Notícias 28 de abril de 2003
Preços do crude caem com receios de que corte da OPEP seja insuficiente
Segunda, 28 Abr 2003 19:48
Os preços do crude caíam com receios de que o corte de produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não seja suficiente para ter um impacto imediato nos preços desta matéria-prima.
O «brent» [Cot, Not, P.Target] , índice de referência para o petróleo do Mar do Norte, com data de entrega em Junho, caiu, 69 cêntimos de dólar, ou 2,9% para os 23,40 dólares por barril, na International Petroleum Exchange (IPE), em Londres.
O excesso de petróleo no mercado internacional deveu-se, essencialmente, ao aumento das importações em nove milhões de barris, por parte dos EUA, número que causou alguma surpresa nos analistas que esperavam um aumento de cerca de um milhão de barris.
por Helder Costa
Segunda, 28 Abr 2003 19:48
Os preços do crude caíam com receios de que o corte de produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não seja suficiente para ter um impacto imediato nos preços desta matéria-prima.
O «brent» [Cot, Not, P.Target] , índice de referência para o petróleo do Mar do Norte, com data de entrega em Junho, caiu, 69 cêntimos de dólar, ou 2,9% para os 23,40 dólares por barril, na International Petroleum Exchange (IPE), em Londres.
O excesso de petróleo no mercado internacional deveu-se, essencialmente, ao aumento das importações em nove milhões de barris, por parte dos EUA, número que causou alguma surpresa nos analistas que esperavam um aumento de cerca de um milhão de barris.
por Helder Costa
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Euro cai com descida da confiança dos empresários alemães
Segunda, 28 Abr 2003 19:36
O euro registava a maior queda contra o dólar em três semanas, depois do Ifo ter revelado que a confiança dos empresários alemães desceu em Abril para um mínimo de 16 meses, contrariando as expectativas dos analistas, que aguardavam um crescimento. O euro registava a maior queda contra o dólar em três semanas, depois do instituto Ifo ter revelado que a confiança dos empresários alemães desceu em Abril para um mínimo de 16 meses, contrariando as expectativas dos analistas, que aguardavam um crescimento.
O euro [Cot, Not, P.Target] valia 1,0983 dólares, menos 0,52%.
O índice calculado pelo instituto Ifo desceu em Abril para os 86,6 pontos, face aos 88,1 pontos do mês anterior, quando os analistas aguardavam um crescimento do indicador.
O chanceller alemão Gerhard Schroeder, após a divulgação deste dado, anunciou a revisão em baixa do crescimento para a maior economia europeia em 2003. Esta foi a segunda revisão num espaço de três meses e a terceira em seis meses.
Em Janeiro, o Governo alemão previa que a economia crescesse 1%, quando agora estima uma evolução de 0,75%.
por Ricardo Domingos
Segunda, 28 Abr 2003 19:36
O euro registava a maior queda contra o dólar em três semanas, depois do Ifo ter revelado que a confiança dos empresários alemães desceu em Abril para um mínimo de 16 meses, contrariando as expectativas dos analistas, que aguardavam um crescimento. O euro registava a maior queda contra o dólar em três semanas, depois do instituto Ifo ter revelado que a confiança dos empresários alemães desceu em Abril para um mínimo de 16 meses, contrariando as expectativas dos analistas, que aguardavam um crescimento.
O euro [Cot, Not, P.Target] valia 1,0983 dólares, menos 0,52%.
O índice calculado pelo instituto Ifo desceu em Abril para os 86,6 pontos, face aos 88,1 pontos do mês anterior, quando os analistas aguardavam um crescimento do indicador.
O chanceller alemão Gerhard Schroeder, após a divulgação deste dado, anunciou a revisão em baixa do crescimento para a maior economia europeia em 2003. Esta foi a segunda revisão num espaço de três meses e a terceira em seis meses.
Em Janeiro, o Governo alemão previa que a economia crescesse 1%, quando agora estima uma evolução de 0,75%.
por Ricardo Domingos
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Prejuízos trimestrais da Lisgráfica diminuem 34,2% com redução de custos
Segunda, 28 Abr 2003 19:07
Os prejuízos da Lisgráfica diminuíram 34,2% no primeiro trimestre para os 1,25 milhões de euros, devido a uma redução de custos em mercadorias e matérias-primas e menores encargos com o pessoal, anunciou hoje a gráfica.
As vendas, do período em análise, caíram 16,1% para os 8,18 milhões de euros, reflectindo o abrandamento económico.
A Lisgráfica refere que «não sendo tão notórios os efeitos da queda da publicidade, quando comparamos trimestres homólogos, a conjuntura de abrandamento traduziu-se no acentuar do efeito da concorrência, particularmente no segmento de folhetos e catálogos», segundo a mesma fonte.
Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas caíram 39% para os 1,93 milhões de euros, enquanto os encargos com o pessoal - que incluem remunerações, pensões e outros - desceram 1,5% para os 2,81 milhões de euros. Os gastos com fornecimentos e serviços externos recuaram 15% para os 1,58 milhões de euros.
No primeiro trimestre de 2003, a empresa nacional investiu 660 mil euros, salientando as obras de preparação para a instalação da rotativa de jornais «Regioman».
A Lisgráfica [Cot, Not, P.Target] estima que o programa estabelecido pela empresa, relativo ao negócio para 2003, será cumprido, nomeadamente pelo desempenho do segmento de jornais.
A empresa reiterou a previsão de que se verifique uma retoma em 2004.
A Lisgráfica encerrou hoje a subir 2,36% para os 1,44 euros.
por Ana Torres Pereira
Segunda, 28 Abr 2003 19:07
Os prejuízos da Lisgráfica diminuíram 34,2% no primeiro trimestre para os 1,25 milhões de euros, devido a uma redução de custos em mercadorias e matérias-primas e menores encargos com o pessoal, anunciou hoje a gráfica.
As vendas, do período em análise, caíram 16,1% para os 8,18 milhões de euros, reflectindo o abrandamento económico.
A Lisgráfica refere que «não sendo tão notórios os efeitos da queda da publicidade, quando comparamos trimestres homólogos, a conjuntura de abrandamento traduziu-se no acentuar do efeito da concorrência, particularmente no segmento de folhetos e catálogos», segundo a mesma fonte.
Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas caíram 39% para os 1,93 milhões de euros, enquanto os encargos com o pessoal - que incluem remunerações, pensões e outros - desceram 1,5% para os 2,81 milhões de euros. Os gastos com fornecimentos e serviços externos recuaram 15% para os 1,58 milhões de euros.
No primeiro trimestre de 2003, a empresa nacional investiu 660 mil euros, salientando as obras de preparação para a instalação da rotativa de jornais «Regioman».
A Lisgráfica [Cot, Not, P.Target] estima que o programa estabelecido pela empresa, relativo ao negócio para 2003, será cumprido, nomeadamente pelo desempenho do segmento de jornais.
A empresa reiterou a previsão de que se verifique uma retoma em 2004.
A Lisgráfica encerrou hoje a subir 2,36% para os 1,44 euros.
por Ana Torres Pereira
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Ferreira Leite desvaloriza impacto de revisão de PIB no défice
Segunda, 28 Abr 2003 18:37
A ministra das Finanças desvalorizou hoje o impacto da revisão em baixa do cenário macroeconómico do Governo, que prevê um crescimento 1,25 pontos percentuais abaixo do esperado, garantindo que a decisão não afectará o objectivo para o défice orçamental.
A previsão publicada hoje de uma evolução indicativa do PIB de 0,5% para este ano, abaixo dos 1,75% avançados no Outono, «não significa nada em termos de défice orçamental», afirmou a ministra à entrada de uma Comissão Parlamentar de Economia e Finanças.
No entanto, a responsável admitiu que haverá, «com certeza, uma perda de receitas» derivada de uma menor actividade económica, escusando-se a divulgar medidas adicionais para colmatar a quebra nas entradas de impostos nos cofres do Estado.
Para justificar o novo cenário de crescimento, a ministra afirmou que «existe um ritmo de crescimento menos acelerado em toda a Europa» que levou o Governo a fazer um ajustamento em termos de previsões.
As novas projecções apontam para um intervalo no crescimento entre os 0,25% e os 0,75%, o que contrasta com as estimativas em que se baseou o Orçamento de Estado e que previam uma evolução do PIB entre os 1,25% e os 2,25%.
Governo abandona meta de 2,4% do PIB para défice; quer redução de 0,5% do estrutural
A nova projecção do Governo fica colada à da Comissão Europeia, no seu último exercício de previsões. A projecção de Bruxelas é a mais optimista das recentemente divulgadas. A do Fundo Monetário Internacional é a mais pessimista, antecipando para este ano uma contracção do PIB de 0,3%.
Sobre o impacto de um menor crescimento nas Finanças Públicas, diz o documento que o défice nominal, cujo objectivo era 2,4% do PIB, não será alcançado, sem especificar novo objectivo. «O compromisso de redução do défice ajustado do ciclo em, pelo menos, 0,5 pontos percentuais mantém-se».
Os dados divulgados hoje constam do «Relatório sobre a Execução e Orientação da Despesa Pública em 2003». A revisão agora avançada pelo Ministério das Finanças é justificada pelo facto «de o enquadramento internacional e, consequentemente, as perspectivas de crescimento económico no curto prazo serem menos favoráveis por comparação com o previsto em Setembro e Dezembro do ano passado», ou seja, à altura de apresentação do Orçamento do Estado para este ano e, depois, aquando da primeira revisão do cenário macroeconómico, que viria a constar do Programa de Estabilidade e Crescimento.
por Marta Moitinho Oliveira
Segunda, 28 Abr 2003 18:37
A ministra das Finanças desvalorizou hoje o impacto da revisão em baixa do cenário macroeconómico do Governo, que prevê um crescimento 1,25 pontos percentuais abaixo do esperado, garantindo que a decisão não afectará o objectivo para o défice orçamental.
