Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Pedro Passos Coelho

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Krupper » 21/4/2011 10:27

Está o circo armado no PSD... É impressionante os tiros que conseguem dar nos pés mesmo tendo tudo a seu favor para fazerem um bom resultado.
 
Mensagens: 705
Registado: 30/9/2010 13:54

por Elias » 21/4/2011 10:12

António Capucho recusou ser subalterno de Fernando Nobre
21 Abril 2011 | 09:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

António Capucho desvendou porque recusou concorrer às eleições pelo PSD: não aceita que Fernando Nobre fique à sua frente nas preferências para a presidência da Assembleia da República. A confissão consta de uma carta enviada aos "amigos e Companheiros" do PSD-Cascais.

António Capucho não gostou de ter sido preterido por Passos Coelho na corrida ao lugar de presidente da Assembleia da República. E foi por ter entendido que tem mais perfil do que Fernando Nobre para o lugar de segunda figura da Nação que recusou o convite do líder laranja para integrar as listas do PSD nas próximas eleições de 5 de Junho.

Os motivos de António Capucho, que há cerca de uma semana tinha invocado razões "íntimas" e independentes da liderança de Pedro Passos Coelho, estão hoje explicados no jornal "Sol", e em discurso directo. O antigo presidente da Câmara de Cascais enviou um email ao PSD-Cascais onde explica a par e passo os contactos que manteve com o líder do PSD, o seu juízo sobre a impreparação de Fernando Nobre para o cargo, e os motivos pelos quais se sente traído pela escolha.

Para Capucho, só há três pessoas que poderiam legitimamente ultrapassá-lo na candidatura a presidente da Assembleia da República: Manuela Ferreira Leite, Luís Marques Guedes ou Mota Amaral. Fernando Nobre, embora tenha qualidades pessoais e cívicas, "é politicamente inconsistente como abundantemente demonstrou na última campanha eleitoral", além de não ter "curriculum político minimanente comparável" ao seu.

Para Capucho é "grave", "chocante" e "inexplicável" o compromisso de candidatar Nobre "à Presidência da Assembleia da República. Estamos a falar da segunda figura do Estado que pode ser chamado a qualquer momento a substituir o Presidente da República, caso em que teríamos um político sem preparação e anti-europeísta no cargo cimeiro do Estado", atira Capucho.

Um curriculum que contrasta com a sua vasta experiência política. Desculpando-se pela "imodéstia", António Capucho puxa das suas credenciais para recordar que já foi vice-presidente do parlaemnto Europeu, Ministro dos Assuntos Parlamentares e líder parlamentar, "para além de todos os outros cargos que o meu curriculum atesta. Fui cabeça de lista em Setúbal e em Faro, ganhei eleições para o Parlamento Europeu contra o PS com João Cravinho, e obtive por três vezes mais de 50% dos votos para a Câmara de Cascais". Ignorado que foi o seu curriculum, Capucho preferiu ficar de fora.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por Elias » 19/4/2011 22:43

Placebo Escreveu:Mas extremismos não servem para nada como sabe.


Extremismo: termo utilizado para classificar opiniões diferentes da nossa.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por Placebo » 19/4/2011 18:55

Placebo escreveu:
Mas eu vejo e muito o significado do voto em branco! Pelas razões mencionadas que reforço e pelo seu significado. Continue a ficar em casa e um dia descobre que lhe retiraram o direito de voto...pois, como sabe o país por agora já não é nosso.


Oh meu caro amigo, nada tenho nada contra. Mas apenas se isso for feito ao abrigo de um princípio que muito prezo: "no taxation without representation".

Traduzindo: se não posso votar, se não me dão direito a ser representado, então que eu não seja obrigado a contribuir [com os meus impostos].

É justo, não é?

