Situação na Espanha - Tópico Geral
Carissímos,
Vocês sabem que o "el Corte Inglés" de Espanha para além das tradicionais "rebajas" está a fazer um desconto extra de 10% a todos os estrangeiros, Portugueses incluidos?
O total das minhas compras pagou a deslocação!!!
Abraço mfsr1980.
Vocês sabem que o "el Corte Inglés" de Espanha para além das tradicionais "rebajas" está a fazer um desconto extra de 10% a todos os estrangeiros, Portugueses incluidos?

O total das minhas compras pagou a deslocação!!!

Abraço mfsr1980.
- Mensagens: 2033
- Registado: 3/5/2007 13:55
- Localização: LISBOA
Espanha (Foto: D.R.)
19000 likes no Facebook, 15000 tweets, 340 comentários. Com um texto sobre o capitalismo, Juan José Millas incendiou Espanha
Se percebemos bem - e não era fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo da classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.
Esse porco filho da menina pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na ***** se descer.
Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.
Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da menina compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.
A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.
Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública - onde estas ainda existem - os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres.
E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.
Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.
A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.
A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um nasdaq com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.
Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da menina que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.
Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado.
Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.
Like
Be Cool Escreveu:
Há quem defenda ter um efeito positivo:
http://finance.yahoo.com/news/why-spani ... 53515.html
Antes de mais obrigado pela sua pesquisa.
Nada como tomar conhecimento de opiniões diferentes, para melhor compreendermos a realidade.
Do texto, o que consta como sendo positivo para o mercado accionista é:
" ... one investor tells CNBC that the best things for stocks and risk assets could very well be Spain asking for a bailout."
Mas depois não sustenta porquê!
"Unlimited intervention by the ECB in the bond markets would be the ultimate game-changer in the euro zone debt crisis. Not only would it drive spreads down, it would keep them down. But it will require European governments to fulfill their side of the bargain,"
"With so much at stake over the coming weeks Iveagh's Wyllie believes the euro debt crisis could very well drive markets higher on news that would have been seen as a major negative not long ago given the amount of money on the sidelines."
Verificando uma intervenção do BCE (ilimitada) no mercado das obrigações, fará terminar o sentimento negativo e o risco sobre a dívida soberana, com efeito nas taxas de juros das obrigações (baixando).
Um sentimento de confiança sobre a crise das dívidas soberanas, irá ter um efeito positivo nos mercados accionista?!
Será essa a perspectiva?

No entanto, a questão que eu colocava, referia-se em concreto sobre as acções das empresas espanholas.
Apenas vejo uma de imediato: os bancos vêem assegurados os reembolsos das obrigações, e eventual recuperação "ao par" do valor nominal das obrigações, ou seja redução de provisões (imparidades) registadas nos seus balanços.
Continuo a achar que as questões de fundo da economia espanhola: desemprego, aumento de impostos / redução de rendimentos / benefícios, terá um efeito recessivo, com as inerentes consequências nos lucros das empresas, e consequentemente na cotação das acções. Se não for no curto (1-3 meses) será no médio prazo (6-12 meses).
BN
SergioS12 Escreveu:The Wave Escreveu:Reuters:
Espanha negoceia condições para um resgate completo
O IBEX ía tão bem lançado na descidae com esta notícia ? inverteu
... ainda deu uns 50 pontos (entrei ontem com uma posição curta)
![]()
Recordo que no início de Junho, aquando do pedido de ajuda à Banca espanhola, o Ibex subiu![]()
Na minha modesta opinião, um pedido de ajuda é um sinal de fraqueza, relevando a incapacidade do país de obter financiamento no mercado a taxas razoáveis / aceitáveis, depreendendo-se dessas taxas elevadas um maior risco de solvabilidade, e prémio maior exigido pelos investidores.
Ora, para evitar tal problema, e com ou sem intervenção da Troika, o Estado terá de reduzir o défice ou até ter superavit.
Como não tem nenhuma varinha mágica para colocar o país a crescer, e não tem capacidade financeira para estimular a economia, terá de aumentar impostos / reduzir prestações sociais, com o consequente efeito no rendimento dos cidadãos. Algo que já acontece nos países resgatados, e na própria Espanha pelas medidas entretanto já tomadas.
As empresas, seja pela maior carga fiscal ou pela diminuição das suas vendas verão no futuro os seus resultados menores.
Conclusão: efeito negativo no mercado accionista.
No entanto, aparentemente o mercado reagiu bem a estas notícias.![]()
![]()
O que me está a escapar?![]()
![]()
A confirmar-se o que acham os digníssimos "caldeireiros" sobre o efeito no mercado das acções em Espanha?
