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Caldeirão da Bolsa

BCP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Woodhare » 22/2/2008 23:01

Não me admirava nada que os próprios e outros interessados não andassem a atirar com más noticias para a praça pública e a cortarem nos price targets para baixarem as cotações e depois comprarem alarvemente. O BCP é um título completamente especulativo, mas claro que neste barco existe lugar para muitos passageiros . :mrgreen:
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A semente ficará!

por Bullion » 22/2/2008 21:10

O BCP dará muitas alegrias aos mais astutos...

O BCP está ainda na fase que eu chamaria de fase 1, fase em que o mercado reaje mal às más notícias.
Chegará a altura em que o mercado passará a encarar as más notícias como triviais (fase 2).
Na fase 3 o mercado compreenderá que o que se passou não foi o fim do mundo, que o Banco tem um enorme potencial, e então até as más notícias serão "boas", notícias.

Recordam-se daquelas imagens dos fogos avassaladores que existem periodicamente em ÁFrica?
Parece que nada mais irá crescer naquelas bandas...
Até que subitamente e com umas "pinguinhas" de chuva as sementes que ficaram enterradas começam a despontar em todo o seu explendor.

O BCP é isso mesmo.
Passado que seja o fogo (e que gozo que parece dar a certos "jornalistas"), o BCP despontará em força.
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por Woodhare » 22/2/2008 20:45

leazinho Escreveu:Que grande prazer alguns participantes no fórum tem em "malhar" no BêCêPê, o BPI que já perdeu 55% (e o bcp 59% desde os seus máximos) não é tão mal tratado e ainda falta anunciar de quanto vai ser o seu aumento de capitl. A estes valores penso que quem agora envestir no bcp ainda vai ter algumas alegrias. Pior que isto também não é possivél penso eu.


Eu acho que podem e espero que vão cair mais. Porem adquiri BCP ontem a 1,8 e tambem já tinha adquirido BPI. E se cairem mais tenciono reforçar.
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por SMALL2007 » 22/2/2008 16:05

EVV, quando alguém TEM que vender, normalmente o preço que pede não é grande coisa. Se bem que na CIMPOR caso haja novidades e nada indica que vá haver, o preço será sempre acima de 7, ou quem sabe mesmo 8 ou 9, para nem existir dúvidas.

leazinho, acho que dá prazer malhar no BCP é porque a culpa é só deles, e de quem valoriza pessoas só pelo dinheiro e influências que eles têm. Desde há anos que estas coisas se sabem, como é óbvio, e até possivelmente foram feitas em conjunto com aqueles que agora as estão a investigar, tipo auditores e amigos advogados....ou acordamos todos hoje?

O BPI cai por arrasto, e cai porque teve a estratégia errada, muito errada pelos vistos, porque ia querer juntar-se e "pagar" esse projecto a um banco que devia estar atrás das grades. Não porque é "ladrão", pq isso são quase todos, mas porque é burro e foi apanhado na rede de um ainda pior.

Mas alguma coisa se faz neste mundo sem untar bem as mãos de quem decide? Os negócios em África, na China, na India são feitos como?

Bom, entretanto vou retirar a minha ordem de compra de BCP a 1,72, que tinha desde que as vendi a 1.89, porque isto está a cair tão devagar que ainda vai parar abaixo de 1.65 para a semana. Lá as espero, ou então não arrisco.
Cumprimentos,
SMALL
 
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por Nyk » 22/2/2008 8:51

ISP investiga papel do fundo de pensões do BCP no caso das "off-shores"
O Instituto de Seguros de Portugal (ISP), autoridade de supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões, também está a participar nas investigações relativas à utilização irregular de sociedades "off-shore" por parte do BCP.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt



O Instituto de Seguros de Portugal (ISP), autoridade de supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões, também está a participar nas investigações relativas à utilização irregular de sociedades "off-shore" por parte do BCP.