A previsão publicada hoje de uma evolução indicativa do PIB de 0,5% para este ano, abaixo dos 1,75% avançados no Outono, «não significa nada em termos de défice orçamental», afirmou a ministra à entrada de uma Comissão Parlamentar de Economia e Finanças.
No entanto, a responsável admitiu que haverá, «com certeza, uma perda de receitas» derivada de uma menor actividade económica, escusando-se a divulgar medidas adicionais para colmatar a quebra nas entradas de impostos nos cofres do Estado.
Para justificar o novo cenário de crescimento, a ministra afirmou que «existe um ritmo de crescimento menos acelerado em toda a Europa» que levou o Governo a fazer um ajustamento em termos de previsões.
As novas projecções apontam para um intervalo no crescimento entre os 0,25% e os 0,75%, o que contrasta com as estimativas em que se baseou o Orçamento de Estado e que previam uma evolução do PIB entre os 1,25% e os 2,25%.
Governo abandona meta de 2,4% do PIB para défice; quer redução de 0,5% do estrutural
A nova projecção do Governo fica colada à da Comissão Europeia, no seu último exercício de previsões. A projecção de Bruxelas é a mais optimista das recentemente divulgadas. A do Fundo Monetário Internacional é a mais pessimista, antecipando para este ano uma contracção do PIB de 0,3%.
Sobre o impacto de um menor crescimento nas Finanças Públicas, diz o documento que o défice nominal, cujo objectivo era 2,4% do PIB, não será alcançado, sem especificar novo objectivo. «O compromisso de redução do défice ajustado do ciclo em, pelo menos, 0,5 pontos percentuais mantém-se».
Os dados divulgados hoje constam do «Relatório sobre a Execução e Orientação da Despesa Pública em 2003». A revisão agora avançada pelo Ministério das Finanças é justificada pelo facto «de o enquadramento internacional e, consequentemente, as perspectivas de crescimento económico no curto prazo serem menos favoráveis por comparação com o previsto em Setembro e Dezembro do ano passado», ou seja, à altura de apresentação do Orçamento do Estado para este ano e, depois, aquando da primeira revisão do cenário macroeconómico, que viria a constar do Programa de Estabilidade e Crescimento.
por Marta Moitinho Oliveira
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Lucros da Sysco crescem 11,2%
28-4-2003 18:48
A Sysco anunciou hoje que os lucros trimestrais cresceram 11,2 por cento para 168,4 milhões ou 0,26 dólares, apesar das severas condições meteorológicas e da guerra no Iraque.
No mesmo período do ano anterior, os lucros da maior distribuidora alimentar norte-americana cifraram-se em 151,4 milhões ou 0,23 dólares por acção. Os analistas esperavam lucros de 0,27 dólares por acção. As vendas cresceram 14 por cento para 6,4 mil milhões de dólares.
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28-4-2003 18:48
A Sysco anunciou hoje que os lucros trimestrais cresceram 11,2 por cento para 168,4 milhões ou 0,26 dólares, apesar das severas condições meteorológicas e da guerra no Iraque.
No mesmo período do ano anterior, os lucros da maior distribuidora alimentar norte-americana cifraram-se em 151,4 milhões ou 0,23 dólares por acção. Os analistas esperavam lucros de 0,27 dólares por acção. As vendas cresceram 14 por cento para 6,4 mil milhões de dólares.
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Quarta directiva automóvel em vigor a partir de segunda-feira
Quinta, 24 Abr 2003 13:23
O decreto-lei que transpõe a quarta directiva automóvel para o direito nacional deverá ser publicada em Diário da República na segunda-feira. A entrada em vigor das novas medidas, que visam facilitar a assistência em sinistros no espaço europeu, é imediata.
O decreto-lei que transpõe a quarta directiva automóvel deverá ser publicada em Diário da República na próxima segunda-feira.
Este é o único aspecto formal que falta cumprir para que as medidas impostas a nível comunitário entrem em vigor também em Portugal.
A directiva deveria ter sido transposta para o direito português no dia 1 de Janeiro deste ano, mas nem Portugal, nem França, Luxemburgo, Itália e Irlanda cumpriram os prazos.
A Comissão Europeia anunciou, aliás, que iria intentar uma acção contra estes Estados-membros perante o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, por não transposição da quarta directiva comunitária sobre seguro automóvel.
A quarta directiva europeia tem como objectivo uma eficaz protecção do lesado por acidente automóvel ocorrido nos Estados-membros da União Europeia, permitindo que o processo de indemnização seja conduzido a partir do país de residência.
Uma das medidas previstas no decreto-lei, é a criação por cada Estado-membro de três entidades: um gestor de sinistros, um centro de informação e um organismo de indemnização.
A nomeação de um representante para sinistros em cada um dos Estados-membros passa a constituir, aliás, um novo requisito de acesso à actividade seguradora.
O centro de informação, que ficará a cargo do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), permite, por sua vez, que o lesado consiga obter a identificação da seguradora do veículo causador do acidente, bem como do respectivo representante para sinistros no Estado-membro da sua residência.
Com base na informação fornecida pelo centro de informação, o lesado pode apresentar o pedido de indemnização junto do representante para sinistros da seguradora, o qual deve responder num prazo de três meses, sob pena da aplicação de sanções à respectiva seguradora.
Nos casos em que tal representante para sinistros não tenha sido nomeado, ou em que tenha sido incumprido o dever de resposta em três meses, pode o lesado dirigir o seu pedido de indemnização ao organismo de indemnização constituído para o efeito no seu Estado-membro de residência, e que em Portugal é o Fundo de Garantia Automóvel.
Este organismo deve, então, proceder ao pagamento em causa e pedir o respectivo reembolso junto do organismo congénere do Estado-membro.
por Sílvia de Oliveira
Quinta, 24 Abr 2003 13:23
O decreto-lei que transpõe a quarta directiva automóvel para o direito nacional deverá ser publicada em Diário da República na segunda-feira. A entrada em vigor das novas medidas, que visam facilitar a assistência em sinistros no espaço europeu, é imediata.
O decreto-lei que transpõe a quarta directiva automóvel deverá ser publicada em Diário da República na próxima segunda-feira.
Este é o único aspecto formal que falta cumprir para que as medidas impostas a nível comunitário entrem em vigor também em Portugal.
A directiva deveria ter sido transposta para o direito português no dia 1 de Janeiro deste ano, mas nem Portugal, nem França, Luxemburgo, Itália e Irlanda cumpriram os prazos.
A Comissão Europeia anunciou, aliás, que iria intentar uma acção contra estes Estados-membros perante o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, por não transposição da quarta directiva comunitária sobre seguro automóvel.
A quarta directiva europeia tem como objectivo uma eficaz protecção do lesado por acidente automóvel ocorrido nos Estados-membros da União Europeia, permitindo que o processo de indemnização seja conduzido a partir do país de residência.
Uma das medidas previstas no decreto-lei, é a criação por cada Estado-membro de três entidades: um gestor de sinistros, um centro de informação e um organismo de indemnização.
A nomeação de um representante para sinistros em cada um dos Estados-membros passa a constituir, aliás, um novo requisito de acesso à actividade seguradora.
O centro de informação, que ficará a cargo do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), permite, por sua vez, que o lesado consiga obter a identificação da seguradora do veículo causador do acidente, bem como do respectivo representante para sinistros no Estado-membro da sua residência.
Com base na informação fornecida pelo centro de informação, o lesado pode apresentar o pedido de indemnização junto do representante para sinistros da seguradora, o qual deve responder num prazo de três meses, sob pena da aplicação de sanções à respectiva seguradora.
Nos casos em que tal representante para sinistros não tenha sido nomeado, ou em que tenha sido incumprido o dever de resposta em três meses, pode o lesado dirigir o seu pedido de indemnização ao organismo de indemnização constituído para o efeito no seu Estado-membro de residência, e que em Portugal é o Fundo de Garantia Automóvel.
Este organismo deve, então, proceder ao pagamento em causa e pedir o respectivo reembolso junto do organismo congénere do Estado-membro.
por Sílvia de Oliveira
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Refer garante comboios para a Fertagus
Segunda, 28 Abr 2003 18:09
A Refer garante a circulação de quatro comboios por hora e sentido no eixo Norte/Sul, operado pela Fertagus, amanhã, durante a greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF).
Em relação aos suburbanos da CP para a Grande Lisboa e Grande Porto, a Rede Ferroviária Nacional diz ter disponível capacidade no seu comando de controlo de operações.
Embora admita que a sua capacidade será insuficiente para garantir o serviço normal nos suburbanos, a Refer está à espera da definição por parte da transportadora do número de comboios que pretende realizar.
No entanto, a CP lembra que a circulação nos suburbanos não pode ser feita sem um revisor e que não está em condições de garantir neste momento que haverá comboios amanhã no serviço suburbano.
A operadora terá disponíveis transportes alternativos dos quais 200 autocarros no serviço suburbano de Lisboa e 70 em equivalente serviço no Porto.
A greve convocada pelo SNTSF vai paralisar totalmente a circulação nas linhas de longo curso, reconhece a Refer.
A paralisação surge na sequência da falta de acordo dos sindicatos relativamente às propostas das administrações das empresas CP, Refer e Emef (manutenção de comboios) para os aumentos salariais de 2003.
por Ana Suspiro
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Greve ameaça parar comboios amanhã
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Segunda, 28 Abr 2003 18:09
A Refer garante a circulação de quatro comboios por hora e sentido no eixo Norte/Sul, operado pela Fertagus, amanhã, durante a greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF).
Em relação aos suburbanos da CP para a Grande Lisboa e Grande Porto, a Rede Ferroviária Nacional diz ter disponível capacidade no seu comando de controlo de operações.
Embora admita que a sua capacidade será insuficiente para garantir o serviço normal nos suburbanos, a Refer está à espera da definição por parte da transportadora do número de comboios que pretende realizar.
No entanto, a CP lembra que a circulação nos suburbanos não pode ser feita sem um revisor e que não está em condições de garantir neste momento que haverá comboios amanhã no serviço suburbano.
A operadora terá disponíveis transportes alternativos dos quais 200 autocarros no serviço suburbano de Lisboa e 70 em equivalente serviço no Porto.
A greve convocada pelo SNTSF vai paralisar totalmente a circulação nas linhas de longo curso, reconhece a Refer.
A paralisação surge na sequência da falta de acordo dos sindicatos relativamente às propostas das administrações das empresas CP, Refer e Emef (manutenção de comboios) para os aumentos salariais de 2003.
por Ana Suspiro
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Brisa: SEPI fixa preço mínimo da ENA em 1.100 ME
28-4-2003 17:27
A Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI) fixou em 1.100 milhões de euros (ME) o preço mínimo para a privatização da Empresa Nacional de Autopistas (ENA), segundo revelou o presidente da sociedade espanhola, Ignacio Ruiz Jarabo.
Na corrida estão a Abertis, fruto da fusão da Acesa e da Aurea, em parceria com a Brisa, a Acciona, a FCC, o consórcio Ferrovial/Europistas/Caja Madrid e Unicaja, o consórcio OHL e Apax Partners e o consórcio Sacyr/Torreal e Santander Central Hispano.
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28-4-2003 17:27
A Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI) fixou em 1.100 milhões de euros (ME) o preço mínimo para a privatização da Empresa Nacional de Autopistas (ENA), segundo revelou o presidente da sociedade espanhola, Ignacio Ruiz Jarabo.
Na corrida estão a Abertis, fruto da fusão da Acesa e da Aurea, em parceria com a Brisa, a Acciona, a FCC, o consórcio Ferrovial/Europistas/Caja Madrid e Unicaja, o consórcio OHL e Apax Partners e o consórcio Sacyr/Torreal e Santander Central Hispano.
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Enatur investe 1,3 milhões na ampliação da Pousada do Infante
Segunda, 28 Abr 2003 17:50
A Enatur - Empresa Nacional de Turismo, sociedade pública que gere as Pousadas de Portugal, vai investir mais de 1,3 milhões de euros em obras de ampliação e beneficiação da sua unidade situada em Sagres.
A Enatur, empresa pública em processo de privatização do seu capital, abriu concurso para obras de «ampliação e beneficiação da Pousada do Infante, em Sagres, actualmente com 40 quartos.
O «preço base para efeitos de concurso» é de 1,3 milhões de euros com IVA não incluído, sendo parcialmente suportado pelo III Quadro Comunitário de Apoio (QCA).
O anúncio, hoje publicado em «Diário da República», incide sobre «diversos trabalhos de construção civil, designadamente de demolições, escavações , estruturas, alvenaria, canteiro, pedreiro, carpinteiro, serralheiro, vidraceiro, pintor, electricidade, segurança, mecânica, hidráulica, arranjos exteriores, paisagismo, limpeza e conservação do imóvel».
O período para apresentação de propostas é de um mês a contar da publicação do anúncio, sendo o prazo previsto de execução dos trabalhos de aproximadamente sete meses.
A adjudicação é feita tendo em conta a proposta economicamente mais vantajosa, atendendo a factores como preço e cronograma financeiro de obra (60%), capacidade técnica de execução e garantias de boa execução (35%) e nota técnica sobre o sistema de qualidade a implementar na obra (5%).
Ao concurso só podem, contudo, ser admitidos concorrentes que tenham concluído, comprovadamente, a «execução de uma obra de idêntica natureza» cujo valor não tenha sido inferior a 780 mil euros.
A Enatur, cujo processo de privatização decorre, é detida a 100% pelo Estado e gere 17 pousadas históricas e mais de 20 pousadas regionais. Até 2006, a empresa pretende investir 60 milhões de euros na abertura de sete novas unidades, três das quais no arquipélago dos Açores.
por Isabel Aveiro
Segunda, 28 Abr 2003 17:50
A Enatur - Empresa Nacional de Turismo, sociedade pública que gere as Pousadas de Portugal, vai investir mais de 1,3 milhões de euros em obras de ampliação e beneficiação da sua unidade situada em Sagres.
A Enatur, empresa pública em processo de privatização do seu capital, abriu concurso para obras de «ampliação e beneficiação da Pousada do Infante, em Sagres, actualmente com 40 quartos.
O «preço base para efeitos de concurso» é de 1,3 milhões de euros com IVA não incluído, sendo parcialmente suportado pelo III Quadro Comunitário de Apoio (QCA).
O anúncio, hoje publicado em «Diário da República», incide sobre «diversos trabalhos de construção civil, designadamente de demolições, escavações , estruturas, alvenaria, canteiro, pedreiro, carpinteiro, serralheiro, vidraceiro, pintor, electricidade, segurança, mecânica, hidráulica, arranjos exteriores, paisagismo, limpeza e conservação do imóvel».
O período para apresentação de propostas é de um mês a contar da publicação do anúncio, sendo o prazo previsto de execução dos trabalhos de aproximadamente sete meses.
A adjudicação é feita tendo em conta a proposta economicamente mais vantajosa, atendendo a factores como preço e cronograma financeiro de obra (60%), capacidade técnica de execução e garantias de boa execução (35%) e nota técnica sobre o sistema de qualidade a implementar na obra (5%).
Ao concurso só podem, contudo, ser admitidos concorrentes que tenham concluído, comprovadamente, a «execução de uma obra de idêntica natureza» cujo valor não tenha sido inferior a 780 mil euros.
A Enatur, cujo processo de privatização decorre, é detida a 100% pelo Estado e gere 17 pousadas históricas e mais de 20 pousadas regionais. Até 2006, a empresa pretende investir 60 milhões de euros na abertura de sete novas unidades, três das quais no arquipélago dos Açores.
por Isabel Aveiro
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Vendas mundiais de semicondutores sobem 13% em Março
Segunda, 28 Abr 2003 16:59
As vendas mundiais de semicondutores subiram 13% em Março, face ao homólogo, registando a subida mais baixa dos últimos sete meses, divulgou a Associação da Indústria de Semicondutores (SIA).
As vendas de «chips» atingiram os 12,1 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões de euros) em Março, contra os 10,7 mil milhões de dólares (9,7 mil milhões de euros), registados no homólogo.
Relativamente ao mês anterior, as vendas de semicondutores subiram 2,6%.
No primeiro trimestre, as receitas de semicondutores registaram uma subida de 13%, face ao homólogo, para os 36,4 mil milhões de dólares (32,9 mil milhões de euros). Relativamente ao trimestre anterior, as vendas de «chips» caíram 3,2%.
A SIA reiterou que estima que as vendas deste tipo de produtos iriam crescer em «dois dígitos», segundo a mesma fonte.
por Ana Torres Pereira
Segunda, 28 Abr 2003 16:59
As vendas mundiais de semicondutores subiram 13% em Março, face ao homólogo, registando a subida mais baixa dos últimos sete meses, divulgou a Associação da Indústria de Semicondutores (SIA).
As vendas de «chips» atingiram os 12,1 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões de euros) em Março, contra os 10,7 mil milhões de dólares (9,7 mil milhões de euros), registados no homólogo.
Relativamente ao mês anterior, as vendas de semicondutores subiram 2,6%.
No primeiro trimestre, as receitas de semicondutores registaram uma subida de 13%, face ao homólogo, para os 36,4 mil milhões de dólares (32,9 mil milhões de euros). Relativamente ao trimestre anterior, as vendas de «chips» caíram 3,2%.
A SIA reiterou que estima que as vendas deste tipo de produtos iriam crescer em «dois dígitos», segundo a mesma fonte.
por Ana Torres Pereira
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Lucros da SAG descem 65,4% com aumento de encargos financeiros e queda nas vendas (act)
Segunda, 28 Abr 2003 17:42
Os resultados líquidos da Soluções Automóvel Globais desceram 65,4% no primeiro trimestre deste ano, para 3,1 milhões de euros, com a empresa do ramo automóvel a ser penalizada pelo abrandamento económico e aumento dos encargos financeiros.
« O contexto económico muito negativo vivido em Portugal desde o segundo semestre de 2002 - e que se acentuou no primeiro trimestre de 2003 - penalizou fortemente a actividade global do Grupo SAG nos três primeiros meses do corrente ano», refere a empresa em comunicado.
O volume de negócio das SAG desceu 22% para 156,7 milhões de euros e o EBITDA, ou «cash flow» operacional, baixou 21,7% até aos 17,892 milhões de euros.A margem EBITDA permaneceu nos 11,4%.
No segundo semestre de 2002 a economia portuguesa entrou em recessão e as perspectivas económicas para 2003 não são animadoras. O Governo baixou hoje a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto para 0,5% este ano.
«Os indicadores de confiança dos consumidores encontram-se em níveis historicamente baixos, motivando um permanente adiamento de decisões de compra de bens duradouros, em particular o automóvel», explica a SAG.
A empresa explica ainda a queda dos lucros com o acréscimo do valor das amortizações e aumento dos encargos financeiros, que cresceram 57,2% para 5,5 milhões de euros, fruto do «forte crescimento da actividade da Multirent e da Unidas e a diminuição de 70% no resultados do Interbanco. Os resultados operacionais da SAG [Cot, Not, P.Target] desceram 43,9% para 8,3 milhões de euros.
Vendas de veículos da SAG descem 35,5%
A Siva, empresa do Grupo SAG que representa em Portugal as marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley, Lamborghini, comercializou até ao final do primeiro trimestre do ano um total de 7.108 viaturas, no somatório dos segmentos de ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, o que representa uma quebra de 35,5% relativamente a idêntico período de 2002.
«Esta diminuição das vendas reflecte não só a crise que afecta o mercado automóvel nacional, mas também a fase do ciclo de vida de alguns produtos da gama VW», explica a empresa liderada por João Pereira Coutinho. A queda nas vendas de veículos da SAG foi mais acentuada que a verificada pelo mercado.
No retalho automóvel os lucros desceram 45% para 411 mil euros e na área de serviços automóvel, ou seja, a Multirent, a produção aumentou 49%. A Globalrent verificou um decréscimo de «apenas» 5,8% nas receitas.
A brasileira Unidas registou um crescimento de 18,3% nas receitas, para 17,5 milhões de reais, enquanto os lucros baixaram para 975 mil euros.
Penalizado pelo aumento das provisões o Interbanco, unidade de crédito à aquisição de automóveis, viu o seu lucro baixar 70% para 826 mil euros.
A SAG fechou a descer 3,25% para os 1,19 euros.
por Nuno Carregueiro
Segunda, 28 Abr 2003 17:42
Os resultados líquidos da Soluções Automóvel Globais desceram 65,4% no primeiro trimestre deste ano, para 3,1 milhões de euros, com a empresa do ramo automóvel a ser penalizada pelo abrandamento económico e aumento dos encargos financeiros.
« O contexto económico muito negativo vivido em Portugal desde o segundo semestre de 2002 - e que se acentuou no primeiro trimestre de 2003 - penalizou fortemente a actividade global do Grupo SAG nos três primeiros meses do corrente ano», refere a empresa em comunicado.
O volume de negócio das SAG desceu 22% para 156,7 milhões de euros e o EBITDA, ou «cash flow» operacional, baixou 21,7% até aos 17,892 milhões de euros.A margem EBITDA permaneceu nos 11,4%.
No segundo semestre de 2002 a economia portuguesa entrou em recessão e as perspectivas económicas para 2003 não são animadoras. O Governo baixou hoje a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto para 0,5% este ano.
«Os indicadores de confiança dos consumidores encontram-se em níveis historicamente baixos, motivando um permanente adiamento de decisões de compra de bens duradouros, em particular o automóvel», explica a SAG.
A empresa explica ainda a queda dos lucros com o acréscimo do valor das amortizações e aumento dos encargos financeiros, que cresceram 57,2% para 5,5 milhões de euros, fruto do «forte crescimento da actividade da Multirent e da Unidas e a diminuição de 70% no resultados do Interbanco. Os resultados operacionais da SAG [Cot, Not, P.Target] desceram 43,9% para 8,3 milhões de euros.
Vendas de veículos da SAG descem 35,5%
A Siva, empresa do Grupo SAG que representa em Portugal as marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley, Lamborghini, comercializou até ao final do primeiro trimestre do ano um total de 7.108 viaturas, no somatório dos segmentos de ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, o que representa uma quebra de 35,5% relativamente a idêntico período de 2002.
«Esta diminuição das vendas reflecte não só a crise que afecta o mercado automóvel nacional, mas também a fase do ciclo de vida de alguns produtos da gama VW», explica a empresa liderada por João Pereira Coutinho. A queda nas vendas de veículos da SAG foi mais acentuada que a verificada pelo mercado.
No retalho automóvel os lucros desceram 45% para 411 mil euros e na área de serviços automóvel, ou seja, a Multirent, a produção aumentou 49%. A Globalrent verificou um decréscimo de «apenas» 5,8% nas receitas.
A brasileira Unidas registou um crescimento de 18,3% nas receitas, para 17,5 milhões de reais, enquanto os lucros baixaram para 975 mil euros.
Penalizado pelo aumento das provisões o Interbanco, unidade de crédito à aquisição de automóveis, viu o seu lucro baixar 70% para 826 mil euros.
A SAG fechou a descer 3,25% para os 1,19 euros.
por Nuno Carregueiro
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Conjuntura: Despesas com o PIDDAC aumentam no primeiro trimestre
2003-04-28 17:14:55
A execução da despesa associada ao Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) atingiu os 581,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, dos quais 508,8 milhões correspondem a despesas de capital e o restante a despesas correntes.
Os dados foram avançados segunda-feira pelo Ministério das Finanças no Relatório Sobre A Execução e Orientação da Despesa Pública em 2003.
O documento explicita que este montante representa uma taxa de execução de 23,6% em relação à dotação oficial e de 27,7% em relação à dotação ajustada, sendo que no período homólogo a execução do PIDDAC havia atingido os os 579,7 milhões de euros.
Segundo o revelado pelo Governo, os Ministérios da Economia, da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, da Educação, da Ciência e do Ensino Superior, da Saúde, das Obras Públicas, Transportes e Habitação e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, representam 84% dos valores inscritos em PIDDAC, apresentando uma evolução global de 25,7% em relação à dotação inicial e de 30% sobre a ajustada.
Fonte: Diário Digital
2003-04-28 17:14:55
A execução da despesa associada ao Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) atingiu os 581,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, dos quais 508,8 milhões correspondem a despesas de capital e o restante a despesas correntes.
Os dados foram avançados segunda-feira pelo Ministério das Finanças no Relatório Sobre A Execução e Orientação da Despesa Pública em 2003.
O documento explicita que este montante representa uma taxa de execução de 23,6% em relação à dotação oficial e de 27,7% em relação à dotação ajustada, sendo que no período homólogo a execução do PIDDAC havia atingido os os 579,7 milhões de euros.
Segundo o revelado pelo Governo, os Ministérios da Economia, da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, da Educação, da Ciência e do Ensino Superior, da Saúde, das Obras Públicas, Transportes e Habitação e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, representam 84% dos valores inscritos em PIDDAC, apresentando uma evolução global de 25,7% em relação à dotação inicial e de 30% sobre a ajustada.
Fonte: Diário Digital
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TMT: Prejuízos da TCP atingem 40 M€ devido a custos financeiros
2003-04-28 16:10:15
A Telesp Celular Participações, empresa da Vivo, joint venture da PT e da espanhola Telefónica, apurou um resultado líquido negativo de cerca de 40 milhões de euros (M€) entre Janeiro e Março deste ano, penalizada pelo aumento dos custos financeiros.
Segundo a operadora que controla a Telesp Celular e a Global Telecom (e a Tele Centro Oeste, desde esta semana), as perdas superam em 76,5% o registado no período homólogo de 2002.
O crescimento de 46% para 77,6 milhões de euros das despesas financeiras (devido ao aumento da taxa de juro anual de 19 para 26,5%) foi o principal responsável pelo agravamento das perdas da TCP.
No final de Março, a dívida bruta consolidada da TCP ascendia a 1,43 mil milhões de euros, sendo que 51% deste valor era financiado pela PT.
As receitas da operadora rondaram os 280 milhões de euros, mais 8,9% do que no período homólogo, mas menos 14,3% do que o registado nos últimos três meses de 2002.
O cash flow operacional subiu 34,4% para 123 milhões de euros, com a margem de EBIDTA a melhorar 8,3% face ao período homólogo e a fixar-se em 43,9%.
Fonte: Diário Digital
2003-04-28 16:10:15
A Telesp Celular Participações, empresa da Vivo, joint venture da PT e da espanhola Telefónica, apurou um resultado líquido negativo de cerca de 40 milhões de euros (M€) entre Janeiro e Março deste ano, penalizada pelo aumento dos custos financeiros.
Segundo a operadora que controla a Telesp Celular e a Global Telecom (e a Tele Centro Oeste, desde esta semana), as perdas superam em 76,5% o registado no período homólogo de 2002.
O crescimento de 46% para 77,6 milhões de euros das despesas financeiras (devido ao aumento da taxa de juro anual de 19 para 26,5%) foi o principal responsável pelo agravamento das perdas da TCP.
No final de Março, a dívida bruta consolidada da TCP ascendia a 1,43 mil milhões de euros, sendo que 51% deste valor era financiado pela PT.
As receitas da operadora rondaram os 280 milhões de euros, mais 8,9% do que no período homólogo, mas menos 14,3% do que o registado nos últimos três meses de 2002.
O cash flow operacional subiu 34,4% para 123 milhões de euros, com a margem de EBIDTA a melhorar 8,3% face ao período homólogo e a fixar-se em 43,9%.
Fonte: Diário Digital
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Brisa e BPI crescem mais de 2% e ajudam subida da Euronext Lisbon; PT cai (act.)
Segunda, 28 Abr 2003 16:45
A Bolsa nacional findou a negociação com o PSI20 a crescer 0,1%, depois de ter estado grande parte do dia a negociar em queda. As valorizações de mais de 2% da Brisa e do Banco BPI foram determinantes no fecho. A PT perdeu valor, recuando 2,58%.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] marcava no final 5.438,27 pontos, com 12 das acções a subir, quatro em queda, e quatro inalteradas.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] impediu um ganho mais expressivo do índice, tendo resvalado 2,58% para 6,42 euros, com 4,3 milhões de títulos movimentados, no dia em que a operadora iniciou a negociação sob a forma «ex-dividendos», ou seja, os accionistas que entrarem no papel a partir de hoje, já não serão contemplados com o dividendo ilíquido de 16 cêntimos por acção relativo a 2002.
O BCP Investimento reviu hoje em baixa o preço alvo das acções da PT, para 8,90 euros, mantendo a recomendação de «comprar», segundo uma numa nota diária do banco.
O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] manteve-se inalterado nos 1,25 euros. O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] e o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] acumularam ganhos de 2,67% para 2,31 euros e 0,4% para 12,50 euros, respectivamente.
O BES disse hoje que os lucros no trimestre subiram 9,9% para 60,1 milhões de euros.
A Brisa [Cot, Not, P.Target] com quase 2 milhões de títulos movimentados, progrediu 2,3% a marcar 4,90 euros.
A Impresa [Cot, Not, P.Target], cujos prejuízos trimestrais foram de 7,4 milhões de euros, ou seja, uma melhoria de 12%, fechou nos 1,93 euros, a valorizar 3,21%.
A Soluções Automóvel Globais (SAG) [Cot, Not, P.Target] desceu 3,25% para 1,19 euros, enquanto a Somague [Cot, Not, P.Target] apreciou 0,1% para 9,58 euros, no dia em que ambas devem publicar as contas trimestrais.
A Electricidade e Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] manteve-se inalterada nos 1,64 euros, tal como a Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] cujas acções encerram nos 0,38 euros. A «holding» disse na sexta-feira ter reduzido a zero a participação no capital do Banco BPI, após a alienação de uma tranche adicional de 2%.
A Portucel [Cot, Not, P.Target], detida em 29% pela Sonae, voltou a somar 2,33% para 1,32 euros.
por Pedro Carvalho
Segunda, 28 Abr 2003 16:45
A Bolsa nacional findou a negociação com o PSI20 a crescer 0,1%, depois de ter estado grande parte do dia a negociar em queda. As valorizações de mais de 2% da Brisa e do Banco BPI foram determinantes no fecho. A PT perdeu valor, recuando 2,58%.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] marcava no final 5.438,27 pontos, com 12 das acções a subir, quatro em queda, e quatro inalteradas.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] impediu um ganho mais expressivo do índice, tendo resvalado 2,58% para 6,42 euros, com 4,3 milhões de títulos movimentados, no dia em que a operadora iniciou a negociação sob a forma «ex-dividendos», ou seja, os accionistas que entrarem no papel a partir de hoje, já não serão contemplados com o dividendo ilíquido de 16 cêntimos por acção relativo a 2002.
O BCP Investimento reviu hoje em baixa o preço alvo das acções da PT, para 8,90 euros, mantendo a recomendação de «comprar», segundo uma numa nota diária do banco.
O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] manteve-se inalterado nos 1,25 euros. O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] e o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] acumularam ganhos de 2,67% para 2,31 euros e 0,4% para 12,50 euros, respectivamente.
O BES disse hoje que os lucros no trimestre subiram 9,9% para 60,1 milhões de euros.
A Brisa [Cot, Not, P.Target] com quase 2 milhões de títulos movimentados, progrediu 2,3% a marcar 4,90 euros.
A Impresa [Cot, Not, P.Target], cujos prejuízos trimestrais foram de 7,4 milhões de euros, ou seja, uma melhoria de 12%, fechou nos 1,93 euros, a valorizar 3,21%.
A Soluções Automóvel Globais (SAG) [Cot, Not, P.Target] desceu 3,25% para 1,19 euros, enquanto a Somague [Cot, Not, P.Target] apreciou 0,1% para 9,58 euros, no dia em que ambas devem publicar as contas trimestrais.
A Electricidade e Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] manteve-se inalterada nos 1,64 euros, tal como a Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] cujas acções encerram nos 0,38 euros. A «holding» disse na sexta-feira ter reduzido a zero a participação no capital do Banco BPI, após a alienação de uma tranche adicional de 2%.
A Portucel [Cot, Not, P.Target], detida em 29% pela Sonae, voltou a somar 2,33% para 1,32 euros.
por Pedro Carvalho
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BCP resolve questões pendentes
28-4-2003 14:40
O Banco Comercial Português (BCP) apresentou um lucro líquido de 95,56 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2003, menos 43 por cento do que no mesmo período do ano passado. Os lucros aumentaram 36,7 por cento face ao quarto trimestre de 2002 e corresponderam às estimativas dos analistas. Mais importante ainda, o banco conseguiu, finalmente, resolver algumas questões pendentes.
Os fundos próprios do BCP, que têm sido fonte de preocupação para os analistas, evoluíram de forma favorável. O aumento de capital de 931 milhões de euros contribuiu para a melhoria do rácio Tier1 para os 7,3 por cento, um nível confortável e que deverá ser sustentado pela geração de fluxos de caixa internos, pela venda de activos não-estratégicos e pela possível alienação ou parceria na Seguros & Pensões. O grupo encaixou 76 milhões de euros com a venda de imóveis e pretende angariar mais 400 milhões nos próximos dois anos. Está afastada a possibilidade de novas operações de reforço de capital.
Das contas do banco destaca-se ainda a redução dos custos com o pessoal. O BCP despediu 112 colaboradores no primeiro trimestre, elevando o total dos últimos 12 meses para 1.700. Os custos com o pessoal desceram 5,1 por cento. O banco pretende poupar 100 milhões de euros, desta maneira, em 2003.
O aumento das provisões beneficiou os indicadores de qualidade da carteira de crédito, que mantiveram um nível semelhante ao registado em 2002. O crédito vencido a mais de 90 dias representa 1,2 por cento do crédito total e as provisões cobrem 166,6 por cento dos créditos vencidos, níveis considerados confortáveis.
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28-4-2003 14:40
O Banco Comercial Português (BCP) apresentou um lucro líquido de 95,56 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2003, menos 43 por cento do que no mesmo período do ano passado. Os lucros aumentaram 36,7 por cento face ao quarto trimestre de 2002 e corresponderam às estimativas dos analistas. Mais importante ainda, o banco conseguiu, finalmente, resolver algumas questões pendentes.
Os fundos próprios do BCP, que têm sido fonte de preocupação para os analistas, evoluíram de forma favorável. O aumento de capital de 931 milhões de euros contribuiu para a melhoria do rácio Tier1 para os 7,3 por cento, um nível confortável e que deverá ser sustentado pela geração de fluxos de caixa internos, pela venda de activos não-estratégicos e pela possível alienação ou parceria na Seguros & Pensões. O grupo encaixou 76 milhões de euros com a venda de imóveis e pretende angariar mais 400 milhões nos próximos dois anos. Está afastada a possibilidade de novas operações de reforço de capital.
Das contas do banco destaca-se ainda a redução dos custos com o pessoal. O BCP despediu 112 colaboradores no primeiro trimestre, elevando o total dos últimos 12 meses para 1.700. Os custos com o pessoal desceram 5,1 por cento. O banco pretende poupar 100 milhões de euros, desta maneira, em 2003.
O aumento das provisões beneficiou os indicadores de qualidade da carteira de crédito, que mantiveram um nível semelhante ao registado em 2002. O crédito vencido a mais de 90 dias representa 1,2 por cento do crédito total e as provisões cobrem 166,6 por cento dos créditos vencidos, níveis considerados confortáveis.
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Superávite da balança comercial brasileira mais do que triplica
28-4-2003 15:35
O superávite da balança comercial brasileira no ano ascendia, a 27 de abril, a 5,248 mil milhões de reais, 255,8 por cento acima do mesmo período do ano anterior, segundo revelou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As exportações cresceram 26,5 por cento para 19,92 mil milhões de reais e as importações subiram 2,6 por cento para 14,67 mil milhões de reais.
Em Abril e até dia 27, o superávite da balança comercial cifrava-se em 1,485 mil milhões de reais, com as exportações a cresceram quatro por cento face ao mês anterior e as importações a aumentarem 0,8 por cento para 3,389 mil milhões de reais.
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28-4-2003 15:35
O superávite da balança comercial brasileira no ano ascendia, a 27 de abril, a 5,248 mil milhões de reais, 255,8 por cento acima do mesmo período do ano anterior, segundo revelou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As exportações cresceram 26,5 por cento para 19,92 mil milhões de reais e as importações subiram 2,6 por cento para 14,67 mil milhões de reais.
Em Abril e até dia 27, o superávite da balança comercial cifrava-se em 1,485 mil milhões de reais, com as exportações a cresceram quatro por cento face ao mês anterior e as importações a aumentarem 0,8 por cento para 3,389 mil milhões de reais.
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Lucros da McDonald’s excedem estimativas
28-4-2003 15:5
A McDonald's registou lucros de 327,4 milhões de dólares ou 29 cêntimos por acção, no primeiro trimestre, face aos 253,1 milhões de dólares do mesmo período do ano anterior e aos 28 cêntimos esperados pelo mercado.
As receitas da gigante do fast food norte-americana cresceram seis por cento para 3,8 mil milhões de dólares, acima dos 3,6 mil milhões de dólares projectados pelo consenso do mercado.
A empresa pretende reduzir em 40 por cento o investimento, em 2003, face ao ano anterior, realizando um corte de cerca de 800 milhões de dólares. A McDonald’s reiterou as estimativas de um crescimento entre três a cinco por cento das vendas globais e um aumento do lucros operacional entre seis a sete por cento até 2005.
O título valoriza 5,95 por cento para 16,75 dólares.
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28-4-2003 15:5
A McDonald's registou lucros de 327,4 milhões de dólares ou 29 cêntimos por acção, no primeiro trimestre, face aos 253,1 milhões de dólares do mesmo período do ano anterior e aos 28 cêntimos esperados pelo mercado.
As receitas da gigante do fast food norte-americana cresceram seis por cento para 3,8 mil milhões de dólares, acima dos 3,6 mil milhões de dólares projectados pelo consenso do mercado.
A empresa pretende reduzir em 40 por cento o investimento, em 2003, face ao ano anterior, realizando um corte de cerca de 800 milhões de dólares. A McDonald’s reiterou as estimativas de um crescimento entre três a cinco por cento das vendas globais e um aumento do lucros operacional entre seis a sete por cento até 2005.
O título valoriza 5,95 por cento para 16,75 dólares.
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Grupos financeiros de Wall Street pagam 1,4 mil milhões de dólares
28-4-2003 14:32
Dez grandes grupos financeiros de Wall Street deverão acordar em pagar cerca de 1,4 mil milhões de dólares, no total, ao fim de dois anos de investigação acerca do conflito de interesses na elaboração de research.
Segundo revelou o director da Alabama Securities Commission, o acordo deverá ser anunciado numa conferência de imprensa, em Washington. O Citigroup, o Credit Suisse First Boston e a Merrill Lynch deverão pagar a maior fatia, no total de 800 milhões de dólares. As empresas também acordaram em alterar a forma como supervisionam e compensam os analistas.
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28-4-2003 14:32
Dez grandes grupos financeiros de Wall Street deverão acordar em pagar cerca de 1,4 mil milhões de dólares, no total, ao fim de dois anos de investigação acerca do conflito de interesses na elaboração de research.
Segundo revelou o director da Alabama Securities Commission, o acordo deverá ser anunciado numa conferência de imprensa, em Washington. O Citigroup, o Credit Suisse First Boston e a Merrill Lynch deverão pagar a maior fatia, no total de 800 milhões de dólares. As empresas também acordaram em alterar a forma como supervisionam e compensam os analistas.
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EUA: Gastos e Rendimento Pessoais sobem 0,4% em termos nominais
28-4-2003 13:36
A recuperação do sector automóvel permitiu que os gastos reais dos consumidores subissem 0,1 por cento em Março, depois de dois meses de quedas, segundo o Departamento do Comércio.
Ajustado à inflação, o rendimento pessoal manteve-se inalterado, reagindo a uma queda de 0,3 por cento em Fevereiro.
Em termos nominais (não ajustando à inflação), os gastos e o rendimento pessoais subiram 0,4 por cento, perto do esperado pelos analistas.
O índice de preços de gastos no consumo pessoais subiu 0,3 por cento em Março. A taxa bruta subiu 0,1 por cento.
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28-4-2003 13:36
A recuperação do sector automóvel permitiu que os gastos reais dos consumidores subissem 0,1 por cento em Março, depois de dois meses de quedas, segundo o Departamento do Comércio.
Ajustado à inflação, o rendimento pessoal manteve-se inalterado, reagindo a uma queda de 0,3 por cento em Fevereiro.
Em termos nominais (não ajustando à inflação), os gastos e o rendimento pessoais subiram 0,4 por cento, perto do esperado pelos analistas.
O índice de preços de gastos no consumo pessoais subiu 0,3 por cento em Março. A taxa bruta subiu 0,1 por cento.
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Soares dos Santos admite ter discutido negócio da Vidago com Miguel Cintra
Segunda, 28 Abr 2003 15:22
O presidente da Jerónimo Martins, Soares dos Santos ouvido no caso de alegado abuso de informação privilegiada, admitiu ter discutido o negócio da compra da Vidago, em Julho, na reunião para a análise de uma parceria para a instalação de postos de combustível Cipol, na presença de Miguel Sousa Cintra, o arguido no processo.
A primeira de três testemunhas ouvidas, hoje, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Soares dos Santos, assumiu que a compra das águas Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas (VMPS) começou por uma proposta de parceria para a distribuição e produção de águas com Sousa Cintra.
Esses contactos foram realizados, por uma «team» da distribuidora encarregue desses processos que, à data de 1996, integrava, Ponce Leão, o administrador financeiro, e Rui Ribas, relações com os investidores.
Os factos deste julgamento, que vai na terceira audiência, remontam a 1996, altura em que o filho de Sousa Cintra terá usado informação de que haveria interesse da Jerónimo Martins [Cot, Not, P.Target] em comprar o capital da Vidago, para reforçar a sua posição no capital, que mais tarde viria alienar em oferta pública de aquisição (OPA) praticamente ao dobro do preço dos valores de compra.
O ainda dono dos supermercados Pingo Doce e Feira Nova admite, sem assegurar, que ter-se-á falado da intenção de compra das acções da Vidago num encontro, antes de Agosto de 1996, estipulado para se discutir uma parceria para a instalação de postos de combustível Cipol junto de supermercados da distribuidora, com a presença de Miguel Sousa Cintra.
«É muito difícil que não se tenha falado das águas», referiu Soares dos Santos sobre aquela reunião, acrescentando, no entanto, «que não lhe posso garantir com certeza».
O presidente da JM sempre acreditou que o negócio da VMPS era passível de ser alienado, ao contrário do que foi veiculado por Sousa Cintra que só admite ter decidido vender a posição maioritária na Vidago a 30 de Outubro de 1996.
Posição de Sousa Cintra «era claramente vendedora»
Para Soares dos Santos, a partir do momento em que Sousa Cintra mandatou o Banco Finantia para a avaliação a Vidago, assumiu implicitamente uma posição de vendedor. «Penso que a posição era claramente vendedora. Se a pessoa não quer vender, não quer dossier nenhum».
O presidente da segunda maior distribuidora nacional, na altura (1996), dona das águas Sete Fontes, acrescentou mesmo que, no seu entender, «a companhia foi preparada para vender».
Quando a tomaram em Novembro, «estava tudo certinho. Ficámos surpreendidos», acrescentou a mesma fonte, reforçando que este «dossier» do Finantia de avaliação da Vidago, «talvez já existisse antes».
A compra da Vidago tinha como objectivo «ganhar massa crítica para reduzir os custos de distribuição da Sete Fontes».
Na última audiência em tribunal, Ponce de Leão, na altura do alegado abuso de informação privilegiada avançou que, após uma reunião de 14 de Outubro de 1996, pensou que o negócio da compra da Vidago não se concretizava.
Todavia, Soares dos Santos tem outra versão.«Não o estou (Ponce Leão) a ver a ir para o Brasil e deixar o negócio pendurado», referiu. As declarações de Ponce de Leão poderiam auxiliar a defesa de Miguel Cintra, demonstrando que o negócio não estava firmado e que o filho do ex-presidente do Sporting Clube de Futebol comprou acções em Bolsa para, como invoca, reforçar na liderança da empresa.
Com base na acusação do Ministério Público a que o Negocios.pt teve acesso, Miguel Sousa Cintra realizou mais valias totais de 4,347 milhões de euros (869,45 mil contos) com a venda das acções, compradas em Bolsa entre Julho e Outubro, na OPA lançada em 11 de Novembro de 1996.
Ex-director geral da Vidago defende tese de Miguel Cintra
Além do presidente da JM que, em 1996, assegurou a VMPS, vindo posteriormente, a vendê-la à Unicer, foi ouvido Paulo Morgado, ex-director-geral da VMPS.
Este ex-director geral da Vidago, agora colaborador da Cap Gemini, Ernest and Young puxou para si a ideia de que haveria necessidade da Vidago, em encontrar um parceiro, sob pena de estagnação do negócio das águas.
Nesse sentido, teve uma reunião com Alexandre Vidinha, consultor de investimentos, e Ponce de Leão, sobre parcerias com a JM. Mas «depois de Julho, nunca mais voltei a ter mais contactos com a JM» e «nunca, até essa data admiti a hipótese da empresa ser vendida».
Corroborando as informações que Miguel Sousa Cintra justificou para começar a comprar acções da Vidago em Julho de 1996, Paulo Morgado avança que «houve um pedido (em Julho de 1996) dos administradores para que Miguel Cintra pudesse envolver-se mais na administração da Vidago».
Em resposta a esse pedido, Miguel Cintra «referiu-me que uma das condições, (para esse maior envolvimento), era ter um maior poder accionista para o fazer».
Berardo acusa Sousa Cintra de «teatro» na compra das acções da Vidago
Outras das testemunhas ouvidas na sessão de hoje, foi o empresário Joe Berardo, presidente da Metalgest, que possuía uma posição de 9% do capital da Vidago em conjunto com um fundo de investimento do Banco Privado Português (BPP), tendo alienado a 19 de Julho essa posição a Miguel Cintra através do Central Banco de Investimento.
Essa venda foi baseada nas informações de José Sousa Cintra de que o negócio das águas era para ficar em família.
Sousa Cintra «organizou uma caldeirada, com a presença de João Rendeiro e Miguel Cintra para que lhe vendesse aquelas acções», justificando que queria «ter um negócio estável para a família», declarou Joe Berardo.
«O que eu não sabia é que ele sempre esteve a negociar com outro vendedor. Até começou a chorar. E fiquei comovido com aquela situação. Foi um teatro. Fui prejudicado pelo teatro de Sousa Cintra», frisou a mesma fonte que só negociou com o ex-presidente do Sporting e nunca com o filho, que, foi concretamente, o comprador daquelas acções.
O presidente da Metalgest interpôs uma queixa em tribunal civil para pedir uma indemnização pelos danos causados, visto que poderia ter vindo a alienar aquelas acções a OPA de Novembro e ter auferido um maior lucro na venda.
Por Bárbara Leite
por Canal de Negócios
Segunda, 28 Abr 2003 15:22
O presidente da Jerónimo Martins, Soares dos Santos ouvido no caso de alegado abuso de informação privilegiada, admitiu ter discutido o negócio da compra da Vidago, em Julho, na reunião para a análise de uma parceria para a instalação de postos de combustível Cipol, na presença de Miguel Sousa Cintra, o arguido no processo.
A primeira de três testemunhas ouvidas, hoje, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Soares dos Santos, assumiu que a compra das águas Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas (VMPS) começou por uma proposta de parceria para a distribuição e produção de águas com Sousa Cintra.
Esses contactos foram realizados, por uma «team» da distribuidora encarregue desses processos que, à data de 1996, integrava, Ponce Leão, o administrador financeiro, e Rui Ribas, relações com os investidores.
Os factos deste julgamento, que vai na terceira audiência, remontam a 1996, altura em que o filho de Sousa Cintra terá usado informação de que haveria interesse da Jerónimo Martins [Cot, Not, P.Target] em comprar o capital da Vidago, para reforçar a sua posição no capital, que mais tarde viria alienar em oferta pública de aquisição (OPA) praticamente ao dobro do preço dos valores de compra.
O ainda dono dos supermercados Pingo Doce e Feira Nova admite, sem assegurar, que ter-se-á falado da intenção de compra das acções da Vidago num encontro, antes de Agosto de 1996, estipulado para se discutir uma parceria para a instalação de postos de combustível Cipol junto de supermercados da distribuidora, com a presença de Miguel Sousa Cintra.
«É muito difícil que não se tenha falado das águas», referiu Soares dos Santos sobre aquela reunião, acrescentando, no entanto, «que não lhe posso garantir com certeza».
O presidente da JM sempre acreditou que o negócio da VMPS era passível de ser alienado, ao contrário do que foi veiculado por Sousa Cintra que só admite ter decidido vender a posição maioritária na Vidago a 30 de Outubro de 1996.
Posição de Sousa Cintra «era claramente vendedora»
Para Soares dos Santos, a partir do momento em que Sousa Cintra mandatou o Banco Finantia para a avaliação a Vidago, assumiu implicitamente uma posição de vendedor. «Penso que a posição era claramente vendedora. Se a pessoa não quer vender, não quer dossier nenhum».
O presidente da segunda maior distribuidora nacional, na altura (1996), dona das águas Sete Fontes, acrescentou mesmo que, no seu entender, «a companhia foi preparada para vender».
Quando a tomaram em Novembro, «estava tudo certinho. Ficámos surpreendidos», acrescentou a mesma fonte, reforçando que este «dossier» do Finantia de avaliação da Vidago, «talvez já existisse antes».
A compra da Vidago tinha como objectivo «ganhar massa crítica para reduzir os custos de distribuição da Sete Fontes».
Na última audiência em tribunal, Ponce de Leão, na altura do alegado abuso de informação privilegiada avançou que, após uma reunião de 14 de Outubro de 1996, pensou que o negócio da compra da Vidago não se concretizava.
Todavia, Soares dos Santos tem outra versão.«Não o estou (Ponce Leão) a ver a ir para o Brasil e deixar o negócio pendurado», referiu. As declarações de Ponce de Leão poderiam auxiliar a defesa de Miguel Cintra, demonstrando que o negócio não estava firmado e que o filho do ex-presidente do Sporting Clube de Futebol comprou acções em Bolsa para, como invoca, reforçar na liderança da empresa.
Com base na acusação do Ministério Público a que o Negocios.pt teve acesso, Miguel Sousa Cintra realizou mais valias totais de 4,347 milhões de euros (869,45 mil contos) com a venda das acções, compradas em Bolsa entre Julho e Outubro, na OPA lançada em 11 de Novembro de 1996.
Ex-director geral da Vidago defende tese de Miguel Cintra
Além do presidente da JM que, em 1996, assegurou a VMPS, vindo posteriormente, a vendê-la à Unicer, foi ouvido Paulo Morgado, ex-director-geral da VMPS.
Este ex-director geral da Vidago, agora colaborador da Cap Gemini, Ernest and Young puxou para si a ideia de que haveria necessidade da Vidago, em encontrar um parceiro, sob pena de estagnação do negócio das águas.
Nesse sentido, teve uma reunião com Alexandre Vidinha, consultor de investimentos, e Ponce de Leão, sobre parcerias com a JM. Mas «depois de Julho, nunca mais voltei a ter mais contactos com a JM» e «nunca, até essa data admiti a hipótese da empresa ser vendida».
Corroborando as informações que Miguel Sousa Cintra justificou para começar a comprar acções da Vidago em Julho de 1996, Paulo Morgado avança que «houve um pedido (em Julho de 1996) dos administradores para que Miguel Cintra pudesse envolver-se mais na administração da Vidago».
Em resposta a esse pedido, Miguel Cintra «referiu-me que uma das condições, (para esse maior envolvimento), era ter um maior poder accionista para o fazer».
Berardo acusa Sousa Cintra de «teatro» na compra das acções da Vidago
Outras das testemunhas ouvidas na sessão de hoje, foi o empresário Joe Berardo, presidente da Metalgest, que possuía uma posição de 9% do capital da Vidago em conjunto com um fundo de investimento do Banco Privado Português (BPP), tendo alienado a 19 de Julho essa posição a Miguel Cintra através do Central Banco de Investimento.
Essa venda foi baseada nas informações de José Sousa Cintra de que o negócio das águas era para ficar em família.
Sousa Cintra «organizou uma caldeirada, com a presença de João Rendeiro e Miguel Cintra para que lhe vendesse aquelas acções», justificando que queria «ter um negócio estável para a família», declarou Joe Berardo.
«O que eu não sabia é que ele sempre esteve a negociar com outro vendedor. Até começou a chorar. E fiquei comovido com aquela situação. Foi um teatro. Fui prejudicado pelo teatro de Sousa Cintra», frisou a mesma fonte que só negociou com o ex-presidente do Sporting e nunca com o filho, que, foi concretamente, o comprador daquelas acções.
O presidente da Metalgest interpôs uma queixa em tribunal civil para pedir uma indemnização pelos danos causados, visto que poderia ter vindo a alienar aquelas acções a OPA de Novembro e ter auferido um maior lucro na venda.
Por Bárbara Leite
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Greve ameaça parar comboios amanhã
Segunda, 28 Abr 2003 15:18
A greve convocada para amanhã pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) ameaça paralisar quase todos os comboios no país, segundo indicou ao Negocios.pt fonte da CP.
A única linha em que se prevê que o serviço opere com a normalidade é a da Lousã. De resto, a transportadora prevê «graves perturbações» em todos os serviços, incluindo suburbanos, inter-urbanos e regionais.
A empresa já contratou transportes alternativos para o serviço suburbano, prevendo a circulação de 200 autocarros na região de Lisboa e 70 no Porto.
A greve abrange os principais sindicatos da CP, da Refer - Rede Ferroviária Nacional e da EMEF (empresa de manutenção da CP), com a excepção do sindicato dos maquinistas SMAQ. A acção representa um protesto contra a proposta salarial das administrações das duas empresas para 2003.
A proposta, que no caso da Refer já foi parcialmente aplicada, prevê aumentos de 1,5% para salários abaixo dos mil euros e o congelamento para os restantes, em linha com a política definida pelo Governo para função pública.
A prevista paralisação da quase totalidade da circulação ferroviária será sobretudo provocada pela adesão à greve dos trabalhadores da Refer, responsáveis pelo comando e controlo, o que inviabiliza a circulação de comboios, não obstante o sindicato dos maquinistas (SIMAQ) não ter convocado greve.
No caso da CP, a divisão entre propostas salariais para salários inferiores a mil euros é de apenas 0,25%, adiantou uma fonte da transportadora.
Esta tarde está marcada uma reunião entre os representantes sindicais e a transportadora no IDICT (Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho), organismo do Ministério do Trabalho para tentar resolver o impasse.
por Ana Suspiro
Segunda, 28 Abr 2003 15:18
A greve convocada para amanhã pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) ameaça paralisar quase todos os comboios no país, segundo indicou ao Negocios.pt fonte da CP.
A única linha em que se prevê que o serviço opere com a normalidade é a da Lousã. De resto, a transportadora prevê «graves perturbações» em todos os serviços, incluindo suburbanos, inter-urbanos e regionais.
A empresa já contratou transportes alternativos para o serviço suburbano, prevendo a circulação de 200 autocarros na região de Lisboa e 70 no Porto.
A greve abrange os principais sindicatos da CP, da Refer - Rede Ferroviária Nacional e da EMEF (empresa de manutenção da CP), com a excepção do sindicato dos maquinistas SMAQ. A acção representa um protesto contra a proposta salarial das administrações das duas empresas para 2003.
A proposta, que no caso da Refer já foi parcialmente aplicada, prevê aumentos de 1,5% para salários abaixo dos mil euros e o congelamento para os restantes, em linha com a política definida pelo Governo para função pública.