BN
Há quem defenda ter um efeito positivo:
http://finance.yahoo.com/news/why-spani ... 53515.html
The Wave Escreveu:Reuters:
Espanha negoceia condições para um resgate completo
O IBEX ía tão bem lançado na descida



Recordo que no início de Junho, aquando do pedido de ajuda à Banca espanhola, o Ibex subiu

Na minha modesta opinião, um pedido de ajuda é um sinal de fraqueza, relevando a incapacidade do país de obter financiamento no mercado a taxas razoáveis / aceitáveis, depreendendo-se dessas taxas elevadas um maior risco de solvabilidade, e prémio maior exigido pelos investidores.
Ora, para evitar tal problema, e com ou sem intervenção da Troika, o Estado terá de reduzir o défice ou até ter superavit.
Como não tem nenhuma varinha mágica para colocar o país a crescer, e não tem capacidade financeira para estimular a economia, terá de aumentar impostos / reduzir prestações sociais, com o consequente efeito no rendimento dos cidadãos. Algo que já acontece nos países resgatados, e na própria Espanha pelas medidas entretanto já tomadas.
As empresas, seja pela maior carga fiscal ou pela diminuição das suas vendas verão no futuro os seus resultados menores.

No entanto, aparentemente o mercado reagiu bem a estas notícias.


O que me está a escapar?


A confirmar-se o que acham os digníssimos "caldeireiros" sobre o efeito no mercado das acções em Espanha?
BN
agora parece mais que certo....
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574609
Espanha deverá ser alvo de um resgate integral. A banca não deverá ser a única a ser socorrido pelos parceiros europeus, de acordo com uma notícia que está, esta quinta-feira, a ser divulgada pela Reuters.
A agência de informação cita três fontes com conhecido na matéria para indicar que Espanha estará a negociar as condições de uma ajuda integral a Madrid. Contudo, ainda não foi tomada nenhuma decisão por parte do governo de Mariano Rajoy, segundo a mesma agência.
A proposta que estará a ser discutida engloba a acção em duas vertentes para limitar os custos de financiamento de Espanha e acalmar os investidores.
Por um lado, no mercado primário, aquele em que o Estado vende dívida directamente aos investidores, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o fundo de resgate temporário da Zona Euro, comprará dívida soberana espanhola nos leilões. O objectivo é reduzir os custos de financiamento do país.
Por outro lado, no mercado secundário, aquele em que os investidores trocam títulos de dívida entre si, a intervenção estará a cargo do Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária europeia governada por Mario Draghi já comprou, noutras alturas, títulos de dívida espanhola, e de outros países em dificuldades financeiras, para baixar as rendibilidades exigidas pelos investidores, com o intuito de melhorar a percepção e a confiança relativamente àquele país.
Não haverá ainda um valor para este resgate mas, no final de Julho, aquando de um encontro entre o ministro das Finanças espanhol e o seu homólogo alemão, a Reuters avançou com um valor de 300 mil milhões de euros (o mesmo montante que já tinha sido noticiado em Março pelo "Wall Street Journal"). Falta saber se este valor acresce aos 100 mil milhões de euros já aprovados para a banca, ou se inclui esta ajuda.
A notícia de que Espanha poderá pedir um resgate completo segue-se ao comunicado emitido na quarta-feira pela agência de "rating" Standard & Poor’s. A S&P anunciou que um resgate total a Espanha, que tem sido bastante falado pelos agentes do mercado, não vai afectar o "rating" atribuído pela agência à dívida espanhol.
(Notícia em actualização)
Fonte: JN
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574609
Espanha deverá ser alvo de um resgate integral. A banca não deverá ser a única a ser socorrido pelos parceiros europeus, de acordo com uma notícia que está, esta quinta-feira, a ser divulgada pela Reuters.
A agência de informação cita três fontes com conhecido na matéria para indicar que Espanha estará a negociar as condições de uma ajuda integral a Madrid. Contudo, ainda não foi tomada nenhuma decisão por parte do governo de Mariano Rajoy, segundo a mesma agência.
A proposta que estará a ser discutida engloba a acção em duas vertentes para limitar os custos de financiamento de Espanha e acalmar os investidores.
Por um lado, no mercado primário, aquele em que o Estado vende dívida directamente aos investidores, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o fundo de resgate temporário da Zona Euro, comprará dívida soberana espanhola nos leilões. O objectivo é reduzir os custos de financiamento do país.
