho afiado no re-inicio das políticas que nos levarão novamente à ajuda externa (a 2 de Outubro de 2021), e portanto abertas a forçar uma crise política. O que repousa em mim como uma evidência luzidia é que se eu quero, como quero, o PSD no Governo quando os poderes executivos voltarem para o palco da Assembleia da República, o melhor é deixar que seja o Partido Socialista a desbastar-se contra as "instancias internacionais", e não o PSD; se for o Pedro Passos Coelho a faze-lo, o mais certo é termos Sócrates, de 2014 em diante, outra vez a retomar a "aposta nas energias alternativas" e essas merdas assim. Por outro lado, se o PSD conseguir eleger-se governo com um Pedro Passos Coelho na sua liderança, estará a reforçar-se o sinal de que em democracia literalmente qualquer um pode chegar ao poder, e todos nós, as pessoas de Direita, sabemos que à frente do povo não pode estar o povo nem ninguém remotamente parecido ao povo.
Daqui:
http://acausafoimodificada.blogs.sapo.pt/
Esse doutorado em Universidade Estrangeira não é do povo?
Então se não é do povo é de onde?
Nenhum doutorado em Universidade estrangeira é do povo?
Se não são do povo são de onde?
As Universidades estrangeiras não têm lá ninguém do povo?
Se têm e não deviam ter como é que lá foram parar?
O Pedro Passos Coelho é do povo e não devia ser? Mas se não fosse do povo nem parecido com o povo de onde seria?
O José Sócrates que tem estado à frente do povo também é do povo?
Tirando a escolha para primeiro ministro de um animal do jardim zoológico que seja doutorado numa Universidade ainda que portuguesa, há alguma outra hipótese de nos salvaguardarmos de escolher alguém do povo para estar à frente do povo?
...
joly jumper,
caso não tenhas percebido trata-se de um artigo publicado num blog; tens o link aí tb
podes sempre indagar o maradona quanto às tuas duvidas existenciais, mas o mais certo é - dado conhecer a peça - mandar-te para o *****, por achar-te um idiota com problemas de literacia...
posso contudo dar-te a minha opinião:
a historia dos doutorados e das universidade estrangeira é um fait-divers no artigo; está lá para compor o ramalhete
o que ele indaga é o que será menos mau: socrates agora (por pouco tempo e controlado) ou depois (mais tempo e descontrolado) até novo tombo
a questão do povo é interessante: eu proprio já tenho perguntado se será relevante ou não; cá, aparentemente é!
“Buy high, sell higher...”.