O objectivo da instituição presidida por Fernando Nogueira é o de apurar se o fundo de pensões (FP) do banco não violou nenhuma das normas que regulam estas carteiras. Isto, porque o BCP terá colocado no fundo de pensões instrumentos de dívida emitidos no âmbito da limpeza das perdas decorrentes da utilização irregular de sociedades "off-shore" para financiar a compra de acções próprias.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Evv » 21/2/2008 22:38

Posso estar enganado mas não foi o Fino que ainda há pouco tempo reforçou na cimpor para ficar com uma posição próxima da TDU?.
1-Atendendo às noticias que referem que a TDU quer ir ao aumento de capital do BCP
2-Que o Fino tem uma exposição demasiado elevada no BCP,
3-Que o BCP tem necessidades de capital.

Daria muito jeito a estes senhores venderem a bom preço a cimpor!
 
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por leazinho » 21/2/2008 22:20

Que grande prazer alguns participantes no fórum tem em "malhar" no BêCêPê, o BPI que já perdeu 55% (e o bcp 59% desde os seus máximos) não é tão mal tratado e ainda falta anunciar de quanto vai ser o seu aumento de capitl. A estes valores penso que quem agora envestir no bcp ainda vai ter algumas alegrias. Pior que isto também não é possivél penso eu.
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por carrancho » 21/2/2008 21:37

Pata-Hari Escreveu:Alguem tem aquela noticia de que o BCP deverá desalavancar a exposição que tem às operações de manuel fino? quantas empresas neste pais continuaram a existir graças ao ombro amigo do bcp...?


Don´t worry! Temos no BCP um ombro amigo dos pequenos accionista, o Joe. Não sei é se ele tem ombros para tanta gente chorar!!!
Abraço,
Carrancho
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por Pata-Hari » 21/2/2008 21:27

BCP demasiado exposto ao risco de crédito de Manuel Fino

21.02.2008, Cristina Ferreira


Banco de Portugal exige menos concentração de empréstimos
em linha com o que já sucedera
em relação à Teixeira Duarte


O Banco de Portugal (BdP) ordenou ao BCP que reduzisse a excessiva concentração de risco de crédito que possuía, directa e indirectamente, em Manuel Fino, um dos seus accionistas de referência que controla a Soares da Costa. Nas contas de 2007, o BCP reflectiu esta situação para acautelar a possibilidade de Fino não conseguir honrar na íntrega os compromissos com a instituição, devido à desvalorização das garantidas dadas. Idêntico alerta tinha sido feito anos antes em relação à Teixeira Duarte.
Os empréstimos concedidos a Manuel Fino estavam caucionados por títulos (uma parte substancial do próprio BCP), cujas cotações entretanto se deterioraram. Deste modo, as garantias entregues deixaram de ser suficientes para cobrir os riscos associados aos créditos. Assim, na sua avaliação periódica às contas dos bancos, de natureza prudencial, a autoridade de supervisão liderada por Vítor Constâncio considerou que o BCP estava demasiadamente exposto ao risco de crédito de Manuel Fino e que havia possibilidade de incumprimento por parte do seu cliente, que é, em simultâneo, um grande accionista do banco, onde possui cerca de dois por cento do capital.
No quadro da sua acção, o BdP terá acordado um calendário de regularização da situação, de modo a que Fino reduza o seu endividamento no BCP. Em causa não está qualquer ilegalidade cometida pelo empresário, ou pelo banco, mas antes uma situação que não está de acordo com as regras prudenciais - ou seja, o banco tem a expectativa de que, dada evolução do mercado, o cliente não tem condições para pagar a totalidade da sua dívida nos prazos acordados. O aumento de capital tem como efeito automático aumentar o limite de exposição ao risco de cada cliente.
Já antes, o supervisor tinha alertado o BCP para situações semelhantes, neste caso envolvendo a Teixeira Duarte, que, para além de cliente, é também um grande accionista.
A análise da supervisão tem não só em conta eventuais financiamentos recebidos directamente por Fino, mas também os que foram contratualizados pelas empresas de que é accionista, já que, em última instância, cabe a Fino responder pelo seu passivo.
O empresário assumiu uma posição qualificada no BCP no quadro da luta de poder que se travou entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto. Depois de durante muitos anos ter sido considerado um homem de confiança de Jardim, surgiu alinhado com o seu sucessor.
Contactado para explicar o resultado e a consequência da sua acção de fiscalização ao BCP, em especial a Manuel Fino, o BdP optou pela reserva: "Não há comentários." Do mesmo modo, o BCP afirmou que não comenta "relações com clientes" e notou "que está sujeito ao sigilo profissional". Sobre a intervenção do BdP nada esclareceu. E Manuel Fino não estava ontem disponível para falar.

