A propósito do topico dos alunos de Fafe
Woodhare Escreveu:Então as tais quotas de avaliação pertencem ao estatuto do docente. Eu disse isso porque uma das críticas que via surgir na TV era exactamente à progressão na carreira.
Não as cotas pertencem ao modelo de avaliação, a forma de progressão é que foi alterada há uns 3 anos pelo novo ECD (estatuto da carreira docente)... eu não sei ao certo mas é mais ou menos isto, antigamemte quem tinha Satizfaz subia de escalão de x em x anos, agora quem tem o equivalente (Bom) sobe de escalão de 2x em 2x anos e para se subir de x em x anos tem de se ter excelente ou Muito bom dois anos seguidos (isto está no ECD e penso que é mais ou menos isto, corrijam o que estiver mal)...
Woodhare Escreveu:A divisão que falas é o facto de nem todos os que são bons poderem receber o bom devido às quotas?.
Também não, para o Bom não há cotas, para o Muito Bom e Excelente é que há...
Woodhare Escreveu:Eu vou ser sincero, eu não concordo com o que tenho ouvido do modelo de avaliação da função pública e progressão na carreira. Mas concordo que à falta de melhor importa controlar os gastos.
No caso dos professores isso não dependerá da avaliação ma sim do ECD...
Woodhare Escreveu:O problema é que se uma empresa não dá lucro tem que mudar de rumo ou vai à falência, o Estado se tem prejuízo aumenta os impostos até as coisas darem para o torto. Mas nunca terão aquela motivação para pôr as coisas a funcionar com deve ser.
Pois mas neste caso é muito diferente, porque a educação nunca dará lucros como uma empresa, este é o grande problema, eu penso que não se pode olhar para a escola e para a educação como uma empresa. Obviamente é preciso controlar custos e melhorar a produtividade mas os lucros serão sempre discutiveis e passiveis de opiniões muito diferentes...
abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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AikiFriu Escreveu:Woodhare Escreveu:O problema é que se uma empresa não dá lucro tem que mudar de rumo ou vai à falência, o Estado se tem prejuízo aumenta os impostos até as coisas darem para o torto. Mas nunca terão aquela motivação para pôr as coisas a funcionar com deve ser.
Como se mede o lucro do ensino? de certeza que não é monetáriamente...
Um abraço
Obrigado pelo esclarecimentos AikiFriu.
Eu referia-me ao Estado como um todo, e isso mede-se pelo superávite/défice orçamental.
Em relação ao ensino ou outros ramos da função pública pode medir-se a eficiência que relaciona os inputs e outputs e se fôr baixa a solução é simplesmente cortar no input (financiamento). Já que o mesmo output pode ser conseguido com menos input.
Em relação ao ensino existe um retorno para a sociedade. Se o Governo não comparticipasse de forma alguma o ensino e só houvesse ensino privado, muitas pessoas não teriam acesso a qualquer forma de ensino, o que prejudicaria o crescimento económico. Porém a partir de certo patamar começa a ser questionável o financiamento estatal. Por exemplo: qual o benefício de haver tantos licenciados que não encontram saída profissional? Trata-se de um investimento sem retorno. O ensino universitário público é por isso questionável em termos de retorno para a sociedade.
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stressado Escreveu:Keijas, não vais pensar q o aluno q escreveu isso n sabe escrever pois n?
Acho até uma escrita bastante criativa!!!
Até pq se um aluno desse assim tantos erros despropositadamente, nunca teria uma linha de raciocinio tão clara como esse manifesta!
um abraço
Boas, meu caro "stressado"
Ao colocar o post foi numa de anti stress, hoje é Sábado, não temos graficos para acompanhar....
Quanto ao conteudo,até vou mais que venha de um prof,
de um aluno, só de aluno no topo da carreira.
um abraço e bom f.s.
keijas
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Keijas, não vais pensar q o aluno q escreveu isso n sabe escrever pois n?
Acho até uma escrita bastante criativa!!!
Até pq se um aluno desse assim tantos erros despropositadamente, nunca teria uma linha de raciocinio tão clara como esse manifesta!
um abraço
Acho até uma escrita bastante criativa!!!
Até pq se um aluno desse assim tantos erros despropositadamente, nunca teria uma linha de raciocinio tão clara como esse manifesta!
um abraço
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stressado Escreveu:Professor Titular 245 299 340
Professor 167 188 205 218 235 245
estes são os novos indices
eu já estaria a passar para o 7º escalão
neste momento ainda me encontro no indice 188!!
N é de loucos?
com 15 anos de ensino?
Tens razão: sobretudo considerando que se tivesses entrado com o actual estatuto estarias já no indice 205.
Este estatuto tem muitas coisas que só quem as sofre é que se apercebe delas...
Um abraço
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stressado Escreveu:AiKYFriu,
quem está por exemplo no 2º escalão de professor mesmo q tire um Muito Bom ou Excelente terá q cumprir os 5 anos previstos nesse escalão ou adianta 2 anos?
aguardo resposta
um abraço
Segundo o estatuto da carreira docente, a obtenção de Muito Bom ou Excelente apenas permite concorrer mais cedo à categoria de titular...
Tens o estatuto aqui: http://www.min-edu.pt/np3content/?newsI ... icacao.pdf
procura:
- artigo 37º, pag. 27 para as condições de progressão na carreira
- artigo 48º, pag. 41 para os efeitos da avaliação
Respondendo claramente à tua questão: terás que ficar 5 anos no 2º escalão, independentemente de obteres Bom, MuitoBom ou Excelente.
Um abraço
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Manifesto de um aluno que que esteve há dias na frente de luta contra a ministra,contra ...contra...
cito:
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem
direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver
qá razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente
motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto
montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem
um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E óspois os stores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os
lesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q
no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos
profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os
jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a
sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é
q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é
livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço
de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de
xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar
um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar?--------------
Não coloquei em offtopic por o tema ser relacionado com o tópico.
keijas
cito:
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem
direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver
qá razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente
motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto
montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem
um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E óspois os stores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os
lesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q
no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos
profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os
jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a
sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é
q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é
livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço
de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de
xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar
um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar?--------------
Não coloquei em offtopic por o tema ser relacionado com o tópico.
keijas
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Contrariamente aos que se diz, a obtenção de Muito Bom e Excelente não reduz o nº de anos no escalão, apenas permite concorrer a titular mais cedo[/quote]
Não sei onde leste isso!!
O excelente n permite adiantar 2 anos??
sempre ouvi dizer isso!
um abraço
Não sei onde leste isso!!
O excelente n permite adiantar 2 anos??
sempre ouvi dizer isso!
um abraço
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stressado Escreveu:Artista,
antigamente a mudança de escalão ocorria de 4 em 4 anos e nalguns escalões de 3 em 3.
Com a alteração feita, quem tiver sempre Bom, terá q permanecer no mesmo escalão cerca de 5 anos.
Ou seja, uma eternidade!!
Presumo q ainda n tenhas mudado nunca de escalão!
Um abraço
Os 5 anos são para os professores, para os titulares são 6 anos... e para passar de professor para titular é necessário concorrer a eventuais vagas que existam nas escolas (se não for colocado... azar, fica nesses escalão até...)
Contrariamente aos que se diz, a obtenção de Muito Bom e Excelente não reduz o nº de anos no escalão, apenas permite concorrer a titular mais cedo
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Woodhare Escreveu:Então as tais quotas de avaliação pertencem ao estatuto do docente. Eu disse isso porque uma das críticas que via surgir na TV era exactamente à progressão na carreira.
Penso que o estatuto já refere essa cotas, mas não era a isso que me referia, mas sim ao facto de existirem professores e profs titulares. Para aceder à categoria de titular terá que existir vagas, o que na prática obriga a que a maioria dos profs fiquem uma série de tempo a meio da carreira à espera de vaga de prof titular, e quando chegarem ao topo estarão lá pouco tempo.
Igualmente me referia a casos como o meu, que com o antigo estatuto chegaria ao topo da carreira em 2009 e que devido ao actual e ao tempo que tive a carreira congelada, só chegarei lá em 2017. De referir que os grandes aumentos, em termos de vencimento, são precisamente no dois últimos escalões.
Outro caso escandaloso do estatuto, há casos de professores com 3 anos de ensino colocados em escalões inferiores aos que se iniciam este anos (na minha escola existem pelo menos 3 casos)
Woodhare Escreveu:A divisão que falas é o facto de nem todos os que são bons poderem receber o bom devido às quotas?
Não tem nada a ver, até porque não há cotas para o bom. As cotas são para o muito bom e excelente, que não têm influência na progressão dos professores titulares (para os não titulares permite ganhar algum tempo ao concurso - depois é o problema das vagas).
Woodhare Escreveu:Eu vou ser sincero, eu não concordo com o que tenho ouvido do modelo de avaliação da função pública e progressão na carreira. Mas concordo que à falta de melhor importa controlar os gastos.
Esse é outro ponto... este modelo de avaliação é pior que o antigo e fica muito mais caro (pagamento aos avaliadores, prémios para as melhores clasificações, gastos nas escolas...)
Woodhare Escreveu:O problema é que se uma empresa não dá lucro tem que mudar de rumo ou vai à falência, o Estado se tem prejuízo aumenta os impostos até as coisas darem para o torto. Mas nunca terão aquela motivação para pôr as coisas a funcionar com deve ser.
Como se mede o lucro do ensino? de certeza que não é monetáriamente...
Um abraço
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antigamemte quem tinha Satizfaz subia de escalão de x em x anos, agora quem tem o equivalente (Bom) sobe de escalão de 2x em 2x anos e para se subir de x em x anos tem de se ter excelente ou Muito bom dois anos seguidos (isto está no ECD e penso que é mais ou menos isto, corrijam o que estiver mal)...
Artista,
antigamente a mudança de escalão ocorria de 4 em 4 anos e nalguns escalões de 3 em 3.
Com a alteração feita, quem tiver sempre Bom, terá q permanecer no mesmo escalão cerca de 5 anos.
Ou seja, uma eternidade!!
Presumo q ainda n tenhas mudado nunca de escalão!
Um abraço
Artista,
antigamente a mudança de escalão ocorria de 4 em 4 anos e nalguns escalões de 3 em 3.
Com a alteração feita, quem tiver sempre Bom, terá q permanecer no mesmo escalão cerca de 5 anos.
Ou seja, uma eternidade!!
Presumo q ainda n tenhas mudado nunca de escalão!
Um abraço
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Woodhare Escreveu:Então as tais quotas de avaliação pertencem ao estatuto do docente. Eu disse isso porque uma das críticas que via surgir na TV era exactamente à progressão na carreira.
Não as cotas pertencem ao modelo de avaliação, a forma de progressão é que foi alterada há uns 3 anos pelo novo ECD (estatuto da carreira docente)... eu não sei ao certo mas é mais ou menos isto, antigamemte quem tinha Satizfaz subia de escalão de x em x anos, agora quem tem o equivalente (Bom) sobe de escalão de 2x em 2x anos e para se subir de x em x anos tem de se ter excelente ou Muito bom dois anos seguidos (isto está no ECD e penso que é mais ou menos isto, corrijam o que estiver mal)...
Woodhare Escreveu:A divisão que falas é o facto de nem todos os que são bons poderem receber o bom devido às quotas?.
Também não, para o Bom não há cotas, para o Muito Bom e Excelente é que há...
Woodhare Escreveu:Eu vou ser sincero, eu não concordo com o que tenho ouvido do modelo de avaliação da função pública e progressão na carreira. Mas concordo que à falta de melhor importa controlar os gastos.
No caso dos professores isso não dependerá da avaliação ma sim do ECD...
Woodhare Escreveu:O problema é que se uma empresa não dá lucro tem que mudar de rumo ou vai à falência, o Estado se tem prejuízo aumenta os impostos até as coisas darem para o torto. Mas nunca terão aquela motivação para pôr as coisas a funcionar com deve ser.
Pois mas neste caso é muito diferente, porque a educação nunca dará lucros como uma empresa, este é o grande problema, eu penso que não se pode olhar para a escola e para a educação como uma empresa. Obviamente é preciso controlar custos e melhorar a produtividade mas os lucros serão sempre discutiveis e passiveis de opiniões muito diferentes...
abraço
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AikyFriu Escreveu:Woodhare Escreveu:O Miguel Sousa Tavares também disse uma coisa parecida ontem, que os sindicatos e sabe-se lá mais quem já só estão à procura do assasasinato político da ministra através demissão ou fim da avaliação, o que seria também uma derrota para a vontade reformista do PS.
Woodhare, deixa-me dizer-te uma coisa que foi reconhecida pelo Secretário de Estado numa reunião com os Conselhoes executivos na Quarta-feira: ... os Sindicatos andam a reboque dos professores....
Quem acompanha esta luta dos professores sabe que se os sindicatos não liderassem os protestos seriam colocados à margem.
Também te informo que esta avaliação não limita a progressão dos professores (eu não imagino um professor não consiga obter Bom). O que limita a progressão é o estatuto da carreira docente (em minha opinião os professores deveriam ter lutado para a sua não aplicação), e é por isso que os protestos dos professores não vão parar enquanto a carreira docente estiver dividida.
Um abraço
PS: O Miguel Sousa Tavares deve ter algum trauma com os professores, pois sempre o vi atacar a classe (para quem comenta numa TV, deveria informar-se antes de falar).
Então as tais quotas de avaliação pertencem ao estatuto do docente. Eu disse isso porque uma das críticas que via surgir na TV era exactamente à progressão na carreira.
A divisão que falas é o facto de nem todos os que são bons poderem receber o bom devido às quotas?
Eu vou ser sincero, eu não concordo com o que tenho ouvido do modelo de avaliação da função pública e progressão na carreira. Mas concordo que à falta de melhor importa controlar os gastos.
O problema é que se uma empresa não dá lucro tem que mudar de rumo ou vai à falência, o Estado se tem prejuízo aumenta os impostos até as coisas darem para o torto. Mas nunca terão aquela motivação para pôr as coisas a funcionar com deve ser.
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mais_um Escreveu:...também não estou a ver os professores a prejudicarem os colegas...
Então não devias concordar com este sistema de avaliação porque isso mantêm-se!

Da mesma forma que no modelo anterior era fácil obter um satisfaz neste também é fácil obter um bom...
Aquilo que descreves sobre o anterior sistema de avaliação não está totalmente correcto mas no essencial era isso, mas não é nada que não tenha sido já aqui referido algumas vezes...
Agora não tenho tempo para mais, vou jogar futsal com uns amigos, agora só logo à noite que isto a seguir ás "futeboladas" há as "almoçaradas" e depois costuma haver outras coisas acabas em "adas"

Abraços
artista
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está resolvida?
mas como?
então um professor q seja exemplar e q cumpra todos os requisitos, se tiver o azar de ficar doente 3 ou 4 dias num ano, acha bem q fique impedido de ter muito bom ou excelente?
Sabia q com o actual modelo de avaliação é tão fácil atingir o Bom como era atingir o suficiente com o anterior modelo? Acredite!!
Considera razoável ter q fazer acções de formação de 25 ou 50horas por ano, fora do horário de trabalho e ter de pagar as referidas acções?? Não acha q os professores é q deviam ser pagos para as frequentarem e com horas extraordinárias?
Acha razoável a miséria q se passa na escola com as aulas de substituição?
A escola é um local de ensino, de transmissão de valores ou é um sítio para entreter crianças? Cortam-se nos funcionários de ação educativa e colocam-se os profs a tomar conta das crianças, na sala dos alunos, no bufete, durante as refeições , a entret^-las com qq coisa estúpida q n serve para nada?
Há 10 anos atrás já eu dava aulas de substituição, mas nessa altura as coisas foram feitas c pés e cabeça.
Então o Sr considera q este modelo vem resolver td! fique sabendo q está enganado. Este modelo vem dividir os profs, colocá-los uns contra os outros, aumentar as injustiças, etc, etc. Mas n vingará!!
Para já fico por aqui pq como já critiquei anteriormente o artista, n vale a pena perder mto tempo c explicações q n vão servir de muito.
" Com brutos, não lutes"
Um abraço
mas como?
então um professor q seja exemplar e q cumpra todos os requisitos, se tiver o azar de ficar doente 3 ou 4 dias num ano, acha bem q fique impedido de ter muito bom ou excelente?
Sabia q com o actual modelo de avaliação é tão fácil atingir o Bom como era atingir o suficiente com o anterior modelo? Acredite!!
Considera razoável ter q fazer acções de formação de 25 ou 50horas por ano, fora do horário de trabalho e ter de pagar as referidas acções?? Não acha q os professores é q deviam ser pagos para as frequentarem e com horas extraordinárias?
Acha razoável a miséria q se passa na escola com as aulas de substituição?
A escola é um local de ensino, de transmissão de valores ou é um sítio para entreter crianças? Cortam-se nos funcionários de ação educativa e colocam-se os profs a tomar conta das crianças, na sala dos alunos, no bufete, durante as refeições , a entret^-las com qq coisa estúpida q n serve para nada?
Há 10 anos atrás já eu dava aulas de substituição, mas nessa altura as coisas foram feitas c pés e cabeça.
Então o Sr considera q este modelo vem resolver td! fique sabendo q está enganado. Este modelo vem dividir os profs, colocá-los uns contra os outros, aumentar as injustiças, etc, etc. Mas n vingará!!
Para já fico por aqui pq como já critiquei anteriormente o artista, n vale a pena perder mto tempo c explicações q n vão servir de muito.
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Caros,
Já estou farto de ler e ouvir tanto disparate sobre a avaliação dos professores, principalmente de pessoas que por muito boa vontade que tenham em expressar a sua opinião não estão por dentro do assunto e acabam por dizer alguns disparates, característica típica dos portugueses.
Antes de mais quero deixar bem claro que não tenho nada contra os professores e o que eu vou escrever a seguir não tem como objectivo denegrir a sua imagem como profissão ou classe, assim como o contrário. Vou apenas cingir-me a factos que aparentemente até alguns professores desconhecem.
Alguém escreveu que antes do sistema de avaliação que está actualmente em vigor, não existia sistema de avaliação, quero dizer que não é verdade, existia e quem quiser ler pode ir ao anterior estatuto da carreira docente (ECD) e ler a partir do artigo 39º.
No entanto será que esse sistema de avaliação que existia cumpria a sua função ou era apenas um formalismo, sem qualquer utilidade? Pergunto eu para que serve a avaliação?
Se forem ao dicionário verificam que entre outras coisas refere: acto de avaliar, e o que é avaliar? Continuando no mesmo dicionário refere: determinar a valia ou valor de; apreciar o merecimento de.
Assim, no anterior sistema de avaliação os professores tinham que elaborar um relatório com o seguinte:
Artigo 6º
Documento de Reflexão Crítica
1 - O documento de reflexão crítica deve ser elaborado de forma sintética e conter a apreciação da actividade docente desenvolvida nas suas componentes lectiva e não lectiva, considerando o disposto nos artigos 10º, 39º e 82º do ECD.
2 - Cabe ao docente estabelecer a estrutura do documento de reflexão crítica, considerados os objectivos mencionados nos nºs 2 e 3 do artigo 39º do ECD, devendo considerar os seguintes indicadores e elementos de avaliação:
a) Serviço distribuído;
b) Relação pedagógica com os alunos;
c) Cumprimento dos núcleos essenciais dos programas curriculares:
d) Desempenho de outras funções educativas, designadamente de administração e gestão escolares, de orientação educativa e de supervisão pedagógica;
e) Participação em projectos da escola e em actividades desenvolvidas no âmbito da comunidade educativa:
f) Acções de formação frequentadas e respectivas certificações;
g) Estudos realizados e trabalhos publicados.
3 - Com vista à organização do respectivo documento de reflexão crítica, os docentes poderão utilizar, total ou parcialmente, os parâmetros previstos no quadro de referência para a elaboração do documento de reflexão crítica constante do anexo I ao presente diploma, que dele faz parte integrante.
4 - O documento de reflexão crítica do docente é integrado no processo individual do docente,
acompanhado da documentação apresentada em anexo.
1ª conclusão, como podem verificar no nº2, os pontos que os professores tinham que considerar não são muito diferentes dos que tem quer ser considerados no sistema actual, falta os resultados dos alunos e o relacionamento com a comunidade.
Quem avaliava?
Artigo 9º
Intervenção do órgão pedagógico
1 - Para efeitos de emissão do parecer previsto no artigo anterior, o órgão pedagógico do estabelecimento de educação ou de ensino em que o docente presta funções constituirá uma comissão especializada.
2 - O regulamento de funcionamento da comissão especializada será aprovado pelo órgão pedagógico do estabelecimento de educação ou de ensino, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
3 - A comissão especializada referida no número anterior é composta por três ou cinco elementos, consoante se trate de um estabelecimento com um número de docentes igual ou inferior a 30 ou superior a 30, respectivamente.
4 - O presidente do órgão pedagógico, que preside, nomeará, de entre os elementos da comissão especializada, um docente responsável pela elaboração do projecto de parecer, o qual será posteriormente analisado pelos restantes elementos da comissão.
5 - Para efeitos de emissão de parecer, o relator tomará em consideração a actividade desenvolvida pelo docente, individualmente ou em grupo, durante o período a que se reporta a avaliação, pronunciando-se, designadamente, sobre as situações tipificadas nas alíneas a), b) e c) do artigo 44º do ECD, com base em informações fundamentadas sobre factos comprovados.
6 - O parecer da comissão especializada é comunicado, por escrito, nos cinco dias subsequentes à sua aprovação, pelo presidente do órgão pedagógico ao órgão de gestão do estabelecimento de educação ou de ensino em que o docente em avaliação presta funções.
2ª conclusão, no anterior sistema de avaliação, esta também podia ser feita por professores de outras áreas que não a do avaliado, assim a argumentação baseada neste facto, que os professores usam para recusarem o actual sistema, não tem suporte.
3ª conclusão, os professores eram avaliados pelos colegas independentemente da sua antiguidade, valor ou conhecimento, não existindo garantias de isenção, assim a argumentação baseada na possibilidade de no sistema actual serem avaliados por professores com menos experiência ou antiguidade, também já se verificava anteriormente, assim não se justifica recusarem o actual sistema por existir essa possibilidade também.
E quais os resultados possíveis desta avaliação? Existiam 3, nomeadamente: não satisfaz, satisfaz e bom
Se o resultado fosse Não Satisfaz, o processo passava para instâncias superiores, teria que ser avaliado por outra comissão externa à escola, se o resultado fosse Satisfaz, este ficava concluído a não ser que o docente:
Artigo 13º
Atribuição da menção qualitativa de Bom
1 - O docente a quem tenha sido atribuída uma menção qualitativa de Satisfaz pode requerer a apreciação por uma comissão de avaliação, constituída nos termos do nº 6 do artigo 10º do presente diploma, de um documento de reflexão crítica sobre o seu desempenho para efeitos de atribuição da menção qualitativa de Bom.
Nota: a classificação necessária para subir de escalão era o satisfaz
Esta é a avaliação ordinária, existia também a avaliação extraordinária, que podia ser solicitada pelo docente ao fim de 15 anos de serviço, desde que tivesse bom na avaliação ordinária. Elaborava um novo relatório que era avaliado por uma comissão externa à escola, poderia ter muito bom e nesse caso antecipava em 2 anos a subida do escalão seguinte.
A minha opinião sobre o anterior sistema é que na prática não existia avaliação nenhuma, digo isto porque não estou a ver um professor (ou outro profissional qualquer) a escrever algo negativo sobre as suas actividades. Tendo em conta o princípio que hoje avalio-te eu, amanhã avalias-me tu, também não estou a ver os professores a prejudicarem os colegas e ainda porque tenho uma irmã com 49 anos, que é professora desde os 22 anos e neste tempo todo ela nunca viu outra classificação que não fosse satisfaz, assim como outros amigos professores que eu tenho. E porquê? Porque o satisfaz era suficiente para subir de escalão, era um pouco aqueles alunos que diziam que o 3 ou o 10 era suficiente para passr para quê esforçarem-se mais.
Choca-me que um professor cumpridor, que não abusava das faltas ao abrigo deste ou daquele artigo, que não apresentava atestado medico a não ser que estivesse mesmo doente, considere normal que o colega que apresentava atestado medico para ir de férias, que aproveitava todas as faltas que podia dar para se baldar tivesse a mesma classificação e ganhasse o mesmo.
Notas: esta situação foi entretanto corrigida, porque actualmente as faltas ao abrigo dos atestados médicos já não são pagas, porque antes eram. (informação da minha irmã)
Acreditam que os professores são todos competentes? Se o são, deve ser a única profissão do mundo onde isso acontece.
Considero que o actual sistema, peca por ter bastante burocracia, mas aparentemente esta situação está resolvida, assim neste momento não consigo descortinar um motivo que justifique os professores recusarem o modelo actual de avaliação.
Haveria muito mais para dizer mas estou sem pachorra.
Um abraço e bom fim-de-semana
Alexandre Santos
Já estou farto de ler e ouvir tanto disparate sobre a avaliação dos professores, principalmente de pessoas que por muito boa vontade que tenham em expressar a sua opinião não estão por dentro do assunto e acabam por dizer alguns disparates, característica típica dos portugueses.
Antes de mais quero deixar bem claro que não tenho nada contra os professores e o que eu vou escrever a seguir não tem como objectivo denegrir a sua imagem como profissão ou classe, assim como o contrário. Vou apenas cingir-me a factos que aparentemente até alguns professores desconhecem.
Alguém escreveu que antes do sistema de avaliação que está actualmente em vigor, não existia sistema de avaliação, quero dizer que não é verdade, existia e quem quiser ler pode ir ao anterior estatuto da carreira docente (ECD) e ler a partir do artigo 39º.
No entanto será que esse sistema de avaliação que existia cumpria a sua função ou era apenas um formalismo, sem qualquer utilidade? Pergunto eu para que serve a avaliação?
Se forem ao dicionário verificam que entre outras coisas refere: acto de avaliar, e o que é avaliar? Continuando no mesmo dicionário refere: determinar a valia ou valor de; apreciar o merecimento de.
Assim, no anterior sistema de avaliação os professores tinham que elaborar um relatório com o seguinte:
Artigo 6º
Documento de Reflexão Crítica
1 - O documento de reflexão crítica deve ser elaborado de forma sintética e conter a apreciação da actividade docente desenvolvida nas suas componentes lectiva e não lectiva, considerando o disposto nos artigos 10º, 39º e 82º do ECD.
2 - Cabe ao docente estabelecer a estrutura do documento de reflexão crítica, considerados os objectivos mencionados nos nºs 2 e 3 do artigo 39º do ECD, devendo considerar os seguintes indicadores e elementos de avaliação:
a) Serviço distribuído;
b) Relação pedagógica com os alunos;
c) Cumprimento dos núcleos essenciais dos programas curriculares:
d) Desempenho de outras funções educativas, designadamente de administração e gestão escolares, de orientação educativa e de supervisão pedagógica;
e) Participação em projectos da escola e em actividades desenvolvidas no âmbito da comunidade educativa:
f) Acções de formação frequentadas e respectivas certificações;
g) Estudos realizados e trabalhos publicados.
3 - Com vista à organização do respectivo documento de reflexão crítica, os docentes poderão utilizar, total ou parcialmente, os parâmetros previstos no quadro de referência para a elaboração do documento de reflexão crítica constante do anexo I ao presente diploma, que dele faz parte integrante.
4 - O documento de reflexão crítica do docente é integrado no processo individual do docente,
acompanhado da documentação apresentada em anexo.
1ª conclusão, como podem verificar no nº2, os pontos que os professores tinham que considerar não são muito diferentes dos que tem quer ser considerados no sistema actual, falta os resultados dos alunos e o relacionamento com a comunidade.
Quem avaliava?
Artigo 9º
Intervenção do órgão pedagógico
1 - Para efeitos de emissão do parecer previsto no artigo anterior, o órgão pedagógico do estabelecimento de educação ou de ensino em que o docente presta funções constituirá uma comissão especializada.
2 - O regulamento de funcionamento da comissão especializada será aprovado pelo órgão pedagógico do estabelecimento de educação ou de ensino, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
3 - A comissão especializada referida no número anterior é composta por três ou cinco elementos, consoante se trate de um estabelecimento com um número de docentes igual ou inferior a 30 ou superior a 30, respectivamente.
4 - O presidente do órgão pedagógico, que preside, nomeará, de entre os elementos da comissão especializada, um docente responsável pela elaboração do projecto de parecer, o qual será posteriormente analisado pelos restantes elementos da comissão.
5 - Para efeitos de emissão de parecer, o relator tomará em consideração a actividade desenvolvida pelo docente, individualmente ou em grupo, durante o período a que se reporta a avaliação, pronunciando-se, designadamente, sobre as situações tipificadas nas alíneas a), b) e c) do artigo 44º do ECD, com base em informações fundamentadas sobre factos comprovados.
6 - O parecer da comissão especializada é comunicado, por escrito, nos cinco dias subsequentes à sua aprovação, pelo presidente do órgão pedagógico ao órgão de gestão do estabelecimento de educação ou de ensino em que o docente em avaliação presta funções.
2ª conclusão, no anterior sistema de avaliação, esta também podia ser feita por professores de outras áreas que não a do avaliado, assim a argumentação baseada neste facto, que os professores usam para recusarem o actual sistema, não tem suporte.
3ª conclusão, os professores eram avaliados pelos colegas independentemente da sua antiguidade, valor ou conhecimento, não existindo garantias de isenção, assim a argumentação baseada na possibilidade de no sistema actual serem avaliados por professores com menos experiência ou antiguidade, também já se verificava anteriormente, assim não se justifica recusarem o actual sistema por existir essa possibilidade também.
E quais os resultados possíveis desta avaliação? Existiam 3, nomeadamente: não satisfaz, satisfaz e bom
Se o resultado fosse Não Satisfaz, o processo passava para instâncias superiores, teria que ser avaliado por outra comissão externa à escola, se o resultado fosse Satisfaz, este ficava concluído a não ser que o docente:
Artigo 13º
Atribuição da menção qualitativa de Bom
1 - O docente a quem tenha sido atribuída uma menção qualitativa de Satisfaz pode requerer a apreciação por uma comissão de avaliação, constituída nos termos do nº 6 do artigo 10º do presente diploma, de um documento de reflexão crítica sobre o seu desempenho para efeitos de atribuição da menção qualitativa de Bom.
Nota: a classificação necessária para subir de escalão era o satisfaz
Esta é a avaliação ordinária, existia também a avaliação extraordinária, que podia ser solicitada pelo docente ao fim de 15 anos de serviço, desde que tivesse bom na avaliação ordinária. Elaborava um novo relatório que era avaliado por uma comissão externa à escola, poderia ter muito bom e nesse caso antecipava em 2 anos a subida do escalão seguinte.
A minha opinião sobre o anterior sistema é que na prática não existia avaliação nenhuma, digo isto porque não estou a ver um professor (ou outro profissional qualquer) a escrever algo negativo sobre as suas actividades. Tendo em conta o princípio que hoje avalio-te eu, amanhã avalias-me tu, também não estou a ver os professores a prejudicarem os colegas e ainda porque tenho uma irmã com 49 anos, que é professora desde os 22 anos e neste tempo todo ela nunca viu outra classificação que não fosse satisfaz, assim como outros amigos professores que eu tenho. E porquê? Porque o satisfaz era suficiente para subir de escalão, era um pouco aqueles alunos que diziam que o 3 ou o 10 era suficiente para passr para quê esforçarem-se mais.
Choca-me que um professor cumpridor, que não abusava das faltas ao abrigo deste ou daquele artigo, que não apresentava atestado medico a não ser que estivesse mesmo doente, considere normal que o colega que apresentava atestado medico para ir de férias, que aproveitava todas as faltas que podia dar para se baldar tivesse a mesma classificação e ganhasse o mesmo.
Notas: esta situação foi entretanto corrigida, porque actualmente as faltas ao abrigo dos atestados médicos já não são pagas, porque antes eram. (informação da minha irmã)
Acreditam que os professores são todos competentes? Se o são, deve ser a única profissão do mundo onde isso acontece.
Considero que o actual sistema, peca por ter bastante burocracia, mas aparentemente esta situação está resolvida, assim neste momento não consigo descortinar um motivo que justifique os professores recusarem o modelo actual de avaliação.
Haveria muito mais para dizer mas estou sem pachorra.
Um abraço e bom fim-de-semana
Alexandre Santos
O termos arquitectura moderna é num sentido mais geral, o "modernismo" foi um movimento que aconteceu como tu refiste sim... o seu nome mais conhecido é o do Corbusier (não sei se já terminou exposição dele no CCB) que tem uma frase célebre (entre muitas) "a diferença entre a boa e a má arquitectura são centímetros", com isto ele queria dizer que pequenos pormenores podiam fazer a diferença num projecto... eu costumo aplicar esta idéia também na bolsa, pequenos pormenores podem ser a diferença entre termos ou não sucesso nela...
A relação espacial é uma das componentes mais importantes num projecto. O espaços devem responder ás necessidades de cada pessoa, que são sempre diferentes... eu costumo dizer que um projecto é uma resposta de um determinado arquitecto a um determinado programa de um cliente num determinado local! Dois arquitectos diferentes fariam duas coisas diferentes, tal como dois clientes diferentes também originariam respostas diferentes no mesmo arquitecto, e dois locais diferentes também deverão originar respostas diversas!
Bem voltando ao tópico... para te ser sincero penso que isto não vai para a frente, este modelo vai morrer, se é que ainda se pode considerar o mesmo modelo! E ainda não vi em pormenor todas as alterações que são propostas...
A razão porque penso que a avaliação não será feita é que a classe está muito revoltada e magoada com a ministra, penso que ela já não tem condições para negociar o processo... acho que vai ser inevitável que ela saia, ou então que se suspenda o processo, mas será possível suspender este processo e manter a ministra?! eu concordo com o que disse ontem o Pacheco Pereira, "ela está como se já tivesse sido demitida"...
Reafirmo o que disse lá atrás, tenho pena que se tenha chegado aqui, tenho alguma pena da ministra, embora já lhe tenha desejado uma carrada de coisas menos boas, e penso sobretudo que a educação fica a perder... mas estou convicto de que os grandes culpados disto estão no governo! Pode ser que ainda se arrange uma solução interessante... mas há uma coisa que já se ganhou, e nisto não vi ninguém falar, a classe dos professores ficou mais unida mas também mais consciente das responsabilidades que lhe são exigidas pela sociedade!
Abraço
artista
A relação espacial é uma das componentes mais importantes num projecto. O espaços devem responder ás necessidades de cada pessoa, que são sempre diferentes... eu costumo dizer que um projecto é uma resposta de um determinado arquitecto a um determinado programa de um cliente num determinado local! Dois arquitectos diferentes fariam duas coisas diferentes, tal como dois clientes diferentes também originariam respostas diferentes no mesmo arquitecto, e dois locais diferentes também deverão originar respostas diversas!
Bem voltando ao tópico... para te ser sincero penso que isto não vai para a frente, este modelo vai morrer, se é que ainda se pode considerar o mesmo modelo! E ainda não vi em pormenor todas as alterações que são propostas...
A razão porque penso que a avaliação não será feita é que a classe está muito revoltada e magoada com a ministra, penso que ela já não tem condições para negociar o processo... acho que vai ser inevitável que ela saia, ou então que se suspenda o processo, mas será possível suspender este processo e manter a ministra?! eu concordo com o que disse ontem o Pacheco Pereira, "ela está como se já tivesse sido demitida"...
Reafirmo o que disse lá atrás, tenho pena que se tenha chegado aqui, tenho alguma pena da ministra, embora já lhe tenha desejado uma carrada de coisas menos boas, e penso sobretudo que a educação fica a perder... mas estou convicto de que os grandes culpados disto estão no governo! Pode ser que ainda se arrange uma solução interessante... mas há uma coisa que já se ganhou, e nisto não vi ninguém falar, a classe dos professores ficou mais unida mas também mais consciente das responsabilidades que lhe são exigidas pela sociedade!
Abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
artista,
chamar de arquitectura moderna é um pouco estranho.
então arquitectura moderna n foi o q se fez a partir dos anos20? Altura de alguns puristas, aparecimento do betão e assim?
esta arquitectura q se faz agora, n digo q seja o teu caso mas parece-me um mimetismo. Acabam todos por depurar muito, grandes paredes cegas c aberturas longitudinais e ou pontuais.Fica bem á vista mas parece-me q distorcem um bocado o artista do verdadeiro artista. Ou seja, n é mto dificil a meu ver fazer uns alçados engraçados(tb n penso q seja fácil)mas o mais complicado é conjugar o ext. com o interior. Será q os interiores tb são assim puros, desafogados e contém apenas o essencial?
Voltando á educação. Qual a tua opinião sobre os retalhos q a dita cuja resolveu fazer??
um abraço.
chamar de arquitectura moderna é um pouco estranho.
então arquitectura moderna n foi o q se fez a partir dos anos20? Altura de alguns puristas, aparecimento do betão e assim?
esta arquitectura q se faz agora, n digo q seja o teu caso mas parece-me um mimetismo. Acabam todos por depurar muito, grandes paredes cegas c aberturas longitudinais e ou pontuais.Fica bem á vista mas parece-me q distorcem um bocado o artista do verdadeiro artista. Ou seja, n é mto dificil a meu ver fazer uns alçados engraçados(tb n penso q seja fácil)mas o mais complicado é conjugar o ext. com o interior. Será q os interiores tb são assim puros, desafogados e contém apenas o essencial?
Voltando á educação. Qual a tua opinião sobre os retalhos q a dita cuja resolveu fazer??
um abraço.
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- Registado: 19/11/2008 0:01
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stressado Escreveu:Artista,
Não vais passar a vida inteira em peregrinação, pois n?
Digo isto porque penso que te preocupas muito em explicar detalhadamente coisas q apesar de correctas colidem em muitas vezes com a teimosia das pessoas, nomeadamente aquelas a quem mais respondes neste forum.
A não ser q penses q vais conseguir demovê-los de pensarem como pensas.
As tuas explicações estão correctíssimas, no entanto para quem n está por dentro e pensa q sabe do q se trata, vai sempre ficar c aquela ideia.
Pelo menos fico descansado porque cumpri o meu dever


stressado Escreveu:Já agora, a casa da foto é mto fixe.
è projecto teu?
tem algo de... Less is more
É... é arquitectura moderna, felizmente as pessoas apreciam cada vez mais!! quando conclui o curso 95% do que se fazia em Portugal não poderia ser considerado arquitectura (explicar o porquê deste comentário dava um livro


abraço e bom fim-de-semana
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Artista,
Não vais passar a vida inteira em peregrinação, pois n?
Digo isto porque penso que te preocupas muito em explicar detalhadamente coisas q apesar de correctas colidem em muitas vezes com a teimosia das pessoas, nomeadamente aquelas a quem mais respondes neste forum.
A não ser q penses q vais conseguir demovê-los de pensarem como pensas.
As tuas explicações estão correctíssimas, no entanto para quem n está por dentro e pensa q sabe do q se trata, vai sempre ficar c aquela ideia. E como já foi dito, tds opinão sobre tudo mesmo sem entenderem puto daquilo q falam e aqui no forum n há assim tão poucos.
Pq será q prefiro falar ctg e gastar algum tempo a escrever algo q n accrescenta nada ao q já foi escrito em vez de tentar explicar aos outros q estão errados??
Um abraço
Já agora, a casa da foto é mto fixe.
è projecto teu?
tem algo de... Less is more
Não vais passar a vida inteira em peregrinação, pois n?
Digo isto porque penso que te preocupas muito em explicar detalhadamente coisas q apesar de correctas colidem em muitas vezes com a teimosia das pessoas, nomeadamente aquelas a quem mais respondes neste forum.
A não ser q penses q vais conseguir demovê-los de pensarem como pensas.
As tuas explicações estão correctíssimas, no entanto para quem n está por dentro e pensa q sabe do q se trata, vai sempre ficar c aquela ideia. E como já foi dito, tds opinão sobre tudo mesmo sem entenderem puto daquilo q falam e aqui no forum n há assim tão poucos.
Pq será q prefiro falar ctg e gastar algum tempo a escrever algo q n accrescenta nada ao q já foi escrito em vez de tentar explicar aos outros q estão errados??
Um abraço
Já agora, a casa da foto é mto fixe.
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