TGV
pmpcpinto Escreveu:Retirado do portal "Sapo"
"O Governo diz que só pode avançar com as obras da ligação de alta velocidade no troço Poceirão–Caia depois do visto prévio do Tribunal de Contas, o que deve demorar pelo menos um mês, disse à Lusa fonte da tutela.
O concurso já não tinha sido feito e as obras já não tinham arrancado para este troço?!?
Fonte oficial do ministério das Obras Públicas lembrou que o TGV sempre foi considerado pelo Governo como uma prioridade no que diz respeito ao troço Poceirão-Caia porque “já tinha as taxas de juro negociadas e estava concursado e adjudicado”, mas sublinhou que as obras só podem avançar após o visto prévio do Tribunal de Contas (TC).
“O troço Poceirão-Caia decorre com a sua tramitação normal e aguarda o visto prévio”, declarou, acrescentando que foram pedidos esclarecimentos adicionais sobre o contrato.
Taxas de juro baixas, até acredito, mas quando aos custos de manutenção... deveriam ser bem piores que a Refer, CP, Metro, etc... mas nada que o povo não possa pagar!!!
Para além disso, não tinham dito que a obra ficava de graça para o estado?!?!
Quanto ao troço Poceirão-Lisboa, que incluiu a Terceira Travessia sobre o Tejo, as “obras não estão concursadas e estão a ser reavaliadas, tendo em conta a situação financeira do país”, adiantou Paulo Lagarto. O concurso Poceirão-Lisboa foi anulado em setembro de 2010 e o Governo tinha seis meses para lançar o novo concurso, prazo que terminou a 17 de março.
Num despacho publicado em Diário da República a 17 de setembro, o Executivo justificou a decisão com a “significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira” de Portugal, situação decorrente da “grave e conhecida crise financeira mundial”.
Não havendo lugar a este segundo concurso, e ficando inviabilizada a obra, haverá lugar a um “processo negocial” com os consórcios concorrentes, disse a mesma fonte.
A Tave Tejo, que integra a espanhola FCC (26 por cento), as portuguesas Ramalho Rosa-Cobetar (um por cento) e Conduril (nove por cento) e os italianos da Impregilo (25 por cento) e da Cimolai (quatro por cento), bem como a sociedade gestora de participações sociais EHST - European High Speed Trains (35 por cento), já anunciou que vai exigir ao Governo português 10,6 milhões de euros por gastos no concurso público, entretanto suspenso, do troço Lisboa-Poceirão da ligação de alta velocidade."
Agora o Sócrates deveria ser condenado por gestão danosa!!!
Será que apenas o povinho conseguiu ver que fazer o concurso era um erro dado que o custo da obra era enorme face aos problemas que toda a sociedade estava e está a viver? É por estas e por outras e por não haver culpados que continuamos com todos os males que merecemos...
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Não é verdade que os trabalhos só possam avançar com o visto do triunal de contas, como exemplo, temos a Auto-Estrada Transmontana, Auto-Estrada Douro Litoral .....
A falta de visto "apenas" impede os pagamentos por parte do Dono de Obra, daí o consórcio ELOS ainda não ter recebido nenhuma tranche.
Além do mais nesta fase estão a ser executados trabalhos de revisão de projectos, estudos geológicos/geotécnicos e etc. daí não ser correcto dar a entender que não há trabalhos feitos.
Pedro
A falta de visto "apenas" impede os pagamentos por parte do Dono de Obra, daí o consórcio ELOS ainda não ter recebido nenhuma tranche.
Além do mais nesta fase estão a ser executados trabalhos de revisão de projectos, estudos geológicos/geotécnicos e etc. daí não ser correcto dar a entender que não há trabalhos feitos.
Pedro
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
Retirado do portal "Sapo"
"O Governo diz que só pode avançar com as obras da ligação de alta velocidade no troço Poceirão–Caia depois do visto prévio do Tribunal de Contas, o que deve demorar pelo menos um mês, disse à Lusa fonte da tutela.