A questão das imparidades
Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2007, Carlos Santos Ferreira, o novo CEO do BCP, inquirido pelos jornalistas sobre a razão do aumento das imparidades de crédito em 2007, que dispararam 140 milhões de euros (de 119,9 milhões de euros em 2006, para 260,2 milhões de euros em 2007), disse: "As imparidades de crédito estão relacionadas com clientes." E, questionado sobre se envolveria grandes accionistas, disse: "Admito que possa haver alguns accionistas."
Uma parte significativa dos acréscimos das imparidades está relacionado com os empréstimos concedidos a Fino. Perante este cenário Fino pode optar por várias soluções: transferir o financiamento (ou parte dele) para outro banco; reduzir o crédito; actualizar as garantias.
Manuel Fino, maior accionista da Soares da Costa, está a disputar o controlo da Cimpor a Pedro Teixeira Duarte. É neste contexto que tem investido na cimenteira, onde já possui cerca de 20 por cento do capital. A Cimpor é presidida por Pedro Teixeira Duarte, que, tal como Fino, é também accionista de referência do BCP. Ambos têm assento nos órgãos sociais do banco.

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por Pata-Hari » 21/2/2008 21:09

Alguem tem aquela noticia de que o BCP deverá desalavancar a exposição que tem às operações de manuel fino? quantas empresas neste país continuaram a existir graças ao ombro amigo do bcp...?
Editado pela última vez por Pata-Hari em 21/2/2008 21:39, num total de 1 vez.
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por srosa » 21/2/2008 18:37

Nyk Escreveu:Millennium bcp eleito "World’s Best Developed Market Bank" em Portugal
O Millennium bcp foi eleito, pela revista "Global Finance", o "World’s Best Developed Market Bank" em Portugal pelo quarto ano consecutivo.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



O Millennium bcp foi eleito, pela revista "Global Finance", o "World’s Best Developed Market Bank" em Portugal pelo quarto ano consecutivo.

O estudo, realizado pela revista, inclui os principais bancos de diversos países desenvolvidos e seleccionou os que "melhor satisfizeram as necessidades dos seus clientes e alcançaram resultados significativos" como referiu o banco português em comunicado.

O crescimento em activos, a rendibilidade, a cobertura geográfica, as relações

estratégicas, o desenvolvimento de novos negócios e a inovação de produtos foram os critérios utilizados pela revista para determinar os premiados.

A selecção é feita pelos editores da "Global Finance" depois de consultarem banqueiros, gestores financeiros e analistas.

"Reconhecemos estes bancos pelas suas extraordinárias realizações. As condições em cada mercado podem variar, mas os bancos premiados são todos destacados pela sua dedicação na satisfação das necessidades dos seus clientes", referiu Jospeh D. Giarraputo, editor da Global Finance, de acordo com o Millennium bcp.



depois disto tudo ainda consegue?? :)
 
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por Nyk » 21/2/2008 18:30

Millennium bcp eleito "World’s Best Developed Market Bank" em Portugal
O Millennium bcp foi eleito, pela revista "Global Finance", o "World’s Best Developed Market Bank" em Portugal pelo quarto ano consecutivo.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



O Millennium bcp foi eleito, pela revista "Global Finance", o "World’s Best Developed Market Bank" em Portugal pelo quarto ano consecutivo.