Caro Sr. Elias,

A sua ideia num plano teórico parece-me interessante. Se calhar somente quando o voto em branco tiver representatividade, e não o da abstenção é que talvez alguém o possa sugerir. :wink: Teóricamente falando, claro está. E sim, pode sempre votar, ninguém o impede, pode é não ter alternativas credíveis, mas isso é outra coisa. Leva-nos uma vez mais ao voto em branco, não é?
Se o futuro da democracia no mundo será esse que sugere, não sei. Mas sei que até lá, vivemos neste tempo e estamos a usufruir de muitos equipamentos e serviços pagos por todos para os quais todos temos de contribuir se vivmos em sociedade. Compreendo que em democracia temos tantas vezes de gramar com injustiças que às vezes quase nos levam ao desespero e nos colocam entre o tudo e o nada. Mas extremismos não servem para nada como sabe. Saúde. CPS
 
Mensagens: 42
Registado: 29/9/2008 14:47
Localização: 16

por tncm » 19/4/2011 18:44

Se o nosso engenheiro trapalhão Socas teve 1,5 legislaturas completas com o crédito do povo, porque não poderá o Sr. Passos Coelho ter oportunidade semelhante? Fará pior... só se sofresse uma lobotomia e continuasse a governar!

Temos de ter presente que "cartas" temos na mão... é óbvio que só o PS ou PSD têm força para atingir votos para governo, portanto, e graças ao nosso bem amado 25 de Abril (ou o armagedão de Portugal) temos 2 hipóteses: a senda da continuidade com quem já deu provas de insanidade, irresponsabilidade, imaturidade e vigarice, ou arriscamos o pescoço com o Sr. Passos.... alguém tem outra solução sem passar por uma revolução militar?! Parece-me que não...
"There are two times in a man's life when he should not speculate: when he can't afford it and when he can."
Pudd'nhead Wilson's New Calendar
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 746
Registado: 7/3/2010 16:49
Localização: Portugal

por Mares » 19/4/2011 17:46

pocoyo Escreveu:
Mares Escreveu:Poucas semanas atrás defendia que não se devia mexer nas reformas, mesmo nas mais altas.... e agora vem falar que estas devam ser limites...

Acreditas? Eu não....


É mais uma à "Troca-Passos"....

Mais um tiro no pé, para não variar...


Acho que o homem afinal não é tão burro como parecia.

Muito bem PPC.


Antes defendia esse eleitorado (são 600 mil votos)... agora diz que já não é bem assim ...

Está enviando mensagens contraditorias ...
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

por rmachado » 19/4/2011 16:32

Plafonamento das pensões.. uhm... menos descontos? E o resto?

Alguém conhece o sistema em Espanha?

De qq maneira isto será para o futuro, e para agora? Vai acabar com as reformas após x anos em alguns cargos?
 
Mensagens: 2125
Registado: 24/8/2004 10:42
Localização: Carregado

por otangas » 19/4/2011 15:54

Mares Escreveu:Poucas semanas atrás defendia que não se devia mexer nas reformas, mesmo nas mais altas.... e agora vem falar que estas devam ser limites...

Acreditas? Eu não....


É mais uma à "Troca-Passos"....

Mais um tiro no pé, para não variar...



Estamos a falar de coisas diferentes. O aqui foi referido prende-se com uma orientação estratégica sobre o sentido a dar ao modelo da Segurança Social a longo prazo. Não estamos a falar de medidas de austeridade de curto prazo.

A curto prazo, as medidas de austeridade serão ditadas por terceiros, tendo em conta objectivos rápidos de redução da despesa.

Para mim, mais importante agora é discutir opções estratégicas que reformulem profundamente o País, a 5/10/15 anos, para não termos o FMI a bater-nos à porta daqui uma outra vintena de anos.


E nesse sentido, fica outra notícia:

Passos Coelho: RTP tem de custar "muito menos dinheiro"

O líder do PSD avisou que caso seja eleito primeiro-ministro a empresa terá de funcionar com menos do que os 300 milhões de euros anuais que custa actualmente ao erário público. E lembrou que as empresas não podem sobreviver se continuarem a pagar salários acima da produtividade.
No "Fórum TSF", em que participou esta manhã, Pedro Passos Coelho não defendeu a privatização da RTP, mas frisou que os custos da estação de televisão pública terão de ser reduzidos. "Isso algum governo vai ter de fazer", referiu.

"A factura a pagar todos os anos pelos contribuintes à RTP custa tanto quanto o governo queria ir buscar às pensões e reformas: mais de 300 milhões de euros por ano, em média. Podemos ter um bom serviço público por muito menos do que este valor", sustentou Passos.

Quanto à Caixa Geral de Depósitos, voltou a defender a privatização parcial, mantendo o Estado a maioria do capital. Considerando-a “a mais relevante instituição financeira do País”, Passos lembrou que ela precisa de intervir sobretudo na área financeira, a que lhe diz respeito”. Duvida, no entanto, da utilidade dos serviços que presta nos seguros e da saúde, “áreas onde o mercado funciona em sistema concorrencial”.

“A maioria de capital tem de ser pública, mas podia ter participação de privados. A Caixa Geral de Depósito tem de explicar não só ao Estado, mas a todos os accionistas, aquilo que faz”, resumiu o presidente social-democrata.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 422
Registado: 25/3/2009 22:02
Localização: 16

por pocoyo » 19/4/2011 15:38

Mares Escreveu:Poucas semanas atrás defendia que não se devia mexer nas reformas, mesmo nas mais altas.... e agora vem falar que estas devam ser limites...

Acreditas? Eu não....


É mais uma à "Troca-Passos"....

Mais um tiro no pé, para não variar...


Acho que o homem afinal não é tão burro como parecia.

Muito bem PPC.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2056
Registado: 15/1/2010 15:30

por Mares » 19/4/2011 15:34

Poucas semanas atrás defendia que não se devia mexer nas reformas, mesmo nas mais altas.... e agora vem falar que estas devam ser limites...

Acreditas? Eu não....


É mais uma à "Troca-Passos"....

Mais um tiro no pé, para não variar...



otangas Escreveu:Depois de tantas vezes ter sido falado aqui no forum, aqui vai uma boa ideia (proposta?) lançada pelo Pedro Passos Coelho.

É de orientações estratégicas deste tipo que interessa começar a discutir, em vez de telefonemas/reuniões e convites feitos a independentes...

Passos Coelho: Limitar valores de reforma "acabará por ser o caminho"

O líder do PSD defendeu na TSF que "o Estado não deve assegurar uma reforma acima de um determinado valor", o que conduziria à redução das contribuições para a Segurança Social. Quanto às empresas públicas, se não cumprirem objectivos "o Estado pode ter boas razões para substituir a administração".
Começando por criticar que haja "pessoas que recebem reformas desproporcionadas face aos descontos que fizeram para a Segurança Social" – "alguns têm reformas elevadas mas não fizeram descontos que as justifiquem" –, Pedro Passos Coelho acrescentou depois ser defensor de que "o Estado não deve assegurar uma reforma acima de um determinado valor, como em Espanha que é de 2.500 euros".

“Significa isto o plafonamento. Mas significa também que essas pessoas não precisam de fazer o mesmo volume de descontos. Julgo que este acabará por ser o caminho”, apontou o líder social-democrata, que participou esta manhã no "Fórum TSF".

A alguns dias de fechar o programa eleitoral do partido, Passos Coelho volta a insistir numa questão de que é há muito defensor. E que tem sido contestado sobretudo pelos partidos da esquerda, que alertam para o risco de, ao introduzir limites às contribuições para a Segurança Social, os trabalhadores comecem a descontar para regimes privados de pensões, descapitalizando o sistema público de Segurança Social.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

por otangas » 19/4/2011 14:32

Depois de tantas vezes ter sido falado aqui no forum, aqui vai uma boa ideia (proposta?) lançada pelo Pedro Passos Coelho.

É de orientações estratégicas deste tipo que interessa começar a discutir, em vez de telefonemas/reuniões e convites feitos a independentes...

Passos Coelho: Limitar valores de reforma "acabará por ser o caminho"

O líder do PSD defendeu na TSF que "o Estado não deve assegurar uma reforma acima de um determinado valor", o que conduziria à redução das contribuições para a Segurança Social. Quanto às empresas públicas, se não cumprirem objectivos "o Estado pode ter boas razões para substituir a administração".
Começando por criticar que haja "pessoas que recebem reformas desproporcionadas face aos descontos que fizeram para a Segurança Social" – "alguns têm reformas elevadas mas não fizeram descontos que as justifiquem" –, Pedro Passos Coelho acrescentou depois ser defensor de que "o Estado não deve assegurar uma reforma acima de um determinado valor, como em Espanha que é de 2.500 euros".

“Significa isto o plafonamento. Mas significa também que essas pessoas não precisam de fazer o mesmo volume de descontos. Julgo que este acabará por ser o caminho”, apontou o líder social-democrata, que participou esta manhã no "Fórum TSF".

A alguns dias de fechar o programa eleitoral do partido, Passos Coelho volta a insistir numa questão de que é há muito defensor. E que tem sido contestado sobretudo pelos partidos da esquerda, que alertam para o risco de, ao introduzir limites às contribuições para a Segurança Social, os trabalhadores comecem a descontar para regimes privados de pensões, descapitalizando o sistema público de Segurança Social.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 422
Registado: 25/3/2009 22:02
Localização: 16

por Mares » 19/4/2011 14:28

Desta vez está coerente... o chumbo ao PEC foi pelo "simples" motivo que não eram necessárias mais medidas....

Naturalmente que não tem propostas para apresentar....


PSD não sugeriu medidas na reunião com a "troika"

A delegação social-democrata não apresentou ainda qualquer medida de consolidação orçamental à equipa negocial formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, que esteve esta manhã na sede do PSD.
Segundo garantiu esta manhã no “Fórum TSF” o presidente do partido, a equipa constituída por Eduardo Catroga, Carlos Moedas e Abel Mateus transmitiu apenas as “linhas gerais” daquilo que o partido pretende propor no seu programa eleitoral como modelo de governação.

Nesta fase não apresentamos ainda medidas. A ‘troika’ só a partir da próxima semana é que testará com o governo português e com os partidos que poderão assumir responsabilidades de governação, as medidas mais concretas que serão incluídas no programa de ajustamento macroeconómico”, resumiu Pedro Passos Coelho.

O líder do PSD insistiu que, uma vez que o programa de ajuda será cumprido pelo governo eleito a 5 de Junho, um sistema de ajuda intercalar “teria sido o mais desejável”, o que deixaria para o próximo Executivo a negociação de algumas medidas concretas. “Sabemos que isso hoje não é possível”, lamentou.

Antes, Passos Coelho garantira já que o PSD “nunca ficará na circunstância de dizer que vai bloquear esta ajuda, na medida em que o País precisa desesperadamente dela".

Os negociadores internacionais estiveram esta manhã na sede na São Caetano à Lapa, onde saíram por volta das 10h30 depois de uma reunião de perto de duas horas. A “troika” seguiu para a sede do CDS-PP, no Largo do Caldas. Paulo Portas prometeu uma declaração aos jornalistas às 13h no Parlamento.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480119

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

por Mares » 19/4/2011 11:48

Trisquel Escreveu:
Mares Escreveu:Isto é apenas para angariar votos ou ele fala a sério?

Conheces algum politico que neste momento não esteja a contar espingardas, leia-se campanha eleitoralista, não esquecer que há vida para além da política e de alguns partidos políticos então é uma imensidão!


Eu diría diferente.... existe um país além da politica.


De que serve este tipo de politica? Está mais que provado que isso só nos leva à bancarrota.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

por Trisquel » 19/4/2011 10:00

Mares Escreveu:Isto é apenas para angariar votos ou ele fala a sério?


Conheces algum politico que neste momento não esteja a contar espingardas, leia-se campanha eleitoralista, não esquecer que há vida para além da política e de alguns partidos políticos então é uma imensidão!
Editado pela última vez por Trisquel em 19/4/2011 12:06, num total de 1 vez.
Cumpts.
Trisquel

A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2190
Registado: 17/3/2009 11:05
Localização: Setúbal

por Mares » 19/4/2011 9:48

"...dar a volta o texto..."

A que texto se refere PPC?... ao texto da Constituição,... ao texto do acordo que surgirá das medidas de contenção e negociadas com a UE, FMI...?


Isto é apenas para angariar votos ou ele fala a sério?




Passos Coelho: "Podemos dar a volta ao texto e pôr o País novamente a crescer"

O presidente do PSD sublinhou hoje a necessidade de "transparência" e "aposta no espírito de iniciativa", mas, para isso, é preciso mudar o Governo.
À saída de uma reunião com Fernando Nobre e outros cabeças de lista do partido às legislativas de 5 de Junho, Passos Coelho reiterou que os tempos “são muito difíceis” e que, por isso, “é natural que os portugueses” estejam preocupados. Mas, acrescentou, “é preciso perceber também que os partidos não são todos iguais”, relembrando que não foi o PSD que esteve no Governo nos últimos anos.

Passos Coelho aproveitou para reiterar que a razão por que as medidas vão ser mais duras “não é porque o PEC IV foi recusado, mas porque a situação é muito mais grave” do que aquilo que o Governo dizia.

“Hoje, a situação que defrontamos é não só de quebra forte de rendimento mas também de perspectivas difíceis” em relação ao emprego, continuou, sublinhando que o “PSD está muito determinado em não passar uma esponja sobre o passado”.

“Mas o caminho daqui para a frente não se fará apenas a recordar responsabilidades, mas tomando novas medidas e alargando horizontes”, acrescentou, sublinhando a necessidade da transparência.

“Se agora pedimos ajuda para sairmos desta aflição, é muito importante que nesse pedido de ajuda tudo o que é relevante seja tido em linha de conta. Temos de ser absolutamente transparentes”, acrescentou, explicando que foi por isso que solicitaram informação completa “sobre a base em que partimos”.

A determinação do PSD é, segundo Passos Coelho, “salvaguardar os que mais vulneráveis estão” e “apostar na economia”.

“É isto que estará em cima da mesa daqui até 16 de Maio, mas também a partir de 16 de Maio, quando os portugueses puderem escolher um novo governo. Que terá de ser de mudança”, afirmou o responsável, acrescentando que se ficarem os mesmos, “o que se espera é o aprofundamento das injustiças”.

“Transparência” e “aposta no espírito de iniciativa”, defende o líder do PSD, mas, para isso, “é preciso mudar o Governo” porque “quando chegamos ao fim da linha é preciso dar oportunidade a outros”.

“Tenho a certeza que com os nossos cabeças de lista, com os independentes, podemos dar a volta ao texto e pôr o País novamente a crescer”, concluiu Passos Coelho.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479989

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

por Elias » 15/4/2011 19:57

Placebo Escreveu:Mas eu vejo e muito o significado do voto em branco! Pelas razões mencionadas que reforço e pelo seu significado. Continue a ficar em casa e um dia descobre que lhe retiraram o direito de voto...pois, como sabe o país por agora já não é nosso.


Oh meu caro amigo, nada tenho nada contra. Mas apenas se isso for feito ao abrigo de um princípio que muito prezo: "no taxation without representation".

Traduzindo: se não posso votar, se não me dão direito a ser representado, então que eu não seja obrigado a contribuir [com os meus impostos].

É justo, não é? 8-)
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por MarcoAntonio » 15/4/2011 17:04

Esse valor era o de 1998 e creio que não se trata de valor de mercado.

Vê os valores actuais baseados em valor de mercado que estão no meu post seguinte, ainda assim bastante baixos (dá cerca de 1 a 2 centimos por quilograma) que me parece uma estimativa mais credível.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40916
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por carrancho » 15/4/2011 16:56

Da China para Portugal são cerca de 10 mil milhas marítimas.


Se eu estou a ver bem, em 1998, não chegava a 1 dolar o custo de transportar uma tonelada da China para Portugal...


Custa-me um pouco acreditar nestas contas Marco,

O Emma Maersk creio que leva umas 150K ton, e da China para Portugal custava apenas isso? 150K USD?!?! :shock:

PS (editado)- isto mesmo considerando que falavas de custo em 1998... parece-me pouco.
Abraço,
Carrancho
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4363
Registado: 10/8/2006 19:44
Localização: Aveiro

por MarcoAntonio » 15/4/2011 15:54

rmachado Escreveu:Correcto Marco.

Mas na história da batatas era tudo na Europa...

Muito só se explica pelas diferenças cambiais (agora esbatidas no caso da zona Euro)..


Eu estava a responder mais à questão de se compensa ou não importar da China e até que ponto o custo de transporte pode contrabalançar o maior custo na produção local. Quer-me parecer que mesmo a preços de transporte actuais, vai compensar para muitíssimo produto (produtos pouco volumosos - ou seja + densos - e que possam resistir umas 3 semanas) porque quando o transporte é massivo, o custo por quilo-milha por mar é bastante baixo...

Dentro da Europa a matemática é algo diferente quando o transporte é terrestre mas também as distancias são menores e na zona euro praticamente não existem barreiras aos transportes.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40916
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por rmachado » 15/4/2011 15:53

Outro belo exemplo são os bens vendidos no ebay de Hong Kong...

O valor do bem é quase dado e em muitos casos não diria para pagar o selo cá. Mas como lá os CTT são extremamente baratos... conseguem fazer essas vendas.
 
Mensagens: 2125
Registado: 24/8/2004 10:42
Localização: Carregado

por MarcoAntonio » 15/4/2011 15:49

Outra fonte, com dados mais actuais:

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Conta ... -rates.svg

A preços de mercado actuais, cerca de $5 a $18 por slot de 14 tons, dia.

Isto dá uns $17 por tonelada a preços actuais se estiver a efectuar estimativas correctas. Não são dados com que lide no dia a dia e posso estar a cometer erros nas estimativas mas de qq das formas estou mais seguro com esta (é mais actual e os preços indicados são preços de mercado dos charters).

Isto dará 1 a 2 centimos por quilo...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40916
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por rmachado » 15/4/2011 15:46

Correcto Marco.

Mas na história da batatas era tudo na Europa...

Muito só se explica pelas diferenças cambiais (agora esbatidas no caso da zona Euro)..
 
Mensagens: 2125
Registado: 24/8/2004 10:42
Localização: Carregado

por MarcoAntonio » 15/4/2011 15:41

O transporte marítimo em quantidade é "extremamente" barato. Para o que poder ser transportado por mar, que resista a algumas semanas - penso que por exemplo da China para Portugal são umas 3 semanas - mesmo considerando a subida do custo do petróleo, o incremento de preço pelo custo de transporte provavelmente não é muito relevante.

Deixo um link para dados de 98 que talvez ajudarão a ter uma ideia (para se estimar valores actuais, é preciso fazer algumas contas ou então procurar fontes mais recentes, mas acho que isto já dá para ter uma ideia: 0.007 centimos por milha-tonelada para o transporte por mar.

http://people.hofstra.edu/geotrans/eng/ ... nmile.html


Da China para Portugal são cerca de 10 mil milhas marítimas.


Se eu estou a ver bem, em 1998, não chegava a 1 dolar o custo de transportar uma tonelada da China para Portugal...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40916
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Pantone » 15/4/2011 15:21

rmachado Escreveu:
Muffin Escreveu:
otangas Escreveu:
rmachado Escreveu:Essa da logistica da batata parece uma "parvoice" em termos de gestão...

Será que os custos de movimentar essa batata não superam os ganhos nos itens que referes?


Atualmente imagino que sim, mas na altura (há uns 10 anos, com os combustíveis bem mais baratos), a resposta era não.


Será?! No outro dia vi maçãs chinesas à venda no Supermercado... e alho já se vê há bastante tempo...


Pois... e o preço? :)

É como mandarem vir leite da PL e ficar mais barato...


Exacto... diz muito sobre os custos de transporte e o conceito de "caro". E num contexto de subida extrema do preço das matérias-primas...
 
Mensagens: 848
Registado: 4/1/2004 22:32
Localização: lx

por rmachado » 15/4/2011 13:37

Muffin Escreveu:
otangas Escreveu:
rmachado Escreveu:Essa da logistica da batata parece uma "parvoice" em termos de gestão...

Será que os custos de movimentar essa batata não superam os ganhos nos itens que referes?


Atualmente imagino que sim, mas na altura (há uns 10 anos, com os combustíveis bem mais baratos), a resposta era não.


Será?! No outro dia vi maçãs chinesas à venda no Supermercado... e alho já se vê há bastante tempo...


Pois... e o preço? :)

É como mandarem vir leite da PL e ficar mais barato...
 
Mensagens: 2125
Registado: 24/8/2004 10:42
Localização: Carregado

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Carrancho_, GalegoPT, Google [Bot], jprgodinho, nbms2012, OCTAMA, PacoNasssa, peterteam2, Pmart 1 e 272 visitantes