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Caldeirão da Bolsa

Subsidiação de energia eléctrica

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 2/4/2013 18:40

Elias Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:O que querias? com o aumento do IVA e dos preços as pessoas poupam , a começar pelas câmaras municipais (n estrada e ruas as escuras) e as pessoas em especial no aquecimento. Mas os lucros vão-se manter não te preocupes. Alguém dizia : o consumo baixa o preço tem que aumentar.


Eu não queria nada, mas por certo a tua leitura é demasiado simplista. O consumo não terá baixado apenas porque as pessoas poupam, naturalmente a redução da actividade económica bem como a evolução tecnológica (nomeadamente a adopção de lampadas de baixo consumo, especialmente as lampadas led que gradualmente vão substituindo as lampadas incandescentes) levam a que o consumo baixe também.


O que seria interessante era ver por sectores de actividade. Da última vez que vi números sobre isso verificava-se um decréscimo continuado na indústria mas um aumento no Estado e na iluminação pública.


Esses dados podem ser vistos aqui (até ao ano de 2011, a actualização é recente pelo que provavelmente o ano de 2012, que terminou há relativamente pouco tempo, ainda não deve estar disponível):

http://www.pordata.pt/Portugal/Consumo+ ... nsumo-1124

Segundo estes dados, o consumo com a iluminação das vias públicas terá estagnado entre 2008 e 2011. O consumo nos edifícios públicos terá atingido o máximo em 2010 e 2011 já terá sido ano de retrocesso (possivelmente de inversão).

Note-se que os dados que coloquei antes dizem respeito a reduções globais em 2012 e 2013 e portanto os dados estão desenquadrados com estes, convém notar. De qq das formas, algures entre 2008 e 2011 o consumo "público" parece progressivamente ter estagnado para entretanto passado a inverter, sugerem os dados.



Nota: no site da DGEG (a fonte da Pordata) os dados estatísticos anuais também só estão disponíveis até 2011.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 2/4/2013 18:30

MarcoAntonio Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:O que querias? com o aumento do IVA e dos preços as pessoas poupam , a começar pelas câmaras municipais (n estrada e ruas as escuras) e as pessoas em especial no aquecimento. Mas os lucros vão-se manter não te preocupes. Alguém dizia : o consumo baixa o preço tem que aumentar.


Eu não queria nada, mas por certo a tua leitura é demasiado simplista. O consumo não terá baixado apenas porque as pessoas poupam, naturalmente a redução da actividade económica bem como a evolução tecnológica (nomeadamente a adopção de lampadas de baixo consumo, especialmente as lampadas led que gradualmente vão substituindo as lampadas incandescentes) levam a que o consumo baixe também.


O que seria interessante era ver por sectores de actividade. Da última vez que vi números sobre isso verificava-se um decréscimo continuado na indústria mas um aumento no Estado e na iluminação pública.
 
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por MarcoAntonio » 2/4/2013 18:28

Lion_Heart Escreveu:O que querias? com o aumento do IVA e dos preços as pessoas poupam , a começar pelas câmaras municipais (n estrada e ruas as escuras) e as pessoas em especial no aquecimento. Mas os lucros vão-se manter não te preocupes. Alguém dizia : o consumo baixa o preço tem que aumentar.


Eu não queria nada, mas por certo a tua leitura é demasiado simplista. O consumo não terá baixado apenas porque as pessoas poupam, naturalmente a redução da actividade económica bem como a evolução tecnológica (nomeadamente a adopção de lampadas de baixo consumo, especialmente as lampadas led que gradualmente vão substituindo as lampadas incandescentes) levam a que o consumo baixe também.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
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por Elias » 2/4/2013 18:27

JMHP Escreveu:Energias renováveis abastecem o país há seis dias


Desde o dia 27 de março que Portugal é abastecido por eletricidade produzida quase exclusivamente por fontes renováveis.

Dados divulgados pela REN - Redes Energéticas de Portugal mostram que as eólicas e as barragens estão a beneficiar do mau tempo que tem assolado o país e que está a dispensar por completo as centrais térmicas a gás natural.

No dia 1 de abril, por exemplo, dos 124,7 gigawatts hora (GWh) consumidos, apenas 3,8 GWh tiveram origem nas centrais térmicas a carvão. Só as eólicas injetaram no sistema elétrico nacional 65,8 GWh durante o primeiro dia de abril.

Já por ocasião do temporal registado na noite de 18 para 19 de janeiro deste ano tinha havido uma produção considerada "excecional" de eletricidade como origem em fontes renováveis (55% do consumo ocorrido nessa data), por alguns especialistas em energia. O que não é normal, segundo as mesmas fontes, é estarmos já no sexto dia consecutivo (27 de março a 1 de abril) com o sistema eletroprodutor quase 100% assente em fontes de energia renováveis, com destaque para as eólicas e para as barragens.

Outra nota de destaque vai para o facto de em todos esses dias Portugal ter produzido mais do que necessitava para consumo interno, o que acabou por resultar num incremento das exportações de eletricidade.

Imagem

http://expresso.sapo.pt/energias-renova ... as=f797631


Isto é muito bonito, mas é bom que tenhamos a noção de que é fortuito (conjuntural) e efémero.
 
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por Lion_Heart » 2/4/2013 18:22

MarcoAntonio Escreveu:O consumo está mesmo a baixar. Aqui ficam os consumos totais em GWh para o primeiro trimestre completo em 2011, 2012 e 2013 respectivamente:

13669.9
13123.8
12801.7


O que querias? com o aumento do IVA e dos preços as pessoas poupam , a começar pelas câmaras municipais (n estrada e ruas as escuras) e as pessoas em especial no aquecimento. Mas os lucros vão-se manter não te preocupes. Alguém dizia : o consumo baixa o preço tem que aumentar.
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por MarcoAntonio » 2/4/2013 18:15

O consumo está mesmo a baixar. Aqui ficam os consumos totais em GWh para o primeiro trimestre completo em 2011, 2012 e 2013 respectivamente:

13669.9
13123.8
12801.7
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por majomo » 2/4/2013 17:41

JMHP Escreveu:Energias renováveis abastecem o país há seis dias


Desde o dia 27 de março que Portugal é abastecido por eletricidade produzida quase exclusivamente por fontes renováveis.

Dados divulgados pela REN - Redes Energéticas de Portugal mostram que as eólicas e as barragens estão a beneficiar do mau tempo que tem assolado o país e que está a dispensar por completo as centrais térmicas a gás natural.

No dia 1 de abril, por exemplo, dos 124,7 gigawatts hora (GWh) consumidos, apenas 3,8 GWh tiveram origem nas centrais térmicas a carvão. Só as eólicas injetaram no sistema elétrico nacional 65,8 GWh durante o primeiro dia de abril.

Já por ocasião do temporal registado na noite de 18 para 19 de janeiro deste ano tinha havido uma produção considerada "excecional" de eletricidade como origem em fontes renováveis (55% do consumo ocorrido nessa data), por alguns especialistas em energia. O que não é normal, segundo as mesmas fontes, é estarmos já no sexto dia consecutivo (27 de março a 1 de abril) com o sistema eletroprodutor quase 100% assente em fontes de energia renováveis, com destaque para as eólicas e para as barragens.

Outra nota de destaque vai para o facto de em todos esses dias Portugal ter produzido mais do que necessitava para consumo interno, o que acabou por resultar num incremento das exportações de eletricidade.

Imagem

http://expresso.sapo.pt/energias-renova ... as=f797631


Este tipo de energia (renováveis) não é mais caro, ou seja, subsidiado?

Portanto, o saldo final é bom ou mau para os bolsos do consumidor?
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por MarcoAntonio » 2/4/2013 17:40

Estava a consultar o mapa e reparei que o Consumo tb foi baixo (comparei com um domingo de há um ano atrás tb no final de Março e tinha sido muito substancialmente maior).

Portanto, não terá sido apenas a produção alta mas também o baixo consumo a concorrer para a situação.


Não sei até que ponto terá tido que ver com o fim de semana da Pascoa, vou dar uma espreitadela noutras datas...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por JMHP » 2/4/2013 17:29

Energias renováveis abastecem o país há seis dias


Desde o dia 27 de março que Portugal é abastecido por eletricidade produzida quase exclusivamente por fontes renováveis.

Dados divulgados pela REN - Redes Energéticas de Portugal mostram que as eólicas e as barragens estão a beneficiar do mau tempo que tem assolado o país e que está a dispensar por completo as centrais térmicas a gás natural.

No dia 1 de abril, por exemplo, dos 124,7 gigawatts hora (GWh) consumidos, apenas 3,8 GWh tiveram origem nas centrais térmicas a carvão. Só as eólicas injetaram no sistema elétrico nacional 65,8 GWh durante o primeiro dia de abril.

Já por ocasião do temporal registado na noite de 18 para 19 de janeiro deste ano tinha havido uma produção considerada "excecional" de eletricidade como origem em fontes renováveis (55% do consumo ocorrido nessa data), por alguns especialistas em energia. O que não é normal, segundo as mesmas fontes, é estarmos já no sexto dia consecutivo (27 de março a 1 de abril) com o sistema eletroprodutor quase 100% assente em fontes de energia renováveis, com destaque para as eólicas e para as barragens.

Outra nota de destaque vai para o facto de em todos esses dias Portugal ter produzido mais do que necessitava para consumo interno, o que acabou por resultar num incremento das exportações de eletricidade.

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por Elias » 1/4/2013 1:38

Green tax boost for wind farm profits

The full extent of the profits to be made by wind farms in Britain can be spelt out for the first time.

ImagemIt predicts that wind farms will generate greater income following the introduction of a new tax on energy from gas and coal-fired power stations because it will drive up the cost of electricity over the next seven years Photo: PA

By Robert Mendick, Chief reporter7:30AM GMT 17 Mar 2013155 Comments
A briefing document on the wind industry written for investors – and seen by The Sunday Telegraph – shows how attempts to increase the supply of green energy will make turbines far more profitable over the next decade.
It predicts that wind farms will generate greater income following the introduction of a new tax on energy from gas and coal-fired power stations because it will drive up the cost of electricity over the next seven years.
The new tax, intended to cut pollution from traditional sources of electricity, will allow wind farm operators to charge more for the power they produce, with the extra costs expected to be passed on to consumers through their bills. Energy industry experts predict the new tax will cost electricity customers an extra £1billion a year from 2016.
The documents seen by The Sunday Telegraph show how:
* Wind farms are already making hundreds of millions of pounds of profits, with half the income from existing consumer subsidies;
* Coal-fired power plants are being forced to close ahead of the new carbon tax as it will make operating too expensive;
* Electricity prices are expected to increase at an accelerated rate due to the resulting reduction in power supplies;
* Energy costs will rise by around eight per cent each year between now and 2020, meaning wholesale prices will almost double.

The details are contained in a 70-page prospectus drawn up by Barclays Bank and sent to financiers looking to invest up to £260million in a new energy fund, Greencoat UK Wind, which is planning to buy stakes in six big wind farms around the UK.

The document will anger backbench Tory MPs, who have campaigned for wind farm subsidies to be cut – only to discover that they will effectively be receiving a new subsidy on top of existing ones the industry receives to encourage renewable energy.

Chris Heaton-Harris, a Conservative MP who has led a campaign to reduce wind farm subsidies, said: “I find it hard to believe that the Department of Energy and Climate Change has pulled the wool over the eyes of those in the Treasury.

“This prospectus explains the massive rush of wind applications, as developers know they will get rich whilst pushing thousands of energy consumers into fuel poverty.”

The financial prospectus shows just how much money the bank is convinced investors can now make from wind energy, providing the most detailed insight yet into the workings of the wind industry.

Most of the profit comes from the generous subsidy currently offered by the Government to encourage green energy, which is subsequently added on to electricity bills.

The document says the introduction of the new green tax on polluting forms of energy – called the “carbon price floor” – will have the effect of driving up prices, not least because coal-fired power stations are being shut down as a result, making wind farms even more profitable.
The Government, through the Department for Business, Innovation and Skills, has committed £50million to the Greencoat fund to underpin the scheme.
Critics complain that this means the Government is unlikely to reduce generous subsidies on which it is now also staking its own money.
Investors were told in the prospectus that electricity prices should rise by 55 per cent from £45 for each megawatt-hour to £70 by 2016. On top of that wind farms receive an additional subsidy of about £50 for each megawatt-hour.
Dr John Constable, director of the Renewable Energy Foundation, a charity which has highlighted the cost of wind farms, said: “Wind power is already over-subsidised, so it is simply astonishing that government should calmly and one suspects incompetently spread another generous layer of jam on the revenue of existing wind farms.”

A Department for Business, Innovation and Skills spokesman said it was investing £50million in Greencoat “to help catalyse the additional private sector capital required” to increase investment in renewable energy.

Richard Nourse, managing partner at Greencoat Capital, which will manage the fund, said: “Greencoat UK Wind offers investors the prospect of a six per cent dividend yield expected to increase in line with inflation.
“In these days of low interest rates and high volatility, this seems to be attractive to investors.”

http://www.telegraph.co.uk/earth/energy ... ofits.html
 
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por elbmurcs » 18/12/2012 13:10

BMCarmona Escreveu:O governo confirmou hoje em decreto-lei aquilo que já tinha anunciado no começo do ano e que os espanhóis fizeram na semana passada, o congelamento de futuros projectos de energias renováveis ou cogeração.

http://luzligada.blogspot.com/2012/02/p ... s-pre.html

É um passo importante na racionalização do sector e vem ao mesmo tempo questionar o interesse estratégico em vender a EDP à China Three Gorges


Sendo assim, quais vão ser as fontes de energias mais usadas nos próximos anos?
 
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por mais_um » 18/12/2012 12:49

Apoios às renováveis vão pesar 1 euro na conta média da luz em 2013
17/12/2012 | 16:49 | Dinheiro Vivo

Os apoios às energias renováveis vão pesar apenas um euro numa fatura média de eletricidade que será de 46,58 euros em 2013, disse hoje a Associação de Energias Renováveis (Apren), num comunicado enviado à imprensa.

De acordo com os dados enviados por esta entidade - que dissecam ao detalhe todas as componentes da conta da luz para o próximo ano -, os apoios (ou rendas) à produção de energia através de fontes renováveis são os que menos pesam na conta.

Tendo em conta as novas tarifas para 2013 aprovadas pelo regulador na passada sexta-feira, diz a Apren que os apoios às renováveis correspondem apenas a 2,3% da factura e que os apoios à produção através de carvão pesam 12,9%, ou seja, seis euros numa conta de 46,58 euros.

No entanto, apesar do peso reduzido das renováveis, os custos políticos, ou seja, as rendas pagas pelo Estado às empresas pela produção de eletricidade, continuam a ser o que mais pesa na fatura, mais precisamente 12 euros.

Os impostos, como o IVA ou a contribuição audiovisual, é outros dos pontos que mais pesa na fatura, principalmente o IVA, que representa 18%, ou seja, 8,40 euros numa conta de 46.58 euros.


http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Art ... 81124.html

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por mcarvalho » 1/11/2012 23:29

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por Elias » 29/10/2012 18:51

Empresa dinamarquesa enfrenta grave quebra de liquidez
Governo dinamarquês recusa ajudar maior produtora eólica do mundo
29.10.2012 - 14:53 Por André Jesus - publico

O Governo dinamarquês anunciou que não irá dar ajuda directa à Vestas Wind Systems, pelo que a maior produtora de turbinas de vento do mundo deverá necessitar de um resgate para sobreviver às dificuldades financeiras, avançou hoje a Bloomberg.

A Vestas tem registado custos superiores ao orçamentado para o desenvolvimento da turbina V112 (desenhada para trabalhar em terra e com ventos fracos e médios, produzindo 3 mega watts) e cortes nos subsídios atribuídos às energias verdes. Em Julho, a empresa anunciou que tinha chegado a acordo com os bancos para adiar o chamado teste de cláusulas financeiras, atrasando o pagamento de empréstimos depois das perdas de liquidez.

Em 2012, a Vestas efectuou duas rondas de despedimentos que atingiram mais de 3700 trabalhadores, cerca de 17% da sua força de trabalho, de modo a reduzir mais de 250 milhões de euros em custos fixos. Com grandes dificuldades em manter-se competitiva, a empresa enfrenta também uma quebra da procura na Europa e nos Estados Unidos.

“Não podemos e não ajudaremos uma empresa individualmente”, disse Martin Lidegaard, o ministro da Energia dinamarquês, citado pela Bloomberg. “É contra a política de ajuda geral do Governo”. Ainda assim, o Governo disse que não irá favorecer fornecedores locais e irá basear qualquer decisão em termos competitivos, disse Martin Lidegaard.

De acordo com os dados avançados pela Bloomberg, indústria eólica dinamarquesa, que emprega cerca de 25.500 pessoas, aumentou as exportações industriais do país em 6,4%, contabilizando um total de 8,96 mil milhões de dólares (6,94 mil milhões de euros) em 2011, de acordo com a Associação Dinamarquesa da Indústria Eólica. Já as vendas da Vestas na Europa chegaram aos 3,3 mil milhões de dólares (2,55 mil milhões de euros) no ano passado, comparando com as receitas totais de 7,5 mil milhões, cerca de 5,8 mil milhões de euros.

“A maior produtora de turbinas a nível mundial está a considerar a venda de 500 milhões de euros em acções a actuais investidores, caso as conversações para uma parceria estratégica com a Mitsubishi Heavy Industries falhem”, avançou ainda a Bloomberg.
 
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por fitas » 8/8/2012 11:05

Marco Martins Escreveu:
BMCarmona Escreveu:Definitivamente a semana não começa bem para as renováveis

Produção renovável arrisca-se a pagar mais impostos
08 Agosto 2011 | 00:01
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt

Ministério da Economia já iniciou contactos para "uma solução negociada" com os produtores em regime especial.
O Governo já começou a contactar os produtores de fontes de energia renovável e de cogeração para chegar a "uma solução negociada" que permita cumprir as imposições da troika, que quer que Portugal reduza os subsídios existentes na produção de electricidade. Em cima da mesa estará, segundo apurou o Negócios, uma subida da carga fiscal para as empresas que beneficiam das tarifas da produção em regime especial, caso estas não acedam a baixar as remunerações que recebem actualmente.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=500275


Pelo sim, pelo não, já baixei a potência do meu contador... tinha uma potência de 6.9 Kva e baixei para 4.6 Kva. Para já ainda não tive problemas com a luz... vamos ver se ao chegar ao inverno continuo sem problemas :)

Concordo com o que disseram antes... se querem aumentar a electricidade para um valor real, então retirem as taxas que não temos obrigação de pagar... taxas de audiovisual, taxas de renováveis, etc

Para além disso, em vez de terem a EDP a endividar-se para fazer grandes investimentos noutros países e depois distribuir dividendos pelos seus accionistas, então obriguem-na a investir em Portugal...


A propósito das tarifas...

Essa descida da potência de 6,9 para 4,6 Kva resultou?

BN

Fitas
 
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por BMCarmona » 6/2/2012 19:44

O governo confirmou hoje em decreto-lei aquilo que já tinha anunciado no começo do ano e que os espanhóis fizeram na semana passada, o congelamento de futuros projectos de energias renováveis ou cogeração.

http://luzligada.blogspot.com/2012/02/p ... s-pre.html

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por BMCarmona » 31/10/2011 19:36

Há dez dias os espanhóis deram, praticamente, a sentença de morte à energia eólica em Espanha

http://luzligada.blogspot.com/2011/10/p ... parte.html

Hoje Reino Unido e Portugal anunciaram cortes nos subsídios à microgeração solar.

http://luzligada.blogspot.com/2011/10/r ... idios.html

O bom senso começa a prevalecer!
 
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por rjmsilva » 31/10/2011 1:22

O consumidor é um benemérito.
 
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por Elias » 30/10/2011 21:17

Metade da factura da luz não se refere aos consumos

17 de Outubro, 2011
sol.pt

Da factura de electricidade que chega todos os meses à casa dos portugueses apenas 50 por cento diz respeito a energia verdadeiramente consumida, os restantes referem-se a pagamento de acesso às redes e aos custos de interesse económico geral (CIEG).
Portugal vai chegar ao final deste ano com custos que nada têm a ver com a eletricidade consumida de 2,4 mil milhões de euros, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os chamados custos da política energética, ambiental ou de interesse económico geral.

Ou seja, os portugueses terão de pagar na sua factura de electricidade todos os meses durante os próximos anos uma grande parcela que irá para custos que não estão associados ao consumo da energia, mas sim para pagar os investimentos nas energias renováveis e outros custos associados.

Desses 2,4 mil milhões de euros, metade referem-se a custos que têm de ser pagos aos produtores de energia em regime especial (PRE). Ou seja, energias eólicas, solares, geotérmicas e parte de cogeração e outras, como a biomassa.

A grande fatia dos 1,2 mil milhões de euros (cerca de 827 milhões de euros) é paga aos produtores de energia eólica, um montante que é repartido pela Enersis - líder em Portugal com 25 por cento de quota de mercado -, EDP Renováveis (19 por cento), a Generg (15,7 por cento), que engloba acionistas como a Partex, Flad, Fundação Oriente e os franceses da GDF-Suez e a belga Electrabel (15,7 por cento).

Para além dos consumidores pagarem as eólicas, também 'subsidiam' a indústria de cogeração (energia produzida por empresas para consumo próprio e que, ao mesmo tempo, vendem à rede eléctrica de consumo geral), que, em 2011, será de 624 milhões de euros a distribuir pelas empresas de pasta de papel (Portucel e Altri), com 45 por cento do montante, logo seguido da indústria têxtil (13,5 por cento) e Galp, com 9 por cento.

A acrescentar à factura a pagar pelos consumidores, existem ainda os custos para a manutenção do equilíbrio contratual (CMEC), um montante de 427 milhões de euros a pagar à EDP e ainda 299 milhões de euros de contratos de aquisição de energia, a pagar às centrais da Tapada e do Pêgo.

Estes custos terão de ser pagos pelos consumidores ao longo dos anos, mas parte deles não conta para 2012 porque a ERSE anunciou hoje um aumento, em média, de 4 por cento nas tarifas de eletricidade e excluiu, através de medidas excecionais, cerca de mil milhões que serão adiados para anos seguintes.
 
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por BMCarmona » 29/9/2011 10:12

Para travar a escalada ruinosa do preço da electricidade em 2012 a troika mandou cortar nos subsídios às renováveis (as tais que são baratas mas que não vivem sem chucha do estado). Os produtores estão literalmente em pânico e já estão por tudo forjando estudos mirabolantes. É só a queda de um mito e o começo do fim das renováveis em Portugal

http://luzligada.blogspot.com/2011/09/o ... ren-1.html
 
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por BMCarmona » 9/9/2011 11:45

O preço dos painéis fotovoltaicos chineses está a rebentar com a indústria solar alemã e americana. As falências têm sido habituais nos últimos meses.

Sem indústria será bem mais complicado os respectivos governos justificarem os chorudos subsídios de que esta caríssima forma de energia goza.

Prevejo por isso que a subsidiação da energia solar continue a cair no Ocidente o que significa que podemos estar a assistir ao começo do definhar da energia solar.

http://luzligada.blogspot.com/2011/09/n ... alema.html
 
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por BMCarmona » 24/8/2011 11:04

Graças à falta de estudos e planeamento que é tão característica em Portugal ainda persiste a ideia de que as energias renováveis geram empregos.

A Administração Obama comprou essa ideia da Velha Europa mas lá, como cá, a economia verde é um enorme embaraço.

Comento aqui em mais detalhe e deixo links para estudos que se fizeram nos países líderes europeus nas renováveis (Dinamarca, Espanha e Alemanha).

http://luzligada.blogspot.com/2011/08/o ... erdes.html
 
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por BMCarmona » 22/8/2011 18:15

O mercado eléctrico é especial e a introdução de concorrência não é tão fácil como noutros:

- É preciso um grande investimento e muitas licenças para produzir

- O canal de distribuição é naturalmente monopolista (REN)

- O comercializador tem de garantir capacidade de fornecimento da electricidade contratada com os clientes.

etc.

Mas é possível mais transparência no sector em Portugal a começar pelo fim anunciado das tarifas reguladas como comento no meu blog. O sector eléctrico está a sofrer importantes transformações e para nós, consumidores domésticos, isso vai significar preços cada vez mais elevados.
 
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E a concorrencia ?

por RMSoaresK » 22/8/2011 15:17

A Endesa esta a oferecer 5% de desconto em factura (1 ano de fidelização + debito directo) para os consumidores de baixo consumo e que não tenham contadores bi-horarios.

Estamos apenas sujeitos a um monopolio ? Onde anda a concorrencia ?
 
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por BMCarmona » 22/8/2011 0:07

A microgeração é outra asneira da política energética nacional. Outro sorvedouro de dinheiro que só não tem a expressão da eólica porque se destina a baixas potências instaladas.

http://luzligada.blogspot.com/2011/08/m ... izado.html
 
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