O estudo, realizado pela revista, inclui os principais bancos de diversos países desenvolvidos e seleccionou os que "melhor satisfizeram as necessidades dos seus clientes e alcançaram resultados significativos" como referiu o banco português em comunicado.

O crescimento em activos, a rendibilidade, a cobertura geográfica, as relações

estratégicas, o desenvolvimento de novos negócios e a inovação de produtos foram os critérios utilizados pela revista para determinar os premiados.

A selecção é feita pelos editores da "Global Finance" depois de consultarem banqueiros, gestores financeiros e analistas.

"Reconhecemos estes bancos pelas suas extraordinárias realizações. As condições em cada mercado podem variar, mas os bancos premiados são todos destacados pela sua dedicação na satisfação das necessidades dos seus clientes", referiu Jospeh D. Giarraputo, editor da Global Finance, de acordo com o Millennium bcp.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por leazinho » 21/2/2008 17:16

Carissimos eu que sou muito cuidadoso com o meu dinheiro já que me custa muito a ganhar, já comecei a entrar no BCP não tinha nada (só umas ren) para mim até pode vir mais a baixo mas, é feling. O bcp parece, parece mesmo que agora está e ser bem gerido e meus caros um banco que mesmo assim ainda "dá" 500 e tal M€ de lucro no ano passado depois de tudo o que lhe aconteceu não é nada mau, se fizeres umas pequenas contas chegamos á conclusão que o seu valor actual(cerca de 6 mil milhões) com os lucros consegue fica pago ao fim de 10 anos o que não é nada mau, mesmo que pague 7/8 cent de € por ano sempre são 4% ao ano e há sempre o prémio de uma possvível opa.
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por Navete » 21/2/2008 15:55

Fitas, tens razão quando dizes time is money...

Mas olha, a minha opinião, já que entrei neste barco.
Acções de bancos são seguras, não perdem valor com facilidade (Valor Beta), à parte do que se passa com BCP, isso é um problema interno. A crise mundial faz com que o valor geral da banca diminua, futuros lucros, (OutLook). Resumindo, isto um dia... hade melhorar, a economia é ciclica, agora estamos em down, mas virá o tempo em que tudo normaliza.

Claro que estou a perder outras oportunidades, mas diz-me tu, o que tens ai para comprar com segurança e garantia que suba, na nossa praça. Está tudo morto!!

Não necessito do guito do BCP. Graças a Deus senão era uma desgraça preço médio 2.95. :oops:
Como diz o cego, a ver vamos...
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por abs66 » 21/2/2008 15:45

boas...que vos pareceos novos certificados emitidos pelo BCP...tipo DJ Stxx utilities out 12 e Basic resources out 12...melhor q investir nas acções??!!!
 
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por fitas » 21/2/2008 15:41

Tempo=money certo? :lol:

E disso é o que à msnos neste momento.

Mas está a ser um pouco óptimista não!!!


BN


Fitas
 
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por Navete » 21/2/2008 15:31

Não existe titulo nenhum que esteje sempre a subir, o que sobe tambem desce. Quanto mais depressa ele sobe, maior o risco... maior poderá ser o tombo.

O clima de instabilidade que se instalou no ultimo trimestre de 2007, é o principal responsavél por estas descidas constantes do titulo. Construir será sempre mais moroso do que a destruição do valor criado ao longo destes 4 anos.

Quem tiver tempo, é um optimo negocio... :lol:
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por casim » 21/2/2008 15:26

rosario Escreveu:Se não fizeres nada perdes os direitos e vês as acções baixarem de valor de um dia para o outro... mas nada que uma pessoa não esteja habituada nesta acção... lol



Só nesta acção!
O problema do Portuguesinho é o egoísmo e pensar que as acções chegam sempre ao céu!
 