Por outro lado, no mercado secundário, aquele em que os investidores trocam títulos de dívida entre si, a intervenção estará a cargo do Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária europeia governada por Mario Draghi já comprou, noutras alturas, títulos de dívida espanhola, e de outros países em dificuldades financeiras, para baixar as rendibilidades exigidas pelos investidores, com o intuito de melhorar a percepção e a confiança relativamente àquele país.
Não haverá ainda um valor para este resgate mas, no final de Julho, aquando de um encontro entre o ministro das Finanças espanhol e o seu homólogo alemão, a Reuters avançou com um valor de 300 mil milhões de euros (o mesmo montante que já tinha sido noticiado em Março pelo "Wall Street Journal"). Falta saber se este valor acresce aos 100 mil milhões de euros já aprovados para a banca, ou se inclui esta ajuda.
A notícia de que Espanha poderá pedir um resgate completo segue-se ao comunicado emitido na quarta-feira pela agência de "rating" Standard & Poor’s. A S&P anunciou que um resgate total a Espanha, que tem sido bastante falado pelos agentes do mercado, não vai afectar o "rating" atribuído pela agência à dívida espanhol.
(Notícia em actualização)
Fonte: JN
- Mensagens: 109
- Registado: 14/11/2007 23:23
- Localização: norte
Há um mês a notícia era esta:
Um mês depois é o que se vê.
É engraçado que em Portugal o filme foi o mesmo. Vejamos: em Janeiro de 2011 a notícia do dia era esta
Pouco tempo depois, o governo pediu um resgate.
De Guindos: "Espanha é solvente e não precisa de resgate pleno"
17 Julho 2012 | 09:20
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
Ministro da Economia espanhol rejeita que Espanha seja um Estado "intervencionado" e descarta a necessidade de um apoio financeiro além do vocacionado para recapitalizar a banca. "Espanha é solvente e não precisa de um resgate", atirou Luis de Guindos.
Um mês depois é o que se vê.
É engraçado que em Portugal o filme foi o mesmo. Vejamos: em Janeiro de 2011 a notícia do dia era esta
Juro de Portugal regressa às subidas
Mafalda Aguilar
24/01/11 09:10
economico
O preço da dívida pública portuguesa a 10 anos no mercado secundário está hoje a subir pela primeira vez em quatro dias.
O juro da linha viva de obrigações do Tesouro português a 10 anos mais negociada no mercado subia agora para 6,742 %, ligeiramente acima dos 6,717% registados na sessão anterior. Esta evolução aumentou o diferencial face às ‘bunds' alemãs da mesma maturidade em 2 pontos para 372,494 pontos base.
Também o índice que mede a taxa cobrada pelos investidores para comprar dívida portuguesa nesta maturidade avançava para 6,895%, face aos 6,883% verificados na sexta-feira.
Este agravamento surge no dia em que o ministro da Economia, Vieira Silva, garantiu, em entrevista ao jornal espanhol El Mundo, que Portugal não precisa de um resgate.
Pouco tempo depois, o governo pediu um resgate.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
The Wave Escreveu:Reuters:
Espanha negoceia condições para um resgate completo
Humm... isto não é nada bom!!! Embora a situação como estava não fosse sustentável, a situação que a troika provoca com os cortes também não trás muitas esperanças para o curto prazo!
Vamos ver as condições que terão.... e se o apoio que foi feito para a banca se manterá e se terão condições idênticas para o resgate e se os outros parceiros que tiveram resgate serão abrangidos pelas mesmas condições...
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Elias Escreveu:Toca a socializar os prejuízos, que é para depois poder privatizar os lucros.![]()
Spain to discuss bad bank creation with Troika officials
Wed, Aug 22 2012, 13:08 GMT | FXstreet.com
The representatives of the EU, ECB and IMF will visit Madrid on Friday in order to discuss with the Spanish government the details of the creation of a bad bank for the accumulation of toxic assets.
The talks will be held at the headquarters of the Bank of Spain and they will center around the framework for the creation of the bad bank. It is expected that Mariano Rajoy's government will officially announce the details of the project at the the Council of Ministers meeting this Friday, although the final conditions will not be made known until the end of September or the beginning of October.
The bad bank is supposed to be made operational by mid-November, but experts warn that the launch might be delayed such as in the case of other EU countries which adopted this solution. For example in Ireland the process of setting it up lasted almost two years and it is expected that in Spain it might take approximately 12 months.
Vai-se chamar Bankia 2: O Regresso. Em 3D num país perto de si.
Toca a socializar os prejuízos, que é para depois poder privatizar os lucros.
Spain to discuss bad bank creation with Troika officials
Wed, Aug 22 2012, 13:08 GMT | FXstreet.com
The representatives of the EU, ECB and IMF will visit Madrid on Friday in order to discuss with the Spanish government the details of the creation of a bad bank for the accumulation of toxic assets.
The talks will be held at the headquarters of the Bank of Spain and they will center around the framework for the creation of the bad bank. It is expected that Mariano Rajoy's government will officially announce the details of the project at the the Council of Ministers meeting this Friday, although the final conditions will not be made known until the end of September or the beginning of October.
The bad bank is supposed to be made operational by mid-November, but experts warn that the launch might be delayed such as in the case of other EU countries which adopted this solution. For example in Ireland the process of setting it up lasted almost two years and it is expected that in Spain it might take approximately 12 months.

Spain to discuss bad bank creation with Troika officials
Wed, Aug 22 2012, 13:08 GMT | FXstreet.com
The representatives of the EU, ECB and IMF will visit Madrid on Friday in order to discuss with the Spanish government the details of the creation of a bad bank for the accumulation of toxic assets.
The talks will be held at the headquarters of the Bank of Spain and they will center around the framework for the creation of the bad bank. It is expected that Mariano Rajoy's government will officially announce the details of the project at the the Council of Ministers meeting this Friday, although the final conditions will not be made known until the end of September or the beginning of October.
The bad bank is supposed to be made operational by mid-November, but experts warn that the launch might be delayed such as in the case of other EU countries which adopted this solution. For example in Ireland the process of setting it up lasted almost two years and it is expected that in Spain it might take approximately 12 months.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
o tesouro espanhol conseguiu hoje taxas de juro inferiores às de anteriores leilões
http://fr.reuters.com/article/businessNews/idFRPAE87K03620120821
.
http://fr.reuters.com/article/businessNews/idFRPAE87K03620120821
.
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
Yields a cair na próxima semana?

Diário Económico Escreveu:BCE pondera compra de dívida de estados-membros
De acordo com a Der Spiegel, a autoridade monetária europeia equaciona compra de dívida de Estados-membros para controlar juros.
O BCE está a avaliar a possibilidade de comprar obrigações soberanas de países da zona do euro para evitar que os juros cobrados por estes títulos subam acima de determinado nível, segundo a revista alemã Der Spiegel.
De acordo com a revista que vai para as bancas na segunda-feira, que não cita fontes, o Banco Central Europeu (BCE) está a estudar a definição de um valor limite nas taxas de juro cobradas pelos investidores para transacionar dívida de países como Espanha e Itália e intervir nos mercados para garantir que essa barreira não é ultrapassada.
Recentemente, devido à crise da dívida na zona do euro, tem-se vindo a assistir a uma subida dos juros dos títulos obrigacionistas de Espanha e Itália.Devido precisamente às altas taxas cobradas pelos investidores, Grécia, Portugal e Irlanda tiveram de recorrer a resgates financeiros da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na sexta-feira, a taxa de juro a 10 anos da Espanha caiu para 6,523% no mercado secundário, abaixo da barreira psicológica dos 7%, considerada insustentável no longo prazo, dadas as finanças débeis o país. Por sua vez, a taxa da Itália desceu para 5,793%.
Estes valores contrastam com os da Alemanha, em que a dívida pública a 10 anos transacionava na sexta-feira a 1,529 por cento, num sinal de confiança dos investidores.
Segundo a Der Spiegel, o 'spread' ou a diferença entre a taxa de juro da Alemanha e dos países que enfrentam a crise da dívida soberana vai ser o critério para determinar a taxa máxima dos empréstimos.
O presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou no início deste mês que a instituição pode realizar operações no mercado obrigacionista para proteger os Estados-membros a quem são cobrados juros elevados, mas acrescentou que, para isso, esses países devem pedir a intervenção dos fundos de resgate europeus e aceitar as suas condições rigorosas.
De acordo com a revista alemã, a possível criação da taxa máxima dos empréstimos obrigacionistas e consequente intervenção do BCE nesse mercado estará na agenda da próxima reunião do BCE, a 6 de Setembro.
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-p ... 50383.html
Kopien Escreveu:pc05 Escreveu:Bancos espanhois carregados de dívida pública espanhola:
Não arranjas também para a portuguesa?
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=80426
Elias Escreveu:Este gajo deve estar a alucinar. Deve haver poucos países no mundo onde as temperaturas máximas de Verão são superiores às de Espanha.Noutros locais há mosquitos. Fiquem em Espanha. O apelo do ministro da Indústria
16 Agosto 2012 | 11:17
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O ministro da Indústria espanhol, José Manuel Soria, recomendou férias em Espanha "sempre" para ajudarem a economia local.
O apelo já não é novo. Não é raro ver os governantes a apelarem ao "vá para fora cá dentro". Em Portugal, a mensagem tem sido transmitida. E o primeiro-ministro Passos Coelho terá mesmo, este ano, recomendado aos seus ministros que façam férias em Portugal.
Espanha segue a cartilha. O ministro da Indústria, Energia e Turismo espanhol, José Manuel Soria, recomendou aos espanhóis que façam turismo "sempre" em Espanha, para tentar contrariar a queda na procura interna.
O ministro lamenta que os espanhóis prefiram fazer férias fora do país, apesar dos recursos turísticos que Espanha tem. "Quando nos visitam 57 milhões de turistas por ano, não podem estar enganados. Somos nós que estamos errados, que, muitas vezes, em vez de de fazermos turismo em Espanha vamos a lugar reconditos do mundo". E vão a destinados onde só há "mosquitos e onde as temperaturas superam os 40 graus", acrescentou, dizendo haver poucos lugares no mundo com "a heterogeneidade de lugares e paisagens" que tem Espanha, sublinhando, ainda, a gastronomia nacional, a oferta de turismo rural e o benefício para a saúde.
"Muitas vezes fixamo-nos só no turismo de sol e praia, mas as comunidades que não têm mar dispõem de uma oferta turística maravilhosa, com preços e gastronomia extraordinários", disse, ainda, citado pelos jornais espanhóis.
Na primeira metade do ano, os turistas estrangeiros em espanha aumentaram 5%, com o gasto por visitante a subir, também, 5,6%, diz a Europa Press.
No entanto, apesar da importância atribuída ao turismo, Soria garantiu que não há outra hipótese senão subir o IVA também a este sector, que passará de 8% para 10%. O turismo contribui com 11 em cada 100 euros da actividade económica em Espanha e dá trabalho a 2,5 milhões de pessoas.
Vamos ver se é desta que o Rei deixa de caçar elefantes!


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Este gajo deve estar a alucinar. Deve haver poucos países no mundo onde as temperaturas máximas de Verão são superiores às de Espanha.
Noutros locais há mosquitos. Fiquem em Espanha. O apelo do ministro da Indústria
16 Agosto 2012 | 11:17
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O ministro da Indústria espanhol, José Manuel Soria, recomendou férias em Espanha "sempre" para ajudarem a economia local.
O apelo já não é novo. Não é raro ver os governantes a apelarem ao "vá para fora cá dentro". Em Portugal, a mensagem tem sido transmitida. E o primeiro-ministro Passos Coelho terá mesmo, este ano, recomendado aos seus ministros que façam férias em Portugal.
Espanha segue a cartilha. O ministro da Indústria, Energia e Turismo espanhol, José Manuel Soria, recomendou aos espanhóis que façam turismo "sempre" em Espanha, para tentar contrariar a queda na procura interna.
O ministro lamenta que os espanhóis prefiram fazer férias fora do país, apesar dos recursos turísticos que Espanha tem. "Quando nos visitam 57 milhões de turistas por ano, não podem estar enganados. Somos nós que estamos errados, que, muitas vezes, em vez de de fazermos turismo em Espanha vamos a lugar reconditos do mundo". E vão a destinados onde só há "mosquitos e onde as temperaturas superam os 40 graus", acrescentou, dizendo haver poucos lugares no mundo com "a heterogeneidade de lugares e paisagens" que tem Espanha, sublinhando, ainda, a gastronomia nacional, a oferta de turismo rural e o benefício para a saúde.
"Muitas vezes fixamo-nos só no turismo de sol e praia, mas as comunidades que não têm mar dispõem de uma oferta turística maravilhosa, com preços e gastronomia extraordinários", disse, ainda, citado pelos jornais espanhóis.
Na primeira metade do ano, os turistas estrangeiros em espanha aumentaram 5%, com o gasto por visitante a subir, também, 5,6%, diz a Europa Press.
No entanto, apesar da importância atribuída ao turismo, Soria garantiu que não há outra hipótese senão subir o IVA também a este sector, que passará de 8% para 10%. O turismo contribui com 11 em cada 100 euros da actividade económica em Espanha e dá trabalho a 2,5 milhões de pessoas.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
SEGÚN EL BCE
La inacción de Zapatero ha creado el récord de paro en España
Si la reforma laboral de 2012 realizada por el PP se hubiera hecho dos años antes se habría evitado el récord del paro en España, con una tasa que ronda el 25%.
España habría podido evitar en gran medida la significativa destrucción de puestos de trabajo registrada en su mercado laboral desde que comenzó la crisis de haberse aprobado "hace unos años" una reforma laboral similar a la adoptada finalmente en febrero de 2012, según apunta el Banco Central Europeo (BCE).
"En el caso de España, las autoridades finalmente aprobaron, en febrero de 2012, una reforma del mercado de trabajo de gran trascendencia y envergadura que podría haber sido muy útil para evitar la destrucción de empleo si se hubiese aprobado hace unos años", defiende la institución presidida por Mario Draghi en su boletín del mes de agosto.
Esa reforma laboral avalada por el Banco Cenrtral Europeo cuenta con España con una fuerte oposición de la izquierda política y sindical, que hace bandera con la prórroga del subsidio de los 420 euros a los que han agotado sus prestaciones por desempleo y no por una política activa de reinserción en la vida laboral.
Ajustes
El BCE añade en su informa que os procesos de ajuste emprendidos por los cuatro países de la eurozona sometidos a algún tipo de asistencia financiera (Grecia, Portugal, Irlanda y España) además de Chipre, el BCE señala que, tras el inicio de la crisis financiera, salvo en el caso de Irlanda, la moderación salarial se ha producido con un retraso considerable (en Portugal en 2010) o ha seguido siendo muy limitada (en España y Chipre, al final de 2011).
De este modo, el BCE pronostica que en el futuro se produzca "una acusada caída de la remuneración por asalariado" en España, "como consecuencia de nuevos recortes de los salarios del sector público y del impacto de la reforma laboral en la moderación de las reivindicaciones salariales del sector privado", y en Grecia, como resultado de las recientes reformas del proceso de determinación de salarios en el sector privado.
Necesidad de reformas estructurales
Asimismo, el instituto emisor de la eurozona considera que, dado que la necesidad de reequilibrio todavía es considerable, "todos los países tendrán que emprender reformas adicionales de gran calado" e introducir medidas adecuadas para aumentar la competitividad vía precios y la competitividad no precio, así como para reducir el desempleo y restablecer la sostenibilidad de las finanzas públicas.
En cuanto a la competitividad, el BCE señala que, "habida cuenta de su bajo nivel", es "especialmente urgente" aplicar sustanciales recortes adicionales de los costes laborales unitarios y de los márgenes de beneficio excesivos, sobre todo en países con niveles de desempleo muy elevados.
Para conseguir esto, la entidad recomienda en primer lugar aumentar la flexibilidad del proceso de determinación de salarios, cuando sea necesario, por ejemplo "mediante la relajación de la legislación de protección del empleo", la supresión de los mecanismos de indiciación salarial, la reducción de los salarios mínimos, y permitiendo la negociación salarial a nivel de empresas.
Asimismo, la entidad señala que dicho ajuste de la competitividad debe reforzarse a través de incrementos permanentes de la productividad del trabajo, para lo que propone la privatización, la innovación de los procesos y el desarrollo de nuevos productos, así como la aplicación de medidas para mejorar la cualificación de la población activa y la puesta en marcha de iniciativas para crear un entorno empresarial más favorable.
"Todo ello exige la adopción de políticas audaces en relación con las reformas estructurales y valentía ante las presiones de grupos privilegiados y de intereses creados", advierte el BCE, que recuerda que los márgenes de beneficio excesivos "son especialmente predominantes en sectores orientados al mercado interno (fundamentalmente, los servicios)".
http://www.intereconomia.com/noticias-n ... a-20120809
La inacción de Zapatero ha creado el récord de paro en España
Si la reforma laboral de 2012 realizada por el PP se hubiera hecho dos años antes se habría evitado el récord del paro en España, con una tasa que ronda el 25%.
España habría podido evitar en gran medida la significativa destrucción de puestos de trabajo registrada en su mercado laboral desde que comenzó la crisis de haberse aprobado "hace unos años" una reforma laboral similar a la adoptada finalmente en febrero de 2012, según apunta el Banco Central Europeo (BCE).
"En el caso de España, las autoridades finalmente aprobaron, en febrero de 2012, una reforma del mercado de trabajo de gran trascendencia y envergadura que podría haber sido muy útil para evitar la destrucción de empleo si se hubiese aprobado hace unos años", defiende la institución presidida por Mario Draghi en su boletín del mes de agosto.
Esa reforma laboral avalada por el Banco Cenrtral Europeo cuenta con España con una fuerte oposición de la izquierda política y sindical, que hace bandera con la prórroga del subsidio de los 420 euros a los que han agotado sus prestaciones por desempleo y no por una política activa de reinserción en la vida laboral.
Ajustes
El BCE añade en su informa que os procesos de ajuste emprendidos por los cuatro países de la eurozona sometidos a algún tipo de asistencia financiera (Grecia, Portugal, Irlanda y España) además de Chipre, el BCE señala que, tras el inicio de la crisis financiera, salvo en el caso de Irlanda, la moderación salarial se ha producido con un retraso considerable (en Portugal en 2010) o ha seguido siendo muy limitada (en España y Chipre, al final de 2011).
De este modo, el BCE pronostica que en el futuro se produzca "una acusada caída de la remuneración por asalariado" en España, "como consecuencia de nuevos recortes de los salarios del sector público y del impacto de la reforma laboral en la moderación de las reivindicaciones salariales del sector privado", y en Grecia, como resultado de las recientes reformas del proceso de determinación de salarios en el sector privado.
Necesidad de reformas estructurales
Asimismo, el instituto emisor de la eurozona considera que, dado que la necesidad de reequilibrio todavía es considerable, "todos los países tendrán que emprender reformas adicionales de gran calado" e introducir medidas adecuadas para aumentar la competitividad vía precios y la competitividad no precio, así como para reducir el desempleo y restablecer la sostenibilidad de las finanzas públicas.
En cuanto a la competitividad, el BCE señala que, "habida cuenta de su bajo nivel", es "especialmente urgente" aplicar sustanciales recortes adicionales de los costes laborales unitarios y de los márgenes de beneficio excesivos, sobre todo en países con niveles de desempleo muy elevados.
Para conseguir esto, la entidad recomienda en primer lugar aumentar la flexibilidad del proceso de determinación de salarios, cuando sea necesario, por ejemplo "mediante la relajación de la legislación de protección del empleo", la supresión de los mecanismos de indiciación salarial, la reducción de los salarios mínimos, y permitiendo la negociación salarial a nivel de empresas.
Asimismo, la entidad señala que dicho ajuste de la competitividad debe reforzarse a través de incrementos permanentes de la productividad del trabajo, para lo que propone la privatización, la innovación de los procesos y el desarrollo de nuevos productos, así como la aplicación de medidas para mejorar la cualificación de la población activa y la puesta en marcha de iniciativas para crear un entorno empresarial más favorable.
"Todo ello exige la adopción de políticas audaces en relación con las reformas estructurales y valentía ante las presiones de grupos privilegiados y de intereses creados", advierte el BCE, que recuerda que los márgenes de beneficio excesivos "son especialmente predominantes en sectores orientados al mercado interno (fundamentalmente, los servicios)".
http://www.intereconomia.com/noticias-n ... a-20120809
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
"Espanha espera por Setembro para decidir se pede ajuda"
"O governo espanhol acredita que mesmo que peça apoio não haverá mais austeridade.
Espanha tem tempo para decidir se vai pedir ajuda aos fundos europeus de resgate, garantindo o apoio do Banco Central Europeu (BCE), e mesmo que o faça a austeridade não se agravará. Esta foi a mensagem passada durante o fim-de-semana pelo governo espanhol, que quis assim mostrar que se vier a pedir ajuda o resgate espanhol não será igual aos que o antecederam."
Pedindo apoio a austeridade alivia...
Preparando o inevitável caminho...
"O governo espanhol acredita que mesmo que peça apoio não haverá mais austeridade.
Espanha tem tempo para decidir se vai pedir ajuda aos fundos europeus de resgate, garantindo o apoio do Banco Central Europeu (BCE), e mesmo que o faça a austeridade não se agravará. Esta foi a mensagem passada durante o fim-de-semana pelo governo espanhol, que quis assim mostrar que se vier a pedir ajuda o resgate espanhol não será igual aos que o antecederam."
Pedindo apoio a austeridade alivia...

Preparando o inevitável caminho...

Marco Martins Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:Marco Martins Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:Bem, resumindo, depois do discurso de ontem não haverá muita margem de manobra para a Espanha não pedir o resgate, não acham?
Falava-se que Madrid também já ia pedir. Se isto acontecer não me parece que o efeito dominó (nas regiões autónomas) pare...
Por este andar, o problema dominó não ficará apenas em Espanha ou no sul da Europa, mas sim na europa toda e outros países serão afetados (como já tem diso referido por organismos internacionais).
Itália já deu a clara indicação que se a Europa não quer estar com eles, então eles não estarão com a Europa. Um exemplo disso será a Fiat que anunciou que não fará mais investimentos em Itália devido à dificuldade de endividamento... ora, se Itália começa a ter dificuldades de concorrência por causa do endividamento, o que será mais lógico? Criar novamente fronteiras e taxar os bens que entram no seu território...
Consequências directas:
- fim da europa com livre circulação de bens
- encarecimento dos produtos exportados pela Alemanha
- diminuição das compras a países de mão de obra duvidosa (p.ex. China)
- resposta da China com o mesmo comportamento e impedimento de compra de produtos de luxo (p.ex. carros à Alemanha)
- queda brutal da economia europeia
- fragmentação da europa unida
- queda da Alemanha
Qualquer decisão que os líderes europeus tomem, FMI, ou BCE, virá tarde de mais... pois todos eles já deram mostras que falam, falam e reunem e as decisões demoram muito tempo a ser implementadas!!!
Sim, também acho, mas conscientemente só me estava a referir à Espanha
Parece-me que neste momento o problema espanhol não é separável de Itália...
Se Espanha pedir ajuda ao FMI e Europa, automaticamente Itália fará o mesmo, para evitar ter de emprestar dinheiro para Espanha...
Ora, se Espanha pedir 300M, o FMI poderá entrar com 150M e o restante será a Europa... logo, Itália teria de desembolsar uns 30M ou 40M.... isso automaticamente irá penalizar as suas contas e os juros irão subir em flecha e eles terão também de pedir ajuda...
...assim se pedirem ao mesmo tempo, pouparão esses valores e provocarão uma pressão enorme no resto da europa para resolver a crise...
A minha duvida e' quem vai pagar mais estes dois resgates e quanto?
E' que o “fardo” cada vez fica mais pesado e por outro lado há cada vez a menos a carrega lo.
- Mensagens: 1497
- Registado: 20/6/2011 21:37
- Localização: 16
PMACS Escreveu:57 M sem juros!
Se aplicares os juros de 4 séculos, já não devemos estar a falar de trocos!!
Não sei como estas situações se passavam na altura, mas não se pode subentender que o empréstimo foi concedido a título pessoal e não entre estados? O texto diz que a rainha da Polónia foi envenenada para evitar o pagamento, mas nessa altura ela já nem governava o país, pelo que me parece que a dívida era mesmo pessoal.
Banesco Escreveu:mais_um Escreveu:Vou responder-te neste tópico mas não é o indicado, se quiseres continuar a discussão é melhor passar para o de Portugal.
Sim, é melhor responder lá, mas entretanto, e voltando à Espanha:Jornal de Notícias Escreveu:Deputado polaco reclama reembolso de dívida do século XVI a Espanha
Numa altura em que a Espanha enfrenta uma crise económica, um deputado polaco reclama o reembolso por Madrid de uma dívida de 235 milhões de zlotis (57,4 milhões de euros) contraída no século XVI.
Trata-se de um empréstimo de 430.000 ducados em ouro, contraído pelo rei Filipe II de Espanha (1527-1598) junto da rainha da Polónia, a italiana Bona Sforza (1494-1557), para as despesas da guerra entre a Espanha e a França pelo controlo do reino de Nápoles, que não foi restituído na totalidade.
O deputado Marek Poznanski, de 28 anos, do Movimento de Palikot (esquerda), está na origem da iniciativa e apresentou o pedido ao Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, que deve analisar a questão.
Segundo o "site" na Internet do deputado, um ducado da época era feito com 3,5 gramas de ouro. Ao preço atual deste metal, o valor do empréstimo ascende a 57,4 milhões de euros, sem contar com juros.
A Polónia tentou que a dívida fosse paga até ao século XVIII, mas só conseguiu recuperar 10% do dinheiro emprestado.
Segundo alguns historiadores, Bona Sforza, que morreu no exílio em Bari, na Itália, terá sido envenenada a mando de Filipe II, que queria evitar o pagamento da dívida.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Mu ... id=2703422
57 M? Tostões portanto. Ultimamente têm aparecido umas "peças" destas a exigir o pagamento de dívidas cometidas na pré-história das finanças modernas. Ainda há pouco tempo havia uma aldeia na Hungria a reclamar de dinheiro da Alemanha, que nem existia como Estado naquela altura.
57 M sem juros!
Se aplicares os juros de 4 séculos, já não devemos estar a falar de trocos!!
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius