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Caldeirão da Bolsa

Noticias de Segunda-Feira, 24 de Março de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

BD do psi

por TRSM » 24/3/2003 21:28

TRSM
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por TRSM » 24/3/2003 21:21

Autoridade da Concorrência ajuda accionistas e mercado a controlar gestores



Segunda, 24 Mar 2003 19:36

As empresas que se coligarem para fixarem preços, dividir mercados e limitar a produção concertada passam a ser controladas e punidas pela Autoridade da Concorrência (AC), que entrou hoje em funcionamento e é presidida por Abel Mateus.

O cumprimento das leis da concorrência, que passa pelo controlo de concentrações e de práticas concertadas, será o principal objectivo da Autoridade da Concorrência (AC), que tem um carácter transversal.

«Há necessidade de regular o funcionamento de uma concorrência sã que conduza ao maior bem-estar social», referiu Abel Mateus, durante o discurso de tomada de posse.

Segundo o responsável, «a concorrência cria um maior número de oportunidades para comparar a ‘perfomance’ das empresas, tornando mais fácil aos accionistas ou ao mercado monitorar os gestores».

Além disso, num ambiente mais concorrencial «as elasticidades procura-preço tendem a ser mais elevadas, além de que obriga as empresas a evitar mais claramente a falência e os gestores a elevar os níveis de gestão», acrescentou.

Já o primeiro-ministro, Durão Barroso, referiu que «os abusos de posição dominante, anormal concentração entre empresas, preços desalinhados com os efectivos custos são factores que tornam a economia menos competitiva», salientando que «é isso que é preciso combater».

Para resolver as «zonas cinzentas» entre a AC e as agências sectoriais de regulação irão ser estabelecidos protocolos de actuação, sendo que por norma a AC dedica-se ao regulamento do mercado em geral e os reguladores sectoriais aos detalhes técnicos do seu sector em particular.

Baseada no modelo alemão, a AC tem autonomia de actuação e decisão, independente do poder político. Apenas em casos de concentração, o ministro da Economia pode inverter a decisão tomada pela AC.

Abel Mateus ressalva, porém, que «o Governo não pode utilizar a política da concorrência como instrumento de política industrial, regional ou para prosseguir «outros interesses públicos».

A AC sucede à Direcção Geral de Comércio e Concorrência, que passará apenas a tratar do comércio interno, e ao Conselho da Concorrência, já extinto.

A actividade operacional da Autoridade será sujeita a auditorias, nomeadamente, pela Comissão Europeia (CE), com quem vai estabelecer um programa de intercâmbio de técnicos.

Presidente da AC pede meios ao Governo para contratar pessoal qualificado
Em termos financeiros, a Autoridade depende do Orçamento de Estado (OE), uma vez que a colecta de coimas terá uma evolução gradual. O presidente fez um apelo ao Governo, para que estejam «conscientes de que esta dependência pode coarctar a sua capacidade de construção».

Neste sentido, Abel Mateus alertou que é «necessário atrair economistas e juristas do mais elevado nível, pelo que a AC tem de oferecer condições financeiras competitivas e equiparável às melhores condições do sector regulador e das grandes empresas».

Devido ao carácter confidencial da informação coligida, o responsável considera que «é preciso pessoal permanente e em dedicação exclusiva». O núcleo-duro da Autoridade terá, para já, um corpo de 20 a 30 economistas e 20 a 30 juristas.




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 24/3/2003 21:20

António Reis reconduzido na presidência da APS



Segunda, 24 Mar 2003 18:16

António Reis, presidente Conselho de Direcção da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), foi reconduzido, para o triénio 2003-2005, no cargo que ocupava na Associação, anunciou aquela instituição em comunicado.

A assembleia geral que elegeu os órgãos sociais ocorreu no passado dia 21 de Março. António Reis está à frente da Associação Portuguesa de Seguradores desde Abril de 1997, sendo este o seu terceiro mandato enquanto presidente da APS.

Da lista dos novos corpos sociais constam:

Vice-presidência do Conselho de Direcção: Redondo Lopes, da Companhia de Seguros Tranquilidade, e Vitor Manuel Lopes Fernandes, da Fidelidade-Mundial;

A presidência da mesa da Assembleia Geral será ocupada pela Gan Portugal Vida, representada por João Quintanilha;

Na presidência do Conselho Fiscal estará Fernando Caldeira, da Axa Portugal;

Na presidência do Conselho Consultivo estará Artur Marques, da Açoreana.




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 24/3/2003 21:19

Lucros da Cimpor crescem 28,1% para 176,6 ME

24-3-2003 19:29



Os lucros da Cimpor cresceram 28,1 por cento para 176,6 milhões de euros (ME), em 2002, face ao ano anterior.
O Volume de Negócios caiu 4,9 por cento para 1.317,2 ME, devido, sobretudo, às quedas registadas em Portugal (menos 30,3 ME), no Egipto (menos 37,6 ME) e no Brasil (menos 13,4 ME). A empresa justifica a descida da facturação com o decréscimo do consumo e o aumento das importações, no primeiro caso, e, nos restantes, principalmente pela depreciação das respectivas moedas (agravada, no caso do Egipto, pela diminuição das quantidades vendidas).

A cimenteira salienta que o aumento dos lucros foi conseguido apesar da queda de alguns mercados onde o grupo está presente (em particular o mercado português), do aumento da concorrência noutros mercados (sobretudo no Egipto) e da forte desvalorização, relativamente ao euro, sofrida pelas moedas brasileira e egípcia (superior a 30 e 20 por cento, respectivamente, em termos de câmbios médios anuais. A Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) passou de 12,4 em 2001 para 17,3 por cento em 2002.

O Cash Flow de Exploração subiu 1,3 por cento para 511,4 ME e a margem EBITDA passou de 36,4 para 38,8 por cento. A margem na Área de Negócios de Portugal cresceu cinco pontos percentuais, apesar da oneração de 18 ME dos respectivos custos, em consequência da necessidade de reforçar o Fundo de Pensões da Cimpor Indústria.

Com as Amortizações e Provisões a diminuírem 3,1 por cento, os Resultados Operacionais aumentaram 5,2 por cento para 14 ME e a respectiva margem em função do Volume de Negócios subiu de 19,5 para 21,5 por cento. Os Resultados Financeiros consolidados melhoraram em perto de 33 ME, uma redução de quase 60 por cento nos custos financeiros (líquidos) do Grupo. Os Resultados Correntes subiram 22 por cento para 260 ME.

Os Resultados Extraordinários negativos agravaram-se em 33,1 ME, em consequência da contabilização de uma amortização extraordinária de goodwill no montante de cerca de 12 ME e da constituição/reforço de um conjunto de provisões de valor superior a 60 ME.

As vendas de cimento desceram, em quantidades, 0,8 por cento ou 2,4 por cento em base comparável para 16,5 milhões de toneladas. Em Portugal, depois de um crescimento de 5,7 por cento no primeiro semestre, o mercado entrou em franco declínio, acabando por registar, no conjunto do ano, um decréscimo de cinco por cento. As vendas da Cimpor cederam 6,5 por cento, devido ao significativo aumento das importações e à consequente perda de alguma quota de mercado.

Os investimentos ultrapassaram os 700 ME. A dívida financeira líquida aumentou pouco mais de 90 ME, continuando a representar menos de metade do total dos Capitais Empregues.

A Cimpor ascendeu à décima posição no ranking mundial das cimenteiras, com uma produção anual de 21,2 milhões de toneladas, graças à aquisição, em 2002, de uma empresa na África do Sul, uma moagem no Brasil e três unidades fabris em Espanha.

A Cimpor ganhou 0,74 por cento para 16,24 euros na Euronext Lisbon.

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por TRSM » 24/3/2003 21:18

Presidente da ONI assume as rédeas da Apritel

24-3-2003 18:35



A Apritel – Associação dos Operadores de Telecomunicações Nacionais anunciou hoje que o presidente da ONI, Pedro Norton de Matos, assume a sua presidência a partir de 26 de Março, substituindo Paulo Azevedo, presidente da Sonae.com.
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por TRSM » 24/3/2003 21:17

Shell suspende 40% da produção nigeriana

24-3-2003 19:51



A Shell Development Petroleum suspendeu 40 por cento da sua produção diária na Nigéria, correspondente a 370 mil barris por dia, depois de ter fechado as portas e evacuado preventivamente os trabalhadores das instalações na região do delta do rio Níger. A suspensão deve-se ao conflito civil e étnico que atinge o país.
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por TRSM » 24/3/2003 21:16

Merrill Lynch revê em alta as estimativas para o PIB brasileiro

24-3-2003 18:17



A Merrill Lynch reviu em alta as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2003 e, pela primeira vez, apresentou uma previsão de crescimento para 2004.
O banco de investimento aumentou as expectativas de crescimento do PIB de 1,1 para 1,6 por cento em 2003, com a estabilização da inflação, a produção industrial a subir 2,9 por cento e o real a valorizar para 3,45 dólares.

Os analistas esperam novo corte das taxas de juro em Agosto, mas não excluem a possibilidade de uma surpresa em Maio.

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por TRSM » 24/3/2003 21:16

Finnair suprime 1.200 postos de trabalho

24-3-2003 17:37



A Finnair vai suprimir 1.200 postos de trabalho durante dois anos e vai implementar um conjunto de medidas para reduzir os seus custos em 160 milhões de euros (ME) por ano.
A companhia aérea irlandesa visa, com esta medida, fazer frente à crise do sector e à guerra no Iraque.

No último ano, os lucros da Finnair quintuplicaram para 36,8 ME, ao passo que o volume de negócios cresceu apenas 0,5 por cento para 1.640 ME.

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por TRSM » 24/3/2003 19:03

Pedro Norton de Matos assume presidência da Apritel



Segunda, 24 Mar 2003 17:58

O presidente da ONI, Pedro Norton de Matos vai assumir a presidência da Apritel, associação dos operadores de telecomunicações nacionais, no próximo dia 26 de Março, anunciou a entidade.

O líder da operadora de telecomunicações fixas do grupo Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] vai dirigir os destinos da entidade em substituição de Paulo Azevedo, presidente da SonaeCom, que controla a Novis e a Optimus.

Pedro Norton de Matos é o terceiro dirigente da associação, depois de António Carrapatoso, presidente da Vodafone Telecel, [Cot, Not, P.Target] e de Paulo Azevedo.

Na próxima quarta-feira, serão eleitos, em assembleia geral, os novos corpos dirigentes da Apritel que tem por missão realçar as preocupações e procurar iniciativas para melhorar a liberalização do sector das telecomunicações em Portugal.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 24/3/2003 19:02

Hidrocantábrico vence privatização da espanhola Naturcorp



Segunda, 24 Mar 2003 17:48

A Hidrocantábrico, detida em 40% pela Electricidade de Portugal, foi a companhia vencedora da privatização da empresa de gás natural espanhola Naturcorp, tendo oferecido a proposta mais elevada, anunciou o Governo basco.



por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 24/3/2003 18:43

Santander e ESR estimam queda nos lucros da SAG em 2002 (correcção)



Segunda, 24 Mar 2003 17:37


(Santander corrige variações das estimativas)

Numa nota o SCH prevê que a SAG [Cot, Not, P.Target] registe vendas de 810 milhões de euros em 2002, menos 2,4% que em 2001, enquanto o EBITDA, ou «cash flow» operacional deverá ficar nos 94,3 milhões de euros, o que representa uma queda de 9%.

Já o Espírito Santo Research aguarda uma queda de 16,5% nos lucros para 33 milhões de euros, enquanto o EBITDA deverá baixar 18,9% e as receitas caírem 8,7% para 772 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses de 2002 a SAG registou lucros de 24,2 milhões de euros, menos 14,2% que no período homólogo.

O resultado líquido por acção deverá ficar nos 0,19 euros, dos quais 0,12 euros deverão ser distribuídos aos accionistas na forma de dividendos, segundo o Santader. Metade deste valor, ou 0,06 euros, foi já distribuído em Novembro.

Para o quarto trimestre o Santander prevê uma subida de 3,2% nas vendas para 185 milhões de euros, uma subida de 26% no EBITDA e uma diminuição de 45% nos lucros líquidos.

O comportamento das receitas é explicado «pela pressão negativa nos negócios de rent a car e distribuição e retalho», enquanto no lado positivo o Santander destaca a actividade da Globalcar, que comercializa veículos usados.

A pressionar os lucros deverá estar o acréscimo dos custos financeiros, devido à aquisição da brasileira Unidas, a amortização do «goodwill» e o menor volume de extraordinários devido ao lançamento do negócio de carros usados.

O Santander tem uma recomendação de «compra» para as acções da SAG, com um preço alvo de 2,32 euros.

A SAG, que fechou a subir 0,85% para os 1,19 euros, vai apresentar amanhã os resultados do exercício de 2002.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 24/3/2003 18:37

BPI assina acordos para reforçar garantia às PME’s



O Banco BPI assina hoje um protocolo de colaboração com as três novas Sociedades de Garantia Mútua – Norgarante, Lisgarante e Garval – que vão prestar garantias relativas aos empréstimos contraídos por PME’s, anunciou a instituição em comunicado.



Ao abrigo destes protocolos, o Banco BPI poderá realizar operações de crédito que beneficiarão de garantias até um montante global de 15 milhões de euros por ano.



As três sociedades, que são participadas pela Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), IAPMEI, BPI e outras instituições financeiras, resultam da descentralização da SPGM, o que tornará a sua acção mais próxima do tecido empresarial.







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por TRSM » 24/3/2003 18:32

DJ Stoxx 50 regista maior queda diária dos últimos 5 meses com previsão guerra mais longa



Segunda, 24 Mar 2003 17:22

As Bolsas na Europa fecharam em queda, e o DJ Stoxx 50 recuava mais de 4%, e a manter-se a tendência, o índice prepara-se para a maior desvalorização diária desde Outubro. As seguradoras, operadoras aéreas e de telecomunicações lideraram as perdas.

O Dow Jones Stoxx 50 desvalorizava 4,4% nos 2.206,82 pontos, com a resistência dos soldados no Sul do Iraque a travar a investida da chamada força aliada para Bagdad, fazendo antever um prolongamento da guerra no Médio Oriente.

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] caiu 5,67% para 2.726,85 pontos, com a Suez Lyonnais e a Alcatel a afundarem mais de 10%. A France Télécom (FT) desceu 3,5% para 19,50 euros, depois de ter anunciado uma operação de aumento de capital de 15 mil milhões de euros, com um preço de subscrição de 14,5 euros. A FT é a operadora europeia mais endividada.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão caía 5,31% nos 2.570,95 pontos, com o Deutsche Bank e a Deutsche Telekom a regredirem ambos cerca de 6%. A Infineon caía 5,5%, após corretora Sanford C. Bernstein ter anunciado que as empresas de «chips» não deveriam poder aumentar os preços nos próximos meses.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX decresceu 6,38% para 260,34 pontos, perante a queda de 9,91% da empresa de «chips» ASML Holdings. O ING Groep e a seguradora Aegon resvalaram ambos mais de 7%.

Em Londres, o FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] desceu 3,05% para 3.743,30 pontos, pressionado pela desvalorização de 5,2% da British Airways, com a subida do crude em Londres, que chegou a trepar um máximo de 6,2%, a penalizar as empresas do sector.

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] perdeu 4,04% para 6.005,83 pontos, e a eléctrica Endesa e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) deslizaram 6%. O Santander Central Hispano (SCH) desvalorizou 5,6% para 6,09 euros.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 24/3/2003 18:31

Miguel Cintra alega reforço do poder na Vidago para justificar compras em Bolsa



Segunda, 24 Mar 2003 16:19

A intenção de liderar a gestão da Vidago esteve na razão das compras em Bolsa de acções da empresa do sector das águas em 1996 por Miguel Cintra, julgado hoje em tribunal, devido a acusações de utilizar informação privilegiada nas referidas aquisições.

Na primeira audiência do julgamento que decorreu esta manhã, Miguel Cintra e o seu pai José Sousa Cintra foram interrogados no processo de acusação que remonta a 1996, altura em que o filho de Sousa Cintra terá usado informação de que haveria interesse da Jerónimo Martins em comprar o capital da Vidago, para reforçar a sua posição no capital, que mais tarde viria alienar em oferta pública de aquisição (OPA) praticamente ao dobro do preço dos valores de compra.

O arguido nega ter-lhe sido ventilada qualquer informação sobre os contactos entre o seu pai, Soares dos Santos e Ponce Leão, respectivamente presidente e administrador financeiro da Jerónimo Martins, que dariam conta da intenção do grupo em comprar a Vidago, alegando que as compras realizadas em Bolsa entre Julho e Outubro resultaram da sua intenção em liderar a gestão do grupo.

«Queria ter algum lugar de destaque na Vidago. Quando o meu pai se retirasse, eu poderia assumir um papel executivo», avançou a mesma fonte em tribunal.

De acordo com Miguel Cintra, «não sabia de nada antes de dia 30 de Outubro. Comprava acções com o intuito de um dia assumir um lugar de liderança. A Vidago era uma coisa para o futuro».

O mesmo responsável, que em 1996 tinha funções na administração da Vidago e em 1995 controlava 11,41% do capital da empresa, reiterou que a Vidago «era um negócio de família e o meu pai sempre disse que a empresa ficava para mim», motivos que o levaram a adquirir mais acções em Bolsa na última metade do ano de 1996.

«Estava a leste com o que passava na Vidago»
Miguel Cintra chegou mesmo a afirmar que «estava completamente a leste com o que se passava na empresa», não estando presente em todas as reuniões do conselho de administração da companhia.

A ideia de que a Vidago era para ficar na família Sousa Cintra foi também hoje corroborada pelo ex-presidente do Sporting, que descartou ter informado o filho, antes de 30 de Outubro de 1996, da intenção da distribuidora nacional em adquirir o capital da empresa.

«O meu filho sempre soube que eu não queria vender», destacou Sousa Cinta, acrescentando que até à reunião na Jerónimo Martins de 30 de Outubro de 1996, «eu não ia com ideias de vender a empresa», mas o preço oferecido «foi tão alto que vendi contra a minha vontade».

Apesar de advogar independência nos negócios do filho, Sousa Cintra confessou em tribunal, que num encontro no restaurante «Nobre», no final de Setembro de 1996, terá admitido a Ponce Leão, que caso entendesse vender a sua posição à JM, o seu filho e o outro accionista de referência Amadeu Dias, também acorriam favoravelmente à operação.

Mais, o empresário Sousa Cintra, disse a certa altura que teria tido conhecimento dos reforços da participação do filho na Vidago, mas recuou afirmando que só terá sabido pela «comunicação social». Em 1996 Miguel Sousa Cintra aumentou a sua posição dos 11,41% para os 22,43% na Vidago, no período que mediou os contactos entre a Jerónimo Martins e Sousa Cintra para negócios conjuntos no sector das águas.

Estes reforços são considerados normais por José Sousa Cintra devido à sua independência. Miguel Cintra realça ainda que o seu reforço na Vidago resultou do facto de «ter alguma dificuldade em trabalhar directamente com o pai e como um dia queria assumir as acções» foi comprando acções da Vidago a partir de Julho de 1996. A juíza encarregue do caso mostrou dúvidas quanto ao que chamou de «vontade súbita» de comprar acções da Vidago.

O objectivo da JM era deter mais de 90% do capital da Vidago, intenção que foi comunicada, em finais de Agosto, a Sousa Cintra por Ponce Leão, uma das testemunhas no processo que será ouvido a 3 de Abril.

Inicialmente a JM propôs a José Sousa Cintra a realização de uma parceria para a distribuição e produção de águas, bem como uma parceria para a instalação de postos de abastecimento Cipol, na altura liderada por Miguel Cintra, junto aos supermercados da distribuidora.

Com base na acusação do Ministério Público a que o Negocios.pt teve acesso, Miguel Sousa Cintra terá realizado mais valias totais de 4,347 milhões de euros (869,45 mil contos) com a venda das acções, compradas em Bolsa entre Julho e Outubro, na OPA lançada em 11 de Novembro de 1996.

Miguel Cintra envia carta à CMVM para autorização de reforçar na Vidago a 11 de Junho
A advogada de defesa, Isabel Duarte, na sua exposição, destaca a carta enviada por Miguel Cintra à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a 11 de Junho de 1996 para demonstrar que o interesse do arguido na Vidago seria anterior ao primeiro contacto de Soares dos Santos a 4 de Julho desse ano para adquirir o capital da Vidago.

Miguel Cintra abriu a 17 de Julho uma conta na Central de Investimentos e começou a dar ordens de compras de acções da empresa de águas até a 31 de Outubro, dia em que suspendeu a ordem de comprar 25,5 mil acções da Vidago sem limite de preço.

Esse dia é considerado por Miguel Cintra como o momento em que se acertou a venda das acções da Vidago e não no dia anterior, que no seu entender, foi «uma primeira abordagem» da negociação da alienação do capital da Vidago.

Miguel Cintra alega que só teve conhecimento no trajecto entre o Restelo e o Campo Grande no dia 30 de Outubro, à tarde, pela boca de seu pai, da intenção da JM em comprar a Vidago e nesse dia não terão sido avançados valores definitivos da oferta.

«Propuseram quatro contos e tal» menos do que o valor final da OPA de 4.300 escudos e «por esse valor eu disse que vendia», revelou Miguel Cintra. No dia seguinte, incumbiu o seu advogado Vítor Coelho, o mesmo do seu pai, para tratar dos acertos finais com o Banco Finantia, afirmou a mesma fonte.

Sousa Cintra referiu que a diferença no valor oferecido a 30 de Outubro e o definitivo fixado a 5 de Novembro resulta da inclusão de todos os terrenos da empresa.

A venda de 7.100 acções compradas a 30 e 31 de Outubro, levaram à realização de mais-valias de 73,345 mil euros (14,729 mil contos).

Compra da posição de Berardo foi «feliz coincidência
O presidente da Metalgest, Joe Berardo, que possuía uma posição de 9% do capital da Vidago em conjunto com um fundo de investimento do Banco Privado Português (BPP) alienou a 19 de Julho essa posição a Miguel Cintra através da Central de Investimento.

O filho de Sousa Cintra invoca «uma feliz coincidência» para a data de abertura de conta na Central de Investimento e o dia da venda das acções de Berardo na Vidago.

Por esta venda, Joe Berardo interpões uma queixa em tribunal por considerar que vendeu as suas acções no pressuposto de que a Vidago ficaria na família Sousa Cintra, não podendo realizar mais valias com a venda a outro potencial interessado.

Também João Rendeiro, presidente do BPP, queixou-se a tribunal quanto ao mesmo caso.

Primeiro julgamento de «insider trading» pode prejudicar Cintra
Este caso é o primeiro julgamento em Portugal de alegadas práticas de abuso de informação privilegiada. Por ser o pioneiro, o arguido considera que pode «ser prejudicado».

Este responsável acredita que associação à imagem do seu pai também poderá levar à perda no processo de acusação.

«Considero que estou inocente e penso que agi como devia ter agido», realçou no final da audiência.

No próximo dia 3 de Abril, responsáveis da CMVM serão chamados a depor em tribunal neste processo que decorre há sete anos.

Por Bárbara Leite




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 24/3/2003 18:31

Petróleo e euro disparam com perspectiva de guerra mais longa no Iraque



Segunda, 24 Mar 2003 17:14

O preço do petróleo e a cotação do dólar repercutiram hoje as maiores dificuldades que as tropas aliadas enfrentam no Iraque, perspectivando-se uma guerra mais longa que se esperava na semana passada. O crude ganhava mais de 5% e o euro apreciava mais de 1%.

O barril de crude em Nova Iorque aumentava 4,42% para os 28,10 dólares e o «brent» em Londres somava 5,38% até aos 25,66 dólares.

O euro apreciava 1,16% para os 1,0646 dólares, na maior subida dos últimos oito meses, depois de ter perdido valor nas últimas sessões.

A evolução do conflito militar no Iraque está a centrar a atenção dos investidores no mercado de divisas e petróleo, com os desenvolvimentos da guerra a condicionarem as cotações.

Ontem e hoje os iraquianos estão a oferecer uma maior resistência às tropas aliadas que já sofreram várias baixas, afastando a ideia, da semana passada, que a guerra iria ser «limpa» e curta.

Nas últimas sessões essa perspectiva implicou numa queda avultada nas cotações do petróleo por sete sessões consecutivas, tendo acumulado uma desvalorização de quase 30%. No sul do Iraque são vários os poços de petróleo a arder.

As dificuldades dos norte-americanos e britânicos no Iraque tiveram também impacto nos mercados accionistas, que caiam e na cotação do euro, que apreciava.




por Nuno Carregueiro










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por TRSM » 24/3/2003 18:30

PT e BCP pressionam Euronext Lisbon para queda de 1,1% (act.)



Segunda, 24 Mar 2003 16:45

A Bolsa nacional fechou em descida, com o PSI20 a regredir 1,1%, pressionado pelas desvalorizações da Portugal Telecom (PT) e do Banco Comercial Português (BCP), este último no penúltimo dia de negociação dos direitos.

O PSI20 [Cot, Not, P.Target] caiu para 5.338,83 pontos, com 11 dos títulos em queda, seis a valorizarem, e três inalterados. A Bolsa nacional acompanhou com menor dimensão a desvalorização das Bolsas europeias, dada a resistência que as tropas aliadas estão a receber no Iraque.

O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] que na sexta-feira somou 5,51%, e que chegou hoje a valorizar um máximo de 3,73%, fechou em queda de 2,24% para 1,31 euros. Negociaram-se 190 milhões de direitos [Cot, Not, P.Target], tendo os mesmos caído 15,38% para 0,11 euros. Amanhã é o último dia para negociar os direitos em Bolsa.

No final da semana passada, o Banif melhorou a recomendação para o BCP de «manter» para «compra», citando a queda recente da cotação.

A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target], em linha com o sector na Europa, desceu 2,25% para 6,51 euros e a Vodafone Telecel [Cot, Not, P.Target] caiu 0,23% para 8,51 euros. Sexta-feira foi o último dia legal em que a britânica Vodafone Group pudesse rever em alta o preço da oferta pública de aquisição (OPA) que recai sobre as acções da operadora móvel. O período de subscrição termina a 31 de Março.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] que aumentou quase 5% na semana transacta, corrigiu hoje em queda de 1,92% para 1,53 euros.

A edição de fim-de-semana do «Expresso» avança que as divergências a nível estratégico entre a Galp Energia e os italianos da Eni, poderão conduzir a um «spin off» da Gás de Portugal, que poderá vir a ser absorvida pela eléctrica.

O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] perdeu 0,89% para 2,22 euros, e o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] resvalou 1,01% para 11,75 euros. O Santander Central Hispano (SCH) considera o objectivo do BES de reduzir o rácio de eficiência em 5 pontos percentuais em 2003 como «agressivo».

A Soluções Automóvel Globais (SAG) [Cot, Not, P.Target] apreciou 0,85% para 1,19 euros, na véspera da apresentação das contas anuais. O SCH estima que a SAG tenha fechado 2002 com 30,6 milhões de euros de lucros, o que traduz um decréscimo de 19,7%.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 24/3/2003 18:29

Receitas da PHC atingem 6 milhões de euros em 2002; crescimento 5% este ano



Segunda, 24 Mar 2003 16:38

A PHC, empresa nacional de «software», estima que a facturação em 2002 atinja os seis milhões de euros, prevendo registar manter ou registar um crescimento de 5%, este ano, disse o director geral, Ricardo Parreira, em conferência de imprensa.

Em 2002, «ainda não fechámos as contas, mas devemos ter ficado ao nível de 2001», referiu Ricardo Parreira, na conferência de imprensa, após o Strat2003, evento anual para parceiros, dizendo que em 2001 atingiram seis milhões de euros, quanto ao volume de vendas.

Luís Pão, director comercial da empresa para a região Norte, afirmou que onde crescemos mais foi no midle market». «A margem líquida esteve compreendida entre os 15 e os 20%», no ano passado, referiu a fonte.

A PHC está instalada em África, localizando-se em Moçambique e futuramente irão abrir em Angola. O investimento foi de «25 mil euros e atingimos o break even no ano passado», três anos depois da sua inauguração.

Ricardo Parreira afirmou que pretendem «consolidar a sua presença no mercado nacional e não estamos a pensar na entrada noutros mercados». Os PALOP representaram, no ano passado, «3 a 4% do total» das receitas da empresa.

Quanto a estimativa para este ano, tudo irá «depender da prestação de Angola», segundo a mesma fonte.

A PHC tem, actualmente, cerca de 200 distribuidores a nível nacional, sendo «mais de 60% mais activos», acrescentou.

A PHC existe desde 1989, quando iniciou o desenvolvimento do seu «software». A empresa nacional tem três tipos de produtos para os diferentes segmentos: o PHC Corporate, destinado às micro empresas, o PHC Enterprise, destinado ao mercado de topo e o PHC Advaced, «software» para gestão avançada para pequenas e médias empresas.

Ricardo Parreira referiu que a gama Corporate presentou «40% das vendas» totais, em 2002, o Enterprise «entre 25 a 30%» e o Advaced 30%.

PHC investe até 350 mil euros em publicidade e marketing
A PHC irá investir «entre 60 a 70 mil contos (300 a 350 mil euros)», em 2003, segundo João Pão.

Este ano, a empresa nacional de «software» irá apostar «mais em rádio do que no ano passado, em empresa especializada e no apoio a parceiros», acrescentou.

A PHC, no quarto evento anual de parceiros, Strat2003, realizado no último fim de semana no Algarve, investiu «47,5 mil euros», disse Ricardo Parreira.

É um evento que «compensa largamente», acrescentou. O Strat2003 reuniu cerca de 400 parceiros.

«Este ano foi o ano em que tivemos mais patrocinadores, o que reduz os nossos investimentos», entre os quais encontram-se a Epson, a Toshiba, a Kia, entre outros.




por Ana Pereira
 
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por TRSM » 24/3/2003 17:14

Amorim compra edifício no Parque das Nações para sede do grupo em Lisboa



Segunda, 24 Mar 2003 15:57

A Amorim Imobiliária adquiriu o edifício «Escritórios do Tejo», no Parque das Nações, que irá acolher a nova sede do grupo de Américo Amorim na cidade de Lisboa, anunciou a CB Richard Ellis.

Num comunicado a CB Richard Ellis afirma que foi responsável pela transacção e foi a representante do promotor e proprietário do imóvel.

«O edifício conta com 3.800 m² de escritórios e irá acolher a nova sede do Grupo Amorim, em Lisboa. Um dos maiores operadores do mercado imobiliário português, o Grupo Amorim vai centralizar ali todas as suas actividades: imobiliário, turismo, desenvolvimento, seguros, etc», afirma o comunicado.

Os escritórios apresentam-se em «open space» e distribuem-se pelos quatro pisos do edifício, cujas áreas variam entre os 825 m² e os 1.069 m². O valor do negócio não foi divulgado.

A CB Richard Ellis adianta que vai continuar a colocar o espaço que o Grupo Amorim não ocupar, que ascende a 2 mil m².

O Grupo Amorim tem adquirido vários edifícios da região de Lisboa, entre os quais o Monumental, por 66 milhões de euros.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 24/3/2003 17:13

José de Mello investe 150 milhões em residências para mercado da terceira idade



Segunda, 24 Mar 2003 15:57

O Grupo José de Mello, no âmbito do José de Mello Residências e Serviços, irá investir 150 milhões de euros até 2005, em 14 residências, disse Mello Franco, administrador da empresa, em conferência de imprensa.

«Numa primeira fase iremos investir cinco milhões de euros» que irá incluir residências na Parede, na Junqueira, na Expo, referiu o mesmo responsável. 10 milhões de euros serão investido «no Porto».

Mello Franco afirmou que pretende atingir o «break even» deste investimento, entre «o segundo e o terceiro ano» de actividade. Este investimento provêm de «um fundo imobiliário gerido por uma sociedade do Grupo José de Mello.

Entre os serviços disponíveis nestas residências estão o secretariado, o serviço de restaurante, vigilância 24 horas, limpeza diária, gestão e manutenção dos apartamentos, entre outros.

A José de Mello Residências e Serviços irá oferecer dois produtos: o «DomusClube», condomínios residenciais destinado a pessoas independentes, com idade superior a 65 anos e o «DomusVida», residenciais assistidas que tem como objectivo acolher pessoas com dependências.

Mello Franco referiu «quanto à comercialização (do DomusClube), a ideia é começar já para a semana», referindo que «vai ser uma coisa de escoamento rápido».

Os condomínios residências terão como características serem apartamentos de tipologia T1 e T2 (duas e três assoalhadas, respectivamente), com áreas entre 60 e 90 metros quadrados, com barreiras arquitectónicas reduzidas.

Os futuros utilizadores irão usufruir de um direito de utilização vitalícia. Caso optem pela opção «Vantagem» terão uma depreciação do de 20% do valor no primeiro ano e 10% nos anos seguintes, isto por oito anos. Se escolherem a opção «Segura» terão uma depreciação de 12,5%, no primeiro ano e 2,5% nos anos seguintes, por 35 anos.

Na opção «Vantagem», por exemplo, um idoso de 80 anos, consoante a área do apartamento, poderá pagar cerca de 117 mil euros, enquanto o idoso com as mesmas características que opte pela «Seguro» irão investir cerca de 167 mil euros.

As residências assistidas irão fornecer três refeições por dia, vigilância 24 horas, limpeza diária, actividades, entre outros.

Os clientes que optarem pelas residências assistidas terão sujeitos a uma mensalidade que tem um valor mínimo de 1.750 euros e uma jóia que estará compreendida entre os 15 e os 20 mil euros.

A empresa irá investir um total de 500 mil euros, em publicidade relativa aos dois produtos, sendo que a publicidade do produto «Domus» será realizada quando os apartamentos estiverem prontos.

Os apartamentos da Parede terão«um número previsto de residentes na ordem dos 105, só destinados às residências assistidas, estando previsto a inauguração no primeiro semestre de 2004», disse Mello Franco.

As residências da Expo terão os dois produtos. As residências assistidas terão um número máximo de residentes de 84 e o condomínio residencial terá no máximo 75, estando as duas previstas para a segunda metade do próximo ano.

O projecto para a Junqueira também terá as duas vertentes, sendo que as assistidas terão capacidade para 99 pessoas e a residencial para 30. Estes apartamentos terão concluídos no primeiro trimestre de 2004.

Mello Franco salientou que pretende «atingir a liderança» e que brevemente poderão atingir as 20 residências.

Por Ana Pereira




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 24/3/2003 17:12

EUA debatem orçamento da guerra

24-3-2003 15:50



O Presidente George W. Bush deverá reunir-se hoje com os líderes do Senado para discutir os custos da guerra com o Iraque, com vista a rever em alta o orçamento. Segundo o Wall Street Journal, o excedente orçamental para a defesa deverá variar entre 70 mil milhões e 75 mil milhões de dólares.
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por TRSM » 24/3/2003 17:05

SCH desconfia dos objectivos do BES

24-3-2003 15:44



O Santander Central Hispano (SCH) desconfia dos objectivos definidos pelo Banco Espírito Santo (BES) na apresentação realizada na passada sexta-feira, nomeadamente o corte do rácio cost to income em cinco pontos percentuais. O banco espanhol estima um crescimento de 12 por cento dos lucros do BES.
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por TRSM » 24/3/2003 17:04

Produção mundial de veículos cresce 2,93% em 2002 impulsionada por Ásia e Oceania



A produção mundial de veículos automóveis registou um crescimento de apenas 2,93% em 2002, atingindo os 57,4 milhões de unidades, revelam os dados da Organização Internacional de Construtores de Automóveis (OICA).



Os Estados Unidos mantiveram a liderança na produção automóvel no ano passado, com 12,27 milhões de unidades, mais 7% que em 2001. Ao Japão coube a segunda posição no ranking dos fabricantes, com 10,25 milhões de veículos, cerca de 5% mais do que no ano transacto.



Os terceiro e quarto lugares do ranking couberam a dois países europeus. Em terceiro lugar situou-se a Alemanha, que produziu 5,46 milhões de unidades, menos 4% que no homólogo, e na quarta posição ficou a França, com 3,69 milhões de unidades fabricados, mais 2% que em 2001.



A China foi um dos países que registaram maiores subidas, tendo ocupado tomado a quinta posição, anteriormente ocupada pela Espanha, ao produzir 3,21 milhões de veículos, mais 39%. A vizinha Espanha tomou assim a sexta posição, com 2,85 milhões de unidades.



Os países da Europa de Leste também registaram grandes subidas, como a Eslováquia, que produziu mais 24%, e a Ucrânia, com mais 69% de produção. Pelo contrário, os países da América Latina, apresentaram as maiores descidas, com a Argentina a produzir menos 32%, o Equador a descer 28%, o Uruguai a fabricar menos 57% e a Venezuela a registar uma quebra de 27%.



A nível mais amplo, a Europa produziu menos 1% de veículos em 2002, para 16,9 milhões de unidades, para o que muito contribuiu a descida de 2% registada pela Europa ocidental, que o aumento de outros 2% registado na produção da Europa Central e de Leste não conseguiu compensar. Por seu lado, a América produziu mais 5%, para 18,72 milhões de unidades, sobretudo impulsionada pelos EUA, que serviu para anular a descida de 5% registada pela América do Sul. A Ásia e Oceania registaram a maior subida na produção, 11% para 19,78 milhões de unidades.







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por TRSM » 24/3/2003 17:02

Euronext Lisboa perde 1,09% sem acompanhar fortes quedas na Europa e EUA



A Bolsa de Lisboa segue em baixa com o principal índice a ceder 1,09% para os 5.339,37 pontos, mas sem acompanhar a forte tendência negativa das restantes praças internacionais que estão a ser penalizadas pelos desenvolvimentos no Iraque, que não indicam uma resolução rápida do conflito.


Os títulos do BCP continuam a liderar as descidas do índice, estando ainda a ser penalizados pela transacção de direitos, que termina amanhã, relativos ao aumento de capital. Assim, as acções do maior banco privado português cedem 3,73% para os 1,29 euros, seguidas pelas do BPI que caem 1,34% para os 2,21 euros e as do BES, que recuam 0,59% para os 11,80 euros.



Também a EDP segue no vermelho com uma queda de 1,92% para os 1,53 euros. De referir que a sua unidade de telecomunicações, a ONI, de quem o BCP e a Brisa são também accionistas, disse esperar obter lucros em 2005.



Por seu lado, a Brisa ganha 1,03%, a Cimpor avança 0,25% para os 16,16 euros e a Portucel, que chegou a ganhar mais de 4%, sobe agora 1,67% para os 1,22 euros.



Nas telecomunicações, a Portugal Telecom cai 0,75% para os 6,61 euros, a seguir as suas congéneres europeias. A mesma tendência regista a SonaeCom, que cede 1,16% para os 1,71 euros, e a Vodafone Telecel, que desliza uns ligeiros 0,23% para os 8,51 euros.



Já nos media, a Impresa está agora a perder menos do que na parte da manhã, descendo 0,55% para os 1,81 euros, enquanto que a PT Multimédia se mantém à volta da mesma variação negativa a perder 1,71% para os 10,90 euros.



Nota ainda para a Sag Gest, que amanhã apresenta resultados relativos a 2002, que valoriza 0,85% para os 1,19 euros.



As restantes praças europeias continuam a transaccionar em baixa com o FTSE a perder 2,72%, o IBEX a ceder 2,73%, o CAC e o DAX, que são os mais penalizados, a descerem 3,93% e 3,81%.



Wall Street segue no vermelho a retroceder ganhos da última semana



Os mercados norte-americanos seguem em baixa, depois da tendência positiva que registaram na última semana. A mudar o sentimento dos investidores, que acreditavam numa guerra de curta duração, estiveram os desenvolvimentos dos últimos dois dias no Iraque, que davam conta da resistência das tropas iraquianas no Sul do país e de detenções de militares norte-americanos e britânicos.



Também no seu discurso, o presidente norte-americano, George W. Bush, reiterou que o conflito não será tão rápido como era inicialmente esperado. Por outro lado, o seu homólogo iraquiano, que discursou hoje de manhã, apelou novamente ao combate contra os norte-americanos.



No Dow Jones, que cede 2,49%, nota para a Altria, que tutela a Phillips Moris, que afunda 6,28%. Destaque ainda para os pesos pesados como a General Motors e a General Electrics que cedem 3,06% e 3,68%, respectivamente. Já no sector financeiro, o Citigroup cai 3,31%.



Por seu lado, o Nasdaq, que abriu com uma perda superior a 2%, desce 2,42%, penalizados por títulos como os da Intel, que caem 3,86%, e da Microsoft, que cedem 3,86%. Também de referir a Cisco Systems e a Dell Computer que perdem 2,3% e 1,63%, respectivamente.



Nota ainda para outro importante índice da praça norte-americana, o S&P 500, que cai 2,4%.







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por TRSM » 24/3/2003 16:53

Turismo português pode beneficiar com fuga de destinos árabes apesar de retracção actual nas reservas - APAVT



O turismo de recepção português pode beneficiar com o desvio de destinos árabes, em consequência do conflito armado no Iraque, à semelhança do que sucedeu em 1991, aquando da primeira guerra do Golfo Pérsico, afirmou o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e de Turismo (APAVT) à Agência Financeira.



O facto de os turistas evitarem os destinos árabes “pode trazer algumas vantagens ao nosso turismo receptivo, se se passar o mesmo que se passou em 1991, aquando da primeira guerra naquela área”, afirmou a mesma fonte, lembrando que na altura “houve muitas reservas que estavam previstas para esses países e que foram desviadas para Portugal”. Para o presidente, “é possível que isso volte a acontecer agora e esperamos que assim seja”.



Vítor Filipe adianta mesmo que “para a Páscoa, a procura tem sido boa, não existem motivos para acreditar que haverá uma grande quebra. No entanto, são sobretudo destinos em sentido contrário”.

Outro dos factores que o responsável considera que podem compensar a instabilidade causada pela guerra é o facto de “as pessoas sentirem que existe uma maior segurança a nível de aeroportos”.



De acordo com Vítor Filipe, nos outros países também há quebras acentuadas para os destinos árabes e países próximos do Iraque, e até mesmo na procura interna, devido à recessão a nível global. Mas, “em Portugal, o que sentimos é uma estagnação, que dura há três anos, e que não tem propriamente a ver com a guerra, apesar de esta situação também não ajudar”.



Reservas estão em retracção com Turquia a cair 20%



Para já, o turismo português não está a ser muito afectado pela guerra recente, a não ser no que respeita às saídas para os países árabes, e a uma certa retracção nas reservas, que estão abaixo do normal para esta altura do ano. “Não se verificam muitas desistências, mas nota-se uma maior retracção nas reservas, que, face ao que habitualmente se verificava nesta altura do ano, baixaram substancialmente”, refere o presidente da APAVT.



Ainda assim, Vítor Filipe considera que, devido ao facto dos acontecimentos serem ainda muito recentes, “é difícil quantificar a quebra, mas nota-se que é muito menor o fluxo de reservas nas agências de viagens deste que a guerra se iniciou”.



Obviamente, “os destinos próximos do Iraque denotam muita quebra”, refere o presidente, acrescentando que “no caso da Turquia, que tinha alguma procura em Portugal, deve estar com uma queda mínima na ordem dos 20% e outros destinos, como o Dubai, que também começavam a ter alguma procura ultimamente, também está a denotar alguma quebra, está muito parado”.



No entanto, “esta é uma altura em que há pouca procura para aqueles mercados, a não ser viagens de negócios. As empresas também costumam fazer nesta época as viagens de incentivo e esse tipo de viagens para aquela zona do globo parou. Essas viagens foram transferidas para outros locais, como Brasil ou Cuba e República Dominicana”, refere. Além disso, destinos árabes, mesmo mais afastados do centro do conflito, como é o caso de Marrocos, um verdadeiro caso de sucesso em Portugal nos últimos dois anos, “estão em quebra nesta altura”.







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por TRSM » 24/3/2003 16:47

Wal-Mart reitera estimativas de vendas

24-3-2003 15:27



A Wal-Mart reiterou, esta segunda-feira, as estimativas de um crescimento de até cinco por cento das vendas para o mês de Março.
Em Abril, as vendas da maior distribuidora do mundo deverão aumentar cinco por cento em termos comparáveis e entre cinco e 10 por cento no geral.

A empresa norte-americana afirma que o efeito CNN sentido na semana passada pela cobertura televisiva da guerra com o Iraque foi compensadopela compra de provisões de emergência pelas famílias norte-americanas.

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