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Ty

por rufa » 21/2/2008 15:08

Ulisses Pereira Escreveu:(Jertrudes, peço-te que coloques quais as fontes quando transcreveres uma notícia ou artigo)

rufa, eu deixo-te o gráfico actualizado com o suporte horizontal ali na zona dos 1.7 euros. Mas continuo a achar um erro tentar apanhar fundos e continuo a desaconselhar, por completo, qualquer

Mantenho a minha visão "bearish" do título, enquanto não aparecerem sinais de força. Tecnicamente, há muito que os sinais de fraqueza dominam.

Um abraço,
Ulisses


Obrigado Ulisses :wink: Na realidade não vejo nada bom nos gráficos :evil:

Cumps all
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por luiz22 » 21/2/2008 13:36

Nota de análise 2008-02-21 12:17
Lehman Brothers corta preço-alvo do BCP em 18,6%
O banco de investimento norte-americano anunciou hoje ter revisto em baixa de 2,58 para os 2,10 euros o seu preço-alvo para os títulos do BCP, mantendo a sua recomendação de '3-UnderWeight', uma vez que consideram que o aumento de capital da instituição irá diluir o valor do papel em até 17%.

Pedro Duarte

Segundo uma nota de análise hoje emitida pelo Lehman Brothers, "do nosso ponto de vista, os resultados subjacentes foram fracos no quarto trimestre, e levaram a novas revisões em baixa [das estimativas] de resultados e do preço-alvo".

Em adição, o Lehman diz ver "uma diluição adicional de até 17% com o aumento de capital. Tendo em conta a actual valorização do BCP e uma vez que ainda não vieram a público detalhes sobre o preço dos novos títulos, esperamos que a acção continue a ter uma evolução fraca e reiteramos a nossa recomendação de '3-UnderWeight'".

O banco nota ainda que o BCP se encontra caro em relação aos seus pares portugueses e europeus, uma vez que está a transaccionar a um preço de 10 vezes a estimativa de resultados para 2009, contra os 8,5 vezes dos outros bancos portugueses e os 7,3 vezes dos bancos europeus.

Às 12h15, o BCP sobe 0,28% para os 1,795€.



http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 92292.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
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por rosario » 21/2/2008 11:57

Se não fizeres nada perdes os direitos e vês as acções baixarem de valor de um dia para o outro... mas nada que uma pessoa não esteja habituada nesta acção... lol
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por artista_ » 21/2/2008 11:31

Madeirak Escreveu:eu não percebo nada disto, sera que me podem esclarecer???
Para quando é o aumento de capital??

Quais são as concequencias para os pequenos accionistas, como eu que tenho poucas acções a um preço de 2.98??

Onde é que é feita as subscrições as acções do aumento de capital???

Quem é que pode subescrever??

Desde Já agredeço a vossa disponibilidade.

Bons negocios



Podem subscrever todos os accionistas, ou seja, tu também podes se continuares accionista... a subscrição é feita no banco onde tens os títulos!

Que sonsequências? nãp percebo esta pergunta... vais ter direito a comprar um certo número de títulos a um determinado preço, ou compras os títulos a que tens direito ou vendes os direitos para os comprar...

Bons negócios
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por Madeirak » 21/2/2008 11:21

eu não percebo nada disto, sera que me podem esclarecer???
Para quando é o aumento de capital??

Quais são as concequencias para os pequenos accionistas, como eu que tenho poucas acções a um preço de 2.98??

Onde é que é feita as subscrições as acções do aumento de capital???

Quem é que pode subescrever??

Desde Já agredeço a vossa disponibilidade.

Bons negocios
 
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por pvg80713 » 21/2/2008 10:42

eu tenho duvidas que os mais 'esticados' consigam mais dinheiro para o aumento de capital.
 