Fonte oficial do ministério das Obras Públicas lembrou que o TGV sempre foi considerado pelo Governo como uma prioridade no que diz respeito ao troço Poceirão-Caia porque “já tinha as taxas de juro negociadas e estava concursado e adjudicado”, mas sublinhou que as obras só podem avançar após o visto prévio do Tribunal de Contas (TC).
“O troço Poceirão-Caia decorre com a sua tramitação normal e aguarda o visto prévio”, declarou, acrescentando que foram pedidos esclarecimentos adicionais sobre o contrato.
Quanto ao troço Poceirão-Lisboa, que incluiu a Terceira Travessia sobre o Tejo, as “obras não estão concursadas e estão a ser reavaliadas, tendo em conta a situação financeira do país”, adiantou Paulo Lagarto. O concurso Poceirão-Lisboa foi anulado em setembro de 2010 e o Governo tinha seis meses para lançar o novo concurso, prazo que terminou a 17 de março.
Num despacho publicado em Diário da República a 17 de setembro, o Executivo justificou a decisão com a “significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira” de Portugal, situação decorrente da “grave e conhecida crise financeira mundial”.
Não havendo lugar a este segundo concurso, e ficando inviabilizada a obra, haverá lugar a um “processo negocial” com os consórcios concorrentes, disse a mesma fonte.
A Tave Tejo, que integra a espanhola FCC (26 por cento), as portuguesas Ramalho Rosa-Cobetar (um por cento) e Conduril (nove por cento) e os italianos da Impregilo (25 por cento) e da Cimolai (quatro por cento), bem como a sociedade gestora de participações sociais EHST - European High Speed Trains (35 por cento), já anunciou que vai exigir ao Governo português 10,6 milhões de euros por gastos no concurso público, entretanto suspenso, do troço Lisboa-Poceirão da ligação de alta velocidade."
"O Governo diz que só pode avançar com as obras da ligação de alta velocidade no troço Poceirão–Caia depois do visto prévio do Tribunal de Contas, o que deve demorar pelo menos um mês, disse à Lusa fonte da tutela.
Fonte oficial do ministério das Obras Públicas lembrou que o TGV sempre foi considerado pelo Governo como uma prioridade no que diz respeito ao troço Poceirão-Caia porque “já tinha as taxas de juro negociadas e estava concursado e adjudicado”, mas sublinhou que as obras só podem avançar após o visto prévio do Tribunal de Contas (TC).
“O troço Poceirão-Caia decorre com a sua tramitação normal e aguarda o visto prévio”, declarou, acrescentando que foram pedidos esclarecimentos adicionais sobre o contrato.
Quanto ao troço Poceirão-Lisboa, que incluiu a Terceira Travessia sobre o Tejo, as “obras não estão concursadas e estão a ser reavaliadas, tendo em conta a situação financeira do país”, adiantou Paulo Lagarto. O concurso Poceirão-Lisboa foi anulado em setembro de 2010 e o Governo tinha seis meses para lançar o novo concurso, prazo que terminou a 17 de março.
Num despacho publicado em Diário da República a 17 de setembro, o Executivo justificou a decisão com a “significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira” de Portugal, situação decorrente da “grave e conhecida crise financeira mundial”.
Não havendo lugar a este segundo concurso, e ficando inviabilizada a obra, haverá lugar a um “processo negocial” com os consórcios concorrentes, disse a mesma fonte.
A Tave Tejo, que integra a espanhola FCC (26 por cento), as portuguesas Ramalho Rosa-Cobetar (um por cento) e Conduril (nove por cento) e os italianos da Impregilo (25 por cento) e da Cimolai (quatro por cento), bem como a sociedade gestora de participações sociais EHST - European High Speed Trains (35 por cento), já anunciou que vai exigir ao Governo português 10,6 milhões de euros por gastos no concurso público, entretanto suspenso, do troço Lisboa-Poceirão da ligação de alta velocidade."
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
TGV é brinquedo para meninos ricos, assim como os submarinos.
Todos criticam os submarinos, mas depois querem TGV?
O tuga não tem dinheiro para andar em TGV.
Todos criticam os submarinos, mas depois querem TGV?
O tuga não tem dinheiro para andar em TGV.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
-
- Mensagens: 7051
- Registado: 6/11/2002 22:32
- Localização: Toquio
pmpcpinto Escreveu:Apesar de não se especialista em vias de comunicação, penso que basta adaptar a ponte que utiliza a bitola ibérica, para receber bitoloa europeia.
Trazer pela ponte 25 Abril logo para começar, implicaria provavelmente um acréscimo de uns 30 minutos em relação a uma ligação directa pela TTT (terceira travessia Tejo).
Mas mudar a bitola é praticamente impossível, teria que mudar a bitola da linha toda de Pinhal Novo por exemplo até Lisboa (Entrecampos/Oriente) e não apenas na ponte 25 de Abril. E o que faria a todos os comboios que circulam neste troço ? Suburbanos da Fertagus (Lisboa-Setúbal) ou mesmo os longo curso (Oriente - Algarve). Deixariam de poder circular. Já para não falar nos transtornos e custos de tais obras.
As únicas alternativas seriam:
- Levar o TGV ao Pinhal Novo, e haver a partir daí um serviço shuttle até Entrecampos/Oriente, serviço Alfa para o norte e sul, entre outros. Solução pouco recomendável obrigar passageiros com destino a Lisboa a mudar de comboio. Soma mais uns 10/15 minutos de tempo perdido à competitividade do projecto e não sei se a 25 de abril permite todo este tráfego adicional com alguma fluidez. Mas parece-me este o menor dos males.
- Usar comboios de bi-bitola, os espanhóis tem investido muito nesta área, mas pelo que sei apenas dão 250km/h, ou seja, a linha perdia competitividade e já não teria uma exploração de 300km/h Lisboa Madrid, além do atraso desse desvio pela 25 de Abril.
http://adfer.cp.pt/ferxxi/ed5cn1/pdf/Paginas113.pdf
http://en.wikipedia.org/wiki/Variable_gauge_axles#Spain
Um grande berbicacho tudo isto, não há soluções boas incluindo indemnizações. O ideal era ter adiado e nunca ter assinado o contrato da 1ªPPP ((Caia/Poceirão), agora não sei o que vão fazer a tudo isto.
Editado pela última vez por Zundy em 12/4/2011 11:10, num total de 1 vez.
- Mensagens: 63
- Registado: 26/2/2011 23:03
- Localização: 16
AutoMech Escreveu:pmpcpinto Escreveu:Continuo a achar que se não tivesse havido esta crise politica, o governo ia construir o TGV e fazê-lo passar pela ponte 25 de Abril.
Mas a 25 de Abril tem capacidade para ser ajustada, de forma a levar um TGV, além dos comboios normais da margem sul ?
Apesar de não se especialista em vias de comunicação, penso que basta adaptar a ponte que utiliza a bitola ibérica, para receber bitoloa europeia.
Pedro
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
pepi Escreveu:pmpcpinto Escreveu:Continuo a achar que se não tivesse havido esta crise politica, o governo ia construir o TGV e fazê-lo passar pela ponte 25 de Abril.
Pedro
Mesmo com a crise política, provavelmente é isso que vai acontecer...
Pelo menos com trânsito num sentido. (o do inferno)
-
- Mensagens: 1154
- Registado: 24/6/2006 12:52
- Localização: Via Lactea
pmpcpinto Escreveu:Continuo a achar que se não tivesse havido esta crise politica, o governo ia construir o TGV e fazê-lo passar pela ponte 25 de Abril.
Mas a 25 de Abril tem capacidade para ser ajustada, de forma a levar um TGV, além dos comboios normais da margem sul ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
-
- Mensagens: 9360
- Registado: 4/6/2010 12:12
- Localização: 16
A confusão das notícias que têm saída sobre o TGV é tanta, que leva as pessoas a pensarem que o TGV (já) parou. Resta saber se é descuido ou não.
Continuo a achar que se não tivesse havido esta crise politica, o governo ia construir o TGV e fazê-lo passar pela ponte 25 de Abril.
Pedro
Continuo a achar que se não tivesse havido esta crise politica, o governo ia construir o TGV e fazê-lo passar pela ponte 25 de Abril.
Pedro
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
Quando se fala de primeiro troço normalmente quer-se dizer o troço Poceirão-Caia e o segundo, o troço Poceirão-Lisboa...
Mas de facto, pelas empresas envolvidas, parece tratar-se do que referes...
Mas de facto, pelas empresas envolvidas, parece tratar-se do que referes...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
-
- Administrador Fórum
- Mensagens: 40913
- Registado: 4/11/2002 22:16
- Localização: Porto
A informação é meio confusa, esta notícia da manhã refere o primeiro troço também:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=478737
(...)
O mesmo jornal refere que "quer o Ministério das Finanças, quer o Ministério das Obras Públicas, mobilizaram as suas equipas de juristas para tentar encontrar uma justificação legal para o Estado não ter de pagar as indemnizações que os consórcios privados concorrentes ao primeiro troço do TGV já anunciaram que vão reclamar".
(...)
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=478737
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
-
- Administrador Fórum
- Mensagens: 40913
- Registado: 4/11/2002 22:16
- Localização: Porto
O Dono de Obra (Rave) é obrigado a pagar os trabalhos executados.
Neste caso a Rave retirou-o do TC, pois devia saber que ele não ía passar. Mas mesmo que venha recusado o visto, podem contestar ou alterá-lo.
Todo este processo é uma vergonha, pois toda a gente sabia, antes da assinatura do contrato com o consócio ELOS, que o TGV dificilmente ia para a frente, mas mesmo assim seguiram com o processo.
Quanto milhões vai custar aos contribuintes esta teimosia? É Rave, é a indminização ao consócio Elos, é a indminização aos outros consorciados da 2.ª PPP, é os pareceres, estudos .......
Pedro
Neste caso a Rave retirou-o do TC, pois devia saber que ele não ía passar. Mas mesmo que venha recusado o visto, podem contestar ou alterá-lo.
Todo este processo é uma vergonha, pois toda a gente sabia, antes da assinatura do contrato com o consócio ELOS, que o TGV dificilmente ia para a frente, mas mesmo assim seguiram com o processo.
Quanto milhões vai custar aos contribuintes esta teimosia? É Rave, é a indminização ao consócio Elos, é a indminização aos outros consorciados da 2.ª PPP, é os pareceres, estudos .......
Pedro
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
pmpcpinto Escreveu:Li ainda que as obras no terreno não podem começar sem o visto do TC, o que é errado, apenas não podem ser feitos pagamentos sem o visto do TC.
E se as obras começarem e o TC chumbar ? O Estado, (além de outras indemnizações que possam existir), tem de indemnizar por esse trabalho, presumo ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
-
- Mensagens: 9360
- Registado: 4/6/2010 12:12
- Localização: 16
Há muita informação e a maior parte dela não está correcta.
Ao contrário do noticiado o contrato já está no Tribunal de Contas à cerca de 1 mês, pelo que, o prazo está a esgotar-se e deve estar ai a vir recusado.
Li ainda que as obras no terreno não podem começar sem o visto do TC, o que é errado, apenas não podem ser feitos pagamentos sem o visto do TC.
Como expemplo disso tivemos a Auto-Estrada Transmontana.
Pedro
Ao contrário do noticiado o contrato já está no Tribunal de Contas à cerca de 1 mês, pelo que, o prazo está a esgotar-se e deve estar ai a vir recusado.
Li ainda que as obras no terreno não podem começar sem o visto do TC, o que é errado, apenas não podem ser feitos pagamentos sem o visto do TC.
Como expemplo disso tivemos a Auto-Estrada Transmontana.
Pedro
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
Pois é Pedro, nem me tinha apercebido que o cancelamento era apenas do troço Lisboa - Poceirão (e obviamente da terceira travessia), mas que se mantinha o Poceirão - Caia.
CDS-PP: É preciso suspender TGV no troço Poceirão-Caia
segunda-feira, 11 de Abril de 2011 | 16:43
O líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, desafiou hoje o Governo a assumir a suspensão da construção do TGV entre Caia e Poceirão, afirmando que a obra não tem sentido perante a situação financeira do País.
"Há três dias que Portugal pediu ajuda externa e até ao momento o Governo ainda não disse porque é que não adia o TGV entre Poceirão e Caia. Numa altura em que Portugal não tem dinheiro (...) ninguém compreende a teimosia do Governo em manter uma obra que vai ter como consequência o aumento exponencial do endividamento em Portugal", afirmou.
O Diário Económico escreve hoje que o Governo decidiu não avançar com o segundo concurso para a construção do troço do comboio de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e o Poceirão.
Para o líder parlamentar do CDS-PP, é indispensável que o Governo suspenda a construção do troço Poceirão-Caia já que se esta obra for em frente "o resto é inevitável".
"Ninguém irá de camioneta ou de táxi ou a pé entre Lisboa e o Poceirão e por isso mesmo enquanto e Governo não adiar o TGV entre Caia e o Poceirão todo o resto se vai tornar mais tarde ou mais cedo inevitável, quer a ligação entre Lisboa e o Poceirão, quer a terceira travessia quer até eventualmente a ligação ao novo aeroporto e até mesmo o novo aeroporto", sublinhou.
Reclamando que o CDS "tinha razão" quando há um ano, "ainda antes da assinatura dos contratos", apresentou um projecto para suspender o troço Caia-Poceirão "não obrigando Portugal a pagar indemnizações".
"Toda a esquerda se uniu para chumbar essa proposta. Outros partidos calaram-se muito relativamente a esta matéria e o CDS manteve-se sempre coerente. Continuamos a perguntar ao Governo quando é que vai assumir a suspensão da construção do TGV entre Poceirão e Caia", afirmou.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... 585&page=1
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
-
- Mensagens: 9360
- Registado: 4/6/2010 12:12
- Localização: 16
Esta notícia não está correcta.
Troço Poceirão/Lisboa/TTT:
Concorrente n.º 1 - Agrupamento -ELOS - Ligações de Alta Velocidade
Concorrente n.º 2 - Agrupamento - ALTAVIA TEJO - Infraestruturas de Alta Velocidade
Concorrente n.º 3 - Agrupamento -TAVE Tejo
Mais, dá a entender que o governo parou o TGV, mas apenas fala em não lançar a 2.º PPP.
Pedro
Troço Poceirão/Lisboa/TTT:
Concorrente n.º 1 - Agrupamento -ELOS - Ligações de Alta Velocidade
Concorrente n.º 2 - Agrupamento - ALTAVIA TEJO - Infraestruturas de Alta Velocidade
Concorrente n.º 3 - Agrupamento -TAVE Tejo
Mais, dá a entender que o governo parou o TGV, mas apenas fala em não lançar a 2.º PPP.
Pedro
-
- Mensagens: 624
- Registado: 25/5/2009 10:34
- Localização: Oeiras
Ainda bem que parou. Levem alguns dedos mas não arranquem o braço.
Isto foi há uma semana. Mas, como sabemos, o mundo muda muito no espaço de uma semana:
<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/jNIeGA5E_F8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Isto foi há uma semana. Mas, como sabemos, o mundo muda muito no espaço de uma semana:
<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/jNIeGA5E_F8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
-
- Mensagens: 9360
- Registado: 4/6/2010 12:12
- Localização: 16
E Pronto, depois de centenas de milhões de euros em projectos, estudos e agora indeminizações fica tudo na mesma...
É à grande e á portugues...
Obras públicas
Governo deixa cair TGV e concurso para a nova ponte
Nuno Miguel Silva
11/04/11 00:05
enviar noticia
A construção da linha de Alta Velocidade Lisboa Madrid foi, desde a primeira hora, uma das bandeiras do primeiro-ministro José Sócrates.
A construção da linha de Alta Velocidade Lisboa Madrid foi, desde a primeira hora, uma das bandeiras do primeiro-ministro José Sócrates.
O Executivo decidiu não avançar com o segundo concurso para a construção e exploração do troço de alta velocidade entre Lisboa e o Poceirão.
O Governo decidiu não avançar com o segundo concurso para a construção e exploração do troço de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e o Poceirão. Após vários avanços e recuos, o Governo decidiu não avançar com o segundo troço da linha de TGV entre Lisboa e Madrid, mesmo arriscando o pagamento de indemnizações de mais de uma centena de milhões de euros aos consórcios privados que se candidataram ao primeiro concurso - FCC e Mota-Engil.
Segundo o Diário Económico apurou junto de diversas fontes ligadas ao processo, José Sócrates e António Mendonça tinham tudo pronto para avançar com o segundo concurso, mas numa versão reduzida em relação ao primeiro concurso. Tal como o Diário Económico avançou em primeira mão, no passado dia 17 de Março, o Governo e a RAVE, empresa pública responsável pelo condução deste projecto, tinham preparada para ir a Conselho de Ministros uma versão reduzida do primeiro concurso.
Abandonavam-se os acessos rodoviários e ferroviários, caía o tabuleiro rodoviário da ponte, adiado para melhor oportunidade; e desistia-se também da ligação rodoviária ao novo aeroporto internacional de Lisboa.
Mas, depois de várias tentativas para não ultrapassar o prazo de seis meses após a suspensão do primeiro concurso, que terminava a meados de Março, José Sócrates e António Mendonça, ministro das Obras Públicas, ter-se-ão sentido isolados em relação ao projecto dentro do próprio Executivo.
É à grande e á portugues...
Obras públicas
Governo deixa cair TGV e concurso para a nova ponte
Nuno Miguel Silva
11/04/11 00:05
enviar noticia
A construção da linha de Alta Velocidade Lisboa Madrid foi, desde a primeira hora, uma das bandeiras do primeiro-ministro José Sócrates.
A construção da linha de Alta Velocidade Lisboa Madrid foi, desde a primeira hora, uma das bandeiras do primeiro-ministro José Sócrates.
O Executivo decidiu não avançar com o segundo concurso para a construção e exploração do troço de alta velocidade entre Lisboa e o Poceirão.
O Governo decidiu não avançar com o segundo concurso para a construção e exploração do troço de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e o Poceirão. Após vários avanços e recuos, o Governo decidiu não avançar com o segundo troço da linha de TGV entre Lisboa e Madrid, mesmo arriscando o pagamento de indemnizações de mais de uma centena de milhões de euros aos consórcios privados que se candidataram ao primeiro concurso - FCC e Mota-Engil.
Segundo o Diário Económico apurou junto de diversas fontes ligadas ao processo, José Sócrates e António Mendonça tinham tudo pronto para avançar com o segundo concurso, mas numa versão reduzida em relação ao primeiro concurso. Tal como o Diário Económico avançou em primeira mão, no passado dia 17 de Março, o Governo e a RAVE, empresa pública responsável pelo condução deste projecto, tinham preparada para ir a Conselho de Ministros uma versão reduzida do primeiro concurso.
Abandonavam-se os acessos rodoviários e ferroviários, caía o tabuleiro rodoviário da ponte, adiado para melhor oportunidade; e desistia-se também da ligação rodoviária ao novo aeroporto internacional de Lisboa.
Mas, depois de várias tentativas para não ultrapassar o prazo de seis meses após a suspensão do primeiro concurso, que terminava a meados de Março, José Sócrates e António Mendonça, ministro das Obras Públicas, ter-se-ão sentido isolados em relação ao projecto dentro do próprio Executivo.
Lose your opinion, not your money
-
- Mensagens: 8980
- Registado: 27/6/2009 22:08
- Localização: Sniper World
Aqui está o link:
http://www.larazon.es/noticia/910-renfe ... ias-al-ave
Preços (aproximados) para dia 20/04 só ida Valencia - Madrid
AVE - 80€ turista - 143€ executiva
Busca por edrams para Aviao
- 40€ uma companhia
- 90€ Iberia para horário único e 100€ para diversos horários
Edit:
Presumo que os preços da Ryanair estivessem pelos 40 ou menos, portanto, o dobro...
http://www.larazon.es/noticia/910-renfe ... ias-al-ave
Preços (aproximados) para dia 20/04 só ida Valencia - Madrid
AVE - 80€ turista - 143€ executiva
Busca por edrams para Aviao
- 40€ uma companhia
- 90€ Iberia para horário único e 100€ para diversos horários
Edit:
Presumo que os preços da Ryanair estivessem pelos 40 ou menos, portanto, o dobro...
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Re: Ryanair "no volverá a operar" la ruta entre Va
Lion_Heart Escreveu:Agora como o tgv vai dar prejuizo sempre! eu garanto isso! alguém vai ter coragem para o encerrar?
Já citei anteriormente uma notícia dos resultados da RENFE este ano que pela primeira vez deu lucro por causa do AVE.
Os preços não os sei mas consultando as páginas da RENFE é fácil saber e comparar com qualquer portalque venda bilhetes de avião.
Eu diria que deve ser o dobro do preço, mas é só palpite...
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Re: Ryanair "no volverá a operar" la ruta entre Va
Muffin Escreveu:A propósito do que se falou um pouco atrás sobre a concorrência Comboio-aviao.
Distância Valência-Madrid - 352kms. - Tempo comboio: 1h50mn.
El presidente de Ryanair, Michael O'Leary, ha asegurado que la aerolínea de bajo coste "ha dejado de operar" la ruta entre Valencia y Madrid y "no volverá a operarla en el futuro", debido a que "no puede competir con el AVE".
Preguntado en un desayuno informativo por los planes de la compañía para su ruta entre Valencia y Madrid, el presidente de Ryanair ha señalado que ésta "no empezará otra vez".
"La ruta entre Valencia y Madrid no empezará otra vez porque ahora no se puede competir en una ruta corta con el tren de alta velocidad", ha afirmado O'Leary, quien ha remarcado que la compañía ha dejado de operar ese vuelo, "y no lo operará en el futuro".
in http://www.eleconomista.es/flash/notici ... -AVE-.html
Muffin , qual era o preço do bilhete do avião e qual é o preço do AVE para o mesmo trajecto? Deve ser mais do dobro.
A Ryanair é uma empresa privada, e quando uma rota deixa de ser competitiva é logo encerrada. A ryanair não faz favores a ninguém.
Agora como o tgv vai dar prejuizo sempre! eu garanto isso! alguém vai ter coragem para o encerrar?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
-
- Mensagens: 7051
- Registado: 6/11/2002 22:32
- Localização: Toquio
Ryanair "no volverá a operar" la ruta entre Valenc
A propósito do que se falou um pouco atrás sobre a concorrência Comboio-aviao.
Distância Valência-Madrid - 352kms. - Tempo comboio: 1h50mn.
El presidente de Ryanair, Michael O'Leary, ha asegurado que la aerolínea de bajo coste "ha dejado de operar" la ruta entre Valencia y Madrid y "no volverá a operarla en el futuro", debido a que "no puede competir con el AVE".
Preguntado en un desayuno informativo por los planes de la compañía para su ruta entre Valencia y Madrid, el presidente de Ryanair ha señalado que ésta "no empezará otra vez".
"La ruta entre Valencia y Madrid no empezará otra vez porque ahora no se puede competir en una ruta corta con el tren de alta velocidad", ha afirmado O'Leary, quien ha remarcado que la compañía ha dejado de operar ese vuelo, "y no lo operará en el futuro".
in http://www.eleconomista.es/flash/notici ... -AVE-.html
Distância Valência-Madrid - 352kms. - Tempo comboio: 1h50mn.
El presidente de Ryanair, Michael O'Leary, ha asegurado que la aerolínea de bajo coste "ha dejado de operar" la ruta entre Valencia y Madrid y "no volverá a operarla en el futuro", debido a que "no puede competir con el AVE".
Preguntado en un desayuno informativo por los planes de la compañía para su ruta entre Valencia y Madrid, el presidente de Ryanair ha señalado que ésta "no empezará otra vez".
"La ruta entre Valencia y Madrid no empezará otra vez porque ahora no se puede competir en una ruta corta con el tren de alta velocidad", ha afirmado O'Leary, quien ha remarcado que la compañía ha dejado de operar ese vuelo, "y no lo operará en el futuro".
in http://www.eleconomista.es/flash/notici ... -AVE-.html
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx