Hypermiling
Bem, eu estava a falar de carregar no acelerador para manter velocidades da ordem dos 110~130Km/h. Estava a falar de velocidades legais e... económicas (que é o tema do tópico).
Se se quer manter velocidades dessa ordem de grandeza a questão da economia já é segundo plano, já para não falar da segurança e da questão da legalidade da velocidade, possibilidades de multas e afins.
É uma questão de contexto...

Se se quer manter velocidades dessa ordem de grandeza a questão da economia já é segundo plano, já para não falar da segurança e da questão da legalidade da velocidade, possibilidades de multas e afins.
É uma questão de contexto...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Isso do sistema start-stop é bom, ou então não.
Quando está parado o motor não consome, mas ao arrancar consome instantaneamente mais que se estivesse ao ralenti.
Segundo diz o manual, parar o motor e voltar a arrancar só compensa se a paragem for de mais de 10 segundos, menos que isso não compensa.
Isso é útil portanto quando há paragens mais longas que 10 seg. e previsíveis. É bom quando se pára num sinal vermelho, por exº. Já quando o trânsito está em pára-arranca torna-se mais difícil de prever e na maior parte dos casos não compensa.
Então quando é preciso parar por exº num sinal de STOP e não houver trânsito, ou numa passadeira quando vai alguém a passar, e arrancar logo de seguida então não compensa mesmo.
Pode desligar-se o sistema start-stop em certas alturas, mas na prática é mais uma coisa a que é preciso prestar atenção e não sei se no fim de contas irá compensar assim tanto como isso.
Quando está parado o motor não consome, mas ao arrancar consome instantaneamente mais que se estivesse ao ralenti.
Segundo diz o manual, parar o motor e voltar a arrancar só compensa se a paragem for de mais de 10 segundos, menos que isso não compensa.
Isso é útil portanto quando há paragens mais longas que 10 seg. e previsíveis. É bom quando se pára num sinal vermelho, por exº. Já quando o trânsito está em pára-arranca torna-se mais difícil de prever e na maior parte dos casos não compensa.
Então quando é preciso parar por exº num sinal de STOP e não houver trânsito, ou numa passadeira quando vai alguém a passar, e arrancar logo de seguida então não compensa mesmo.
Pode desligar-se o sistema start-stop em certas alturas, mas na prática é mais uma coisa a que é preciso prestar atenção e não sei se no fim de contas irá compensar assim tanto como isso.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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MarcoAntonio Escreveu:Não é bem assim, pemides.
Não basta que o carro desengatado consiga manter a velocidade a que queres andar e engatado perca velocidade. Para um automóvel moderno na generalidade dos casos ainda assim chega a compensar continuar e carregar muito ligeiramente no acelerador só para manter a velocidade (eu já verifiquei isso pessoalmente, diga-se).
Convém notar que um motor ao ralenti está a rodar com uma rotação sub-óptima apesar de estar sem carga enquanto que engatado tendemos a mantê-lo a uma rotação bem mais adequada à curva de binário do motor de combustão interna. Acresce que os veículos modernos fazem uma boa gestão da injecção e só metem o combustível necessário e fazem-no de forma mais eficiente. Resultado: chega a a compensar mantê-lo engatado e carregar muito ligeiramente no acelerador (tipo ele vai a descer a consumir 1~1.5L/100 e valores dessa ordem de grandeza).
É possível que em circunstâncias muito específicas gaste menos desengatado (quando engatado sem acelerar perderia velocidade) mas não é regra...
Quanto é que gasta um carro recente, ao ralenti, por hora? Tenho ideia que não será mais do que 1 litro, mas não tenho grandes dados para o fundamentar. O único site que descobri com alguns testes foi este, que aponta para 0,75 litros por hora, num Honda Civic de 2002.
Uma hora (ou 150 Km) a 150 Km/h ao ralenti gastaria 0,75 litros (a fazer fé nesses valores - sendo que o carro até já é antigo, podem os carros recentes fazer valores mais baixos?). Uma hora a 150 Km/h, num carro a fazer 2 l/100Km, gastaria 3 litros nos mesmos 150 Km. Dizes que é possível que um carro moderno gaste um pouco menos. Eu dificilmente vejo o meu mostrador a menos de 2, mas acredito que hajam carros a fazer menos.
Como disse, depende da velocidade em que vás. A velocidades mais baixas, ir engatado pode ser competitivo dum ponto de vista de fuel efficiency. A velocidades mais altas, não me parece tão linear. A ir com o pé no acelerador só a manter a velocidade não me parece que nem de perto nem de longe se vá gastar tão pouco como ao ralenti. Jogando um pouco a tirar o pé do acelerador em alguns períodos (gastando 0) e depois voltar até à mesma velocidade, talvez se consiga fazer consumos mais baixos...
Á força de nos levantarmos cedo tornamo-nos completamente estúpidos. O ser humano necessita de dormir... - Franz Kafka em "A metamorfose"
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Valete Escreveu:Marco, então nem para todos os modelos com menos de 10 anos, compensa a nível de combustível usar a mudança mais em alta na vez do ponto morto.
A generalidade dos carros com injecção electrónica já tem isso faz tempo. Um vulgar Opel Astra de 1999 - a título de exemplo - já fazia isto. Epá, mas como já disse, não posso precisar quais os modelos que têm a função de cut-off e quais não têm. Possivelmente ainda hoje, nos modelos de entrada, haverá veículos que não fazem isso, não faço ideia...
Para o teu caso particular, mesmo que não tenha não deves "descer desengatado" pelas demais razões indicadas (tanto mais que aparentemente nem sem essa função poupas desengatado, o que de resto eu já tinha descrito acima que podia acontecer).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Valete Escreveu:Conduzo um Fiat Idea a gasolina de 2005 e nas descidas tanto vale ir desengatado como em quinta velocidade: o consumo é sempre de 2.0L aos 100km. Poderá ser erro do computador de bordo ou então, esse modelo não cortar a injecção.
Epá, não conheço os modelos todos mas é possível que a unidade de gestão da injecção nesse modelo não tenha a função de cut-off. Dá uma espreitadela no manual porque por vezes o próprio manual do carro faz referência a isso...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pemides Escreveu:Se se gasta mais ou menos, depende da inclinação da descida, da velocidade a que se quer andar, e de quão longa é a última mudança do carro.
É perfeitamente possível gastar menos desengatado.
Basta que desengatado o carro consiga manter a velocidade a que queres andar, e engatado (mas com a injecção cortada) perderes velocidade, de tal forma que depois tens que estar um bocado a acelerar para compensar.
Não é bem assim, pemides.
Não basta que o carro desengatado consiga manter a velocidade a que queres andar e engatado perca velocidade. Para um automóvel moderno na generalidade dos casos ainda assim chega a compensar continuar e carregar muito ligeiramente no acelerador só para manter a velocidade (eu já verifiquei isso pessoalmente, diga-se).
Convém notar que um motor ao ralenti está a rodar com uma rotação sub-óptima apesar de estar sem carga enquanto que engatado tendemos a mantê-lo a uma rotação bem mais adequada à curva de binário do motor de combustão interna. Acresce que os veículos modernos fazem uma boa gestão da injecção e só metem o combustível necessário e fazem-no de forma mais eficiente. Resultado: chega a a compensar mantê-lo engatado e carregar muito ligeiramente no acelerador (tipo ele vai a descer a consumir 1~1.5L/100 e valores dessa ordem de grandeza).
É possível que em circunstâncias muito específicas gaste menos desengatado (quando engatado sem acelerar perderia velocidade) mas não é regra...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Ainda sobre descidas e o erro de descer desengatado, convém ainda sublinhar que não só gasta mais (gasta gasolina desnecessariamente) como tem outros problemas adicionais, especialmente de segurança:
> Desgasta mais os travões (os calços precisarão de ser substituídos mais cedo);
> As rodas em caso de travagem podem perder tração mais facilmente (embora com os sistemas de ABS ou controlo de tração que os veículos actuais já têm isso possa ser anulado... contudo num veículo mais antigo pode ser bastante perigoso).
> Em descidas prolongadas (tipo descer uma serra) os travões sobreaquecem e perdem eficiência - podendo chegar mesmo ao ponto de ficarem ao rubro e incapazes de travar as rodas. Travar com o motor (que requere que o carro esteja portanto engatado) minimiza isto e mantém os travões mais frescos e num grau de maior eficiência.
Se se gasta mais ou menos, depende da inclinação da descida, da velocidade a que se quer andar, e de quão longa é a última mudança do carro.
É perfeitamente possível gastar menos desengatado. Basta que desengatado o carro consiga manter a velocidade a que queres andar, e engatado (mas com a injecção cortada) perderes velocidade, de tal forma que depois tens que estar um bocado a acelerar para compensar.
O que é profundamente estúpido, é ir desengatado e a travar! Aí já não se aplica o trade-off que referi, e tem todas as desvantagens que referiste.
De qualquer maneira para mim, por muito que em certas descidas possa compensar em termos de consumo, não vale o risco.
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MarcoAntonio Escreveu:Ainda sobre descidas e o erro de descer desengatado, convém ainda sublinhar que não só gasta mais (gasta gasolina desnecessariamente) como tem outros problemas adicionais, especialmente de segurança:
> Desgasta mais os travões (os calços precisarão de ser substituídos mais cedo);
> As rodas em caso de travagem podem perder tração mais facilmente (embora com os sistemas de ABS ou controlo de tração que os veículos actuais já têm isso possa ser anulado... contudo num veículo mais antigo pode ser bastante perigoso).
> Em descidas prolongadas (tipo descer uma serra) os travões sobreaquecem e perdem eficiência - podendo chegar mesmo ao ponto de ficarem ao rubro e incapazes de travar as rodas. Travar com o motor (que requere que o carro esteja portanto engatado) minimiza isto e mantém os travões mais frescos e num grau de maior eficiência.
E há um outro inconveniente, e grave. O motor pode ir abaixo e desligar-se sem se dar conta, porque o carro está em movimento, e fica-se sem a direção assistida e travões assistidos e de repente ao entrar numa curva é que se dá por isso e pode ser muito perigoso.
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Ainda sobre descidas e o erro de descer desengatado, convém ainda sublinhar que não só gasta mais (gasta gasolina desnecessariamente) como tem outros problemas adicionais, especialmente de segurança:
> Desgasta mais os travões (os calços precisarão de ser substituídos mais cedo);
> As rodas em caso de travagem podem perder tração mais facilmente (embora com os sistemas de ABS ou controlo de tração que os veículos actuais já têm isso possa ser anulado... contudo num veículo mais antigo pode ser bastante perigoso).
> Em descidas prolongadas (tipo descer uma serra) os travões sobreaquecem e perdem eficiência - podendo chegar mesmo ao ponto de ficarem ao rubro e incapazes de travar as rodas. Travar com o motor (que requere que o carro esteja portanto engatado) minimiza isto e mantém os travões mais frescos e num grau de maior eficiência.
> Desgasta mais os travões (os calços precisarão de ser substituídos mais cedo);
> As rodas em caso de travagem podem perder tração mais facilmente (embora com os sistemas de ABS ou controlo de tração que os veículos actuais já têm isso possa ser anulado... contudo num veículo mais antigo pode ser bastante perigoso).
> Em descidas prolongadas (tipo descer uma serra) os travões sobreaquecem e perdem eficiência - podendo chegar mesmo ao ponto de ficarem ao rubro e incapazes de travar as rodas. Travar com o motor (que requere que o carro esteja portanto engatado) minimiza isto e mantém os travões mais frescos e num grau de maior eficiência.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Ovelha_Chone Escreveu:Mesmo numa descida as RPM com o carro engatado são superiores a um ponto morto, mas na verdade o computador de bordo indica um consumo de zero em 5ª e de 3.5 em ponto morto.
Acho isto estranho.
Conforme já expliquei no outro tópico e penso que já está explicado também neste tópico: os automóveis actuais e desde há uns 10 anos mais coisa menos coisa e que têm injecção electrónica cortam a injecção quando o veículos e consegue mover sozinho.
Efectivamente o motor gasta zero a descer, engatado, se a descida for íngreme o suficiente.
Note-se que em alguns casos - se fores a baixa velocidade - pode ser necessário reduzir uma velocidade pois se a rotação descer muito a injecção volta ao modo normal e começa a injectar gasolina e o carro pode mesmo solavancar. Tipo, tás num meio urbano e a descer em terceira a baixa velocidade com a rotação muito baixa, convém reduzir para segunda. O carro desce então em segunda, a travar com o motor e sem gastar gasolina. Como bonus de natal, ainda poupas os travões...
É tal e qual como diz, mas acho estranho.
andre_ferreira Escreveu:Ovelha_Chone Escreveu:Mesmo numa descida as RPM com o carro engatado são superiores a um ponto morto, mas na verdade o computador de bordo indica um consumo de zero em 5ª e de 3.5 em ponto morto.
Acho isto estranho.
eu tb tinha essa duvida, mas segundo o Marco os carros mais recentes (+- 10 anos atras) têm um sistema que corta a injecção de combustivel se o carro conseguir mover se sozinho e estiver engatado.
Então é o movimento da rodas que faz mover os "pistões"?
O motor não desliga!
Ovelha_Chone Escreveu:Mesmo numa descida as RPM com o carro engatado são superiores a um ponto morto, mas na verdade o computador de bordo indica um consumo de zero em 5ª e de 3.5 em ponto morto.
Acho isto estranho.
Conforme já expliquei no outro tópico e penso que já está explicado também neste tópico: os automóveis actuais e desde há uns 10 anos mais coisa menos coisa e que têm injecção electrónica cortam a injecção quando o veículos e consegue mover sozinho.
Efectivamente o motor gasta zero a descer, engatado, se a descida for íngreme o suficiente.
Note-se que em alguns casos - se fores a baixa velocidade - pode ser necessário reduzir uma velocidade pois se a rotação descer muito a injecção volta ao modo normal e começa a injectar gasolina e o carro pode mesmo solavancar. Tipo, tás num meio urbano e a descer em terceira a baixa velocidade com a rotação muito baixa, convém reduzir para segunda. O carro desce então em segunda, a travar com o motor e sem gastar gasolina. Como bonus de natal, ainda poupas os travões...

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ovelha_Chone Escreveu:Mesmo numa descida as RPM com o carro engatado são superiores a um ponto morto, mas na verdade o computador de bordo indica um consumo de zero em 5ª e de 3.5 em ponto morto.
Acho isto estranho.
eu tb tinha essa duvida, mas segundo o Marco os carros mais recentes (+- 10 anos atras) têm um sistema que corta a injecção de combustivel se o carro conseguir mover se sozinho e estiver engatado.
O assunto foi debatido recentemente no tópico dos "110Km/h" (a propósito das medidas espanholhas para redução do consumo) e noutros sobre o mesmo tipo de questão, mas este era o tópico mais adequado com informação relevante que de outro modo ficaria perdida ou teria de ser toda re-escrita...
Em relação a colocar-se atrás de pesados, algo que se deve ter em conta quando se tem por objectivo baixar o consumo é a segurança. Como escrevi algures, a poupança não compensa um desastre!
Para se ter uma poupança relevante é preciso estar bem atrás do pesado, o que retira quer visibilidade quer tempo de reacção.
De uma forma geral, não acho aconselhável...
Era interessante que, num momento de crise e de necessidade de ajuda da nossa economia, se cultivasse mais a utilização racional da energia e dos recursos em geral. Mas da Energia em particular porque somos francamente deficitários e somos enormes importadores. A nossa grande fatia do déficit da balança comercial deriva da parcela da energia, precisamente!
Em relação a colocar-se atrás de pesados, algo que se deve ter em conta quando se tem por objectivo baixar o consumo é a segurança. Como escrevi algures, a poupança não compensa um desastre!
Para se ter uma poupança relevante é preciso estar bem atrás do pesado, o que retira quer visibilidade quer tempo de reacção.
De uma forma geral, não acho aconselhável...
Era interessante que, num momento de crise e de necessidade de ajuda da nossa economia, se cultivasse mais a utilização racional da energia e dos recursos em geral. Mas da Energia em particular porque somos francamente deficitários e somos enormes importadores. A nossa grande fatia do déficit da balança comercial deriva da parcela da energia, precisamente!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Viva,
com que então o Sr. Marcoantonio apanhado em flagrante a fazer "bumping"
Não resisti
, mas adorei a expressão e fui pesquisar : encontrei os,também, "deliciosos" termos "necrobumping" e "gravedigging".
Já agora eu também faço parte daqueles que , embora de modo discreto porque por vezes é mal entendido,gostam de optimizar as coisas e neste caso são os consumos do automóveis.
O truque que tem mais piada é ir, sobretudo nas autoestradas, atrás de pesados de mercadorias, que permite mais 20 cavalos e a gastar 1.5 l/100.
Abraços
com que então o Sr. Marcoantonio apanhado em flagrante a fazer "bumping"




Não resisti

Já agora eu também faço parte daqueles que , embora de modo discreto porque por vezes é mal entendido,gostam de optimizar as coisas e neste caso são os consumos do automóveis.
O truque que tem mais piada é ir, sobretudo nas autoestradas, atrás de pesados de mercadorias, que permite mais 20 cavalos e a gastar 1.5 l/100.
Abraços
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
Mares Escreveu:Algo que aqui ainda não se falou, foi sobre a areodinâmica:
- Conduzir com os vidros fechados.
- Utilizar caixas bagageiras com formato aerodinâmico.
Quando a questão está em refrescar o carro num dia de calor, a questão não é clara sobre o que é preferível: baixar os vidros ou fechá-los totalmente e ligar o ar-condicionado.
O que é mais eficiente depende de uma série de coisas como o próprio veículo, a velocidade a que se circula e claro a temperatura. Nenhum deles tem tão pouco o impacto que provavelmente a generalidade das pessoas julga.
Mas, de uma forma geral, eu sugeriria que se circule com os vidros abertos para baixas velocidades (tipo transito urbano) e subir os vidros e ligar o ar-condicionado para velocidades elevadas tipo auto-estrada (~120Km/h). Pessoalmente, é o que eu faço...
Não esquecer que o ar-condicionado se destasta e que existem efeitos ecológicos e económicos para lá do que resulta directamente do consumo em combustível por kilometro.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:BYPASS Escreveu:MarcoAntonio, seria indiscreto perguntar qual a cilindrada e combustível para o consumo de 5,8 L/100?
Já agora que tipo de percurso, urbano ou auto-estrada?
Abraço!
É um 2.0 a Diesel c/ 150CV (a média para veículos semelhantes num site com cerca de duas centenas registados é de ~6.6L/100 e o mínimo 5.46).
A utilização é mixed, durante a semana é utilização "urbana" (pequenos trajectos com cruzamentos, semáforos, etc) e ao fim de semana faço tb normalmente uns quilometros em auto-estrada. No final dá cerca de 50/50 mais coisa menos coisa...
Não ando propriamente a morrer na estrada.
Muito bom!

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- Registado: 6/11/2008 13:21
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BYPASS Escreveu:MarcoAntonio, seria indiscreto perguntar qual a cilindrada e combustível para o consumo de 5,8 L/100?
Já agora que tipo de percurso, urbano ou auto-estrada?
Abraço!
É um 2.0 a Diesel c/ 150CV (a média para veículos semelhantes num site com cerca de duas centenas registados é de ~6.6L/100 e o mínimo 5.46).
A utilização é mixed, durante a semana é utilização "urbana" (pequenos trajectos com cruzamentos, semáforos, etc) e ao fim de semana faço tb normalmente uns quilometros em auto-estrada. No final dá cerca de 50/50 mais coisa menos coisa...
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