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por pvg80713 » 21/2/2008 10:41

Banco obrigado a regularizar situações
BCP demasiado exposto ao risco de crédito de Manuel Fino
21.02.2008 - 09h08
Por Cristina Ferreira
Paulo Ricca (arquivo)

BCP instado a alterar relacionamento com accionistas
O Banco de Portugal (BdP) ordenou ao BCP que reduzisse a excessiva concentração de risco de crédito que possuía, directa e indirectamente, em Manuel Fino, um dos seus accionistas de referência que controla a Soares da Costa.

Nas contas de 2007, o BCP reflectiu esta situação para acautelar a possibilidade de Fino não conseguir honrar na íntrega os compromissos com a instituição, devido à desvalorização das garantidas dadas. Idêntico alerta tinha sido feito anos antes em relação à Teixeira Duarte.

Os empréstimos concedidos a Manuel Fino estavam caucionados por títulos (uma parte substancial do próprio BCP), cujas cotações entretanto se deterioraram. Deste modo, as garantias entregues deixaram de ser suficientes para cobrir os riscos associados aos créditos. Assim, na sua avaliação periódica às contas dos bancos, de natureza prudencial, a autoridade de supervisão liderada por Vítor Constâncio considerou que o BCP estava demasiadamente exposto ao risco de crédito de Manuel Fino e que havia possibilidade de incumprimento por parte do seu cliente, que é, em simultâneo, um grande accionista do banco, onde possui cerca de dois por cento do capital.

No quadro da sua acção, o BdP terá acordado um calendário de regularização da situação, de modo a que Fino reduza o seu endividamento no BCP. Em causa não está qualquer ilegalidade cometida pelo empresário, ou pelo banco, mas antes uma situação que não está de acordo com as regras prudenciais - ou seja, o banco tem a expectativa de que, dada evolução do mercado, o cliente não tem condições para pagar a totalidade da sua dívida nos prazos acordados. O aumento de capital tem como efeito automático aumentar o limite de exposição ao risco de cada cliente.

Já antes, o supervisor tinha alertado o BCP para situações semelhantes, neste caso envolvendo a Teixeira Duarte, que, para além de cliente, é também um grande accionista.

A análise da supervisão tem não só em conta eventuais financiamentos recebidos directamente por Fino, mas também os que foram contratualizados pelas empresas de que é accionista, já que, em última instância, cabe a Fino responder pelo seu passivo.

O empresário assumiu uma posição qualificada no BCP no quadro da luta de poder que se travou entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto. Depois de durante muitos anos ter sido considerado um homem de confiança de Jardim, surgiu alinhado com o seu sucessor.

Contactado para explicar o resultado e a consequência da sua acção de fiscalização ao BCP, em especial a Manuel Fino, o BdP optou pela reserva: "Não há comentários." Do mesmo modo, o BCP afirmou que não comenta "relações com clientes" e notou "que está sujeito ao sigilo profissional". Sobre a intervenção do BdP nada esclareceu. E Manuel Fino não estava ontem disponível para falar.

A questão das imparidades

Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2007, Carlos Santos Ferreira, o novo CEO do BCP, inquirido pelos jornalistas sobre a razão do aumento das imparidades de crédito em 2007, que dispararam 140 milhões de euros (de 119,9 milhões de euros em 2006, para 260,2 milhões de euros em 2007), disse: "As imparidades de crédito estão relacionadas com clientes." E, questionado sobre se envolveria grandes accionistas, disse: "Admito que possa haver alguns accionistas."

Uma parte significativa dos acréscimos das imparidades está relacionado com os empréstimos concedidos a Fino. Perante este cenário Fino pode optar por várias soluções: transferir o financiamento (ou parte dele) para outro banco; reduzir o crédito; actualizar as garantias.

Manuel Fino, maior accionista da Soares da Costa, está a disputar o controlo da Cimpor a Pedro Teixeira Duarte. É neste contexto que tem investido na cimenteira, onde já possui cerca de 20 por cento do capital. A Cimpor é presidida por Pedro Teixeira Duarte, que, tal como Fino, é também accionista de referência do BCP. Ambos têm assento nos órgãos sociais do banco.

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