A prevista paralisação da quase totalidade da circulação ferroviária será sobretudo provocada pela adesão à greve dos trabalhadores da Refer, responsáveis pelo comando e controlo, o que inviabiliza a circulação de comboios, não obstante o sindicato dos maquinistas (SIMAQ) não ter convocado greve.
No caso da CP, a divisão entre propostas salariais para salários inferiores a mil euros é de apenas 0,25%, adiantou uma fonte da transportadora.
Esta tarde está marcada uma reunião entre os representantes sindicais e a transportadora no IDICT (Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho), organismo do Ministério do Trabalho para tentar resolver o impasse.
por Ana Suspiro
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Primavera Software lança novo projecto destinado à educação
Segunda, 28 Abr 2003 15:12
A Primavera Software, fornecedora de «software» de gestão, anunciou o lançamento de um novo projecto na área da educação, designado de «Primavera para a Educação», destinado a alunos e docentes das áreas de gestão, economia, contabilidade e fiscalidade.
O projecto permite aos docentes destas áreas «acederem, por um valor simbólico, a um pacote pedagógico que inclui: as licenças para utilização do 'software' de gestão Primavera, o material pedagógico de apoio assente em Microsoft Power Point, um produto multimédia para auto-formação em contabilidade e ainda o acesso ao novo portal da comunidade de professores», divulgou a empresa em comunicado.
Armindo Lobo, gestor da unidade de Formação e Qualidade da empresa, disse, em comunicado, que «o projecto Primavera para a Educação surge no seguimento do sucesso atingido com o anterior Formação XXI, utilizado actualmente em mais de 400 escolas».
Numa primeira fase do projecto, foi enviada informação a mais de um milhar de escolas de todo o país, segundo a mesma fonte.
O processo de adesão é feito através de uma assinatura por um ano ou por três anos, com preços respectivamente de 250 e 600 euros.
por Ana Torres Pereira
Segunda, 28 Abr 2003 15:12
A Primavera Software, fornecedora de «software» de gestão, anunciou o lançamento de um novo projecto na área da educação, designado de «Primavera para a Educação», destinado a alunos e docentes das áreas de gestão, economia, contabilidade e fiscalidade.
O projecto permite aos docentes destas áreas «acederem, por um valor simbólico, a um pacote pedagógico que inclui: as licenças para utilização do 'software' de gestão Primavera, o material pedagógico de apoio assente em Microsoft Power Point, um produto multimédia para auto-formação em contabilidade e ainda o acesso ao novo portal da comunidade de professores», divulgou a empresa em comunicado.
Armindo Lobo, gestor da unidade de Formação e Qualidade da empresa, disse, em comunicado, que «o projecto Primavera para a Educação surge no seguimento do sucesso atingido com o anterior Formação XXI, utilizado actualmente em mais de 400 escolas».
Numa primeira fase do projecto, foi enviada informação a mais de um milhar de escolas de todo o país, segundo a mesma fonte.
O processo de adesão é feito através de uma assinatura por um ano ou por três anos, com preços respectivamente de 250 e 600 euros.
por Ana Torres Pereira
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Governo cria TAP SGPS
Segunda, 28 Abr 2003 14:30
O Governo criou a TAP - Transportes Aéreos Portugueses SGPS, no âmbito da reestruturação da companhia aérea portuguesa, que tem como objectivo a sua privatização por áreas de negócios. O capital social inicial será de 15 milhões de euros.
A sociedade TAP SGPS, decorrente da actual TAP SA, foi já criada. De acordo com o decreto-lei hoje publicado em «Diário da República», «é constituída a sociedade TAP - Transportes Aéreos Portugueses SGPS, SA e aprovados os respectivos estatutos».
A empresa terá «capital social integralmente subscrito pelo Estado», nesta fase, «devendo ser realizado por entradas em espécie (pela Parpública) através da entrega das acções representativas da totalidade do capital social da TAP SA».
De acordo com o diploma legal publicado, «o capital social da sociedade é fixado em 15 milhões de euros, representado por 1.500.000 acções, com o valor nominal de 10 euros cada uma».
A sociedade, que dura «por tempo indeterminado», é um dos passos essenciais do processo de privatização da TAP, já que é através da segmentação de activos da anterior TAP SA, agora TAP SGPS, que se fará a autonomização e privatização por áreas de negócio: transporte aéreo, manutenção e assistência em escala («handling»).
No âmbito deste modelo de alienação de activos da companhia aérea pública, o actual Executivo determinou que a primeira área de negócio a ser privatizada é o «handling», através da constituição e posterior abertura da maioria do capital da sociedade Serviços Portugueses de Handling SA (SPdH).
A TAP SA, que agora é absorvida pela SGPS, era detida na sua totalidade pela Parpública. O capital da empresa era composto por 52.309.758 acções com valor nominal de cinco euros cada, o que totalizava cerca de 261,54 milhões de euros.
por Isabel Aveiro
Segunda, 28 Abr 2003 14:30
O Governo criou a TAP - Transportes Aéreos Portugueses SGPS, no âmbito da reestruturação da companhia aérea portuguesa, que tem como objectivo a sua privatização por áreas de negócios. O capital social inicial será de 15 milhões de euros.
A sociedade TAP SGPS, decorrente da actual TAP SA, foi já criada. De acordo com o decreto-lei hoje publicado em «Diário da República», «é constituída a sociedade TAP - Transportes Aéreos Portugueses SGPS, SA e aprovados os respectivos estatutos».
A empresa terá «capital social integralmente subscrito pelo Estado», nesta fase, «devendo ser realizado por entradas em espécie (pela Parpública) através da entrega das acções representativas da totalidade do capital social da TAP SA».
De acordo com o diploma legal publicado, «o capital social da sociedade é fixado em 15 milhões de euros, representado por 1.500.000 acções, com o valor nominal de 10 euros cada uma».
A sociedade, que dura «por tempo indeterminado», é um dos passos essenciais do processo de privatização da TAP, já que é através da segmentação de activos da anterior TAP SA, agora TAP SGPS, que se fará a autonomização e privatização por áreas de negócio: transporte aéreo, manutenção e assistência em escala («handling»).
No âmbito deste modelo de alienação de activos da companhia aérea pública, o actual Executivo determinou que a primeira área de negócio a ser privatizada é o «handling», através da constituição e posterior abertura da maioria do capital da sociedade Serviços Portugueses de Handling SA (SPdH).
A TAP SA, que agora é absorvida pela SGPS, era detida na sua totalidade pela Parpública. O capital da empresa era composto por 52.309.758 acções com valor nominal de cinco euros cada, o que totalizava cerca de 261,54 milhões de euros.
por Isabel Aveiro
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Lucros da Procter & Gamble sobem 23% no terceiro trimestre
Segunda, 28 Abr 2003 13:35
Os resultados líquidos da Procter & Gamble aumentaram 23% no terceiro trimestre fiscal, em linha com as estimativas dos analistas. A líder nos Estados Unidos na produção de bens de consumo adiantou estimativas para o presente trimestre acima das previsões.
No terceiro trimestre fiscal os lucros da P&G subiram 23% para 1,27 mil milhões de dólares (1,15 mil milhões de euros). Excluindo custos de reestruturação o resultado líquido por acção (EPS) ficou nos 96 cêntimos igualando as estimativas dos analistas.
As receitas da empresa ascenderam a 10,7 mil milhões de dólares (9,7 mil milhões de euros), mais 7,6% que no período homólogo e acima das previsões dos analistas.
Para o presente trimestre, que começou a 1 de Abril, a P&G prevê uma subida de 10 a 12% nos lucros e um aumento entre 6 a 8% nas receitas, valores que ficam acima das actuais previsões dos analistas.
No terceiro trimestre fiscal a P&G beneficiou da subida das vendas, sobretudo na divisão de produtos medicinais, e também do corte de custos, depois de ter suprimido 16 mil postos de trabalho em três anos.
A P&G anunciou ainda que aumentou o valor da oferta sobre a alemã Wella para 7,2 mil milhões de dólares (6,53 mil milhões de euros).
As acções da P&G fecharam sexta-feira a descer 0,81%.
por Nuno Carregueiro
Segunda, 28 Abr 2003 13:35
Os resultados líquidos da Procter & Gamble aumentaram 23% no terceiro trimestre fiscal, em linha com as estimativas dos analistas. A líder nos Estados Unidos na produção de bens de consumo adiantou estimativas para o presente trimestre acima das previsões.
No terceiro trimestre fiscal os lucros da P&G subiram 23% para 1,27 mil milhões de dólares (1,15 mil milhões de euros). Excluindo custos de reestruturação o resultado líquido por acção (EPS) ficou nos 96 cêntimos igualando as estimativas dos analistas.
As receitas da empresa ascenderam a 10,7 mil milhões de dólares (9,7 mil milhões de euros), mais 7,6% que no período homólogo e acima das previsões dos analistas.
Para o presente trimestre, que começou a 1 de Abril, a P&G prevê uma subida de 10 a 12% nos lucros e um aumento entre 6 a 8% nas receitas, valores que ficam acima das actuais previsões dos analistas.
No terceiro trimestre fiscal a P&G beneficiou da subida das vendas, sobretudo na divisão de produtos medicinais, e também do corte de custos, depois de ter suprimido 16 mil postos de trabalho em três anos.
A P&G anunciou ainda que aumentou o valor da oferta sobre a alemã Wella para 7,2 mil milhões de dólares (6,53 mil milhões de euros).
As acções da P&G fecharam sexta-feira a descer 0,81%.
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